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Antropometria é a medida das características físicas do corpo.

É uma consideração chave para


o acesso uma vez que um edifício e seus equipamentos tem que acomodar o tamanho e forma
de um usuário humano. Pode ser uma base para o design de produtos da construção,
equipamento, e espaço de manobra. A antropometria estática se refere às medidas das
pessoas em posição fixa enquanto que a antropometria dinâmica se refere às medidas do
padrão de movimentos da corpo enquanto uma pessoa executa funções físicas.

1. Princípios

Um fator importante no uso de dados antropométricos é permitir a tolerância para envólucros –


tais como roupas, pacotes e dispositivos protéticos, que provavelmente as pessoas carreguem
enquanto se movimentam. Por exemplo, as maçanetas de portas exteriores deveriam ser
projetadas para acomodar o espaço adicional da mão com luva em caso dessas portas serem
para edificações situadas em zonas climáticas frias.

Nesses termos, é necessário incluir a consideração das características operacionais de


dispositivos protéticos. McCormick cita abaixo os princípios para uso de dados de
antropometria em design (McCormick, 1970, pp 390-391):

1. Design para indivíduos extremos. Use a dimensão do fator limite que possa acomodar
todos os indivíduos na população em estudo. Geralmente, dimensões mínimas deveriam estar
baseadas em medidas percentuais superiores enquanto dimensões máximas deveriam ser
baseadas em medidas percentuais inferiores.

2. Design para um alcance ajustável. Quando mínimos ou máximos não acomodem as


pessoas de tamanhos variados, como por exemplo, o assento de motorista num automóvel.

3. Design para a média. Só deve ser aplicado quando não for apropriado projetar para valores
mínimos ou máximos e não possível prover um alcance ajustável; por exemplo, um balcão do
caixa na saída de supermercado, caso fosse projetado muito alto não atenderia a pessoas
muito baixas.

Uma diretriz básica na aplicação de dados antropométricos é o de se usar dimensões de certo


grupo específico de usuários. Isto parece ser uma declaração banal quando aplicada a edifícios
porque pode ser impossível predizer, por exemplo, se mulheres ou homens ou crianças ou
idosos usam uma certa entrada. Embora isso possa ser difícil em muitos casos, noutros, pode
ser bastante fácil predizer as características da população de usuário. Por exemplo, escolas
elementares poderiam ser analisadas para serem identificadas as dimensões que deveriam ser
classificadas conforme o tamanho da criança e outras que deveriam ser atribuidas para
espaços destinados somente aos adultos. Além disso, é improvável que uma pessoa idosa
utilizaria o edifício escolar constantemente. Considerando-se que muitos professores do sexo
masculino não trabalhem em níveis elementares, é possível então estreitar a definição em
projeto do grupo de usuários para incluir somente crianças e mulheres adultas. Certamente,
nessa lógica, ao projetarmos para edificações no território norte-americano, deveríamos
usardimensões representantativas da população norte-americana.

Em resumo, o uso funcional de dados de antropometria requer a consideração destas


questões:

1. Quais são os mais apropriados, dados dinâmicos ou estáticos?


2. Que envólucros os usuários poderiam trazer consigo?
3. Podem ser usados valores de limite máximo e/ou mínimos?
4. É necessário e possível adotar uma escala ajustável de valores?
5. É necessário adotar valores medianos no projeto?
6. Quais são os grupos de usuário específicos em termos de sexo, idade, deficiência e ante-
passados biológicos (por exemplo cultura, nutrição, raça)?
Uma vez que estas perguntas sejam respondidas, as fontes de dados podem ser revisadas
para satisfazer as necessidades de informação.

2. Fontes de dados

As pesquisas de antropometria mais extensas utilizaram a população militar com a finalidade


de projetar o equipamento militar de modo bem ajustado. Pesquisas com a população civil não
foram tão extensas, particularmente nos E.U.A. Isto significa que os melhores dados
disponíveis pertence principalmente a pessoas do sexo masculino de idade militar e sem
deficiências. Dados de outros grupos de usuários tendem a estar baseados em pequenas
amostradores nos diferentes países.

As duas fontes de dados de antropometria mais exploradas e disponíveis que são adequadas
para projetos construtivos são o estudo sueco, ‘Anatomia para Planejadores’ (Anatomy for
Planners; Thiberg, 1965 e 1970) e o americano, ‘Escala-humana’ 1, 2, 3 (Humanscale 1, 2, 3;
Díffrient, e outros., 1974). O Anatomia para Planejadores consiste numa série de quatro
relatórios que detalham o estado da antropometria em todo o mundo. Apresenta ilustrações de
todas as medidas e representa esses valores em gráficos conforme os vários estudos
examinados. Um total de 928 estudos foi revisado (não todas as fontes primárias) pela equipe
sueca.

O "Escala-humana" é uma extensa compilação de dados de antropometria apresentada numa


forma apropriada especificamente para designers. Foi desenvolvida durante muitos anos por
uma firma de design industrial, e seu conteúdo não é só baseado em muitos estudos de
antropometria mas foi testado em campo por aplicações bem sucedidas de design e por larga
experiência de uso.

Os dados antropométricos são normalmente apresentados na forma de graus percentuais para


uma divisão por sexo. As dimensões podem se referir, por exemplo, a noventa e cinco por
cento para homens, ou num outro caso, a cinquenta por cento para mulheres. Normalmente,
um estudo irá também considerar um grupo etário em particular. O Escala-humana e o
Anatomia para Planejadores apresentam dados por grupos de idade diferentes e também por
sexo e nível percentual. Uma vez que as dimensões de antropometria são fundamentadas
geneticamente, origens étnicas também são uma consideração importante. O Anatomia para
Planejadores identifica os países de origem para os dados examinados. O Escala-humana
apresenta as relações entre medidas, de forma que seja possível determinarmos a altura de
pessoas se assentando, bem como a largura, o alcance e outras dimensões das pessoas que
têm estaturas diferentes. O Escala-humana tem também dados sobre tolerâncias de envólucro
para roupas, dispositivos protéticos e bagagem.

Uma revisão das fontes de dados antropométricos disponíveis revelou várias áreas importantes
nas quais a informação ainda é necessária:

• faltam pesquisas abrangentes de antropometria dinâmica.

• o grupo da população civil é sub-entendido e pouco estudado.


• há poucos dados sobre pessoas com mais de 50, mulheres, pessoas com deficiência e
crianças, embora a situação relativa às crianças esteja melhorando.
• os estudos existentes estão desatualizados uma vez que tamanhos podem mudar
drasticamente em relação a um curto período de tempo; porém, estimativas de
mudança podem ser feitas com fatores de correção.
• há poucos dados contextuais (medidas aferidas durante a realização de atividades em
situação real) que sejam úteis para adoção por designers de construções e dos
equipamentos utilizados na construção, já que os dados existentes foram obtidos
principalmente pelo exército, pela indústria da moda textil e por biólogos raciais.
• a maioria dos dados foi obtida por métodos de pesquisa que utilizam posturas
forçadas; é questionável que tais dados possam ser transferidos para situações onde
serão usados movimentos naturais do corpo, uma vez que as posturas exatas do corpo
medidas em estudos antropométricos não sejam típicas de situações naturais, quando
fatores relativos à motivação entram em jogo.
• há poucos dados abrangentes sobre invólucros inclusive sobre dispositivos protéticos,
pacotes e bagagem.
• há alguns estudos comparativos que destacam as diferenças entre os grupos de
usuários.

