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Universidade Aberta 2009/2010

Actividade Formativa 1
FINANÇAS EMPRESARIAIS

2009/2010

As Actividades Formativas não são sujeitas a avaliação.

As Actividades Formativas assumem um carácter essencialmente prático pois a parte


teórica pode ser analisada nos fóruns da unidade curricular. Os exercícios apresentados
baseiam-se em provas de anos lectivos anteriores onde foram detectados maiores
dificuldades na resolução por parte dos estudantes.

1. A empresa ABC apresentou, no ano transacto, os seguintes elementos financeiros:


Vendas, em € 20 000 000
Resultado líquido do exercício, em € 100 000
Resultado (líquido) por acção, em € 2
Capital próprio (sem Resultado líquido) / n.º acções, em € 50
Rotação do activo 2
Prazo médio de recebimento 2 meses
Prazo médio de pagamento 3 meses
Percentagem das compras nas vendas 40 %
Capital alheio a curto prazo/Capital alheio 35 %
Liquidez geral 3
Liquidez reduzida 1,5

Os elementos supracitados representam a situação financeira normal da empresa (as


necessidades e recursos reportam ao ciclo de exploração).

Elabore e interprete o balanço funcional da ABC.

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Para a elaboração do balanço funcional são necessários cálculos auxiliares:

RLE 100.000
1. Número de acções = = 50.000
RLa 2
2. Capitais Próprios (sem
n.º acções × 50 = 2.500.000
RLE)
3. Capitais Próprios CP (s/ RLE) + RLE = 2.500.000 + 100.000 = 2.600.000
Vendas 20.000.000
4. Activo = = 10.000.000
Rotação Activo 2
5. Capital Alheio Activo – CP = 10.000.000 − 2.600.000 = 7.400.000
6. CA de Curto Prazo CA × 0, 35 = 7.400.000 × 0, 35 = 2.590.000
7. CA de Médio Prazo CA − CACP = 7.400.000 − 2.590.000 = 4.810.000
8. Activo Circulante CACP × Liq. Geral = 2.590.000 × 3 = 7.770.000
9. Activo Fixo Activo − AC = 10.000.000 − 7.770.000 = 2.230.000
AC − Liq. Red. × CACP ⇔
10. Existências
7.770.000 − 1, 5 × 2.590.000 = 3.885.000
11. Compras Vendas × 0, 4 = 20.000.000 × 0, 4 = 8.000.000
PMP × Compras
× 1 ,2 ⇔
12
 IVA incluido
12. Fornecedores meses

3 × 8.000.000
× 1, 2 = 2.400.000
12
PMR × Vendas
× 1 ,2 ⇔
12
 IVA incluido
13. Clientes meses

2 × 20.000.000
× 1, 2 = 4.000.000
12
AC − Clientes − Existências ⇔
14. Letras descontadas
7.770.000 − 4.000.000 − 3.885.000 = −115.000
15. Empréstimos Curto
CACP − Fornec. = 2.590.000 − 2.400.000 = 190.000
Prazo

(1)
Note que, o facto de a soma de Existências com Clientes ser superior ao valor do Activo circulante significa, por
exclusão de partes, que na rubrica Clientes foram reintegradas letras descontadas e ainda não vencidas.

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A partir dos elementos determinados é possível construir sem dificuldade de maior o


Balanço Funcional da empresa ABC

Balanço Funcional
1. Capital próprio 2.600.000
2. Capital alheio estável 4.810.000
3. Capitais permanentes (1 + 2) 7.410.000
4. Activo fixo líquido 2.230.000
5. Fundo de Maneio (3 - 4) 5.180.000
6. Necessidades financeiras de exploração 7.885.000
7. Recursos financeiros de exploração 2.400.000
8. Fundo de Maneio Necessário de exploração (6 - 7) 5.485.000
9. Necessidades financeiras extra-exploração 0
10. Recursos financeiros extra-exploração 0
11. Fundo de Maneio Necessário extra-exploração (9 - 10) 0
12. Fundo de Maneio Necessário Total (8 + 11) 5.485.000
13. Tesouraria Global (5 - 12) -305.000

Representação da tesouraria global


1. Elementos activos de tesouraria 0
2. Elementos passivos de tesouraria 305.000
3. Tesouraria global (1 - 2) -305.000

A interpretação do balanço funcional resume-se à explicação para o valor negativo da


tesouraria global.

