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A identificação das monografias na Parte 11é efetuada pelo número de série e o ano da publicação

de sua última versão. Os textos da Parte I são identificados pelo número de referência e o ano de publi-
cação da última versão.

Os textos e monografias publicados no presente Fascículo anulam os textos e monografias publica-


dos, anteriormente, em outras edições da Farmacopéia Brasileira.
MINISTRO DA SAúDE
PROF. DR. ADIB D. JA lENE

SECRETÁRIO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA


PROF. DR. ELISALDO L. DE A. CARLINI

COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO


DA FARMACOPEIA BRASILEIRA

CELSO FIGUEIREDO BITIENCOURT


Prof. Or., Curso de Fannácia e Bioquímica
da Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS

CYPRlANO CARDOSO FURO JOÃO CARLOS PALAZZO DE MELLO


Fannacêutico, Associação Brasileira de Prof. Dr., Conselho Federal de Fannácia/
FannacêuticosfFundação Bio-Rio Universidade Estadual de Maringá
Rio de Janeiro. RI Maringá.PR

EDUARDO AUGUSTO MOREIRA JOSÉ ALEIXO PRA lES E Sn..V A


Prof. Or., Curso de Fannácia da Prof. Dr., Secretaria de Vigilância Sanitária
Universidade Federal do Paraná Ministério da Saúde
Curitiba. PR Brasília. DF

ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOV AL MARIA GISELA PIROS


ProP. Dr., Faculdade de Fannácia da Fannacêutica,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Associação de Fannacêuticos Assessores
Porto Alegre. RS da Indústria
São Paulo. SP
ELIZABETII IGNE FERREIRA
~, ProP. or., Faculdade de Ciências MARIA JOSÉ MACHADO
~.--! Fannacêuticas da Universidade de São Paulo Fannacêutica, Instituto Nacional de
São Paulo. SP Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de Janeiro. RI
ELZA ANDERS SAAO
Fannacêutica, NIKOLAI SHARAPIN
União Fannacêutica deSão Paulo Prof. Or., Instituto de Química
São Paulo. SP da Universidade Federal Fluminense
Niterói. RI
GERALDO FENERICH
Fannacêutico, Central de Medicamentos PEDRO ROS PETROVICK
Ministério da Saúde ProC. Dr., Secretaria de Vigilância Sanitária/
Brasília. DF Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre. RS
GERSON ANTONIO PIANETTI
Prof. Dr. , Faculdade de Fannácia SALVADOR AL VES PEREIRA
Universidade Federal de Minas Gerais Prof. Dr., Instituto Vital Brasil
Belo Horizonte. MG Rio de Janeiro. RI
ALBERTO AJNCYER Universidade Federal de Santa Maria
Fannacêutico, Santa Maria. RS
Merck S.A Indústrias Quúuicas
Rio de Janeiro. RJ CRISTINA DUARTE VIANNA SOARES
Professora, Faculdade de Farmácia da
ADRIANA CONTIN Universidade Federal de Minas Gerais
Professora, Curso de Farmácia da Belo Horizonte. MG
Universidade Federal do Paraná
Curitiba. PR CYPRIANO CARDOSO FILHO
Farmacêutico, Associação Brasileira de Far-
AMÉLIA T. HENRIQUES macêuticos/Fundação Bio-Rio
Professora, Faculdade de Farmácia da Rio de Janeiro. RJ
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
r Porto Alegre. RS DAISY JANICE AGUll..AR NElZ
Farmacêutica,
ANA MARIA BRAGUIM PELLIM Universidade Federal de Santa Maria
Farmacêutica, Santa Maria. RS
União Fannacêutica de São Paulo
São Paulo. SP DANIELA ROTIA VOOEL
Farmacêutica,
ANGELA LOPES PINTO Universidade Federal de Santa Maria
Farmacêutica, Santa Maria. RS
Biobrás S.A.
Montes Claros. MG EDUARDO AUGUSTO MOREIRA
Professor, Curso de Farmácia da
cÉLIA GERV ÁSIO CHAVES Universidade Federal do Paraná
Professora, Faculdade de Farmácia da Curitiba. PR
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre. RS ELIANA DIEHL
Professora, Faculdade de Farmácia da
CELSO CARNEIRO HUJAD Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fannacêutico, Boehringer De Angeli Porto Alegre. RS
Química e Farmacêutica Ltda.
~ São Paulo. SP ELIANE DEFALCO
-.-/ Farmacêutica, Boehringer De Angeli
CELSO FIGUEIREDO BIlTENCOURT Química e Farmacêutica Ltda.
Professor, Curso de Fannácia da São Paulo. SP
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria. RS ELIANE CARNEIRO GOMES
Professora, Deptll• de Saúde Comunitária da
CIO AIMBIRÉ MORAES SANTOS Universidade Federal do Paraná
Professor, Curso de Farmácia da Curitiba. PR
Universidade Federal do Paraná
Curitiba. PR ELIZABETH IGNE FERREIRA
Professora, Faculdade de
CLARICE BUENO ROLIM Ciências Fannacêuticas de São Paulo
Farmacêutica, São Paulo. SP
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Ma~ia. RS ELISABETH MARIA R. DE A. LUCIO
Professora, Instituto de Química da
CLAUDIA MARASCIULO GARCIA Universidade Federal Fluminense
Farmacêutica, Niterói. RJ
ELFRIDES E. SCHERMAN SCHAPOV AL JOSÉ ÂNGELO SIL VEIRA ZUANAZZI
Professora, Faculdade de Farmácia da Farmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional
Universidade Federal do Rio Grande do Sul de Desenvolvimento Científico e Tecnológico -
Porto Alegre. RS CNPq
Porto Alegre. RS
ELZA ANDERS SAAD
Farmacêutica, JOSÉ APARtCIO BRlTIES FUNCK
União Farmacêutica de São Paulo Professor, Curso de Farmácia e Bioquímica da
São Paulo. SP Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria. RS
ELZIRA DE AGUIAR NUNAN
Professora, Faculdade de Farmáica da JULIANE RUSCHEL DANI
Universidade Federal de Minas Gerais Farmacêutica,
Belo Horizonte. MG Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria. RS

FERNANOO DE OLIVEIRA LAURA MARIA S. RAMOS


Professor, Faculdade de Farmácia da Farmacêutica, Boehringer De Angeli
Universidade São Francisco Quúnica e Farmacêutica Ltda.
São Paulo. SP São Paulo.SP

FRANCISCO GUALlER LILIAN AULER MENTZ


Químico, Professora, Instituto de Biociências
Produtos Roche Quúnicos e Farmacêuticos Universidade Federal do Rio Grande do Sul
S.A. Porto Alegre. RS
Rio de Janeiro. RJ
LIANE LEIPNITZ ENE
Professora, Faculdade de Farmácia da
GERALDO FENERICH Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Farmacêutico, Central de Medicamentos Porto Alegre. RS
Ministério da Saúde
Brasília. DF LíGIA M. MOREIRA CAMPOS
Professora, Faculdade de Farmácia da
GERSON ANTONIO PIANE1TI Universidade Federal de Minas Gerais
Professor, Faculdade de Farmácia da Belo Horizonte. MG
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte. MG LUCIANE GUARIENTI VARINI
Farmacêutica, CPRFB/SVS/MS
GOKmAKISUE Pós-graduando CPGClF/UFSM
Professor, Faculdade de Ciências Bolsista do SINDVSFARM
Fannacêuticas da Universidade de São Paulo Santa Maria. RS
São Paulo. SP
LUIZ FLÁVIO LEIlE
HELENA YUCO YABIKU . Farmacêutico,
Pesquisadora Científica (pqC) Novo Nordiski Farmacêutica do Brasil Ltda.
Instituto Adolfo Lutz São Paulo. SP
São Paulo. SP
LUZIMAR DE CARVALHO PINTO
JOSÉADERBALSALNERÓN Farmacêutica,
Médico. Prodome Quúnica e Farmacêutica Ltda.
Serono Produtos Fannacêuticos Ltda. Campinas. SP
São Paulo. SP

IVONE SARTOR MARCELA SA.AD


Professora, Faculdade de Farmácia da Farmacêutica,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul ABIQUIF/EMS Indústria Fannacêutica Ltda.
Porto Alegre. RS São Paulo. SP
MARCOS EDUARDO GUERRA SOBRAL Instituto Adolfo Lutz
Botânico, Faculdade de Fannácia da São Paulo. SP
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre. RS MIRIAM ANDERS APEL
Fannacêutica, Faculdade de Farmácia da
MARCO AURÉLIO XA VIER Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Fannacêutico, Porto Alegre. RS
Biobrásc S.A.
Montes Claros. MG MIRIAM DE FÁTIMA VIANNA LEONEL
Fannacêutica,
MARIA AMÉLIA B. DA SIL VEIRA Universidade Federal de Minas Gerais
Professora, Faculdade de Ciências Belo Horizonte. MG
Fannacêuticas da Universidade de São Paulo
São Paulo. SP MIRIAM SETTE FIELD
Fannacêutica, Secretaria de Vigilância
MARIA VALÉRIA R. VELASCO Sanitária/CPRFB - Ministério da Saúde
Professora, Faculdade de Ciências Brasília. DF
Fannacêuticas da Universidade de São Paulo
r São Paulo. SP MITSUKO TABA OHARA
Professora, Faculdade de Ciências
MARIA TEREZA RffiELLA Fannacêuticas de São Paulo
Física, Instituto de Pesquisas Energéticas e São Paulo. SP
Nucleares da Universidade de São Paulo
São Paulo. SP NELSON DOS SANTOS SILVA
Fannacêutico,
MARIA VIRGINIA S. GOMES OLIVEIRA Universidade Federal de Santa Maria
Professora, Faculdade de Ciências Santa Maria. RS
Fannacêuticas/Universidade Estadual Paulista
Araraquara. SP NILTON DE SOUZA VIANA JúNIOR
Fannacêutico,
MARILIS DALLARMI MIGUEL Universidade Federal de Minas Gerais
Professora, Curso de Fannácia da Belo Horizonte. MG
Universidade Federal do Paraná
Curitiba. PR NIKOLAI SHARAPIN
Professor, Faculdade de Fannácia da
MAR~S JOST DE SOUZA Universidade Federal Fluminense
Fannacêutica, Rio de Janeiro. RI
Universidade Federal de Santa Maria
r-- Santa Maria. RS NILCE KINUE MASHmA TOMOKANE
J Fannacêutica, Boehringer De Angeli
MARY ANN FOGLIO Química e Fannacêutica Ltda.
Química, Centro Pluridisciplinar de Pesquisas São Paulo. SP
Químicas, Biológicas e Agrícolas
da Universidade Estadual de Campinas OCTÁ VIO A. FRANÇA PRESGRA VE
Campinas. SP Biólogo, Instituto Nacional de Controle de
Qualidade em SaúdejFIOCRUZ
MAURICIO ARTUR SAFT Rio de Janeiro. RI
Fannacêutico,
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria. RS PAOLO BARTOLINI
Químico, Instituto de Pesquisas Energéticas e
MICHAEL SIMON NOTHENBERG Nucleares da Universidade de São Paulo
Professor, Faculdade de Ciências São Paulo. SP
Fannacêuticas da Universidade de São Paulo
São Paulo. SP PAULO HENRIQUES MENDES
Fannacêutico,
MICKIKO Y AMASAKI T AKAHASHI Merck S.A. Indústrias Químicas
Pesquisadora Científica (PqC) Rio de Janeiro. RI
PAULO LUIZ DE OLIVEIRA SIL VANA FERREIRA VACCARI
Professor,do Instituto de Biociências da Veterinária, CurSo de Farmácia e Bioquímica
Universidade Federal do Rio Grande do Sul da Universidade Federal de Santa Maria
Porto Alegre. RS Santa Maria. RS

PEDRO ROS PETROVICK SIMONE GONÇALVES CARDOSO


Professor, Secretaria de Vigilância Sanitárial Professora, Curso de Farmácia e Bioquímica
Universidade Federal do Rio Grande do Sul da Universidade Federal de Santa Maria
Porto Alegre. RS Santa Maria. RS

RENATA PIRES SINARA ASSUNÇÃO DA CUNHA


Farmacêutica, Faculdade de Farmácia da Farmacêutica,
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal de Santa Maria
Porto Alegre. RS Santa Maria. RS

RENATO LUIS P. GESTAL SARKIS SÓNIA MARIA LUCAS DA SILVA


Farmacêutico, Centro Pluridisciplinar de Farmacêutica,
Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universidade Federal de Minas Gerais
Universidade Estadual de Campinas Belo Horizonte. MG
Campinas. SP
S1ELA MARIS KUZE RA TES
ROBERTO AL V ARENGA Professora, da Faculdade de Farmácia da
Farmacêutico, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Eli Lilly do Brasil Ltda. Porto Alegre. RS
São Paulo. SP
1ELMA MARY SAKUDA
RODNEY ALEXANDRE F. RODRIGUES Professora, Faculdade de Ciências
Farmacêutico, Centro Pluridisciplinar de Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas da São Paulo. SP
Universidade Estadual de Campinas
Campinas. SP TOSHIO HARAGUCHI
Professor, Faculdade de Ciências
ROGER DRESCH Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
Farmacêutico, São Paulo. SP
Porto Alegre. RS
VERA LÚCIA DE MIRANDA
RUI ROOGERO BOSSHARD Professora, da Faculdade de Farmácia da
Químico, Centro Pluridiasciplinar de Pesquisas Universidade Federal de Ouro Preto
Químicas, Biológicas e Agrícolas da Universi- Ouro Preto. MG ~
dade Estadual de Campinas
Campinas. SP VIKTORIA T.DITADI
Engenheira-química, Boehringer De Angeli
Química e Farmacêutica Ltda.
SALVADOR AL VES PEREIRA São Paulo. SP
Professor, Instituto Vital Brasill Universidade
Federal Fluminense VITOR ALBERTO KERBER
Rio de Janeiro. RJ Professor, Curso de Farmácia da
Universidade Federal do Paraná
SANDRA FRONZA Curitiba. PR
Farmacêutica,
Universidade Federal de Santa Maria VLADI OLGA CONSIGLIERI
Santa Maria. RS Professora, Faculdade de Ciências
Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
SÉRGIO LUIZ DALMORA São Paulo. SP
PrOfessor, Curso de Farmácia e Bioquímica da .
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria. RS
TEXTOS REVISADOS DE EDIÇÕES ANTERIORES

Ácido esteárico (l)


Amido (7)
Beladona (10)
Boldo (11)
Camomila (13)
Cáscara sagrada (15)
Cloridrato de difenidramina (18)
Cloridrato de etambutol (19)
Cloridrato de pilocarpina (20)
Diazepam (23)
Estearato de magnésio (26)
Eucalipto (27)
Glicose (28)
Gonadotrofma coriônica (29)
Hamamelis (30)
Heparina sódica (32)
Hidroclorotiazida (33)
IndigotiDa (34)
Ipecacuaoha (41)
laborandi (42)
Lactose (43) .
Lanolina anidra (44)
Manitol (46)
Metildopa (47)
Metronidazol (48)
Polmsomato 80 (58)
Propilenoglicol (62)
Sacarose (63)
Sene (64)
Sulfato ferroso (69)
Valeriana(72)

r
~-
NOVOS TEXTOS INCLUíDos NO
PRIMEIRO FAScíCULO

Ácido sórbico (2) Maleato de dexclorfeniramina (4S)


Amaranto (3) Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos
Amaranto laca de alumínio (4) (4S.1)
Amarelo crepúsculo (S) Maleato de dexclorfeniramina, solução injetável
Amarelo crepúsculo laca de alumínio (6) (4S.2)
Azul brilhante (8) Maleato de dexclorfeniramina, solução oral
Azul brilhante laca de alumínio (9) (4S.3)
Butilbrometo de escopolamina (12) Metildopa, comprimidos (47.1)
Butilbrometo de escopolamina, comprimidos Metronidazol, comprimidos (48.1)
(12.1) Monoestearato de sorbitano (49)
Butilbrometo de escopolamina, solução injetável Monolaurato de sorbitano (SO)
r (12.2) Monoleato de sorbitano (SI)
Carmim da cochonilha (14) Monopalmitato de sorbitano (S2)
Clofazimina, cápsulas (16.1) Nifedipino (S3)
Clorofilina cupro-sódica (17) Nifedipino, cápsulas (S3.1)
Cloridrato de difenidramina, comprimidos (18.1) Nitrato de pilocarpina (S4)
Cloridrato de difenidramina, solução oral (18.2) Polissorbato 20 (SS)
Cloridrato de etambutol, comprimidos (19.1) Polissorbato 40 (S6)
Cloridrato de prometazina, comprimidos (21.1) Polissorbato 60 (S7)
Cloridrato de prometazina, solução injetável Ponceau 4R (S9)
(21.2) Ponceau 4R laca de alumínio (60)
Cloridrato de prometazina, solução oral (21.3) Praziquantel (61)
Cloridrato de verapamil (22) Praziquantel, comprimidos (61.1)
Cloridrato de verapamil, comprimidos (22.1) Somatropina (6S)
Cloridrato de verapamil, solução injetável (22.2) . Somatropina, pó para injeção (6S.1)
Diazepam, cápsulas (23.1) Sorbitol (66)
Diazepam, comprimidos (23.2) Sorbitol, solução a 70% (67)
Diazepam, solução injetável (23.3) Sorbitol, solução a 70% - rica em sorbitol (68)
Diazepam, solução oral (23.4) Sulfato ferroso, comprimidos (69.1)
Eritrosina (24) . Sulfato ferroso, solução oral (69.2)
Eritrosina laca de alumínio (2S) Tartrazina (70)
r Gonadotrofina coriônica, solução injetável (29.1) Tartrazina laca de alumínio (71)
-J Heparina cálcica (31) Vermelho 40 (73)
Heparina cálcica, solução injetável (31.1) Vermelho 40 laca de alumínio (74)
Heparina sódica, solução injetável (32.1)
Hidroclorotiazida, comprimidos (33.1)
Indigotina laca de alumínio (3S)
Insulina (36)
Injetável de insulina neutra; (Insulina, solução
injetável) (36.1)
Insulina humana (37)
Insulina humana, solução injetável (37.1)
Injetável de insulina zinco e protamina; (Insulina
NPH, suspensão injetável) (38)
Insulina zíncica (cristalina), suspensão de;
(Insulina ultra-Ienta, suspensão injetável) (39)
Insulina zíncica (composta), suspensão de;
(Insulina zinco, suspensão injetável) (40)
MONOGRAFIAS DO FASCÍCULO 1

MONOGRAnAS NIl ANO


Ácido esteárico 1 (1996)
Ácido sórbico 2 (1996)
Amaranto 3 (1996)
Amaranto laca de alumínio 4 (1996)
Amarelo crepúsculo 5 (1996)
Amarelo crepúsculo laca de alumínio 6 (1996)
Amido 7 (1996)
Azul brilhante 8 (1996)
Azul hrilhante laca de alumínio 9 (1996)
Beladona 10 (1996)
Boldo 11 (1996)
Butilhrometo de escopolamina 12 (1996)
Butilhrometo de escopolamina, comprimidos 12.1 (1996)
Butilbrometo de escopolamina, solução injetávc1 12.2 (1996)
Camomila 13 (1996)
Cannim da cochonilha 14 (1996)
Cáscara sagrada 15 (1996)
Clofazimina 16 (1996)
Clofazimina, cápsulas 16.1 (1996)
Clorofilinacupro-sódica 17 (1996)
Cloridrato de difenidramina 18 (1996)
Cloridrato de difenidramina, comprimidos 18.1 (1996)
Cloridrato de difenidramina, solução oral 18.2 (1996)
Cloridrato de etambutol 19 (1996)
Cloridrato de etambutol, comprimidos 19.1 (1996)
Cloridrato de pilocarpina 20 (1996)
Cloridrato de prometazina 21 (1996)
Cloridrato de prometazina, comprimidos 21.1 (1996)
Cloridrato de prometazina, solução injctávcl 21.2 (1996)
Cloridrato de prometazina, solução oral 21.3 (1996)
Cloridrato de verapamil 22 (1996)
Cloridrato de verapamil, comprimidos 22.1 (1996)
Cloridrato de verapamil, solução injctávcl 22.2 (1996)
Diazepam 23 (1996)
Diazepam, cápsulas 23.1 (1996)
Diazepam, comprimidos 23.2 (1996)
Diazepam, solução injetávcl 23.3 (1996)
Diazepam, solução oral 23.4 (1996)
Eritrosina 24 (1996)
Eritrosina laca de alumínio 25 (1996)
Estearato de magnésio 26 (1996)
Eucalipto 27 (1996)
Glicose 28 (1996)
Gonadotrofina coriônica 29 (1996)
Gonadotrofina coriônica, solução injetável 29.1 (1996)
Hamamelis 30 (1996)
Heparina cálcica 31 (1996)
Heparina cálcica, solução injetável 31.1 (1996)
Heparina sódica 32 (1996)
Heparina sódica, solução injetável 32.1 (1996)
Hidroclorotiazida 33 (1996)
Hidroclorotiazida; comprimidos 33.1 (1996)
Indigotina 34 (1996)
Indigotina laca de alumínio 35 (1996)
Insulina 36 (1996)
Insulina neutra, injetável de; (Solução inJetável de insulina) 36.1 (1996)
Insulina humana 37 (1996)
Insulina humana, solução injetável 37.1 (1996) .
Insulina zinco e protamina, injetável de;
(Suspensão injetável de insulina NPH) 38 (1996)
Insulina zíncica (cristalina), suspensão de;
(Suspensão injetável de insulina ultra-Ienta) 39 (1996)
Insulina zíncica (composta), suspensão de;
(Suspensão injetávcl de insulina zinco) 40 (1996)
Ipecacuanha 41 (1996)
Jaborandi 42 (1996)
Lactose 43 (1996)
Lanolina anidra 44 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina 45 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos 45.1 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina, solução injetável 45.2 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina, solução oral 45.3 (1996)
Manitol 46 (1996)
Metildopa 47 (1996)
Metildopa, comprimidos 47.1 (1996)
Metronidazol 48 (1996)
Metronidazol, comprimidos 48.1 (1996)
Monoestearato de sorbitano 49 (1996)
Monolaurato de sorbitano 50 (1996)
Monoleato de sorbitano 51 (1996)
Monopalmitato de sorbitano 52 (1996)
Nifedipino 53 (1996)
Nifedipino, cápsulas 53.1 (1996)
Nitrato de pilocarpina 54 (1996)
Polissorhato 20 55 (1996)
Polissorhato 40 56 (1996)
Polissorhato 60 57 (1996)
Polissorhato 80 58 (1996)
Ponceau 4R 59 (1996)
Ponceau 4R laca de alumínio 60 (1996)
Praziquantel 61 (1996)
Pra7jquantel, comprimidos 61.1 (1996)
Propilcnoglicol 62 (1996)
Sacarosc 63 (1996)
Sene 64 (1996)
Somatropina 65 (1996)
Somatropina, pó para injeção 65.1 (1996)
Sorbitol 66 (1996)
Sorbitol, solução a 70% 67 (1996)
Sorhitol, solução a 70% - rica em sorbitol 68 (1996)
Sulfato ferroso 69 (1996)
Sulfato ferroso, comprimidos 69.1 (1996)
Sulfato ferroso, solução oral 69.2 (1996)
Tartrazina 70 (1996)
Tartrazina laca de alumínio 71 (1996)
Valeriana 72 (1996)
Vermelho 40 73 (1996)
Vermelho 40 laca de alumínio 74 (1996)

Cápsulas (1996)

Clofazimina 16.1 (1996)


Diazepam 23.1 (1996)
Nifl~dipino 53.1 (1996)

Comprimidos

Budlhrometo de escopolamina 12.1 (1996)


Cloridrato de difenidramina IIU (1996)
Cloridrato de etamhutol 19.1 (1996)
Cloridrato de prometazina 21.1 (1996)
Cloridrato de verapamil 22.1 (1996)
Diazepam 23.1 (1996)
Hidroclorotiazida 33.1 (1996)
Maleato de dexc10rfenimmina 45.1 (1996)
Metildopa 47.1 (1996)
Metronida7..o1 4ltl (1996)
Praziquantcl 61.1 (1996)
Sulfato ferroso 69.1 (1996)

PÓ para soluções injetáveis

Somatropina 65.1 (1996)

Soluções injetávcis

Butilhrometo de escopolamina 12.2 (1996)


Cloridrato de prometazina 21.2 (1996)
Cloridrato de verapamil 22.2 (1996)
Diazepam 23.3 (1996)
Gonadotrofina coriônica 29.1 (1996)
Heparina cálcica 31.1 (1996)
Heparina sódica 32.1 (1996)
Insulina neutra, injelável de; (Solução injetávd d,' insulina) 36.1 (1996)
Insulina humana 37.1 (1996)
Maleato de dexclorfenimmina 45.2 (1996)

Soluções orais

Cloridrato de difenidramina 18.2 (1996)


Cloridrato de prometazina 21.3 (1996)
Diazepam 23.4 (1996)
Maleato de dexclorfenimmina 45.3 (1996)
Sulfato ferroso 69.2 (1996)

Suspensões injeláveis

Insulina zinco e protamina de; (Insulina NPH) 38 (1996)


Insulina zíncica (cristalina); (Insulina ultra-Ienta) 39 (1996)
Insulina zíncica (composta); (Insulina zinco) 40 (1996)

Textos da Parte I

Limpidez das soluções IV (1996)


Uniformidade de doses uniárias V.l.6 (1996)
Endotoxinas bacteriana V.5.1.9 (1996)
MONOGRAFIAS
ÁCIDO ESTEÁRICO
Acidum stearicum

Mistura de ácidos esteárico (ClsH3602 -


284,47) e pahnítico (Cl~3202 -256,42). O conte-
údo de cada um dos dois ácidos graxos é de, no Ácidos minerais. Agitar, durante 2 minutos, 5
mínimo, 40% e a soma dos dois componentes não g da amostra fundida com volume igual de água
deve ser inferior a 90%. Pode conter antioxidante. quente; esfriar e filtrar; o filtrado, após a adição
de uma gota de alaranjado de metiIa SI, não deve
adquirir coloração avermelhada.

Parafina e outras substâncias não saponifi-


cáveis. Ferver em balão cerca de 1 g com 30 ml
Caracteres rlSicos. Massa sólida, de cor bran- de água e 0,5 g de carbonato de sódio; a solução
ca ou fracamente amarelada, de aspecto lustroso e resultante, enquanto quente, é límpida ou, no
cristalino, ou pó branco ou branco-amarelado. máximo, levemente opalescente.
Odor e sabor são fracos, semelhantes aos de sebo
não rançoso. Forma estearatos insolúveis com Cinzas sulfatadas (V.2.10). No máximo 0,1 %,
vários metais. determinadas sobre alíquota de cerca de 4 g, mi-
neralizada a temperatura máxima de 500 oCo
Solubilidade. 1 g é solúvel em 20 ml de eta-
nol, em 2 ml de clorofórmio, em 3 ml de éter
etílico, em 25 ml de acetona e em 6 ml de tetra-
c1oretode carbono. É muito solúvel em sulfeto de
carbono, solúvel em acetato de amila, benzeno e Metais pesados. No máximo 0,002% (V.3.2.3
em tolueQo.Insolúvel em água. - Método 11,à temperatura máxima de 500°C).

Faixa de fusão: entre 54-70°C (V.2.2). Uma


vez fundido, deve se solidificar a temperatura não Proceder a contagem de bactérias aeróbicas
inferior a S4 °C (V.3.3.3). totais (V.5.1.6). O máximo permissível é 1000
UFC/g. A contagem de fungos e leveduras não
deve exceder 50 UFC/g. Mieroorganismos pato-
gênicos: ausentes.

Matéria-prima farmacotécnica para preparação


de estearatos de sódio, magnésio, zinco e de ou-
tros adjuvantes farmacotécnicos.
ÁCIDO SÓRBICO
Acidum sorbicum

~OH

Contém, no mínimo, 99% e, no maXlmo, C. Dissolver 0,2 g em 2 ml de etanol e adicio-


101% de CJI802, calculado em relação à subs- nar 0,2 ml de água de bromo. A solução descora.
tância anidra.

Caraderes flSicos. PÓ cristalino, branco ou Aspecto da solução. Solução a 5% em etanol a


quase branco. 96% deve ser límpida (V.2.16) e incolor (V.2.12).

Solubilidade. Facilmente solúvel em etanol e


Água (V.2.20.1). Determinar em 2 g de subs-
em éter. Pouco solúvel em água.
tância. Não deve conter mais que 0,5%.
Constantes flSico-químicas
Faixa de fusão (V.2.2): 132-136 oCo Cinzas Sulratadas (V.2.10). Determinar em 1
g de substância. Não deve resultar mais que 0,2%.

o ensaio A pode ser omitido se os ensaios B e


C forem efetuados e, de fonna recíproca, os en- Aldeídos. Dissolver 1 g em mistura de 50 ml
saios B e C podem ser omitidos se for executado o de isopropanol e 30 ml de água, ajustar a solução
ensaioA. para pH 4,0 com ácido clorídrico 0,1 M ou hi-
dróxido de sódio 0,1 M e completar o volume para
A. O espectro de absorção no infravennelho 100 ml com água. A 10 ml desta solução adicio-
(V.2.14.4) de dispersão em broineto de potássio nar 1 ml de solução de fucsina descorada SR e
corresponde em posição e intensidade relativa dos deixar em repouso por 30 minutos. A cor produ-
picos ao espectro obtido com ácido sórbico pa- zida não deve ser mais intensa que a obtida em
drão. solução preparada pela adição de 1 ml de solução
de fucsina descorada SR em mistura de 1,5 ml de
B. Dissolver 50 mg em água e completar o solução padrão de aceta1deído (100 ppm), 4 ml de
volwne para 250 ml. Diluir 2 ml desta solução isopropanol e 4,5 ml de água, preparada em para-
para 200 ml com ácido clorídrico 0,1 M. Medir a lelo. Máximo de 0,15%, calculado como C2HaO.
absorção da solução na faixa de 230 a 350 nm. A
substância exibe máximo de absorção em 264 nm Metais pesados. 12 ml de solução a 5% (p/V)
± 2 nm. A(l %, 1 cm} - 2150 a 2550 em 264 nm. em etanol a 96% deve satisfazer ao Ensaio-limite
de metais pesados (V.3.2.3.- método. 11).Usar 5
ml de solução padrão de chumbo (1 ppm Pb) e 5
ml de etanol a 96 " para preparar o padrão (10 Em recipientes bem fechados, protegidos da
ppm ou 0,001 "). luz e do calor excessivo.