Os dados de antropometria dinâmica são muito apropriados para aplicação em problemas de


acesso. Alguns dados dinâmicos disponíveis estão relacionados com o espaço para postos de
trabalho (por exemplo: McCormick, 1970). Dados contextuais de situações também são muito
úteis em projetos para acesso. Nesse sentido, existem algum dados disponíveis, basicamente,
no Anatomia para Planejadores.

Não há um estudo definitivo que dê enfoque especificamente aos dados de antropometria para
pessoas sob efeito de uma deficiência. Algum dados estão disponíveis em manuais de design e
normas sem descrição dos métodos de pesquisa e/o da amostragem de participantes (por
exemplo ANSI,[3] 1971). Alguns dados são baseados em estimativas decorrentes das
dimensões obtidas de pessoas sem deficiência aparente que simulam o uso de cadeiras de
rodas (por exemplo: Goldsmith, 1967). Geralmente, os estudos existentes enfocaram usuários
de cadeira de rodas, ao invés de pessoas com todos os tipos de deficiência. Estão disponíveis
alguns dados contextuais de situação e dinâmicos sobre pessoas com deficiência em estudos
sobre o desempenho humano, tais como melhores dimensões para portas, círculos de
manobras, alturas de prateleiras, etc.

Provavelmente, são essas últimas fontes que contém as informações mais úteis, porque se
referem às medidas pertinentes para o design aplicado diretamente em construções. Tais
dados serão discutidos em outras seções deste relatório.

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Biomecânica

Biomecânica, ou movimento e força do corpo, compõe uma das preocupações importantes na


criação de ambientes-tarefa para acesso. A seleção e posição do equipamento, os controles e
a apresentação da informação, os meios de se alcançar pisos de níveis diferentes, e as
exigências para velocidade no movimento devem ser consideradas como limitações da
atividade física.

McCormick identifica esses critérios operacionais da atividade física que se constituem muito
bem como fatores de projeto para acesso (McCormick, 1970, p 290):

1. abrangência do movimento,
2. precisão,
3. velocidade,
4. esforço (força aplicada durante atividade), e
5. desgaste.

Todos esses fatores em conjunto merecem a atenção da pesquisa de ergonomia.

1. Abrangência do Movimento

O movimento, por sua própria natureza é ineficiente. Um princípio geral para estabelecer
determinantes de design é buscar um pequeno desvio (respouso natural) nas posições iniciais
de um movimento. Por exemplo, para determinar as posições de mostragem de certa
informação, os ângulos de visão devem ser considerados para que uma pessoa possa ver tal
informação sem que tenha que efetuar a rotação da cabeça. Como um segundo exemplo, o
movimento de um ótimo mecanismo de abertura de portas não deveria requerer movimentos de
rotação (pronação ou supinação) do punho e mão. Este princípio de design reduz de modo
eficaz os movimentos exigidos para um mínimo e acomoda a maior porção da população. Pode
ser usado efetivamente em design de ambientes-tarefa para acesso.

Dados relativos à abrangência do movimento para pessoas sem deficiências, como o


movimento de membros e dedos, inclusive inclinar, agachar e torcer estão disponíveis (por
exemplo Murrell, 1965). Os Indivíduos têm variação em suas abrangências de movimento da
mesma maneira que têm variação em seus tamanhos de corpo. Muitos movimentos do corpo
de indivíduos com deficiências e idosos podem ser muito restritos, mas dados comparáveis
estão disponíveis apenas num pequeno número de movimentos para pessoas mais velhas e
com deficiências.

McCullough e Farnham fizeram com que certos usuários de cadeira de rodas efetuassem arcos
de alcance sobre uma superfície horizontal de trabalho (McCullough e Farnham, 1960). A
Tabela 2 exibe seus resultados para a profundidade e largura desses arcos.

Floyd, e outros, fizeram com que certos usuários de cadeira de rodas marcassem à frente e
lateralmente os arcos de alcance para uma superfície vertical (Floyd, al de et., 1966). Seus
resultados são mostrados nas Tabelas 3 e 4.

McCullough e Farnham usaram uma amostra de 20 estudantes universitários do sexo feminino


e seis outros da comunidade local. Os participantes na amostra das pesquisas tiveram vários
tipos de deficiência. Floyd, outros, usaram uma amostra de 76 homens paraplégicos e 28
mulheres paraplégicas, todos com sequelas de lesões na medula espinhal. Cerca de 30 por
cento eram atletas que participavam dos Jogos Nacionais de Paraplégicos, outros 30 por cento
eram anteriormente pacientes do centro de reabilitação onde o estudo foi desenvolvido, e o
restante eram pacientes na época do estudo. McCullough e Farnham não descreveram sua
amostragem em detalhe o suficiente para que pudéssemos saber o quanto eram graves suas
dificuldades para alcance.

Floyd, e outros, consideraram somente pessoas com paraplegia. Podemos assumir que
nenhum indivíduo daquela amostra tinham problemas sérios para usar seus braços. Ambas as
amostradores omitiram pessoas com limitações de alcance que não usavam cadeiras de rodas.
Finalmente, ambas as amostradores tiveram uma grande proporção de pessoas jovens e
ativas.

2. Precisão

A precisão de movimento é relacionada com os músculos envolvidos e a posição dos


membros. Por exemplo, onde é preciso grande precisão, o movimento das mãos e dos braços
é que deveriam ser usados ao invés dos movimentos de pés e pernas. Além disso, os
movimentos de mãos são mais precisos quando as mãos são mantidas perto do corpo,
aproximadamente, ao nível dos cotovelos. A precisão no controle de membros depende do
antagonismo de dois grupos de músculos. Outro princípio relativo ao controle de movimentos é
o seguinte: quando dois membros são usados em antagonismo, eles são mais precisos do que
quando um só membro é usado (Murrell, 1965, p 49).

As pessoas sob efeito de uma deficiência podem não ter meios de atingir um mesmo nível de
precisão no movimento devido ao seguinte:

• perda do uso de membros superiores,


• perda do uso de um membro, que impede a atuação do princípio de antagonismo;
• falta de precisão no controle de um membro devido a um desequilíbrio entre grupos
opositores de músculos.

Embora nenhuma informação esteja disponível específicamente sobre a precisão de


movimentos para pessoas com deficiência, estes princípios gerais de ergonomia podem ser
usados no design de qualquer equipamento:

• Folga de acomodação para movimentos inexatos, por exemplo, criar uma abertura
grande de ficha para telefones públicos em lugar de aberturas para cada tamanho de
moeda;

• eliminação de exigências de precisão,por exemplo ajustes automáticos;

• oposição embutida nos controles para prover uma medida maior de precisão, como o
que membros opositores fariam;

• posicionando para rnost uso preciso, por exemplo localização de um termostato a


altura de cotovelo.

É claro que, segundo o princípio de bom senso, devemos evitar o máximo possível que haja a
necessidade de precisão nos movimentos.

