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PENSAR A EMANCIPAÇÃO HUMANA COM O OLHAR DO CAPITAL

ALINE DE CARVALHO MOURA – UERJ


licacmoura@hotmail.com

RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo pensar a questão da emancipação humana


trazendo uma reflexão da desumanização do homem, na medida em que a sua liberdade, o
seu direito e o seu poder sobre a natureza se encontram mutilados nas relações sociais
capitalistas. Com o intuito de enveredar para a discussão da desumanização do homem, o
caminho escolhido neste processo trará a problemática do humanismo teórico e do
materialismo histórico, como uma fusão de idéias que culminam no que venho chamar aqui
de humanismo marxista, pensando a essência humana não de forma ahistórica e abstrata,
mas como uma essência que se determina histórica e socialmente. Percebo que para analisar
a questão da emancipação torna-se de suma importância a preocupação com a história,
conhecendo o homem concreto, que vive, se relaciona e produz em uma sociedade
historicamente determinada, trazendo ainda a relação existente entre sujeito (trabalhador) e
objeto (trabalho), uma vez que este sujeito, ao vender sua força de trabalho, torna-se objeto,
transferindo sua vida ao produto deste. O questionamento que se lança a está discussão é:
como pensar a emancipação humana sem pensar imediatamente na emancipação política e
social? Assim, este trabalho apresenta uma analise da emancipação humana com o olhar do
capital, que transforma o homem em um ser dependente e associado ao sistema dominante
de produção. Para isso, julguei necessário resgatar basicamente o que para mim é parte
fundamental neste processo, o salto teórico de Marx para o que coloco aqui como
humanismo marxista.

Palavras- chave: emancipação social, sujeito e capital.


