Expediente
Conselho de Educação Religiosa
Introdução
Deus, quando separou Abrão para fazer dele uma nação, determinou
a ele: “Sê tu uma bênção” (Gn 12:2b).
Talvez você esteja se perguntando: como posso ser bênção para Deus?
Veja, o salmista declara “ Agrada-te do Senhor”. O sentido original
deste verso é tornar Deus grato, orgulhoso, satisfeito. Que pai não
quer se sentir orgulhoso por ter um filho bom, bem sucedido, etc..
Projeto Ensinai
10 - Santificação------------------------------------------------------------51
11 - Esquecendo o individualismo-------------------------------------55
Lição 1 Introdução
Jesus, mesmo sendo o filho de Deus, não agiu por si só, mas buscou os
interesses do Pai (Lc. 22: 42,43), ainda que isso lhe causasse tanta dor e
uma morte vergonhosa. Hoje vemos muitos fugindo da humilhação, da dor,
do sofrimento, fugindo do caminho estreito, entendendo, de forma egoísta,
que isto não faz parte da vida com Deus.
Como é mesmo andar com Cristo? Eis a fórmula: Oração pela manhã,
tarde e noite; decore e medite em alguns versos bíblicos: esteja presente nos
cultos de oração, doutrina, libertação, adoração, tenha tantos cargos quanto
você puder, viva no limite UFA!!!!
Todas estas práticas, com exceção da última, devem fazer parte de nossa
vida cristã, mas elas devem estar pautadas na FÉ. Nós recebemos o Senhor
pela fé e devemos permanecer nEle pela fé.
O tema “conhecer Deus”, não pode ser visto como mais um tema a ser
estudado na trajetória da vida cristã. Devido a sua importância, necessário
se faz muita atenção e crédito a este assunto. Vejamos então:
No evangelho de João 17:3 diz ” a vida eterna é esta , Que te conheçam a ti,
o único Deus verdadeiro, e Jesus Cristo a quem enviaste”. Portanto temos
que concluir que só tem salvação quando se tem o mínimo conhecimento de
Deus. E quanto é este mínimo? O único Deus verdadeiro e Pai, o único
Salvador enviado por Ele é Jesus Cristo, seu próprio filho. Isto não contradiz
a doutrina da salvação pela fé. A fé só pode ser considerada verídica quando
direcionada a quem conhecemos, mesmo que seja o mínimo possível.
Não sou capaz de contar as vezes que já ouvi crentes falarem sobre os
atributos de Deus, conceituar Deus ou ainda citar as formas como ele se
revela. Sabemos tudo isso. Eu também sei.
Deus é Onipotente? Os crentes sabem disso? - Então por que tantos têm
fugido de Deus, do que Ele mandou realizar. Por que tantos missionários, evangelistas,
professores têm se escondido dentro das universidades, empresas, casamento...?
10
Deus é Onisciente? Os crentes sabem disso? - Então por que alguns têm se
recusado a confessar suas dores, seus pecados, suas mágoas, iras, ressentimentos.
Por que se recusam a abrir o coração para mostrar, aquilo que Ele mesmo já sabe;
e receber a cura numa interação com o Espírito santo?
Deus é Onipotente? Os crentes sabem disso? - Por que temos confiado tanto
na capacitação humana? Confiamos em nós mesmos; no médico, no psicólogo, no
pastor, nos amigos, no poder do dinheiro antes de confiar em Deus? Invertemos
tudo. Antes, devemos confiar em Deus e Que Ele pode usar pessoas ou coisas, se
Ele assim o desejar, para nos abençoar.
A resposta está na comunhão com Deus. Andar com Ele pela fé, você se lembra?
A palavra comunhão significa ‘ Ter em comum com”. A verdadeira fé nos fará
andar com Deus e ter uma vida em comum com Ele. A teoria será deixada de lado
e será desenvolvido um viver diário com o Pai. Nunca mais você fugirá dele ou
tentará se esconder ou ainda deixar de confiar inteiramente no seu poder.
Vem comigo... Leia Hebreus 11:1 e me fale: “ Ter fé e andar por fé é uma decisão
pessoal?”
Conclusão
Deus tomou e toma até hoje a iniciativa de envolver pessoas na realização de sua
obra. Talvez você seja um daqueles irmãos concentrados em tantas tarefas no Reino
a ponto de se esquecer do Senhor do Reino. Os resultados não têm sido satisfatórios
e isto, amados irmãos, porque Deus deseja que antes de você levar vidas até Cristo,
você mesmo O tenha no centro de sua existência. Que você mesmo tenha um
relacionamento de amor e dependência em comunhão com Ele.