3. Velocidade

Grande parte das pesquisas de ergonomia tem a ver com o controle de máquinas em
velocidades extremamente altas (aeronave e veículos de espaço). Assim, muitas das
pesquisas tiveram o enfoque em velocidade para o desempenho humano. A velocidade está
baseada no tempo de resposta e no tempo de reação. A maioria das informações relativas à
velocidade não é importante no acesso para edifícios porque o uso de edifícações compõe um
conjunto de atividades de velocidade muito baixa em comparação ao controle de uma
aeronave. Assim, um tempo de reação de 0.2 segundos tem pequeno significado no respeito
aos tipos de reações associados com o uso de edificações. Porém, a velocidade de
movimento, num significado mais genérico, tem implicações para acesso, particularmente
quando nos referimos a pedestres e circulação veicular, ou sistemas de emergência, onde é
crítica a necessidade de reação e resposta rápidas.

Abaixo, listamos algumas aplicações de design onde a aceleração do movimento é uma


consideração importante:

• cronometragem das portas de elevador, e de outras portas tais como as de abertura e


fechamento automático ou as de somente fechamento automático,
• cronometragem de semáforos,travessias de pedestre em relação ao tráfego
veicular,cruzamentos no tráfego de pedestres,
• tempo de percurso de um lugar para outro,
• largura de passagens, escadas e rampas onde o fluxo de tráfego esperado é pesado,
• design dos sistemas de saída de emergência,seleção dos sistemas de alarme.
Algumas pesquisas tem sido feitas sobre os índices de velocidade para o movimento de
pedestres (Fruin, 1971 e Pushkarev e Zupan, 1975), mas nenhuma pesquisa lida
especificamente com pessoas com deficiência, de quem esperamos que em grande número
devem ter índices de velocidade de percurso muito baixos.

Tem havido muito pesquisa sobre velocidade e cronometragem em relação ao fator idade.
Birren caracterizou o desempenho de pessoas mais velhas como uma lentidão geral de
comportamento conforme as imposições de uma certa situação.

Ele sintetizou os seguintes fatores que levam para uma lentidão de comportamento (Birren,
1964):

• estímulos de intensidade fraca ou baixa,


• estímulos ambíguos ou pouco conhecidos,
• estímulos inesperados,
• estímulos que tendem a predispor respostas contraditórias,
• estímulos difíceis e complexos,
• respostas que devem ser dadas em sequência,
• respostas para as quais há graves consequências.

Embora estes fatores afetam o idoso como também o jovem, as mudanças do sistema nervoso
central conforme a idade (fato em grande parte ainda inexplicável) provocam uma lentidão
generalizada entre pessoas mais velhas que amplia os efeitos dos fatores citados acima
(Birren, 1964, p 129).

As pessoas com deficiências físicas podem ter severas desvantagens na velocidade de uma
atividade física. … É claro e óbvio que, por exemplo, uma pessoa que usa muletas não poderá
percorrer um caminho tão rapidamente quanto uma pessoa sem deficiências.

Embora não haja dados específicos sobre velocidade no desempenho humano de indivíduos
com deficiências relativos ao design de ambientes, definitivamente há alguns importantes
princípios que podem ser estabelecidos nesta área:

1. Usar estímulos claros, conhecidos, explícitos e esperados ao provocar reações,


2. Evitar conflitos, estímulos difíceis e complexos para provocar reação,
3. Permitir um tempo prolongado de atividades sequenciais e aquelasque têm consequências
importantes,
4. Permitir um tempo prolongado para as pessoas com deficiência e as idosas para que
realizem tarefas,
5. Manter os caminhos curtos quando o tempo decorrido por um percurso for crítico para as
passagens de escape para fugas de incêndio.

4.Força

O fator Força também recebeu muita atenção nas pesquisas em ergonomia. Como no caso da
velocidade de movimento, porém, a maioria das pesquisas é inaplicável quando o ambiente-
tarefa é um edifício ou um terreno. A razão disso tem sido basicamente num enfoque de
pesquisa sobre forças aplicadas em grandes superfícies como paredes móveis (ou divisórias
modulares). Pesquisas sobre as forças necessárias para se mover objetos menores, como
portas ou janelas, não foram ainda desenvolvidas.

Algumas descobertas das pesquisas sobre força são relevantes. Um campo de pesquisa
identifica as capacidades de posições diferentes do corpo em exercer certa força. Tais estudos
identificaram, por exemplo, que uma força maior pode ser aplicada se a mão direita é girada no
sentido anti-horário da posição supinada que no sentido horário da posição pronada (Murrell,
1965, p 59). Tal informação é útil para decidirmos no tipo de mecanismo abridor de porta que
iremos selecionar. Os resultados de testes estáticos de força podem ser usados para
recomendações de design tais como definir a força exigida para abrir uma porta. Uma vez que
os movimentos de corpo na direção da força aumentaria o potencial humano, as
recomendações baseadas nas habilidades de força estáticas seriam satisfatórias como
diretrizes para se determinar o máximo da força exigida para se abrir uma porta.

A evidência geralmente indica a força diminui lentamente a partir dos vinte e cinco anos ou
quase trinta ao ponto onde, na idade de 65, esta força está aproximadamente a setenta-cinco
por cento de sua intensidade anterior. Isto pode ser usado como um fator de ajuste para grupos
de usuário mais velhos. Para pessoas com deficiência, a situação sobre os dados disponíveis é
tão pobre quanto no caso do fator alcance. Embora dados relativos a certos casos estão
disponíveis, dados mais abrangentes ainda não foram coletados.

5. Desgaste

O fator desgaste está relacionado de perto com o fator força, ambos como preocupações frente
à perda de energia. Novamente, em edificações, este fator dos usuários não é tão crucial
quanto noutros ambientes-tarefa que os investigadores de ergonomia estudaram mais
aprofundadamente. Talvez o conforto, mais do que o desgaste, seja uma preocupação para a
maioria dos usuários de edifícios. Porém, para populações de pessoas com deficiências e
idosos, os problemas de desgaste são uma realidade e tanto.

Desgaste é uma preocupação importante em acesso com respeito a:

• inclinação de rampas e escadas,


• configurações de degraus,

• escolha de método para ajustes nas mudanças de nível,


• duração de travessia, e
• locais de descanso e espera.

O enfoque de pesquisa tem sido dado aos primeiros três ítens acima nos casos de pessoas
sem deficiências. Templer completou um estudo aprofundado sobre formas de degrau
(Templer, 1974). Também é fato comprovado que rampas requerem mais esforço do que
degraus (Corlett, 1972). Além disso, a biomecânica relativa à subida de degraus e rampas
indica que a flexão de joelho pode ser o fator de limitação para idosos e pessoas com
deficiência usarem degraus e rampas. Assim, rampas de pouca declividade são recomendadas
para esses grupos (Corlett, 1972).

