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Introdução

Partindo do ano de 1952 e não deixando para trás fatos importantes na história do Egito,
analisaremos a atual crise no Egito, procurando apontar os detalhes históricos de uma das maiores e
mais antigas civilizações da história da humanidade, que hoje vive com uma revolta geral da
população buscando melhoras constantes no plano interno do país.
Seguiremos uma ordem do tempo cronológica buscando exaltar situações que,
provavelmente, ajudou a culminar a atual revolução. De Fuad à Mubarak, da monarquia à
república, passando por esses extremos, no final teceremos comentários da atual crise espelhados no
termo accontability.

Momentos Históricos
A atual República Árabe do Egito, viveu por momentos conturbados em sua história política, social
e econômica. De 1882 à 1922, foi dominada pela Grã-Bretanha, até que no decorrer de 1922, foi
concedida a Independencia ao Egito. Contudo a Inglaterra possuía um acordo anglo-egipicio, pelo
qual a Grã-Bretanha comprometia-se a defender o Egito. A Ingerência da Grã-Bretanha era evidente
com o passar dos meses, ocasionando no aumento do envolvimento político do Rei e queda total da
Inglaterra. Durante o período de 1922 à 1936 Fuad era o Rei e durante seu reinado acabou
eclodindo uma crise política que forçou a monarquia contitucional a deixar de ser o sistema político
da época, instaurando uma nova constituição fortalecendo os poderes da monarquia.
Em 1936 Fuad falece e quem assume o reinado é seu filho, Faruk I, que decide recuperar a
constiuição de 1923 voltando ao sistema de monarquia constitucional. Ainda no mesmo ano o Egito
assinou um tratado com o Reino Unido, diminuindo o número de militares britânicos no país e
confirmaram uma aliança militar, tal tratado concedeu ao Egito a entrada na Liga das Nações.

