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Classificação dos SOLOS BRASILEIROS

exemplo - solos do RS
Solos
• Lemos e outros,1973- escala 1:750.000
• Levantamento semelhante p/ Santa
Catarina
• Levantamentos Brasileiros - EMBRAPA e
IBGE - RADAMBRASIL

Processo Pedológico Classificação pedológica

9 Classificação em função do tipo do horizonte B e outras


propriedades: atividade da fração argila, drenagem, grau de
desenvolvimento, sais, mineralogia, origem do material.
9Humificação 9 Laterização: ocorre em regiões tropicais e sub-tropicais. Ocorre
9Eluviação (lixiviação e dissolução) oxidação e fixação do ferro (drenagem intensa). Grande
profundidade.
9Iluviação (precipitação e cristalização) 9 Podzolização: ocorre a concentração de matéria orgânica
(humificação). Solos ácidos, geralmente solos residuais. Horizonte
9Classificação pedológica A lixiviado, devido a precipitação intensa, depositando as argilas no
horizonte B.
9 Hidromorfia: excesso de umidade. Drenagem insuficiente devido a
impermeabilidade do solo e a localização em áreas baixas.
Característicos de solos de zonas de inundação.

Horizonte B Latossólico (OLIVEIRA et al. 1992)

• Sofreu intenso processo de intemperização com


forte atuação dos processos pedogenéticos.
• Não apresenta mais minerais primários exceto
os muito resistentes ao intemperismo - ex:
quartzo.
• difícil caracterizar como residual. LATOSSOLO ROXO
• Não apresenta estrutura da rocha e sim
estrutura pedológica.

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Horizonte B Latossólico Horizonte B Latossólico

• Apresentam os horizontes A e B com • Contém minerais primários muito


porcentagens de argila similares resistentes como o quartzo.
• pouca variação textural • Fração argila contém minerais argílicos
• espessos, em geral com mais de 2,5m do grupo da caulinita e por óxidos de
de espessura ferro e alumínio.
• permeáveis no estado natural • Impermeáveis quando compactados.
• porosos formado por agregados • São usados em pavimentos alternativos
• cores vermelhas, tons de marrons, ou • Usados em núcleos de barragens
mesmo amarelas. • SPT variando de 2 a 12

PODZÓLICOS

• Os Podzólicos apresentam uma diferença


textural nítida entre os horizontes A e B.
• Encontram-se no RS Podzólicos Vermelho-
Amarelo com substrato formado por:
• granito, basalto, arenitos, siltitos,
• argilitos e sedimentos costeiros arenosos.

Podzólico Vermelho Podzólico Vermelho


Escuro Amarelo
(OLIVEIRA et al. 1992)

Planossolos

• Tipos de solos que compreendem os solos minerais hidromórficos


ou não, ocorrendo em áreas baixas.

• Imperfeitamente drenados, onde o relevo permite excesso de água


permanente ou temporário, ocasionando fenômenos e redução que
resultam em perfis de cores cinzentas, indicativas de processos de Planossolo
gleização.

• Apresentam seqüência de horizontes A, B e C onde o horizonte


superficial é eluvial, apresentando-se com textura arenosa ou média,
que contrasta abruptamente com o horizonte B subjacente, de elevada
concentração de argila, usualmente de atividade alta.

(OLIVEIRA et al. 1992)

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GLEIS

• A palavra Glei indica intensa redução de ferro durante o


desenvolvimento do solo, sob condições de mal drenagem ou
alagamento.
• As cores destes solos são neutras cinzas azuladas correspondendo
ao ferro ferroso. Podem apresentar-se com mosqueados ou não.
• Classe de solos que compreende solos minerais hidromórficos. Glei
• São solos mal ou muito mal drenados, com forte gleização.
• São desenvolvidos em várzeas, áreas deprimidas, planícies
aluvionais, locais de terra baixas, vinculadas a excesso d’água, ou
mesmo em bordas de chapadas em áreas de ocorrência de água
subterrânea (BRASIL, 1969).

(OLIVEIRA et al. 1992)

PEDOLOGIA APLICADA À GEOTECNIA INFORMAÇÕES

• Tem-se indicações do grau de saturação do solo;

• As aplicações em engenharia utilizam os solos com os • Profundidade do lençol freático (se este ocorre nos horizontes
superficiais);
cuidados relacionados ao comportamento mecânico dos
mesmos, notando que, na maioria da situações, o • Presença de minerais expansivos;
horizonte superficial (A) é removido. • Características de drenagem (problemas de comportamento
• Desta forma, os horizontes de maior utilização e cuidado diferente a curto e a longo prazo);
para obras de engenharia são os B e C. • Granulometria, das características de plasticidade, presença de
• Geotecnia utiliza-se de técnicas importadas, solos lateríticos, presença de solo saprolíticos (ou horizontes
desenvolvidas em países de climas diferentes. saprolíticos) próximos da superfície;
• Ocorrência de solos porosos impermeáveis, ou de solos porosos
permeáveis, etc.

VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DA PEDOLOGIA

l) Servem como complementação dos levantamentos geológicos, 4) Utilizando-se a pedologia, pode-se definir com maior precisão,
principalmente nos locais onde ocorrem espessas camadas de solos através de usos de métodos padronizados, as características
acima do material consolidado, ou parcialmente intemperizado. morfológicas dos solos.

2) As camadas de solos são identificadas como horizontes 5) Pode-se agrupar os resultados de experimentos (provas de carga,
pertencentes a unidades de mapeamento. Normalmente, em ensaios de laboratório ou ensaios de campo como SPT, Cone, etc)
engenharia geotécnica, os solos caracterizam-se por pontos isolados de acordo com as unidades geotécnicas previamente estabelecidas.
de furos de sondagens. Facilita a extrapolação dos resultados destes experimentos para
outros locais semelhantes.
3) Tem-se conhecimento dos mecanismos de formação dos solos
através dos processos pedogenéticos e processos geológicos. 6) Orienta na escolha do universo de solos para o estabelecimento
de correlações e índices utilizando-se a estatística. Estas
correlações devem ser feitas para solos de mesma unidade e mesmo
horizonte.

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• O uso da pedologia aplicada à geotecnia foi sugerido
inicialmente por CASAGRANDE (1948) em seu
trabalho de classificação de solos.
CLASSIFICAÇÃO
PEDOLÓGICA
• No Brasil, NOGAMI desde 1951 aborda esta técnica
X
voltada apenas à engenharia rodoviária apresentando
CLASSIFICAÇÃO
GEOTÉCNICA uma série de publicações abordando a utilização de
trabalhos pedológicos em rodovias.

ZONAS DESCRIÇÃO PERMEABILIDADE RELATIVA RESISTÊNCIA RELATIVA


IA – Horiz. A (eluvial) Solo superficial, com raízes e matéria orgânica; Média a alta Baixa a média
zona de lixiviação e eluviação; pode ser porosa
I – Solo residual IB – Horiz. B (iluvial) Zona tipicamente rica em argila; concentrações Baixa Baixa (alta se cimentado)
de Fe, Al e Si, Possibilidade de cimentação;
ausência de estruturas reliquiares.
IC – Horiz. C Presença de estruturas reliquiares; graduação Alta (Perda de água comuns) Baixa a média (influência
para materiais siltosos arenosos; menos de
(saprólito) 10% de matacões. das estruturas reliquiares)
II – Rocha alterada Altamente diversificada, desde materiais Média a alta Média a baixa (se as
terrosos a rochosos; areia comumente fina a estruturas reliquiares
de solo residual ou
grossa; 10 a 95% de matacões; alteração forem de baixa
saprólito até IIA – Transição esferoidal presente. resistência)
IB – Rocha Material rochoso, rocha branda a dura, Baixa a média Média a alta
parcialmente descontinuidades em diversos graus de
alteração; feldspatos e micas parcialmente
alterada parcialmente alterada alterados.
Descontinuidades sem alterações e películas Muito alta
de óxidos de ferro; feldspatos e micas
III – Rocha sã parcialmente alterados.

Principais horizontes de um perfil de alteração de rochas ígneas e (DEERE & PATTON apud AUGUSTO FILHO & VIRGILLI, 1998)
metamórficas

TERMO DESCRIÇÃO CLASSE Classificação


geotécnica
Sã Nenhum sinal visível de alteração da matriz; possível leve I
descoloração ao longo das descontinuidades principais.
Levemente Intemperizado Descoloração indica intemperismo da matriz da rocha e de II
superfícies de descontinuidade. Toda a matriz da rocha pode
estar descolorida pelo intemperismo e pode estar
extremamente mais branda do que na condição sã. 9 Sistema Unificado de
Medianamente Intemperizado Menos da metade da matriz da rocha está decomposta e/ou
desintegrada à condição de solo. Rocha sã ou descolorida
III
Classificação ou
está presente formando um arcabouço descontínuo ou como Casagrande
Altamente Intemperizado
núcleos de rocha.
Mais da metade da matriz está decomposta e/ou IV
9 Granulometria e limites
desintegrada à condição de solo. Rocha sã descolorida está de consistência
presente formando um arcabouço descontínuo ou como
núcleos de rocha.
9 Solos grossos, finos e
Totalmente Intemperizado Toda a matriz da rocha está decomposta e/ou desintegrada V turfas
à condição de solo. A estrutura original está, em grande
parte, preservada.
9 Tabela 5.3, pp.101 (livro
Solo Residual Toda a rocha está convertida em solo. A estrutura do VI do Maciel)
9 Gravel, sand, clay, Mö,
maciço e da matriz da rocha está destruída. Há uma grande
variação de volume, mas o solo não foi significativamente
transportado organic, well graded,
Esquema de classificação de maciços rochosos intemperizados segundo a (ISRM, 1978). poor graded, peat, low,
high

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Perfil típico de Porto Alegre Tipos de solos

Até a próxima aula….

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