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Arquitetura de software,

frameworks OO e padrões de
software – uma introdução

Prof. Eduardo Bezerra


edubezerra@gmail.com
Visão geral
• Arquitetura de software
• Frameworks OO
• Padrões de software

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Arquitetura de software

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Arquitetura de software
• Arquitetura é daqueles termos difíceis de definir e
que possuem diversos significados.
• Uma definição possível é encontrada no manual de
especificação da UML:
“Arquitetura de software é a estrutura organizacional do
software. Uma arquitetura pode ser recursivamente
decomposta em partes que interagem através de interfaces”

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Arquitetura de software
• O termo “arquitetura” pode ser usado em dois contextos:
arquitetura lógica e arquitetura física.
• Arquitetura lógica
– Diz respeito a como um SSOO é decomposto logicamente em diversas
partes e como as suas classes são dispostas por essas partes.
– Como um sistema OO complexo deve ser logicamente decomposto, e
como as suas classes são dispostas pelas partes resultante dessa
decomposição?
• Arquitetura física
– Diz respeito a como as partes desse SSOO devem ser dispostas
fisicamente quando o sistema tiver de ser implantado.
– Como as partes lógicas devem ser fisicamente dispostas?

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Arquitetura de software
• O termo camada é algumas vezes utilizado com dois sentidos
diferentes na literatura:
– camada lógica (layer)
– camada física (tier), esta última normalmente corresponde a um nó de
processamento ou a um processo.
• Note que há confusão na literatura, e que layer e tier são
muitas vezes usados como sinônimos.
– “When people discuss layering, there's often some confusion over the
terms layer and tier. Often the two are used as synonyms, but most
people see tier as implying a physical separation” – Fowler (PEAA)
• Aqui, usamos o camada para denotar cada componente
lógico de uma aplicação.

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Aplicações OO mal projetadas
• Um problema comum em muitas aplicações OO é que elas são
muito acoplados aos limites de uma aplicação em particular
sendo construída, sem preocupação com reuso.
• Outro problema é a falta de planejamento inicial para definir
a organização das partes da aplicação.
– O resultado é a construção de aplicações OO nas quais diferentes
aspectos do software estão misturados em uma mesma região do
código fonte.

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Aplicações OO mal projetadas
• Um exemplo de aplicação OO mau projetada é aquela em que
grande parte da lógica da aplicação está “misturada” com a
lógica da interface com o usuário.
– Nesse cenário, há poucas (ou nenhuma) classes na aplicação que
representam conceitos do domínio do problema e que poderiam ser
reutilizados em outras aplicações.
• Conforme novas funcionalidades são adicionadas, essas
aplicações se tornam cada vez mais difíceis de manter.
• Uma forma adequada de organizar aplicações OO complexas é
definir cuidadosamente os aspectos da arquitetura lógica.

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Aplicações OO mal projetadas
• Termos sinônimos:
– BIG BALL OF MUD
– SHANTYTOWN CODE
– SPAGHETTI CODE

Veja também:
http://en.wikipedia.org/wiki/Big_ball_of_mud 9
Arquitetura lógica
• Chamamos de arquitetura lógica à organização das classes de
uma aplicação em diversos “componentes” que colaboram
entre si.
– Esses componentes são denominados camadas.
• Cada uma dessas camadas
– possui um propósito particular (e.g., interação com o usuário,
interação com outros sistemas, validação de regras do negócio,
persistência de dados, etc.).
– corresponde a aglomerados de classes e interfaces que colaboram
entre si para atingir esse propósito particular.

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Camadas
• Uma camada é um componente que adiciona valor a
componente de menor nível de abstração.
• Cada camada é responsável por um aspecto particular da
aplicação.
– Cada camada corresponde a um conjunto coeso de funcionalidades de
uma aplicação.
• Por exemplo, a camada de domínio de uma aplicação
adicionar valor à camada de persistência.
– A camada de persistência provê serviços de persistência de dados da
aplicação;
– A camada de domínio persiste dados e também provê serviços para
aplicar regras do negócio a esses dados.

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Camadas
• Uma camada pode ser subdividida em um ou mais
componentes.
– cada componente em uma camada fornece serviços no mesmo nível
de abstração que os demais contidos na mesma camada.
• Por exemplo, a camada de infraestrutura contém serviços de
persistência de objetos e de logging de informações, cada um
dos quais pode ser visto como uma subcamada da camada de
persistência.
• O padrão Layers (Layers pattern) é um padrão arquitetural
usado para estruturar aplicações que podem ser decompostas
em grupos de tarefas nas quais cada grupo de tarefa está em
um nível particular de abstração.
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Padrão Layers
• Problema
– Em um sistema, há diversos níveis de abstração (altos e baixos), e
componentes de alto nível devem usar os componentes de baixo nível.
• A parte de baixo nível está perto do hardware
• A parte de mais alto nível está perto do usuário
– O fluxo de comunicação consiste de pedidos fluindo do alto para o
baixo níveis (As respostas andam na direção contrária )
• Solução: decompor o sistema em subsistemas, considerando
as seguintes restrições.
– Subsistemas devem ser maximamente coesos.
– Subsistemas devem ser minimamente acoplados.

