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TERMO DE REFERENCIA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL –

EIA/RELATORIO DE IMPACTO AMBIENTRAL – RIMA.

INTRODUÇÃO

Este Termo de Referencia tem como objetivo estabelecer as diretrizes e procedimentos a serem
seguidos para a elaboração do EIA/RIMA, a fim de orientar os trabalhos realizados pela equipe
multidisciplinar responsável pelos projetos de duplicação de rodovias no Estado do Mato Grosso.

Este Termo fixa os parâmetros exigidos pela legislação vigente, que devem contemplar
levantamento e análise dos componentes ambientais existentes na área de influência direta e
indireta do projeto, tornando-se, assim, um documento que busca orientar a equipe executora
quanto ao modo de formatação e disposição das informações referentes ao projeto e pertinentes
no âmbito do licenciamento.

ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL-EIA

3.1 INFORMAÇÕES GERAIS

Duplicação da Rodovia 251 (Emanuel Pinheiro), Cuiabá Chapada dos Guimarães;


Construtora Pinho Filho Ltda. ME, CNPJ: 24.956.666.0001-86, I.E: 13.069.437. Sito a Avenida
dos Pinhais, 1801 – Distrito Industrial, Cuiabá MT. (65) 3646-2630
construtorapinhais@pinhais.com.br; atiliopinhofilhocp@pinhais.com.br.
Costa e Gomes Consultoria Ambiental Ltda. Técnico responsável: Valdemir Vicente Costa
Junior CREA: 5984/MT, sito a Avenida. Juliano Costa Marques s/n Bairro Cidade Alta, Cuiabá
MT – Telefone (65) 8421-0010, costaegomes@ambiental.com.br.
Identificação do (s) profissional (is) responsável (is) pelo EIA / RIMA e de todos os técnicos e
consultores, devendo constar o nome, a especialidade de cada profissional, bem como o
número dos respectivos registros profissionais e assinatura no original de todos os
integrantes.
Manoel Atilio
Valdemir Costa Junioŕ
Idileno Silva Bandeira
Edsmarires

a) Histórico do Grupo responsável pelo empreendimento


b) Tecnologias utilizadas e nacionalidade das mesmas
c) Contabilidade do projeto com os planos e programas de ação federal, estadual e
municipal, propostos ou em implantação na área de influência do empreendimento.

CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Este item devera contemplar todos os itens que caracterizem o empreendimento.

• A localização da propriedade, devera ser feita do macro ao micro identificando a bacia


hidrográfica, a sub bacia, os corpos hídricos de maior importância tudo devidamente
georeferenciado, assim como seus acessos, rodovias (estaduais e federais) estradas
vicinais e demais meios de acesso ao local.
• Síntese dos objetivos do empreendimento e justificativa em termos de sua importância no
contexto social da Região e do Município.
• Descrição do empreendimento compreendendo a indicação dos elementos básicos que
nortearão o mesmo nas fases de projeto (planejamento, instalação, operação e
desativação) bem como as diretrizes previstas para sua manutenção adequada.
• Se o projeto for dividido em etapas ou se estão previstas obras de ampliação ou
modificação devera ser descritas todas as atividades desenvolvidas em cada fase seguida
de um cronograma detalhando as modificações e os respectivos períodos.
• Descrever as estradas e acessos abertos devido o empreendimento, assim como toda a
infra-estrutura necessária nas fases de instalação e funcionamento do empreendimento,
canteiro de obras, numero de operários, maquinas, veículos, combustíveis e tecnologias
utilizadas no plantio e na retirada do material lenhoso.
• Detalhamento das ações potencialmente causadoras de impactos que serão executadas
em cada etapa de implantação do projeto, movimentação de terra; remoção de cobertura
vegetal inclusive com estimativa de quantificação e destinação do material lenhoso;
construção de infra-estrutura de apoio, áreas de empréstimo, localização e volume
utilizado;
• Reconhecimento e exposição dos empreendimentos semelhantes ou considerados
potencialmente poluidores inseridos dentro da área de influencia

• Apresentar alternativas locacionais e a justificativa da escolha dentre os possíveis locais


de instalação

3.3ANALISE JURIDICA

Deverá ser contemplado o conjunto de leis e regulamentos, nos diversos níveis (federal, estadual
e municipal), que regem os empreendimentos econômicos e a proteção ao meio ambiente na área
de influência e que tenham relação direta com a ação proposta. Além de enumera-los, no EIA
deverá ser procedida, também, análise das limitações por eles impostas ao projeto, bem como as
medidas para promover compatibilidade porventura necessária.