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Não vemos mais a família reunida no café, almoço ou jantar, agradecendo pelo
dia, e pedindo que Deus lhes conceda uma boa noite de sono.
A vida de comunhão que Deus propõe através de sua palavra é Ele mesmo
quem a inicia. Vemos isto já desde o Edem, quando se comunicava com Adão,
a fim de não permitir que este viesse a se afastar, e da mesma forma com Caim,
quando este estava prestes a cometer o primeiro homicídio(Gen.3:8;4:9).
A palavra comunhão, propõe parceria, vida comum. E é isto que Deus deseja
que tenhamos com Ele. O próprio Cristo fala sobre isto, buscando mostrar ,
inclusive, que somos totalmente dependentes desta comunhão, para vivermos
uma vida vitoriosa aqui e alcançarmos a vida eterna (João 15-1-5).
Viver em comunhão com Deus, é poder ser bênção para os outros, pois a vida
de comunhão dá-nos o direito de gozar de seu Reino, pois quando nos tornamos
um com Ele, Ele nos faz Herdeiros com seu filho.E isto faz com que até mesmo
o Diabo fuja de nós(TG.4.7). A comunhão proposta por Deus é para que
tenhamos autoridade, alegria, paz e vida eterna em Jesus Cristo.
muitas vezes acham que o que fazem o fazem em nome de Deus. Portanto
queridos, é necessário permanecer em Jesus e Ele em nós para alcançarmos
o que Ele quer.
Conclusão
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Confissão: Ação
libertadora
Lição 3
Introdução
Há duas maneiras através das quais isso pode acontecer. Algumas vezes
somos tão afligidos pelo remorso e pelas acusações de Satanás que nos
afastamos da dinâmica espiritual com Deus e deixamos de crer que Ele pode
nos ouvir e perdoar nossos pecados. Outras vezes interpretamos erradamente
a doutrina da graça. Uma vez que sou justificado pela fé no sacrifício de
Cristo, Deus não vê com repugnância os nossos delitos. Esquecemos que
Deus não pode suportar o que lhe custou a morte do seu filho unigênito e
sempre rejeitará o pecado. Não devemos depreciar o valor da graça divina.
Confessando ao outro
Vejamos por esse ângulo: “Se você se sente muito envergonhado ao confessar
a um amigo o que facilmente confessa a Deus, então a confissão a Deus não
é real. A vergonha confirma a transação. A confissão não é apenas a descrição
verbal de pensamentos e ações pecaminosas. E também ver-se naquele
momento sob o prisma de Deus, em relação ao pecado cometido.
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Quem realmente confessa seus pecados a Deus, não se importa que os outros
descubram seus segredos. O alívio que as inunda é tal, que lava sua vergonha
e sua culpa tanto em relação a Deus quanto em relação aos outros.” (John
White). A prática da confissão de nossas falhas a outro ser humano pode de
fato tornar mais real a transação em direção a Deus.
A doença
Em João 5:14, Jesus diz a um homem que havia sido curado por ele: “ Olha
que já estás curado, não peques mais, para que não te suceda coisa pior.” Ao
curar outros doentes, Jesus não fez tal observação, ao contrário, ao
apresentar-lhes o cego de nascença e indagarem quem havia pecado para
que ele estivesse daquela maneira, Jesus respondeu que aquela doença não
era resultado direto do pecado mas, manifestara-se para que Deus fosse
glorificado demonstrando o seu poder.(Jo 9:2,3). Isto nos faz concluir com
respeito a Jo 5:14 que a doença daquele homem viera de algum pecado e
que se ele continuasse a praticá-lo, algo pior lhe aconteceria.
• Doenças psicossomáticas
Salmo 32:4 “a tua mão pesava sobre mim” Ele sentia como se literalmente a
mão de Deus o calcasse para baixo. Davi estava deprimido.
Salmo 38: 3 “não há parte sã na minha carne”; “não há saúde nos meus
ossos” Todo seu corpo estava doente, “carne” e “osso”, atingido pelo pecado
não confessado. Quando lemos os versos de 7 - 10 do mesmo salmo
percebemos a profunda angústia do seu corpo e alma.
Nos reportando a nosso amado e tão humano Davi, percebemos que ele não
podia mais suportar a dor. Lembrou-se da causa dos seus sofrimentos e fez
a única coisa cabível: e de tal maneira que aquela experiência fez com que
expressasse o verdadeiro louvor.
“Não seja sábio aos teus próprios olhos: teme ao Senhor e aparta-te do
mal; será isso saúde para o teu corpo, e refrigério para os teus ossos.”
Prov. 3:7,8
18
Conclusão
Confessar pecados é uma decisão pessoal. Não é uma regra a ser imposta.