Os capitais permanentes são superiores ao investimento em activo fixo. Existe, portanto,


um fundo de maneio positivo; ou seja, um excesso de recursos estáveis associados ao
ciclo de operações financeiras (de capital) face às aplicações associados ao ciclo de
investimento; e que, portanto, pode cobrir o capital imobilizado no ciclo de exploração
(as necessidades financeiras de exploração).

A cobertura do capital imobilizado no ciclo de exploração por financiamento renovável


associado a este ciclo (os recursos financeiros de exploração) é, todavia, tão pequena,
que o excesso de recursos referido no parágrafo anterior se revela insuficiente para
cobrir o défice; e, deste modo, a tesouraria líquida surge como negativa.

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2. A DELTA, Lda. é uma empresa industrial que fabrica e vende o produto X.


Apresentamos seguidamente o Balanço, a Demonstração de Resultados e alguns
dados adicionais, relativos a esta empresa, em dois anos consecutivos.

Balanço (certificado) da empresa DELTA, Lda. (em €):

Ano 1 Ano 2

Activo
Imobilizado:
• Corpóreo 824.150 1.981.550
• Incorpóreo 63.200 339.100
Amortizações acumuladas 288.450 481.050
Sub-total 598.900 1.839.600
Existências:
• Matérias-primas 21.000 16.000
• Produtos acabados 88.000 64.000
Sub-total 109.000 80.000
Dívidas de terceiros a curto prazo:
• Clientes 131.600 422.500
Disponibilidades 15.500 2.000
Total do Activo 855.000 2.344.100
Capital próprio e Passivo
Capital 375.000 520.000
Reservas 57.790 139.130
Resultado líquido do exercício 81.710 126.770
Total do Capital próprio 514.500 785.900
Dívidas a terceiros (médio e longo prazos):
• Empréstimo bancário - 986.300
Sub-total - 986.300
Dívidas a terceiros (curto prazo):
• Fornecedores 235.000 271.500
• Estado e outros entes públicos 7.500 17.400
• Empréstimo de sócios 87.500 250.000
• Credores diversos 10.500 33.000
Sub-total 340.500 571.900
Total do Passivo 340.500 1.558.200
Total do Capital próprio e Passivo 855.000 2.344.100

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Demonstração de resultados (certificada) da empresa DELTA, Lda. (em €):

Ano 1 Ano 2

Vendas líquidas 1.600.000 4.160.000


Custo industrial da produção (variável) 1.136.500 2.472.000
Variação das existências de produtos acabados 16.500 -24.000
Custo industrial dos produtos vendidos (variável) 1.120.000 2.496.000
Margem bruta industrial 480.000 1.664.000
Custos fixos operacionais 358.500 1.365.600
Resultado operacional 121.500 298.400
Custos financeiros líquidos 8.800 123.630
Resultado antes do imposto sobre o rendimento 112.700 174.770
Imposto sobre o rendimento 30.990 48.000
Resultado líquido do exercício 81.710 126.770

São, ainda, conhecidos os seguintes dados relativos ao biénio (em €):


Ano 1 Ano 2

Amortizações do exercício (exploração) 74.075 192.600


Compra de matérias-primas 677.900 1.231.000
Fornecimentos e serviços externos 340.950 741.600
Custos operacionais com pessoal e impostos 398.075 1.667.400

Deverá ter em conta que:

• A actividade da empresa não é afectada pela sazonalidade;

• As rubricas disponibilidades, clientes, existências, fornecedores, Estado e outros


entes públicos estão associadas ao ciclo de exploração da empresa;

• Do valor da rubrica clientes, no ano 2, € 25 000 advêm de atrasos no


recebimento decorrentes de dificuldades temporárias na situação de tesouraria de
um cliente;

• 5% do valor das existências de produtos acabados no ano 1, advém de


sobreprodução efectuada próximo do final do ano, na expectativa, gorada, de
conseguir uma encomenda de um cliente;