Dissolver 0,25 g em 50 ml de metanol e 25 ml Conservante antimicrobiano, especialmente


de água previamente neutralizados com solução
contra fungos e leveduras.
de bidróxido de sódio 0,02 M. Usando como indi-
cador 0,2 ml de fenolftaleína SI, titular a amostra
com bidróxido de sódio 0,1 M SV, até obter colo-
ração rósea persistente por 30 segundos. Um m1
de solução de hidróxido de sódio 0,1 M corres-
ponde a 11,21 mg de C~Ü].

Solução paclrio ele acetaleleido a 100 ppm ou 0,01 "


~partIftio - DiSIlolver 1 g de acetaldeido em isopropanol e completar para 100 ml. TransfClrir 1 ml e complt>-
tar para 100 ml cem o mamo 5Olvente. Preparação extcmporânea.
Corante orgânico sintético, constituído princi-
palmente do sal trissódico do ácido 3-hidroxi-4-
[(4-sulfo-l-naftalenil) azo]-2,7-naftalenodissulfô- Corantes subsidiários. Por Cromatografia em
nico, na proporção mínima de 85%, podendo ter, camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel
no máximo, 4% de corantes subsidiários, além de G como suporte e mistura de n-butanol-etanol-
doreto e/ou sulfato de' sódio como principais água-amoníaco (50:25:25:10) como fase móvel, 2
resíduos. JlI da amostra devem dar mancha principal com
RI próximo a 0,31, com cor e intensidade seme-
lhantes aos do padrão corrido em paralelo, quan-
do observado à luz ambiente e sob UV curto. As
manchas secundárias não deverão ter intensidade
maior que as de padrão equivalente a 4% corrido
Caraderes r~icos. PÓ fino, castanho-averme- em paralelo. Substâncias voláteis (a 120°C por 4
,-... lhado. Higroscápico. horas ou a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5
g e prosseguir conforme descrito em Determina-
Soluhilidade. Solúvel em água, dando solução ção da Perda por Dessecarão (V.2.9). O limite
límpida cor de vinho, em metanol e em gliccrol. máximo é 10%.
Pouco solúvel em etanol. Insolúvel em éter élílico
e em acetona.

Cloretos (em NaC\). Pesar cerca de 0,5 g da


amostra e prosseguir como descrito na monogra-
A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100 fia Eritrosina.
ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6) deve ter
espectro de absorção no visível e no ultravioleta Sulfatos (em Na2S04)' Pesar cerca de 0,5 g da
(V.2.14.-3) semelhante ao padrão de amaranto, amostra e prosseguir como descrito na monogra-
preparado de igual forma. Na região entre 700 e fia Eritrosina. O limite máximo é 5% de doretos
200 nm observam-se picos máximos em cerca de + sulfatos, calculados como sais sódicos.
519,330 e 217 nm e picos mínimos em 360 e 310
nm. Proceder como descrito na monografia Eri- Substâncias insolúveÍ'i em água. Dissolver 5 g
trosina. da amostra em 200 ml de água quente e prosse-
guir como descrito na monografia Eritrosina. O 519 nm, quando não se dispuser de padrão com-
limite máximo é 0,5%. parativo de pureza conhecida em base anidra.
Calcular o teor do corante pela expressão: A)(I00
Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g da /436)( p - % de amaranto na amostra (P/p), em
amostra em cadinho de sílica e proceder ao En- que A - absorvância da amostra em 519 orn, p -
saio-limite para Metais Pesados (V.3.2.3 - méto- peso da amostra em gramas na diluição efetuada.
do 11), contra padrão de chumbo equivalente a 20
,..g. O limite máximo é 0,004% ou 40 mg/kg (40
ppm).

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostra


para o frasco gerador de arsina e proceder ao Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
Ensaio-limite para Arsênio (V.3.2.5 - método 1), gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
contra padrão de As equivalente a I,..g. O limite indexação no Color Index, número de lote e data
máximo é 0,000 1% ou hng/kg (l ppm). de fabricação.

Chumbo, cobre, cstanho e zinco. Por Espec-


trofotometria de absorção atô':"ica (V.2.13).
Proceder confonne descrito na monografia Eri-
trosina. Os limites máximos são 0,001 % ou 10
mg/kg para chumbo (em Pb); 0,002% ou 20 Substância corante para uso em medicamentos,
mg/kg para cobre (em Cu); 0,025% ou 0,25 g/kg alimentos e cosméticos, com limitações de uso
para estanho (em Sn); 0,005% ou 50 mg/kg para confonne legislação vigente emitida pelo Minis-
zinco (em Zn). tério da Saúde.

Especificação de ingestão diária aceitável


(IDA): O a 0,5 mg/kg de peso corporal
(recomendação FAO, 1984).
Preparar a amostra como descrito em Identifi-
cação. Pode-se considerar A(l %, lem) - 436 em
Corante constituído principalmente do sal tris- Solução (4): diluir a solução (l) para 4%, com
sódico do ácido 3-hidroxi-4-(4-sulfo-l-naftalenil) o mesmo diluente.
azo]-2,7-Daftalenodissulfônico sobre substrato· de
alumiDa. Aplicar 2 pl das soluções (1), (2), (3) e (4),
conforme descrito na monografia Eritrosina. A
mancha principal da soluçâo (1) deve ter RI e
intensidade semelhante à da solução correspon-
dente de padrão puro, e as manchas secundárias
Caraetens lisieos. Pó fmo, vermelho vinhoso. nio devem exceder a 4%.
I'"' Higroscópico.
Substâneias volátek (a 120°C por 4 horas ou
SolubWclacle. Praticamente insolúvel em água a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-
e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M, seguir conforme Determinação da Perda por
porém o corante decompõe-se lentamente neste Dessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.
pU alcalino.
Resíduo por ineineração (V.2.10). Pesar cerca
de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
e pesado e incinerar a 800 °C d'.lrante 2 horas.
Deve conter entre 40 e 55 %.
A. A solução da amostra, previamente' solubili-
zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-
to de amônio 0,02 M Da concentraçio de I ma em
100 ml, deve ter espectro de absorção no visível e Cloretos e sulfatos soIúvek. Pesar 10 g, agitar
no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao espec- com 250 ml de água, deixando em contato 30
tro de amaranto padrão preparado de igual forma. minutos. Filtrar. Prosseguir como descrito na
Na região de 700 a 200 nm observam-se picos monografia Eritrosina laca de aluminio. O limite
máximos em cerca de 519,330 e 217 nm e picos máximo é 2% de cloretos + sulfatos solúveis,
mínimos em 360 e 310 nm. Proceder como descri- calculados como sais de sódio.
to Damonografia Eritrosina laca de aluminio.

B. Alumínio. Proceder como descrito para


Eritrosina laca de alumlnio.
Deve conter, no mínimo, 95% e, no máximo,
105% do teor de corante declarado no rótulo.
Efetuar as diluições como descrito em Identifica-
ção, e ler a absorvância no pico máximo em cerca
Corantes subsidiários. Por cromatografia em de 519 nm. Calcular o teor do corante em relação
camada delgada, conforme o descrito para a mo- ao padrão, como no Doseamento t!e amaranto.
nografia Eritrosina, utilizando as soluções que. Deve conter, no mínimo, 95% e, no máximo,
seguem: 105% do teor de corante declarado no róbJlo.
Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml hi-
dróxido de sódio 0,5 M.
Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
Solução (2): 50 mg de amaranto padrão em gidos da luz. Recebe a mesma denominação do
10 ml de hidróxido de sódio 0,5 M. corante puro e mesma indexação, porém o róbJlo
deve especificar que se trata de laca de alumínio e
Solução (3): diluir a solução (2) para 4%, com fornecer sua concentração.
o mesmo diluente.
Corante orgânico sintético, constituído princi-
palmente do sal dissódico do ácido 6-bidroxi-5-
[(4-sulfofenil)azo]-2-naftalenossulfônico, na pro- Corantes subsidiários. Por Cromatograjia em
porção mínima de 85%, podendo ter, no máximo, camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel
5% de corantes subsidiários, além de cloreto elou G como suporte e mistura de n-butanol-etanol-
sulfato de sódio como principais resíduos. água-amoníaco (50:25:25:10) como fase móvel, 2
..I da amostra devem dar mancha principal com
RI próximo a 0,38, cor e intensidade semelhantes
às do padrão corrido em paralelo, sob luz ambien-
te e UV curto. As manchas secundárias não deve-
rão ter intensidade maior que as obtidas em cro-
matograma de amarelo crepúsculo padrão diluído
Caraderes rlSicos. pó fino, laranja- a 5%, corrido em paralelo. Proceder como descri-
avennelhado. Uigroscópico. to para Eritrosina.

Solubilidade. Solúvel em água, dando solução Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
Iímpida amarelo-alaranjada, em etanol, metanol e a 130°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-
em glicerol. Insolúvel em éter, acetona e em óleo seguir confonne Determinação da perda por
mineral. Pouco estável em presença de agentes dessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.
redutores.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g da


amostra e prosseguir como descrito na monogra-
A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100 fia Eritrosina.
ml de acetato de amônio 0,02 M (pU 5,6) deve
apresentar espectro de absorção no visível e no Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g da
ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao espectro de amostra e prosseguir como descrito na monogra-
amarelo crepúsculo padrão, preparado de igual fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +
fonna. Na região de 700 a 200 nm observam-se sulfatos expressos em sal de sódio é de 5%.
picos máximos em cerca de 481, 312, 234 e 211
nm e mínimos em 348, 286 e 218 nm. Proceder Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 g
como descrito na monografia EritrOsina. da amostra em 200 ml de água quente e prosse-
guir como descrito na monografia Eritrosina. O parativo de pureza conhecida em base anidra.
limite máximo é 0,5%. Calcular o teor do corante por meio da expressão:
A x 100/564 x p - % de amarelo crepúsculo na
Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g da amostra (p/P), em que A - absorvância da amostra
amostra em cadinho de sílica e proceder ao En- em 481 nm; p - peso da amostra em gramas na
saio-limite para metais pesados (V .3.2.3 - método diluição efetuada.
m, contra padrão de chumbo equivalente a 20
IJg. O limite máximo é 40 ppm.

Arsênio (em As). Transferir 1,0 g da amostra


para o frasco gerador de arsina e proceder ao Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
Ensaio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1), gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
contra padrão de As equivalente a 1 IJg. O limite indexação no Color Index, número do lote e data
máximo é 1ppm. de fabricação.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-


trofotometria de absorção atômica (V.2.13).
Proceder conforme descrito na monografia Eri-
trosina. Os limites máxim~ são: 10 ppm para Substância corante para uso em medicamentos,
chumbo (em Pb); 20 ppm para cobre (em Cu); alimentos e cosméticos, com limitações de uso
250 ppm para estanho (em Sn) e 50 ppm para conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
zinco (em Zn). tério da Saúde.

Especificação da ingestão diária aceitável


(IDA): O a 5 mgJkgde peso corporal (reco-
mendação da FAO, 1984).
Preparar a amostra como desa'i1o em Identifi-
cação. Pode-se considerar A(l %, lcnt)- 564 em
481 nm, quando não se dispuser de padrão com-
Corante constituído principalmente do sal dis- Solução (4): diluir a solução (1) a 5% com o
sódico do ácido 6-bidroxi-5-[(4-sulfofenil)azo]-2- mesmo diluente.
naftalenossulfônico sobre substrato de alumina, de
fonna a ter concentração de corante variável de Aplicar 2 JlI das soluções (1). (2). (3) e (4).
10 a 30%. conforme descrito na monografia Eritrosina. A
mancha principal da solução (i) deve ter RI e
intensidade semelhantes à da solução correspon-
dente de padrão puro e as manchas secundárias
não devem exceder a 5%.
Caracteres fisicos. Pó rmo, amarelo-
alaranjado. Higroscópico. Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
Solubilidade. PrÍlticamente insolúvel em água prosseguir conforme Determinação da perda por
e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M, dessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.
porém o corante decompõe-se lentamente neste
pH alcalino. Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cerca
de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
e pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.
Deve conter entre 40 e 55 %.
Á. Solução da amostra previamente solubiliza-
da em hidróxido de sódio M e diluída em acetato
de amônio 0,02 M na concentração de 1 mg em
100 ml deve apresentar espectro de absorção no Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g, agitar
visível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao com 250 ml de água, deixando em contato 30
espectro de amarelo crepúsculo padrão, preparado minutos. Filtrar. Prosseguir como descrito na
de igual fonna. Na região de 700 a 200 nm obser- monografia Eritrosina laca de aluminio. O limite
vam-se picos máximos em cerca de 481,312,234 máximo é 2% de cloretos + sulfatos solúveis,
e 211 nm e mínimos em 348,286 e 218 nm. Pr0- calculados como sais de sódio.
ceder como descrito na monografia Eritrosina
laca de aluminio.

".- B. Alumínio. Proceder como descrito para


Eritrosina laca de aluminio. Efetuar as diluições como descrito em
identificação e ler a absorvância no pico máximo
em cerca de 481 nm. Calcular o teor de corante
em relação ao padrão como descrito no [)o.çea-
mento de amarelo crepúsculo. Deve conter, no
COI.•ntes subsidiários. Por CromatografUl em mínimo, 95% e, no máximo, 105% de teor do
camada delgada (V.2.17.1), conforme descrito corante declarado no rótulo.
para a monografia Amarelo crepúsculo, utilizan-
do as soluções que seguem:

Solução (1): 0,25 g em 10 ml de hidróxido de


sódioO,5 M. Em recipientes perfeitamente fechados,
protegidos da luz. Recebe a mesma denominação
Solução (2): 50 mg de amarelo crepúsculo pa- do corante puro e mesma indexação, porém o
drão em 10 ml de hidróxido de sódio 0,5 M. rótulo deve especificar que se trata de laca de
alumínio e a concentração do corante.
Solução (3): diluir a solução (2) a 5% com o
mesmo diluente.
AMIDO
Amydum

o amido é obtido dos frutos, raízes e outras Amido de trigo. Duas formas de grãos, niti-
partes de diferentes vegetais. São considerados damente diferenciadas e quase sem formas inter-
oficinais o amido de milho (Zea mays L., Grami- mediárias: grãos grandes, lenticulares, redondos,
neae), o amido de arroz (Oryza saliva L., Grami- ovais e sub-reniformes, algumas vezes fendidos
neae), o amido de trigo (Triticum aestivum L., nos bordos; apresentam camadas concêntricas
Gramineae), o amido de mandioca (ManiJwt pouco distintas, assim como o hilo sob a forma de
utilissima Pohl, Euforbiaceae) e o amido de bata- um ponto central ou uma simples linha; medem,
ta (Solanum tuberosum L., Solanaceae). em média, de 28 a 35 f.lmde diâmetro. Vistos de
Amidos obtidos de diferentes origens botânicas perfil, são elípticos, alongados, quase fusifonnes,
podem não ter propriedades idênticas quando sulcados por uma fenda, às vezes bastante larga.
usados com fIOS farmacêuticos, por exemplo, Os grãos menores são arredondados, facetados
como desintegrante para comprimidos. pela compressão mútua, medindo de 2 a 9 f.lm (5
Quimicamente, o amido é mistura de políme- a 7 f.lm,em média) de diâmetro. Também se apre-
ros que correspondem à fórmula (CJIIOOS)o' O sentam em alguns grupos de 2 a 4 grãos.
amido de milho contém cerca de 27% de amilose
e 73% de amilopectina. Amido de mandioca. Grãos variando de 25 a
35 f.lm de diâmetro, irregularmente arrendonda-
dos, em forma de dedal, de esfera truncada em
uma ou várias faces, com hilo pontuado, linear ou
estrelado, central e bem nítido.
Caracteres rlSicos. Pó fino, branco, inodoro e
insípido. Quando examinado em camada fina, não Amido de batata. Grãos simples, irregular-
deve apresentar impurezas visíveis ou sujidades. mente ovóides ou subesféricos, raramente agrupa-
dos aos pares ou aos três, característicos. Os ovói-
Solubilidade. Praticamente insolúvel na água des são desigualmente alongados ou triangulares,
fria, etanol e demais solventes orgânicos. de 30 a 100 pm de diâmetro; os subesféricos me-
dem de 10 a 35 f.lm. O hilo é redondo, excentri-
camente disposto na parte mais estreita do grão,
com estrias bem nítidas e concêntricas.
Amido de milho. Mistura de grãos de duas
formas: quando provenientes da periferia do al-
búmen são poliédricos, fortemente comprimidos,
mostrando um hilo arredondado, rachado ou este-
lar e medem, em média, de 14 a 20 f.lmde diâme-
tro; quando oriundos da parte mais central do
A. Misturar I g com 2 ml de água fria, verter
albúmen mostram contorno pouco anguloso, irre- sobre 15 ml de água fervente e ferver esta solução
gularmente arredondado e são alongados, ovóides
brandamente por 2 minutos, misturando com
ou piriformes e com o hilo maior; seu tamanho bastão. Resfriar. Deve se formar produto gelatino-
varia de 10 a 35 f.lm.Os grãos menores agrupam- so, claro e translúcido.
se, por vezes, assemelhando-se a grãos compostos.
B. Adicionar à mistura gelatinosa descrita em
Amido de arroz. Grãos muito pequenos, poli- A, uma gota de solução de iodo SR. Desenvolve-se
édricos, com ângulos agudos e arestas retas, co- cor azul profundo, que desaparece pela fervura e
mumente reunidos em grupos, com diâmetro de 2 retoma pelo resfriamento.
a 10 f.lm(4 a 6 pm, em média); os grãos arredon-
dados são raros e o hilo frequentemente está au- C. Examinados à luz polarizada, os amidos
sente ou aparece como diminuta pontuação. devem mostrar o fenômeno da cruz negra.
ml de amido SI e titular com iodo 0,02 N SV até a
primeira cor azul permanente. Deverão ser con-
pR (V.2.19). Transferir para frasco não metá- sumidos, no máximo, 5,4 ml (equivalentes a
lico 20 g da amostra, adicionar 100 ml de água 0,008 %).
para a formação de pasta, agitar continuamente,
por 5 minutos a velocidade moderada. Determinar Perda por dessecação (IV.5). Usar 1 ge
imediatamente o pH até que a primeira casa após ajustar estufa para 100-105 oCoNo máximo 15%.
a vírgula permaneça constante. O pH deve estar
entre 4,5 e 7,0, para o amido de milho, e entre 5,0 Cinzas sulratadas(V.2.10). Usar 2 g. No má-
e 8,0, para o de batata. ximoO,6%.

Ferro. Dissolver o resíduo obtido no teste de Proceder a contagem de bactérias aeróbicas


cinzas sulfatadas, em 8 ml de ácido clorídrico, totais (V.S.1.6). Máximo permissível: 100 UFC/g.
com aquecimento suave. Diluir com água para O amido deve cumprir o teste de ausência das
100 ml e homogeneizar. Transferir 25 ml desta espécies Salmonella sp e Escherichia coli. A
solução para tubo de Nessler, adicionar 12 ml de contagem de fungos e leveduras pode ser, no
água destilada e proceder ao Ensaio-limite para máximo, de 100 UFC/g. Contaminação acentua-
ferro (V.3.2.4 - Método 1). O limite é 0,002%. da por fungos pode acarretar presença de aflato-
xinas no amido.
Substâncias oxidantes. Transferir 4 g para
frasco de iodo de 125 ml e juntar 50 ml de água.
Tampar e agitar por 5 minutos. Decantar para
tubo de centrífuga com capacidade para 50 ml e
centrifugar até clarear. Transferir 30 ml do sobre- Em recipientes bem fechados, protegidos da
nadante lúnpido para frasco com tampa de capa- umidade e dos insetos. O rótulo deve indicar a
cidade para 125 tnl. Adicionar 1 ml de ácido procedência botânica, número de lote, data de
acético glaciai e O,S a Ig de iodeto de potássio. fabricação e prazo de validade (em geral 12 meses
Colocar a tampa, agitar' e deixar em repouso por em sacos de papel multifolhados; a granel, 6 me·
25 a 30 minutos, no escuro. Adicionar 1 ml de ses).
amido SI e titular com tiossulfato de sódio 0,001
M SV até desaparecer a cor azul. Determinar o
branco e fazer as correções necessárias. Cada ml
de tiossulfato de sódio 0,001 M SV equivale a 17
,..g de oxidante, calculado como peróxido de hi-
drogênio. Poderá consumir, no máximo, 1,4 m1 de O amido de milho é diluente ou excipien-
tiossulfato de sódio 0,001 M SV (equivalente a te em comprimidos; cápsulas, pomadas e pós.
0,002%). Também é usado como aglutinante ou desinte-
grante pata comprimidos; alimento e como tea-
Dhíxido de enxofre. Misturar 20 g com 200 gente de laboratório.
ml de água até obler suspensão homogênea e
filtrar. A 100 ml do fillrado límpido adicionar 3
Corante Oflânico sintético constituído, princi-
palmente, do sal dissódico do N-etil-N-[4-[[4-
[etil[(3-sulfofenil)metU]amino]fenil)(2-sulfofenil) A. Solução da amostra contendo 0,5 ml em
metileno)- 2) -cicloexadieno-l-i1ideno]- 3 -sulfo- 100 ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6)
benzenometanamínio bidróxido interno de amô- deve apresentar espectro de absorção no visível e
nio e quantidades menores dos isômeros (p- no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao do es-
sulfofenil) e (o-sulfofenil), na proporção mínima pectro de azul brilhante padrão, preparado de
de 85% de corante total, além de cloreto c/ou igual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-
sulfato de sódlo como principais resíduos. vam-se picos máximos em cerca de 629, 408, 306
e 204 nm e mínimos em 460, 349 e 270 nm. Pr0-
ceder como descrito na monoptia Eritrosina.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia em


camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel
Caraderes rlSieos. Pó fino, azul-escuro, com G como suporte e mistun de n-butanol-etanol-
brilho metálico. Higroscópico. água-amoníaco (50:25:25:10) como fase móvel, 2
",I da amostra devem dar mancha principal com
Solubilidade. Solúvel em água dando solução Jlfpróximo a 0,39 e cor e intensidade semelhantes
azul Iímpida, assim como em etaRol, metanol e ao do padrão corrido em paralelo, quando obser-
llicerol. Insolúvel em éter e em acetona. vado à luz ambiente e sob UV curto. As manchas
secundárias, de RI 0,49 e 0,32, não deverão ter Proceder como descrito na monografia Eritrosina.
intensidade maior que a do padrão equivalente a Os limites máximos são 10 ppm para chumbo (em
1%, corrido em paralelo. Pb); 20 ppm para cobre (em Cu); 250 ppm para
estanho (em Sn) e 50 ppm para zinco (em Zn).
Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
prosseguir conforme Determinação da perda por
dessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.
Preparar a amostra como descrito em Identiji-
cação. Pode-se considerar A(1 %, lem) - 1840
em 629 orn, como referência, quando não se dis-
puser de azul· brilhante padrão em base anidra.
Cloretos (em NaCl). Pesar cerca de 0,5 g da Calcular o teor de corante por meio da expressão:
amostra e prosseguir como descrito na monogra- A x 100/1840 x P - % de azul brilhante na amos-
fia Eritrosina. tra (P/p), em que A - absorvância da amostra no
comprimento de onda de máxima absorção, em
Sulfatos (e~ Na2S04)' Pesar cerca de 0,5 g da cerca de 629 nm, p - o peso da amostra em gra-
amostra e prosseguir como descrito na monogra- mas na dil~ição efetuada.
fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +
sulfatos expressos em sal de sódio é 6%.

Substâncias Insolúveis em água. Dissolver 5


g da amostra em 200 ml de água quente e prosse- Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
guir como descrito na monografia Eritrosina. O gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
limite máximo é 0,5%. indexação no Color Index, número de lote e data
de fabricação.
Metais pesados (em Pb). Incinerar O,5g da
amostra em cadinho de sílica a 400-500 °C e
proceder ao Ensaio-limite para metais pesados
(V.3.2.3 - método m, contra padrão de chumbo
Substância corante para uso em medicamentos,
equivalente a 20 ,..g. O limite máximo é 40 ppm.
alimentos e cosméticos com limitações de uso
Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostra conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
para frasco gerador de arsina e proceder ao En- tério da Saúde.
saio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),
contra padrão de As equivalente a 1 ,..g. O limite
Especijicação da ingestão diária aceitável
máximo é 1 ppm. (IDA): O a 12,5 mg/kg de peso corporal
(recomendação FAO, 1970).
Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-
trofotometria de absorção atômica (V.2.13).
Corante constituído principalmente do sal dis- Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml de
sódico do N-etil-N-[4-[[4-[etil[(3-sulfofenil) metil] hidróxido de sódio 0,5 M.
amino] fenil] (2-sulfofenil) metileno]-2,5-ciclo-
exadieno-I-ilideno](3-sulfobenzenometanamínio Solução (2): 50 mg de azul brilhante padrão
hidróxido interno de amônio sobre substrato de em 10 ml de hidróxido de sódio 0,5 M.
alumina, de fonoa a ter concentração de corante
de 10a 20%. Solução (3): diluir a solução (2) a I % com o
mesmo diluente.

Solução (4): Diluir a solução (1) a I % com o


mesmo diluente.

Caraderes rlSicos. Pó fino, de cor azul. Hi- Aplicar 2 Jll das soluções (1), (2), (3) e (4),
groscópico. confonne descrito na monografia Eritrosina. A
mancha principal das soluções (1) e (2) deve ter
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água Rf, cor e intensidade semelhantes, e as manchas
e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M, secundárias não devem ter intensidade superior a
porém o corante decompõe-se lentamente neste 1%.
pH alcalino.
Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
prosseguir confonoe Determinação da perda por
dessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.

A. Solução da amostra previamente solubiliza- Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cerca
da em hidróxido de sódio M e diluída em acetato de O, I g da amostra em cadinho previamente seco
de amônio 0,02 M na concentração de 5 mg em e pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.
100 ml, deve apresentar espectro de absorção no Deve conter entre 40 e 55%.
visível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao
espectro de Azul Brilhante padrão, preparado de
igual fonna. Na região de 700 a 200 nm obser-
vam-se picos máximos em cerca de 629, 408,306
e 204 nm e mínimos em 460, 349 e 270 nm.
Proceder como descrito em A na monografia Eri- Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g de
trosina laca de alumínio. laca e agitar com 250 ml de água, deixando em
contato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir como
B. Alumínio. Proceder como descrito para descrito na monografia Eritrosina laca de alumi-
Eritrosina laca de alumínio. nio. O limite máximo é 2% de cloretos + sulfatos
solúveis, calculados como sais de sódio.

Corantes subsidiários. Por Cromatografia em


camada delgada (V.2.17.1), confonne descrito Preparar a mostra como descrito em Identifi-
para Avil brilhante, utilizando as soluções que cação. Levar ao espectofotômetro calibrado con-
seguem:
tra o diluente, como branco, no comprimento de
onda de absorção máxima, em cerca de 629 nm.
Proceder como o descrito na monografia Azul Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
brilhante. Deve conter, no mínimo, 95% e, no gidos da luz. Por receber a mesma denominação
máximo, 105% do teor de corante declarado no do corante puro e a mesma indexação, o rotulo
rotulo. deve especificar que se trata de laca de alumínio
bem como a concentração do corante.
BELADONA
BeUadolUU /oUum

Atropa belladona L. - SOLANACEAE mede até 205 em de comprimento por 1,2 em de


A droga é constituída de folhas e sumidades largura. O androceu tem cinco estames epipétalos.
floridas secas, contendo, no mínimo, 0,3% de O gineceu é de ovário súpero, bilocular, com
alcalóides totais, calculados em hiosciamina com numerosos rudimentos seminais. O fruto é
referência ao material seco a 100-105 oCo subglobular, de cor verde até castanho ou negro-
violáceo, com até 1,2 em de diâmetro e cálice
persistente. O fruto, quando maduro, contém
numerosas sementes marrons, reniformes.

