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BRASIL: POLITICA ECONÔMICA,

CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO
O debate econômico está inserido dentro do debate do
desenvolvimento e é à luz dele que deve ser realizado.
O projeto das nações do centro não é se desenvolver, mas o
brasileiro é
“...não simplesmente para desenvolverem-se mas
para integrarem-se na ordem internacional de modo
a permitir que sejam verdadeiramente
independentes para protegerem seu modo de vida
e (suas) escolhas políticas." 
Joshua Cooper Ramo
Citado em Adam Smith em Pequim, de Giovani
Arrighi
Declaração extremamente nacionalista, mas coloca em
evidência um fato real.
Limites do processo de globalização no sentido de uma
federação de países.
ROTEIRO

Política econômica, crescimento e


desenvolvimento – O título desta
apresentação fala dos caminhos da
economia brasileira. Não há como falar
desses caminhos sem falar desta
relação.
Da mesma forma, para quem milita
politicamente, não há como falar
desses caminhos sem observar o pano
de fundo: Reflexão da relação entre o
ROTEIRO

Uma fala com três componentes:


Um debate sobre a prática política e o
pensamento econômico
Neste caminho verificaremos alguns
dilemas que merecem ser melhor
debatidos.
Vamos falar de um autor que também
merecer ser melhor conhecido e debatido.
OLHANDO PARA A CONJUNTURA

TEMAS QUE IMPRESSIONAM A MÍDIA E


PRESSIONAM O DEBATE:
Inflação – Até onde a inflação pode
crescer? Dilema entre crescimento
e inflação. Ampliação da banda.
Expectativas da inflação futura. Dilema
entre gasto e inflação. Eleições 2010.
Leitura ideológica do IPEA sobre
“terrorismo” do mercado.
Câmbio – O câmbio pode ou não
DILEMA DO GASTO PÚBLICO POR MANSUETO
ALMEIDA

Gasto público não financeiro:


De 11,1% do PIB em 1991 para 18,2%
Com transferência para estados e municípios:
De 13,7% para 22,3% do PIB
Com a aplicação das regras de responsabilidade
fiscal o aumento do gasto social por conta do
mandato constitucional se deu pela via do tributo.
Redução dos gastos de custeio restrita a : SUS e
Folha de pagamento.
DILEMA DO GASTO PÚBLICO

Com a política de aumentos reais do SM e as


necessidades de investimento (teto do
crescimento além de 5%) sendo aumentadas é
possível não aumentar a carga tributária?
Chama a atenção para a discussão sobre a
qualidade do gasto e o seu controle.
Gasto como areia que corre entre os dedos.
OLHANDO PARA A CONJUNTURA

Crescimento – Piso de crescimento.


Expansão paralela de gastos e
poupança pública. Como e quanto o
Estado induz o crescimento. Tamanho
do Estado. Crescimento a qualquer
custo:Jirau e Belo Monte. Precisamos
de energia para crescer? Esgotamento
do modelo hidroelétrico.
Como a crescimento e suas políticas se
relacionam com a equidade vista como
OLHANDO PARA A CONJUNTURA

Política econômica – A política


econômica deve ou não estar alinhada
com a Estabilidade? Política econômica
como instrumento. Se a Estabilidade é
elemento de sustentação do
crescimento...Resposta é de cada um.
Desenvolvimento – Os olhares e
respostas sobre a política econômica –
reação à inflação, câmbio e gasto - e o
crescimento enquanto elemento
OPOSIÇÃO NA QUESTÃO DA ECONOMIA

Dilema bater ou debater


Bater com carinho. Estado
APARENTEMENTE cumpre seu papel na
questão do crescimento e da
equidade. Dilema entre eficiência e
equidade. O eleitor médio quer o
crescimento e precisa da equidade.
Percepção do eleitor concentrada nas
duas questões E NÃO NA QUALIDADE
do crescimento ou da equidade.
OPOSIÇÃO

Debater dentro da oposição – A


ausência de uma referência de modelo de
desenvolvimento joga o debate para as
questões conjunturais. Sem referência a
oposição se perde e fica incapaz de ir
além da crítica pela crítica, reduzindo sua
capacidade de atuação e sem condições
de fornecer “esperança” de poder pode
sucumbir. 8+8? PCB e PPS.
OPOSIÇÃO

Ausência do debate estratégico e a


ausência da crítica construtiva.
Permanência do debate pontual e
conjuntural cria um estilo de oposição
incapaz de formular o que debater e
questionar outras bases mais
consistentes. Apontar saídas não é
aderir.
Leitão e Bandufe.
SOBRE O DESENVOLVIMENTO: A LEITURA
ACADÊMICA DE WALLERSTEIN

Immanuel Maurice Wallerstein 


Site (inglês): http://www.iwallerstein.com/
Altermundismo e correntes anti-
sistêmicas.