3.4AREA DE INFLUENCIA DO EMPREENDIMENTO

A área de influência é aquela que de alguma forma sofrerá ou exercerá influência sobre o
empreendimento, seja nos aspectos físico-bióticos ou socioeconômicos, e normalmente pode ser
dividida em área diretamente afetada (ADA), área de influência direta (AID) e área de influência
indireta (AII).

Apresentar os limites da área geográfica onde as alterações ambientais podem e devem ser
decorrentes do empreendimento. A área de influência deverá conter as áreas de incidência dos
impactos, abrangendo os distintos contornos para as diversas variáveis enfocadas. Deverão ser
apresentadas justificativas da definição da área de influência e incidência dos impactos,
acompanhada de mapeamento.

CARACTERIZAÇÃO E DIAGNOSTICO AMBIENTAL

1.5.1 Meio Físico

a) Climatologia

- Regime das chuvas e precipitação pluviométrica (médias anuais e mensais; máximas e mínimas
anuais); temperatura (média, mínima e máxima anual); direção dos ventos predominantes; e,
evapotranspiração;
- Caracterização dos setores climáticos da dinâmica atmosférica regional, enfatizando a circulação
geral da atmosfera e sistemas atuantes.
b) Geologia/Geomorfologia

- distribuição e características das unidades geológico-geotécnicas que ocorrem na região;


principais feições estruturais;

- caracterização geomorfológica da área diretamente atingida pelo empreendimento, incluindo:


compartimentação geomorfológica e características das unidades que compõe o relevo (áreas de
morros, planícies, encostas);

- caracterização topográfica, com levantamento planialtimétrico, em escala conveniente


(1:100.000 ou 1:250.000, dependendo da superfície e porte do empreendimento), com curvas de
nível de metro em metro e indicação de todos os detalhes significativos do terreno e vizinhança
(construções, poços, nascentes, etc.);

- características dinâmicas do relevo (presença ou propensão à erosão acelerada e


assoreamento, áreas sujeitas a inundações, desmoronamentos, etc);

- caracterização geológica do terreno, pelo menos quanto à estabilidade, permeabilidade e


porosidade;

c) Solos

- tipos de solos predominantes na área de influência do projeto e identificação daqueles com


potencial de utilização como material de empréstimo;

d) Recursos Hídricos

- bacia hidrográfica e sub-bacia (s) em que se insere o empreendimento;

- curso(s) d’água, poço(s) e outras coleções hídricas mais próximas;

- enquadramento da bacia hidrográfica e dos corpos d’água a serem utilizados para fins de
irrigação ou possivelmente atingidos pelas atividades do empreendimento (conforme classificação
disposta na Resolução CONAMA nº 357/2005);

- analise dos parâmetros limnológicos das águas do(s) corpo(s) d’água receptor(es) de efluente(s)
(principais características físicas, químicas e bacteriológicas);

- principais usos das águas à montante e a jusante do local de inserção do empreendimento;

- caracterização dos aqüíferos subterrâneos na área de influência; nível do lençol freático;


localização de áreas de recarga; e, informações sobre a qualidade das águas dos mesmos.

Meio Biótico

a) Flora

Descrição da vegetação regional, de acordo com o bioma em que esta inserido o


empreendimento, assim como as respectivas classificações fitofisionomicas.

Caracterização das formações vegetais locais, fitofisionomias existentes dentro da área de


influencia assim como a analise da conectividade dos fragmentos e grau de preservação ou
degradação dos remanescentes a importância para os ecossistemas locais e para a manutenção
das características físicas.
Identificação das espécies endêmicas raras, ameaçadas de extinção, indicadoras da qualidade
ambiental e de interesse econômico e científico, bem como a localização das áreas de ocorrência
das mesmas;

Adoção de metodologias que possibilitem uma amostragem conspícua assim como a analise
fitossociológica das espécies de ocorrência local.

Toda a metodologia devera ser descrita de forma detalhada, mencionando sempre os autores de
tais metodologias, os materiais utilizados, a forma como são elaboradas e a obtenção dos
resultados.

Mapeamento em escala adequada da cobertura vegetal existente na área de influência do


empreendimento indicando as formações vegetais, os diferentes estratos, às áreas de
preservação permanente, Reserva Legal e as unidades de conservação localizadas próximas à
área do projeto.

b) Fauna

Deverão ser elaborados levantamentos sobre a ornitofauna, herpetofauna, ictiofauna, mastofauna


e entomofauna local (terrestres, aquáticos e alados).