Deve ser realizada de forma equilibrada, consciente e sábia sob orientação
do Espírito Santo de Deus. O que se deve compreender é que a confissão de
pecados abre o caminho para a libertação. Tiago afirma a relação entre
confissão e cura e a nós cabe a coragem e fé para colocarmos em prática os
ensinos da Palavra de Deus por mais doloroso e difícil que eles nos pareçam
ser.
Aplicação Prática
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Oração é a comunhão com Deus. Nossa vida inteira deve ser estabelecida
sobre o fundamento de uma comunhão pessoal, profunda e íntima com Deus
(I Co. 6:17).
Oração transcende palavras. Uma atitude para com Deus pode ser uma
oração. Um pensamento pode ser uma oração. Um descanso em Deus é
uma forma de oração. O estar na Sua presença, em silêncio, um inclinar-se,
uma lágrima, um suspiro, uma exclamação, um sentimento, tudo pode ser
uma forma de oração.
3. Adoração: O tipo de oração que exalta a Deus pelo que Ele é. Concentra-
se no caráter de Deus, nos Seus atributos, na Sua Pessoa. É a entrada no
Santo dos Santos, para responder ao amor de Deus. Ali nada fala do homem,
mas de Deus. É o reconhecimento do que Deus é. É a resposta do nosso
amor ao amor Divino. Vejam os salmos 100: 1,2 e 4, e também 95: 1-3.
B - Nós mesmos como o centro das nossas orações: Aqui vamos a Deus
por causa de uma necessidade pessoal. É quando entramos em nosso quarto
em secreto, somente Deus nos vê (Mt. 6:5-8). Nesse nível temos também
três tipos de oração: Petição, entrega e consagração.
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A oração deve ser contínua (1Ts 5.2-7). Além de um prazer é um dever (Lc
18.1). Paulo achava tempo para orar por muitas pessoas e igrejas em todas
as suas orações (Rm 1.9-10; Fp 1.3-4; 1Ts 3.10; 2Tm 1.3). “Orai sem
cessar”. Esta era a prática de Paulo. “Com toda oração e súplica, orando
em todo o tempo no Espírito e para isto vigiando com toda
perseverança” (Ef 6.18). Orar sempre significa viver às 24 horas do dia em
constante comunhão com Deus. É deitar-se, levantar-se, trabalhar, viajar,
etc., com o pensamento voltado para as coisas espirituais, e tudo que fizermos
que seja bem feito e com objetivo de glorificar o nome de Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Conclusão
Aplicação Prática
Vamos, pois, estreitar nossos laços de intimidade com o Senhor para que
Ele se faça conhecido em nossas vidas.
Exercitando o domínio
próprio
Lição 5
Introdução
24
Paulo, escrevendo aos Gálatas, fala daqueles que andam segundo a carne e
os que andam segundo o Espírito. Desta leitura, aprendemos que se quisermos
ter uma vida de vitória e que agrade a Deus, teremos que ser guiados pelo
Espírito. Pois se somos guiados pelo Espírito, consequentemente nos
tornaremos bênção para a vida de nossa família, para aqueles que conhecem
e para os que não conhecem Deus, pois o nosso prazer estará sempre em
fazer a vontade do Pai, que não tem prazer na morte do ímpio e que , para
isso, enviou seu filho para morrer por nós ( Ez. 33: 11; João 3: 16).
Vida controlada pelo Espírito é vida que, a todo momento, exercita o domínio
próprio; é vida que produz fruto do Espírito, fruto este que busca envolver o
próximo de maneira que o próximo se sinta amado de verdade.
Conhecemos bem a versão daquele crente que parece humilde, brando por
suas características exteriores e comportamento em determinados locais
públicos. Mas ao conhecermos melhor aquela pessoa, logo percebemos que
no dia a dia é bem diferente: trata mal seus familiares, desprezando filhos,
esposa, cunhados sogra, etc., mostrando que o seu temperamento ainda não
foi controlado pelo Espírito.
Quando falamos que ser controlado pelo Espírito é bênção, citamos como
exemplo o Apóstolo Paulo que quando ainda era Saulo, perseguia, prendia e
até consentia na morte dos cristãos, mas quando tornou-se Paulo, passou a
ser vaso de bênção nas mãos de Deus, de modo que, até hoje, somos
influenciados pela bênção que foi e continua sendo através de seus escritos
chegados a nós.
Nos tempos atuais, a vida em família tem sido, para muitos, uma experiência
tumultuada em função de incompreensões, indiferenças, infidelidade e de falta
de responsabilidade.