Críticas de Wallerstein
Marx e a utopia socialista.
Marx , classe operária .A
O SISTEMA-MUNDO DE WALLERSTEIN E O
DESENVOLVIMENTO

O conceito de sistema-mundo reconhe


o capitalismo como um sistema
mundial com um centro e uma
periferia, introduzindo o conceito de
semi-periferia.
Diferentemente do conceito de
dependência na relação centro
periferia, Wallerstein considera que
não existe uma possibilidade, dentro
do sistema capitalista, dos países da
O SISTEMA-MUNDO DE WALLERSTEIN E O
DESENVOLVIMENTO

Na leitura ecologista o desenvolvido


como qualidade de vida ligada ao
hiper-consumo não viabiliza o
desenvolvimento de todas as nações
por conta da inexistência de recursos
naturais suficientes.
Para Wallerstein é a conjunção de duas
condições que inviabiliza o
alinhamento final de todas as nações
no regime capitalista: A lei do lucro
O SISTEMA-MUNDO DE WALLERSTEIN E O
DESENVOLVIMENTO

Enfim, nos moldes do capitalismo o


sistema-mundo precisa das relações
de dependência como forma de
reprodução e acumulação.
O que existe é um centro e uma
periferia intermediados por uma semi-
periferia que funciona como centro
para a periferia e periferia para o
centro: Países emergentes.
O que é possível é que haja uma
O SISTEMA-MUNDO DE WALLERSTEIN E O
DESENVOLVIMENTO

O raciocínio aponta para a crise final


do capitalismo e a criação de um novo
sistema.
Wallerstein considera esgotados tanto
o ciclo desenvolvimentista iniciado por
volta de segunda guerra-mundial com
o ciclo globalizante. Considera na
realidade que o modelo caminha na
direção de seu esgotamento, próximo.
Questão principal para nós: É
possível, então, chegar ao
“desenvolvido” nos moldes do
capitalismo ou devemos pensar
um novo modelo que olhe para
além sistema-mundo do
capitalismo?
Retomada do debate sobre o
socialismo ou nos satisfaremos com a
“Queda do Muro” e o “Fim da
2010: O PPS PENSANDO O BRASIL

Conferência Gildo Marçal Brandão.


Sistema de Conferências.
Proposta programática “orgânica” para o
programa de governo de Serra.
Produção de uma síntese do pensamento
mais atual sobre o desenvolvimento.
Programa de governo de Serra e a
participação do PPS.
2010: O PPS PENSANDO O BRASIL

Pontos centrais:
- Desenvolvimento como coesão. O
estado não é o único agente. O
desenvolvimento só se dá como
resultado da ação coordenada e
planejada entre Estado, sociedade
civil organizada e a iniciativa
privada.
- Desenvolvimento como totalidade,
soma de outros momentos além da
2010: O PPS PENSANDO O BRASIL

Necessária transversalidade das


propostas com relação aos eixos.
Projeto de desenvolvimento municipal
e formação de redes.
Contra a concepção de um
“desenvolvimento em geral”.
Desenvolvimento desigual e o papel do
regional como correia de transmissão
do executivo centralizante. República
up to down.
2010: O PPS PENSANDO O BRASIL

Eixos
1 - Democratização do Estado: Política no
aspecto da democracia representativa,
controle, república, federação, democracia
participativa, democracia direta.
2 - Nova economia
3 – Equidade e o urbano como lugar das
políticas equitativas
QUESTÕES CRÍTICAS NA ÓTICA DO CDES
NA AGENDA NACIONAL DE
DESENVOLIMENTO E INCORPORADAS NO PPA
I. Extrema desigualdade social, inclusive de gênero e raça, com
crescente concentração de renda e riqueza, parcela significativa da
população vivendo na pobreza ou miséria, diminuição da mobilidade
social;

II. Dinâmica da economia insuficiente para promover a incorporação do


mercado interno potencial, suportar concorrência internacional e
desenvolver novos produtos e mercados;
QUESTÕES CRÍTICAS NA ÓTICA DO CDES
NA AGENDA NACIONAL DE
DESENVOLIMENTO E INCORPORADAS NO PPA
III. Infra-estrutura logística
degradada, não-competitiva,
promotora de
desigualdades inter-regionais,
intersetoriais e sociais;

IV. Inexistência de eficaz sistema


nacional público/privado de
financiamento do investimento,
NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO

Ciclo nacional-desenvolvimentista
esgotado enquanto modelo mercado
interno (amparado pelo crescimento
inercial da economia) x exportação de
commodities (como financiamento e
equilíbrio da balança).
A CF 88 renova e legitima a
permanência do ciclo ao levar o Estado
a incorporar o aspecto social. Há um
mandato constitucional determinando
NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO

Críticas possíveis ao nacional


desenvimentismo:
O papel central e centralizante do
Estado não incorpora a democracia
participativa como um ganho, mas
como uma possibilidade de
manipulação. Há um consorcio direto
entre Estado e grandes grupos
econômicos refletido numa aliança
entre a tecno-burocracia estatal e o
Nacional desenvolvimentismo