Dois estudos examinaram as habilidades de usuários de cadeira de rodas para passarem por
rampas. Walter (1971), adotou uma amostra de 57 indivíduos, os quais eram todos pessoas
com deficiência, além de serem pacientes em uma instituição ou então beneficiários do sistema
de previdência social. O grupo etário da amostra inteira era acima de 50 anos de idade.
Quarenta-quatro desses usaram cadeiras de rodas manuais de forma independente; o restante
do grupo usou cadeiras de rodas motorizadas ou tinham atendentes. Neste estudo, rampas de
10 e 20 pés (aproximadamente, 30 e 60 metros) puderam ser ajustadas para várias
inclinações; os indivíduos passaram pela rampa com inclinações as mais íngremes possível.
Considerando suas descobertas, Walter recomendou como índices máximos para que tais
rampas pudessem ser usadas por pessoas em cadeiras de rodas, uma declividade
proporcional (entre altura e comprimento) de 1:16 para a rampa para 20 pés e uma declividade
de 1:10 rampa para a rampa de 10 pés. Elmer (1957) usou uma amostra de pessoas
paraplégicas. Todos esses indivíduos eram estudantes universitários num programa pioreiro
que buscou encorajar universidades para aceitar as pessoas com deficências como
estudantes. Todos usaram cadeiras de rodas manuais. Uma rampa de comprimento e
inclinações variáveis foi usada para testar as relações entre declividade e desgaste. Com base
nos resultados, Elmer concluiu que uma declividade de 1:8 rampa era aceitável como o índice
máximo para usuários de cadeira de rodas.

Nos últimos dois comentários na listagem acima, não há dados específicos. Estas duas
ponderações merecem maior atenção no que se refere a pessoas com deficiência e idosos: é
pouco provável que eles causem grandes problemas para adultos jovens sem deficiências ou
sem invólucro.

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Mostradores de informação

O termo “mostrador de infomação” é usado aqui para se referir ao seguinte:

• estímulos cujo propósito exclusivo é o de transmitir informação, como um painel


indicativo de um edifício ou um teclado de controle, e
• informação apresentada por sugestões formais do design em relação à funcionalidade
que são necessárias para o uso de ambientes, como a forma de uma maçaneta de
porta que serve como pista sobre a lógica de seu funcionamento.

Os mostradores de informação podem ser usados para muitos propósitos:

• informar às pessoas sobre como usarem um ambiente pouco conhecido ou complexo


(por exemplo números de quarto),

• alertar às pessoas sobre eventos (alarmes de emergência, por exemplo),

• emitir informação que deve ser transmitida à distância ou por barreiras sensoriais (por
exemplo campainhas), e

• prover o retorno (feedback) sobre as próprias ações de uma pessoa (por exemplo,
luzes indicativas no painel de elevador).

O conhecimento sobre esses importantes problemas em ergonomia é aplicável na codificação


e organização do impulso sensorial (input). O volume de pesquisas nesta área tem enfocado
problemas de instrumentação, por exemplo, o design de mostradores mais eficazes de
altímetro, ou o design de sistemas de transferência de information, por exemplo,
telecomunicações. Muitos dos princípios descobertos neste trabalho são também apropriados
para uso no projeto de edifícações. Estes princípios se aplicam tanto para pessoas com
deficiências ou pessoas sem deficiências.

1. Códigos

A codificação envolve selecionar símbolos específicos que representam elementos de


informação. Há dois tipos gerais de códigos, unidimensional e multidimensional. Os códigos
unidimensionais são símbolos que apresentam um significado distinto, como o sinal de dólar ou
a luz vermelha. Os códigos multidimensionais combinam duas ou mais dimensões de
significado, como um sinal de velocidade, no qual a forma indica o propósito do sinal e o
número indica o limite. Os códigos multidimensionais, como um número com cor codificada
podem apresentar também informação redundante. Os códigos mltidimensionais aumentam o
nível de informação que é transmitido, mas também limites existem, além dos quais uma
dimensão adicional não é útil (McCormick, 1970, p 99).

As dimensões de códigos podem ser baseadas em modalidades sensoriais: visual, audível,


and/or tátil. Eles podem ainda ser baseadas em métodos de sinalização como: frequência,
intensidade ou tamanho, duração, direção, e cor. Pesquisas tem investigado a eficácia de
serem adotar várias modalidades e métodos de sinal e muitas recomendações detalhadas
estão disponíveis (como exemplos, veja McCormick, 1970).

Geralmente, são dois os princípios básicos de codificação:

• usar dimensões que permitam a apresentação de sinais distintamente diferentes e


• escolher dimensões baseando-se num ajuste preciso entre o conteúdo da mensagem e
as habilidades do usuário.

Uma preocupação importante na codificação é a compatibilidade entre as mensagens


codificadas e as expectativas ou o "arranjo" que elas buscam implantar.

Dificuldades em interpretação irão ocorrer caso umo mostrador de informação contribua com
uma certa expectativa que não é compatível com o uso do ambiente. Um exemplo de
compatibilidade é um sinal que ilumina quando uma cabine de elevador alcança o piso
determinado.

Sinais incompatíveis ocorreriam caso houvessem duas luzes no eixo vertical do sinal -- uma luz
embaixo para indicar uma cabine que sobe e uma luz em cima para uma cabine que desce.

Há expectativas arbritárias para alguns métodos de sinal. Além disso, podem ser desenvolvidas
expectativas por padrões que sejam consistentes; por exemplo, água quente indicada sempre
na esquerda, e fria na direita. A idéia de compatibilidade é intimamente vinculada com a
associações simbólicas de códigos. O uso de pictogramas, por exemplo, pode ser
extremamente eficaz carregando mensagens. A padronização de códigos, particularmente os
códigos simbólicos, aumenta a eficácia deles/delas permitindo-lhes transmitir o significado mais
além e eliminando as barreiras de idioma. O símbolo internacional de acesso fala para os
indivíduos que um edifício é acessível para pessoas com deficiência até mesmo antes que
entrem nesse edifício. Sem a padronização do sinal e de sua aplicação, o símbolo seria menos
significativo porque as diferenças de interpretação resultariam em menor confiabilidade.

2. Organização de impulsos

A organização da informação implica na carga ou quantia de informação para a qual alguém


deve estar atento, a velocidade pela qual alguém fica exposto à informação, e a sucessão na
qual tal exposição acontece.

Os princípios gerais relativos à organização da informação são os seguintes:

1. dispor de um número limitado de fontes de informação,


2. permitir que ocorra um tempo razoável de exposição à informação,
3. evitar um congestionamento de informação dentro de pequenos intervalos, e
4. permitir, onde possível, que os indivíduos possam por si mesmos controlar a
variabilidade de recepção da informação.

No planejamento urbano e design da construção, a carga e a velocidade de exposição da


informação normalmente não são algo crítico, particularmente quando as pessoas podem variar
a exposição delas, pelas próprias ações e com facilidade. Contudo, uma área onde tais fatores
são críticos, é o isolamento de perigos. Uma pessoa pode fazer um erro fatal facilmente se uma
informação for apresentada com muita rapidez, como quando passamos em cruzamentos por
entre o tráfego de veículos. Uma pesquisa recente e em andamento sugere que cargas de
informação que distraem a atenção de uma pessoa quando passa por degraus podem ser a
causa de muitos acidentes em escadas (comunicação pessoal; John Archea, 1974). Tais
problemas podem ser solucionados desde que seja controlada a exposição de informações em
situações perigosas.