Penso que este trabalho vem discutir alguns pontos já a muito discutidos, mas de
forma alguma encerrados e definidos, pontos como a ruptura ou continuidade na trajetória
teórica de Marx e as controvérsias sobre o “jovem Marx, contra o velho Marx” ou vice-
versa. Não venho neste trabalho apresentar estas discussões diretamente, mas penso ser
necessária uma passagem sucinta, mas obrigatória por esses pontos, uma vez que pretendo
trazer uma reflexão sobre a emancipação humana, através da questão da desumanização do
homem, e com isso, tentarei abordar a problemática do humanismo teórico e do
materialismo histórico, propondo uma idéia de fusão entre eles, apresentando aqui o
humanismo marxista. Pretendo ao longo deste trabalho não estudar Marx, mas sim uma
epistemologia marxista acerca das problemáticas que giram em torno da possibilidade de
emancipação humana, pensando está idéia apoiada em uma perspectiva do humanismo
marxista, apresentando um salto e não uma ruptura total na trajetória teórica de Marx. É
importante explicitar que todo estudo aqui apresentado será pautado sobre uma reflexão
filosófica – ontológica, que irá transitar no terreno de uma ontologia marxista do ser
humano enquanto ser social (DUARTE, p. 22, 2003). Segundo Mészáros, desde a
publicação dos “Manuscritos econômico – filosóficos” de 1844 , muitos filósofos
sustentaram que o jovem Marx deveria ser tratado separadamente, porque há uma ruptura
entre o pensador que trata dos problemas da alienação e o velho Marx, que aspira a um
socialismo científico (MÉSZÁROS, p. 197, 2006). Não penso que Marx tenha abandonado
o humanismo teórico para abraçar o materialismo histórico, penso, sim, em um humanismo
marxista, como coloquei acima, que diferente do humanismo burguês, trata o humanismo
teórico sob uma concepção da existência de uma essência humana que, ao contrário de uma
essência abstrata e ahistórica, se determina histórica e socialmente. Percebendo que neste
humanismo existe uma preocupação em analisar a história, conhecendo o homem concreto,
que vive, se relaciona e produz em uma sociedade historicamente determinada .
Importante ressaltar que a história teórica e a histórica política de Marx e sua condição
enquanto agente desta história, aconteceram conjuntamente aos acontecimentos sócio-
político-econômicos de sua época. Com isso, seguirei as próximas linhas fazendo algumas
colocações sobre essa trajetória teórica. Segundo Handfas (2006), Marx passou nos
primeiros anos de sua atividade intelectual, da condição de um intelectual burguês para a de
um liberal radical, quando a partir de 1843, assumiu o comunismo como sua opção política.
Analisando de maneira rápida e sucinta, a trajetória de sua atividade intelectual e o
terreno de onde partiam suas principais reflexões e questionamentos a cerca da sociedade,
identifica-se uma revolução teórica de Marx, na medida em que se desprende do
intelectualismo burguês; da problemática hegeliana, devido às contradições e limitações
encontradas no sistema conceitual elaborada por Hegel, uma vez que este sistema assumia
posições cada vez mais abstratas e extremistas distanciando-se da luta política; e
posteriormente, desprende-se também da teoria feuerbachiana, após a constatação de suas
limitações, uma vez em que concebia o homem de uma forma muito genérica, além de
perceber que mesmo partindo de uma filosofia voltada para o homem concreto, esta era
uma concepção naturalista e ahistórica.
A partir desta revolução teórica de Marx, sua aproximação cada vez maior com o
proletariado, sua ruptura com a concepção antropológica de Feuerbach e a elaboração da
teoria cientifica do marxismo, vê-se a mudança da problemática do humanismo teórico para
a do materialismo histórico.
Em um primeiro momento do humanismo teórico que consiste em colocar no
centro da analise social a idéia de homem, situaremos o primeiro passo desta discussão na
superação do idealismo hegeliano proposta por Feuerbach que abandona a Idéia, colocando
em seu lugar o real sensível, o concreto, o Homem. Marx neste momento de sua vida estava
envolto na problemática do homem, passando a partir desta problemática a discutir a
essência humana, as conseqüências da perda desta essência e com isso a alienação.
A relação entre a essência humana e a alienação aparece quando Marx argumenta
que o homem ao longo de sua vida torna-se cada vez mais individualista e egoísta. A
concepção de alienação está intimamente ligada à relação existente entre sujeito e objeto;
relação esta que se fundamenta a partir do momento em que o objeto torna-se estranho ao
sujeito, na medida em que este sujeito (trabalhador) transfere sua vida ao produto deste
objeto (trabalho). A relação entre trabalhador (dono da força de trabalho) e “não
trabalhador” (dono dos meios de produção) é que vai gerar, segundo Marx, a propriedade
privada, ou melhor, é do trabalho alienado do homem (trabalhador) que se afasta do
produto de seu trabalho, para ser apropriado por outro homem (não trabalhador) que se
origina a propriedade privada; relação esta, que considerou dentro dos estudos de Marx
para descobrir a lei do movimento do capital, a propriedade privada como uma das
condições de existência da exploração na sociedade capitalista. (HANDFAS, 2006). O
objeto torna-se estranho ao sujeito, na medida em que o sujeito (trabalhador) transfere sua
vida ao produto deste objeto (trabalho).

“Para Marx, alienação era o resultado das relações entre a propriedade privada, o
dinheiro, e a mercadoria por um lado e a religião e o Estado por outro e nesse sentido, a
perda de sua essência devia-se fundamentalmente à submissão do homem aos interesses
privados que os dissociava dos interesses da comunidade. A necessidade da emancipação
humana é colocada nos termos da perda de uma essência que necessitava ser recuperada”
(HANFAS, 2006).

