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Defeitos em soldas: causas e

efeitos.
Prof. João Batista Fogagnolo
Consequências da operação de soldagem
Tensões e distorções
Alterações microestruturais
Defeitos dimenionais
estruturais
Defeitos dimensionais
distorção
preparação incorreta da junta
dimensão incorreta da solda
perfil incorreto da solda
formado incorreto da junta

Defeitos estruturais
porosidade
inclusões de escória
falta de fusão
falta de penetração
mordeduras
trincas
Defeitos dimensionais

Distorção Mudança de forma da peça devido às


tensões geradas por transformações
térmicas do material.

Origem das tensões residuais em soldas

Dilatação térmica

α = coeficiente de dilatação térmica


Origem das tensões residuais em soldas

Supor três barras de um aço de baixo carbono de mesmo


comprimento e seção e unidas em suas extremidades por
duas bases

•nenhuma barra pode se alongar ou contrair


independentemente das outras
•barra central aquecida
•barras externas mantidas a temperatura ambiente
Resultado:
•tensões de compressão se desenvolverão na barra central
•tensões de tração se desenvolverão nas barras laterais
A-B a restrição da dilatação térmica cria
tensão de compressão na barra central

B Quando a tensão na barra central atinge o


limite de escoamento, esta passa a se
deformar plasticamente

B-C o valor da tensão na barra central cai à


medida que a temperatura aumenta pois o limite
de escoamento diminui com a temperatura

C a barra central se contrai com a queda da


temperatura

C-D as tensões de compressão na barra central são reduzidas e tornam-se


trativas acima da temperatura ambiente devido à sua deformação plástica, a
barra se tornou mais curta do que as externas

D-E a barra central passa a deformar plasticamente até atingir a temperatura


ambiente
Origem das tensões residuais em soldas
à temperatura ambiente

barra central tensões de tração com valor próximo ao


do limite de escoamento do material

barras externas tensões de compressão de valor igual à


metade da tensão na barra central
Defeitos dimensionais

Estas tensões produzem:

distorção, se o metal base não esta restringido

tensão, se o metal base está restringido


Magnitude da tensão gerada

A tensão térmica é dada por

σ = E ⋅ α ⋅ ∆T
Para aços, ∆T = 1475K
Módulo de Young: 200 GPa
Coeficiente de expansão térmica: 12x10-6

Assim uma tensão de 3,5 GPa deve ser produzida à


temperatura ambiente

Esta tensão será limitada pela deformação plástica


Defeitos dimensionais

Distorção Mudança de forma da peça devido às


transformações térmicas do material.

Controle / correção:

planejamento da sequência de deposição

projeto adequado de chanfro

desempeno com ou sem aplicação de calor


Defeitos dimensionais

Preparação incorreta da junta

Falha em produzir um chanfro com as


dimensões ou forma especificadas.

Aumento da tendência a formação de


descontinuidades estruturais.
Defeitos dimensionais

Dimensões incorretas da solda

Especificação dimensional visa atender a


requisitos de resistência mecânica e são
verificadas por meio de gabaritos.

P1 e P2 – pernas
g - garganta

Dimensões menores – menor resistência mecânica da junta

Dimensões maiores – maior consumo de material


maior tendência a provocar distorção
Defeitos dimensionais

Perfil incorreto da solda

variações geométricas bruscas atuam


como concentradores de tensão

aprisionamento de escória entre passes

acumulo de resíduos (resistência à corrosão)

dimensões incorretas em alguns pontos


Defeitos dimensionais

Formato incorreto da junta

posicionamento ou dimensionamento inadequado das partes


Defeitos dimensionais
distorção
preparação incorreta da junta
dimensão incorreta da solda
perfil incorreto da solda
formado incorreto da junta

Defeitos estruturais
porosidade
inclusões de escória
falta de fusão
falta de penetração
mordeduras
excesso de respingos
trincas
Porosidade

N2, O2, H2:


Dissociam-se na forma atômica na superfície do metal líquido
e são dissolvidos neste.