• Do valor da rubrica fornecedores, no ano 2, € 35 000 advêm de atrasos no


pagamento decorrentes da ausência, por motivo de doença, de um trabalhador
dos serviços administrativos da DELTA, Lda.;

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• A rubrica credores diversos tem carácter conjuntural e, portanto, não deve


integrar o cálculo do fundo de maneio necessário;

• Os empréstimos de sócios constituem financiamento renovável pelo montante


considerado no ano 1;

• A empresa não reavaliou o imobilizado durante o período em causa;

• Não ocorreram quaisquer desinvestimentos, e o investimento do ano 2 foi


efectuado e pago, na íntegra, no início do ano; tendo sido obtido, nessa altura, o
correspondente financiamento.

Construa o balanço funcional de DELTA, Lda. nos anos 1 e 2.

Para a construção do Balanço funcional é necessário proceder a alguns reajustes


indicados nas informações:

1. No ano 1, as Necessidades financeiras de exploração devem ser corrigidas de


4 400 €uros ( 88.000 × 0, 05) nas existências, pois o valor resultou de uma

encomenda gorada e a sua venda pode ser imediata sendo considerado como um
elemento activo de tesouraria;

2. No ano 2, as Necessidades financeiras de exploração devem ser corrigidas de


25 000 €uros devido ao atraso temporário no recebimento do cliente, e esse
valor pode ser considerado como um elemento activo de tesouraria devido à
elevada liquidez expectável do referido valor;

3. No ano 2, os Recursos financeiros de exploração devem ser corrigidos de 35 000


€uros do saldo de fornecedores, pois o valor em causa não resulta de crédito
obtido mas sim de um atraso excepcional no pagamento da dívida, sendo
considerado como um elemento passivo de tesouraria;

4. No ano 2, os Recursos financeiros extra-exploração resumem-se – tal como no


ano 1 – ao valor do empréstimo de sócios de carácter renovável, devendo a
diferença ser considerada um elemento passivo de tesouraria, pois os sócios
podem exigir o pagamento a qualquer momento;

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5. No dois anos os saldos de credores diversos correspondem a elementos passivos


de tesouraria, pois têm carácter conjuntural (são de elevada exigibilidade).

Após ajustamentos, o Balanço funcional será:

Balanço Funcional Ano 1 Ano 2


1. Capital próprio 514.500 785.900
2. Capital alheio estável 0 986.300
3. Capitais permanentes (1 + 2) 514.500 1.772.200
4. Activo fixo líquido 598.900 1.839.600
5. Fundo de Maneio (3 - 4) -84.400 -67.400
6. Necessidades financeiras de exploração 236.200 477.500
7. Recursos financeiros de exploração 242.500 253.900
8. Fundo de Maneio Necessário de exploração (6 - 7) -6.300 223.600
9. Necessidades financeiras extra-exploração 0 0
10. Recursos financeiros extra-exploração 87.500 87.500
11. Fundo de Maneio Necessário extra-exploração (9 - 10) -87.500 -87.500
12. Fundo de Maneio Necessário Total (8 + 11) -93.800 136.100
13. Tesouraria Global (5 - 12) 9.400 -203.500

Representação da tesouraria global Ano 1 Ano 2


1. Elementos activos de tesouraria 19.900 27.000
2. Elementos passivos de tesouraria 10.500 230.500
3. Tesouraria global (1 - 2) 9.400 -203.500

O fundo de maneio foi negativo em ambos os anos, ou seja, a empresa não cobriu a
totalidade das suas aplicações financeiras em imobilizado com capitais permanentes.
Foi um mau sinal em termos de equilíbrio da estrutura financeira.

Contudo, no 1º ano o fundo de maneio necessário foi igualmente negativo (- € 93.800):


embora o financiamento proveniente da exploração tenha sido insuficiente para atender
à imobilização de capital na exploração, houve financiamento extra-exploração
renovável (empréstimos de sócios) que colmatou essa insuficiência.

