Ú Ú
c
a b x
e vamos, inicialmente, supor f(x,y) > 0. O gráfico de f é a superfície de equação z = f(x,y).
Rij
d
(xij , yij)
yj
hy
yj-1
y2
y1
c
a x1 x2 xi-1 xi b x
hx
f (xij , yij )
a
(xij , yij )
n m
Nossa intuição diz que a aproximação V f (x ij , y ij )h melhora quando
i 1 j1
aumentamos os valores de m e de n e, portanto, devemos esperar que:
n m
V = lim
m, n
f ( x ij , y ij )h .
i 1 j1
Usamos essa expressão para definir o volume do sólido S que corresponde à região
que está acima do retângulo R e abaixo do gráfico de f.
Mesmo f não sendo uma função positiva, podemos dar a seguinte definição:
Po e ser prova o que o limite existe sempre que or uma unção contínua.
Além isso, se (x,y) > 0, então o volume o sóli o que está acima o retângulo
e abaixo a super ície z = (x.y) é
VA (x , y) A .
n m
soma f (x ij , y ij )h é chamada u a e é usada como
i 1 j1
aproximação do valor da integral dupla.
0 1 2 x
i A1 A1
= 13(1) + 7(1) + 10(1) + 4(1) = 34
Esse é o volume das caixas aproximadoras, como mostra a igura abaixo:
Obtemos melhor aproximação do volume quando aumentamos o número de
quadrados. figura abaixo mostra como as figuras começam a parecer mais com o sólido
verdadeiro e as aproximações correspondentes vão se tornando mais precisas quando
usamos 16, 64 e 256 quadrados.
Ú ÚÚ
Se f for contínua no retângulo R = { (x,y) | a < x < b, c < y < d }, então calculamos
a integral dupla de f em R através de integrais iteradas, como mostrado abaixo:
b d d b
f ( x , y) d f ( x , y) dy dx f ( x , y )dx dy
R c
a
c
a
Este resultado, conhecido como a a, vale sempre que f for
limitada em R, podendo ser descontínua em um número finito de pontos de R.
Exemplo 2: Calcule o valor da integral x 2 yd , onde R = [0,3] ¢ [1,2]
y R
2
1
0 3 x
2
2 2
3 3
2 y2 3
2 4 1
Solução: 2
x y A = x y y x = x x = x x2 x=
0
1
0
0
2 1 2 2
3 3
3 x3 x3
3
3 2 27
x x= = A A 13,5
0
2
2 3 0 2 0 2
ou
3
32 2
x3 2
27
x y A = x 2 y x y =
2
y y = y 0 y =
1
1
0 1
3 0 3
2
9y 2
2
A 9 y y = =
1
2 1
36 9 27
A A A 13,5
2 2 2
O valor obti o é o volume o sóli o
acima e e abaixo o gráfico a
função f(x,y) = x2y (Veja figura ao
la o)
Exemplo 3: Calcule y sen( xy )d , onde R = [1,2] x [0,].
R
Solução:
2
y sen( xy)d A y sen( xy)dxdy A cos xy12 dy A
R 0 1 0
1
( cos 2 y cos y)dy A sen 2 y sen y A
0
2 0
1 1
sen sen sen 0 sen 0 A 0
2 2
3 0
2
8
A 32 4 y 2 y
0
3
2
88
A 4y 2 y
0
3
2
88 y3 88.2 4.8
A y4 A A 48
3 3 0 3
Ú Ú
Ú Ú
y y
0 x 0 x
Se a integral dupla de F sobre R existe, então definimos a
u por
f ( x , y )d F( x , y )d
D R
Consideremos uma região D inscrita na faixa vertical a < x < b e entre o gráfico de
duas funções contínuas de x, ou seja:
D = { (x,y) | a < x < b, g1(x) < y < g2(x) }
onde g1 e g2 são contínuas em [a,b]. Por exemplo, as regiões D representadas abaixo:
y = g2(x)
y = g2(x) y = g2(x)
y y y
0 a b x 0 a b x 0 a bx
y = g1(x) y = g1(x)
y = g1(x)
m a
u ua uauau a
au
Consideremos uma região D inscrita na faixa horizontal c < y < d e entre o gráfico
de duas funções contínuas de y, ou seja:
D = { (x,y) | c < y < d, h1(y) < x < h2(y) }
onde h1 e h2 são contínuas em [c,d]. Por exemplo, as regiões D representadas abaixo:
y
x = h2(y)
y y x = h2(y)
d d
d x = h2(y)
x = h1(y)
c
c c
0 x 0 x 0 x
x = h1(y)
x = h1(y)
Exemplo 5: Calcule ( x 2 y) d onde D é a região limitada pelas parábolas
D
y = 2x2 e y = 1 + x2.