A folha apresenta epiderme uniestratificada, de


A droga tem sabor amargo e desagradável e paredes anticlinais sinuosas, de cutícula delgada e
odor fracamente nauseante, lembrando o do fumo. fmamente estriada. Trlcomas tectores e glandula-
res são numerosos nas folhas jovens e sobre as
nervuras das folhas adultas. Os tricomas tectores
são pluricelulates (duas a cinco células), unisseri-
ados e cônicos, de paredes lisas e delgadas; os
As folhas são elípticas, oval-Ianceoladas a lar- tricomas glandulares possuem pedicelo pluricelu-
gamente ovadas, inteiras, de ápice acuminado, lar, composto por duas a quatro células, com
base atenuada, simétrica e algo decurrente, e célula terminal claviforme, ou possuem pedicelo
bordo inteiro. Medem 5-2S em de comprimento e unicelular e cabeça pluricelular, formada por
3-12 em de largura, com pecíolos de 0,5-4 cm. A quatro a sete células, de aspecto ovóide a pirifor-
coloração varia do verde ao castanho-esverdeado, me. Os estômatos, do tipo anisocítico, são mais
sendo mais escura na face superior. As folhas freqüentes na epiderme abaxial. O mesoftlo é
secas são enrogadas, friáveis e delgadas. As fo- composto por camada de parênquima paliçádico
lhas jovens são pubescentes, porém as mais idosas e, logo abaixo, parênquima esponjoso, onde ocor-
apresentam-se apenas ligeiramente pubescentes rem grandes idioblastos com cristais tetraédricos
ao longo das nervuras e no pecíolo. A nervação é de oxalato de cálcio (raramente prismas e macias)
do tipo peninérvea, sendo que as nervuras 1atlerais ou areia microcristalina. A nervura mediana é
partem da nervura mediana num ângulo de cerca saliente em ambas as faces e apresenta Icixes
de 60° e se anastomosam próximo ao bordo. A vasculares bicolaterais em arco aberto, sendo o
superfície da folha é seca e áspera ao tato, devido floema iotra-axilar descontínuo. Abaixo da epi-
à presença de células com conteúdo microcristali- derme, em ambas as faces da nervura mediana,
no de oxalato de cálcio no mesofilo. Estas células ocorre colênquima angular. O caule, quando pre-
aparecem como minúsculos pontos brilhantes, sente, apresenta epiderme com cutícula estriada e
quando a superfície é iluminada; as outras células alguns tricomas. No parênquima cordcal interno
contraem-se mais durante a dessecação. O exame ocorrem i1hotas de elementos de tubos crivados
à lupa revela os mesmos pontos escuros por trans- perimedulares e elementos de vaso com espessa-
parência e brilhantes por reflexão. As sumidades mento reticulado. Nos parênquimas cordcal e
floridas apresentam a haste oca e achatada, na medular ocorrem microcrlstais de oxalato de
qual se inserem folhas geminadas, de tamanho cálcio. O cálice contém tricomas glandulares
desigual, na axila das quais estão flores solitárias. pluricelulares, unisseriados, semelhantes aos das
As flores possuem cálice persistente, gamossépa- folhas. A corola tem a epiderme interna revestida
10, de 5 lobos triangulares; a corola é campanula- de papilas; a epiderme externa tem paredes anti-
da, purpúrea a castanho-amarelada, com cinco clinais onduladas com tricomas semelhantes aos
pequenos lobos voltados para o exterior. A corola do cálice e da folha.
pessura de 250 IJm como suporte e mistura tolue-
no-acetato de etila-dietilamina (7:2:1), como fase
o pó possui coloração verde escura e o odor da móvel. Aplicar, separadamente, em forma de
droga inteira. Apresenta fragmentos de limbo com banda, 20 IJI de cada uma das seguintes soluções:
células epidérmicas de paredes anticlinais sinuo-
sas e cutícula com estrias. A epiderme adaxial Solução amostra: Na cápsula reservada para
apresenta poucos estômatos anisocíticos, sendo o esse fim no ensaio de identificação A, dissolver o
parênquima paliçádico abaixo, bastante compacto. resíduo com 0,25 ml de metanol.
A epiderme aba xiai apresenta numerosos estôma-
tos anisocíticos e raros tricomas tectores e glandu- Solução de referência: dissolver 24 mg de
lares. As células epidénnicas sobre as nervuras, sulfato de atropina em 9 ml de metanol e 7,5 mg
em vista frontal, são alongadas e têm paredes de bromidrato de escopolamina em 10 ml de me-
finas. Fragmentos de parênquima esponjoso com tanol. Misturar 9 ml da solução de sulfato de
células contendo cristais de oxalato de cálcio em atropina e 1 ml da solução de bromidrato de esco-
grandes idioblastos são muito freqüentes. Os polamina.
mesmos idioblastos podem ocorrer no parênquima
paliçádico e no parênquima dos ramos. Cristais Desenvolver o cromatograma em percurso de
prismáticos (prismas e macias) e microcristais 10 cm. Dessecar a placa a 100-105 °C por 15
ocorrem em todos os parênquimas. minutos. Deixar esfriar e nebulizar sucessivamen-
Também podem ser observados cristais dos ti- te com Reagente de Dragendorff SR e solução
pos descritos, isolados, devido à fragmentação do etanólica de ácido sulfúrico a 5% SR (ou solução
material. Fragmentos de caule ou ramos apresen- aquosa de nitrito de sódio a 5% (P/V», até o apa-
tam vasos com espessamento parietal reticulado. recimento de manchas vermelhas ou vermelho-
Tricomas glandulares, como os descritos anteri- alaranjadas sobre fundo amarelo cinzento. A
ormente, são encontrados presos às demais células solução de referência apresenta, quando exami-
da epiderme, isolados ou fragmentados. Tricomas nada sob luz visível, bandas com RI variando de
tectores podem ocorrer ocasionalmente. 0,3 a 0,45, correspondentes à hiosciami-
na/atropina e bandas com RI variando de 0,55 a
0,65, correspondentes à escopolamina. As bandas
da solução amostra deverão ser semelhantes
quanto à posição e coloração àquelas obtidas com
A. Agitar 3 g de droga pulverizada com 30 ml a solução de referência.
de ácido sulfúrico 0,05 M SR durante 2 minutos e
filtrar. Alcalinizar o filtrado com 3 ml de hidró-
xido de amônio SR e adicionar através do filtro 15
ml de água.Transferir a solução alcalina para
funil de separação e extrair sucessivamente com 3
alíquotas de 15 ml de clorofónnio. Reunir as fases
clorofórmicas e adicionar sulfato de sódio anidro. Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). No
Filtrar e dividir o filtrado em três cápsulas de máximo 3%.
porcelana, procedendo à evaporação do solvente.
Reservar a terceira para a execução do ensaio de Matérias orgânicas estranhas (V.4.2.2). Não
cromatografia (B). mais que 3% de caules com diâmetro superior a 5
Em uma das cápsulas, adicionar 0,5 ml de áci- mm. Não deverá conter fragmentos de folhas com
do nítrico fumegante e evaporar em banho-maria ráfides entre as nervuras (PhytoÜlcca americana
à secura completa. Adicionar algumas gotas de L.), nem apresentar camadas de células com ma-
solução alcoólica de hidróxido de potássio a 3% cias de oxalato de cálcio ao longo das nervuras
(p/V). Desenvolve-se coloração violeta, que se (Ailant/zus altissima Swingle).
intensifica com a adição de 1 ml de acetona, ca-
racterizando a presença de atropina e/ou hiosci-
amina. Na segunda cápsula, adicionar uma gota
de Reagente de Wasicky SR e aquecer ligeiramen-
te. Forma-se coloração roxo-avermelhada, a Pesar exatamente cerca de 10 g da droga pul-
princípio nas bordas e, posterionnente, em toda verizada (250 IJm), dessecada (100-105 0c) até
gota (atropina e/ou hiosciamina). peso constante e transferir para erlenmeyer
cônico de 250 ml, com rolha esmerilhada. Adici-
B. Empregar CromatograJia em camada del- onar 80 ml de éter isento de peróxidos e 20 ml de
gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G com es-
etanol. Arrolhar, agitar vigorosamenle e deixar Alcalinizar ai extratos aquosos ácidos reuni-
em repouso por 10 minutos. Adicionar 7 ml de dos com hidróxido de amônio SR e extrair ai
hidróxido de amônio, arrolhar novamente e agitar alcalóides com alíquotas de clorofórmio, até rea-
freqüentemente por 2 horas. Deixar sedimentar, ção de Mayer negativa no último extrato cloro-
filtrar e recolher o filtrado em béquer de 250 ml. fórmico (evaporar algumas gotas do extrato,
Adicionar ao resíduo do erlenrneyer cerca de 20 acidificar com ácido clorídrico 0,1 M e adicionar
ml de mistura de 4 partes de éter e 1 parte de uma gota do Reagente de Mayer SR). Reuilir ai
etanol (V/V), agitar e filtrar, reunindo ai filtra- extratos c1orofórmicos e evaporar em banho-
dos. Repetir esta última etapa, até que algumas maria. Dissolver o resíduo com 25 ml de ácido
gotas do filtrado, recolhidas na saída do funil, clorídrico 0,01 M SV e dosear o excesso de ácido
acidificadas com uma gota de ácido clorídrico 0,1 clorídrico com hidróxido de sódio 0,01 M SV,
M, não apresente mais turvação pela adição de usando como indicador 0,2 ml da solução de ver-
uma gota de Reagente de Mayer SR. Concentrar o melho de metila SI. Cada ml da solução de hi-
filtrado em banho-maria até cerca de 10 ml; dróxido de sódio 0,01 M SV consumido corres-
transferir o concentrado para funil de separação, ponde a 2,8936 mg de alcalóides totais expressos
lavando o béquer com 3 alíquotas de 10 ml de em hiosciamina.
clorofórmio, por 3 vezes sucessivas. Misturar ai
líquidos de lavagem ao contido no funil de sepa-
ração, adicionar 10 inl de água destilada e 2 ml de
ácido clorídrico 0,1 M e agitar cuidadosamente.
Repetir esta última operação mais duas vezes ( ou
até reação de Mayer negativa da fase aquosa áci- Em recipientes bem fechados, protegidos da
da), separando as camadas aquosas ácidas e luz e da umidade.
transferindo-as para outro funil de separação.
BOLDO
Boldo folium

Peumus boldus Molina - MONIMIACEAE aberto, envolto por uma bainha contínua de fibras
A droga é constituída pelas folhas secas, con- esclerenquimáticas, ou por fibras sob a forma de
tendo, no mínimo, 0,2 % de alcalóides totais ilhotas, na face abaxial. Nas extremidades do
expressos em boldina e, no mínimo, 1,5 % de óleo conjunto descrito, voltadas para a face adaxial,
essencial. encontram-se duas pequenas ilhotas de feixes
vasculares. No limbo, a epiderme adaxial é for-
mada por células de contorno poligonal, quando
vista frontalmente, de paredes quase retas e reco-
bertas por cutícula lisa e espessa. Essa epiderme
não possui estômatos, mas apresenta pequenas
protuberâncias pluricelulares, onde se acham
inseridos tricomas simples, bifurcados ou estrela-
dos, freqüentemente caducos. Abaixo da epiderme
adaxial ocorre hipoderme, formada por uma, ou
A droga apresenta odor aromático característi- raramente duas camadas de células, sendo essas
co, canforáceo e levemente acre, que se acentua maiores, achatadas, incolores e de paredes espes-
com o esmagamento. Sabor amargo e um tanto sadas. O mesofilo é formado por uma ou duas
acre. camadas de parênquima paliçádico e várias ca-
madas de parênquima esponjoso. Nos dois tipos
de parênquima são encontradas células oleíferas,
volumosas, globosas e de paredes suberizadas.
Também, podem ser encontrados pequenos cris-
A folha é coriácea, grossa, simples, inteira, tais quase aciculares. A epiderme abaxial apresen-
plana, quebradiça, curtam ente peciolada, elíptica, ta numerosos estômatos anomocíticos, rodeados
ovalo-elíptica a oblongo-ovalada, de 3 a 7 em de de até sete células adjacentes. As células da epi-
comprimento e 2 a 5 em de largura, de cor verde- derme abaxial têm paredes mais onduladas do que
acinzentada a cinzento-prateada, raramente as células da epiderme adaxial e ~presentam me-
avennelhada. O limbo apresenta ápice obtuso, nor número de tricomas, geralmente estrelados e
base arredondada e simétrica, com os bordos caducos.
ligeiramente emarginados e revolutos, isto é,
voltados para a face abaxial. A face adaxial é
áspera ao tato, com numerosas protuberâncias,
onde se inserem tricomas simples, bifurcados ou
estrelados. A face ahaxial é quase lisa, com pou- O pó deve conter fragmentos das estruturas
cas protubcrâncias, com tricomas entre as nervu- descritas anteriormente, especialmente as células
ras, sendo essas visivelmente salientes. As nervu- oleíferas e a hipoderme. A presença de tricomas
ras secundárias fonnam ângulos ahertos, anasto- estrelados auxilia na identificação.
mosando-se próximo à margem, fonnando linha
contínua e sinuosa junto ao bordo. A folha, quan-
do observada contra a luz, mostra pontuações
translúcidas, devido à presença de grandes células
oleíferas.
A. Triturar algumas folhas com etanol. Evapo-
rar o álcool em banho-maria. Adicionar ao resí-
duo resultante algumas gotas da solução de vani-
lina a 1% em ácido clorídrico SR. Desenvolve-se
Ao nível da nervura mediana a folha é cônca- coloração castanho-avermelhada ou vermelha
vo-convexa, mostrando um feixe vascular ~m arco intensa.
B. Detenninação de alcalóides por Cromato-
grafia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando
sílica-gel GF254 com espessura de 250 Ilm, como Determinação de umidade (V.4.2.3). No
suporte, e mistura de acetato de etila-acetona- máximo 5 %.
metanol-dietilamina (45:30:20:5), como fase
móvel. Preparar as seguintes soluções:

Solução amostra: triturar 5 g de folhas secas Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). No


de boldo com 5 ml de hidróxido de amânio diluí- máximo 6 %.
do a 25 % (V/V). Macerar por duas horas em 50
ml de mistura de éter etílico e diclorometano Matérias orgânicas estranhas (V.4.2.2). No
(3: 1), com agitação manual freqüente. Filtrar e máximo 3%.
extrair três vezes em funil de separação com 10
ml de ácido clorídrico SR. Reunir as fases aquosas
e adicionar hidróxido de amânio diluído a 25 %
(V/V), até pH 9,0. Extrair novamente com a mis-
tura de solvehtes orgânicos. Dessecar com sulfato
de sódio anidro, filtrar e concentrar até secura em Alcalóides totais. Umedecer 10 g de folhas se-
banho-maria. Retomar em 0,5 ml de metanol. cas e pulverizadas de boldo com 6 ml de hidróxi-
do de amânio a 25% (V/V). Deixar em contato
Solução de referência: dissolver 10 mg de por quinze minutos e, então, colocar a amostra em
boldina na mistura de 1 ml de diclorometano e 1 pequeno percolador, adicionar 150 ml de acetato
ml de metanol. de etila e macerar por 12 horas. Lixiviar com
acetato de etila até a extração completa dos alca-
Aplicar separadamente sobre a cromatoplaca, lóides, ou seja, quando algumas gotas do percola-
em fonna de banda, 50 111da solução amostra e do aciditicadas com ácido sulfúrico 0,25 M não
da solução de referência. Desenvolver o cromato- apresentem mais turvação pela adição de uma
grama em percurso de 10 cm. Remover a croma- gota de Reagente de Mayer SR. Transferir o per-
toplaca e deixar secar ao ar por 5 minutos. Obser- colato para funil de separação e agitar sucessiva-
va-se, sob luz ultravioleta (365 run), a presença de mente com 100 ml e depois duas vezes 60 ml de
mancha azul violácea fluorescente (Rf próximo a ácido sulfúrico a 2% ou até reação de Mayer ne-
0,5), correspondente à boldina. Nebulizar com o gativa. Alcalinizar com hidróxido de amânio SR
reagente de Dragendorff SR e observar à luz visí- as fases aquosas ácidas reunidas e extrair 05 alca-
vel. A boldina apresenta coloração variando do lóides sucessivamente com 100 ml e depois duas
alaranjado ao castanho. vezes 60 ml de diclorometano. Reunir as soluções
orgânicas, transferir para funil de separação e
C. Detenninação de óleos essenciais por Cro- lavar com água destilada até a neutralidade. Des-
matografia em camada delgada (V.2.17.1), utili- secar a solução orgânica com sulfato de sódio
zando sílica-gel GF254 com espessura de 250 Ilm, anidro, decantar e lavar o sulfato de sódio três
como suporte, e mistura tolueno-acetato de etila vezes com 10 ml de diclorometano. Evaporar as
(93:7), como fase móvel. Preparar solução amos- frações orgânicas reunidas, sob vácuo, até a secu-
tra contendo 5% de óleo essencial em n-hexano. ra. Dissolver o resíduo em 15 ml de etanol previ-
Aplicar sobre a cromatoplaca, em fonna de ban- amente ncutralizado em presença de vermelho de
da, 50 111desta solução e desenvolver o cromato- metila SI. Adicionar 20 ml de ácido sulfúrico
grama em percurso de 10 cm. Remover a croma- 0,005 M SV. Titular o excesso de ácido com hi-
toplaca e deixar secar ao ar por 5 minutos. Após dróxido dc sódio 0,01 M SV em presença de ver-
nebulização com vanilina sulfúrica SR e aqueci- melho de metila SI. Calcular o teor em alcalóides
mento a 100 °C por 5 minutos, observa-se a pre- totais, expressos em boldina, utilizando a expres-
sença de duas manchas principais: uma de colora- são: 32,74 (20 - n)/(lOO - h) m = % de boldina,
ção azul violáceo, com Rfpróximo a 0,45, corres- em que n = número de ml de hidróxido de sódio
pondente ao 1,S-cineol e outra, de coloração ini- 0,01 M SV; m - peso da amostra, em g; h = teor
cialmente rósea passando, em seguida, a ocre, de umidade expresso em percentagem.
com Rf aproximado de 0,6, correspondente ao
ascaridol.
Óleos essenciais. Determinar o teor do óleo Utilizar 50 g de amostra e destilar com velocidade
essencial das folhas secas de baldo. mediante de 3-4 ml por minuto, por 4 horas.
Destilação por arraste de vapor (V.4.2.6). As
folhas devem ser previamente trituradas em tur-
batizador com 100 ml de água. Usar balão de
fundo redondo de 1 I, contendo 500 ml de água, Em recipientes bem fechados , protegidos da
como líquido de destilação, e 0,5 ml de xileno. luz e do calor.

Reagente de Dngendorfl' SR
Pre~ão - Solução A: dissolver 17 g de subnitrato de bismuto e 200 g de ácido tartárico em 800 ml de água;
Solução B: dissolver 160 g de iodeto de potássio em 400 ml de água; Solução estoque: solução A + solução B;
Solução para nebulização: 50 ml de solução estoque + 500 ml de água + 100 g de ácido tartárico.

Reapnte de Mayer SR
Pre~ão - Dissolver 1,35 g de cloreto de mercúrio em 60 ml de água e, separadamente, 7 g de iodeto de
potássio em 20 ml de água. Misturar as duas soluções. agitar, filtrar e completar a 100 ml com água.
BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA
Scopolamini butilbromidium

Brorneto de [7(S)-(1a,2b,4b,Sa,7b)]-9-butil-7-(3-hidroxi-1-oxo-2-fenilpropoxi)-9-metil-3-oxa-9-azo-
niatriciclo[3.3.1.0]2,4-nonano

Contém, no mmuno, 98% e, no máximo,


101% de C21H~rN04 calculados em relação à
substância seca. C. O espectro de absorção no infravennelho
(V.2.14.-4) de amostra dessecada a 10S °C até
peso constante, efetuado em dispersão em brorne-
to de potássio, apresenta máximos de absorção
somente nos mesmos comprimentos de onda que
Caracteres rwicos. PÓ cristalino, branco ou o butUbrometo de escopolamina padrão.
quase branco. Inodoro.
D. A cerca de 1 mg, juntar 0,2 ml de ácido ní-
SolubiUdade .. Facilmente solúvel em água e trico e evaporar até secura em banho-maria. Dis-
em diclorometano, solúvel em etanol. solver o resíduo em 2 ml de acetona e juntar 0,1
ml de solução de hidróxido de potássio a 3%
(P/v) em metanol. Desenvolve-se coloração vio-
leta.

E. A S ml da solução preparada em Ensaios de


pureza, juntar 2 ml de hidróxido de sódio SR.
Não deve formar precipitado.

As reações de identificação B, D e E podem F. O butilbrometo de escopolamina fornece as


ser omitidas quando as identificações A, C e F reações do íon brorneto (V.3.1.1).
forem efetuadas.

A. Dissolver 1,25 g da amostra em água isenta


de dióxido de carbono e completar o vol1U1lea 25
ml com o mesmo solvente. O poder rotatório Aspecto. Dissolver 1,25 g da amostra em água
especifico (V.2.8) é de -18° a-20°. isenta de dióxido de carbono e completar o volu-
me a 25 ml com o mesmo solvente. A solução dobro do tempo de retenção do pico principal. Se
obtida deve ser límpida e incolor. aparecer, no cromatograma obtido com a solução
(1), pico correspondente à escopolamina, sua área
pD. (V.2.19). 3,5 a 6,5 determinado na solu- não deve ser superior à área do pico principal do
ção obtida em Aspecto. cromatograma obtido com a solução (3). Se apa-
recerem no cromatograma obtido com a solução
(1) outros picos além do pico principal e o corres-
pondente à escopolamina, a área de nenhum deles
deve ser superior à área do pico principal do cro-
Substâncias relacionadas. Determinar por matograma obtido com a solução (2). Não consi-
Cromatografia liquida de alta eficiência derar o pico relativo ao íon brometo, que aparece
(V. 1. 17.4), empregando cromatógrafo provido de próximo ao pico relativo ao solvente.
detetor espectofotométrico, ajustado a 210 nrn, e
coluna de aço inoxidável, de comprimento de 0,25 Perda por dessecação (V.2.9). Determinar em
m e diâmetro intemo de 4,6 mm, com enchimento estufa a 100-105 °C em 0,5 g. Não seve ser supe-
de sílica-gel octilsilanizada para cromatografia rior a 2,5%.
(10 mm); solução de 2 g de laurilsulfato de sódio
em mistura de 370 ml de HCI 0,001 M e de 680 Resíduo por incineração (V.2.10). No máxi-
ml de metanol como fase móvel; fluxo da fase mo 0,1 %, determinado em amostra de 0,5 g. -....
móvel: 2 ml por minuto. Preparar as seguintes
soluções:

SQlução (1): dissolver 50 mg de butilbrometo


de escopolamina e completar para 10 ml com a Dissolver 0,4 g em 50 ml de água e juntar 10
fase móvel. m1 de ácido nítrico 3 M. Titular com nitrato de
prata 0,1 M SV e determinar o ponto fmal de
Solução (2): dissolver 10 mg de bromidrato de titulação por potenciometria, utilizando eletrodo
escopolamina padrão e completar para 100 ml indicativo de prata e eletrodo prata-cloreto de
com a fase móvel. Transferir 5 ml desta solução e prata como eletrodo de referência. Um ml de
completar para 50 ml com a fase móvel. nitrato de prata 0,1 M SV corresponde a 44 mg de
C21H3oBrN04•
Solução (3): transferir 5 ml da solução (2) e
completar para 10 ml com fase móvel.

Solução (4): a 10 ml da solução (2), juntar 40


JlI da solução (1). Em recipientes bem fechados, protegidos da
luz.
Injetar 20 JlI de solução (4). A resolução entre
os picos obtidos no cromatograma da solução (4),
correspondentes respectivamente à escopolamina
e à butilescopolamina, devem ser, no mínimo, 2.
Injetar, separadamente, 20 JlI de cada solução.
Programar o registro dos cromatogramas para o
COMPRIMIDOS DE
BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA

Contém, no mínimo, 92,5 % e, no maxuno, ta e centrifugar. Agitar energicamente 2 ml desta


107,5% da quantidade declarada de C21H3oBrN04. solução com 2 ml de diclorometano. Após separa-
ção das fases, utilizar a fase aquosa superior.

Solução (2): diluir 0,2 ml da solução (1) para


10 ml com água.

A. Agitar a quantidade de comprimidos, previ- Solução (3): diluir 0,3 ml da solução (1) para
amente pulverizados, contendo 50 mg de butil- 10 ml com água.
brometo de escopolamina com 20 ml de cloreto de
metileno. Filtrar, evaporar até secura e triturar o Desenvolver a placa em câmara saturada até
resíduo com 5 ml de acetonitrila. Evaporar o altura de aproximadamente 4 em, por 15 minutos.
residuo, até secura, a 50°C, sob pressão não su- Secar a placa com ar quente durante 15 minutos e
perior a 0,7 kPa por 1 hora. O espectro de absor- revelar com solução diluída de iodobismutato de
ção no infraverme1ho (V.2.14), obtido com o potássio RI e, logo em seguida, com solução
resíduo, em dispersão de brometo de potássio, aquosa de nitrito de sódio a 5%. A mancha de cor
deve corresponder ao espectro de butilbrometo de parda, correpondente ao butilbrometo de escopo-
escopolamina padrão. lamina, obtida com a solução (1) não deve ser
mais intensa do que a mancha principal, obtida
B. A 1 mg do resíduo obtido no ensaio A, jun- com a solução (2). As manchas pardas, eventual-
tar 0,2 ml de ácido nítrico e evaporar até secura mente visíveis a RI aproximado de 0,20 e 0,28,
em banho-maria. Dissolver o resíduo em 2 ml de obtidas com solução (1), não devem ser mais
acetona e adicionar 0,1 ml de solução metanólica intensas do que a mancha principal, obtida com a
de hidróxido de potássio a 3% (P/V). Desenvolve- solução (3). A mancha parda, eventualmente
se coloração violeta. visível a RI aproximado de 0,56, obtida com solM-
ção (1), não deve ser mais intensa do que a man-
C. Agitar a quantidade de comprimidos, previ- cha principal, obtida com a solução (3).
amente pulverizados, contendo 50 mg de butil-
brometo de escopolamina com 20 ml de dicloro-
metano. Filtrar, evaporar o filtrado até secura,
agitar o resíduo com 50 ml de água e filtrar. O
espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3)
do filtrado deve exibir máximos em 252, 257, 264 Uniformidade de peso (V.l.1). Cumpre o
nm além de pico menor, bem definido, em 247 teste.
nm.
Tempo de desintegração (V.1.4.1). Máximo
Substâncias relacionadas. Determinar por de 10 minutos.
Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1),
utilizando sílica-gel 60 G como suporte, e, mistu-
ra de diclorometano-etanol-água e ácido fórmico
(9:9: 1,5:0,5), como fase móvel. Aplicar separa-
damente 2 )lI de cada uma das seguintes soluções: Meio de dissolução: ácido clorídrico 0,1 M.
Aparel1w: pás, a 75 rpm.
Solução (1): agitar a quantidade de comprimi- Tempo: 45 minutos.
dos, previamente pulverizados, contendo 20 mg Procedimento: conforme (V.1.5).
de butilbrometo de escopolamina com 10 ml de Tolerdncia: Deve ocorrer dissolução de, no
ácido clorídrico 0,01 M até desintegração comple- mínimo, 70% do conteúdo declarado.
em 210 nm; coluna de aço inoxidável, de 0,25 m
de comprimento e 4,8 mm de diâmetro interno,
A. Por Espectrofotometria de absorção no vi- com enchimento de sílica-gel octilsilanizada para
sível (V.2.14.-3), com as soluções descritas a cromatografia (10 mm). A fase móvel incorpora 2
seguir: g de laurilsulfato de sódio em mistura de 370 ml
de ácido clorídrico 0,001 Me 680 ml de metanoI.
Solução (1): pesar quantidade de comprimidos, Ajustar o fluxo do solvente para 2 ml por minuto.
previamente pulverizados, contendo 3 mg de Preparar as seguintes soluções:
butilbrometo de escopolamina e agitar com 50 ml
de água por 30 minutos. Adicionar água suficien- Solução (1): pesar quantidade de comprimidos,
te para completar 100 ml e filtrar. A 10 ml do previamente pulverizados, contendo 40 mg de
filtrado, juntar 10 ml de água, 15 ml de dicloro- butilbrometo de escopolamina e diluir para 50 ml
metano, 15 ml de solução de hexanitrodifenila- com o sol vente empregado como fase móvel.
mina a 0,01 % (P/V) em diclorometano e 5 ml de
hidróxido de sódio 5 M e misturar por 2 minutos. Solução (2): dissolver 40 mg de butilbrometo
Após separação das fases, reservar a camada de escopolamina padrão e completar para SO ml
orgânica. Extrair a camada aquosa com porções . com a fase móvel.
sucessivas de 5 ml de diclorometano, até o desa-
parecimento completo da coloração. Juntar o Injetar 20 IJI de solução (2) e determinar a as-
extrato de diclorometano à camada orgânica re- simetria do pico no cromatograma obtido com
servada, filtrar através de algodão absorvente e velocidade de papel 15 mmfmin, utilizando a
adicionar diclorometano suficiente para· completar seguinte fórmula: T- W/2f, em que: T corresponde
50 mI. ao fator de assimetria. Deve ser, no máximo, 2,5.
W corresponde à largura do pico, em mm, medida
Solução (2): preparar solução a 0,003% (P/V) em altura de 5% da altura total;fé a distância em
de butilbrometo de escopolamina padrão em água. mm a 5 % da altura entre a frente do pico e a
Tratar 10 ml desta solução como descrito na pre- perpendicular que passa pelo ponto máximo.
paração da Solução (1), iniciando a partir das Injetar separadamente 20 IJI de cada solução e
.
palavras "juntar 10 ml de água ...•• calcular o conteúdo de C2IH3oBrNO. a partir das
áreas obtidas nos cromatogramas da soluções (1)
Medir as absorvâncias das duas soluções no e (2).
comprimento de onda de máxima absorção, em
tomo de 420 nm, utilizando na cubeta de refe-
rência solução obtida repetindo o mesmo proce-
dimento sem o produto. Calcular o conteúdo de
C2IH3oBrNO. a partir das absorvâncias obtidas.
Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
B. Utilizar Cromatografia liquida de alta efi- gidos da luz.
ciência (V.2.17.4), empregando cromatógrafo
provido de detetor espectrofotométrico ajustado
SOLUÇÃO INJETÁVEL DE
BUTILBROMETODEESCOPOLAMrrNA

Contém, no mmuno, 92,5 % e, no máximo, Solução (3): diluir 0,2 ml da solução (2) para
107,5% de C2IH3oBrN04• É preparada com água 10 ml com água.
para injeção e esterilizada.
Solução (4): diluir 0,3 ml da solução (2) para
10 ml com água.

A. Evaporar até a secura volume contendo 0,1


g de butilbrometo de escopolamina, agitar o resí- Aspecto. Líquido IÚDpido, quase incolor,
duo com diclorometano, filtrar, evaporar o filtra- isento de impurezas mecânicas.
do até secura e triturar o resíduo com 5 ml de
acetonitrila. Evaporar o resíduo até secura, a 50
°C, sob pressão não superior a 0,7 kPa, por 1
hora. O espectro de absorção no infravermelho
(V.2.14), obtido com o resíduo, em dispersão de
brometo de potássio, deve corresponder ao espec-
tro de butilbrometo de escopolamina padrão.