No 2º ano, a situação de tesouraria degradou-se substancialmente. As necessidades


financeiras de exploração aumentaram substancialmente (crédito a clientes), apesar do
que se pode depreender ter sido uma melhor gestão de stocks. Em contrapartida, o
somatório dos financiamentos da exploração e extra-exploração renovável (empréstimos
de sócios) manteve-se quase idêntico ao do ano anterior. Assim sendo, o fundo de

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maneio necessário tornou-se positivo e, como o fundo de maneio continuou negativo, a


tesouraria global tornou-se bem mais negativa.

3. A empresa EDF apresentou os seguintes documentos:

BALANÇO 2006 2005


ACTIVO
Activos Fixos
Imobilizado Bruto 142.937 139.570
Amortizações Acumuladas 52.881 44.359
90.056 95.211
Activos Circulantes
Existências 8.214 11.677
Clientes 19.134 10.545
Disponibilidades 6.939 4.266
34.287 26.488
Total do Activo 124.343 121.699

CAPITAL PRÓPRIO
Capital 87.000 87.000
Reservas 1.322 1.322
Resultados Transitados 6.833 7.216
Resultado Líquido 3.259 -384
Total do Capital Próprio 98.414 95.154
PASSIVO
Médio e Longo Prazo
Empréstimos Bancários 7.477 591
Empréstimos por Obrigações 0 2.500
7.477 3.091
Curto Prazo
Empréstimos Bancários 3.998 114
Empréstimos por Obrigações 2.500 13.755
Fornecedores 7.772 7.049
Estado e Entes Públicos 2.312 441
Outros Credores 1.870 2.095
18.452 23.454
Total do Passivo 25.929 26.545
Total do Capital Próprio e Passivo 124.343 121.699

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DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS 2006 2005


CUSTOS E PERDAS
Custo das Mercadorias Vendidas 29.372 27.591
Fornecimentos e Serviços Externos 12.450 10.211
Impostos 467 464
Custos com o Pessoal 7.545 5.712
Outros Custos Operacionais 0 0
Amortizações 6.848 6.791
Ajustamentos e Provisões 0 0
(A) 56.682 50.769
Custos Financeiros 361 672
(C) 57.043 51.441
Custos e Perdas Extraordinárias 0 0
(E) 57.043 51.441
Impostos sobre o Rendimento 1.947 0
(G) 58.990 51.441
Resultado Líquido 3.259 -384
62.249 51.057
PROVEITOS E GANHOS
Vendas e Prestações de Serviços 62.249 51.057
Variação da Produção 0 0
Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 0 0
(B) 62.249 51.057
Proveitos Financeiros 0 0
(D) 62.249 51.057
Proveitos e Ganhos Extraordinários 0 0
(F) 62.249 51.057

e as seguintes informações complementares:


• Taxa de IVA (liquidado e dedutível): 20 %;
• Não ocorreram desinvestimentos nem reavaliações do imobilizado;
• A empresa não tem actividade sazonal e os valores patrimoniais apresentados
correspondem à actividade normal da empresa;
• As rubricas “Clientes”, “Fornecedores” e “Estado e outros entes públicos” estão
associadas ao ciclo de produção;
• Compra de matérias-primas: 27.000 (2005) e 30.000 (2006);
• Matérias-primas consumidas: 23.000 (2005) e 28.000 (2006).

Pede-se:
a) Construção dos documentos base da análise financeira;

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Balanço Funcional

2006 2005 2006 2005

Activo fixo 90.056 95.211 Capitais permanentes 105.891 98.245

Necessidades cíclicas 27.348 22.222 Recursos cíclicos 11.954 9.585

Tesouraria activa 6.939 4.266 Tesouraria passiva 6.498 13.869

Total 124.343 121.699 Total 124.343 121.699

Tesouraria Líquida
2006 2005

Fundo de Maneio 15.835 3.034

Necessidades Fundo de Maneio 15.394 12.637

Tesouraria Liquida 441 -9.603

Demonstração dos Resultado por funções


2006 2005

Vendas e Prestações de Serviços 62.249 51.057

Custo das Vendas e Prestações 41.822 37.802

Resultado Bruto 20.427 13.255

Custos Fixos 14.860 12.967

Resultado Operacional 5.567 288

Resultados Financeiros -361 -672

Resultado Corrente 5.206 -384

Resultados Extraordinários 0 0

Resultados antes de Impostos 5.206 -384

Impostos sobre o Rendimento 1.947 0

Resultado Líquido 3.259 -384

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b) Cálculo dos indicadores para a análise de risco;

