Patrono da Filosofia
• Bibliografia
Sócrates entendia que o homem é sua alma e a alma é a essência do homem, e que é esta
mesma alma que o diferencia de qualquer outra coisa. Para salientar seu raciocínio, criou uma
tese na qual dizia que há um sujeito e um instrumento. Desse modo, o homem usa o seu corpo
como instrumento, e o que se serve do corpo é a psyché, isto é, a alma (ou inteligência). Surge
a partir disso a máxima “conhece-te a ti mesmo”. É como se fosse a alma ordenando ao corpo
a conhecer-se a si mesmo.
O conhecer-te a ti mesmo, que era, na inscrição de Delfos (onde Sócrates foi proclamado o
mais sábio), uma advertência ao homem para que reconhecesse os limites da natureza
humana, tem dois significados: Ter a consciência da condição humana, não tentar ser mais do
que é para os homens serem e, o conhecimento interior, que para o grego, é conhecer o
mundo para conhecer a si mesmo. O conhecimento da própria ignorância não é a conclusão
final do filosofar, mas o seu momento inicial e preparatório. Para Sócrates, a filosofia vem de
dentro para fora e sua função é despertar o conhecimento, ou seja, o Auto-conhecimento, pois
a verdade está dentro de cada um. Para conhecer a si mesmo é preciso conhecer o outro. A
alma do outro é como se fosse o espelho da própria alma.
Assim compreende-se que, todos os métodos usados por Sócrates: a ironia e maiêutica tem
uma determinada finalidade em estar sempre colocando o homem diante de vários
questionamentos, no qual leva a um processo de purificação da alma pelo conhecimento já
adquirido.
• Principais Obras
Sempre entre jovens, sempre em discussões, nada escreveu. Por isso, tudo o que se sabe
de sua vida e de suas idéias é o que relatam principalmente autores como Xenofonte, de
Platão e de Aristóteles.