B. A 1 mg do resíduo obtido em A, juntar 0,2 A. Por Espectrofotometria de absorção no vi-


ml de ácido nítrico e evaporar até secura em ba- sivel (V.2.14.-3). Proceder como descrito no ítem
nho-maria. Dissolver o resíduo em 2 ml de aceto- A do Doseamento na monografia Comprimidos de
na e juntar 0,1 ml de solução de hidróxido de butilbrometo de escopolamina, preparando a
potássio a 3% (P/v) em metanoI. Desenvolve-se solução (1) como segue: diluir o volume contendo
coloração violeta. 80 mg de butilbrometo de escopolamina para 50
ml com água. Transferir 4 ml desta solução e
c. O espectro de absorção no ultravioleta, na completar para 250 ml com água. A 10 ml da
faixa de 230 a 350 nm, da solução obtida no Do- solução resultante, juntar 10 ml de água, 15 ml de
seamento deve exihir máximos em 252, 257, 264 diclorometano, 15 ml de solução de hexanitro-
nm além de outro, menor e hem definido, em 247 fenilamina a 0,01% (p/V) em diclorometano e 5
nm. ml de hidróxido de sódio 5 M e misturar por 2
minutos. Após separação das fases, reservar a
D. Determinar limites de substâncias relacio- camada orgânica. Extrair da camada aquosa com
nadas por Cromatografia em camada delgada porções sucessivas de 5 ml de diclorometano, até
(V.2.17.l), como descrito na monografia Com- o desaparecimento completo da coloração. Juntar
primidos de butilbrometo de escopolamina, utili- o extrato de diclorometano à camada orgânica
zando as soluções que seguem: reservada, filtrar através de algodão absorvente e
adicionar diclorometano suficiente para completar
Solução (1): diluir o volume do injetável, con- 50 mI.
tendo 20 mg de butilbrometo de escopolamina
com água até 10 mI. B. Por Cromatografia liquida de alta eficifn-
cia (V.2.17.4). Proceder como descrito no ítem B
Solução (2): dissolver 20 mg de butilbrometo do Doseamento na monografia Comprimidos de
de escopolamina padrão e 6 mg de cloreto de bUli/bromelo de escopolamina, preparando a
sódio em 10 ml de água. solução de amostra como segue: diluir o volume
contendo 40 mg de butilbrometo de escopolamina EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
para 50 ml com a fase móvel.

Solução de iodobismutato de potássio RI


Preparação - Solução (1): dissolver 0,85 g de nitrato básico de bismuto em 10 ml de ácido acético glacial e 40
ml de água; Solução (2): dissolver 20 g de iodeto de potássio em 50 ml de água; Solução-reativo: misturar volu-
mes iguais das soluções (1) e (2); Solução visualizadora: antes do uso, misturar I ml da solução-reativo com 2
ml de ácido acético glacial elO ml de água.
CAMOMILA
Matricariae Fios

Matricaria recutita L. - ASTERACEAE dois ramos papilosos, estigmas com aspecto pe-
A droga é constituída pelas inflorescências se- nicilado devido à presença de tricomas coletores.
cas, com teor de óleo essencial de, no mínimo, Flores centrais tubulosas, hermafroditas, amare-
0,4%. las, numerosas, de até 2,5 mm de comprimento,
com tubo reto e limbo pentalobado; lobos agudos,
iguais, alargando-se a partir de forte constrição,
onde se observa grande densidade de tricomas
glandulares. Papus, normalmente, ausente; quan-
Camomila-vulgar, camomila-alemã, maçani- do existente forma coroa hialina muito curta.
lha. Cinco estames, sinânteros e epipétalos, sobres-
saindo um pouco na corola aberta. Ovário fufero,
unilocular e monospérmico, verde-hialino na flor
e marrom escuro na frutificação. Estilete igual ao
da flor feminina. Aquênio obovóide, dorsalmente
As inflorescências apresentam odor aromático convexo, pentacostado.
e agradável e sabor levemente amargo.

As células da epiderme do receptáculo, quando


Capítulos, quando maduros, de 10 a 17 mm de vistas frontalmente, são poligonais ou retangula-
diâmetro, constituídos de receptáculo coberto de res, dispostas radialmente nos pontos de inserção
flores tubulosas amarelas rodeadas de flores Iigu- das flores. Brácteas involucrais de margem esca-
ladas brancas. Brácteas involucrais com 2 mm de riosa fonnada por células alongadas de paredes
comprimento e 0,5 mm de largura, em número de finas e cutícula levemente estriada; estõmatos
12 a 17, ou 20, dispostas em duas ou três séries, anomocíticos numerosos, especialmente próximo
imbricadas, as externas mais grosseiras, aumen- à base. Na região interna as células têm paredes
tando em número nas séries internas, oblongas, bastante espessadas, Iignificadas, com numerosas
com a zona central engrossada, mas interrompida pontuações; encontram-se, freqüentemente, gru-
longitudinalmente próximo à nervura mediana; pos destes esclereídeos associados a células de
bordos escariosos e transparentes, ápice obtuso, paredes finas da margem das brácteas. Tricomas
margem inteira, sem tricomas tectores, mas com glandulares bisseriados, com um pé de 2 células e
tricomas glandulares bi.."'Seriados na face abaxial. com cabeça formada por 2 a 4 células por série,
Receptáculo de 6 a 8 mm -(3 a 10) de diâmetro, com cutícula bem expandida, formando vesícula
cônico e ôco, sem pálcas. Flores marginais Iigula- onde se deposita óleo essencial. Superfície adaxial
das, femininas, brancas, em número de 12 a 17, da flor Iigulada composta por células poligonais
dispostas em uma só série, com o tubo da corola de paredes muito finas e levemente sinuosas,
curto e reto, levemente amarelado, de até 1,5 mm margem fortemente papilosa, com cutícula estria-
de comprimento, comprimido na altura da abertu- da e bordos inteiros; superfície abaxial não papi-
ra da lígula. Lígula bem desenvolvida, tridentada, losa, com células de paredes periclinais sinuosas e
longo-ovalada a oblonga, de até 10 mm de com- cutícula fortemente estriada. Ocorrem tricomas
primento por até 2 a 3 mm de largura, marcada glandulares esparsos na epiderme da lígula, entre
por 4 nervuras longitudinais, raramente ramitica- as nervuras e no tubo da corola, particularmente
das, unidas na região apical, formando três arcos numerosos na débil constrição que corresponde a
de venação, o central arredondado e os dois late- abertura da lígula. Papus da flor Iigulada repre-
rais freqüentemente assimétricos, de tamanho sentado por coroa mais comprida do que o aquê-
igual. Papus coroniforme, hialino, irregulannente nio, irregulannente laciniada, com células de
laciniado, às vezes ausente. Estilete dividido em paredes grossas com trabéculas escalariformes.
Lobos da corola da flor tubulosa papilosos na face banho-maria. Dissolver o resíduo em quantidade
interna, papilas com margem finamente estriada, de tolueno suficiente para obter 5 ml de solução.
células da epiderme da face interna alongadas Desenvolver o'cromatograma em percurso de 10
longitudinabnente e com paredes pouco espessa- em. Deixar a mistura de solventes evaporar ao ar
das; face externa com células longitudinalmente por 5 minutos e nebulizar a placa com solução de
alongadas e de paredes muito finas; células da ácido sulfúrico a 5% em etanol. Deixar a placa
margem irregularmente sinuadas, face externa e secar ao ar por 5 minutos. Nebulizar, em seguida,
margem com numerosos tricomas glandulares. No com solução de vanilina etanólica a 1% e colocar
mesofilo da corola de ambas as flores ocorrem em estufa a 80°C por 3 minutos. Observa-se
pequenos cristais de oxalato de cálcio. As células banda de coloração marrom clara na parte inferi-
do ápice dos estiletes, nos estigmas, são nitida- or, com RI aproximado de 0,25 (óxido de bisabo-
mente papilosas. Os filetes dos estames são cilín- 101). Na porção central do cromatograma visuali-
dricos e a epiderme é composta de células peque- za-se banda violeta intensa referente ao (- )a-bisa-
nas, quadradas a retangulares em vista frontal, bolol e acima desta, banda marrom (/?f próximo
com paredes levemente espessadas; nas paredes de 0,6), correspondente ao cisftrans-eno-inodiciclo-
das anteras encontram-se agrupamentos de cris- éter. Na linha da frente do solvente o cromatogra-
tais de oxalato de cálcio e, no seu interior, grãos ma pode apresentar banda azul tendendo ao viole-
de pólen esféricos com 3 poros e exina verrucosa; ta (azuleno). Observa-se, sob luz ultravioleta (365
grupos de grãos de pólen imaturos apresentam nm), a presença de cumarinas: próximo à linha
exina indistinta. Ovários dos dois tipos de flores de aplicação banda roxa fluorescente (umbelifero-
com anel de três camadas de esclereídeos de pare- na) e logo abaixo da banda correspondente ao (- )a-
des espessadas e côncavas na base; a epiderme do bisabolol, outra banda roxa fluorescente de /?fapro-
ovário é formada por células alongadas com pare- ximado de 0,35 (herniarina).
des sinuosas, apresentãndo fileiras longitudinais
de tricomas glandulares bisseriados, alternadas
com grupos de 20 a 40 células oblongas a fusi-
fonnes, perpendiculares às anteriores, de paredes
muito finas; ocorrem numerosos cristais de oxala-
to de cálcio nas paredes internas do ovário.
Aquênios com células produtoras de mucilagem e
tricomas glandulares na superfície; base formada Matel'iais estranhos (V.4.2.2). No máximo
por anel de esclereídeos isodiamétricos, com pa- 5% de pedúnculos de capítulos ou de corpos es-
redes grossas e lúme pequeno. tranhos.

O pó deve conter fmgmentos das estruturas Determinar o teor do óleo essencial das inflo-
anteriormente descritas. rescências mediante Destilação por arraste de
vapor (V.4.2.6). Usar balão de fundo redondo de
1 I, contendo 500 ml de água, como líquido de
destilação, e 0,5 ml de xileno. Utilizar 50 gramas
de amostra e destilar com velocidade de 3-4 ml
A. Empregar Cromatografia em camada delga- por minuto, durante 4 horas.
da (V.2.17.1), utilizando silica-gel GF2S4, com es-
pessura de 250 mm, como suporte, e mistura de
tolueno-acetato de etila (93:7), como fase móvel.
Aplicar, em fonna de banda, 50 J.l1 de solução
Em recipientes bem fechados, protegidos da
amostra, preparada como segue: adicionar 40 ml
luz e dos insetos, por período não superior a um
de diclorometano a cerca de 1,5 g de intlorescên-
ano.
cias de camomila e agitar mecanicamente por 40
minutos. Filtrar. Levar o tiltrado à secura em
Contém, no mínimo, 42% de ácido carmínico. Solubilidade. Carmim cálcico é pouco solúvd
Carmim é a laca de alumínio ou cálcio obtido do em água em pH 3,0 e facilmente solúvel em pH
extrato aquoso de cochonilha, que consiste em 8,5; o carmim amoniacal é facilmente solúvel em
corpos des..~ados de ícmeas de insetos Dac:tylo- água em pH 3,0 a 8,5 e o ácido carmínico puro é
pius coccus Costa íCoccus cacti L.). A matéria facilmente solúvel em água em pH neutro.
corante deriva do ácido cannínico (ácido 7-
alfa-D-glucopiranosil-9, 10-diidro-3,5,6,
H -tetraidroxi-I-metil-9, 10-dioxo-2-antrace-
nocarboxílico). Nos produtos comerciais o prin-
cípio corante está ligado a cálions amônio, cálcio, A. Alcalinizar levemente dispersão aquosa da
sóclio ou potássio, isolados ou associados, poden- amostra em solução de hidróxido de sódio a 10%.
do haver excesso de cátions. Forma-se cor violeta.

B. A adição de cristais de ditionito de sódio à


dispersão da amostra, em meio ácido ou alcalino,
não descora a solução (diferença da orceína).
Carac:ter.es rL<iic:OS.
Pó friável vermelho ou
vermelho escuro. O extrato de cochonilha é solu- c. Pequena quantidade da amostra em cápsula
ção aquosa ou hidroalcoólica vermelho violácea. de porcelana adicionada de duas gotas de ácido
sulfúrico concentrado, não deve sofrer alteração terizado de porosidade média, lavar o filtro com
da cor. solução diluída de amônia e secar a 105°C até
peso constante. O limite máximo é 1%.
D. Os espectros de absorção nas regiões visível
e ultravioleta (V.2.14.-3) de ácido carmínico em Presença de adulterantes. Por Cromatografia
solução de 15 JJg/ml, em pH ácido, exibe picos em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-
máximos em cerca de 494, 274 e 221 nm e míni- gel G como suporte e mistura de n-butanol-água-
mos em cerca de 385, 300 e 240 nrn. . ácido acético glacial (20: 15:5) como fase móvel.
Dissolver 50 mg da amostra em 10 ml de amônia
E. Cálcio. Incinerar cerca de 0,2 g da amostra diluída a 30% e aplicar 2 JJI a 2 em do bordo
em cadinho, esfriar e transferir para béquer com inferior. Colocar na cuba saturada e aguardar a
pequeno volume de água. Adicionar 1 gota de ascensão da fase móvel até cerca de 10 cm. A
vermelho de metila SI e, se necessário, acidificar amostra deve dar mancha com Rj, cor e intensi-
com ácido clorídrico 2 M até viragem para verme- dade semelhantes às de padrão executado em
lho. Adicionar oxalato de amônio SR: forma-se paralelo.
precipitado branco de oxalato de cálcio, insolúvel
em ácido acético 6 M, mas solúvel em ácido clorí- Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostra
drico SR. para o frasco gerador de arsina e proceder ao
Ensaio-limite para Arsênio (V.3.2.5 - método 1),
F. Alumínio. Incinerar cerca de 0,2 g da contra padrão de As equivalente a 1 JJg. O limite
amostra em cadinho, esfriar e transferir as cinzas máximo é 1 ppm.
para béquer com 20 ml de ácido acético a 30% e
dissolver a quente. Dividir a solução em dois Metais pesados (em Pb). Incinerar 1 g da
tubos e adicionar a um deles cerca de 2 ml de amostra em cadinho de sílica a temperatura infe-
solução alcoólica recente a 0,3% de morina. For- rior a 500°C e proceder ao Ensaio-limite para
ma-se, sob UV longo, intensa fluorescência típica Metais Pesados (V.3.2.3 - método 11), contra
do alumínio, em contraste com o segundo tubo. padrão de Pb equivalente a 20 JJg. O limite má-
ximo é 20 ppm.

Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou


a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 mg e Deverão ser efetuadas determinações microbio-
prosseguir conforme Determinação da Perda por lógicas para a pesquisa de microorganismos pato-
Dessecação (V.2.9). O Limite máximo é 20%. gênicos (V.5.1.7), sempre que se tomar necessária
a obtenção de dados sobre o estado higiênico-
Resíduo por incineração. Pesar I g. Proceder sanitário do produto. Bactérias do gênero Salmo-
conforme descrito em (V.4.2.4). O limite máximo nella devem estar ausentes em 25 g do corante.
é 12%.

Pesar 30 mg da amostra e transferir para 00-


Proteína.•• (Não se aplica ao cannim amonia- quer de cerca de 100 ml com 30 ml de ácido clo-
cal). Transferir exatamente cerca de I g de amos- rídrico 2M. Levar à fcrvura branda até dis..-.olução.
tra para balão de Kjeldahl de 500 ml e prosseguir Esfriar e transferir quantitativamente para balão
conforme descrito em V.3.4.2.1, recebendo o voluméLricode 1000 ml, completar o volume com
destilado em solução de ácido hórico a 4% con- água e homogeneizar. Determinar a absorvância
tendo gotas de indicador de vermelho de metila e da solução cor-de-Iaranja, em espectrofotômetro
azul de metileno. O limite máximo é 25%. adequado, usando cubas de quartzo de lcm, no
comprimento de onda de máxima absorção, em
Substâncias insolúveis em hidróxido de cerca de 494 nm, utilizando-se água como branco.
amônio. Pesar cerca de 0,25 g da amostra, dissol- Se a absorvância encontrada não estiver dentro do
ver com 2,5 ml de solução diluída de hidróxido de intervalo de 0,20 a 0,25, ajustar a massa inicial da
amônio (30 ml de amônia concentrada em 100 ml amostra. Calcular a porcentagem de ácido car-
de água) e completar para 100 ml com água. A mínico na amostra de acordo com a expressão: A
solução deverá ser límpida. Filtrar por filtro sin- x 15 x 100 I 0,262 x P = % de ácido carmínico
(p/p) , em que A = ahsorvância da solução da car o número do Color Index, o número de lote e
amostra, 0,262 = ahsorvância de solução de ácido a data de fabricação.
carmínico com 15,0 mg/IOOOml e p - peso da
amostra em mg. Deve conter, no mínimo, 90% e,
no máximo, 110% do teor de ácido cannínico
declarado no rótulo.

Substância corante para uso em medicamentos,


alimentos e cosméticos com limitações de uso
conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
Em recipientes perfeitamente fechados e pro- tério da Saúde.
tegidos da luz. As fonnas comerciais do carmim
devem trazer no rótulo o teor de ácido carmínico Especificação da lngestão Diária Aceitável
em porcentagem (p/p) e a fonna de apresentação (IDA): O a 5 mg/kg de peso corporal
(indicando o cátion presente). O rótulo deve indi- (Recomendação FAO, 1982).
CÁSCARASAGRADA
RJuunni purslziani cortex

Rhamnus purslziana OC. - RHAMNACEAE externas de células colenquimáticas e de região


A droga é constituída de cascas secas de caule parenquimática interna; o córtex e, menos fre-
e ramos, contendo, no mínimo, 8% de heterosí- qüentemente, o floema, apresentam gropos irregu-
deos hidroxiantracênicos, dos quais, no mínimo, lares de células pétreas. O floema é largo e com-
60% consistem de cascarosídeos, calculados como posto por faixas tangenciais de tecido, alternado
cascarosídeo A. Não deve ser utilizada antes de com zonas de parênquima, cada uma contendo
deconido um ano de sua coleta salvo se for sub- um cordão ou um gropo menor de até 30 fibras de
metida a processo de oxidação acelerada, em floema. As fibras individuais tem de 8 a 15 ",m de
estufa a 100-105 °C, durante 1 hora. largura. Os raios parenquimáticos são multisseri-
ados. Bainhas parenquimáticas circundam gropos
de células pétreas e fibras de floema com prismas
de oxalato de cálcio em muitas das células. En-
contram-se numerosas células do parênquima
cortical contendo agropamentos de cristais de
oxalato de cálcio de 10 a 25 ",m, raramente 45
",m, de diâmetro, outras contendo grânulos de
amido de cerca de 6 ",m de diâmetro e matéria
corante amarela, mudando para vennelho-escura,
quando tratada com solução de hidróxido de sódio
Odor característico, levemente aromático e sa- a 0,5% (p/V). Sobre a peridenne dos ramos jo-
bor amargo, nauseante e persistente. vens, ocorre epidenne persistente com tricomas
cônicos, na maior parte unicelulares, de até 200
",m de comprimento.

Peças acanaladas ou quase achatadas, de 1-5


mm de espessura, de comprimento e largura vari-
áveis, às vezes partidas em fragmentos pequenos, O pó possui coloração marrom-amarelada a
achatados e quase unifonnes. Superfície externa marrom-avennelhada, com odor e sabor caracte-
quase lisa, casca marrom-púrpura escura, com rísticos da droga inteira. Apresenta numerosos
lenticelas esparsas e eventuabnente coherta com gropos de fibras, cada um circundado por uma
camada hranca de líquens, musgos ou hepáticas. bainha parenquimática com prismas de oxalato de
Superfície interna amarela a marrom- cálcio; as fibras individuais são estreitas, com
avennelhada, ou quase negra, com estrias longi- paredes grossas e lignificadas, poucas pontuações
tudinais e corrngações transversas, fracas. Fratura e lúme pequeno, freqüentemente inconspícuo.
hreve e granular na parte externa, algo fibrosa na Encontram-se grupos densos de células pétreas,
parte interna. compostos por grande número de células, cuja
estrutura é freqüentemente difícil de diferenciar;
as células individuais são pequenas, arredondadas
ou alongadas; as paredes são espessas e parcial-
mente atravessadas por numerosas pontuações
ramificadas, que se abrem no lúme, dando-lhe
A casca é constituída de poucas camadas de aspecto característico, irregulannente estrelado.
células prismáticas, achatadas, com paredes finas, Os grupos de células pétreas são circundados por
contendo massas amorfas marrom-amareladas. O bainha de prismas de oxalato de cálcio. O floema
córtex é estreito, consistindo de poucas camadas consiste de tubos crivados de paredes finas com
placas crivadas nas extremidades e parênquima
CÁSCARA SAGRADA

de paredes espessas. As paredes das células pa- aquecer em banho-maria por 30 minutos. Resfri-
renquimáticas são irregularmente engrossadas e ar, transferir para funil de separação e extrair com
apresentam intumescimentos característicos; 15 ml de clorofórmio. Lavar a fase clorofórmica
contêm também agrupamentos de cristais ou, com 10 ml de água e agitar com 5 ml de hidróxi-
ocasionalmente, prismas de oxalato de cálcio do de amônio 2 M. Desenvolve-se cor avermelha-
preenchidos com conteúdo marrom-amarelado. da, indicando a presença de C-heterosídeos hi-
Raios parenquimáticos geralmente ocorrem no droxiantracênicos.
floema em seção radial ou tangencial, preenchi-
dos com conteúdo marrom-amarelado, podendo o. Empregar Cromatografia em camada del-
ocasionalmente apresentar campos primários de gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 com
pontuações conspícuas. O parênquima e o colên- espessura de 250 fJm, como suporte, e mistura de
quima do córtex são compostos de células com acetato de etila-metanol-água (100:17:13), como
conteúdo marrom-amarelado, apresentando, fre- fase móvel. Aplicar à cromatoplaca, separada-
qüentemente, grânulos de amido e agrupamentos mente, em forma de banda, 20 fJI de solução
de cristais de oxalato de cálcio. O parênquima amostra e 10 fJI da solução de referência, prepa-
tem paredes finas e muitas das células do colên- radas como segue:
quima têm grandes pontuações ovais nas paredes
tangenciais. Os fragmentos da casca são compos- Solução amostra: aquecer 0,5 g da droga pul-
tos de células de paredes fmas, poligonais em verizada (180 fJm) com 50 ml de etanol por 30
vista frontal e preenchidas com denso conteúdo minutos. Filtrar e evaporar até secura em banho-
marrom-avermelhado. Os prismas e aglomerados maria. Retomar em 2 ml de etanol.
de cristais de oxalato de cálcio são encontrados
tanto dispersas quanto no tecido parenquimático. Solução de referência: dissolver 20 mg de
Os grânulos de amido pequenos e esféricos estão aloína em 10 ml de álcool a 70% (V/V).
presentes na maioria das célu~as parenquimáticas.
Ocorrem fragmentos ocasionais de hepáticas, Desenvolver o cromatograma em percurso de
consistindo de células arredondadas dispostas em 10 cm. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao
única camada, com células irregularmente en- ar por 5 minutos. Nebulizar com cerca de 10 ml
grossadas e fragmentos de musgos constituídos de solução recente de p-nitrosodimetilanilina em
por pequenas células alongadas, de paredes estrei- piridina a 0,1 % (P/V). Não deve aparecer banda
tas, geralmente em única camada ou, ocasional- castanho-azulada correspondente a antronas. Em
mente, em duas ou três. seguida, nebulizar com solução de hidróxido de
potássio a 5% (P/V) em álcool a 50% (V/V) e
aquecer a 100-105 °C durante 15 minutos.

Observa-se banda de coloração castanho-


avermelhada de Ri aproximado de 0,5, correspon-
A. Umedecer corte transversal da casca com dente à aloína, que pode ser visualizada sob luz
hidróxido de amônio 6 M. Desenvolve-;>e cor ultravioleta (365 nm) com intensa fluorescência
avennelhada. amarelo-amarronzada. O cromatograma apresenta
ainda bandas com fluorescência semelhante, de RI
B. Misturar O, I g da droga pulverizada com 10 inferiores a 0,5, correspondentes aos cascarosí-
ml de água fervente e agitar durante 5 minutos. deos, e outras próximas à frente do solvente, cor-
Resfriar, filtrar e diluir o filtrado com 10 ml de respondentes às antraquinonas livres. A visuali-
água e 10 ml de hidróxido de amônio 6 M. De- zação do cromatograma também poderá ser reali-
senvolve-se cor alaranjada. zada por nebulização com difenilhorilamina a 1%
em polietilenoglicol (P/V). Observam-se, sob luz
c. Aquecer 0,1 g da droga pulverizada com 50 ultravioleta (365 nm), bandas de coloração amare-
ml de água em banho-maria por 15 minutos. lo-tijolo, com Rlpróximo a 0,15, correspondente
Resfriar e filtrar. Tomar 10 ml do filtrado, adicio- aos cascarosídeos A e B, e banda amarela, com Rf
nar 20 ml de ácido clorídrico 7 M e aquecer em próximo a 0,5, correspondente à aloína. Bandas
banho-maria por 15 minutos. Resfriar, transferir róseo-avermelhadas, próximas à linha de frente
para funil de separação e extrair com 20 ml de do solvente, correspondem às antraquinonas li-
éter etílico. Reservar a fase aquosa. Agitar a fase vres: emodina, aloe-emodina e crisofanol. O cra-
orgânica com 10 ml de hidróxido de amônio 2 M. matograma não deve apresentar bandas com fluo-
Desenvolve-se cor vermelho-púrpura, correspon- rescência azul de RI na faixa de 0,35-0,75, cor-
dente aos D-heterosídeos hidroxiantracênicos. respondentes a naftalenos e derivados, ou verme-
Adicionar à fase aquosa 5 g de cloreto fêrrico e
lho-alaranjadas, entre a zona da aloína e dos maria, sob refluxo, durante quatro horas. Deixar
cascarosídeos, indicativas da presença de esfriar, transferir a solução para funil de separa-
Rhamnus frangula. ção, lavar sucessivamente o balão com 3 a 4 ml de
hidróxido de sódio M e 3 a 4 ml de água e juntar
os líquidos de lavagem ao conteúdo do funil de
separação. Agitar três vezes com 30 ml de tetra-
cloreto de carbono. Reunir as fases orgâriicas,
Determinação de água (V.4.2.3). No máximo lavar duas vezes com 10 ml de água e rejeitar o
12%. líquido de lavagem. Completar a fase orgânica a
100 ml com tetracloreto de carbono. Tomar 20 ml
e evaporar, com precaução, até a secura em ba-
nho-mana. Dissolver o resíduo em 10 ml da solu-
Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). No ção de acetato de magnésio a 0,5 % em metanol
máximo 2%. SR. Filtrar, se necessário, em funil de vidro poro-
so. Paralelamente, dissolver 0,1 g de diidroxian-
traquinona em 250 ml de tetracloreto de carbono.
Tomar 5 ml desta solução e completar para 100
ml com o mesmo solvente. Evaporar à secura 5
ml da solução e dissolver o resíduo em 10 ml de
solução de acetato de magnésio a 0,5 % em meta-
Juntar, agitando, 1 g da droga pulverizada nol SR. Medir, imediatamente, a absorvância das
(180 IJm) e dessecada a 100-105 °C até peso duas soluções em 515 nm e 440 nrn, em cubeta
constante a 100 ml de água fervente. Agitar, sob com espessura de 1 cm, utilizando metanol como
ebulição, durante 5 minutos. Resfriar e completar branco. Calcular o teor de cascarosídeo A, toman-
o volume para 100 ml com água destilada. Agitar do 169 como valor de absorvância específica,
e filtrar. Introduzir 10 ml do filtrado em funil utilizando a relação A x 7,4/ m - % de cascarosí-
separação, juntar 2 gotas de acido dorídrico M e deo A, em que A - absorvância a 515 nm e m -
agitar por duas vezes com 20 ml de tetracloreto de massa da amostra em gramas. Medir igualmente a
carbono. Reunir as soluções de tetracloreto de absorvância da solução a examinar a 440 nm. Se
carbono e lavar com 5 ml de água. Rejeitar a fase a relação entre a extinção medida a 515 nm e a.
orgânica e juntar a água de lavagem à fase aquo- medida a 440 nm for inferior ai, 7, desconsiderar
sa. Reunir as fases aquosas e agitar quatro vezes os resultados e repetir a procedimento.
com 30 ml de acetato de etila saturado extempo-
raneamente com água (agitar, por 3 minutos, 150 B. Determinação de cascarosídeos. Transferir
ml de acetato de etila com 15 ml de água, e, em a fase aquosa reservada anteriormente para balão
seguida, deixar repousar até a separação completa volumétrico e completar para 50 ml com água
das duas fases). Reservar a fase aquosa para o destilada. Tomar 20 tnl desta solução e proceder
doseamento dos cascarrosídeos e as fases orgâni- como descrito para o doseamento dos outros hete-
,..-- cas reunidas para o doseamento dos outros hete- rosídeos hidroxiantracênicos. Calcular o teor, em
rosídeos (aloínas). cascarosidio A, tomando 169 como valor de ab-
sorvância específica, utilizando a relação: A x 7,4
A. Determinação de lJeterosÍtleos não- / m •• % de cascarosídeo A, em que A •• absor-
cascarosideos. Juntar as soluções orgânicas obti- vância a 515 nm em" massa da amostra, em
das anteriormente em balão apropriado, destilar o gramas.
solvente e evaporar o resíduo até quase secura.
Dissolver em 0,3 a 0,5 ml de metanol, transferir,
com o auxilio de água morna, para balão volumé-
trico e completar para 50 ml com água. Transferir
exatamente 20 ml da solução para balão de fundo Em recipientes bem fechados, protegidos da
redondode 100 ml contendo 2 g de cloreto férrico luz.
e 12 ml de ácido clorídrico. Aquecer em banho-
CLOFAZIMINA
Clo/arJminum

Contém, no mtnlmO, 98,5% e, no maX1mo, (P/V) em ácido clorídrico 0,1 M corresponde, em


101,5% de C27H22ChN4,calculado em relação à posição e intensidade relativa dos picos, ao espec-
substância seca. tro obtido com clofazimina padrão.