Desde então o primeiro ministro da época, Wafd, junto ao seu partido promoveu reformas
na educação e criou junto a outros países a Liga Árabe. Nesta liga o Egito, junto a outros países,
tentaram impedir a criação do Estado de Israel na região de Palestina, sem sucesso, contudo
fortaleceu o sentimento anticolonialista dos egipicios que provocaram grandes manifestações contra
a monarquia. Devido então a insatisfação com a monarquia e a corrupção, desde então, já forte no
país, foi criado um grupo nacionalista, interno do exército Egipício, conhecidos como “Oficiais
Livres” liderados por Gamal Nasser.
Perante a Pressão o Rei Faruk foi deposto após excessiva pressão devido ao golpe de estado,
planejado e executado pelo grupo de militares, “Oficiais Livres”. Como primeiro presidente da
então recém-formada República do Egito foi Muhammad Naguib.
Nagui possuía ainda grandes contatos com a Irmandade Muçulamana e os antigos partidos
políticos, que no momento eram proibidos, e então provocou logo no ínicio o descontentamento dos
Oficiais Livres, que o deixaram em prisão domiciliar e como presidente eleito ficou Gamal Nasser,
em 1956.
Seu espirito sempre foi lutar contra a dominação britânica no Egito e se proclamou
nacionalista e socialistas, se responsabilizando em iniciar a reforma agrária e a industrialização do
país.
Nasser então de inicio, retirou os soldados britânicos do Canal de Suez e proibiu a entrada
de navios israelenses para cruzar o canal. Com o ataque de Israel a Faixa de Gaza, Nasser investe no
aumento do poder bélico junto a países Comunistas, visto que o Ocidente era relutante ao não
fornecimento de tais armas. Imediatamente Israel reage com o apoio dos ingleses e franceses e
domina a zona do Canal de Suez junto a faixa de Gaza, até então protegida pelo Egito. Uma semana
depois, com a Intervenção dos Estados Unidos e da União Soviética na ONU, o Eigto retoma a área
do Canal de Suez, deixando os ingleses e franceses humilhados.
A imagem que Nasser passou a ter no cenário Internacional, após a crise no canal, foi
bastante significativa. Tanto que em 1958 em fusão com a Síria, forma-se a República Árabe Unida.
A qual se juntou posteriormente o Iemen. Não durou muito visto a revolta que acontecerá 3 anos
após, na Síria.
Em 1965, Nasser foi reeleito, e em seu segundo mandato as atenções e prioridades ficaram
voltadas para o conflito com Israel. Junto a Jordânia e Síria, o Egito entrou na Guerra dos Seis dias,
opostos a Israel. Contudo as forças armadas Israelenses surpreenderam com um ataque preventivo e
arrasador à força aérea egipicia. Os custos da Guerra foram então contabilizados, agravando
significativamente a situação econômica do Egito, precisando ser acudida pela União Soviética;
A derrota para Israel em 1967 na guerra dos Seis Dias enfraqueceu o Governo Nasser, e em
1970 ele veio a falecer. Assume em seu lugar, o então vice-presidente, Awar Sadat, apoiado pelo
Partido Socialista Árabe.
Era Sadat
Sadat aplica uma política, no plano internacional, de reaproximação da Árabia Saúdita, sem
muitos alardes para não provocar atritos com a União Soviética. No setor econômico, Sadat andava
na contra mão do estilo de Nasser, pois promovia a desnacionalização e incentivava o investimento
privado.
Diferentemente de Nasser, onde era praticado um governo assistencialista que acomodava a
classe média, Sadat tirou as garantias empregaticias do governo em diversos setores, dentre eles os
professores, médicos e engenheiros, passaram a sofrer grandes problemas economicos.
Sadat passou a deixar de lado a União Soviética e agora tornando-se parceira dos Estados
Unidos que começou a ajuda-los econômico e militarmente.
A crise no país até então só se agravava e forçou o governo a corta gastos com armas bélicas
e orientar a política de paz. Viajou então em 1977 para Jerusalém, causando revolta no mundo árabe
e exclusão do país da Liga Árabe, devido a aproximação dos dois países e em 1978 e o acordo de
Paz entre ambos. Tal atitude rendeu, por outro lado, ao líder egipicio o premio nobel da paz.
Em 1978 houve o agravamento da crise economica no Egito, evidenciando as distancias
entre pobres e ricos e provocando ataques entre ambos. Três anos depois, Sadat foi assassinado por
militares em um desfile.
Era Mubarak
Hosni Mubarak, iniciou sua gestão já com a intenção de aumentar sua popularidade,
promovendo uma investigação sobre as riquezas da família de Sadat. Continuava a política de
abertura de espaço para a iniciativa privada, com o acréscimo do estabelecimento de facilidades
para a instalação de empresas estrangeiras no País, que apontou o crescimento consideravel da
econômia eigpicia nos 6 anos consecutivos. Os Estados Unidos continuaram a ser a principal fonte
de ajuda do Egito com a injeção de 3 bilhões de dólares anuais, o FMI também realizou empréstimo
ao país, iniciando-se uma dívida relevante para o País.
A partir de 1985 a crise econômica foi agravada com quedas das receitas dos grandes e
principais setores da economia egipicia, como o petróleo, as remessas dos imigrantes, o Canal de
Suez e o turismo. Mubarak vê então os fundamentalistas islamicos ganharem terreno ao lado da
perca de popularidade do governo.
Mubarak, manteve o país sob estado de emergência dando amplos poderes aos militares para
realizarem a detenção e repressão de quem expressava sua liberdade fundamental de expressão.
Utiliza tal ferramenta justificando estar combatendo o terrorismo islâmico.
Hoje, a taxa de crescimento médio é de 7%, contudo isto não vem impactando em todos os
segmentos, muito menos na população, visto que hoje mais de 40% da população vivem com menos
de 2US$ por dia. Mesmo com o alto crescimento da economia, fatores como a alta inflação, o
aumento acelerado da população que hoje são mais de 80 milhões, deixam destes 80 milhões, 30
milhões abaixo da linha de pobreza. Com certeza a má distribuição de renda marcou o governo de
Mubarak, junto à omissão perante a corrupção e escandalos de tortura e repressão.
Notadamente grandes esforços não foram feitos para a melhoria na Polícia do Egito que
perseguem a todos que eles mesmos julguem ameaça a imagem do governo. Estes então agindo
como implementadores fundamentais do regime de repressão.
Durante estas três décadas que Mubarak governou o Egito, esteve ao lado dele os Estados
Unidos, apoiando a autocrácia e sendo o principal termômetro e intermediador deste no Oriente
Médio.
Explicações para a Atual Crise
Partindo do ponto em que o Egito já foi uma das maiores civilizações da antiguidades e há
não muito tempo atrás era mais rico que muitos países que hoje vivem momentos de grande
ascensão, como a China. Hoje ve-lo em uma situação extrema de pobreza e bagunça, com certeza é
algo frustrante para o cidadão do Egito. Temo então um Glamour de País sendo transferido para
uma superpopulação e à pobreza. Temos então já um sentimento pequeno, contudo, que pode
alimentar-se de outras fontes negativas dos últimos governos autocráticos do Egito.
Com a queda de Nasser e a implantação de abertura para inciativas privadas no Egito, o
governo assistencialista deixa de existir, trazendo à tona a queda e a transformação drástica na vida
da classe média do Egito, que atualmente é a maioria entres os manifestantes que lutam contra o
Regime de Mubarak.
Mesmo com o crescimento econômico dos últimos anos e a tentativa de reformas políticas e
economicas, a renda mal distribuida, alta no preço dos petróleo, e principalmente a corrupção no
país, vem estagnando a economia e desacelerando a produção, consecutivamente aumentando a
inflação e diminuindo o número de empregos para jovens e adultos, mesmo formados.
A sociedade capitalista colaborou com o enfraquecimento do regime, passando então a se ter
uma pressão sócio-econômica. Na América Latina e no Antigo Bloco Soviético a queda das
ditaduras e a consolidação da democracia liberal tornou-se um ideal global, e por quê não do Egito ?
As ideias antiquadas sobre o pensamento ocidental sobre o oriente onde todos fazem
qualquer coisa por Israel, ainda pairam pelos ares. Mas o desejo dos jovens nas ruas é da
substituição do Nepotismo e Relações Baseadas em cãs, por uma liderança tecnocrática que
responderá pelo povo do Egito ao mundo.
Diferentemente dos dois antecessores de Mubarak, esse somente formou um infrsestrutura
precária, deteriorando e se firmando na qualidade leal absolutaaos EUA.
Estopins não faltaram, além da revolta iniciada na Tunísia. Tantas insatisfações com

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