Linha de estrita defesa da indústria


nacional.
Dilema entre protecionismo e
abertura para o exterior como um
falso dilema derivado da comodidade
da proteção estatal. Acordos entre a
tecno-burocracia e os grandes grupos
empresariais. Custo Brasil e questões
institucionais não resolvidos.
NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO

O foco principal no crescimento é


condicionado por um conceito de
crescimento a qualquer custo onde a
questão ambiental é vista como um
obstáculo.
Dilema entre crescimento e meio
ambiente. Perder voto ou absorção
pelo conjunto da sociedade. O prejuízo
menor. Almirante Flores.
NACIONAL DESENVOLVIMENTISMO

O nacional-desenvolvimentismo
brasileiro atual tende a considerar
como “questão resolvida” o
desenvolvimento, não questiona a
permanência do Brasil no mesmo e
secular esquema de dependência de
algum centro, colocando em primeiro
plano o “ajuste” da política econômica,
onde busca considerar que a
Estabilidade é um elemento prejudicial
ao crescimento e à “solução” da
POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO DILMA

A ampliação do conceito de controle


da inflação do centro da meta para os
limites da meta e o gatilho do
crescimento mínimo.
A necessidade do capital externo pela
incapacidade de criar e executar
políticas de longo prazo capazes de
gerar formação de poupança e
investimento fora do governo. A
política de saída dos países do centro.
POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO DILMA

Contra corte do corte. Corte do gasto,


demanda agregada e inflação.
Gasto. Monsueto Almeida. Gasto como
instrumento político de poder,
formação das maiorias
governamentais e ética x qualidade e
eficiência do gasto.
POLÍTICA ECONÔMICA DO GOVERNO DILMA

Dilema crescimento e
estabilidade. Declaração de Dilma.
Estabilidade com meta mínima de
crescimento. Vulnerabilidade política à
esquerda. De 5% para 3,5% e até o
quê mais? Fantasma do crescimento
medíocre. Os anos dourados acabaram
e a fartura de capitais pode reduzir.
Não se trata apenas a
Estabilidade. Se a política de
HÁ UM PROJETO ECONÔMICO POSSÍVEL?

2010: O PPS PENSANDO O BRASIL –


Debate sobre as consequências dessa
lógica como projeto econômico.
No âmbito da economia o que eu
imagino:
Coordenação entre as políticas
econômicas, fiscal, monetária e
cambial, com uma visão de Meta de
Crescimento usando a poupança
pública como instrumento de
HÁ UM PROJETO ECONÔMICO POSSÍVEL?

Criação de um sistema de estímulo à


cultura da poupança com base na
formação de um mecanismo de
poupança-escola onde o Estado cria
uma poupança compartilhada com a
família destinada a ser usada para
financiar os estudos superiores ou
técnicos dos jovens.
Institucionalização do investimento de
longo prazo a partir do setor privado.
HÁ UM PROJETO ECONÔMICO POSSÍVEL?

• Criação de planos integrados (3 níveis federativos


+ IP + Academia + Sociedade civil ) de
investimentos em projetos locais sustentáveis e
na Economia Verde. Política nacional de
Desenvolvimento municipal. Veloso Lucas.
• Plano Nacional para a Economia Verde, nos
moldes dos outros planos: Visão estratégica e
institucional.
• Implantar no âmbito na nova Lei de Finanças o
conceito de Qualidade Fiscal. LDO carregando
polêmica com TCU ou flexibilização das licitações.
HÁ UM PROJETO ECONÔMICO POSSÍVEL

• Reforma fiscal, incluindo o debate do caráter


regressivo da tributação e a aplicação do IVA
• Eficiência nos mecanismos institucionais de
Controle Interno
• Questões de interferência indireta: Ensino em
horário integral e sistema de ensino técnico
inclusive nas novas profissões. Políticas de
promoção social e não assistencialismo. Reforma
Previdenciária.
• Maior desafio para 2012: Um projeto
econômico capaz de privilegiar o
desenvolvimento municipal.
CONTRADIÇÕES DO DISCURSO ECONÔMICO
DA OPOSIÇÃO

Lógicas descoladas entre política


econômica e desenvolvimento levando
a três tipos de posicionamento dos
atores políticos no campo da oposição:
A aceitação do modelo nacional-
desenvolvimentista por completo.
Quer dizer, incluindo o
questionamento da política de
Estabilidade.
Modelo alternativo ao nacional-
Mansueto Almeida

“O gasto público em uma sociedade e,


consequentemente, o tamanho da
carga tributária são decisões políticas
que refletem a escolha social do
modelo de desenvolvimento de uma
determinada economia”.
“O papel do economista é mostrar e
explicar esse dilema, deixando para a
sociedade por meio do exercício pleno
da democracia a escolha do que
GRATO PELA ATENÇÃO

Demetrio Carneiro
demetriocarneiro@yahoo.com.br

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