Partindo da afirmação de Marx de que a alienação é resultado das relações de


propriedade privada, do dinheiro e do mercado, pode-se constatar que apesar da alienação
ser própria a todos os homens da sociedade capitalista, ela é desigual, na medida em que a
propriedade privada pertence a uns e não a todos, o dinheiro não é igual a todos os homens
e o uso dos bens materiais beneficiaria uns, em detrimento de outros. Neste momento é
identificada a relação entre trabalhador, dono da força de trabalho, e o não trabalhador, o
dono dos meios de produção. Segundo Marx, desta relação nasce à propriedade privada que
funciona como uma das condições de existência da exploração na sociedade capitalista. Em
“Manuscritos” podemos encontrar a afirmação de que a propriedade privada resultava do
trabalho alienado, ou seja, o trabalho é a essência da propriedade privada. Marx estava
envolto na problemática humanista na fase inicial de sua trajetória teórica, pois colocava no
centro da analise o homem.
Podemos constatar o amadurecimento desta trajetória teórica ao logo de suas obras.
Assim, em “A ideologia alemã”, o homem já não exerce mais o papel central, mas os
indivíduos reais, vivendo em determinadas condições sociais e históricas; Marx começa a
abandonar a teoria da essência do homem e se volta à teoria da sociedade, avançando
definitivamente em direção ao materialismo histórico. Segundo Anita Handfas:

“O materialismo histórico representa um sistema conceitual cujo objeto de estudo


são os modos de produção passados, presentes e futuros [...] Isto não quer dizer que pelo
fato de Marx ter formulado e empregado o sistema conceitual do materialismo histórico em
‘O Capital’ para o estudo da estrutura e da constituição do modo de produção capitalista,
o alcance do materialismo histórico esteja limitado ao tempo presente, nem tão pouco que
ele seja a expressão histórica do modo de produção capitalista. Se assim fosse, se a ciência
da história fosse apenas a expressão de um tempo presente, e portanto, não aplicável ao
passado e ao futuro, ela deixaria de ser uma ciência e se converteria ao status de uma
filosofia, configurando-se, assim, como historicismo.” (HANDFAS, 2006)

Não entrarei muito a fundo nesta discussão, pois penso muito na questão da essência
humana no intuito de compreender as forças do poder do capital presentes na sociedade; e a
partir de um certo ponto na trajetória de amadurecimento teórico de Marx, essa questão já
não é tão forte e presente como em outros momentos. Tentar tratar das várias interpretações
de algumas teorias de Marx de forma sistemática seria impossível. Por isso, fiz a escolha de
tratar de apenas alguns pontos, e mesmo assim, de forma bem sintética. Uma das questões
mais controversas seria talvez a colocação de “jovem Marx e velho Marx”. Penso
sinceramente nesta questão como algo no mínimo equivocado, uma vez que coloco a
trajetória teórica de Marx como um caminho de amadurecimentos teóricos, e não como
momentos estanques de rupturas ou momentos de uma possível continuidade de
pensamentos. De acordo com John Macmurray em “The early development of Karl Marx’s
thought” apud Mészáros em “ A teoria da alienação em Marx”:

“Seria igualmente uma incompreensão sobre Marx separar os estágios iniciais


de seu pensamento com relação a sua conclusão, ainda que com distintas proposições.
Pois eles são estágios anteriores, e ainda que só possam ser plenamente compreendidos em
função da teoria que é seu resultado final, eles são historicamente anteriores e a conclusão
não estava explícita na mente de Marx, quando seus primeiros trabalhos foram escritos.”
(MACMURRAY apud MÉSZAROS, 2006).

