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MiEEC – Instrumentação e Medidas Eléctricas – prof.

Mário Ventim Neves

FORÇA DE LORENTZ
Uma partícula com carga ∆q viajando com velocidade v num campo B fica
r r r
sujeita à força: ∆F = ∆q ⋅ ( v × B )

EFEITO DE HALL NUM MATERIAL TIPO P

Considere-se um bloco de material semicondutor tipo P percorrido por uma corrente I0


e mergulhado num campo B, perpendicular à corrente I0

O transporte de corrente é feito por cargas positivas (∆q >0) que viajam com
velocidade v na direcção da corrente. A velocidade v é proporcional à corrente I0

r
B
r
B
r
F
r
v
P r
v
I0
r r
v×B r I0
v
+ UH=kH⋅I0⋅B
r
B

×B e leva as cargas positivas a concentrarem-
Como a carga é positiva, a força é no sentido de v×
se na parede “da esquerda”, dando origem a uma tensão transversal UH=kH⋅I0⋅B

Sonda de Hall:
• O fabricante fornece o valor da constante kH.
• Pode-se usar para medir I0 conhecido B, ou medir B conhecido I0.
• Geralmente usa-se para medir B, sendo instalada com uma fonte electrónica de corrente
I0 conhecida
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EFEITO DE HALL NUM MATERIAL TIPO N

Considere-se um bloco de material semicondutor tipo N percorrido por uma corrente I0


e mergulhado num campo B, perpendicular à corrente I0

O transporte de corrente é feito por cargas negativas (∆q <0) que viajam com
velocidade v na direcção contrária à da corrente. O módulo da velocidade v é
proporcional à corrente I0

r
B
r
B
r
F
r
v
N r
v
I0
r r
r v×B
v I0
r
B − UH=k’H⋅I0⋅B

Como a carga é negativa, a força é no sentido de −(v×B) e leva as cargas negativas a


concentrarem-se na parede “da esquerda”, dando origem a uma tensão transversal UH com
polaridade contrária à verificada no bloco de material tipo P.
Continua a ser UH=k’H⋅I0⋅B

Sonda de Hall:
• O fabricante fornece o valor da constante kH.
• Pode-se usar para medir I0 conhecido B, ou medir B conhecido I0.
• Geralmente usa-se para medir B, sendo instalada com uma fonte electrónica de corrente
I0 conhecida
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Transdutor de Corrente de Hall em anel aberto (sem retroalimentação)


(anel : circuito fechado de realimentação da informação)

• Um circuito magnético (em geral toroidal) tem um entreferro com uma sonda de Hall
• Uma fonte eléctrónica fornece uma corrente constante e conhecida IC à sonda
• O campo de indução B resulta do fluxo criado pela corrente a medir, IP, que funciona de
primário do circuito magnético. ⇒ B=KM⋅IP

Na sonda de Hall:
UHall = kH⋅IC⋅B ⇒ UHall = kH⋅IC⋅ KM ⋅ IP ⇒ UHall = K⋅ IP

A tensão de Hall é amplificada num amplificador de ganho A:


Uout=A.UHall = (A⋅⋅K)⋅⋅IP

Obtém-se uma tensão de saída proporcional à corrente a medir.


A constante de proporcionalidade (A⋅K) é dada pelo fabricante

Toro c/
entreferro

CORRENTE
A MEDIR
Sonda
de Hall
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Transdutor de Corrente de Hall em anel fechado (com retroalimentação)


(anel : circuito fechado de realimentação da informação)
Tal como no transdutor em anel aberto
• Um circuito magnético (em geral toroidal) tem um entreferro com uma sonda
de Hall
• Uma fonte eléctrónica fornece uma corrente constante e conhecida IC à sonda
• O campo de indução B resulta do fluxo criado pela corrente a medir, IP, que
funciona de primário do circuito magnético. ⇒ B=KM⋅IP
• Na sonda de Hall: UH = kH⋅IC⋅B ⇒ UH = kH⋅IC⋅ KM ⋅ IP ⇒ UH = K⋅ IP
• A tensão de Hall é amplificada num amplificador de ganho A: Uout=A. K⋅ IP

Para fechar o anel (de realimentação):


• Agora a tensão Uout é usada para provocar uma corrente “secundária” IS= G⋅Uout
que é injectada num enrolamento secundário de N2 espiras, de forma a contrariar a
f.m.m. do primário.
• Esta realimentação negativa através da f.m.m. e o grande valor do ganho A leva a
que o sistema evolua até ter B≈≈0 ⇒ f.m.m. =0 ⇒ 1× ×IP=N2×IS
• Cria-se assim uma corrente imagem da primária: IS=IP×(1/N2)
• Esta corrente, ou é medida directamente, ou é medida através da queda de tensão
numa pequena resistência de amostragem RM, obtendo-se UM=RM×IS
Sensibilidade final : UM=(RM/N2)× ×IP.
Assim, é desnecessário saber as constantes do sensor e do amplificador.
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PEQUENOS FORMATOS

Para montar em plcas de circuito impresso

Faz-se o fio da corrente a medir atravessar o circuito magnético, introduzindo-o num


orifício já previsto no sensor.
Para pequenas correntes, a corrente é introduzida em terminais do tipo dos dos circuitos
integrados.
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FORMATOS MÉDIOS

• O circuito magnético pode ser abrivel para o instalar em torno


de um fio já montado numa instalação.

• O circuito magnético pode ter espaço para permitir enrolar o fio


primário um número de vezes N1>1. Virá então, para a sonda
em anel fechado: UM=(RM×N1/N2)× ×IP.

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