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SOLUÇÕES EXTRATIVAS (EXTRATOS)

 Soluções extrativas ou extratos são aquelas que resultam da dissolução parcial de uma droga de
composição heterogênea num determinado solvente;
 Isto quer dizer que o solvente apenas dissolve alguns constituintes da droga, ficando a maior
parte desta a dissolver, constituindo o que se chama de resíduo;
 As técnicas de soluções extrativas nasceram de quando o homem começou a utilizar os vegetais
como agentes terapêuticos, pois era mais fácil e agradável ingerir um extrato do que a planta integral;
 Em sua maioria são obtidas a partir de plantas;

Finalidade dos extratos

 São obtidas a partir de drogas vegetais secas, para que sejam extraídos os produtos com
atividade farmacológica;
 As plantas possuem composição complexa, sendo encontradas ao lado de substâncias ativas,
outras sem qualquer atividade farmacológica;
 Ao lado dos taninos, alcalóides, flavonas, essências, óleos são encontrados açúcares, amido,
substâncias protéicas e celulose;
 Para preparar soluções com apenas princípios ativos e não os inativos é importante pensar na
seletividade do solvente;
 Essa seletividade não é absoluta, pois muitos compostos inativos apresentam certa solubilidade
nos solventes utilizados para preparar soluções extrativas farmacêuticas;
 Mesmo assim, na prática a solubilidade alcançada é satisfatória;
 Ex.: a variação na graduação do etanol altera muito o seu poder dissolvente;
 Etanol de concentração relativamente elevada dissolve os compostos citados e não os açúcares,
amido, celulose etc;
 Os extratos devem ser, além de seletivas, econômicas e conservadoras;
 O extrato deve originar um bom rendimento extrativo no mínimo tempo e mínima quantidade
de solvente;
 Por outro lado, a estrutura química dos princípios ativos dissolvidos deve ser mantida como na
planta, não havendo alterações em sua composição;
Fatores que influenciam na dissolução extrativa

 Estado de divisão das drogas:


 O estado de divisão das drogas desempenha influência decisiva nos processos de extração, pois
será mais fácil o contato do solvente com as células para retirar delas os princípios ativos existentes;
 A estrutura histológica das plantas é muito heterogênea;
 O poder de penetração dos solventes depende, entre outros fatores, da consistência dos tecidos
que formam o material a extrair, compreende-se que quanto menos rígida for, menor será o grau de
divisão necessário para se obter uma boa embebição;

 Agitação:
 Para obter soluções extrativas não se recorre à agitação, pois tornaria esses processos
demorados, sobretudo se forem realizados à temperatura ambiente;
 Os processos de extração dependem da difusão e da renovação do solvente em contato com a
substância a dissolver;
 Esses fatores desempenham um grande papel na velocidade com que as substâncias irão se
dissolver;

 Temperatura:
 O aumento da temperatura provoca um aumento da solubilidade dos princípios ativos;
 Os processos de extração a quente são sempre mais rápidos do que os realizados a temperatura
ambiente;
 Deve ser tomado cuidado com as alterações decorrentes do uso do calor, pois muitos
componentes podem sofrer alterações como hidrólises;

 Influência da tensão superficial:


 Quanto menor for a tensão superficial de um líquido, maior será o seu poder de penetração em
uma estrutura sólida, sendo maior o seu poder de contato;
 Os tensoativos possuem ação favorável no rendimento de uma extração, estando relacionada
com a sua ação molhante, com as modificações por ele induzidas na permeabilidade das membranas
celulares ou ainda por seu mecanismo direto de solubilização;
 Pode haver a formação de complexos princípio ativo-agregados miscelares de tensoativo;
 Natureza do solvente
 Papel extremamente importante devido à seletividade e rendimento da extração;
 Na prática, poucos são os utilizados, pois devem ser inócuos para uso na área farmacêutica;
 Água, misturas hidroalcoólicas, glicerina diluída com álcool e água;
 Para preparar extratos secos são utilizados solventes como o éter e acetona, que são eliminados
quando se obtém a concentração final do produto;

 Influência do pH
 Assume importância decisiva na solubilização de muitos compostos, devendo ser considerado
quando da extração de drogas vegetais;
 Podem ser extraídos sais a partir do uso de álcool diluído;