A discussão sobre o homem sempre esteve presente na vida de Marx, se não como
homem abstrato e universal, mas como “homem real”, indivíduo social. Mesmo no fim de
sua vida, quando escrevia o terceiro volume de “O Capital” , Marx defendia para os seres
humanos as condições mais favoráveis à sua natureza humana. Sua preocupação e estudos
com as classes e com o proletariado continuaram sempre presentes assim como sua
preocupação com a emancipação humana. Assim como também não abandonou ou rompeu
com o conceito de alienação (como dizem muito estudiosos). Pode-se pensar também que
esta controvérsia trata-se de um esforço para opor a economia política à filosofia, ou vice
versa , afastando a idéia do “jovem filósofo Marx” do “velho economista político Marx”
(MÉSZÁROS, 2006). Deixo claro aqui, que de forma alguma o fato de não aceitar essa
dicotomia na vida de Marx, me faria negar toda a “evolução” teórica deste incrível
pensador e intelectual.
Em relação ao que prefiro chamar de amadurecimento teórico, acho interessante
fazer algumas colocações sobre o motivo pelo qual não corroboro com a idéia de ruptura ou
continuidade na trajetória de Marx. A idéia de ruptura não me basta, uma vez que coloca a
idéia de uma mudança radical, onde os pressupostos anteriores são abandonados em virtude
de novos. Não penso ser possível que ocorra dentro do domínio científico, uma ruptura que
elimine a verdade anteriormente aceita. “Desde a sua consolidação o seu objeto é
redefinido várias vezes, mas as teorias que lhe dão corpo não desaparecem como
inverdades.” A idéia de continuidade, responde muito menos ao que entendo como
produção do conhecimento, uma vez que estaríamos ignorando seu caráter histórico e
transitório. É preciso que haja o novo, porém, “[...] os novos momentos do desenvolvimento
científico não se acumulam em continuidade com os momentos anteriores. A sua novidade
exige descontinuidade nessa acumulação. Permanece lícito falar em cumulatividade desde
que o novo aqui não se constrói por mera oposição ao antigo, mas o mantém, limitando-o e
o ultrapassa, acrescentando-se a ele.” (CARDOSO, 1976). Penso que para que o indivíduo
tenha chegado a um tipo de pensamento novo, ele tem que passar, conscientemente ou não,
por outros muitos; assim como ocorre na produção do conhecimento, para que o sujeito
tenha elaborado um novo conhecimento, certamente construiu as bases deste novo usando o
anterior ou negando este anterior por este não responder mais as suas questões ou
problemáticas, ou pegando pontos “positivos” do conhecimento anterior que corroborem
com este conhecimento novo, de forma a amadurecer idéias. É assim que penso a trajetória
de Marx. Para que ele tenha chegado ao marxismo como é pensado hoje, acredito ter sido
de suma importância passar pela concepção hegeliana e feurbachiana; passar da posição
filosófica à posição política; passar da análise do homem para a análise da história, para
somente assim, chegar de forma mais completa na mudança da problemática do humanismo
para o materialismo histórico, completude essa que prefiro pensar como uma fusão entre
estes, utilizando o humanismo marxista, onde algumas idéias do humanismo teórico são
amadurecidas com os novos pressupostos trazidos pelo materialismo histórico.
Os aspectos discutidos acima formam apenas uma pequena base para pensar a
questão da emancipação humana com o olhar do capital. Trazer a reflexão da
desumanização do homem, na medida em que seu poder sobre a natureza se encontra
perdido nas relações sociais capitalistas. Refletindo ainda como este homem perde sua
essência humana para o mundo do trabalho.

“Antes de tudo, o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo m


que o homem, por sua própria razão media, regula e controla seu metabolismo com a
natureza. Ele mesmo se defronta com a matéria natural como uma força natural. Ele põe
em movimento as forças naturais pertencentes a sua corporalidade, braços e pernas,
cabeça e mão, a fim de apropriar-se da matéria natural numa forma útil para sua própria
vida. Ao atuar por meio desse movimento, sobre a natureza externa a ele e ao modificá-la,
ele modifica, ao mesmo tempo, sua própria natureza.” (MARX, 1996)