3. As pessoas com lesão nos sentidos e os processos de percepção

O design do mostrador de informação é particularmente crucial para casos de pessoas mais


velhas, pessoas com disfunções visuais, pessoas com disfunções auditivas, e outras pessoas
que têm dificuldade de interpretar a informação. Mudanças do funcionamento e recepção
sensorial no sistema nervoso central estão associadas com o processo de envelhecimento, e
isso aproxima os limites para os níveis de estímulo a serem detectados, o que torna mais difícil
para uma pessoa integrar a informação apresentada em altas velocidades (Birren, 1964).
Várias fontes sugerem que o mostrador de informação para pessoas mais velhas deveria incluir
um reforço sensorial (código multidimensional) para assegurar que mensagens sejam
recebidas e integradas (Pastalan, 1973). Parece que, para pessoas mais velhas, a informação
deveria ser também organizada tendo-se em mente a lentidão de interpretação (Birren, 1964).

Para pessoas sob efeito de uma deficiência que tem afetada uma das modalidade dos
sentidos, modalidades alternativas devem ser exploradas para que essa pessoa alcançar os
níveis de informação.

Pessoas com disfunções visuais têm a maior dificuldade para obter informação a ambiental
codificada uma vez que seres humanos, como espécie, dependem da visão para a maioria das
informações de que necessitam. O ambiente projetado normalmente não oferece o mesmo
nível de conteúdo de informação para outras modalidades de sentidos além da visão.

Pessoas com deficiências de audição, embora não tenham tantas dificultades no acesso à
informação como aquelas com disfunções visuais, tem dificuldades com a informação que
normalmente é restrita para a modalidade da audição, por exemplo, sirenes de advertência,
ruídos de tráfico, etc.

Muitas pessoas sob efeito de uma deficiência sensorial tem problemas seletivos, como perda
auditiva de tons agudos que só limita parcialmente o uso de uma modalidade de sentidos.
Mostradores de informação para pessoas com estes tipos de deficiência podem ser
desenvolvidos pela escolha de métodos que podem ser recebidos em substituição à
modalidade prejudicada. Por exemplo, uma sirene de baixa frequência pode ser descoberta por
uma pessoa com perda de tom agudos.

Para esses que têm dificuldade que interpretar a informação, o uso de códigos
multidimensionais, compatíveis e simples podem compensar a falta de habilidade de
interpretação.

Geralmente, as características de mostradores de informação para pessoas com lesão


sensorial podem ser determinadas facilmente se as deficiências orgânicas das habilidades de
percepção forem conhecidas. Duas áreas de pesquisa com pouco estudo, porém, são o uso de
toque/tatocomo uma modalidade para sinalizar emergência, e os processos de percepção das
pessoas com os sentidos prejudicados. Seria possível que um sinal de advertência tátil
pudesse ser usado para alertar as pessoas cegas de perigos no caminho de modo que as
pessoas mais velhas ou as pessoas cegas pudessem usar meios diferentes de "visualização"
do ambiente? Respostas para perguntas como essas poderiam prover dados valiosos sobre
como o ambiente deveria ser estruturado para aperfeiçoar a absorção de informação por
pessoas com disfunções nos sentidos.

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Pesquisas sobre Ambientes-tarefa específicos

Entre outras pesquisas em geral, muito trabalho de ergonomia enfoca ambientes para tarefas
específicas. Em alguns destes esforços, e noutros por pessoas que não se identificam como
analistas de ergonomia, estão direcionados aos assuntos de acesso.

Pesquisas importantes tem como temas os seguintes:

• uso de cozinhas,
• uso de banheiros,
• uso de janelas,
• uso de mecanismos de abertura de porta e entradas,
• as manobras de pessoas em cadeiras de rodas em pequenos espaços,
• uso de telefones, e
• a mobilidade de pessoas cegas em ambientes abertos.
Abaixo, há revisões de duas principais pesquisas de ergonomia sobre ambientes residenciais:
"A Ergonomia da Casa" (Ergonomics of The Home) por Grandjean (1973) com enfoque na
experiência européia e "Trabalhos Caseiros" (Work in The Home) por Steidl e Bratton (1968)
que tem como enfoque a experiência americana. Cada uma dessas fontes contém
recomendações detalhadas e muitos das quais se aplicam para estudos de acesso. Em "A
Ergonomia da Casa," como seu título indica, tem um enfoque mais amplo do que somente o
serviço doméstico. Contém muito material de uso geral em habitações incluindo-se segurança,
conforto térmico e iluminação.

Embora as fontes identificadas acima dêem pouca ou nenhuma atenção para banheiros, o mais
importante estudo sobre este ambiente-tarefa é "O Banheiro" (The Bathroom), desenvolvido por
Kira (1966). A pesquisa empírica desenvolvida para "O Banheiro " era muito aprofundada com
respeito a pessoas sem deficiência, mas não demonstra nenhuma atenção sobre as pessoas
com deficiência. Porém, a segunda edição do livro sugere diretrizes não testadas sobre o
design de banheiro para uso por pessoas sob efeito de uma deficiência.

As duas revisões dos principais estudos indicam que a maioria da pesquisa ergonômica sobre
ambientes residenciais enfocou a cozinha. Novamente, muita informação de estudos empíricos
que usam indivíduos sem deficiência como amostragem está disponível, mas há um pequeno
número de trabalhos empíricos com pessoas com deficiências. Howie (1968) e McCullough e
Farnham (1960) estudaram o uso de cozinhas por donos de casa sob efeito de uma deficiência.
O estudo de Howie era uma pesquisa de campo do uso de cozinhas por mulheres com
deficiências, quatro das quais eram os usuárias de cadeira de rodas. Considerando-se que as
cozinhas estudadas estavam na própria casa do indivíduo e muitas eram inadequadas como
referência de cozinhas pelos padrões atuais, só certas identificações de problemas e algumas
recomendações gerais são úteis. Porém, McCullough e Farnham usaram uma cozinha
experimental na qual poderiam ser alteradas as alturas de bancadas, as alturas de prateleiras e
a distribuição espacial na cozinha para obter condições otimizadas. Isto permitiu que tal
investigação pudesse gerar recomendações específicas. A amostra de usuários de cadeira de
rodas é descrita acima (ver Tabelas 2) sobre "Alcance." Entre as descobertas dessa pesquisa,
podemos citar que as alturas de bancada de 24 a 29 polegadas, ou em média, 26 polegadas
(61cm a 74cm, ou em média, 66cm) ao centro do misturador de torneira e 28 a 35 polegadas,
ou em média, 31 polegadas (71cm a 89cm, ou em média, 79cm) para a pia eram confortáveis
para o trabalho na cozinha.

As descobertas sobre alcance para as prateleiras mais altas estão mostradas na Tabela 5.

McCullough e Farnham fizeram com que os indivíduos pesquisados preparassem refeições em


cozinhas experimentais. Desses experimentos, eles chegaram à conclusão que o espaço de
uma cozinha em formato de “L” era a melhor distribuição espacial para usuários de cadeira de
rodas, embora vários outros tipos de formato eram aproveitáveis, caso fossem definidas áreas
livres adequadas.

O uso de janelas foi estudado com indivíduos sem deficiências. Hyde (1972) analisou dados
sobre indivíduos sem deficiências ao acionarem vários tipos de mecanismos de abertura de
janela. Tal pesquisa com pessoas com deficiências não foi ainda realizada.