Caracteres rL'iicos.PÓcristalino, vennelho es- Substâncias relacionadas. Proceder confonne


curo, inodoro. descrito em Cromatografia em camada delgada
(V.2.17.1), utilizando placas de sílica-gel F2~4'
Solubilidade. Solúvel em acetona, clorofór- expostas a vapores de amônia, imediatamente
mio, éter; pouco solúvel em álcool; insolúvel em antes do uso, pela imersão em amônia 0,2 M por
água. 30 minutos; fase móvel: mistura n-propanol-
diclorometano (4:85). Aplicar separadamente 5 /lI
Constantes rL'iico-químicas de cada uma das três soluções em c1orofónnio,
Faixa de fusão (V:2.2): funde entre 217- contendo: solução (1) 2% (P/V); solução (2):
219°C. 0,016% (P/v) e solução (3): 0,01 % (P/V). Aguar-
dar a ascenção do solvente 12 em acima da linha
de aplicação. Remover a placa da cuba, secar ao
ar por 5 minutos e recolocar na cuba. Deixar
novamente ascender o solvente a 12 em da linha
A. O espectro de absorção no infravennelho de aplicação, remover a placa, secar ao ar por 5
(V.2.14.-4) de dispersão em hrometo de potássio minutos. Examinar sob luz natural e, em seguida,
corresponde em posição e intensidade relativa dos sob luz ultravioleta (254 nm). Nebulizar com
picos ao espectro ohtido com c10faziminapadrão. ácido sulfúrico 50% (P/V). Nenhuma mancha
secundária obtida com a solução (1) é mais inten-
B. O espectro de absorção no ultravioleta sa que aquela obtida com a solução (2) e não mais
(V.2.14.-3) de solução de c10fazimina a 0,001% intensa que aquela obtida com a solução (3).
Perda por dessecação (V.2.9). Não mais que ml. Calcular o teor de C27H22ChN.pelas absor-
0,5 %, detenninada em 1 g, por secagem em estufa vâncias medidas, relacionando-as com as concen-
a 105 °C. trações das soluções.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Não mais que 0,1 Por titulometria em meio n~aquoso
%, detenninadas em 1 g. (V.3.4.5) (alternativo). Dissolver cerca de 0,4 g,
exatamente pesados, de clofazimina em 20 ml de
clorofónnio e adicionar 50 ml de acetona. Titular
com ácido perclórico O,I M SV, detenninando a
viragem potenciometricamente. Cada ml de ácido
Por absorvância (V.2.14.-3). Dissolver 50 mg perclórico 0,1 M SV consumido corresponde a
de clofazimina em 50 ml de diclorometano. 47,34 mg de C27HnChN•.
Transferir 5 ml para balão volumétrico de 50 ml,
adicionar 2 ml de ácido sulfúrico a 20% (V/V);
homogeneizando o conteúdo até o aparecimento
de coloração vennelho-alaranjada. Completar o
volume com etanoI. Diluir 5 ml para 100 ml com
etanoI. Preparar, da mesma forma, solução con-
tendo 50 mg de clofazimina padrão. Medir as
absorvâncias das duas soluções no comprimento
de onda de máxima absorção, em cerca de 491
nm, utilizando como branco mistura de 5 ml de
diclorometano e 2 ml de ácido sulfúrico a 20%
(V/V), em etanol, em balão volumétrico de 100
As cápsulas de c10fazimina contêm, no míni-
mo, 92,5% e, no máximo, 107,5% da quantidade
declarada de c1ofazimina. Dissolver cerca de 0,1 g, exatamente pesados,
do conléudo de cápsulas de c10fazimina em 100
ml de dicloromctano. Transferir 5 ml para balão
volumétrico de 50 ml, adicionar 2 ml de de ácido
sulfúrico 20% (V/V), homogeneizar o conteúdo
até o aparecimento de coloração vermelho-
A. O espectro de absorção (V.2.14.-3) de solu- alllranjada. Completar o volume com etanol. Dilu-
ção do pó de cápsulas de c10fazimina a 0,001% ir 5 ml para 100 ml com etanol. Pesar 50 mg de
(P/V) em ácido clorídrico 0,1 M exibe os picos c10fazimina padrão e dissolver em 50 ml de diclo-
máximos e mínimos nos mesmos comprimentos rometano. Transferir 5 ml para balão volumélrico
de onda que solução similar de c10fazimina pa- de 50 ml, adicionar 2 ml de ácido sulfúrico 20%
drão, medidos simultaneamente. (V/V) e homogeneizar o conteúdo até o apareci-
mento de cor vermelho-alaranjada. Completar o
B. Dissolver quantidade do pó de cápsulas volume com etanol. Diluir 5 ml para 100 ml com
contendo 2 mg de c10fazimina em 3 ml de acetona o mesmo solvente. Medir as absorvâncias das
e adicionar 0,1 ml de ácido clorídrico. Produz-se duas soluções no comprimento de onda de máxi-
cor violeta intensa. Adicionar 0,5 ml de hidróxido ma absorção, em cerca de 491 nm, usando como
de sódio 5 M; a solução passa a vemellio- branco mistura de 5 ml de diclorometano e 2 ml
alaranjada. de ácido sulfúrico 20% (V/V) em etanol, em balão
volumétrico de 100 ml. Calcular o teor de
C27H22ChN4 pelas absorvâncias medidas, relacio-
nando-as com as concentrações das soluções.
OM X· -CH3 (clorofilina a)
X· -CHO (clorofilina b)
M· sódio

C1758/O. EEC nR E 141.


INS 14lii

Corante natural complexo, que deve conter, no A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100
mínimo, 95 % de c1orofilina cúprica em amostra ml de tampão fosfato 0,15 M em pH 7,5 apresenta
dessecada a 100 °C por 1 hora. Contém 4 a 6% de espectro de absorção no visível e no ultravioleta
,........ cobre total. (V.2.14.1) semelhante ao espectro de solução de
c1orofilina cupro-sódica padrão, preparada de
igual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-
vam-se picos máximos em cerca de 628, 404 e
235 orn e mínimos em 530 e 276 orn.
Caraeteres rlSicos. pó verde escuro a preto
azulado, com lamelas brilhantes. Higroscópico.

Solubilidade. Solúvel em água, dando solução


verde límpida. Solúvel em metanol. Pouco solúvel Detecção de cobre livre e de corantes estra-
em etanol. Insolúvel em acetonà: éter e em glice- nhos. Por Cromatografia em camada delgada
rol. (V.2.17.1), utilizando sílica-gel G como suporte e
mistura de n-butanol-etanol-água-amoníaco (50:
Constantes rlSico-químicas. 25:25: 10) como fase móvel. Proceder como des-
pH (V.2.19). 9,0 a 11,0 em solução aquosa a crito na monografia Eritrosina, empregando as
1%. seguintes soluções:

Solução (1): 50 mg de amostra em 5 ml de


água.
CLOROFILlNA CUPRQ-SÓDICA

Solução (2): 50 mg de c1orofilina cupro-sódica


padrão em 5 ml de água.
Cobre, ferro e chumbo. Por &pectrofotome-
Solução (3): dissolver 394 mg de sulfato de tria de absorção atômica (V.2.13). Proceder
cobre pentaidratado em água e completar para 50 confonne descrito na monografia Eritrosina. Os
ml. Homogeneizar e diluir I ml/loo ml com água limites são, no mínimo, 4% e, no máximo, 6% de
(I ml - 0,02 mg Cu, ou 1 lJl ••0,02 lJg Cu). cobre total; não mais que 0,5 % de ferro e não
mais que 0,001 % de chumbo.
Aplicar 10 lJl (- 100 lJg) de solução (1), 10 lJl
de solução (2) e alíquotas de 1 lJl (0,02 lJg Cu), 2 Determinação de arsênio (em As). Transferir
lJl e 3 lJl de solução (3). Secar, transferir a placa 1 g da amostra para frasco gerador de arsina e
para a cuba e aguardar a ascensão até cerca de 12 proceder ao Ensaio-limite para Arsênio (V.3.2.5 -
cm. O corante desloca-se da zona de aplicação e o método 1), contra padrão de As equivalente a 3
cobre livre não migra. Aparecem dois componen- lJg. O limite máXimo é 3 ppm.
tes principais de cor verde, com RI 0,40 e 0,50, e
três ou quatro componentes verdes de menor
intensidade. Para revelar as manchas de cobre
iônico, aspergir com ácido rubeânico (C2~2S2)
em solução alcoólica saturada, que produz man- Proceder como descrito na Identificação, efe-
cha preta. Pode-se usar também ferrocianeto de tuando a leitura logo após a diluição, em 404 nm
potássio em solução aquosa saturada, após exposi- e em 628 nm contra branco obtido com o diluente.
ção a vapores de amônia, produzindo manchas Pode-se considerar A(I %, Icm) ••565 em 404 nm
rosadas. O limite máximo é 0,2 g Cu/kg. como referência. A relação da absorção da amos-
tra em 404 e em 628 nm deve estar entre' 3,4 e
Cobre e Sódio. Dissolver as cinzas sulfatadas 3,9. Calcular o teor de c1orofilina cupro-sódica
obtidas de 1 g da amostra, em 10 ml de ácido pela expressão A x 100/565 (p - % perda) •• % de
clorídrico SR, e aquecer em banho-maria. Filtrar c1orofilina cupro-sódica na amostra (P/p), em que
e completar para 10 ml. Efetuar as reações de A - absorvância da amostra em 404 nm, na di-
identificação confonne descrito em Métodos Ge- luição efetuada e p •. peso da amostra em g calcu-
rais, (V .3.1). lado em base anidra.

Corantes básicos. Preparar solução da amostra


contendo I g em 100 ml de água e transferir 2,5
ml (- 25 mg do corante) para funil de separação.
Diluir com 2,5 ml de água e acidificar com I ml Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
de ácido acético. Extrair com 15 ml de éter etüíco gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
durante 30 segundos. Separar as fases e filtrar a indexação no Color Index, numero de lote e data
camada etérea por papel, recebendo em proveta. de fabricação.
A fase etérea deve apresentar, por observação
visual, cor no máximo igual à da diluição que foi
usada para o ensaio espectrofotométrico (I
rng/loo ml). Quando houver adulteração por
corantes amarelo + azul, a camada etérea fica
intensamente corada de verde. Substância corante para uso em medicamentos,
alimentos e cosméticos, com limitações de uso
Substância •• voláteis (a 100 °c por 2 horas). confonne legislação vigente emitida pelo Minis-
Pesar cerca de 0,5 g e prosseguir confonne De- tério da Saúde.
terminação da perda por dessecação (V.2.9). O Especificação de ingestão diária aceitável
limite máximo é 5%. (IDA): O a 15 mg/kg de peso corporal
(recomendação FAO, 1978).
CLORIDRATODEDDENIDR~A
Diphenhidramini hydrochloridum

Contém, no mmuno, 99% e, no máximo, c. A 0,05 ml de solução 5% (P/V) adicionar 2


101% de C17H21NO~HCI,calculado em relação à ml de ácido sulfúrico. Desenvolve-se cor amarela
substância seca. intensa que passa a vermelha pela adição de 0,5
ml de ácido nítrico. Adicionar 15 ml de água,
esfriar, adicionar 5 ml de clorofórmio e agitar.
Desenvolve-se cor violeta intensa na camada
clorofórmica.
Caracteres r~icos. PÓ cristalino, branco ou
quase branco; inodoro ou quase inodoro. D. Dá as reações características para cloreto
(V.3. 1.1.-3).
Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ál-
cool e em clorofónnio; praticamente ~olúvel em E. Substâncias relacionadas. Proceder con-
éter. forme descrito em Cromatografia em camada
delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel H, como
suporte, e mistura de dietilamina-metanol-
clorofórmio (1:20:80), como fase móvel. Ativar as
placas a 105 °C, por uma hora. Saturar a cuba e
aguardar a ascenção do solvente 10 em acima da
linha de aplicação. Aplicar, separadamente, 5 111
de duas soluções de cloridrato de difenidramina
em melanol, recentemente preparadas, contendo:
A. O espectro de absorção no infravermelho
(V.2.14.-4) de dispersão em brometo de potássio, Solução (1): 2,0% (p/V).
corresponde em posição e intensidade relativa dos
picos ao espectro obtido com cloridrato de difeni- Solução (2): 0,020% (p/V).
dramina padrão.
Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar
B. Medir a absorvância (V.2.14.-3) de solução com ácido sulfúrico e aquecer a 120°C, durante
a 0,05% (P/V) em etanol; na faixa de 230 a 350 dez minutos, até o aparecimento das manchas.
nm exibe três picos de máxima absorção, em 253 Nenhuma mancha secundária obtida com a solu-
nm (A(l %, 1 em) • 12), 258 nm (A (I %,1 em) • ção (1) deve ser mais intensa que aquela obtida na
15) e 264 nm (A (1%, 1 em) • 12). com a solução (2).
pU (V.2.19). 4,0 a 6,0 detenninado em solução acético glacial anidro e adicionar 10 ml de acetato
a5% (P/v). de mercúrio SR. Usando 0,1 ml de cloreto de
metilrosanilínio SI, titular confonne descrito em
Limpidez e cor da solução (IV.3). Solução a 7itlllação em meio não-aquoso (V.3.4.5), com
5% (p/V) em água isenta de dióxido de carbono e ácido perclórico 0,1 M SV até viragem de violeta
outra diluída 5 vezes são ambas claras. A solução para azul-esverdeado. Cada ml de ácido perclórj-
a S% não é mais colorida que solução análoga co 0,1 M SV equivale a 29,18 mg de C17H22NOCI.
preparada com c1oridrato de difenidramina pa-
drão.

Perda por desseeação (V.2.9). Não mais que


0,5%, detenninado em 1 g por secagem em estufa
a 100-105 oCo Em recipientes bem fechados, protegidos da
luz.
Cinzas sulCatadas (V.2.10). Não mais que
0,1 %, detenninado em 1 g.

Dissolver cerca de 0,25 g, exatamente pesados,


de c1oridrato de difenidramina em 20 ml de ácido
Contém, no mmlmo, 98 % e, no maxuno,
100,5% da quantidade declarada de c1oridrato de
difenidramina.

Umidade. (V.2.20.1). Não mais que 1%, de-


A. À quantidade de pó de comprimidos, con- terminada em 1 g pelo método volumétrico.
tendo 0,1 g de c1oridrato de difenidramina, adici-
onar 1 ml de ácido sulfúrico 0,1 M . Agitar com Uniformidade de conteúdo. (V.l.l). Cumpre
três porções de 20 ml de éter. Desprezar a camada o teste.
etérea, alcalinizar a fase aquosa com hidróxido de
sódio 5 M e extrair com duas porções de 50 ml de
n-heptano. Lavar os extratos heptânicos combina-
dos com 10 ml de água, filtrar sobre sulfato de Meio: 900 ml de ácido clorídrico 0,1 M.
sódio anidro e evaporar o filtrado até a secura. Aparelho: cesta, 100 rpm.
Dissolver o resíduo em 1 ml de dissulfeto de car- Tempo: 45 minutos.
bono. O espectro de absorção no infravermelho do
resíduo (V.2.14.-4) corresponde em posição e Procedimento: determinar a quantidade de
intensidade relativa ao espectro de c1oridrato de c1oridrato de difenidramina dissolvida, medindo a
difenidramina padrão. absorvância no ultravioleta (V.2.14) no pico má-
ximo a cerca de 254 nm, a partir de porções fil-
B. Extrair quantidade de pó de comprimidos, tradas das soluções resultantes, diluídas, se neces-
equivalente a O, I g de c1oridrato de difenidramina sário, com o meio de dissolução. Comparar a
com duas porções de 15 ml de clorofórmio. Eva- leitura com aquela obtida de solução de c1oridrato
porar à secura, em banho-maria. Secar o resíduo de difenidramina padrão, de concentração conhe-
por I hora a 80°C. O ponto de fusão do resíduo é cida, preparada com o mesmo solvente.
de cerca 168°C.
Tolerdncia: No mínimo 75% da quantidade
C. O resíduo ohtido no teste B dá as reações declarada de C17H21NO.HCI deve dissolver em 45
r- características para c1oreto (V.3.I.I.-3). minutos.

Determinar o peso médio de 20 comprimidos e


triturá-Ios a pó fino. Pesar quantidade de pó equi-
Substâncias relacionadas. Proceder como valente a 0,2 g de c1oridrato de difenidramina.
descrito em Cloriclrato de difenidramina, apli- Adicionar 20 ml de ácido acético anidro e 10 ml
cando à cromatoplaca 5 /lI de cada uma das se- de acetato de mercúrio SR. Usando 0,1 ml de
guintes soluções: c1oreto de metilrosanilínio SI, titular conforme
descrito em Titulação em meio não-aquoso
Solução (1): agitar quantidade de pó dos com- (V.3.4.5), com ácido perclórico 0,1 M SV até
primidos, contendo 50 mg de c1oridrato de difeni- viragem de violeta para azul-esverdeado. Cada ml
dramina, com três porções de 10 ml de clorofór- de ácido perclórico 0,1 M SV equivale a 29,18 mg
mio, filtrar, evaporar, quase à secura, e os extratos de C17H21NO.HCI.
combinados; dissolver o resíduo em 5 ml de cloro-
fónnio.

Solução (2): diluir I ml da solução (1) para Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
100 volumes com o mesmo solvente. gidos da luz.
SOLUÇÃO ORAL DE
CLORIDRATODEDDENIDR~A

Contém, no mlmmo, 90% e, no maXlmo, C. Substâncias relacionadas. Proceder con-


110% da quantidade declarada de c1oridrato de forme descrito em Cromatografia em camada
difenidramina. delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel H, como
suporte, e mistura de metanol-c1orofórmio
(20:80), como fase móvel. Aplicar separadamente
na placa 5 IJIde cada uma das seguintes soluções:

Solução (1): usar a solução (1) descrita no


A. Proceder confonne descrito em Cromato- teste A da identificação.
r grafia em camada delgada (V.2.17.1), utilizando
sílica-gel a, como suporte, e mistura de água- Solução (2): diluir 1 volume da solução (1)
ácido acético glacial-etanol (20:30:50), como fase para 100 volumes com clorofórmio.
móvel. Aplicar separadamente à placa 5 IJI de
cada uma das soluções, recentemente preparadas, Remover a placa, deixar secar ao ar, aspergir
como segue: com solução diluída de iodobismutato de potássio
SR. Nenhuma mancha secundária obtida na solu-
Solução (1): acidificar volume de solução oral ção (1) é mais intensa que aquela obtida na solu-
contendo 50 mg de c1oridrato de difenidramina ção (2).
com ácido clorídrico 2 M, agitar com três porções
de 20 ml de éter; descartar este último. Extrair CARAcrERíSTICAS
com duas porções de 20 ml de clorofórmio, secar
os extratos combinados sob sulfato de sódio ani- pH (V.2.19). 4,0 a 6,0.
dro, filtrar, evaporar o clorofórmio e dissolver o
resíduo em 5 ml de clorofórmio. DOSEAMENTO

Solução (2): c1oridrato de difenidramina pa- Aciditicar volume de solução contendo exata-
drão a 1% (P/v) em clorofórmio. mente cerca de O, I g de c1oridrato de difenidra-
mina com ácido clorídrico 2 M, agitar e extrair
Remover a placa, deixar secar ao ar, nebulizar com três porções de 20 ml de éter. Descartar este
~ com solução contendo ácido c1oroplatÚlico(N) último, alcalinizar a solução com hidróxido de
0,5% (P/V) e iodeto de potássio 5% (p/V). A sódio 5 M e extrair com quatro porções de 25 ml
mancha principal obtida na solução (1) corres- de éter. Lavar os extratos combinados com duas
ponde em cor e intensidade àquela obtida na solu- porções de 5 ml de água; extrair as águas de lava-
ção (2). gem com 15 ml de éter e evaporar à secura os
extratos etéreos combinados. Dissolver o resíduo
B. Evaporar à secura 1 ml da solução (1) obti- em 15 ml de ácido sulfúrico 0,05 M SV e titular o
da em A. Dissolver o resíduo em 0,15 ml de água excesso de ácido com hidróxido de sódio 0,1 M
e adicionar 2 ml de ácido sulfúrico; produz-se cor SV, usando vennelho de metila como indicador.
amarela, que, pela adição de 0,5 ml de ácido ní- Cada ml de ácido sulfúrico 0,05 M SV correspon':
trico, muda para vermelha. Adicionar 15 ml de de a 29,18 mg de CI1H2INO.HCI.
água, esfriar, adicionar 5 ml de clorofórmio, agi-
tar; a camada clorofórmica passa a violeta.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote-


gidos da luz.
CLORIDR.ATO DE ETAMBUTOL
Hydrochloridum etluunbutoli

Contém, no mmuno, 97% e, no máximo, A. O espectro de absorção no infravermelho


101% em relação à substância seca. (V.2.14.-4) de dispersão em brometo de potássio,
previamente dessecada, exibe picos de máxima
nos mesmos comprimentos de onda que o clori-
drato de etambutol padrão.

Caraderes rlSicos. pó branco, cristalino, ino- B. Examinar os cromatogramas obtidos no


doro, sabor amargo, higroscópico e estável frente teste para o 2-aminobutanol. A mancha principal
a luz e calor. encontrada no cromatograma com a solução teste
deve ser semelhante em posição, cor e tamanho à
Solubilidade. Solúvel em água, na proporção mancha principal no cromatograma obtido com a
de 1:1; em etanol, na proporção de 1:4 e em me- solução de referência (V.2.17.1).
tanol na proporção de 1:9; levemente solúvel em
clorofórmio, na proporção 1:850 e praticamente C. Dissolver 0,1 g de cloridrato de etambutol
insolúvel em éter. em 10 ml de água, adicionar solução de sulfato
cúprico pentaidratado SR. Acrescentar 1 ml de
COlIStantes rlSico-químlc. solução de hidróxido de sódio M. Produz-se colo-
,..-- Poder rotatório especifico (V.2.8): entre +5,8° ração azul.
e +6,6° a 2S OC, calculado na base anidra, deter-
minado em solução a 10% (p/V). Constante de D. A solução 1:10 responde ao teste de cloretos
dissociação: pKa 6,3; 9,5 (20°C). (V.3. 1.1-3).

pH (V.2.19): 3,7 a 4,0. Dissolver 0,2 g em 10


ml de água isenta de dióxido de carbono (XII.2.-
6).

Perda por dessecação (V.2.9). Secar em estu-


fa a temperatura entre 100-105 °C por 3 horas ou
até peso constante: não deve haver perda maior
o teste de identificação A pode ser omitido se que 0,5% de seu peso inicial, tomando-se amostra
forem realizados os testes B, C e D. Os testes de de 0,5 g de cloridrato de etambutol.
identificação B e C podem ser omitidos se forem
realizados os testes A e D. Cinzas sulratadas (V.2.10). No máximo,
0,1%, determinado sobre 1 g.
2-aminobutanol. Proceder confonne descrito A. Adicionar a 70 ml da solução de hidróxido
em Cromatografia em camada delgada de amônio 2 M (contém 3,3 a 3,5% p/V de amô-
(V.2.17.1), utilizando süica-gel G, como suporte, nia), 4 ml de sulfato cúprico SR. Misturar e adici-
e mistura de hidróxido de amônio concentrado- onar 10 ml de solução diluída de hidróxido de
água-metanol (10:15:75), como fase móvel. sódio M. Completar o volume para 100 ml com
água. Dissolver 0,1 g do cloridrato de etambutol
Solução teste (a): dissolver 0,5 g do cloridrato em 20 ml desta solução e completar o volume
de etambutol em metanol e completar para 10 ml para 25 ml. Preparar a solução de referência da
com o mesmo solvente. mesma maneira, utilizando cloridrato de etambu-
tol padrão. Medir o ângulo de rotação óptica das
Solução teste (b): diluir 1 ml da solução teste soluções em 436 nm. Calcular o conteúdo de
(a) para 10 ml com metanol. CIOH2.N202.2HCIda tomada de ensaio a partir
desses ângulos.
Solução de referência (a): dissolver 50 mg de
2-aminobutanol padrão em metanol e diluir para B. Dissolver, exatamente, cerca de 0,2 g de
10 ml com o mesmo solvente. Diluir 1 ml desta cloridrato de etambutol na mistura de 100 ml de
solução para 10 ml com metanol. ácido acético glacial e 5 ml de acetato mercúrico
SR. Adicionar algumas gotas de cloreto de metil-
Solução de referência (b): dissolver 50 mg de rosanilínio 0,00 1% (P/V) em ácido acético glacial
cloridrato de etambutol padrão em metanol e e titular com ácido perclórico 0,1 M SV (V.3.4.5).
diluir para 10 ml com o mesmo solvente. A coloração no ponto de viragem muda de azul
para azul esverdeado. Efetuar titulação do branco
Aplicar, separadamente, na cromatoplaca 2 J.I1 e fazer as correções necessárias. Cada ml de ácido
de cada uma das soluções descritas. Aguardar a perclórico 0,1 M SV equivale a 13,86 mg de
ascenção da fase móvel 15 em acima da linha de CIOH2.N202.2HCI.
aplicação e retirar da cuba. Secar a placa ao ar e
aquecer a 110 °C por 10 minutos. Resfriar e ne-
bulizar com ninidrina SR. Aquecer a placa a 110
°C por 5 minutos. As manchas correspondentes
ao 2-aminobutanol no cromatograma obtido com
a solução teste (a) não devem possuir intensida- Em recipientes bem fechados, protegidos da
des superiores às das manchas obtidas com a luz.
solução de referência (a).

Outras impurezas. Não deve ocorrer absorção


significativa entre 230 e 360 nm (V.2.14.-1). CLASSE TERAP~UTICA

Metais pesados (V.3.2.3-2 - método Ill). Uti- Agente antibacteriano (tuberculostático).


lizar 2 g e empregar 2 ml da solução padrão de
chumbo com 10 ppm.

Hidróxido de amônio 2 M
Especificação: Contém 14 g % (p/V) em água.
Acetato mercúrico SR
Especificação: Contém 6,0 g de acetato mercúrico % (p/y) em ácido acético glacial.
Contém, no mmlmo, 95% e, no máximo, agitar por 5 minutos. Completar o volume com o
105% da quantidade declarada de cloridrato de mesmo solvente. Filtrar.
etambutol. Devem ser revestidos.
Solução referência: dissolver 0,05 g de 2-
aminobutanol padrão em metanol e diluir para 10
ml com o mesmo solvente. Diluir 1 ml desta solu-
ção para 10 ml commetanol.
A. Triturar comprimidos, tomar do pó o equi-
valente a 0,1 g de cloridrato de etambutol e agitar Aplicar separadamente na cromatoplaca 2 #lI
r com 10 ml de água. Adicionar 2 ml de solução de de cada uma das soluções descritas. Aguardar a
sulfato cúprico 1% (P/V) e, em seguida, 1 ml de ascenção da fase móvel 15 em acima da linha de
solução de hidróxido de sódio M. Produz-se colo- aplicação das amostras, retirar da cuba, secar ao
ração azul. ar e aquecer a 105°C por 5 minutos. Resfriar e
nebulizar com solução de cádmio e ninidrina.
B. Triturar comprimidos e usar do pó o equiva- Aquecer a 90 °C durante 15 minutos. Nenhuma
lente a 0,1 g de cloridrato de etambutol. Misturar mancha correspondente ao 2-aminobutanol obtida
a tomada de ensaio com 3 ml de metanol em gral no cromatograma da solução teste deve ser mais
de vidro. Adicionar 5 ml de metanol para obter intensa que a obtida com a solução referência.
suspensão e filtrar em papel de filtro quantitativo,
previamente umedecido com metanol. Recolher o
filtrado em béquer contendo 100 ml de acetona.
Agitar a mistura e deixar ocorrer a cristalização
por 15 minutos. Decantar o sobrenadante e secar Meio: 900 ml de água.
os cristais com ar comprimido até não mais se Aparelho: cesta, 100 rpm.
perceber odor de metanol. Proceder aos testes de Tempo: 45 minutos.
identificação, idên'ticos aos da matéria-prima,
com os cristais. Preparação padrão: dissolver quantidade
exatamente pesada de cloridrato de etambutanol
c. Reação caracteristica de cloreto (V.3.I.1-3). padrão em água e diluir quantitativamente até
r- Triturar os comprimidos e tomar o equivalente a obter concentração conhecida de cerca de 0,1
0,1 g de cloridrato de etambutoI. Adicionar quan- mg/ml.
tidade suficiente de água de modo a formar solu-
ção e acrescentar algumas gotas de nitrato de Procedimento: Em três tubos de vidro de 50
prata SR. Deve ocorrer precipitação. ml, providos de tampas, pipetar separadamente 1
ml do filtrado da solução obtida pela dissolução
do comprimido de cloridrato de etambutol sub-
metido ao teste; 1 ml de preparação padrão e 1 ml
2-Aminobutanol. Proceder conforme descrito de água, formando o branco. Adicionar a cada
em Cromatografia em camada delgada tubo, 5 ml da solução verde de bromocresol, mis-
(V.2.17.I.), utilizando sílica-gel G como suporte e turar e adicionar 10 ml de clorofórmio. Tampar,
mistura de acetato de etila-ácido acético glacial- agitar vigorosamente e deixar em repouso até a
ácido clorídrico-água (55:35:5: I) como fase mó- separação das fases. Filtrar a camada clorofórmi-
vel. ca através de algodão hidrófobo e determinar a
quantidade de ClOH2~202.2HCI dissolvida por
Solução teste: triturar quantidade suficiente de meio da leitura das absorvâncias em 415 nm
comprimidos e homogeneizar. Tomar quantidade (V.2.14), comparando a solução teste com a pre-
equivalente a 0,5 g de cloridrato de etambutol, paração padrão e utilizando o branco para zerar
acrescentar quantidade suficiente de metanol e o instrumento.
Tolerância: No mínimo, 75% da quantidade e o papel de filtro com 100 ml de ácido acético
rotulada de cloridrato de etambutol deve estar glacial anidro. Proceder conforme descrito em
dissolvida em 45 minutos. TItulação em meio não-aquoso (V.3.4.5), utili-
zando como indicador 10 gotas de 1-
naftolhenzeÍDa SI e como agente titulante ácido
perclórico 0,1 M SV. Preparar branco e titular de
modo análogo. Cada mI de ácido perclórico 0,1· M
Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Usar o SV equivale a 13,86 mg de cloridrato de
equivalente a 0,2 g de cloridrato de etambutol e CuJI2.JJ202.2HCI.
transferir para funil de separação. Adicionar 20
ml de solução de hidróxido de sódio 2 M e agitar
durante 5 minutos. Extrair com 5 porções de 25
ml de clorofónnio. Reunir os extratos c10r0fórmi-
cos em béquer e evaporar em banho-maria até Em recipientes perfeitamente fechados, pro-
volwne de aproximadamente 2S ml. Filtrar atra- tegidos da luz.
vés de papel para wn erlenrneyer. Lavar o béquer

Solução de cádmio e ninidrina


Preparação - Dissolver 50 mg de acetato de cádmio na mistura de 5 ml de água e 1 ml de ácido acético glacial.
Diluir para 50 ml can 2-butanol. Imediatamente antes do uso, adicionar quantidade suficiente de ninidrina para
produzir solução contendo 0,2% (P{V).

Tampão rosrato
Preparação: Dissolver 38 g de fosfato de sódio monobásico e 2 g de fosfato de sódio dibásico anidro em água
para obter 1000 ml de solução.