Ela saiu daquele encontro arrasada, pois a única coisa que não desejava
fazer era perdoá-lo, e decidiu não mais procurar o Pastor. Incomodada que
foi pelas palavras que dissera seu pastor, resolveu por em prática aquele
conselho e mudou seu comportamento em relação ao marido. Notando ele a
mudança de tratamento de sua mulher, pensou: O que há com essa mulher? A
fim de descobrir o que teria havido com ela, foi procurar o Pastor da Igreja
dela para pedir-lhe explicações.
Conclusão
Como disse o apóstolo Paulo no passado, existe uma carreira que está
proposta, e que devemos segui-la da seguinte forma: Olhando para o alto,
para o autor e Consumador da nossa fé , pois Ele, só Ele é o caminho e
companheiro inseparável nessa caminhada.
26
Essa é a maior herança que um pai pode deixar a um filho – legados morais,
vindos de Deus.
Realidades da paternidade
Todo bom pai/mãe que se preza preocupa-se com o bem-estar dos filhos, e
procura suprir-lhes as necessidades. Em geral, os pais:
Apesar de tudo isso fazer parte das atribuições de pais zelosos, a maior
providência que um pai pode tomar em relação a um filho é encaminhá-lo a
Deus, providenciando para que o filho conheça o Senhor e converta-se a Ele
de verdade.
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Infelizmente, a história de grande parte das famílias tem sido escrita com as
atitudes extremas de seus pais, ora agindo somente com autoridade extremada,
ora agindo com permissividade sem critérios.
Tipos de paternidade
Apenas as concepções rígidas dos pais, e o que estes entendem por certo ou
errado, é observada, e nada mais importa, desde que as ordens paternas
sejam cumpridas.
Muitos filhos chantageiam os pais com lágrimas, e a maioria dos pais não
querem ter o desgaste de ver um filho chorando.
Já há pais que não gostam sequer de imaginar que seus filhos possam ser
contrariados em suas vontades, porque não admitem que possam sofrer.
•Se um pai permitir que o filho pequeno coma todas as guloseimas desejadas
num único dia, constantemente (barras de chocolate, biscoitos recheados,
bolos, refrigerantes, pipocas, sorvetes, sanduíches, etc), esse filho ficará acima
do peso, correrá o risco de virar um adolescente obeso, um adulto cardíaco
ou diabético.
•Nesse exato momento o pai deverá fazer prevalecer a sua autoridade para
resolver o conflito – o filho precisa submeter-se a autoridade paterna.
•Se um pai, seja por qual motivo for, eximir-se de cumprir o seu papel de
ensinar o filho “no caminho em que deve andar”, provavelmente esse filho
será ensinado por qualquer outra pessoa a andar “em qualquer caminho”
– inclusive em caminhos de morte.
30
•Apesar de vários sistemas éticos difundidos pelo mundo, nenhum outro possui
motivações mais corretas, que influenciam o comportamento moral, do que a
Palavra de Deus.
•A criança precisa entender que, primeiro, ela foi alvo do amor de Jesus.
•E mais: que Jesus ama a todos igualmente, e quer que todos tenham uma
vida abundante.
•Que, pelas mais diversas razões e, especialmente, pelo amor de Jesus, talvez
ela tenha recebido um pouco mais que outras crianças (nesse ponto, é
interessante que os pais relembrem aos filhos, constantemente, a cada
momento vivido que, se naquele momento ele, filho, está tomando um café
da manhã, existem milhares de crianças que não possuem esse privilégio);
•Que se ele, filho, estuda numa boa escola, há crianças que ainda permanecem
no analfabetismo. O mesmo exemplo vale para roupas, brinquedos, festas,
etc.
•Os pais precisam inculcar tais realidades nos filhos não para aterrorizá-los,
mas para gerar neles:
1) Gratidão;
2) Contentamento.
Conclusão
Aplicação Prática
32
•Que, nossa percepção do ser humano será a mesma de Jesus: que pessoas
precisam de relacionamentos, de amor verdadeiro, de olhares profundos, de
abraços, de palavras confortadoras, de atenção genuína; as pessoas precisam de
Jesus, e nós fomos escolhidos para apresentar Jesus a elas.
•Foi assim que Jesus agiu em relação a mulher samaritana, a mulher do fluxo de
sangue, a Zaqueu, a Nicodemos, a mulher siro-fenícia e com qualquer outro ser
humano que tenha surgido à sua frente – ele as via como alvo de amor, e não
como um objeto a ser usado.
. Os filhos devem entender que amar ao próximo nem sempre é fácil. Nossa
tendência é repelir as pessoas que nos são desagradáveis, as agressivas, as
malcheirosas, as que não se vestem tão bem, as que não falam o português tão
corretamente, as que não compartilham nossas idéias, as que não são de nossas
“tribos”, as que não professam a mesma fé... Na verdade, nem sempre a pessoa
é digna do nosso amor, porém, nós também jamais fomos dignos do amor de
Deus, pois estávamos mortos em nossos delitos e pecados, porém, a graça de
Deus nos alcançou, e Ele nos amou com amor eterno e benigno.