Nichols avaliou a utilidade de vários mecanismos de abertura de porta com uma amostra de 51
pessoas que tinham o uso de mãos afetadas. Um modelo de abridor em alavanca no formato
da mão foi considerado o mais utilizável (Nichols, data desconhecida).

Walter, Brattgard, Ownsworth e Nedrebo estudaram separadamente o uso dos vãos de


entradas e a largura livre mínima de passagem utilizada por usuários de cadeira de rodas. A
amostra de Walter é descrita no tópico "Desgaste." Brattgard usou uma amostra de quinze
pessoas com deficiência e duas pessoas sem deficiências mas que usaram cadeiras de rodas.
Os indivíduos pesquisados tiveram graus variados de deficiência e foram divididos num grupo
dos que usavam os braços com facilidade e noutro grupo dos que usavam os braços com
dificuldade. Ownsworth adotou uma amostra de quatorze pessoas sem deficiência e seis
pessoas com deficiência em cadeiras de rodas.

O estudo de Nedrebo, descrito por Brattgard, a amostra foi constituida por paraplégicos, todos
usavam com facilidade o tronco e membros superiores (o tamanho de amostra é ignorado). A
Tabela 6 exibe as descobertas nestes estudos.

Walter, Brattgard, Nedrebo e McCullough e Farnhan estudaram separadamente o movimento


de giro de 18O graus por usuários de cadeiras de rodas.
Os resultados estão exibidos na Tabela 7.

Todos esses pesquisadores, excetuando-se McCullough e Farnham, também estudaram as


dimensões mínimas necessárias para que uma cadeira de rodas fizesse uma curva em ângulo
reto. Os resultados estão dispostos na Tabela 8.

A Companhia Americana de Telefone e Telégrafo encomendou um estudo que determinasse


uma altura universal para a instalação dos telefones públicos (AT&T, 1975). Telefones de
demonstração foram levados a vários locais de campo ao redor dos E.U.A. Os usuários de
cadeira de rodas e pessoas sem deficiências testaram o uso do telefone instalado na parede
com uma abertura para inserção de ficha moeda a 54 polegadas (137 cm) do chão. Os
resultados indicaram que esta altura era satisfatória para ambos, tanto as pessoas em pé
quanto as pessoas assentadas.

Finalmente, dois estudos enfocaram o uso de mapas táteis e audíveis auxiliar pessoas cegas a
passar por ambientes de configuração complexa (Leonard e outros, 1970 e Kidwell e Greer,
1973). Estes estudos enfocaram ambientes a ceú aberto e obtiveram em geral muitas noções
sobre pistas e referências ambientais necessárias para orientação ao redor de rotas
complexas. Porém, nenhum destes estudos testou diferenças em soluções de design ambiental
e assim não definem descobertas específicas sobre condições ambientais otimizadas.
Um importante benefício ao estudarmos ambientes-tarefa específicos é que certas relações
entre vários elementos-tarefa específicos podem ser investigadas. Assim, as pesquisas em
cozinhas mostraram que as tarefas de cozinha estudadas não deveriam ser organizadas como
uma linha de montagem industrial, em que teriam início com as matérias-primas no armário
seguindo uma sucessão linear direta até a conclusão com as comidas sobre a mesa. Ao invés
disso, os resultados evidenciam que as tarefas de cozinha devem ser mais inter-dependentes;
uma aproximação do tipo “centro de trabalho” é defendida agora e sugere que a sucessão de
tarefas será bastante variável (Steidl e Bratton, 1968). Outro exemplo é o estudo de uso de
passagem em portas por usuários de cadeira de rodas. Esta pesquisa mostrou que, para ser
eficaz, o acesso por essas passagens é altamente condicionado pelas características do
espaço disponível à frente do vão de abertura, as quais em troca dependem do sentido da rota
de acesso e e da direção do movimento de giro da porta (Walter, 1971).

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Métodos de Pesquisa

Foram identificadas na revisão das pesquisas em ergonomia algumas importantes preocupações


metodológicas:

• Uso da instrumentação de reação,


• Resultados de pesquisas realizadas somente em ambientes controlados de laboratório,
• Seleção de indivíduos pesquisados para teste e generalização a partir de pequena amostragem,
e
• Experimentações que utilizam os indivíduos pesquisados repetidas vezes.

A instrumentação em experiências de ergonomia é frequentemente complicada e perturbadora para os


indivíduos pesquisados. A razão disto é o louvável desejo de se obter dados sobre desempenho humano,
no máximo possível: precisos e objetivos. Assim, quando os gastos de energia são medidos, são usados
como variáveis o consumo de oxigênio e a contagem de pulsações. A medição destas variáveis requer
uma máscara e uma mochila e/ou sensores presos ao corpo. Tal instrumentação podem ter um efeito de
reação no desempenho humano, que impede os movimentos do corpo ou criando uma expectativa anti-
natural associada com certa atividade. O mesmo pode ser dito para instrumentos que não são presos ao
corpo mas que se mostram pouco conhecidos e "técnicos demais" para um participante de pesquisa.
Estas técnicas de instrumentação contribuem para um efeito descrito como o efeito "rato de laboratório”
(Webb. e outros, 1969, p 13).

O extenso uso de arranjos ambientais para pesquisas em laboratório geram questionamentos sobre a
possível transferência das recomendações geradas no laboratório para situações da realidade lá fora ao
ar livre. Embora sejam comuns as simulações que reproduzem com grande exatidão a realidade externa,
a pesquisa de laboratório reduz a complexidade de tarefas executadas em ambientes naturais. Por
exemplo, testes sobre a variabilidade aceitável entre as características de botoeiras dos fogareiros de
cozinha num laboratório não levariam em conta o meio ambiental ao redor numa cozinha típica ou a
relação entre o uso desses dispositivos de controle e outras tarefas de cozinha. Estas questões estão até
mesmo mais prominentes quando tarefas de pesquisa são semelhantes em natureza mas não com as
consequências que geram para as tarefas atuais (por exemplo, riscos envolvidos, dependências
sequenciais). Por exemplo, o teste de configurações dos degraus de uma escada de degraus ajustáveis
num laboratório não leva em consideração os riscos que as pessoas em geral tem quando passam por
um lance de degraus de uma escada externa.

Frequentemente, os indivíduos estudados em experiências de ergonomia não são identificados


claramente nos relatórios. Além disso, quando eles são caracterizados com precisão, frequentemente
eles não são verdadeiramente representantes da população de usuário. Por exemplo, os dados de
antropometria obtidos de populações militares, não podem ser usados com confiabilidade para o projeto
de cozinhas. Nem sempre grandes tamanhos de amostragem são exigidos para que ocorra a
generalização dos resultados de pesquisa caso os indivíduos pesquisados possam ser descritos como
tendo atributos de certo grupo sob enfoque da população de usuários. Por exemplo, para se determinar a
largura mínima de um vão de passagem basta que sejam medidas as pessoas mais largas na população.
Porém, as pesquisas de ergonomia que usam pequenas amostragens frequentemente deixam de
informar as características dessas pessoas em detalhe suficiente para uma possível análise
generalizadora dos resultados.
Além disso, nos estudos de pessoas com deficiências é difícil determinar como as habilidades de uma
pequena amostra selecionada de modo bastante árduo possam ser comparadas com as habilidades de
outras pessoas com deficiência, uma vez que os dados normativos em termos de habilidades funcionais
não estão disponíveis.