CO, CO2, H2O, SO2:


Também podem se dissociar e serem incorporados na poça
de fusão.

Implicações da absorção de gás pelo metal fundido:

reações entre o gás e outros elementos da poça

evolução de gás durante o resfriamento e a


solidificação da poça
Porosidade

Diminuição da solubilidade
com a diminuição temperatura Evolução dos gases
na forma de bolhas
Diminuição da solubilidade
com a solidificação

Reações químicas
C + O → CO

Porosidade

Microporosidade entre
Contração na solidificação
ramos dendríticos
Porosidade
Porosidade

Classificação quanto à distribuição:

Uniformemente distribuída
(uniformly scattered porosity)

Agrupada Alinhada
(cluster porosity) (aligned porosity)
Porosidade

Classificação quanto à morfologia:

Vermicular ou vermiforme (alongated porosity or worm holes)

Velocidade da frente de solidificação =


velocidade de desprendimento dos gases

Esférica (spherical porosity)

Velocidade da frente de solidificação >


velocidade de desprendimento dos gases

Não haverá formação de poro quando a velocidade da frente


for inferior a de desprendimento (velocidade de soldagem lenta)
Porosidade fina – tolerada na maioria das aplicações

Porosidade grosseira – pode exigir a remoção da


região afetada e o seu reparo

Poros formados um uma solda de alumínio feita com


o processo GMAW
solda em AlSi Microporosidade entre
ramos dendríticos

Porosidade vermicular
Redução da porosidade

Limpeza e prevenção de agentes contaminantes


limpeza da junta
secagem dos consumíveis

Seleção apropriada dos eletrodos e metais de adição

Aprimorar a técnica de soldagem


pré-aquecimento
ajuste da energia de soldagem

Diminuição da velocidade de soldagem para permitir o


saída dos gases
Porosidade de cratera / microporosidade

Contração da poça de soldagem devido a solidificação

Cratera em solda TIG


Microporosidade em arco submerso

Prevenção

Aprimorar a técnica de soldagem

Uso da diminuição da corrente ao final do cordão

Uso de placa de final de cordão


Inclusões de escória

Partículas de óxido e outros sólidos não-metálicos


aprisionados entre passes de solda ou entre a solda e o
metal base

Podem agir como concentradores de tensão,


favorecendo a iniciação de trincas.
Inclusões de escória

Causas:

– manipulação inadequado do eletrodo, fazendo com que a


escória escoe a frente da poça de fusão, aprisionando-a sob
o cordão (eletrodo revestido)

– remoção incompleta da escória entre passes sem refusão


pelo passe seguinte (soldagem com vários passes)

Fatores que dificultam a remoção da escória

formação de um cordão irregular

uso de chanfro muito fechado


Inclusões de escória
Falta de fusão

Falta de união por fusão


entre a solda e o metal base
ou entre passes adjacentes

Constitui severo concentrador de tensões

Reduz a seção efetiva da solda para resistir a esforços


mecânicos
Falta de fusão

Causas:

Aquecimento inadequado do material pela


- energia de soldagem excessivamente baixa
- desvio do arco por efeito do sopro magnético
- manipulação inadequada do eletrodo
- uso de chanfros muito fechados

Falta de limpeza da junta


- presença de camadas de óxidos
- presença de tintas
- presença de óleos

Correção: remover toda a região defeituosa por


esmerilhamento e posterior deposição de material
Falta de fusão
Falta de penetração

Fusão e preenchimento incompleto da raiz da junta

Constitui diminuição da seção útil da solda e concentrador de


tensões.
Falta de penetração

Causas

Baixa energia de soldagem

Manipulação incorreta do eletrodo

Eletrodo muito grande para um dado chanfro ou


junta com ângulo de chanfro excessivamente fechado
tornando impossível o direcionamento do arco para a
raiz da junta

Junta com abertura de raiz excessivamente pequena.