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•O próprio Deus reconhece que, para o homem, seria muito difícil amar a
alguém que fosse tão diferente de si próprio; Ele conhece nossa tendência de
nos inclinarmos para aqueles que nos são agradáveis, e desprezarmos os que
nos desagradam. Jesus também teve a mesma percepção quando viveu aqui
nesta terra. Por isso que nos ordenou, como mandamento: “Amarás o teu
próximo como a ti mesmo”. Sendo um mandamento, não há negociação:
devemos amar. E a melhor forma de amar é, em primeiro lugar, decidir amar.
Questões do cotidiano
•Com isso, criam verdadeiros tiranos infantis. Crianças lindas, com todo o
potencial divino para serem objetos de honra ao Senhor Deus, mas que, por
culpa dos pais, crescem perversas, maldosas, tiranas, vazias, cujos únicos
valores que reconhecem são aqueles ditados por suas próprias vontades.
A.Leia Dt.6:4-7:
Aos pais não apenas cabe o dever de ensinar os princípios de conduta moral
aos filhos, mas também validá-los no contexto da vida diária. Assim, as palavras
de Moisés evidenciam a essência da questão – o coração dos pais.
A verdade moral é mais bem comunicada nos períodos que não existem
conflitos. Estes são os momentos que os filhos são mais ensináveis.
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3.Isso não significa que não devamos ensinar nos momentos de correção,
mas uma dose saudável de esclarecimento moral deve ocorrer no decorrer
do dia e nos momentos em que não há conflitos, quando os filhos não precisam
justificar-se, defendendo suas ações.
•Pais precisam entender que, enquanto seus filhos não forem diretamente
ministrados no coração, enquanto seus pequeninos corações não forem
quebrantados pelo Espírito Santo, os filhos não trilharão (espontaneamente)
o bom Caminho. Então, o mais inteligente não é reprimir o mal na vida do
filho (por exemplo, castigá-lo quando bater num coleguinha ou maltratar um
animal), e sim, ministrar ao coração desse filho o amor de Deus, levá-lo ao
4.A restrição do erro deve ser acompanhada pela instrução na justiça e pelo
encorajamento do viver virtuoso (Pv.1:1-17; 8:33; 9:9; Mq.6:8). Ambos
devem ser ensinados pelos pais para que uma criança tenha uma perspectiva
saudável do certo e do errado, do bem e do mal.
Conclusão
É razoável entender, por sua vez, que ao filho, quando tiver o necessário
discernimento, caberá a escolha quanto a quem servirá - essa decisão é
exclusivamente dele, porém, o nosso clamor aos pais é que não negligenciem
o seu legado como pai/mãe, pois desta forma ainda que tenha suas próprias
experiências, seu coração se voltará para o Senhor - (Sl. 51:10).
38
Lição 8 Introdução
A partir destas definições, já deve ter sido observado que líder é alguém que
leva pessoas a atingirem um alvo comum. O líder tem seguidores. Líder gera
líderes.
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Com certeza esta afirmação de Jesus não “caiu muito bem” para aqueles
ouvintes. A última coisa que eles gostariam era de serem chamados de escravos,
pois era uma posição que ninguém queria. Se uma pessoa chamasse seu
vizinho de escravo isto resultaria em rivalidade para a vida toda.
Josué (Js 1.1;24.29). Elias (2 Rs 9:36), Isaías (Is 20.3), Jeremias (Jr 7.25),
Amós(Am 3.7) Daniel (Dn 6.20) Abraão (Sl 105.42) e outros.
Fica claro então que, para ser um líder e ser uma bênção para os outros,
você precisa ser um servo. O seu trabalho não pode ter outro objetivo a não
ser servir ao Reino de Deus.
“Podeis vós beber o cálice que eu bebo ou receber o batismo com que
eu sou batizado?” (Marcos 10 : 38).
Hebreus 11.35-37 vimos outros líderes, que também sofreram por amor ao
evangelho ; alguns foram serrados ao meio, sofreram escárnios , foram
afligidos, maltratados e receberam açoites , porém,no céu, veremos a
recompensa por estes recebida.
Ainda citando o escritor John C. Maxwell, em seu livro O líder 360 graus, é
registrada uma lista dos líderes que ninguém deseja seguir, separamos alguns:
O líder Inseguro
É aquele excessivamente centrado em si mesmo. Quando o desempenho de
alguém em sua equipe é insatisfatório, eles reagem com raiva porque isso o faz
paracer mais autoritário. Eles sempre desejam o status quo – para todos ,
menos para eles mesmos. Nunca elogiam , com a desculpa de que o elogio
traz vaidade, porém é apenas uma maneira de camuflar sua insegurança.