Solução verde de bromocresol


Preparação: Dissolver 0,2 g de verde de bromocresol em 30 ml de água e 6,5 ml de hidróxido de sódio 0,1 M.
Diluir can Tampão tos/ato para 500 ml, misturar e adicionar ácido clorídrico 0,1 M a fun de ajustar o pU para
4,6±0,1.
CLORIDRATO DE Pn,OCARPINA
Pllocarpi,,; hydrochloridum

~'HCI
H H \

Monocloridrato de {3S-cis)-3-etildiidro-4-[( l-metil-l H-imidazol-5-il)metil]- 2(3H)-furanona.


r

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, A. O espectro de absorção no infravenne-


101% de CllHI6N202.HCI, calculados em rela- lho (V.2.14.-4) de dispersão da amostra, pre-
ção à substância seca. viamente seca, em óleo mineral, exibe máxi-
mos somente nos mesmos comprimentos de
onda que preparação similar de cloridrato de
pilocarpina padrão.

B. Examinar o cromatograma obtido no


Caracteres flSicos. PÓ branco cristalino ou ensaio para Subs1dncias relacionadas. A
cristais incolores. Higroscópico. mancha principal no cromatograma obtida
com a solução (2) é similar, em posição, cor e
Solubilidade. Solúvel em água e em álcool, le- dimensões, à mancha principal obtida no
vemente solúvel em clorofónnio, insolúvel em cromatograma com a solução (3).
éter.
C. Diluir 0,2 ml da solução obtida em A
para 2 ml com água. Adicionar 0,05 ml da
solução de dicromato de potássio a 5 %
Faixa de fusão (\1'.2.2). Entre 199-205 oCoO (P/V), 1 ml de peróxido de hidrogênio SR e 2
intervalo entre o início e o fim da fusão não deve ml de clorofórmio. Agitar. Desenvolve-se c0-
exceder a 3°C. loração violeta na camada clorofónnica.

D. Responde às reações de íon doreto


(V.3.1.1).

A reação de identificação A pode ser omi-


tida se as reações B, C, e D forem cumpridas.
As reações de identificação B e C podem ser
omitidas se as reações A e D forem efetuadas. pU (V.2.19). 3,5 a 4,5 detenninado na 50-:
lução obtida no ítem A da Identificação.
Poder rotatório específico (V.2.8). Dis-
solver 2,5 g da amostra em água isenta de
dióxido de carbono e diluir para 50 ml. Deve
estar entre +89° e +93° calculado sobre a
substância seca e detenninado em solução
Substâncias relacionadas. Efetuar Croma-
contendo 200 mg por 10 ml.
tografia em camada delgada (V.2.17.1), utili-
zando sílica-gel G como suporte e mistura de mesmo solvente, satisfaz ao En.çaio-ümite para
hidróxido de amônio concentrado-metanol- ferro (IOppm). Preparar o padrão usando 5 ml de
diclorometano (1:14:85) como fase móvel. solução padrão de ferro (l ppm Fe) e 5 ml de
Aplicar, separadamente, 25 IJIde cada das se- água.
guintes soluções:
Perda por dessecação (V.2.9). No máximo
Solução (1): dissolver 0,25 g em metanol e 3%, após dessecação a 100-105 °C por 2 horas.·
diluir para 5 ml com o mesmo solvente.
Resíduo por incineração(V.2.10). No máximo
Solução (2): diluir 1 ml da solução (1) para 0,5 %, determinado em 0,5 g.
10 ml com metanol.

Solução (3): dissolver 10 mg de c1oridrato


de pilocarpina padrão em metanol e diluir
para 2 ml com o mesmo solvente. Dissolver 2 g em 60 ml de água. Titular com
hidróxido de sódio M, determinando o ponto final
Solução (4): diluir 1 ml da solução (2) para potenciometricamente (V.6.14). Um ml de hi-
10 ml com metanol. dróxido de sódio M é equivalente a 0,2447 g de
CllHI6N202·HCI.
Desenvolver o cromatograma por 15 em.
Secar a placa entre l()()-105 °C por 10 minu-
tos, deixar esfriar e nebulizar com iodobismu-
tato de potássio SR e, em seguida, com peró-
xido de hidrogênio SR. Exceto a mancha Em recipientes perfeitamente fechados, pro-
principal, nenhuma outra mancha obtida no tegidos da luz.
cromatograma com a solução (1) deve ser
mais intensa do que a mancha principal obti-
da no cromatograma com a solução (4).

Ferro (V.3.2.4). 10 ml de solução preparada


com 2,5 g da amostra dissolvida em água livre de
e
dióxido de carbono diluída para 50 ml com o
CLOIUDRATO DE PROMETAZINA
homn~mi~dro~wridum

Contém, no mmuno, 99% e, no maxuno, cipitado que se dissolve rapidamente, desenvol-


101% de C17H2oN2S.HCI,calculado em relação à vendo-se coloração vermelha que passa a alaran-
base seca. jada e então a amarela. Aquecer à fervura. A
solução passa a alaranjada e a seguir forma-se
precipitado vermelho-alaranjado.

D. Responde as reações características para


Caracteres flSicos. PÓ cristalino, branco a le- cloreto (V.3. 1.1.-3).
vemente amarelado, inodoro, sabor amargo.

Solubilidade. Facilmente solúvel em água, ál-


cool e clorofórmio; praticamente insolúvel em
éter.

Substâncias relacionadas. Proceder ao teste


Ponto de fusão (v'2.2.): funde a 222°C, com para Substdncias relacionadas a fenotiatinas
decomposição. (V.3.1.6), usando o solvente B e aplicar separa-
damente à placa 10 J.11de cada uma das três solu-
ções, preparadas imediatamente antes do uso, em
mistura de dietilamina e metanol (5:95), contendo
(1) 2% (P/V) da amostra, (2) 0,02% (P/v) de
A. O espectro de absorção no infravennelho cloridrato de isoprometazina padrão e (3) 0,01 %
(V.2.14.-4) de dispersão em brometo de potássio (p/V) de cloridrato de prometazina padrão. Ne-
corresponde em posição e intensidade relativa dos nhuma mancha de isoprometazina no cromato-
picos ao espectro obtido com cloridrato de prome- grama obtida com a solução (1) é mais intensa
tazina padrão. que aquelas obtidas com a solução (2). Nenhuma
outra mancha secundária obtida com a solução (1)
B. Responde as reações de identificação de fe- é mais intensa que aquelas obtidas com a solução
notiazinas (V.3.1.5). (3).

C. Dissolver 0,1 g em 3 ml de água e adicionar pU (V.2.19). 4,0 a 5,0 determinado em solu-


1 ml de ácido nítrico gota a gota. ~orma-se pre- ção a 10% (p/V) recém-preparada.
Perda por dessecação (V.2.9). Não mais que ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV corresponde a
0,5%, detenninada em 1 g, por secagem em estufa 32,09 mg de CI1H2oN2S.HCI.
a 100-10S oCo

Cinzas sulratadas (V.2.1O). Não mais que


0,1 %, detenninado em 1 g.
Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
gidos da luz.

Dissolver cerca de 0,2S g, exatamente pesados,


de cloridrato de prometazina em mistura de S ml CLASSE TERAP:aunCA
de ácido clorídrico 0,01 M e SO ml de etanol.
Titular com hidróxido de sódio 0,1 M SV, deter-
minando a viragem potenciometricamente. Cada Antiemético, anti-histamínico.
Contém, no mmuno, 95 % e, no maXImo,
110% da quantidade declarada de cloridrato de
prometazina. Devem ser revestidos. Desintegração (V.1.4.1). Até 30 minutos, em
suco gástrico.

Uniformidade de conteúdo (V.U). Entre


85% e 115%.

A. Pesar quantidade do pó de comprimidos


r equivalente a 40 mg de cloridrato de prometazina,
adicionar 10 ml de água e 2 ml de hidróxido de Meio: 900 ml de ácido clorídrico 0,1 M.
sódio M, agitar e extrair com 15 ml de éter. Lavar Aparelho: cesta, 100 rpm.
o extrato etéreo com 5 ml de água, secar com Tempo: 45 minutos.
sulfato de sódio anidro, evaporar à secura e dis-
solver o resíduo em 0,4 ml de clorofórmio. O Procedimento: determinar a quantidade de
espectro de absorção no infraverme1ho (V.2.14.-4) cloridrato de prometazina dissolvida, medindo a
corresponde em posição e intensidade relativa dos absorvância no ultravioleta (V.2.14.-3), no com-
picos ao espectro obtido com cloridrato de prome- primento de onda de máxima absorção, em cerca
tazina padrão. de 249 orn, de porções filtradas da solução em
análise, diluídas com água. Comparar as leituras
B. A quantidade de pó de comprimidos pulve- com aquela obtida de solução de cloridrato de
rizados, contendo 5 mg de cloridrato de prometa- prometazina padrão, de concentração conhecida,
zina, adicionar 5 ml de ácido sulfúrico. Deixar em preparada com o mesmo solvente.
repouso por 5 minutos: produz-se cor vermelha.

Substâncias relacionadas. Proceder ao teste


para SIlbs1lJncias relacionadas a fenotiazinas
(V.3.1.6), usando o solvente B e aplicando, sepa- A. Proceder ao doseamento, protegendo da luz.
radamente, à placa 20 J.l1de cada uma das seguin- Triturar quantidade de pó contendo 25 mg de
tes soluções, preparadas imediatamente antes do c1oridrato de prometazina com 10 ml de ácido
uso: sulfúrico 0,5 M. Passar para funil de separação e
extrair com duas porções de éter. Combinar as
Solução (]): extrair quantidade do pó de com- extratos etéreos, lavar com to ml de ácido sulfúri-
primidos, equivalente a 0,1 g de cloridrato de co 0,5 M e adicionar a fase ácida à solução aquosa
prometazina com 10 ml de mistura dietilamina inicial. Desprezar a fase etérea. A solução ácida
metanol (5:95) e filtrar. adicionar 5 ml de hidróxido de sódio 2,5 M, ex-
trair com quatro porções de 25 ml de éter e com-
Solllção (2): 0,01 % (P/V) de cloridrato de iso- binar os extratos etéreos. Extrair com três porções
prometazina padrão no mesmo solvente. de 25 ml de ácido sulfúrico 0,5 M, reunindo as
extratos aquosos em balão volumétrico de 100 ml,
Solllção (3): diluir I volume da solllção (l) completando o volume com o mesmo solvente.
para 200 volumes com o mesmo solvente. A man- Diluir 5 ml para 50 ml com ácido. Dissolver 25
cha obtida com a solllção (2) é mais intensa que mg de c1oridrato de prometazina padrão em 50 ml
qualquer outra obtida com a solllção (1). Nenhu- de ácido sulfúrico 0,5 M e diluir 5 ml para 100
ma outra mancha secundária obtida com a solu- ml. Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas
ção (l) é mais intensa que aquelas obtidas com a soluções no pico máximo, em cerca de 298 orn,
solução (3). usando ácido sulfúrico 0,5 M como branco. Calcu-
. lar o teor de CI7H2oN2S.HCI pelas absorvâncias
medi4as. relacionando-as com as concentrações ma concentração. Medir as absorvâncias (V.2.14.-
da.••Soluções. 3) das duas soluções no pico máximo. a cerca de
249 nm. usando ácido clorídrico 0.1 M como
B. Proceder ao doseamento, pmtegencJo." luz; branco. Calcalaro teor· dect1~2S.HCI pelas
Pulveri7.ar 20 drágeas. Pesar quantidade do pó absorvâncias medidas. relacionando-as com as
equivalente a SO mg de c1oridrato de prometazina. concentrações das soluções.
adicionar 10 ml de ácido clorídrico 2 Me 200 ml
de água. Agitar por IS minutos. completar para
SOOml com o mesmo solvente e QCDtnfupr ~Iltl '.'"
da mistura. A S ml do sobrenadante claro e limpi- ~.EARMAZENAMENTO
do, adicionar 10 ml de ácido clorAAic:o,-Q,lJl e
completar para 100 ml com água. ~parar.soIu:, Pm recipientes perfeitamente fechados. prote-
ção de cloridrato de prometazina padrão na mes- gidos da luz.
Contém, no mmuno, 95% e, no maxuno, Solução (4): diluir 1 volwne da solução (1)
105% da quantidade declarada de cloridrato de para 200. volwnes com a mesma mistura de sol-
prometazina. ventes.

Nenhuma mancha correspondente à isoprome-


tazina obtida no cromatograma com a solução (1)
é mais intensa que aquela obtida com a solução
(2). Nenhuma outra mancha secundária obtida
com a solução (1) é mais intensa que a obtida
A. Medir o volunie da solução injetável equiva- com a solução (3) e mais intensa que aquela obti-
lente a 25 mg de cloridrato de prometazina e da com a solução (4).
completar para 50 ml com ácido sulfúrico 0,5 M.
Diluir 5 ml para 100 ml com o mesmo solvente. O
espectro de absorção no ultravioleta (V.2.14.-3)
exibe máximos e mínimos nos mesmos compri-
mentos de onda que solu~o similar de c1oridrato
de prometazina padrão.

B. A volmne da solução contendo, 5 mg de


c1oridrato de prometazina .dicionar lentamente 2
ml de ácido sulfúrico e deixar em repouso por 5
minutos. Produz-se cor vermelha.

Substâncias relacionadas. Proceder ao teste


para Substtlncias relacionadas a !enotiadnas Proceder ao doseamento, protegendo da luz.
(V.3~1.6), utilizando o solvente B. aplicando 10 JJI Medir o volwne de injetável, equivalente a 2S mg
de cada uma das, seguintes soluções, preparadas de c1oridrato de prometazina. Adicionar 10 rnl de
imediatamente antes do uso: ácido clorídrico 0,01 M e completar para 2S0 ml
com o mesmo solvente. Diluir 10 ml para 100 ml
Solução (1): diluir o volmne da solução injetá- com ácido e, desta solução, diluir 10 ml para 50
,.-.. vel com mistura dietilamina e metanol (5:95) para ml. Preparar solução da mesma forma, utilizando
obter solução de cloridrato de prometazina 1% 25 mg de c1oridrato de prometazina padrão. Me-
(P/V). dir as absorvâncias (V.2.14-3) das duas soluções
no pico máximo a cerca de 298 nm, usando ácido
Solução (2): 0,01 % (P/V) de c1oridrato de iso- clorídrico 0,01 M como branco. Calcular o teor de
prometazina padrão no mesmo solvente emprega- CI1H2oN2S.HCI pelas absorvâncias medidas, re-
do para produzir a solução (1). lacionando-as com as concentrações das soluções.

Solução (3): diluir 1 volmne da solução (1)


para 40 volwnes com a mesma mistura de solven- EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
teso
Contém. no mínimo. 90% e. no maXlmo.
110% da quantidade declarada de cloridrato de
prometazina. Transferir quantitativamente volume da solu-
ção oral. equivalente a 2S mg de cloridrato de
prometazina. para funil de separação de 12S ml.
Adicionar 1 ml de ácido sulfúrico 2 M e extrair
com duas porções de éter. Combinar os extratos
A. A volmne equivalente a 0.1 g de cloridrato etéreos e lavar com 10 ml de ácido sulfúrico 005
de prometazina. adicionar 5 ml de água. agitar M e adicionar a fase ácida à solução aquosa ini-
vigorosamente e acrescentar 1 ml de ácido nítrico cial. Desprezar a fase etérea. A solução ácida
SR. Fonna-se precipitado vennelho. adicionar 5 ml de hidróxido de sódio 205 M. ex-
trair com quatro porções de 2S ml de' éter e com-
B. Responde as reações características para binar os extratos etéreos. Extrair com três porções
cloreto (V.3. 1. 1.-3). de 25 ml de ácido sulfúrico 0.5 M. reunindo os
extratos aquosos em balão volumétrico de 100 ml
C. Proceder conforme Identificação de fenoti- e completar o volume com o mesmo solvente.
azinas (V.3.1.5). mas aplicando 5 fll da solução Diluir 5 ml para 50 ml com ácido sulfúrico 0.5 M.
(1), preparada pela diluição em água de quantida- Dissolver 25 mg de cloridrato de prometazina
de suficiente da solução oral para obter solução padrão em 50 ml de ácido sulfúrico 0.5 M e diluir
0.08% (:P/V) de clorídrato de prometazina. 5 ml para 100 ml com o mesmo solvente. Medir
as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas soluções no
pico máximo. em cerca de 298 nm. usando ácido
sulfúrico 0.5 M como branco. Calcular o teor de
CI1H2oN2S.HCI pelas absorvâncias medidas. re-
lacionando-as com as concentrações das soluções.

Em recipientes de vidro bem fechados. prote-


gidos da luz.
CLORIDRATO DE VERAPAMIL
Verapamilum hydrochloridum

[~ ,HCI

Me/N~OMe

~, 0Me

Cloridrato de a-[3-[[2-(3,4-dimetoxifenil)etil]metilamino ]propil]-3,4-dimetoxi -a-( l-metiletil)-


benzenoacetonitrila

Contém, no mínimo, 99,0 % e, no maXlmo, B. Em 2 ml da solução aquosa a 15 % adici-


100,5 % de C27H38N204.HCI, calculado em onar 0,2 ml da solução de cloreto de mercúrio (11)
relação à substância seca. aS %. Produz-se precipitado branco.

C. Em 2 ml da solução aquosa a 1% adicionar


0,5 ml de ácido sulfúrico 3 M e 0,2 ml da solução
de permanganato de potássio. Produz-se precipi-
tado violeta, que rapidamente se dissolve, resul-
Caraderes rasicos. PÓ cristalino branco ou tando em solução amarelo pálido.
quase branco, inodoro ou quase inodoro.
D. Reage com nitrato de prata em meio de
r--- Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvel ácido nítrico, produzindo precipitado branco de
em etanol 96 % e muito solúvel em clorofórmio. cloreto de prata.

Perda por dessecação (V.2.9). No máximo


pH (V.2./9). 4,5 a 6,5, em solução, contendo 0,5%, em estufa a 105°C por 2 horas, utilizando
50 mglml, preparada com leve aquecimento. 1 g.

Resíduo por incineração (V.2.10). Não mais


do que 0,1 %.

Por Cromatografla líquida de alta eficiêllcia


(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido pro-
A. A absorvância (V.2.14.-3) da solução a vido de detetor a 278 nm, coluna de 4,6 mm x
0,0022 % (p/V) em ácido clorídrico 0,01 M no 12,5 (até 15,0) cm, empacotada com octadeciJsi-
comprimento de onda 229 nm é de 0,61 a 0,64 e lano quimicamente ligado a sílica porosa ou par-
no comprimento de onda 278 nm, 0,23 a 0,24. tículas de cerâmica de 3 a 10 fim de diâmetro;
fase móvel: mistura filtrada e desgazeificada de quatro vezes o tempo de retenção do verapamil.
solvente aquoso-acetonitrila-2-aminoeptano (55: Registrar o cromatograma e medir todos os picos.
45:0,5); veloci~e de fluxo de 0,9 ml/min. Sol- A somatória de todos os picos apresentados pela
vente aquo..~o:solução aquosa de acetato de sódio solução amostra, exceto o de verapamil, não deve
0,01 M, contendo 33 ml/I de ácido acético glacial. ser maior do que o pico de verapamil obtido com
a solução padrão B (0,5 %) e nenhum pico isola-
Soluções padrão: dissolver quantidade exata- do é maior que o pico de verapamil obtido com a
mente pesada de c1oridrato de verapamil padrão solução padrão A (0,3 %).
na fase móvel, lentamente, se necessário, para
obter solução padrão A, com 7,5 mg/ml e solução
padrão B, com 12.5 mg/ml.
I
Solução amostra: dissolver, na fase móvel, Pesar exatamente cerca de 400 mg de vera-
c1oridrato de verapamil para obter concentração pamil e dissolver em 50 ml de ácido acético gla-
de cerca de 2,5 mg/ml. Solução de resolução: cial, 5 ml de anidrido acético, 5 gotas de 0.-
dissolver, na fase móvel, quantidades adequadas naftilbenzeÍna a 0,5 % em ácido acético SI e 10
de verapamil padrão e do composto B relacionado ml de acetato de mercúrio a 6 % em ácido acético
(c1oridrato de al~-[2-[(2-(3.4-dimetoxifenil)etil] glacial. Titular pelo método de doseamento em
metilamino]etil)-3, -dimetoxi-alfa-(l-metil-etil) meio não-aquoso (V.3.4.5.) com ácido perclórico
benzenoacetonitrila ra obter a solução de reso- 0,1 M SV até a viragem de cor castanho-
lução com concentrações conhecidas de 2,5 e 2,0 amarelado para castanho-esverdeado. Efetuar, à
mg/ml respectivamente. parte, ensaio em branco. Cada ml de ácido per-
clórico 0,1 M SV equivale a 0,04911 g de
Cromatografar a solução de resolução e regis- C27H38N204·HCI.
trar os picos como descrito em Procedimento: o
fator de resolução R entre os picos do composto
B relacionado e verapamil padrão não é menor
que 1,5 e o desvio padrão relativo de injeções em
replicata não é maior que 2 %. O tempo de reten- Em recipientes bem fechados, protegidos da
ção relativa do composto B relacionado é de 0,88 luz.
. e do verapamil é de 1,0.

Procedimento: injetar, separadamente, volu- CLASSE TERAP~UTICA


mes iguais, de cerca de 10 JJIdas soluções padrão
A e B e da solução amostra. O tempo de eluição Antiarrítmico.
da solução amostra não deve ser menor que
Contêm, no mínimo, 90 % e, no maXlmo,
110 % da quantidade declarada de cloridrato de
verapamil. A. Por absorvância (V.2.14.-3). Pesar exata-
mente cerca de 40 mg de cloridrato de verapamil
padrão e dissolver em 100 ml de ácido clorídrico
0,01 M, em balão volumétrico. Desta, pipetar 10
ml para balão volumétrico de 100 ml e comple-
Transferir porção do comprimido finamente tar com ácido clorídrico 0,01 M, obtendo concen-
pulverizado, equivalente a 25 mg de cloridrato de tração final de 40 Jlg/ml. Preparar solução amos-
verapamil, para funil de separação. Adicionar 25 tra como segue: pesar 20 comprimidos e triturar
ml de água e agitar por 30 minutos. Adicionar 1 até obter pó fino. Pesar o equivalente a 100 mg
ml de hidróxido de sódio M e extrair com 25 ml do cloridrato de verapamil. Transferir para balão
de clorofórmio, agitando por 10 minutos. Filtrar volumétrico de 250 ml e dissolver com ácido
através de filtro contendo sulfato de sódio anidro. clorídrico 0,01 M, com agitação. Completar o
Triturar 400 mg de brometo de potássio na fração volume com o mesmo. Filtrar e do filtrado pipetar
c1orofórmica filtrada e evaporar até secura. Secar 10 ml para balão volumétrico de 100 ml e com-
a 105°C por 2 horas. O espectro de absorção no pletar o volume com ácido clorídrico 0,01 M.
infravermelho (V.2.14.-4) da dispersão da amos- Fazer leitura em espectrofotômetro ultravioleta no
tra em brometo de potássio apresenta o mesmo comprimento de onda 278 nm, usando o ácido
espectro do c1oridratode verapamil padrão. clorídrico como branco.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-


cia (V.2.17.4) (alternativo). Utilizar as condições
descritas em Ensaios de pureza por Cromatogra-
Teste de desintegração (V.1.4.1). Em 900 fia liquida de alta eficiência na monografia Clo-
ml de ácido clorídrico 0,1 M, à temperatura de 37 ridrato de verapamil.
°C, 50 rpm, o tempo de desintegração é de 30
minutos. Solução padrão: dissolver quantidade exata-
mente pesada do padrão de cloridrato de vera-
Água (V.2.20.-1) • Método volumétrico). No pamil, 3,4-dimetoxibenzaldeido e álcool 3,4-
máximo 4 %. dimetotibenzüico na fase móvel para obter solu-
ção contendo concentração de 1,6 mg de c1oridra-
to de verapamil e 0,0075 mg de cada composto
3,4-dimetoxibenzaldeido e álcool 3,4-
dimetoxiben-zílico/ml.
Meio de dissolução: 900 ml de ácido clorídrico
0,1 M. Solução amostra: pesar e pulverizar, no mí-
Aparelho: agitador com pás, 50 rpm. nimo, 20 comprimidos de verapamil. Transferir
Tempo: 30 minutos. porção exatamente pesada de pó, equivalente a
cerca de 40 mg de cloridrato de verapamil, para
Procedimento: determinar a quantidade de centrífuga fechada e adicionar 25 ml da fase mó-
c1oridrato de verapamil por meio da diferença vel. Agitar por 15 minutos e centrifugar, se neces-
entre as medidas no ultravioleta nos comprimen- sário. Filtrar o líquido sobrenadante.
tos de onda de máxima absorção em 278 nm e
300 nm, usando porções filtradas da solução sob Proceder como indicado em Cromatografia lí-
teste, adequadamente diluída, se necessário, com quida de alta eficiência no Ensaio de pureza na
ácido clorídrico 0,1 M, em comparação com monografia Cloridrato de verapamil. Os tempos
solução padrão usando o mesmo meio. de retenção relativos ao cloridrato de verapamil
são cerca de 0,29 para álcool 3,4-
Tolerância: no mínimo 75 % da quantidade dimetoxibenzílico; 0,33 para o padrão e 0,55 para
declarada de C27H38N204.HCLsão dissolvidos em 3,4-dimetoxibenzaldeido. Os cálculos encontram-
30 minutos. se descritos em Doseamento, na monografia Clo-
ridrato de verapamil. Não mais do que 0,3 % de
composto relacionado pode ser encontrado. A
soma de todas as impurezas conhecidas e desco-
nhecidas encontradas não deve ser maior do que Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
I %. Calcular a quantidade em mg de cloridrato gidos da luz.
de verapamil <;7H38N204·HCIcomo descrito na
monografia Cloridrato de verapamiL
Contém, no mínimo, 90% e, no máximo, llQ pamil, 3,4-dimetoxihenzaldeido e álcool 3,4-
% da quantidade declarada de cloridrato de vera- dimetoxihenzílico na fase móvel para obter solu-
pamU. ção contendo concentração de 2,5 mg de c1oridra-
to de verapamil/ml e 0,0075 mg de cada composto
3,4-dimetoxihenzaldeido e álcool 3,4-
dimetoxihenzílico/ml.

Solução amostra: diluir quantitativamente, se


necessário, com fase móvel para obter solução de
concentração até 2,5 mg de c1oridrato de vera-
pamU/ml. Proceder como indicado na Cromato-
r grafia líquida de alta eficiência na monografia
CARAcrERtSTICAS Cloridrato de verapamil. Os tempos de retenção
relativos ao c1oridrato de verapamil são de 0,29
Volume (V.1.2). Cumpre o teste para injetá- para álcool 3,4-dimetoxihenzílico, 0,33 para o
veis de pequenos volumes. padrão e 0,53 para 3,4-dimetoxihenzal-deído.
Calcular a quantidade, em mg, dos compostos
individualmente relacionados em cada ml de
injetável seglUldo a fórmula: C(I..ID)(RaIRp), em
que: C é a concentração, em mgiml dos compos-
tos relacionados na solução padrão; L é a quanti-
dade especificada, em mg/ml de c1oridrato de
verapamil injetável; D é a concentração, em
mg/ml de c1oridrato de verapamil na solução
amostra e solução padrão respectivamente. Ob-
tém-se, no máximo, 0,3 % do composto especifi-
cado. Calcular a porcentagem de qualquer outro
A. Por Titulação em meio não-aquoso derivado, se presente, pela fórmula: 100 Ri/Rt,
(V.3.4.5). Em béquer de 20 ml, pesar o equiva- em que: Ri é a área do pico de impureza desco-
lente a 200 mg de c1oridrato de verapamil e nhecida. Rt é a soma das áreas de todos os picos
transferir quantitativamente para funil de separa- somados no cromatograma. A soma de todas as
r"' ção com auxílio de 20 ml de água. Adicionar 20 impurezas conhecidas e desconhecidas não deve
ml de hidróxido da sódio 0,1 M e agitar. Extrair a ser maior do que 1,0 %. Calcular a quantidade,
base quatro vezes com 20 ml de clorofórmio, por em mg, de C21H38N204.HCIem cada ml de injetá-
meio de funil simples contendo sulfato de sódio vel tomado pela fórmula: C(LfD)(RaIRp), em que:
anidro, e transferir para erlenmeyer de 250 ml. C é a concentração em mgiml de c1oridrato de
Lavar o sulfato de sódio anidro com 20 ml de verapamil padrão na solução padrão; L é quanti-
clorofórmio, adicionar 50 ml de ácido acético dade especificada em mgiml de c1oridrato de
glacial e 5 ml de anidrido acético. Em seguida, verapamil injetável; D é a concentração em
titular potenciometricamente com ácido perclórico mgiml de c1oridrato de verapamil na solução
0,1 M SV. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M SV amostra, na quantidade especificada em cada ml e
corresponde a 49,11 mg de CZ1HJ8NzO •.HCI. no volume da diluição; Ra e Rp são as áreas dos
picos de c1oridrato de verapamil na solução
B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên- amostra e na solução padrão respectivamente.
cia (V.2.17.4) (alternativo) Utilil.ar as mesmas
condições descritas em Ensaios de pureza por
Cromatografia líquida de alta eficiência na mo-
nografia Cloridrato de verapamil.
Em .recipientes de vidro tipo I, protegidos da
Solução padrão: dissolver quantidade exata- luz.
mente pesada do padrão de c1oridrato de vera-
DIAZEPAM
Di~epanum

Contém, no mínimo, 99% e, no máximo, B. A solução de 10,0 mg em 3 ml de ácido


101 % de CI~13ClN20, calculado em relação à sulfúrico apresenta fluorescência amarelo-
substância seca. esverdeada quando observada sob luz ultravioleta
(362 nrn).

C. Incinerar 20 mg pelo Método de combustão


em frasco de oxigênio (V.3.4.3) usando 5 ml de
Caracteres rL••icos. Pó cristalino branco ou hidróxido de sódio 2 M como solução absorvente.
quase branco, inodoro ou quase inodoro. Acidificar com ácido sulfúrico M e aquecer, cui-
dadosamente por dois minutos. A solução resul-
r-- Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, tante corresponde à reação 2 de identificação de
solúvel em etanol 96%, muito solúvel em cloro- c1oretos (V.3.1.1.3).
fórmio.