Falta de penetração

Correção: remover toda a região defeituosa por


esmerilhamento e posterior deposição de material

Aconselhável o uso de TIG no primeiro passe (passe de raiz)


para obter a perfeita penetração de raiz.
Excesso de penetração

Causados por parâmetros incorretos de soldagem

Excessiva energia de soldagem

Excessiva abertura de raiz


Mordedura

Reentrâncias agudas entre o cordão e o metal base


ou entre passes adjacentes

Quando formada no último passe, atua como concentrador


de tensões e redução da espessura da junta

Quando formada no interior do cordão, pode ocasionar falta


de fusão ou inclusão de escória.
Mordedura

Causas

Manipulação incorreta do eletrodo

Comprimento excessivo do arco

Corrente de soldagem elevada

Velocidade de soldagem elevada


Mordedura
Excesso de respingos

Causas: corrente muito alta


arco longo
metal base sujo
eletrodo úmido
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

mudanças estruturais
fragilização do material

absorção de elementos nocivos

Região da solda Fissuras - trincas

aquecimento localizado
característico da soldagem

expansões e contrações
tensões de tração
térmicas localizadas

variações de volume devido a


transformações de fase
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS
Tipos de fissuração

(1) fissuração na cratera


(2) fissuração transversal na ZF
(3) fissuração transversal na ZTA
(4) fissuração longitudinal na ZF
(5) fissuração na margem da solda
(6) fissuração sob o cordão
(7) fissuração na linha de fusão
(8) fissuração na raiz da solda.
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Fissuração a quente
Fissuração na solidificação
Fissuração por liquação na ZTA
Fissuração por perda de dutilidade

Fissuração a frio
Fissuração pelo Hidrogênio
Decoesão Lamelar

Fissuração em serviço
Fissuração por Corrosão sob Tensão
Fadiga
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Classificação quanto a temperatura

Fissuração a quente
(hot cracking ou high temperature cracking)

ocorrem durante a soldagem quando o material está


submetido a temperaturas próximas à sua temperatura
liquidus ou ao menos acima da metade desta, expressa em
Kelvin.

Fissuração na solidificação
Fissuração por liquação na ZTA
Fissuração por perda de dutilidade
(ductility-dip cracking)
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Classificação quanto a temperatura

Fissuração a frio (cold cracking)

ocorrem durante a soldagem quando o material está


submetido a temperaturas próximas à ambiente ou ao
menos abaixo da metade da temperatura líquidus do
material, expressa em Kelvin.

Fissuração pelo Hidrogênio


(fissuração a frio ou cold cracking)
Decoesão Lamelar
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Problemas de fissuração podem ocorrer após a soldagem


durante operações subsequentes de fabricação
durante o serviço

Fissuração por Corrosão sob Tensão

Fadiga

mais relacionados com as com


as condições de serviço
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Fissuração a quente
Fissuração na solidificação
Fissuração por liquação na ZTA
Fissuração por perda de dutilidade

Fissuração a frio
Fissuração pelo Hidrogênio
Decoesão Lamelar

Fissuração em serviço
Trincas de reaquecimento
Fissuração por Corrosão sob Tensão
Fadiga
Trincas de Solidificação

Ocorrem nas etapas finais da solidificação.

– Crescimento colunar para o interior da poça


– Dificuldade de alimentação com metal líquido
– Presença de segregações / filmes líquidos intergranulares

A tensão atingida através


dos grãos adjacentes
formados excede a
resistência do metal de
solda quase solidificado
Trincas de Solidificação

Características

ocorre a altas temperaturas

morfologia intergranular em relação


à estrutura primária de solidificação

superfície apresenta-se geralmente oxidada


(alta temperatura de formação)
Trincas de Solidificação

Características

ocorre com frequência no centro


do cordão

em geral, trincas longitudinais


e superficiais

também podem ser transversais

na cratera, podem ser radiais.


