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DIMENSTEIN, Gilberto. Professores digitais.

Folha de São Paulo, Cotidiano,


p.C5, 11/02/2011.

O autor Gilberto Dimenstein nos conta em seu texto “Professores Digitais” que

quando Bill Gates, que nos últimos anos vem investindo dezenas de milhões de dólares

em sua fundação para descobrir novos modos de educar, encontra dificuldades para

ajudar o filho nos estudos aciona Salman Khan: um professor que possui em seu

currículo matemática, engenharia elétrica e ciência da computação no MIT (Instituto

Tecnológico de Massachusetts) e administração em Harvard.

Mas o que mais impressiona Gates não é o currículo do professor, mas, sim o

fato das aulas serem ministradas gratuitamente e estarem acessíveis a todos na internet.

Khan foi uma das personagens que influenciaram Gates a escrever um texto que

sugere a substituição de professores convencionais por professores “on-line” como

khan. “É melhor uma boa aula desse tipo do que as dadas por professores medíocres”

diz o dono da Microsoft.

Atualmente já existem recursos para que os cursos sejam dados a distância com

aulas gravadas e com seus debates, exercícios e notas feitos por programas de

computador.

O autor ainda conta que Nicholas Negroponte, autor da ideia de um computador

por crianças, está preparando uma experiência para ser lançada em comunidades da

África e da Ásia: deixar um computador conectado à internet em um lugar público para

testar se as crianças conseguem aprender a ler e escrever sozinhas.

Gilberto Dimenstein pensa que esses recursos podem ajudar os alunos, mas não

atingirá a excelência se não estiverem integrados com um ambiente criativo, estimulante

onde haja trocas entre alunos e professores motivados.


Em uma visita em Harvard Dimenstein conta a experiência que teve em um

curso sobre experiências educativas internacionais onde houve uma combinação entre o

virtual e o presencial: as aulas transformavam-se em fóruns na internet conduzidos por

monitores, da onde surgiam-se fóruns autônomos e para aprofundar as questões os

alunos se encontravam pessoalmente.

Misturando as aulas expositivas com depoimentos de convidados do mundo

inteiro o professor ministrava sua aula onde depois da exposição os convidados

respondiam às questões dos estudantes.

“Tecnologia alguma, porém, supera o entusiasmo de um professor como

Fernando Reimers. Ele viaja pelo mundo para conhecer experiências educacionais e

participa de algumas delas. Não há software capaz de competir com essa paixão.”

Comenta Gilberto Dimenstein.

O autor ainda ressalva que a informação circula por todos os lados fazendo do

mundo uma imensa comunidade de aprendizagem dando como exemplo a preocupação

das empresas que contratam especialistas para dar respostas imediatas em suas páginas

da internet e as redes sociais onde é possível aprender línguas importantes ou gírias que

acabaram de surgir.

Gilberto Dimenstein conclui ainda que o professor que apenas despeja conteúdos

perderá espaços, pois será mais caro e menos eficiente do que a tela do computador.

Natana Fernandes Colpani, 1º Pedagogia

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