Descrição da metodologia utilizada para a captura e coleta dos espécimes, material utilizado nas
etapas de campo, referencias utilizadas na identificação dos táxons.

Identificação dos táxons ate o nível de espécie sempre que possível, avaliando a relação das
espécies com a necessidade de preservação ou recuperação dos ecossistemas, identificação de
espécies bioindicadoras, endêmicas, raras, ameaçadas de extinção, de interesse econômico e
científico, bem como os dados e analises referentes a dinâmica das populações como, localização
das áreas de ocorrência das mesmas; aspectos como hábitos alimentares, habitat (estrato
vegetal), sítios de nidificação e alimentação significativos, fontes de dessedentação e abrigos;

O diagnostico da entomofauna devera apresentar uma descrição das espécies de interesse


agrícola e epidemiológica assim como das patologias ocasionada pelas mesmas.

Caracterização de cada ambiente amostrado devidamente ilustrado por mapas e imagens


demonstrando os pontos de coletas.

Meio Socio-Economico

a) População e Dinâmica Populacional

- caracterização da população da área de influência incluindo o número total de habitantes, e sua


distribuição espacial (rural e urbana);
- análise da dinâmica populacional a partir de dados como taxa de natalidade, mortalidade,
densidade, imigração, emigração, IDH e demais dados pertinentes a análise.

b) Serviços Públicos

- descrever, para área afetada do empreendimento, a existência e condições de funcionamento


dos sistemas de abastecimento de água e esgotos; existência de serviços básicos saúde
(hospitais, postos de saúde, ambulatórios, etc.).

- Descrição da situação atual da segurança publica equipamentos e funcionários, análise da


capacidade do município em relação ao aumento da população local devido implantação do
projeto.

c) Núcleos Populacionais

- identificação de áreas urbanas que poderão ser afetados com a implantação do projeto.

d) Uso/Ocupação Atual do Solo

- identificação dos principais usos do solo (agricultura, pastagens, industrias, atividades extrativas,
entre outras);

- identificação das áreas de expansão urbana, rural, industrial e turística.

e) Infra-Estrutura Regional/Vias de Tráfego

- identificação das infra-estruturas que possam ser afetadas diretamente pelo projeto (rede viária,
ferrovias, linhas de transmissão, oleodutos, gasodutos, adutoras, etc);

- caracterização das vias de tráfego quanto às condições de pavimentação, conservação,


sinalização e tráfego, bem como quanto ao uso e intensidade de ocupação de áreas lindeiras.

f) Patrimônio Histórico e Cultural

- identificação de áreas de interesse científico, histórico, de manifestações culturais, de sítios e


monumentos arqueológicos, etc.

g) Populações Indígenas

- identificação de áreas e reservas indígenas porventura existentes na área do projeto.

h) Atividades Econômicas

- principais atividades existentes na área de influência direta e a possível interferência ocasionada


a estas pela implantação do empreendimento;

- Ilustramento através da apresentação de dados econômicos,

i) Relações Sociais e Associativas

- indicação de formas de participação e mobilização dos usuários nas fases de implantação e


operação do projeto.

j) Indicações outras que possam esclarecer a situação econômica e social atual da área

ANÁLISE DE IMPACTOS AMBIENTAIS

Este tópico refere-se à identificação, valoração e interpretação dos prováveis impactos ambientais
causados pelo projeto em referência, nas etapas de implantação e operação. Para efeito de
análise, os impactos deverão ser caracterizados pelo menos quanto ao sentido (positivos,
negativos), à natureza (diretos e indiretos), à duração (temporários, permanentes ou cíclicos), a
condição de reversibilidade (reversíveis e irreversíveis), a potencialidade (possível e efetiva), fase
de ocorrência (implantação e operação), a abrangência ( local e regional), a magnitude (alta, fraca
e moderada), ignição (imediata, curto prazo e longo prazo) e mitigabilidade (boa, regular, ruim).
Descrever as modificações do meio ambiente a serem produzidas pelo empreendimento,
considerando, no mínimo:
Alterações no Meio Físico

- análise das possibilidades de alterações no que diz respeito a formação de processos erosivos;

- impactos sobre a paisagem;

- Impactos na qualidade da água do corpo receptor, causados pelo acumulo de material orgânico
proveniente da retirada da cobertura vegetal e óleos e graxas utilizados nos equipamentos e
veículos do empreendimento;

- Impactos na qualidade da água do lençol freático decorrente da possível lixiviamento de


compostos químicos utilizados como defensivos agrícolas na cultura;

Alterações no Meio Biótico

FLORA

- Impactos sobre a paisagem e conseqüências da conversão de pasto ou floresta nativa para


silvicultura.