Tomando como premissa, a idéia de Marx estabelecer o trabalho como sendo


uma relação entre o homem e a natureza, o conceito marxista não se limita a isso, uma vez
que o homem é um animal que vive em sociedade, logo, estabelece relações também com
seus semelhantes. Para entender como opera esta relação, penso ser necessária uma
discussão, mesmo que breve, na “estrutura da mercadoria”, importando saber em que
medida a troca da mercadoria e suas conseqüências estruturais são capazes de influenciar
toda a vida interior e exterior da sociedade. A essência da estrutura da mercadoria se baseia
no fato de uma relação entre pessoas tomarem o caráter de uma coisa e dessa maneira, o de
uma “objetividade fantasmagórica”, que em sua legalidade própria, aparentemente
racional, rigorosa e inteiramente fechada, oculta todo o traço de sua essência fundamental:
a relação entre homens. (LUKÁCS, 2003). Dentro desta “objetividade fantasmagórica”
elaborada por Lukács, temos a relação social, onde este social criou na sociedade capitalista
a relação de “coisa” com “coisa”, ou seja, a relação entre os homens passa a ser uma
relação entre coisas, onde um homem vende sua força de trabalho, enquanto o outro compra
essa força de trabalho. Deste fato básico e estrutural, o homem é confrontado com sua
própria atividade, com seu próprio trabalho como algo objetivo, independente dele e que o
domina por leis próprias. Neste panorama, fica claro entender a questão da perda da
essência humana para o poderio do capital. No entanto, é complicado pensar uma tentativa
de emancipação através da busca por essa essência humana, uma vez que está esbarra na
questão da alienação do homem.

“O problema como Marx o vê, consiste no fato de que o homem, devido a


alienação, não se apropria de sua ‘essência omnilateral como um homem total’, mas limita
sua atenção à esfera de mera utilidade [...]Se a essência humana da natureza está, em
primeiro lugar, para o homem social, a privatização inerente ao desenvolvimento
capitalista deve significar que a natureza perde seu caráter humanizado, torna-se alheia
ao homem. Os objetivos com que se defronta o indivíduo isolado lhe aparecem apenas com
seus aspectos utilitários..., e essa utilidade não é de uso humano – social – mas de uso
limitadamente individual.” (MÉSZAROS, 2006).

O questionamento que se lança a está discussão é: como pensar a emancipação


humana, sem pensar em uma tentativa ou possibilidade de emancipação política e social?
Não sei se uma resposta é possível a esta pergunta, mas acredito que com ela possa ser feita
uma análise da “dependência” do homem ao sistema dominante de produção.

“Do mesmo modo que o sistema capitalista produz e reproduz a si mesmo


econômica e incessantemente num nível mais elevado, a estrutura de reificação, no curso
do desenvolvimento capitalista, penetra na consciência dos homens cada vez mais
profunda, fatal e definitiva.” (LUCKÁCS, 2003).

Para fechar este trabalho, que acredito ter trazido mais indagações e dúvidas do que
propriamente respostas, venho colocar a proposta de desalienação como possibilidade de
mudança. Dentro desta proposta, trago abarcada a possibilidade de humanização do
homem, da busca por sua essência enquanto ser social, com possibilidades de lutar por uma
sociedade menos desumanizadora e alienada. Talvez estes anseios sejam apenas propostas
ou até mesmo sonhos, mas penso que a luta por outra sociedade seja a única forma
verdadeiramente possível de pensar a questão da emancipação. Segundo Handfas (2006), a
alienação é tida como a própria desumanização do homem, na medida em que a sua
liberdade, o seu direito e o seu poder sobre a natureza se encontram mutilados nas relações
sociais capitalistas. Sendo assim, a única forma possível de desalienação ou retorno à
essência do homem seria a transformação da realidade.
Por fim, trarei as palavras de Marx transcritas por Anita Handfas (2006) no que diz
respeito às possibilidades possíveis em nosso panorama atual.

“Observando o nascimento do capitalismo, Marx acrescenta que a propriedade


privada tem neste a sua expressão mais avançada e por conseguinte a alienação. O que se
coloca então, é que a não-alienação só poderá ocorrer quando a propriedade privada for
abolida. Para Marx, ‘a supra-sunção da propriedade privada e, por conseguinte, a
emancipação completa de todas as qualidades e sentidos humanos;...” [...] “ É o retorno à
essência humana. Marx argumenta que o comunismo poria fim ao trabalho alienado, na
medida em que ele reconciliaria o homem com a sua essência.” (HANDFAS, 2006).
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