42
O líder egoísta
Ele tentará exercer sua liderança para seu próprio interesse e prejuízo dos
outros. É o pai que, de modo egoísta, motiva seu filho a ser aquilo que ele
quer, só para ter um prazer indireto às custas do filho.
O líder Camaleão
Ele é o tipo de líder que as pessoas nunca sabem como reagirá, o que fará,
que planos tem, quem realmente ele é. Tempo e energia são desperdiçados
na tentativa de antecipar e prever a reação deste líder.
Em contrapartida temos em 1 Timóteo 3, as qualificações que tornam o líder
uma bênção no Reino de Deus.
Conclusão
Ser bênção como líder é um grande desafio. Deus espera que façamos distinção
entre a posição de liderança que é exercida no mundo e a definida nos padrões
de Jesus, que é a do serviço ao Reino. A boa liderança é sempre notada, não
é preciso autopromoção. Se Deus vocacionou você a liderar na casa do
Senhor, seja em que área for, não desista mediante o sofrimento e às
adversidades, lembre-se que os que foram realmente “chamados” também
sofreram , mas foram incluídos na galeria dos heróis da fé. Hebreus 11: 33-
37.
Aplicação Prática
“Quem se ocupa em ajudar os que estão abaixo não tem tempo para
sentir inveja dos que estão acima.” Henrietta Mears
44
Obediência: Um grande
desafio.
Lição 9
Introdução
O texto que tomamos como base para o presente estudo diz que “Jesus foi
obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2:8), e em Hb 5:8 o autor diz
que “Jesus, embora sendo filho, aprendeu a obediência pelas coisas que
sofreu”. Ele é nosso exemplo máximo de obediência, portanto, se quisermos
saber por que a obediência é um grande desafio, precisaremos olhar para
46
O texto em questão fala sobre isso. Os versículos 6-8 dizem que Jesus, sendo
Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus, antes se humilhou,
assumindo a forma de homem, tornando-se escravo, sendo obediente até a
morte.
“Foi uma vida de servo a do Senhor dos Exércitos, a vida do único ser
humano sem pecado, na diária companhia de pecadores, a vida do Santo no
mundo amaldiçoado pelo pecado. O caminho da obediência foi para ele um
caminho de sofrimento. Ele sofreu com as repetidas investidas de Satanás,
com o ódio e a incredulidade do seu povo e com a perseguição dos seus
inimigos”.’ Ele tomou todo o cálice do sofrimento que lhe estava proposto.
Foi obediente até a morte, e morte de cruz. Observe que o apóstolo Paulo
disse que Jesus não somente foi obediente a ponto de entregar sua vida, mas,
mais do que isso, foi capaz de morrer a morte de cruz. Esta era a morte mais
vil e terrível que existia, o sofrimento máximo imposto sobre o ser humano.
Além disso, significava para o judeu uma maldição. Por ter sido morto no
Monte Calvário entre dois bandidos, Jesus foi considerado maldito.
48
Contudo, Jesus foi humilde e não precisou se autoafirmar para mostrar aos
outros e a si mesmo quem ele era. Ele sabia que era o Filho de Deus e que
tinha de ser obediente até a morte.
Não podemos pôr em dúvida a realidade das tentações de Jesus como último
Adão, por mais difícil que seja conceber que alguém que não podia pecar
fosse tentado.
Conclusão
Em toda a bíblia somos desafiados a ser santos e separados para obedecer aos
mandamentos do Senhor. Conquanto não estejamos sujeitos à lei para a
salvação, estamos para a santificação. Como disse Lutero:
“ A lei nos conduz a Cristo para sermos justificados, mas Cristo nos manda de
volta à lei a fim de sermos santificados”. Portanto, precisamos renunciar a nós
mesmos a cada dia e vivermos em obediência aos mandamentos do Senhor. A
verdade é que, além de renunciarmos a nós mesmos, temos também que
oferecer ao Senhor o sacrifício de uma vida de renúncia aos prazeres mundanos.
Primeira Igreja Batista de Trindade 49
Aplicação Prática
50
Alcançando a Santificação
Lição 10 Introdução
52
fiz, façais vós também” (Jo 13:15). Ele mesmo disse em oração a Deus:
“E por eles eu me santifico, para que também eles sejam santificados
na verdade” (Jo 17:19). Jesus manteve-se imaculado e continuou na sua
posição de alguém posto à parte a fim de santificar os seus seguidores. Estes
têm de manter sua santificação até o fim de sua carreira terrestre. Para isso,
têm de manter-se livres de coisas desonrosas a fim de serem “vaso para fim
honroso, santificado, útil para o Senhor, preparado para toda boa obra”
(II Tm 2:20-21). Precisam se dar conta de que são comprados com o sangue
do próprio Cristo e que é pela vontade de Deus que eles têm sido
“santificados por intermédio da oferta do corpo de Jesus Cristo, uma
vez para sempre.” (Hb 10:10).
