Concursos, teatro, conversas com escritores, horas do conto, exposições, histórias
em várias línguas, feiras do livro, convívios com pais e encarregados de educação… um mês repleto de livros, de leituras e muita, muita magia. Foi assim o mês de Março no Agrupamento de Escolas de Ílhavo. Algumas destas actividades foram realizadas a nível concelhio com a preciosa organização das técnicas da Biblioteca Municipal de Ílhavo. Não é possível descrever em pormenor todas as actividades desenvolvidas porque tornaria esta notícia muito extensa, mas, resumidamente, vamos dar uma ideia do que aconteceu neste mês alucinante e marcante na vida da nossa comunidade. Durante todo o mês decorreram três concursos: melhor frase “Ler para quê, de A a Z”,e poesia “Se eu fosse uma árvore”, ao nível do Agrupamento. Grande participação, em especial por parte do 1º ciclo. Aos vencedores, livros como prémio. O 3º concurso, organizado pela RBI, “Ílhavo a ler+”, cuja final decorreu na BMI, foi um ponto alto do mês. Uma demonstração de que os alunos gostam de ler e sabem dialogar sobre o que lêem, só precisam ser incentivados e orientados. Cinco escritores deram-nos a honra da sua visita: Ana Saldanha, David Machado, Licínio Amador, João Roque e Lurdes Breda. Em todos os encontros a participação dos alunos foi muito interessante, quer pelo interesse que demonstraram nas visitas, quer pelos trabalhos que desenvolveram para o efeito. “10 minutos… uma história todos os dias”, assim se intitulava a actividade que decorreu no Agrupamento e que mobilizou muitos professores durante a 3ª semana de Março. Todas as turmas leram um pequeno conto, todos os dias, com uma programação previamente apresentada (escola sede) ou com horário estipulado pelo professor (restantes escolas). Esta actividade já proporcionou a recolha de muitas histórias, fábulas, contos tradicionais, etc. que todos podem aproveitar sempre que se proporcione. Horas do conto, outra bela oportunidade para muitos alunos: nos centros escolares a Professora Bibliotecária contou histórias de encantar nas bibliotecas, na BMI pelas animadoras e na escola sede, a professora Adelaide Ferreira deu a conhecer as suas histórias a muitas turmas do 2º ciclo. Ainda como motivação à leitura, as Professoras Bibliotecárias, aproveitaram o Dia Mundial da Floresta, da Poesia e a comemoração do Ano Internacional das Florestas para desenvolverem uma actividade de leitura e escrita criativa a partir do conto “A Árvore Generosa”. Como motivação à escrita e no âmbito da actividade concelhia “À descoberta de Maria Teresa Gonzalez”, os alunos criaram uma história com base num extracto de uma obra da autora. Estas histórias estarão patentes na exposição a realizar no dia 29 de Abril. Na escola sede aproveitaram-se as várias línguas existentes, Inglês, Francês e Espanhol para os alunos ouvirem histórias com outra expressão. Mas não só: também ouviram e aprenderam algumas palavras em Chinês (aluna chinesa) e Esloveno (assistente Comenius). Outras culturas, histórias diferentes… A dinamização de actividades pelas técnicas da BMI também aconteceu: visita à casa dos livros e a “Literatura e a Internet” onde os alunos realizaram jogos de expressão escrita e aprenderam como utilizar a Internet na pesquisa de bons livros e boas sugestões de leitura.
Para terminar, e considerando que foram
pontos altos da programação do mês, referimos com muito agrado o “Chá com livros”, convívios com os Pais, Encarregados de Educação e comunidade, em geral. Realizaram-se três encontros no Agrupamento, Escola Sede, Centro escolar da Légua e Senhora do Pranto. Qualquer deles foi muito participado e podemos mesmo dizer que as bibliotecas quase não chegaram para albergar todos os convidados. Participaram nas iniciativas muitos alunos, pais e professores. Fez-se teatro, cantou-se e dançou-se ao som de músicas tradicionais portuguesas; declamou-se poesia, contaram-se histórias divertidas e mostraram-se trabalhos originais e criativos dos alunos. Para acabar não faltou o chazinho e os bolinhos! Enfim, uma panóplia do que melhor se faz nas bibliotecas escolares e dos trabalhos magníficos que os nossos jovens realizam. De “geração rasca” nada têm. Possivelmente, esta triste e inoportuna denominação adveio do exemplo que recebem de alguns adultos cujos exemplos deixam muito a desejar. Viva a juventude! As Professoras Bibliotecárias