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Padrão Layers
• Para minimizar o acoplamento, esse padrão sugere que a
maioria dos serviços que a camada (i) fornece são construídos
a partir de serviços fornecidos pela camada (i-1).
– Uma camada utiliza vários serviços da camada inferior.
– A camada inferior não tem conhecimento da existência da camada
superior.
– A camada inferior esconde (da camada superior) as camadas
localizadas abaixo dela.

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Vantagens do uso de camadas
• Habilita o reuso de camadas entre aplicações.
– Porque camadas inferiores são projetadas para ser independentes das
camadas superiores.
• Ajuda a gerenciar a complexidade através da divisão do
sistema em partes menos complexas que o todo.
– Facilita o entendimento de cada camada em particular, em separado
das demais camadas.
• Permite intercambialidade (exchangeability)
– Um camada por ser trocada por outra, se as duas possuírem a mesma
interface.
– O acoplamento entre camadas é mantido no nível mínimo possível.
– Permite usar implementações de vários fornecedores.

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Vantagens do uso de camadas
• Divisão do trabalho
– Permite dividir o trabalho das equipes por camada por causa da
segmentação fornecidas por elas.
• Alterações são mantidas locais:
– Uma mudança em uma camada mais baixa que não afete a sua
interface não implicará em mudanças nas camadas mais altas.
– Uma mudança em uma camada mais alta que não implica na criação
de um novo serviço em uma camada mais baixa não irá afetar esta
última.

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Desvantagens do uso de camadas
• Potencial geração de cascatas de mudanças
– Sob certas condições, alterações de comportamento numa camada
podem desencadear alterações em cascata.
– Exemplo: adição de um campo em uma janela, que corresponde a uma
informação armazenada no banco de dados.
• Menor eficiência
– Camadas adicionam sobrecarga de comunicação, por conta de
mudança de representações entre camadas.
– Um “bloco monolítico de código" (Big Ball of Mud) seria mais
eficiente...

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Desvantagens do uso de camadas
• Requer da equipe de desenvolvimento habilidades técnicas
adicionais para organizar as camadas e manter o acoplamento
entre elas em um nível baixo.
– Uso de padrões de software e frameworks para organização da
interface com o usuário, injeção de dependências, persistência, etc;
– Uso de interfaces abstratas para abstrair implementações das
camadas;
– Tratamento adequado de exceções;
– etc.

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Aplicações corporativas
• São sistemas de informação, tais como lojas virtuais,
sistemas de controle acadêmico, sistemas de
controle de contratos, etc.
• Características
– Envolvem dados persistentes;
– Implementam lógica do negócio;
– Envolvem acesso concorrente por vários “usuários”;
– Normalmente manipulam grandes quantidades de dados;
– Precisam se comunicar com outras aplicações corporativas
(i.e., envolvem interações sistêmicas).

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Arquitetura de aplicações corporativas
• Não há um consenso na terminologia usada para
fazer referência às camadas componentes de uma
aplicação corporativa.
• Duas taxonomias normalmente aceitas são as
propostas por Martin Fowler e Eric Evans:
– Fowler: Apresentação, Serviços, Domínio, Acesso a dados.
– Evans: Apresentação, Aplicação, Domínio, Infraestrutura.

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Arquitetura de aplicações corporativas
(Fowler)
• Presentation
– Provision of services, display of information (e.g., in
Windows or HTML, handling of user request (mouse clicks,
keyboard hits), HTTP requests, command-line invocations,
batch API)
• Service
– Typically includes logic that's particular to a single use case
and also some communication with other infrastructures,
such as messaging.

Categorização de Martin Fowler (1/2) 21


Arquitetura de aplicações corporativas
(Fowler)
• Domain
– Logic that is the real point of the system
• Data Source
– Communication with databases, messaging systems,
transaction managers, other packages

Categorização de Martin Fowler (2/2) 22


Arquitetura de aplicações corporativas
(Fowler)

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Fonte: http://martinfowler.com/eaaCatalog/serviceLayer.html
Arquitetura de aplicações corporativas
(Evans)
• UI (User Interface):
– […] responsible of displaying information to the user, and
accept new data.
• Application Layer:
– it’s in charge of coordinating the actions to be performed
on the domain. There are no business rules or domain
knowledge here. […]

Categorização de Eric Evans (1/2) 24


Arquitetura de aplicações corporativas
(Evans)
• Domain Layer:
– Business rules and logic lives inside this layer. Business
entity state and behavior is defined and used here.
Communication with other systems, persistence details,
are forwarded to the infrastruture layer.
• Infrastructure Layer:
– God and devil are in the details, and in the infrastructure
layer. Its main responsibility is the persistence of the
business state, most frequently, using a relational
database.