Solução: y
região D está inscrita na faixa vertical
±1 < x < 1, pois essas são as abscissas dos
y = 1 + x2 pontos de intersecção das duas parábolas e
podemos escrever:
D = { (x,y) | ±1 < x < 1, 2x2 < y < 1 + x2 }
y = 2x2 ssim, calculamos a integral dupla
através das seguintes integrais iteradas:
±1 1 x
1 1 x
1
1 x 2
( x 2 y)d ( x 2 y)dy dx xy y 2 2x 2 dx
D 1
2x 2 1
x(1 x
1
2
) (1 x 2 ) 2 2 x 3 4x 4 dx
1
1
x x 3
1 2x 2 x 4 2x 3 4 x 4 dx
1
1
3x 4
x 3 2x 2 x 1 dx
1
1
x5 x4 x3 x2
32
3
2 x
5 4 3 2 1 15
ssim, o volume é:
2 2 x
y = 2x
V
x 2 y 2 d x 2 y 2 dy dx
D 0
x 2
2x
2
y3
2
8x 3 x6
x 2 y dx 2 x 3 4
x dx
0
3 x2 0
3 3
2
y = x2 2
14 x 3 x6 14 x 4 x 5 x 7
4
x dx
0
3 3
12 5 21 0
14.16 32 128 216
12 5 21 35
Mas também podemos inscrever a região D na faixa horizontal 0 < y < 4, com:
y
D = { (x,y) | 0 < y < 4, à x à y }
2
Portanto, o volume pode ser calculado como:
4 y 4 32
y 3 y 3
y
4
x3 2
V 2
2
( x y d
2 2
x y dx dy xy
3
y
3
5
y 2
24
2 dy
D 0 y 0
y 0
2 2
4 4
1 3 5 13 3 2 5 2 7 13 4 2 2 13 216
y 2 y 2 y dy y 2 y 2 y .32 .128 .256
0
3 24
15 7 96 0 5 7 96 35
Exemplo 7: Calcule xyd , onde D é a região limitada pela reta y = x ± 1 e pela parábola
D
y2 = 2x + 6.
Solução: y2 = 2x + 6
y=x±1
2 y
2
6
2 2
4
y 3 2 y 2 y y 5 12 y 3 36 y
( )dy
2
2 8
4
1 y 5 16 y 3 8y 2 32 y
dy
2 2 4
4
1 y6 y3
4y 4 8 16 y 2
8
6 3 2
1 2048 512 32 64
1024 256 64 64 36
8
3 3 3 3
Solução: Em uma questão como esta, é prudente desenhar dois diagramas: um do sólido
tridimensional e outro da região plana D sobre a qual o sólido está.