As experiências de ergonomia usam frequentemente uma estratégia experimental de se voltar para os


indivíduos pesquisados. Isto significa aquele que um indivíduo será testado sob várias condições
experimentais. Por exemplo, uma mesa será ajustada para alturas diferentes enquanto um mesmo
indivíduo executa uma tarefa de trabalho repetidamente. Poulton observou aqueles tais estruturações
metodológicas deveriam considerar o impacto do aprendizado nessas experiências: "As pessoas são
treinadas ou em parte são treinadas, em todas as condições que definem a experiência. Os resultados só
aplicam às pessoas treinadas assim” (Poulton, 1973, p 17). Ele mostra como certosdesvios por sugestão
podem se desenvolver em tais formulações, comparando dados de experimentos nos quais a
variabilidade de alturas de mesa usadas como condições experimentais eram diferentes mas
sobrepostas; esses resultados mostraram que em cada experimento havia uma distinta altura ideal de
mesa. Para muitas tarefas, a variabilidade de condições é tão grande que seria proibitivo testar cada
condição com um grupo diferente de pessoas pesquisadas como Poulton sugere. O método “tentativas de
ajuste” que Jones (1969) descreveu é similar ao procedimento utilizado por optometristas ao prescrever
óculos. Trata-se de um modo para reduzir os efeitos da sugestão por aprendizagem sem aumentar os
custos de testes além dos limites de viabilidade. As tentativas de ajuste utilizam uma variabilidade de
condições que são inclusivas de um extremo para outro, e que repete a prova com cada pessoa a partir
dos dois sentidos. Isto não é ideal porque pode-se gerar duas "ótimas" condições para cada indivíduo;
porém, é uma melhora sobre os procedimentos existentes.

Para melhor se obter a validade em pesquisas de ergonomia, estão listadas a seguir algumas mudanças
nos métodos de pesquisa:
1. usar uma instrumentação discreta,
2. usar campos de teste ou simulações mais precisas sobre tarefas e ambientes do mundo real,
3. fazer uma seleção representativa dos indivíduos, ou uso de uma grande diversidade de indivíduos,
4. fazer descrições detalhadas de indivíduos em relação à grande população, e
5. eliminar desvios por sugestão devido às formulações experimentais que se utilizam dos mesmos
indivíduos mais de uma vez.

Estas preocupações metodológicas levantam questões específicas informadas aqui quanto à


revisão das conclusões das pesquisas de ergonomia feitas com pessoas com deficiência. Há
muitas discrepâ‚ncias nos resultados dos vários tópicos estudados por mais de uma
investigação de pesquisa. Muitas destas discrepâncias podem ser explicadas através de
diferenças nas características de amostragem; por exemplo, as recomendações para projeto de
rampa dos dois estudos de rampa eram muito diferentes. Porém, a diferença nas pessoas
explica as diferenças nas recomendações: por um lado, as pessoas mais velhas (muitas vindo
de instituições) e, por outro lado, os estudantes de faculdade jovens e fisicamente, bem e em
forma. Geralmente, os resultados de Walter tendem a ser muito mais tolerantes para um nível
mais alto de deficiência que os outros estudos. Provavelmente, ele usou uma amostra que, das
escassas descrições relatadas, parece ser um grupo com deficiência mais acentuada.
McCullough e Farnham ajustaram alturas de bancada para alturas confortáveis de
operacionamento mas eles não informam se eles começaram de baixo pra cima ou do alto pra
baixo. Levando-se em conta os resultados de Poulton, a aplicação dos resultados seriam
distintos e dependentes do procedimento.

Uma diferença no teste de procedimentos pode ser a causa das diferenças nos resultados sobre as
manobras de uma cadeira de rodas por um giro de 180 graus.

Por exemplo, para os trabalhos de Walter e para os de McCullough e Farnham os indivíduos efetuaram a
manobra num pequeno espaço; para os trabalhos de Brattgard, os participantes fizeram isto num espaço
aberto. Walter exigiu para os indivíduos pesquisados que completassem uma meia-volta contínua,
enquanto Brattgard permitiu duas curvas em ângulo reto. McCuilough e Farnham não informam que tipo
de curva foi exigido.

Quando estudos são realizados em vários países, a generalização dos resultados pode ser limitada. Por
exemplo, os tamanhos de porta europeus são diferentes dos tamanhos de porta americanos. Assim, a
abertura livre de 78 centímetros usada por Brattgard não pôde ser obtida com uma porta padrão no
E.U.A. onde as aberturas livres mais próximas seriam 76 centímetros (30 polegadas) ou 80 centímetros
(32 polegadas).
Outro foco de diferenças nas recomendações pode ser o tratamento dos dados em termos de inclusão.
Por exemplo, Walter fez suas recomendações incluindo todos menos 5 por cento da amostra. Quer dizer
que, se as recomendações fossem seguidas em design, 5 por cento da amostra não iria ser capaz de
usar o elemento construtivo resultante. Por outro lado, McCullough e Farnham informaram a variabilidade
dos resultados e fizeram recomendações que ficam de certo ponto dentro desse campo de variação, mas
eles não informam que julgamentos que eles adotaram para definirem recomendações a partir dos
resultados. Todos estes exemplos indicam que são bastante numerosas as bases para diferenças nas
pesquisas conhecidas com pessoas sob efeito de deficiências. Quase todos os estudos demonstram um
ou mais destas limitações de forma que comparar resultados deve ocorrer mediante uma comparação de
métodos, seleção de amostra e tratamento de dados. Estes problemas limitam a utilidade de informação
disponível.

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Conclusões

Conceituando acesso como um grupo de tarefas, estabelecemos uma estrutura para a


informação necessária ao projeto ou design. O conceito de ambiente-tarefa nos torna capazes
de uma revisão do conhecimento de ergonomia com maior potencial para a transferência de
informação para o design do meio edificado. É evidente que o conhecimento existente no
campo da análise de ergonomia pode prover muitos princípios úteis para o design de
ambientes acessíveis.

A revisão da informação disponível pode ser resumida pelas amplas conclusões a seguir:

1. Antropometria funcional

• os princípios para aplicarmos dados de antropometria em design estão bem


estabelecidos.
• há necessidade por melhores dados sobre populações sob efeito de deficiências.
• os tipos mais úteis de dados para se obter sâo dinâmicos e contextuais por situação.

2. Biomecânica

• há necessidade de uma apresentação abrangente de informação sobre a variabilidade


do movimento de pessoas com deficiência.
• já existem princípios básicos para considerarmos a variabilidade de movimento e a
precisão em design.
• os princípios gerais para considerarmos a velocidade de desempenho são bem
estabelecidos.
• há necessidade por dados sobre força em situações que são típicas do uso de uma
edificação.
• há necessidade por dados gerais sobre força de populações sob efeito de uma
deficiência e com alta faixa etária.
• já existem alguns dados sobre desgaste e conforto, contudo faltam dados sobre
algumas consideraçõoes de design importantes relativas às pessoas sob efeito de uma
deficiência e com alta faixa etária.