Categorização de Eric Evans (2/2) 25


Arquitetura de aplicações corporativas
(Evans)

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Fonte: DDD Quickly
Padrões de software

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Padrão de software - definição
• “Um padrão é uma entidade que descreve um
problema que ocorre freqüentemente, e então
descreve a essência de uma solução para o
problema, de maneira que você possa usar esta
solução um milhão de vezes, sem fazê-la do mesmo
jeito duas vezes.”
Christopher Alexander (Arquiteto e Urbanista)

ALEXANDER, C. et al. A Pattern Language: Towns, Buildings, Construction.


Oxford University Press, New York, NY, 1977. 28
Catálogos de padrões
• Um catálogo de padrões é um grupo de
padrões que estão relacionados de uma certa
forma e podem ser usados juntos ou
independentemente.

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Catálogos de padrões
• GoF (Gang of Four)
• JEE (Java Enterprise Edition)
• P of EAA (Patterns of Enterprise Application
Architecture)
• POSA (Pattern-Oriented Software
Architecture)
• GRASP (General Responsibility Assignment
Software Patterns/Principles)
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Tipos de padrões de software
• Padrões organizacionais (organizational patterns)
• Padrões de requisitos (requirement patterns)
• Padrões de análise (analysis patterns)
• Padrões de projeto (design patterns)
• Padrões arquitetônicos (architectural patterns)
• Padrões de implementação (idioms, coding patterns)
• Padrões de testes
• Anti-padrões (anti patterns)

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Exemplo – MVC para Web

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Exemplo – MVC para Web
• Componentes
– O model representa as informações processadas e contém
comportamento para validar essas informações.
– O controller manipula requisições do usuário.
• Entretanto, em vez de interagir com dispositivos de hardware (teclado,
mouse), o controller dessa variação processa requisições HTTP que são a
ele delegadas.
– O view é o conteúdo enviado ao usuário.

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Exemplo – MVC para Web
• Colaborações
– Ao receber uma requisição HTTP, o front controller
• (1) realiza operações de recepção,
• (2) localiza o controller adequado e
• (3) repassa a requisição.
– Ao receber a requisição, o controller realiza alterações
(consultas) sobre o model e, após isso, passa o controle ao
view.
• O controller pode passar ao view a parte do model necessária à
atualiza dele.

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Exemplo – MVC para Web (Java)

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Fonte: Argonavis
Frameworks OO

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Frameworks OO
• Um framework OO consiste de uma coleção de classes, tanto
abstratas quanto concretas que, em cooperação, fornecem
funcionalidades que podem ser usadas na solução de uma
família de problemas relacionados.
• Um framework
– fornece um conjunto de funcionalidades reutilizáveis e adaptáveis em
algum contexto.
– provê um comportamento genérico e adaptável para que diversas
aplicações possam fazer uso.
– pode ser usado como base para o desenvolvimento de inúmeras
aplicações no domínio modelado pelo mesmo.

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Uso de frameworks
• Frameworks habilitam o reuso na construção de aplicações
OO.
• Um framework captura o fluxo de controle relacionado com
algum aspecto encontrado em aplicações OO.
– Este fluxo pode ser especializado mais tarde por uma aplicação
específica, o que chamamos de instanciação do framework.
• Clientes (usuários) de frameworks são desenvolvedores de
software que os utilizam para aumentar a produtividade na
construção de suas aplicações.

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Construção de frameworks
• Na construção de diversas aplicações para um mesmo
domínio, um conjunto de tarefas comuns emerge.
• O processo evolutivo de abstrair (fatorar) essas tarefas
comuns leva à construção de frameworks.
• A construção de um framework é normalmente uma tarefa
complexa e realizada por desenvolvedores experientes.