Proceder conforme descrito em Cromatografia


em camada delgada (V.2.17.1), protegendo da
luz. Utilizar sílica-gel GF2S4 como suporte, e
mistura de partes iguais de acetato de etila e he-
xano como fase móvel. Ativar as placas a 105°C
A. Medir a absorvância (V.2.14.-3) de solução por uma hora, saturar a cuba e aguardar a ascen-
a 0,0005 % (p/V) em ácido sulfúrico metanólico ção da fase móvel 12 em acima da linha de apli-
0,05 M na faixa de 230 a 330 nm. Deve exibir cação. Aplicar separadamente 5 /lI de duas solu-
dois picos de máxima absorção em 242 nm (A ções recém-preparadas de diazepam em acetona,
(I %, lem) • 1020) e em 285 nm. A ahsorvância contendo (1) 10% (p/V) e (2) 0,01 % (p/V). Remo-
da solução a 0,0025% (p/V) no mesmo solvente ver a placa da cuba e deixar secar ao ar. Observar
apresenta pico máximo em 366 nrn (A (I %,1 em) sob luz ultravioleta (254 nrn). Nenhuma mancha
• 140 a 155).
secundária ohtida na solução (/) deve ser mais
intensa que aquelas obtidas na solução (2).
Dissolver cerca de O,S g exatamente pesados
Perda por dessccação (V.2.9). Ao secar cerca em S6 ml de anidrido acético. TItular por volume-
de 1 g sobre pentóxido de fósforo a 60 °C e Pres~'" trilem meio não-aqllOSo (V.3.4.S), usando ácido
são de 1~ a 2~ kPa por 4 horas, a perda não deve perclórico 0,1 M SV como titulante e azul do NUo
exceder O~% do peso inicial. A SI como indicador, até coloração verde-
amarelada. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M SV
Cinzas 5ulfatada" (V.2.10). Não •••ais.:.quc equivale a 0,02847 g de Cl~13ClN20.
.<-é'·'";"':;:'"
0,1 %.
Contêm, no mínimo, 92,5 % e, no máximo, Solução (2): diluir um volume da solução (l)
107,5 % da quantidade declarada de diazepam. para 50 volumes com etanoI96%.

Aguardar a linha de frente da fase móvel as-


cender 12 em acima da linha de aplicação. Remo-
A. A absorvância (V.2.14.-3), na faixa de 230 ver a placa da cuba, aguardar a evaporação do
a 350 nm, da Solução preparada confonne o indi- solvente e examinar sob luz ultravioleta (254 orn).
cado no Doseamento, exibe dois picos máximos, Nenhuma mancha secundária obtida com a solu-
em 242 e em 284 orn. ção (J) deve ser mais intensa que a mancha obtida
com a solução (2).
B. Proceder confonne descrito em Cromato-
grafia em camada delgada (V.2.17.I), usando
sílica-gel G, como suporte, e mistura de cloro-
fónnio-metanol (100: 10), como fase móvel. Apli- Meio: Ácido clorídrico 0,1 M, 900 ml;
car separadamente 2 lJI das seguintes soluções: Aparelhagem: cesta, 100 rpm.
Tempo: 45 minutos.
Solução (J): agitar com metanol quantidade
suficiente de pó para preparar solução contendo Procedimento: detenninar a quantidade de di-
0,5% (p/V) de diazepam. Deixar em repouso para azepam dissolvida medindo a absorvância no
decantação e separar o líquido sobrenadante. ultravioleta (V.2.14), no comprimento de onda de
máxima absorção, em cerca de 284 orn. Comparar
Solução (2): preparar solução metanólica con- as leituras com aquelas obtidas da solução padrão
tendo 0,5% de diazepam padrão. de concentração conhecida, preparada com o
mesmo solvente a partir de porções filtradas das
Remover a placa, secar à temperatura ambiente soluções resultantes, diluídas, se necessário, com
e nebulizar com solução de ácido sulfúrico a 10% meio de dissolução.
(p/V) em etanol absoluto. Aquecer aiOS DCpor
10 minutos. Examinar sob luz ultravioleta a 356 Tolerância: no mínimo 85% da quantidade
nm. A mancha principal obtida com solução (l) declarada de diazepam devem dissolver em 45
deve corresponder àquela proveniente da solução minutos.
(2).

Pesar e pulverizar 20 cápsulas. Tomar quanti-


Teste de desintegração (V.I.4.I). Cumpre o dade de pó equivalente a 10 mg de diazepam.
teste. Adicionar 5 ml de água e deixar em repouso por
15 minutos. Adicionar 90 ml de solução de ácido
Substância.•• relacionada. •• e produtos de de- sulfúrico metanólico 0,5% (p/V), agitando por 15
composição. Proceder confonne descrito em minutos. Completar o volume para 100 ml. Fil-
Cromatografia em camada delgada (V.2.17.I), trar, desprezando os primeiros mililitros, e diluir
usando sílica-gel GF254 como suporte, e mistura 10 ml do filtrado para 100 ml com o mesmo sol-
de acetato de etila-hexano (50:50), como fase vente. Medir a absorvância da solução resultante a
móvel. Aplicar separadamente 20 lJl da solução 284 nm (V.2.14-3). Calcular o conteúdo de diaze-
(l) e 5 lJl da solução (2), recém-preparadas, como pam empregando A(I %, lcm) - 450, em 284 orn.
segue:

Solução (l): agitar quantidade de pó corres-


pondente a 50 mg de diazepam com 5 ml de eta- Em recipientes bem fechados, protegidos da
nol 96% e filtrar. luz.
Contêm, no máximo, 92,5 % e, no mlmmo, Nenhuma mancha secundária obtida com a solu-
107,5 % da quantidade declarada de diazepam. ção (1) deve ser mais intensa que a mancha obtida
com a solução (2).

A. A absorvância (V.2.14.-3), na faixa de 230


a 350 nm, da solução preparada confonne indica- Meio: ácido clorídrico 0,1 M, 900 ml.
do no Doseamento exihe dois picos máximos, em Aparelhagem: cesta, 100 rpm.
242 e em 284 nrn. Tempo: 45 minutos.

B. Atende ao teste B de Identificação descrito Procedimento: detenninar a quantidade de di-


para diazepam cápsulas, empregando-se com- azepam dissolvida, medindo a absorvância no
primidos pulverizados para preparar a solução ultravioleta (V.2.14.-3) no comprimento de onda
(1). de máxima absorção, em cerca de 284 nm. Com-
parar as leituras com aquelas obtidas de solução
padrão de concentração conhecida, preparada com
o mesmo solvente, a partir de porções filtradas
das soluções resultantes, diluídas, se necessário,
com meio de dissolução.

Te.••te de rriahilidade (V. 1.3.2). Cumpre o Tolerdncia: no mínimo 75% da quantidade


teste. declarada de C16H13C\N20são dissolvidos em 45
minutos.
Teste de desintegração (V.1.4.1). Cumpre o
teste.

Suhstâncias relacionadas e produtos de de-


composição. Proceder confonne descrito em Pesar e pulverizar 20 comprimidos. Tomar o
Cromatografia em camada delgada (V.2.17.1), equivalente a 10 mg de diazepam. Adicionar 5 ml
usando sílica-gcl GF254 como suporte, e mistura de água, agitar e deixar 15 minutos em repouso.
f"'"' de acetato de çtila-hexano (50:50, como fase mó- Adicionar 90 ml de solução de ácido sulfúrico
vel. Aplicar separadamente 20 /lI da solução (1) e metanólico 0,5 % (p/V), agitar por 15 minutos e
5 /lI da solução (2), recém-preparadas, como completar o volume para 100 ml. Filtrar e diluir
segue: 10 ml do filtrado para 100 ml com o mesmo sol-
vente. Medir a absorvância da solução resultante
Solução (I): agitar quantidade de comprimidos em 284 nm (V.2.14.-3). Calcular o conteúdo de
pulveri7..adoscorrespondente a 50 mg de diaze- diazepam empregando A(l %, 1 em) = 450 em
pam com 5 ml de etanol (96%) e filtrar. 284nrn.

Solução (2): diluir um volume da solução (1)


para 50 volumes com etanol (96%).

Aguardar a linha de frente da fase móvel as- Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
cender 12 em acima da linha de aplicação. Remo- gidos da luz.
ver a placa da cuba, aguardar a evaporação do
solvente e examinar sob luz ultravioleta (254 nrn).
SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE DIAZEPAM

Solução estéril de diazepam em água para inje- pH (V.2.19). 6,2 a 7,0.


ção ou em outro solvente adequado. Contém, no
mínimo, 90% e, no máximo, 110 % da quantida-
de declarada de diazepam. DOSEAMENTO

Adicionar 20 ml de tampão fosfato MIIS pH


7,0 (XII.4) a volwne de amostra correspondente a
10 mg de diazepam. Extrair com quatro porções
A. A absorvância (V.2.14.-3) da solução pre- de 20 ml de clorofórmio, passando cada extrato
parada conforme indicado no Doseamento apre- por S g de sulfato de sódio anidro. Reunir os ex-
senta pico máximo em 368 orn. tratos clorofórmicos. Diluir para 100 ml e mistu-
rar. Evaporar alíquota de 10 ml à secura e sob
B. Atende ao teste B da Identificação descrito corrente de nitrogênio. Dissolver, a seguir, o
para diazepam cápsulas: Aplicar 10 IJI de cada resíduo com 25 ml de ácido sulfúrico metanólico
uma das soluções a seguir. Para a solução (l) 0,05 M. Medir a absorvância da solução resultante
diluir em metanol, volume suficiente de solução a 368 nm (V. 2.14.-3) e calcular o conteúdo de
injetável para obter solução contendo 0,1% (pJV) diazepam empregando A(l %, lem) - 151 a 368
de diazepam. A solução (2) deve conter a mesma nm.
concentração de diazepam padrão em metanol.

Em recipientes de vidro tipo I, protegidos da


Teste de esterilidade (V.S.1.l). Cumpre o luz.
teste.
Contém, no mlmmo, 95% e, no máximo, Solução (2): contém 0,0080% (p/V) de 5-
115% da quantidade declarada de diazepam. c1oro-2-n-metilaminobenzofenona padrão em
etanol.

Solução (3): contém 0,0040% (P/V) de 3-


amino-6-c1oro-l-metil-4-fenilquinolina-2-01 pa-
A. A absorvância (V.2.14.-3), na faixa de 320 drão em etanol.
a 400 nm, da solução preparada conforme indica-
do no Do...••
eamento, apresenta pico máximo em Solução (4): diluir 2 ml de solução (1) para
368 nm. A absorvância, na faixa de 230 a 330 100 ml, com etanol. Diluir a 10% com o mesmo
nm, da solução resultante da diluição de um vo- solvente.
lume da solução final do doseamento para cinco
volumes com ácido sulfúrico metanólico 0,1 M, Aguardar a linha de frente da fase móvel as-
apresenta dois máximos, em 243 e em 286 nm. cender 12 em acima da linha de aplicação. Remo-
ver a placa da cuba, deixar secar ao ar e observar
B. Proceder conforme descrito para Substân- sob luz ultravioleta (254 nm). No cromatograma
cias relacionadas, aplicando separadamente na obtido da solução (1), nenhuma mancha corres-
placa cromatografica 10 J.l1de solução (1) e de pondente ao 5-c1oro-2-n-metilaminobenzofenona
solução (2). A solução (2) corresponde a solução deve ser mais intensa que aquela da solução (2) e
a 0,4% em etanol de diazepam padrão. Remover a nenhuma mancha correspondente ao 3-amino-6-
placa da cuba, aguardar evaporação do solvente e c1oro-l-metil-4-fenilquinolina-2-01 deve ser mais
observar sob luz ultravioleta (254 nm). A mancha intensa que aquela da solução (3). Nenhuma outra
principal do cromatograma obtido com a solução mancha secundária observada no cromatograma
(1) deve corresponder àquela obtida com a solu- da solução (1) deve ser mais intensa que as cor-
ção (2). respondentes observadas no cromatograma da
solução (4).

A quantidade correspondente a 1 mg de diaze-


pam adicionar 25 ml da mistura de volumes
Substância •• relacionadas. Proceder confonne iguais de hidróxido de sódio M e metanol. Agitar
descrito em Cromatografia em camada delgada por 2 minutos. Extrair com 5 porções de 25 ml de
".-., (V .2.17.1), usando sílica-gel a, como suporte, e clorofónnio, agitando por 2 minutos em cada vez.
mistura de volumes iguais de acetato de etila e Combinar os extratos c1orofórmicos, agitar com 5
hexano, como fase móvel. Aplicar separadamente g de sulfato de sódio anidro e filtrar. Evaporar à
25 J.l1de cada uma das seguintes soluções: secura, dissolver o resíduo em 25 ml de ácido
sulfúrico metanólico 0,1 M. Filtrar. Medir a ab-
Solução (I): ao volume de solução oral con- sorvância (V.2.14.-3) em 368 nm. Calcular a
tendo 8 mg de diazepam, adicionar 40 ml de quantidade de diazepam empregando A(1 %, I
água. Extrair com 3 porções de 50 ml de éter. cm)= 151.
Lavar os extratos etéreos combinados com 30 ml
de hidróxido de sódio M seguidos de duas porções
de 40 ml de água. Agitar o extrato com sulfato de
sódio anidro, filtrar e evaporar à secura. Dissolver Em recipientes bem fechados, protegidos da
o resíduo em 2 ml de etanol. luz.

Ácido sulfúrico metanólico 0,1 M


Preparação - Adicionar 5,4 ml de ácido sulfúrico a 20 ml de metanol. Diluir a 1000 ml com metanol.
C2oHJ..OsNa2 879,87
C2oHJ..O,Na2.H20 897,87

Corante constituído principalmente do sal dis- vam-se picos máximos em 526, 308, 260 e 206
sódico de 3',6' -diidroxi-2' ,4' ,5' ,7' -tetraiodospiro nm e mínimos em 380, 290 e 237 nrn, típicos da
[isobenzenofurano-l(3H),9' -[9H]xailteno]-3-0na, eritrosina.
podendo conter até 4,0% de fluoresceínas de me-
nor grau de iodetação, além de cloreto c/ou sulfato B. Iodo orgânico. Aquecer pequena porção da
de sódio e água de cristalização. Deve conter, no amostra em tubo de ensaio, a seco. Observa-se a
mínimo, 85% de corante total calculado como volatilização do iodo com vapores violáceos.
C2oHJ..O,Na2'

Caracteres fwicos. PÓ fino, vermellio ou Corantes subsidiários. Por Cromatografia em


".-. acastanhado, inodoro. Higroscópico. camada delgada «V .2.17.1), utilizando sílica-gel
G, como suporte, e mistura de n-butanol-etanol-
Solubilidade. Solúvel em água, dando solução água-amoníaco R (50:25:25: 10), como fase mó-
vermelha que não deve apresentar fluorescência à vel, a amostra deve dar mancha principal com RI,
luz ambiente. Solúvel em etanol, glicerina e em cor e intensidade semelhantes ao padrão prepara-
propilenoglicoI. Praticamente insolúvel em éter do em paralelo, quando observada à luz ambiente
etílico, óleo mineral e em gorduras. e sob UV curto. As manchas secundárias não
deverão ter intensidade maior que as da solução
(3) eromatografada em paralelo. Preparar as se-
guintes soluções:

A. Pesar 50 mg da amostra, transferir para Solução (1): 0,1 g de amostra em 10 ml de


balão volumétrico de 100 ml, dissolver e comple- água.
tar o volume com água. Diluir 1 ml desta solução
para 100 ml com acetato de amônio 0,02 M (1,54 Solução (2): 0,1 g de eritrosina padrão em 10
g/I, pH 5,6). O espectro de absorção no visível e ml de água.
no ultravioleta (V.2.14.-3) deve ser semelhante ao
espectro de padrão de eritrosina, preparado de Solução (3): diluir a solução (2) a 4% (1/25)
igual forma. Na região entre 700 e 200 nm obser- com água.
Solução (4): diluir a solução (I) para 4%
(1/25) com água.
Substâncias imoolúveisem água. Dissolver 5 g
Aplicar 2 IJI das soluções (1), (2), (3) e (4) e da amostra em 200 ml de água quente (80-90 0c)
deixar a fase móvel migrar até 10 em acima da com agitação. Esfriar à temperatura ambiente.
linha de aplicação. Nestas condições o Ri da eri- Filtrar por placa filtrante previamente seca e
trosina é cerca de 0,59. pesada. Lavar com água fria até que as águas de
Alternativamente, pode ser empregada mistura lavagem se tomem incolores. Secar o filtro com o
de n-butanol-água-ácido acético glacial (20: 12: resíduo em estufa a 120°C durante quatro horas e
5), como fase móvel. Em lugar de sílica-gel G pesar. O limite máximo é 0,2%.
pode ser usado papel cromatográfico, utilizando-
se as condições anteriormente descritas e obser- Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g da
vando as manchas também por transparência. amostra em cadinho de sílica a temperatura infe-
rior a 450°C. Proceder ao Ensaio-limite para
Substâncias volátci ••(a 120°C por 4 horas ou Metais Pesados (V.3.2.3 - método 11), contra
a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e padrão de chumbo equivalente a 20 Jlg. O limite
prosseguir conforme Determinação da pergp por máximo é 40 ppm.
des..••ecação (V.2.9). O limite máximo é 10% (2%
correspondem à água de cristalização do sal mo- Arsênio. Transferir I g da amostra para o fras-
noidratado). co gerador de arsina e proceder ao Ensaio-limite
para Arsênio (V.3.2.5 - método 1), contra padrão
Cloretos (em NaCI). Pesar 0,5 g da amostra, de As equivalente a 1 IJg. O limite máximo é 1
dissolver em 200 ml de água, acidificar com 8 ml ppm.
de ácido nítrico a 25% e titular com nitrato de
prata 0,1 M SV em potenciômetro com eletrodo Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-
combinado de prata. Cada ml de AgN03 0,1 M SV trofotometria de absorção atômica (V.2.13).
equivale a 5,85 mg de NaCI. Pesar 2 g da amostra em cadinho de sílica e
queimar brandamente sobre tela de amianto (±
Sulfatos (em Na2S04)' Pesar 5 g da amostra e 350°C); levá-Io à mufla durante uma noite, sem
dissolver com 100 ml de água em banho-maria.
ultrapassar a temperatura de 450°C. Remover o
Juntar 35 g de c1oretode sódio isento de sulfatos e
cadinho e esfriar. Misturar o resíduo com cerca de
agitar bem. Transferir para balão volumétrico de
2 ml de água e adicionar duas gotas de nitrato de
200 ml e completar o volume com solução satura-
magnésio (solução aquosa a 50%). Secar sobre
da de c1oreto de sódio. Homogeneizar. Após 1
chapa elétrica e retomar à mufla durante 3 a 4
hora, filtrar por papel de filtro e transferir alíquo-
horas, ou até que o resíduo esteja branco ou ama-
ta de 100 ml do filtrado para béquer de 600 ml,
relado. Em seguida, esfriar, gotejar 1 a 2 ml de
diluir até 300 ml com água e acidificar com ácido
ácido nítrico R e 1 ml de água e aquecer sobre
clorídrico SR, adicionando leve excesso. Aquecer
chapa elétrica até quase secar. Dissolver os nitra-
à fervura e gotejar, com agitação, 25 ml de c1oreto
tos metálicos com 5 ml de água. Se necessário,
de bário a 12% ou até que não ocorra mais pre- centrifugar. Levar ao espectrofotômetro de absor-
cipitação. Deixar em repouso durante quatro ho-
ção atômica previamente calibrado para leitura da
ras. Separar o sulfato de bário por filtração, lavar concentração de cada um dos metais. Os limites
com água quente, secar o papel com o resíduo e
máximos são: 10 ppm de chumbo (em Pb); 20
calcinar em cadinho seco e previamente pesado,
ppm de cobre (em Cu); 250 ppm de estanho (em
em muna a 500 °C durante 1 hora. Esfriar em Sn) e 50 ppm de zinco (em Zn).
dessecador e pesar. Calcular o teor de sulfatos
pela expressão: N x 0,60R5 x 100 / p - sulfatos,
em sulfato de sódio, % (p/p), em que N • gramas
de sulfato de bário e p = gramas da amostra usa-
dos na precipitação. O limite máximo de c1oretos Preparar a amostra conforme descrito em
+ sulfatos expressos em sal de sódio é 5%. Identificação. Levar a espectrofotômetro calibra-
lodetos inorgânicos (em NaI). Pesar I g de do procedendo à leitura contra o solvente (branco)
amostra, dissolver em 75 ml de água e titular com no comprimento de onda de absorção máxima, em
nitrato de prata 0,001 M (SV) em potenciômetro cerca de 526 orn, usando celas de quartzo de lcm,
com eletrodo seletivo para iodo. Cada ml de Ag- fenda de 2,0 nm. Pode-se considerar A (1%, lcm)
NO] 0,1 M (SV) eorresponde a 0,15 mg de iodeto = 1130 em 526 nm, quando não se dispuser de
de sódio. O limite máximo é 0,1 %. padrão comparativo de pureza conhecida em base
anidra. Calcular o teor de eritrosina pela expres-
são: A x 100/1130 x p - % de eritrosina na
amostra (p/p), em que A· absorvância da amos-
tra em 526 nm, na diluição efetuada e p - peso da Substância corante para uso em medicamentos,
amostra em gramas. alimentos e cosméticos com limitações de \L';()
conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
tério da Saude. Adjuvante diagnóstico em Odon-
tologia.

Em recipientes perfeitamente fechados, prote- Especificação da /ngestão Diária Aceitável


gidos da luz. O rotulo inclui o número de indexa- (IDA): O a 0,1 mg/kg de peso corporal
ção no Color Index, número de lote e data de (Recomendação FAO, 1991).
fabricação.
Corante constituído principalmente do sal dis- máximo, 105% do teor de corante declarado no
sódico de 3',6'-diidroxi-2' ,4' ,5' ,7'-tetraiodospiro rótulo.
[isobenzenofurano-I(3H),9' -[9H]xanteno]-3-ona,
com pequenas quantidades de fluoresceínas de B. Alumínio. Transferir 0,15 g da laca para
menor grau de iodetação, complexado em substra- béquer de 60 ml e dissolver com cerca de 20 ml
to de alumina, de forma a ter concentração de de ácido acético a 30% a quente, até que fique
corante de 15 a 21 %. apenas opalescente. Esfriar e dividir a solução em
dois tubos de ensaio. A um deles adicionar 2 ml
de solução etanólica recente de morina
(C,sH,007.2H20) a 30 mg/l0 ml. Observar a
fluorescência verde que se desenvolve sob luz UV,
Caracteres rlSicos. Pó fino, vermelho rosado, comparando com o tubo sem reativo.
r inodoro.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água


e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,
porém o corante decompõe-se lentamente neste
pH alcalino. Corantes subsidiários. Efetuar a Cromato-
grafia em camada delgada (V.2.17.1), conforme
descrito para Eritrosina, com as seguintes modifi-
cações:

A. Pesar 0,2 g da amostra, transferir para balão Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml de
volumétrico de 100 ml, dissolver e cof\lpletar o hidróxido de sódio 0,5 M.
volume com hidróxido de sódio M. Homogenei-
zar. Transferir 1 ml para balão volumétrico de 100 Solução (2): 50 mg de eritrosina padrão em 10
ml e completar com solução de acetato de amônio ml de hidróxido de sódio 0,5M.
0,02 M (1,54 g/IOOOml de água, pH 5,6). O es-
pectro no vísivel e no ultravioleta (V.2.14) deve Solução (3): diluir a solução (2) para 4%
ser semelhante ao obtido com padrão preparado (1/25) com o mesmo diluente.
de igual forma. Na região de 700 a 200 nm obser-
vam-se picos máximos em 526, 308, 260 e 206 Solução (4): diluir a solução (I) para 4%
nm, e mínimos em 380, 290 e 237 nm, caracte- (1/25) com o mesmo diluente.
rísticos da eritrosina.
Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou a
135 °C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-
seguir conforme determinação da Perda por des-
secação (V.2.9). O limite máximo é 20%.
Preparar a amostra conforme descrito em
Identificação. Levar ao espectrofotômetro cali- Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cerca
brado contra o diluente, como branco, no com- de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
primento de onda de absorção máxima, em cerca e pesado e incinerar a 800 OC durante 2 horas.
de 526 nm, usando celas de quartzo de Icm e Deve conter entre 40 e 55 %.
fenda de 2 nm, Pode-se considerar A (1%, lem) •
1130 em 526 nm, quando não se dispuser de pa- Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g de
drão comparativo de eritrosina de pureza conhe- laca, agitar com 250 ml de água, deixando em
cida. Calcular o teor de eritrosina pela expressão: contato por 30 minutos. Filtrar. Medir 50 ml do
A x d xloo 11130 x p • % de eritrosina na laca filtrado, equivalente a 2 g da amostra, diluir para
(p/p), em que A • absorvância da amostra em 526 200 ml com água e prosseguir como descrito para
nm; p • peso da amostra em gramas e d • dilui- doseamento de Cloretos na monografia Eritrosi-
ção efetuada. Deve conter, no mínimo, 95% e, no na. Medir 50 ml do filtrado, diluir a 300 ml com
ERITROSINA 'lACA DE ALUMíNIO

água, acidificar com ácido clorídrico SR e mais I


ml de excesso. Aquecer à fervura e gotejar, com
agitação, 25 ml de c1oreto de bário a 12%. Pros- Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
seguir como descrito em doseamento de Sulfato.. •• gidos da luz. Como recebe a mesma denominação
na monografia Eritrosina. O limite máximo é 2% do corante puro e a mesma indcxação, o rótulo
de c1oretos + sulfatos solúveis, calculados como deve especificar que se trata de laca de alumínio
sais de sódio. bem como a concentração de corante.
ESTEARATO DE MAGNÉSIO
MagMsli s.aras

Consiste principalmente de estearato de mag- Perda por dessecação (V.2.9). Usar 1 g. Des-
nésio (C3J17oMg04, 591,3) contendo quantidades secado a 105°C, até peso constante, perde, no
variáveis de palmitato de magnésio (C32~2Mg04' máximo, 6% do seu peso.
535,1) e de oleato de magnésio (C36H66Mg04,
535,2). Contém, no mínimo, 6,8% e, no máximo,
8% de óxido de magnésio, calculados em relação
à substância seca.
Ferver 2,5 g com 50 ml de ácido clorídrico SR;
esfriar, filtrar e reservar o filtrado para os ensaios
que seguem.

Caracteres risicos. PÓ amorfo, fmo, leve, im- Metais pesados. Com alíquota de 5 ml prosse-
palpável, de cor branca, untuoso, aderindo facil- guir como descrito no Ensaio- limite para metais
mente à pele, de fraco odor sebáceo característico pesadas (V.3.2.3 - método 1). No máximo 0,002%
e insípido. ou 20ppm.

Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, Sulfatos. Com alíquota de 5 mI, prosseguir


etanol e em éter. como descrito no Ensaic>-limitepara sulfatos. No
máximo 0,02% ou 200 ppm. (V.3.2.2).

Bário. Adicionar 1 ml de ácido sulfúrico 0,5 M


a alíquota de 10 mI. Não deve haver turvação.
Ferver 4 g com mistura de 25 ml de água e 5
ml de ácido clorídrico até que haja separação, à FeITO. Com alíquota de 5 ml, prosseguir como
superfície, de ácido esteárico fundido. Deixar descrito no Ensaio-limite para ferro (V.3.2.4). No
esfriar e realizar as seguintes provas de identifica- máximo 0,005% ou 50 ppm..
r-- ção:
A. A 5 ml do líquido aquoso juntar hidróxido Arsênio. Incinerar, cuidadosamente, 0,1 g ;
de amônia R até a alcalinização do meio e, em esfriar, dissolver o resíduo em 10 ml de ácido
seguida, acrescentar 2 ml de fosfato de sódio SR. clorídrico M e prosseguir como descrito no En-
Forma-se precipitado branco. saio-limite para arsênio (V.3.2.5). No máximo
0,001 % ou 10 ppm.
B. Lavar com água o ácido esteárico separado
por decantação, até esta não dar mais reação de Cloretos. Ferver 0,5 g com 15 ml de água e 3
cloreto. Deixar esfriar, separar o ácido esteárico e ml de ácido sulfúrico 0,5 M. Esfriar, decantar a
dessecá-Io a to5 °C, durante 20 minutos. Deter- camada aquosa e filtrar. Lavar o ácido esteárico
minar o ponto de solidificação do ácido esteárico obtido com várias porções de 5 ml de água quen-
obtido. Deve ser, no mínimo, 54°C. te, reunindo as águas de lavagem ao filtrado an-
teriormente obtido. Prosseguir como descrito no
Ensaio-limite para cloretas (V.3.2.1). No máxi-
mo 0,035% ou 350 ppm.

pU (V.2.19). 6,5 a 7,5. Preparar suspensão a


I % em água, ferver durante um minuto, esfriar e Suhstância.••solúvel" em éter etílico. Agitar 1
medir. g com 30 ml de éter etílico durante 30 minutos
em frasco provido de rolha esmerilhada. Filtrar ou até que a camada ácida gordurosa esteja Iímpi-
por papel e recolher o filtrado em cápsula de da, adicionando água, se necessário, para manter
vidro, previamente tarada. Lavar o frasco e o o volmne inicial; resfriar e filtrar. Lavar cuidado-
filtro com porções sucessivas de 10 ml de éter samente o filtro e o frasco com água até que a
etílico. Evaporar o éter em banho a vapor e com- última lavagem não seja ácida ao papel de tornas-
pletar a dessecação em estufa a 10S oCo Deve sol, adicionar vermelho de metila SI e titular o
conter, no máximo. 2% de substâncias solúveis excesso de ácido sulfúrico com hidmxido de sódio
eméter. O,OS M SV. Cada ml de ácido sulfúrico O,OS M
SV consumido equivale a 1,007S mg de MgO.

Contagem de bactérias aembicas totais:


máximo 1000 UR:/g. A contagem de fungos e
leveduras não deve ultrapassar SO UR:/g. Micro-
organismos patógenos: ausentes (V.5.1.7).