Trincas de Solidificação

Características

Aparência "dendrítica" na superfície interna da trinca

Trincas internas podem ser formadas e serem macro ou


microscópicas

aço inoxidável ferrítico


Trincas de Solidificação

Ligas mais sensíveis:

aços cromo-níquel com estrutura de solidificação


completamente austenítica,
ligas de alumínio com silício (0 - 1,5%Si),
ligas de alumínio com cobre (0,5 - 5,0%Cu)
ligas de alumínio com magnésio (1,0 - 4,0 %Mg),
ligas de cobre contendo bismuto ou chumbo,
bronze de alumínio (com cerca 7,5%Al)
ligas de níquel contendo Pb, Bi, S, P, Cd, Zr e B
Trincas de Solidificação

espessura da junta

nível de restrição da junta

chance de formação
de trincas
Trincas de Solidificação

rigidez da montagem

nível de restrição da junta

chance de formação
de trincas
Trincas de Solidificação

Efeito da forma da poça de fusão

Relação penetração / largura excessiva

Controle adequado do aporte de calor - obter relação


penetração/largura na ordem de 1:1
Trincas de Solidificação

Efeito da forma da poça de fusão

Concavidade / convexidade do cordão

em soldas em passe de raiz


de filete
Trincas de Solidificação
Trincas por Liquação na ZTA

Liquação: Separação, mediante fusão, dos componentes de


uma mistura sólida

Trincas formadas na ZTA, nas regiões aquecidas a


temperaturas próximas da T solidus do metal base

fusão de inclusões
e precipitados

formação de um filme fino


em contornos de grão

trincas se formam no resfriamento


por tensões trativas
Trincas por Liquação na ZTA

Este tipo de fissuração foi observado em

aços austeníticos

ligas não ferrosas

típico aspecto serrilhado


de abertura variável

ocorre sempre ao longo


dos contornos de grão

Liga de níquel
Trincas por Liquação na ZTA

Inclusões e precipitados que propiciam a liquação

sulfetos

silicatos e espinélio de baixo ponto de fusão

carbonetos e carbonitretos
(NbC, M6C, Zr(C,N), TiC, M26C6);

boretos (M3B2, Ni4B2)

fases intermetálicas (por exemplo, em ligas de Al).


Trincas por perda de dutilidade

Ocorre a alta temperatura sem a formação de fase líquida

Associada à perda de ductilidade a temperatura elevada

Ocorrem a temperaturas
inferiores do que trincas por
liquação.
Trincas por perda de dutilidade

Ocorre ao longo de contornos de grão

Não apresenta evidências de filmes finos em contornos de grão

Presença mais comum em


regiões mais afastadas da
linha de fusão

Aço CrMoV
Trincas por perda de dutilidade

Pode estar associada com a segregação, durante exposição a


temperaturas elevadas, de impurezas, principalmente o fósforo,
e de elementos de liga, como o níquel, para contornos de grão.

Também pode ocorrer em associação com trincas iniciadas


durante a solidificação ou por liquação

Materiais sensíveis:

- aços cromo-níquel de estrutura completamente austenítica

- certas ligas de níquel e cromo-níquel


FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Fissuração a quente
Fissuração na solidificação
Fissuração por liquação na ZTA
Fissuração por perda de dutilidade

Fissuração a frio
Fissuração pelo Hidrogênio
Decoesão Lamelar

Fissuração em serviço
Trincas de reaquecimento
Fissuração por Corrosão sob Tensão
Fadiga
Fissuração pelo Hidrogênio

Grande problema de soldabilidade dos aços estruturais


comuns, especialmente para processos de baixa energia de
soldagem.

A teoria mais utilizada sugere que as trincas se formam a partir


da presença de hidrogênio atômico (H+) que se difunde por
sítios preferenciais como microporos, interfaces entre inclusões
e matriz, ou outras descontinuidades onde este se combina
para formar H2.