2006 2005

Liquidez geral 1,8582 1,1294


Liquidez reduzida 1,4130 0,6315

Endividamento 0,2085 0,2181


Debt to equity ratio (simples) 0,2635 0,2790
Debt to equity ratio (estrutura) 0,0760 0,0325
Estrutura do endividamento 0,7116 0,8836

Solvabilidade 3,7955 3,5846

Prazo médio de recebimentos 93,5 62,8

Prazo médio de pagamentos 70,1 73,6


Rotação do activo circulante 1,8155 1,9276
Capacidade Endivid. m/l prazo 0,9294 0,9685
Imobilização Capitais Permanentes 1,1758 1,0319
Imobilização Capitais Próprios 1,0928 0,9994

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c) Cálculo dos rácios de rendibilidade;

2006 2005

MLB Exploração 12.415 7.079

Rendibilidade de Exploração 19,94% 13,86%


MLL Totais 10.107 6.407

Rendibilidade Líquida das Vendas 16,24% 12,55%


Resultado Operacional 5.567 288

Investimento Total 105.891 98.245

Rendibilidade do Investimento Total 5,26% 0,29%


Capital Alheio Estável 7.477 3.091

CFFT 4,83% 21,74%


Taxa de Imposto sobre o Rendimento 37,40% 0,00%
Rendibilidade dos Capitais Próprios 3,31% -0,40%

A Rendibilidade dos Capitais Próprios fica decomposta em 3 partes: Operacional,


Financeira e Fiscal:

 
 CAE 
RCP =   RIT + × ( RIT − CFFT )  × (1 − t )
CP 
 Operacional 
Financeira


Fiscal

d) Cálculo do índice de alavanca financeira.

2006 2005

Índice Alavanca Financeira 1,0020 -1,5094

Estrutura Financeira 1,0715 1,1334

Efeito Encargos Financeiros 0,5854 -1,3317

Efeito Fiscal 1,5974 1,0000

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 
RCP  Activo Económico Total Resultado Líquido  1  
IAF = = × × 
RAET  Capital Próprio Resultado Operacional  (1 − t )  
 
     
Estrutura Financeira Efeito dos Encargos Financeiros Efeito Fiscal 

4. Considere os seguintes elementos referentes à empresa H:

2008 2007
Resultado operacional 1.111,5 434,4
Margem operacional de vendas (RO/VN) 0,032 0,054
Margem líquida de vendas (RL/VN) 0,0113 0,0116
Rotação do activo 1,21 0,74
Rendibilidade dos capitais próprios 0,0365 0,0145
Solvabilidade 0,602 1,419
Autonomia financeira 0,376 0,587
Estrutura do endividamento 1 1
Liquidez geral 1,082 2,066
Liquidez reduzida 0,754 1,023

Conhece-se ainda a seguinte estrutura financeira do balanço:

2008 2007
Activo fixo 32,5 % 14,6 %
Existências 20,4 % 43,1 %
Dívidas de terceiros a curto prazo 38,0 % 16,6 %
Outros 9,1 % 25,7 %

Capitais próprios 37,6 % 58,7 %


Dívidas a terceiros de médio e longo prazo - -
Dívidas a terceiros de curto prazo 55,5 % 23,5 %
Outros 6,9 % 17,8 %

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Notas:
• Ignore a existência de Acréscimos e diferimentos;
• Ignore a existência de IVA;
• A taxa de Impostos sobre o Rendimento é de 20%

Pede-se:
a) Construção de Balanços funcional nos anos 2008 e 2007

São apresentados os valores pela ordem de determinação dos mesmos. Como se parte de
rácios nem sempre se obtém o valor absoluto exacto, sendo os valores apresentados uns
dos possíveis. Outros valores – aproximados dos apresentados – são possíveis utilizando
outros rácios.