Conclusão
54
Esquecendo o
individualismo
Lição 11
Introdução
Para o indivíduo ser bênção para a Igreja, ele precisa entender que ele faz
parte de um Corpo, a Igreja, e que não pode pensar só em suas individualidades.
Tem que viver como Igreja!
Um só corpo em Cristo
Como somos um só corpo em Cristo, igrejas inteiras podem estar “em Cristo”
( Gl.1:22; 1Ts.2:14 ). E a igreja universal, a igreja composta de todos os
verdadeiros crentes, está coletivamente unida a Cristo como o marido está
unido à sua mulher ( Ef.5.31-32; 1Cor.6:17 ). O propósito de Cristo é
aperfeiçoar e purificar a igreja, para que então reflita mais plenamente a imagem
de Cristo e assim lhe dê glória ( Ef.5.25-27 ).
56
Mas a analogia mais ousada de todas é usada por Jesus, que ora pedindo
que os crentes “sejam um; e como és tu, ó pai, em mim e eu em ti,
também sejam eles em nós” ( Jô.17:21 ). Aqui Jesus ora para que a nossa
unidade seja como a perfeita unidade entre o Pai e o Filho na Trindade. Faz-
nos lembrar que a nossa unidade deve ser eterna e perfeitamente harmoniosa
( como o é a unidade de Deus ).
Paulo lembra aos coríntios de que eles são “chamados para ser santos,
com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor
Jesus Cristo, Senhor deles e nosso” ( 1Cor.1:2 ). Então Paulo escreve a
corinto : “Rogo-vos, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus Cristo
que faleis todos a mesma coisa e que não haja entre vós divisões; antes,
sejais inteiramente unidos, na mesma disposição mental e no mesmo
parecer” ( 1Cor.1:10; 13 ).
Pelo fato de serem zelosos por proteger essa unidade da igreja, os autores
do novo Testamento apresentam-nos sérias advertências contra os que causam
divisões: “Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e
escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles.
Porque os tais não servem a nosso Senhor Jesus Cristo, mas ao seu
ventre; e, com suaves palavras e lisonjas, enganam o coração dos
símplices”. ( Rm.16:17-18 ).
Paulo opôs-se a Pedro, face a face, porque este se afastou dos cristãos
gentios e começou a comer somente com os cristãos judeus ( Gl.2:11-14 ).
Aqueles que promovem “porfias [...] dissensões, facções [...] não herdarão
o reino de Deus” ( Gl.5:20-21 ). E Judas adverte de que os que “promovem
divisões” são “sensuais [mundanos], que não têm o Espírito”.
58
Conclusão
Aplicação Prática
O grande desejo de Jesus para seus discípulos é que eles se tornem como um
só ser. E você pode contribuir ajudando na união do corpo de Cristo, a
Igreja. Como? Orando por outros cristãos, evitando fofocas, ensinando a
outros, trabalhando junto a alguém com humildade, exaltar a Cristo e recusar-
se a argumentar e tomar partido em questões que tragam divisão.
Influenciando, jamais
sendo influenciado
Lição 12
Introdução
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As razões para se separar do mundo hoje são as mesmas. Deus está mais
uma vez traçando uma linha entre o Seu povo e o mundo de perdição, para
que essa geração possa saber que não há ninguém como Ele, em toda a
terra, que possa libertar. O mundo hoje precisa de uma manifestação ainda
maior da presença do Senhor; nenhuma outra coisa vai lhes chamar a atenção.
Deus quer que sejamos sal e luz num tempo de deterioração moral e trevas
espirituais...
Em Mateus 5:13, Jesus diz que nós somos o “sal da terra e a luz do mundo”,
portanto devemos dar o devido “sabor” ao mundo, testificando com a nossa
vida, mostrando que o que Deus realizou em nós, pode também ser realizado
na vida de outras pessoas. Deixemos claro que somente Deus é Senhor de
nossas vidas e que vivemos para glória Dele.
Quando agimos dessa forma, fazemos com que o mundo glorifique o Pai que
está nos céus, pois refletimos a Glória Dele através de nossas vidas.
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Para que serve o sal insípido ? Já experimentaram uma comida sem nenhum
sal ? Se o cristão deve dar “sabor”ao mundo e ele não o faz ( Muitas vezes
por não querer ser sal) ,o próprio mundo o rejeita como representante do
Reino de Deus. A obra do Senhor não pode parar !