3. Mostra da Infomação

• os princípios de codificação e organização de informação são bem estabelecidos.


• já existem dados disponíveis que podem ser aplicados em design para os usuários
com deficiência e os de alta faixa etária.
• falta informação sobre sinais táteis de advertência.
• são necessárias informações sobre os processos de percepção das pessoas com
lesões sensoriais.

4. Ambientes-tarefa específicos
• a pesquisa sobre ambientes-tarefa específicos pode originar dados importantes quanto
às relações entre os elementos de um arranjo ambiental.
• a pesquisa empírica sobre ambientes específicos que usam pessoas com deficiência
apresenta resultados conflitantes.
• faltam pesquisas sobre o design de banheiros para pessoas com deficiências.

5. Métodos de pesquisa

• os métodos de pesquisa para análise de ergonomia deveriam ser melhor elaborados


para simular com mais realismo as condições de campo.
• deveriam ser desenvolvidos os métodos que causem menos desvios por aprendizado,
menos desvios por sugestão e mais padronização.
• a seleção da amostragem bem como a descrição e o tratamento de dados deveriam
ser melhor elaborados para melhorar a transferabilidade de pesquisa através de uma
generalização mais adequada de amostras da população.

Em geral, o conhecimento existente sobre os fatores humanos inclue muita informação de


design que é pertinente para os estudos de acesso. Também há algumas lacunas de
informação importantes.

Esta revisão não estaria completa se não direcionasse um pouco de atenção ao futuro. É útil
considerarmos especificamente como as perspectivas de ergonomia poderiam ser mudadas
para prover a informação que seja mais pertinente às questões relativas aos edifícios, terrenos
para construção, ao design de produto, e, em particular, aos problemas de acesso.

Uma das abordagens existentes tem sido o estudo do comportamento humano sob condições
de estímulo-resposta. Seria apropriado adotarmos uma mudança nesta visão para um conceito
que inclua a motivação, a interação social, as atitudes, as convicções e a mudança por
desenvolvimento. É verdade que a análise ergonômica contemporânea considera os processos
de mediação (McCormick, 1970) que afetam o desempenho de tarefas. Porém, devido à
perspectiva de estímulo-resposta, a análise não tem lidado adequadamente com os efeitos do
ambiente sobre as pessoas, e com os motivos para que um ou outro comportamento humano
ocorra. Parsons (1974) sugeriu que uma fusão entre a análise ergonômica e os estudos sobre
modificação de comportamento ocorra como meio de ampliar o ponto de vista de ergonomia
sobre motivação. Outros campos frutíferos de desenvolvimento envolvem as concepções sobre
gestáltica e sobre comportamento nas relações inter-pessoais.

Quando estão usando um edifício, as pessoas não só estão respondendo aos estímulos
recebidos pelos sentidos, mas elas estão procedendo de acordo com expectativas culturais e a
compreensão sobre como esse edifício foi ou deveria ser construído. Além disso, os motivos e
os padrões de atividade estão baseados em objetivos de interação sociais como também em
necessidades orgânicas. O campo inteiro de forças físicas e sociais tem um efeito holístico no
comportamento do usuário (Ittelson, e outros, 1974).

Embora o conceito de estímulo-resposta para o comportamento pode ser satisfatório em


estudos para o exército e as aplicações industriais sobre os sistemas ser humano-máquinas e
os postos de trabalho, ele é insuficiente quando aplicado ao ambiente arquitetônico de edifícios
públicos e residências particulares.

Outra perspectiva em ergonomia que poderia ser modificada para maior benefício é o enfoque
sobre eficiência como meta de desempenho humano. Como afirmado anteriormente, esta meta
é muito útil no contexto militar ou industrial, mas seria tão igualmente aplicável noutros
contextos? Churchman (1968) sugere que a eficiência no desempenho sistêmico nem sempre
é sinônimo de qualidade. A ênfase em design para se obter eficiência poderia perder de vista
importantes fatores humanos como a privacidade ou a relação social informal. Pela visão da
análise de sistemas, a eficiência de umsó componente de sistema pode diminuir de eficiência
do sistema inteiro. Um horário de trabalho sem a permissão para intervalos com café é um
exemplo de desvios de eficiência. O valor dessa visão de eficiência no trabalho de ergonomia
não deveria ser negligenciado. Isso assegura uma base de realidade e uma medida geral de
desempenho que aumenta seu valor para os que pagam pela pesquisa e por sua
aplicabilidade.

Além disso, novas perspectivas deveriam ser desenvolvidas com enfoque sobre sistemas
inteiros, em seus objetivos específicos e frequentemente múltiplos. A necessidade relativa de
eficiência no desempenho dentro de uma multiplicidade de objetivos pode ser então avaliada.
Por exemplo, um projeto que considere certas sequências de trabalho na cozinha pode ser
mais eficiente em termos de preparação de comida do que outro. Porém, outras atividades
típicas de cozinhas podem ser excluídas pelo primeiro arranjo. Uma abordagem de sistema
busca aperfeiçoar o sistema inteiro para objetivos múltiplos que podem requerer
frequentemente a desvalorização de diferentes componentes. As mudanças de certas
perspectivas como esboçado acima criaria uma nova fase na evolução da pesquisa em
ergonomia -- uma fase que não só viu o ser humano como produtor ou controlador, mas
também como um consumidor. Tal visão seria muito apropriada na pesquisa sobre ambientes-
tarefa para acesso.

[1]O termo ‘ser humano-máquina’ foi traduzido do original ‘man-machine’ de modo a ter uma conotação genérica e não
estigmatizante em relação ao sexo feminino. (nota do tradutor)

[2] Os termos “able-bodied” e “disabled” foram traduzidos como “pessoas que tem ou não tem uma deficiência aparente,” ou
“pessoas ‘com’ ou ‘sem’ deficiências”, ou ainda “pessoas sob efeito de uma deificiência” de modo a permitir uma coerência
conceitual com definições atuais em que pese o respeito à referência das condições físicas que são externas à característica
essencial ou personalidade dessas pessoas. (nota do traduto

[3] ANSI significa American National Standard Institute nos E.U.A. e corresponde institucionalmente à Associação Brasileira
de Normas Técnicas no Brasil (nota do tradutor)

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Referências

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American National Standards Institute, 1961 (R1971).

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Goldsmith, S. Designing for The disabled. New York: McGraw-Hill, 1967.

Grandjean, E.Ergonomics of the home. London: Taylor and Francis. New York: Halsted Press
(a division of John wiley & Sons), 1973.

Harrigan, J.E.“Human factors information taxonomy: fundamental human factors applications for
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Howie P.M. A pilot study of disabled housewives in their kitchens. London: Disabled Living
Foundation, 1972.

Hyde, W.T.“Window operation,” in Building, p 151, November, 1972.

Copyright - direitos reservados


Este material foi traduzido mediante permissão expressa do autor.

Edward Steinfeld
Department of Architecture
State University of New York at Buffalo

Ele foi originalmente publicado em 1979 sob o título


"Human Factors Research," chapter 6
Access to the Built Environment: A Review of Literature

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