2008 2007
RO
Vendas = 34.734 8.044
Margem Operacional
RL = Vendas × Margem Líquida 392,5 93,3
Vendas
Activo = 28.706 10.871
Rotação Activo
RL
CP = 10.753 6.436
Rend. CP
CA = Activo − CP 17.953 4.456
Activo circulante = CACP × Liquidez geral 19.425 9.163
Activo Fixo = Activo − Activo circulante 9.267 1.708
Existências = Activo circulante − Liquidez reduzida × CACP 5.888 4.626
Tesouraria activa = Activo × % de Outros devedores 2.612 2.794
Tesouraria passiva = Capitais × % de Outros credores 1.981 1.935

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2008 2007 2008 2007

Activo fixo 9.281 1.708 Capitais permanentes 10.753 6.436

Necessidades cíclicas 16.813 6.370 Recursos cíclicos 15.972 2.500

Tesouraria activa 2.612 2.794 Tesouraria passiva 1.981 1.935

Total 28.706 10.871 Total 28.706 10.871

2008 2007

Fundo de Maneio 1.472 4.728

Necessidades Fundo de Maneio 841 3.869

Tesouraria Liquida 632 859

b) Cálculo de índices de rendibilidade

Para o cálculo das rendibilidades é necessário estimar os Custos Financeiros, apurando


o Resultado Corrente, e fazendo a diferença com o Resultado Operacional. Conhecendo
os Custos Financeiros é possível estimar a taxa de remuneração dos Capitais Alheios:

2008 2007
RL 392, 5 93, 3
RC = RC = = 490, 6 RC = = 116, 6
1− t 1 − 0, 2 1 − 0, 2
CF = RO − RC CF = 1.111,5 − 490, 6 = 620,9 CF = 434, 4 − 116, 6 = 317,8
CF 620, 9 317,8
CFFT = CFFT = = 0, 313 CFFT = = 0,164
CAremunerado 1.981 1.935

Também necessário determinar o valor do Activo Económico Total:


2008 2007
AET = ActFix + NFM AET = 9.281 + 842 = 10.123 AET = 1.708 + 3.869 = 5.577
A rendibilidade pode ser realizada com recurso à pirâmide de rácios ou com recurso ao
modelo multiplicativo de desagregação da rendibilidade dos Capitais Próprios:

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A pirâmide de rácios:

Pirâmide de Rácios 2008 2007


(1) RL / CP 0,0365 0,0145
(2) (RL + CF) / CP 0,0942 0,0639
(3) CF / CP 0,0577 0,0494
(4) (RL + CF) / AET 0,1001 0,0737
(5) AET / CP 0,9413 0,8666
(6) CF / CA 0,3135 0,1642
(7) CA / CP 0,1842 0,3007
(8) RL / AET 0,0388 0,0167
(9) CF / AET 0,0613 0,0570
(10) RL / V 0,0113 0,0116
(11) V / AET 3,4316 1,4425
(12) CF / CA 0,3135 0,1642
(13) CA / AET 0,1957 0,3470

E verificar as relações das mesmas:

Pirâmide de Rácios 2008 2007


(14) (2) - (3) = (1) 0,0365 0,0145
(15) (4) x (5) = (2) 0,0942 0,0639
(16) (6) x (7) = 3 0,0577 0,0494
(17) (8) + (9) = (4) 0,1001 0,0737
(18) (10) x (11) = (8) 0,0388 0,0167
(19) (12) x (13) = (9) 0,0613 0,0570

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Decomposição da rendibilidade dos Capitais Próprios com recurso ao modelo


multiplicativo:

Modelo Multiplicativo 2008 2007


Resultado Operacional 1.111,5 434,4
Resultado Corrente 490,6 116,6
Resultado Líquido 392,5 93,3
Necessidades em Fundo de Maneio 841 3.869
Activo Fixo Líquido 9.281 1.708
Activo Económico Total 10.122 5.577
Capitais Próprios 10.753 6.436
Rendibilidade do Capital Próprio 3,7% 1,5%

 
 RO AET RC  RL
RCP =  × ×  × RC
 AET
  CP  RO
  
 Operacional Financeira  Fiscal

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