Ocorre então uma elevação na pressão sobre a rede na região


onde o H2 encontra-se concentrado, e com isso levando ao
rompimento da rede e servindo como local para propagação da
trinca.
Fissuração pelo Hidrogênio

Ocorre tanto na ZTA como na ZF


- principalmente na ZTA na região de crescimento de grão

A trinca se forma quando o material está próximo da


temperatura ambiente

Pode levar até 48 horas após soldagem para a sua completa


formação.

A trinca tem origem a partir de concentradores de tensão


(a margem ou a raiz da solda) e poder resultar em:

iniciação de trinca por fadiga


iniciação de fratura frágil
falha prematura de componentes soldados
Fissuração pelo Hidrogênio

Diferentes nomes:

fissuração a frio - cold cracking

fissuração retardada - delayed cracking

fissuração sob o cordão - underbead cracking

fissuração na margem do cordão - toe cracking


Fissuração pelo Hidrogênio

Trincas longitudinais
transversais
superficiais
sub-superficiais
Fissuração pelo Hidrogênio
Fissuração pelo Hidrogênio

Susceptibilidade ao aparecimento da trinca à frio

Fórmula de carbono-equivalente (% em peso)

CE < 0,4 aço insensível à fissuração

CE > 0,6 fortemente sensível à fissuração


Fissuração pelo Hidrogênio

Controle:

uso de processos de baixo nível de hidrogênio

pré-aquecimento
reduz a velocidade de resfriamento

possibilita a formação de uma estrutura


menos dura na ZTA

pós-aquecimento temperatura > 200oC e tempo > 2 horas


resfriamento lento até a temperatura ambiente

propicia um maior tempo para que o hidrogênio


escape da peça antes que se atinja as
temperaturas de fragilização por este elemento.
Fissuração pelo Hidrogênio

condições necessárias atuação


presença de hidrogênio na região seleção do processo de soldagem
da solda controle do teor de hidrogênio
formação de microestrutura de seleção de um material menos sensível
elevada dureza
solicitação de tensões residuais e procedimento de soldagem
externas
•controle da velocidade de resfriamento
•seleção adequada da disposição das soldas
e da sequência de montagem do componente
ou estrutura
•sequências especiais de deposição
•evitar a presença de mordeduras
•evitar reforço excessivo
•evitar falta de penetração na raiz
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Fissuração que ocorre no metal base (e às vezes na ZTA)

Ocorre em planos que são paralelos à superfície da chapa.

soldas de juntas em T

chapas ou placas laminadas de aço

espessura entre 12 e 60mm.


Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Mecanismo de formação

- O metal base é submetido a tensões de tração no sentido


da espessura

- fissuração de inclusões alongada

- vazios formados crescem e se unem por rasgamento


plástico da matriz entre as inclusões ao longo de planos
horizontais e verticais
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Aparência típica em degraus


Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Variável de maior influência na formação da trinca lamelar:

características das inclusões não metálicas no metal base

Inclusões de sulfeto (MnS) e de silicato são deformáveis

processo de laminação

chapa ou placa de aço com inclusões alongadas


Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Sensibilidade à decoesão de um aço laminado

Redução de área em ensaio de tração de um corpo de prova


retirado na direção Z

RA > 30% material não sensível ao problema

20% > RA > 30% material pouco sensível e

RA < 20% material fortemente sensível


Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Para evitar a ocorrência

- uso de um metal base com boas propriedades na direção Z

redução do teor de enxofre no aço


– reduz quantidade de sulfetos

adição de certos elementos de liga que tornam as


inclusões menos deformáveis

Ex. cério: forma inclusões de CeS


não se alongam durante a laminação -
plasticidade menor que o MnS.
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Para evitar a ocorrência

medidas baseadas em mudanças no projeto da junta

redução do volume de metal depositado por mudança


da geometria da junta
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Para evitar a ocorrência

