Objetivo: Produzir e entender as reações do processo, realizar ensaios e comparar com uma amostra padrão
(Detergente do Supermercado).
A importância do produto;
Princípio ativo;
Coadjuvante;
Espessante;
Viscosidade;
Dissolução da matéria prima;
pH;
Sulfonação.
Análises
1- pH
2- Viscosidade relativa
3- Espuma
4- Cor - Transmitância a 450 nm
5- Densidade
6- Odor
7- Opinião Pessoal e Conclusão
Objetivo: Produzir e entender as reações do processo, realizar ensaios e comparar com uma amostra padrão
(Detergente do Supermercado).
Receita:
Preparação:
1. Dissolver o Hidróxido de Sódio em 10 mL de água e aguardar;
2. Dissolver o Ácido Sulfônico em 300 mL da água da fórmula, mexendo lentamente para não espumar;
3. Adicionar o hidróxido de sódio, lentamente, sempre mexendo, até o pH atingir 8 (pode ser que não seja
necessário utilizar toda a soda da fórmula para atingir este pH);
4. Estando bem misturado e acertado o pH, adicionar a Amida sob agitação constante;
5. Acrescentar o restante da água indicada na fórmula (cerca de 650 mL) e homogeneizar;
6. Os demais ingredientes, menos o cloreto de sódio, serão acrescentados após a adição do restante da
água;
7. Por último, adicionar aos poucos o Cloreto de Sódio, previamente diluído em 10 mL de água, para o
detergente engrossar e ficar viscoso.
Observação: A soda indicada na fórmula tem como único objetivo a correção do pH, não sendo necessário,
às vezes, a utilização de toda a quantidade indicada na fórmula. Pode ser utilizado também a
soda líquida, sempre tendo em mente que a adição da mesma visa a obtenção do pH 8. Já o acerto da
viscosidade, deve ser feito aos poucos com sal, adicionando, mexendo e observando a viscosidade. Caso seja
adicionado sal em excesso, o produto separará o sal e a soda, ficando todo ele no fundo.
• A importância do produto;
(Primeira etapa dos procedimentos de desinfecção ou esterilização, remove sujidades mesmo em água dura)
• Princípio ativo;
• Coadjuvante;
• Espessante;
• Viscosidade;
• Dissolução da matéria prima;
• pH;
• Sulfonação.
Análises
1- pH
2- Viscosidade relativa
3- Espuma
4- Densidade
5- Odor
6- Opinião Pessoal e Conclusão
Exemplo de formulação de um detergente (alto desempenho de limpeza, excelente aspecto e custo competitivo):
Comp.
Matéria-prima Função
(%p/p)
Ácido Sulfônico 90 Tensoativo 5,00
Hidróxido de Sódio a 50% Neutralizante 1,32
Lauril Éter Sulfato de Sódio 27% Tensoativo Aniônico 3,65
Lauril Sarcosinato de Sódio 30% Tensoativo Aniônico 0,50
Coco Amido Propil Betána 30% Tensoativo Anfótero 1,00
Coco Dimetil Amina Óxida 30% Tensoativo Catiônico 0,20
Dietanolamida de Coco 60% Tensoativo Não iônico 2,00
Heptanoato de Sódio Sequestrante 0,20
Uréia Técnica Hidrotopo 0,75
Cloreto de Sódio Espessante 0,10
Formol 37% Conservante 0,10
Água Veículo 85,04
pH Alcalino: Ocorre devido a um excesso de base, geralmente hidróxido de sódio ou aminas, no produto. Pode-
se adicionar ácido cítrico em quantidade suficiente para atingir o pH desejado, ou o próprio ácido sulfônico,
sendo que o custo é maior. Quando se adiciona a amida de coco depois dessa neutralização, o pH volta a ficar
alcalino devido as aminas livres que a amida contém. Nesse caso o formulador deve reduzir a quantidade de
base para que ao adicionar a amida o pH não fique alcalino.
Ponto de turvação elevado: Na grande maioria das vezes é causado por um excesso de sal (NaCl, Na2SO4,
MgSO4), que diminui a solubilidade dos tensoativos aumentando a viscosidade. Contudo o sistema possui um
limite de saturação e caso esse limite for ultrapassado, o eletrólito causa a desestabilização das micelas,
acarretando perda de viscosidade e turvação, com posterior precipitação. Para corrigir esse problema, aumenta-
se a quantidade de tensoativo no sistema e/ou diminui-se a % de sal.
Precipitação: Pode ocorrer pelo ponto de turvação elevado, citado anteriormente ou ainda, devido a presença
de íons metálicos (Fe+3 Ca+2, Mg+2) na água utilizada no preparo das formulações, que poderão precipitar seus
sais, caso o produto de solubilidade dos mesmos ultrapasse o limite. A utilização de água deionizada e / ou
sequestrantes podem evitar esse tipo de problema.
Viscosidade baixa: Depende diretamente da estrutura dos tensoativos e da interação com o meio.
Para aumentar a viscosidade, podemos aumentar a concentração de tensoativos que apresentem boa resposta a
eletrólitos e/ou utilizar misturas de diferentes tensoativos que poderão contribuir sinergicamente para o aumento
de viscosidade do meio.
Alteração da cor original: Está relacionada com a qualidade do corante e com íons oxidantes, como o Ferro
(Fe+3), presentes na água utilizada na formulação, que oxida o corante e altera a cor do produto. Esse problema
pode ser resolvido trabalhando com corantes de qualidade, utilizando água deionizada na formulação,
sequestrantes ou filtros solares químicos, que aumentam a estabilidade do produto frente aos raios ultravioleta
do sol.
Pouca espuma: No caso do detergente, a maioria dos tensoativos utilizados, apresenta excelente formação de
espuma. Logo, num detergente lava-louça, podemos dizer que a formação de espuma é diretamente
proporcional à quantidade de tensoativos, visto que não é adicionado agentes anti-espumantes em sua
formulação, como ocorre no detergente em pó para roupas. Para resolver tal problema, aumenta-se a
concentração de tensoativos e estabilizadores de espuma (Amida de Coco).
Especificações da formulação:
pH de 7,0 a 7,5
Umidade: 89,7
Matéria Ativa Aniônica = 5,94
Matéria Ativa Catiônica= 0,06
Matéria Ativa Não Iônica= 1,2
Matéria Ativa Anfótera = 0,3
Matéria Ativa TOTAL = 7,5
Ponto de Turvação = 0°C