- Impactos sobre as áreas de APP e Reserva Legal e demais remanescentes florestais.

- Recuperação de áreas degradadas

- impactos sobre ecossistemas aquáticos e de transição (modificação dos parâmetros físico,


químicos e biológicos da água; e, proliferação da população planctônica e suas conseqüências);

- impactos sobre os ecossistemas terrestres (áreas florestais a serem desmatadas, etc.);

- impactos sobre unidades de conservação e áreas protegidas (interferência do projeto com


unidades de conservação e/ou outras áreas sob proteção especial);

FAUNA

- Alterações na distribuição e ocorrência das comunidades terrestres e aladas devido à presença


antrópica, de maquinas e equipamentos em ambiente natural.

- alterações nas comunidades íicticas devido a modificações nos parâmetros físico químicos da
água.

- aumento nos índices de atropelamento da fauna silvestre associado ao aumento na pressão


sobre a malha viária local.

- alterações no perfil das comunidades faunísticas em decorrência da modificação da paisagem.


Grupos faunísticos atingidos negativamente pela retirada da vegetação.

- Alterações na proliferação de insetos vetores e aumento na dispersão de patologias devido a


inserção de mão de obra humana em ambiente natural.

Alterações no Meio Antrópico

- expectativa da população em relação às alterações;


- aumento na especulação imobiliária;

- paralisação, redução ou incremento de atividades econômicas; e, desencadeamento, redução ou


intensificação de conflitos pelo uso da terra;

- aumento na pressão sobre o sistema de infra-estrutura (rodovias, ferrovias, oleodutos,


gasodutos, adutoras, etc);

- alterações em sítios de importância histórica, cultural, arqueológica e paisagística;

- modificações, ambientais e socioeconômicas devido à execução da obra sobre comunidades


indígenas, se forem o caso.

- outras alterações benéficas ou adversas como decorrência da implantação do empreendimento.

MEDIDAS MITIGADORAS

As medidas mitigadoras correspondem as ações previstas para a minimização dos impactos


adversos, identificados e quantificados em relação as atividades do empreendimento. Essas
medidas deverão ser apresentadas e classificadas quanto:

· à sua natureza: preventiva ou corretiva(inclusive os equipamentos de controle de poluição,


avaliando sua eficiência em relação aos critérios de qualidade ambiental e aos padrões de
disposição de efluentes líquidos, emissões atmosféricas e resíduos sólidos);
· à fase do empreendimento em que deverão ser adotados: planejamento, implantação, operação
e desativação, e para o caso de acidentes;
· ao fator ambiental a que se destina: físico, biótico ou sócio-econômico;
· ao prazo de permanência de sua aplicação: curto, médio ou longo;

Os impactos adversos que não sejam passiveis de mitigação deverão ser abordados, e expostas
as possíveis formas de compensação dos danos causados.

Se forem constatadas áreas degradadas devera constar um plano de recuperação de áreas


degradadas, expondo as medidas necessárias para a estabilização e recuo dos processos ligados
a degradação ambiental, a partir de um prognóstico apresentado neste mesmo estudo pela equipe
técnica.

Nos planos deverão constar:


· identificação e mapeamento das diferentes áreas a serem reabilitadas;
· definição no uso da área, justificando a escolha(reabilitação social) da área;
· definição das etapas e métodos da reabilitação, levando em consideração o uso da área e os
seguintes itens:
· estabilidade de aterros e escavações;
· solo;
· hidrologia;
· recomposição topográfica e paisagística;
· revegetação;
· definição do cronograma.

3.8PROGRAMAS

Neste item deverão constar os programas de acompanhamento e monitoramento dos impactos


ocorrentes no local e a eficácia das medidas impostas para a mitigação dos impactos adversos.
Os programas deverão ser descritos expondo os objetivos, as metodologias utilizadas durante as
amostragens, os parâmetros analisados, as atividades desenvolvidas, assim como a periodicidade
e a responsabilidade de execução dos programas.

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