medidas baseadas em mudanças no projeto da junta

redução do nível de tensões na direção z por troca da


peça a ser chanfrada
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Para evitar a ocorrência

medidas baseadas em mudanças no projeto da junta

redução do nível de tensões na direção z por alteração


da configuração da junta
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Para evitar a ocorrência

medidas baseadas em mudanças no projeto da junta

substituição local da chapa laminada por um material


insensível ao problema (peça forjada)
Decoesão Lamelar ou trinca lamelar

Para evitar a ocorrência

medida baseadas em mudanças no procedimento de


soldagem

martelamento entre passes


(quando permitido)

utilização de eletrodo de
menor limite de escoamento

"amanteigamento"
deposição de uma pré-camada de solda,
na região de alto risco, com um material
de alta ductilidade antes da soldagem.
FISSURAÇÃO EM JUNTAS SOLDADAS

Fissuração a quente
Fissuração na solidificação
Fissuração por liquação na ZTA
Fissuração por perda de dutilidade

Fissuração a frio
Fissuração pelo Hidrogênio
Decoesão Lamelar

Fissuração em serviço
Trincas de reaquecimento
Fissuração por Corrosão sob Tensão
Fadiga
Trincas de reaquecimento

Podem se formar durante tratamentos térmicos pós-soldagem


(entre 450 e 700oC)

Podem se formar após vários anos de serviço


(entre 300 a 400oC)
(usinas térmicas, químicas ou em refinarias)
Trincas de reaquecimento

Ocorrem, em geral, na ZTA, região de crescimento de grão.

Propagam-se ao longo dos contornos de grão austeníticos


(em aços estruturais ferríticos, nos contornos dos grãos
austeníticos prévios).

aços Cr-Mo-V

aços inoxidáveis austeníticos


Trincas de fadiga

Defeitos em juntas soldadas se constituem em pontos de


concentração de tensões, que aceleram o processo de falha por
fadiga.

mordeduras

falta de penetração na raiz

trincas pré-existentes

poros

inclusões não metálicas


Trincas de fadiga

A trinca de fadiga se iniciou na raiz da solda devido a um entalhe


resultante do desalinhamento dos componentes da junta (seta).
Trincas de corrosão sob tensão

Podem aparecer em soldas de diferentes materiais quando em


contato com um dado ambiente corrosivo

Problema não é específico de juntas soldadas

A presença de um nível elevado de tensões residuais na junta


soldada favorece sua ocorrência.

Tensões residuais podem atingir um valor próximo ao limite de


escoamento do material e, em geral, superior ao limite mínimo
para a formação de trincas de corrosão sob tensão.
Trincas de corrosão sob tensão
Trincas de corrosão sob tensão

Características:

As trincas são ramificadas, podendo ser intergranulares ou


transgranulares.

A formação das trincas necessita de uma tensão de tração


superior a um valor crítico.

A fratura tem, macroscopicamente, um aspecto frágil, embora o


material seja normalmente dúctil na ausência do meio
agressivo.
Trincas de corrosão sob tensão

Características:

O problema depende da microestrutura e presença de


deformações plásticas no material.

A formação de trincas pode ocorrer em ambientes que, em


outras situações, seriam considerados fracamente corrosivos
para o material.

Longos períodos de tempo (muitas vezes, anos) podem se


passar antes que as trincas se tornem visíveis; contudo, uma
vez formadas, as trincas tendem a se propagar rapidamente,
podendo resultar em uma falha inesperada do componente.
Trincas de corrosão sob tensão

Controle:

A formação de trincas pode ser inibida pelo controle do


procedimento de soldagem.

Exemplo:

A fissuração em aço carbono em ambiente de H2S necessita


de um nível de tensão relativamente elevado.

O problema pode ser controlado limitando-se a dureza da


solda a valores inferiores a 200 Brinnel.

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