Úgualando as equações dos planos, duas a duas, obtemos as retas que contém
as arestas do tetraedro:
z
y
(0, 0, 2)
T
x + 2y = 2
1
x + 2y + z = 2
D
x = 2y
½
(0, 1, 0) y 1
x
x = 2y
x (1, ½, 0)
1
x2 x2
2
x x x
A 21 x 1 1 x dx
0
2
2
2
2 4
1
x2 x2 x2 x2
A 2 x x 1 x x dx
0
2 4 2 4
1
1
x3
A 1 2 x x dx A x x A
2 2 1
3 0 3
0
ÚÚ Ú
1) [f ( x , y) g ( x , y )]d f ( x , y)d g ( x , y) d
D D D
y =3
[
x =/6
[
x = y2
y =1
região que tem como fronteira todas as curvas citadas é a parte sombreada
do plano. Portanto essa é a região D. ssim, podemos descrevê-la de duas
formas:
1) Únscrita na faixa vertical /6 à x à 4 e, nesse caso dividi-la em
D1 = { (x,y) | /6 à x à 1, 1 à y à 3 } e
10 x
D2 = { (x,y) | 1 à x à 4, x à y à }
3
2) Únscrita na faixa horizontal 1 à y à 3 e, nesse caso, dividi-la em
D1 = { (x,y) | 1 à y à 2, /6 à x à y2 } e
D2 = { (x,y) | 2 à y à 3, /6 à x à 10 ± 3y }
3 10 3 y
2
2 y
A 2 y cos xdxdy 2 y cos xdxdy
1 2
6 6
Ú
!Ú
Suponha uma lâmina colocada em uma região D do plano xy e cuja densidade (em
unidades de massa por unidade de área) no ponto (x,y) em D é dada por ?(x,y), onde ? é
uma função contínua sobre D. Então a massa total m da lâmina é dada por:
m ?( x , y )d
D
y
lém disso, o centro de massa dessa lâmina é o ponto (X,Y), onde X e
m
x
Y , sendo x y?( x , y )d e y x?( x , y )d os momentos em relação aos
m D D
eixos x e y, respectivamente.
Exemplo 10: Determine a massa e o centro de massa de uma lâmina triangular com
vértices (0,0), (1,0) e (0,2), se a função densidade é ?(x,y) = 1 + 3x + y.
Solução:
(0,2) O triângulo D está limitado pelas retas
x = 0, y = 0 e y = 2 ± 2x.. Podemos
y = 2 ± 2x expressar D por:
D = { (x,y) | 0 à x à 1, 0 à y à 2 ± 2x }
massa da lâmina é:
m ?( x , y )d 1 3x y d
(0,0) (1,0) D D
Portanto:
1 22 x 22 x
1 2
mA 1 3x y y x A y 3xy y x
0 0 0
2 0
1
2 2x 2 1
x A 2 4 x 6x 2 2 4 x 2x 2 x
A 2 2x 6x 6 x
2
2
0
0
1
1
x3
A 4 4x 2 4 8
x A 4 x 4 A 4 A
3 0 3 3
0
Os momentos são:
x A y( x , y ) A A y 3xy y A 2
1 22 x 22 x
y2
1
y2 y3
A y 3xy y 2
y xA
2
3x
2
3 0
x
0 0 0
2 2 x 2
1
2 2 x 2 2 x
2 3
A 3x x
2 2 3
0
1
8 8x 3
A 2 4 x 2 x 2 6 x 12 x 2 6 x 3 8 x 8 x 2 x
0
3 3
1 1
14 10 14 2 5
A 6 x 2 x 2 x 3 x A x 3x 2 x 3 x 4
0
3
3 3 3 6 0
14 2 5 5 11
A 3 A 1 A
3 3 6 6 6
y A x ( x , y ) A A x 3x 2
xy A
1 22 x 2 2 x
1
y2
A 2
x 3x xy y x A xy 3x 2 y x
2 0
x
0 0 0
1
2 2 3 2 2 x 2
x
A 2x 2 x 6x 6x x
2
0
1
A 2x 4x 2
6 x 3 2x 4 x 2 2x 3 x
0
4x 4x x A 2x A 2 1 A 1
1
3 2 1
A x4 0
0
ssim:
My 11
1 3 Mx 11 3 11
X , Y 6
m 8 8 m 8 6 8 16
3 3
Logo, o centro de massa da lâmina é o ponto (3/8,11/16), indicado na figura:
(0,2)
y = 2 ± 2x
h[)+)$
(0,0) (1,0)
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