 Tempo de extração:
 É variável, dependendo da estrutura da droga, do seu grau de divisão, da natureza dos princípios
ativos a extrair e do solvente;
 Pode ser total, com o esgotamento da droga até que o solvente retire a totalidade dos
componentes a dissolver;
 Muitas vezes, a extração não é total, ocorrendo parcialmente;

Métodos de extração

 Principais: maceração e percolação;


 A seleção do método de extração depende de vários fatores: natureza do material de partida,
adaptação ao método de extração ou interesse em obter extração completa ou parcial;
 Muito utilizada: combinação de maceração e percolação;
 A droga bruta é submetida à maceração para que o solvente amoleça a planta e dissolva os
constituintes ativos;
 Depois, a percolação é realizada para separar a solução extrativa;

1) Maceração
 A droga é triturada e depois colocada em contato com o solvente para que seja embebido, até
que os tecidos da planta sejam amolecidos e o solvente penetre nas células, dissolvendo os
constituintes solúveis;
 Droga colocada em recipientes de boca larga com o solvente, sendo que o recipiente deve
permanecer tampado e sob agitação por 2 a 14 dias a uma temperatura de 15 a 20ºC.

2) Percolação
A droga triturada é colocada num aparelho específico, chamado percolador, sendo que os componentes
solúveis são liberados pela passagem lenta de um solvente;

TINTURAS
 São soluções alcoólicas ou hidroalcoólicas preparadas a partir de matérias-primas vegetais ou de
substâncias químicas;
 Variam no método de preparação, concentração do componente ativo, teor alcoólico e o uso
medicinal;
 Tinturas feitas a partir de substâncias como iodo são preparadas por simples dissolução do
composto no solvente;
 Dependendo da preparação as tinturas podem ter de 15 a 80% de etanol;
 Etanol protege a preparação (crescimento microbiano) além de manter as substâncias pouco
solúveis em água em solução;
 Outros solventes podem ser empregados além do etanol, como a glicerina;
 A manutenção da integridade do produto depende da mistura de solventes em uma tintura;
 A mistura de uma tintura com um solvente que apresente solubilidade muito diferente da sua
pode levar a precipitação do soluto;
 Tintura de benjoin, preparada com etanol como veículo principal, contém princípios ativos
solúveis em etanol que precipitam com a adição de água;
 Devem ser acondicionadas em frascos bem fechados, não devendo ser expostas a temperaturas
excessivas, devido ao seu teor alcoólico;
 Muitos componentes presentes nas tinturas sofrem alterações fotoquímicas, logo as tinturas não
devem ser expostas à luz, devendo ser armazenadas em ambiente ao abrigo da mesma e
acondicionadas em recipientes resistentes à luz;
 As tinturas são soluções extrativas alcoólicas obtidas a partir de drogas vegetais, animais e
minerais, no estado seco. É comum, dar a mesma designação às soluções extrativas preparadas com
outros dissolventes, que não o álcool, como éter, clorofórmio e acetona;
 O nome tintura provém do fato de tais formas galênicas apresentarem-se coradas;
 Vantagens: riqueza em princípios ativos, excelente conservação e facilidade de medida
posológica.
Preparação de tinturas
 Normalmente as drogas vegetais são utilizadas na preparação de tinturas;
 Geralmente são obtidos pós finos dos vegetais;
 A relação entre a quantidade de droga e a de álcool ou de tintura é de 10:100 e 20:100;
 Em maceração, são empregados cerca de 20 g da droga para 100 g de álcool;
 O solvente utilizado é o álcool de graduação variável entre 30º e 90º;
 Para materiais ricos em substâncias hidrossolúveis usa-se o álcool de baixa graduação, deixando
o álcool mais concentrado para os materiais com princípios ativos menos solúveis;

Utilização das tinturas


 Sua finalidade terapêutica depende dos princípios ativos presentes nos materiais utilizados na
sua preparação;
 Há tinturas para uso externo (anti-sépticas, queratoplásticas, anestésicas locais, adstringentes,
emolientes etc), e para uso interno (expectorantes, sedativas, analgésicas, diuréticas, eméticas etc);
 Geralmente são dispensadas em frascos conta-gotas que facilitam sua posologia;

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