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Exemplos de frameworks para Java
• JADE (http://jade.tilab.com/)
– Frameworks para desenvolvimento de sistemas multi-agentes.
• Struts, Spring WEB, JSF
– Frameworks para desenvolvimento da camada de apresentação de
aplicações Web para plataforma JEE.
• Hibernate
– Framework para mapeamento objeto-relacional.
• JUnit
– Framework para construção e execução de testes de unidade.
• Pico Container
– Framework para injeção de dependências entre partes de uma
aplicação.
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Uso de frameworks - complicadores
• Há diversos complicadores em potencial a ser analisados para
tomar a decisão de utilizar ou não um framework durante a
construção de uma aplicação OO:
– Esforço de desenvolvimento
– Curva de aprendizado
– Manutenibilidade
– Validação
– Eficiência
– Documentação

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Uso de frameworks - complicadores
• Esforço de desenvolvimento
– (Se o framework tiver que ser desenvolvido antes de ser usado)
– É difícil desenvolver bons frameworks, pois é necessário uma boa
experiência no domínio.
– No entanto, há ótimos frameworks de código aberto (e.g., Hibernate,
Spring, JUnit, etc).
• Curva de aprendizado
– Em um framework, normalmente há muitas classes, muitos níveis de
abstração.
– O tempo necessário para se tornar produtivo como usuário de um
framework pode ser grande.
– Possível solução: treinamento da equipe.

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Uso de frameworks - complicadores
• Manutenibilidade
– Pode haver dificuldade em se manter compatibilidade com versões
anteriores, já que frameworks se tornam “mais maduros” com o
passar do tempo e as aplicações que os usam devem evoluir em
paralelo.
• Validação
– O processo de depuração de uma aplicação que usa frameworks pode
se tornar complicado.
• Eficiência
– A flexibilidade e a generalidade de um framework podem trabalhar
contra sua eficiência em algumas aplicações.
• Documentação
– A documentação é essencial para o usuário (desenvolvedor) poder
utilizar o framework. 44
Padrões de software vs frameworks
• Padrões são mais abstratos de frameworks.
– Frameworks são implementações em uma linguagem específica
– Padrões são descrições de soluções para problemas recorrentes.
• Padrões podem documentar frameworks.
• Frameworks estão relacionados a um domínio de aplicação,
enquanto padrões são mais genéricos e podem ser aplicados
em vários domínios de aplicação.
• Padrões possuem uma arquitetura menor que um framework.
– Um framework pode conter vários padrões; no entanto, o oposto não
se aplica.
– A implementação de um framework complexo pode usar vários de
padrões.

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Material complementar

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Frameworks Caixa Branca
• Em frameworks caixa branca, é utilizado o princípio da
inversão de controle.
• Segundo esse princípio, é o framework que define o fluxo de
execução geral da aplicação, e não o contrário.
– Código genérico chama código específico.
– Exemplo: Java Swing.
• Esse princípio é também conhecido como Princípio de
Hollyhood: “Don’t call us. We will call you.”
– Conceito um tanto enganoso...
• O desenvolvedor define subclasses de classes fornecidas pelo
framework.

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Frameworks Caixa Branca

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Frameworks Caixa Branca
• Uso do padrão Template Method em um framework caixa branca.

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Frameworks Caixa Preta
• Em um framework caixa preta, a extensão ocorre por
composição e delegação.
• A funcionalidade do framework é estendida através da
implementação de componentes que estão de acordo com
uma interface específica esperada pelo framework.
• É típico o uso do padrão Strategy (GoF) na implementação de
frameworks caixa preta.

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Frameworks Caixa Preta

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Referências sobre frameworks
• Fayad & Schmidt. Object oriented application frameworks.
Communications of the ACM, v. 40, n. 10, 1997.
• Livro do Ian Sommerville (particularmente o capítulo 14).
• Introdução ao Struts (framework para aplicações WEB)
– Disponível em http://www.jspbrasil.com.br/jsp/artigos/struts.jsp
• Xin Chen, Developing Application Frameworks in .NET, Apress.
• Michael Nash, Java Frameworks And Components Accelerate
Your Web Application Development, Cambridge University.

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Classificação de frameworks
• Por escopo (em qual ou quais situações o framework é
utilizado):
– Infraestrutura de sistema
– Integração de middleware e
– Enterprise.
• Por forma de extensão (de que forma o framework pode ser
estendido pela aplicação):
– Whitebox (caixa branca)
– Blackbox (caixa preta)
– Note que há um contínuo entre esses dois extremos.

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Classificação por Escopo
• Infraestrutura de sistema: utilizados na implementação de
certo aspecto interno de um sistema (persistência, Web, GUI,
etc.)
• Integração de middleware: utilizados na construção de
aplicações distribuídas (CORBA, EJB, DCOM, etc.)
• Enterprise: dão suporte ao desenvolvimento de aplicações em
um certo domínio de negócio (telecomunicações, aviação,
comércio eletrônico, finanças, manufaturas, etc.). Permitem o
desenvolvimento de aplicações diretamente para o usuário
final.

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