Que Deus nos ajude a não negarmos a fé e assim, arrebatarmos muitas pessoas
do inferno através de nosso testemunho de vida cristã.
Aplicação prática
2- Analise as áreas de sua vida em que você pode interagir como sal e luz
do mundo .
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Ética e cidadania
à luz da Bíblia
Lição 13
Introdução
Vejamos então:
O Antinomismo: Não há normas.
ética, por exemplo, se alguém comete uma mentira que leva a salvar vidas
humanas, a ação de mentir é moralmente reprovável, mas a salvação de vidas
não o é. O antinomista defende que a lei moral contra a mentira não faz
sentido.
Nesta concepção o básico é: a verdade que leva a sacrificar vidas é pior que
a mentira que as salva.Entre mentir para salvar vidas e falar a verdade e
perder as vidas, a opção correta é a primeira, o que faz com que mentir
perca sua condição de decisão eticamente condenável. O fato de salvar vidas
anula o defeito ético de mentir, que em outras circunstâncias, teria que ser
considerada como uma norma ética errada.
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O cristão não é salvo pelas obras, mas pela graça de Deus, por meio da fé
(Ef. 2:8). No entanto, motivados muito mais pelo amor a Cristo, do que pelas
imposições dos princípios éticos, o cristão deve procurar ter uma conduta
irrepreensível com relação às suas responsabilidades sociais.
Inúmeras vezes no NT, tanto Jesus, como os escritores das epístolas, como
Tiago (Tg. 2:14 – 16) e Paulo (Gal. 2:10), por exemplo, mencionaram algo
sobre socorrer os pobres.
Uma bênção especial é prometida aos que dão aos pobres (Prov. 19:17; Sal.
41:1). Ainda poderíamos citar os profetas como Isaías, Amós e Jeremias.
Por fim desejamos lembrar que quem atende ao necessitado está prestando
um serviço a Cristo. “Ëm verdade vos afirmo que sempre que o fizeste a um
destes pequeninos irmãos, a mim me fizeste”, porque “tive fome e me deste
de comer; tive sede e me deste de beber...”(Mat. 25:35,36,40)
Assim como a Bíblia tem inúmeras referências quanto ao cuidado para com o
pobre, tem também inúmeras orientações sobre o cuidado para com os órfãos
e viúvas.
No AT Deus é muito claro quanto à proteção que Ele mesmo dispensa à viúva
e ao órfão no caso de sofrerem alguma injustiça (Ex. 22:22,23). Este carinho
especial revela-se em várias passagens bíblicas tanto no AT,(Dt.24:17-19;
26:12,13; 27:9; Sal. 146:9); quanto no NT onde a igreja primitiva ministrava às
viúvas (At.6:1);Jesus condenou os escribas que exploravam as viúvas (Mc.
12:38-40); havia um rol de assistência social para as viúvas que eram velhas
demais para trabalharem ou que não podiam casar-se novamente (I Tim. 5:9,10).
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Nós ensaiamos um belo discurso com as soluções para o caos que está se
tornando a sociedade. Geralmente atacamos o campo da política:
Como cidadãos dos céus sabemos que Deus tem a resposta para todos os
problemas, adversidades e crises em todas as áreas e sentidos. Precisamos é
lembrar que Deus sempre quis e trabalhou usando o elemento humano como
instrumento para cumprir os seus propósitos.
Vale a pena trazer à memória homens como: Daniel (Dan. 2:48,49); José
(Gen. 41:39 – 43), estes governaram em nações pagãs; Davi (2 Sam. 5:3);
Salomão (1 Re. 2:12).Mulheres como: Débora (Jz. 4:4 – 5); Ester (Et .9:23
– 25). Estes cumpriram seu papel com fidelidade e responsabilidade, sabendo
que o exercício de sua cidadania estava sendo observado por Deus.
É básico que no dia a dia estejamos cientes de que algumas condutas são
repreensíveis, por mais insignificantes que nos pareça, tais como:
Jesus veio com uma missão bem definida, muito mais relacionada com o céu
do que com a terra, porém, não abriu mão de suas responsabilidades como
cidadão da terra. Pagou o imposto que era cobrado para manter o sustento
do templo.(Mt.17:24 – 27),(e Ele nem era obrigado a pagar tal imposto), e
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pagou tributo a César (Mt. 22:15 – 21). Usou do direito que possuía para
falar e falou sobre mudanças no pensar e no agir (Luc. 6:27 – 31).
Conclusão
Aplicação prática
• Pense em alguma atitude que você pode tomar hoje ainda que vá colaborar
para o desenvolvimento de sua comunidade.
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