Adjuvante farmacotécnico, lubrifICante para """"


Ferver 0,5 g de estearato de magnésio com SO comprimidos, adjuvante em talcos e produtos de "-
ml de ácido sulfúrico O,OS M SV por 10 minutos _ toucador.
EUCALIPTO
Eucaliptus folia

formada de células poligonais pequenas de pare-


des e cutícula espessas, e estômatos em ambas as
A droga é constituída pelas folhas, contendo, faces. O mesofilo possui três a quatro camadas de
no mínimo, 0,8% de óleo essencial, constituído células de parênquima clorofiliano paliçádico sob
por no mínimo 70% de cineol. ambas as epidermes e faixa estreita de parênqui-
ma lacunoso na região central. No mesofilo en-
contram-se feixes hbero-lenhosos bicolaterais
envolvidos por bainhas interrompidas de fibras
pericíclicas, ligeiramente lignificadas; colênqui-
ma desenvolvido junto à nervura principal. São
encontradas glândulas secretoras esquizógenas no
mesofilo ou na região suhepidérmica; cristais e
macias de oxalato de cálcio são também observa-
dos. As manchas pardas e verrucosas, que apare-
A folha apresenta forte odor halsâmico típico e cem freqüentemente sobre a superfície das folhas,
sabor aromático amargo, seguido de sensação de são formadas por tecido de células suherosas,
frescor. dispostas em camadas concêntricas (súher cica-
trieial).

As folhas de plantas jovens ou de ramos recen-


tes são opostas, sésseis, oval oblongas e cordifor- A. Proceder como descrito em Cromatografia
mes na base. Apresentam de 10-15 em de com- em camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-
primento por 4-8 em de largura, sendo delgadas, gel G com espessura de 250 mm, como suporte, e
cerosas, verde-azuladas, pontilhadas de glândulas mistura de n-hexano-éter etílico-acetato de etila
oleíferas translúcidas. As folhas dos ramos mais (80:20:0,5), como fase móvel. Aplicar separada-
idosos são alternas, pecioladas, lanceoladas, de 8- mente sobre a cromatoplaca 10 f.ll de solução
30 em de comprimento por 2-7 em de largura, amostra elO f.llde solução referência preparadas
faleiformes, desiguabnente obliquas ou arredon- como segue:
dadas na base, com ápice muito agudo, inteiras na
margem, coriáceas, quebradiças, glabras, leve- Solução amostra: solução a 10% (V/V) do óleo
mente rugosas, de tonalidade verde-amarelada a essencial em n-hexano.
einzento-esverdeada; nervação penado-reticulada
pouco aparente, com nervura central prineipal da Solução referência: solução de eineol padrão a
qual partem as secundárias que se anastomosam 1% (V/V) em n-hexano.
junto à periferia do limbo e formam duas nervuras
marginais onduladas paralelas às duas margens. Desenvolver o cromatograma em percurso de
As glândulas seeretoras (pontuações translúcidas) 15 cm. Deixar evaporar os solventes ao ar, nebu-
são menos evidentes. Pequenas áreas escuras, lizar com vanilina sulfúrica SR e aquecer a 120
salientes, formadas de células suherosas encon- °C por 10 minutos. O eineol deve ser visualizado
tram-se presentes na lâmina foliar (súber cicatri- com Rfde 0,85.
eial).

o exame microscópico da folha revela estrutu- Resíduo por incineração (V.2.10). No máxi-
ra isohilateral, distinguindo-se epiderme glabra, mo5%.
Matéria.'l orgânica.'l estranha.'l (V.4.2.2). No B. Determinar o teor de cineol no óleo essen-
máximo 3%. cial (V.4.2.6). Deve apresentar, no mínimo, 70%,
calculados em relação ao teor do óleo essencial.

A. Determinar o teor do óleo essencial


(V.4.2.6). Deve conter, no mínimo, 0,8%. Em recipientes hem fechados, protegidos da
luz.

VanDina sulrúrica SR
Pr~paração - Dissolver 1 g de vanilina em mistura de 4 ml de ácido clorídrico e 5 mI de ácido sulfúrico e
completar para 100 ml com metanol.
GUCOSE
IHxtrosum

180,16
198,17

Contém, no mlmmo, 99% e, no máximo, fia Manitol, utilizando como referência glicose
101,5% em relação à substância seca. anidra padrão. A mancha principal, obtida no
cromatograma da solução (1), é similar, em posi-
ção, cor e tamanho, à mancha obtida no eromato-
grama da solução (2).

Carac:teres rlSicos: Cristais incolores ou pó


cristalino branco, inodoro, de sabor doce.

Solubilidade: Solúvel em uma parte de água e Cor da solução. Dissolver 12,5 g em água su-
em 200 partes de etanol 96%. ficiente para completar 2S ml. Esta solução não
deverá ser mais colorida que solução preparada
Constantes rlSieo-químieas pela mistura de 1 ml de doreto cobaltoso SR, 3
Poder rotatório especifico (V.2.8): +52,5° a ml de doreto férrico SR e 2 ml de sulfato cúprico
+53,5° (ver Identificação). SR em água suficiente para 10 ml, diluindo-se,
em seguida, 1,5 ml desta solução com água para
obter 25 ml. Fazer a comparação sobre fundo
branco em tubos de Nessler.

A. Adicionar algumas gotas de solução 5% da Acidez. Dissolver 5 g da amostra em 50 ml de


amostra a 5 ml de solução quente de tartarato água isenta de dióxido de carbono, adicionar
cúprico alcalino SR; fonna-se precipitado venne- fenolftaleína SI e titular com hidróxido de sódio
lho de óxido cuproso. 0,02 M SV até cor rósea. Deve ser necessário, no
máximo, 0,3 ml para neutralização.
B. Determinar o poder rotatório específico
(V.2.8) na substância previamente dessecada a
105°C. Preparar solução de O,1g/ml de hidróxido
de amônio 0,012 M, deixar em repouso por 30 Água. Determinar pelo método volumétrico
minutos e efetuara leitura em tubo de 10 em em (V.2.20.1) sobre alíquotas de 0,5 g. A glicose
polarímetro calibrado a 20°C. A leitura deve anidra deve ter, no máximo, 1% e a glicose mo-
estar entre +52,5° e +53,2° a 20°C. noidratada, de 7 a 9,5%.

C. Proceder à Cromatografia em camada del- Arsênio. 1 g satisfaz o Ensaio-limite para ar-


gada (V.2.17.1), confonne descrito na monogra- sênio (V.3.2.5) (máximo de I ppm ou 0,000 1%).
Cloreto. 2 g satisfazem o E'L'~aio-limite para luz. Adicionar IS ml de ácido clorídrico diluído
c/oretos (V.3.2.1) (máximo de 180 ppm ou SR e titular o excesso de iodo com tiossulfato de
O,OIH%). sódio O, I M SV, usando amido SI como indica-
dor. Efetuar ensaio em hranco. Cada ml da solu-
Sulrato. 2 g satisfazem o Ensaio-limite para ção de iodo 0,1 M SV consumido corresponde a
sulfatos (V.3.2.2), correspondendo a O,S ml de 3,603 mg de C~1206 e a 3,963 mgde
ácido sulfúrico 0,01 M (máximo de 250 ppm ou C~1206.H20.
0,025%).

Metais pesados (V.3.2.3). Proceder ao ensaio


em solução preparada pela dissolução de 4 g em
água e completando o volume para 25 ml Cumpre o teste de ausência das espécies Sal-
(máximo de S ppm ou O,OOOS%). monella, Escherichia coli, Staphylococcus aureus
e Pseudomonas aeruginosa (V .S.I. 7).
Dextrina.41e açúcares menos solúveb. Dissol-
ver, soh aquecimento e agitação, I g de amostra Pirogênios (V.S.1.2). Na preparação de solu-
pulverizada em 30 ml de etanol 90% em balão ções parenterais de grande volume, a gUcose deve
dotado de coluna de refluxo. A solução deve per- ser testada quanto a ausência de pirogênios, usan-
manecer límpida depois de esfriar. do 10 ml de solução a SO mg/ml por kg de peso de
coelho, ministrados por via intravenosa.
Amido solúvel e sulntos. Dissolver I g em 10
ml de água e adicionar uma gota de iodo 0,1 M
SV. A solução cora-se de amarelo, não devendo EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
aparecer cor azul.
Em recipientes bem fechados, protegidos da
luz, à temperatura amhiente.

Pesar, exatamente, cerca de 0,1 g e dissolver CLASSE TERAP~UTICA


em SO ml de água, em frasco provido de tampa
esmerilhada. Adicionar 25 ml de iodo O, I M SV e Adoçante, energético, excipiente.
10 ml de carbonato de sódio SR. Homogeneizar e
deixar em repouso por 20 minutos protegido da
GONADOTROnNACORIÓNICA
GolUltlotroJlhinum chorlonicum

Preparação contendo glicoproteinas extraídas Endotoxin. bacterianas (V.S.l.9). Contém,


de urina de mulheres grávidas. Contém, no mí- no máximo, 0,03 UE/unidade de gonadotrofina
nimo, 1500 VI de gonadotrofina coriônica/mg. corlônica.

Toxicidade aguda (V.S.l.3). Cumpre os re-


quisitos do teste de toxicidade. Injetar O,S ml de
Caracteres risicos. Pó amorro branco ou quase solução contendo 2000 UI/ml, por camundongo,
branco. pela via intravenosa.

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-


co de gonadotrofina coriônica (V.S.2.9). A p0-
Produz aumento do peso das vesículas tência estimada deve ser, no mínimo, 80% e, no
seminais ou da glândula prostática de ratos imatu- máximo, 12S% da potência declarada. Os limites
ros, quando injetada conforme descrito no En- de confiança da potência estimada devem ser, no
saio. mínimo, 64% e, no máximo, IS6% da potência
declarada.

Atividade estrogênica. Dissolver quantidade


da substância a ser analisada em solução fisioló- Com;ervar sob refrigeração ( 2 a 8 °c ), em re-
gica, para obter a solução amostra contendo 1000 cipientes fechados, e protegidos da luz. Nestas
r-- VI de gonadotrofma coriônica/ml. Selecionar e condições a potência deve manter-se durante 3
ovariectomi7.ar cinco ratas, no mínimo duas se- anos.
manas antes do teste. Injetar 0,25 ml da solução
amostra em cada rata, pela via subcutânea, duran-
te dois dias consecutivos, pela manhã e à tarde.
Nos três dias seguintes, fa7..eresfregaço vaginal de
cada animal. A amostra cumpre os requisitos do o rótulo deve declarar a atividade em VI por
teste se os elementos celulares nos esfregaços frasco ou por mg, prazo de validade e as condi-
consistirem principalmente de leucócitos e poucas ções de armazenamento.
células epiteliais nucleadas, mas não comificadas.

Pirogêni08 (V.S.l.2). Cumpre o teste. Injetar I Estimulante das gônadas.


ml/kg de peso de coelho de solução contendo 300
UI/ml.
Solução estéril de gonadotrofma coriânica em inicial. Determinar o peso médio dos conteúdos e
água para injetáveis com diluentes e tampões o desvio padrão relativo. Cumpre os requisitos se
adequados. A potência é, no mínimo, 80% e, no o desvio, em relação ao peso médio, não for maior
máximo, 125%, do valor declarado em VI de que 5% e o desvio padrão relativo·dos 10 frascos
gonadotrofina coriânica/ml. não for maior que 3%. Se os requisitos não forem
cumpridos, testar 20 frascos adicionais. Os re-
quisitos são atendidos se o peso líquido de não
mais de um frasco apresentar desvio superior a
7,5% em relação ao peso médio dos conteúdos dos
Produz aumento do peso das vesículas 30 frascos e o desvio padrão relativo não for mai-
seminais, ou da glândula prostática de ratos ima- or que 3,3%.
turos, quando injetada conforme recomendado no
Ensaio. Outros requL••itos. Cumpre os requisitos de
Injetáveis (IV).

Proceder como descrito no Ensaio biológico de


Pirogênios (V.S.l.2). Cumpre o teste. Injetar I gonadotrojina coriõnica (V.S.2.9). Utili7.ar a
ml/kg de peso de coelho de sol~ção contendo 300 solução amostra preparada para o teste da Ativi-
UI/mI. dade estrogênica, diluída convenientemente. A
potência estimada é de, no mínimo, 80% e, no
Endotoxinas baclerianas (V.5. J. 9). Contém, máximo, 125%, da potência declarada. Os limites
no máximo, 0,03 UE/unidade de gonadotrofina de confiança devem ser, no mínimo, 64% e, no
coriânica. máximo, 156% do valor declarado.

pH (V.2.19). 6,0 a 8,0 determinado na solução


preparada para o teste de Atividade estrogênica.

Alivldade estrogênica. A gonadotrofina c0- Conservar em recipientes perfeitamente fecha-


r"' riônica injetável reconstituída deve atender aos dos, protegidos da luz. Nestas condições a potên-
requisitos do teste Atividade estrogênica. descrito cia deve manter-se durante 3 anos.
na monografia Gonadotrofina coriônica.

Uniformidade das unidades de dose. Pesar


individualmente 10 frascos. Remover os conteú-
dos, lavando os frascos com água, secar aIOS llC o rótulo deve declarar a atividade em VI por
até peso constante e pesar novamente. Calcular o frasco ou por mg e o período de validade.
peso líquido do conteúdo de cada frasco, subtrain-
do o peso do frasco vazio seco, daquele do peso
HAMAMELIS
Hamamelidis folium

Hamamelis virginiana L. - HAMAMELIDA- dermes das nervuras prinCipaiS. A bainha das


CEAE nervuras é composta de fibras e de idioblastos
A droga é constituída de folhas secas contendo, com cristais prismáticos.
no mínimo, 7% de taninos. .

O pó apresenta cor castanho-esverdeada. É


inodoro e tem gosto amargo e adstringente. A
epiderme adaxial dos fragmentos de folhas é
composta de células pequenas alongadas e, subja-
centemente, observa-se parênquima paliçádico
com células pequenas e distinguíveis. A epiderme
abaxial tem células poligonais com contomos
A droga é quase inodora, de sabor adstringen-
sinuosos, de paredes mais finas e uniformes do
te, levemente amargo e aromático.
que as da epiderme adaxial, com numerosos es-
tômatos com duas a cinco células adjacentes.
Tricomas unicelulares, solitários ou agmpados em
4 a 12, lembrando uma estrela. Observam-se
fibras de paredes espessas, lignificadas e com
Folhas simples, mgosas, com pêlos estrelados
poucas pontuações; associadas às fibras ocorrem
quando jovens, alternas, ovais, ovalo-romboidais
vasos pequenos, anelares e helicoidais, e células
ou obovadas, às vezes ligeiramente lobuladas
• , • t parenquimáticas, todas lignificadas. As fibras são
asslmetrlcas em relação à nervura central, de
circundadas por bainha de cristais de oxalato de
coloração pardo-esverdeada na superfície superior
cálcio de 10 a 35 IJm de comprimento. Os raios
e verde-clara na inferior, 5-12 em de comprimen-
parenquimáticos são unisseriados e compostos por
to e 3-8 em de largura; margem irregularmente
células arredondadas de paredes espessas. Grãos
dentada; ápice agudo ou obtuso; base obtusa ou
de amido muito raros, pequenos, esféricos, podem
subcordada, assimétrica; pecíolos de 1-2 em de
ser encontrados em algumas células parenquima-
comprimento.
tosas. Fragmentos da epiderme do pedolo e dos
ramos jovens apresentam pequenas células de
paredes lineares, de espessura irregular, com
fracas estrias cuticulares.

Epiderme abaxial com células de paredes an-


ticlinais, fortemente sinuosas; estômatos paracíti-
cos ou anomocíticos com cerca de 15 IJm de com-
primento, ladeados por duas, raramente cinco
A. Empregar CromatografUl em camada del-
células adjacentes. Epiderme adaxial lisa con:
gada (V.2.17.l), utilizando sílica-gel GF2,S4com
células de paredes levemente sinuosas. Ambas as
espessura de 250 IJm, como suporte, e mistura de
epid~rmes contêm, sobre as nervuras principais e
acetato de etila-ácido fórmico-água (80: 10: 10),
ocasionalmente no limho, tricomas unicelulares
como fase móvel. Aplicar na cromatoplaca, sepa-
cônicos, de paredes rígidas, raramente isolados:
geralmente agmpados em forma de estrela em radamente, 10 IJI da solução amo..••tra e da solu-
ção referência.
núme~ de 4 a 12. O mesotilo é formado na ;"rte
supenor por parênquima paliçádico e na inferior
por parênquima lacunoso frouxo. No mesotilo Solução amostra: tomar cerca de 5 g de folhas
ocorrem grandes astroesclereídeos de paredes trituradas e adicionar 50 ml de etanol. Levar a
espessas, alguns dispostos de uma a outra epider- banho-maria por 15 minutos. Filtrar e concentrar
me. O colênquima é desenvolvido junto às epi- o filtrado até secura em banho-maria. Dissolver o
resíduo em etanol suficiente para produzir 5 ml de diluir a 250 ml com água. Deixar decantar o se-
solução. dimento e filtrar através de papel de filtro. Des-
prezar os primeiros 50 ml do filtrado.
Solução referência: ácido gálico a 0,5% em
metanol. PoUfenóis totais. Diluir 5 ml do filtrado para
2S ml com água. Misturar 5 ml desta solução com
Desenvolver o cromatograma em percurso de 2 ml da solução de ácido fosfotúngstico SR e
10 em. Remover a cromatoplaca e deixar secar ao diluir a 50 ml com solução de carbonato de sódio
ar por 5 minutos. Nebulizar com c1oreto férrico SR. Medir a absorvância da solução (AI) a 715
em metanol a 1% (p/V) e observar, sob luz visí- nm (V.2.14), exatamente 3 minutos após a adição
vel, o aparecimento de duas manchas de coloração do ultimo reagente, utilizando água como branco.
azul escuro na parte superior do cromatograma,
sendo uma, com RI aproximado de 0,9, corres- Polifenóis não adsorvidos pelo pó-de-pele.
pondente ao ácido gálico. Adicionar a 20 ml do filtrado 0,2 g de pó-de-pele
e agitar vigorosamente por 60 minutos. Filtrar.
Diluir 5 ml do filtrado a 2S ml com água. Mistu-
rar 5 ml desta solução com 2 ml da solução de
ácido fosfotúngstico SR e diluir a 50 ml com
Determinação de água (V.4.2.3). No máximo solução de carbonato SR. Medir a absorvância da
5%. solução a 715 nm (A2) (V.2.14), exatamente 3
minutos após a adição do ultimo reagente, utili-
zando água como branco.

Cinza.~ in.~lúveis em ácido (V.4.2.5). No Solução padrão: dissolver 50 mg de pirogalol


máximo 2%. em água e diluir a 100 ml. Diluir 5 ml desta solu-
ção a 100 ml com água. Misturar 5 ml desta solu-
Matéria.~ estranhas (V.4.2.2). No máximo ção com 2 ml da solução de ácido fosfotÚDgstico
2%, além de 3% de caules. SR e diluir a 50 ml com solução de carbonato de
sódio SR. Medir a absorvância desta solução a
Matérias extraíveis em etanol a 45" SR. No 715 nm (AJ) (V.2.14), exatamente 3 minutos apá;
mínimo 20%. a adição do ultimo reagente e dentro de 15 minu-
tos contados da dissolução do pirogalol, utilizan-
do água como branco. Calcular o teor de taninos
pela expressão: 13,12(AI-A2)/AJ.m, em que m -
massa da amostra, em g.
Proteger da luz as amostras durante a extração
e a diluição. Utilizar água isenta de dióxido de
carbono em todas as operações. Pesar 0,75 g da
droga pulverizada, transferir para erlenrneyer e
adicionar 150 ml de água. Aquecer até fcrvura e Em recipientes bem fechados, protegidos da
manter em banho-maria à temperatura de 80-90 luz e dos insetos.
°C por 30 minutos. Resfriar em água corrente,
transferir a mistura para balão volumétrico e

Ácido rosrotúngstic:o SR
Preparação - Aquecer 10 g de tungstato de sódio sob refluxo por 3 horas com 8 ml de ácido fosfÓl'ico 85% SR
e 75 ml de água. Após resfriamento. diluir com água para 100 ml.
Carbonato elesódio SR
Sinomínia - Carbonato de sódio a 10.6% (p/V).
Es~cificação - Contém 10.6 g de carbonato de-sõdio anidro em 100 ml de água.
Pirogalol
Sinonímia - 1,2.3-benzotriol
Fórmula e massa molecular - C6H603 - 126.1
Es~cificação - cristal branco. que adquire cor marrom na presenca de luz e ar.
Caracteristica.o; fisica.o; - Ponto de fusão: cerca de 131 uC.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Recipientes bem fechados. protegidos da luz.
HEPAlUNA CÁLCICA
Heparinum Calcicum

Sal de cálcio de fonnas de glicosaminoglicanos Cálcio (V.3.4.4). Entre 9,5 e 11,5%, calculado
sulfatados de peso molecular variável. Origem e em relação à substância dessecada, detenninado
composição conforme descrito em Heparina sódi- em cerca de 0,2 g.
ca. Contém, no mínimo, 140 UI de heparlna/mg,
em relação à substância dessecada. Metais pesados (V.3.2.3). No máximo
0,003%.

Proteínas. Adicionar 5 gotas de solução de


ácido trlc1oroacético 20%, em 1 ml da solução de
Caracteres rlSicos. Pó branco ou quase bran- heparina cálcica a 1%: não deve haver fonnação
co, moderadamente higroscópico. de precipitado ou turbidez.

Endotoxinas baderianas (V.5.1.9). Contém,


no máximo, 0,03 UE/unidade de heparina.

Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1


pH (V.2.19). 5,0 a 7,5, em solução a 1% em ml/kg de peso de coelho de solução contendo
água. 2000UI/ml.

Substâncias vasodepressoras (V.5.1.4). Cum-


pre o teste. Injetar 1 ml/kg de peso do gato de
solução contendo 5000 UI/ml da substância a ser
A. Prolonga o tempo de coagulação de sangue analisada.
recém-eoletado.
Atividade anti-fator Xa. Proceder confonne
B. Responde as reações de identificação do íon descrito em Heparina sódica, substituindo a he-
cálcio (V.3.1.1). parina sádica por heparina cálcica na solução
amostra. No cálculo da porcentagem da atividade
C. Dissolver 0,40 g em água e completar o anti-fator Xa relativa à potência da heparina, (P*)
volume para 10 ml. O poder rotatório específico é a potência em UI de heparina por mg de hepari-
(V.2.8) é no mínimo + 35°. na cálcica detenninada no Ensaio e C é a concen-
tração de heparina cálcica em mg/ml na Solução
amostra. A atividade anti-fator Xa deve ser, no
mínimo, 80% e, no máximo, 120% da potência da
heparina detenninada no Ensaio, expressa em
Nitrogênio (V.3.4.2). No mínimo 1,3%· e, no UI/mg.
máximo, 2,5% de nitrogênio, calculado em rela-
ção à substância dessecada.

Perda por dessccação (V.2.9). No maxlmo


5% de seu peso, detenninada por secagem, em Proceder confonne descrito no Ensaio biológi-
estufa sob vácuo, a 60 °C por 3 horas. co de heparina (V.5.2.6). Calcular a potência
conforme descrito em (VI.6). A potência é, no
Resíduo por incineração (V.2.10). De 28 a mínimo, 90% e, no máximo, 110% em relação ao
41%. valor declarado.
31·2 HEPARINACÁLCICA

Em recipientes perfeitamente fechados, a tem- Deve indicar a atividade heparínica em UI/mg,


peratura ambiente. o órgão e a espécie da qual é derivada, as condi-
ções de annazenamento e o prazo de validade.
SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE HEP AlUNA CÁLCICA

Solução estéril de heparina cálcica em água fator Xa deve ser, no mínimo, 80% e, no máximo
para injetáveis. A potência é, no mínimo, 90% e, 120% da potência da solução injetável de hepari-
no máximo, 110% do valor declarado em UI de na cálcica determinada no Ensaio, em UVml.
heparina.

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-


Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1 co da heparina (V.5.2.6). A potência é, no míni-
r ml/kg de peso de coelho de solução contendo mo, 90% e, no máximo, 110%, do valor declarado
2000UI/ml. em UI/ml.

Endotoxinas baeterianas (V.5.1.9). Contém,


no máximo, 0,03 UE/unidade de heparina.

Em recipientes fechados tipo dose única ou


muhidose.

Outros requisitos. Cumpre ~ requisitos de


injetáveis (IV).
Deve indicar a atividade heparínica em UI/ml,
Atividade anti·fator Xa. Proceder conforme o volume total, o órgão e a espécie da qual é
descrito em Atividade anti-!ator Xa na monogra- derivada.
fia Heparina sódica injetável. A atividade anti-
HEPARINA SÓDICA
Heparillum IIatrium

,
Sal de mistura de glicosaminoglicanos sulfata- Sódio (V.3.1.1). Cumpre as reações de identi-
dos de peso molecular variável. Está presente nos ficação.
tecidos de mamíferos e é normalmente obtida da
mucosa intestinal ou outros tecidos de mamíferos Metais pesados (V.3.2.3). No máximo
domésticos, usados para a alimentação humana. É 0,003%.
composta de polímeros com unidades de D-
glicosamina (N-sulfatada ou N-acetilada) e ácido Proteínas. Adicionar 5 gotas de solução de
urônico (ácido L-idurônico ou D-glicurônico) que ácido trlc1oroacético 20% (p/V), em 1 ml da solu-
se alternam unidas por ligações glicosídicas. ção de heparina sódica 1%. Não deve haver for-
Contém, no mínimo, 140 DI de heparina/mg, em mação de precipitado ou turbidez.
relação à substância dessecada.
Pirogênios (V.5.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1
mlfkg de peso de coelho de solução contendo
2oooUI/mI.

Caraderes rL••icos. Pó branco ou quase bran- Endotoxinas bacleriana •• (V.5.1.9). Contém,


co, moderadamente higroscópico. no máximo, 0,03 UF,Iunidade de heparina.

Substâncias vasodepres. ••oras (V.5.1.4). Cum-


pre o teste. Injetar 1 ml/kg de peso de gato de
Con.••tantes rL••ico-química •• solução contendo 5000 DI/mI.
pH (V.2.19). 5,0 a 7,5, em solução
aquosa aI %. Atividade anti-fator Xa.
Tampão pH 8,4: dissolver quantidades corres-
pondentes de tris(hidroximetil)aminometano para
obter concentração de 50 mmol/l; sal sódico do
ácido etilenodinitrilotetracético para 7,5 mmol/l e
A. Prolonga o tempo para a coagulação de cloreto de sódio para 175 mmol/l em água desti-
sangue recém-coletado. lada contendo polietilenoglicol 6000 a 0,1 %. Se
B. Dissolver 0,40 g em 10 ml de água. O poder necessário, ajustar o pH para 8,4 a 25°C, com
rotacório específico (V.2.R) é, no mínimo, + 35°. solução diluída de ácido clorídrico ou hidróxido
desódio.

Solução de anti-trombina 111:dissolver a anti-


trombina III bovina para o teste de Anti.jator-Xa
NitroJ:ênio (V.3.4.2). No mínimo 1,3% ç, no em tampão pH 8,4, para obter a concentração de
máximo, 2,5% de nitrogênio, calculado em rela- 0,5 unidades por ml.
ção à substância dessecada.
Solução do fator Xa: dissolver o fator Xa em
Perda por des.<teeação (V.2.9). No máximo água de modo a obter solução com valor de absor-
5% de seu peso, determinada a 60 °C por secagem vância constante entre 0,65 e 0,7 A, em 405 nm,
em estufa sob vácuo, por 3 horas. a 37°C (aproximadamente 0,4 unidades de Fator
Xa/ml na solução final de reação). Para o branco
Resíduo por incineração (V.2.10). De 28 a empregar solução salina ao invés de solução de
41%. heparina, conforme descrito no procedimento.
Substrato cromóforo: dissolver o substrato me- Xa em relação a potência de beparina, pela fór-
tanosulfonil-D-Ieucina-glicina-arginina-p-nitro- mula: 5000 Ax/( 1»)(C), em que Ax é a média da
anUina em água para obter concentração de 2,5 a atividade anti-fator Xa nas soluções amostra em
3 )fM/ml, baseada no peso molecular declarado. UI/ml, (1)>) é a potência da heparina sódica em
UI/ml, detenninada no Ensaio, e C é a concentra-
Solução padrão: preparar 4 soluções de bepa- ção de beparina sódica em mg/ml na solução
rina sódica padrão em tampão pH 8,4 para obter amostra. A atividade anti-fator Xa deve ser, no
concentrações de 0,1, 0,05, 0,025 e 0,0125 UI/mI. mínimo, 80% e, no máximo, 120% da potência da
beparina detenninada no Ensaio, expressa em
Solução amostra: dissolver a substância a ser UI/mg.
analisada em volume de tampão pH 8,4 suficiente
para obter a concentração aproximada de 0,025 a ENSAIO
0,05 DI/mI.
Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-
Procedimento: para cada solução padrão, pre- co de heparina (V.S.2.6). Calcular a potência
parar dois tubos de ensaio, adicionando a cada um conforme descrito em (VI.6). A potência é, no
100 )fI de solução de antitrombina m, 100 )fI da mínimo, 90% e, no máximo, 110% do valor es-
solução padrão, e 600 )fI de tampão pH 8,4, pecificado.
misturar e incubar a 37°C por, exatamente, 120
segundos. Simitannente, preparar quatro replica-
tas da solução amostra. Adicionar, imediatamen-
te, em cada uma, l00)f1 da solução de Fator Xa, Em recipientes perfeitamente fechados, a tem-
peratura ambiente.
misturar e incubar a 37°C por exatamente 120
segundos. Adicionar 100 )fI do substrato cromó-
foro, misturar e registrar a absorvância a 405 nm,
a 37°C, por, pelo menos, 60 segundos. A partir
das leituras de absorvância calcular a média para Deve indicar a atividade beparínica em UI/mg,
cada concentração da solução padrão e para as o órgão e a espécie da qual é derivada, as condi-
quatro soluções amostra. Construir a reta de re- ções de annazenamento e o prazo de validade.
gressão das absorvâncias em relação ao logaritmo
da concentração de heparina sódica na solução
padrão.

Detenninar a atividade anti-fator Xa nas solu-


ções da amostra a partir da reta de regressão.
Calcular a porcentagem da atividade do anti-fator
SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE HEPARINA SÓDICA

Solução estéril de heparina sódica em água no máximo, 120% da potência da Solução injetá-
para injetáveis. A potência é, no mínimo, 90% c, vel de heparina sódica, determinada no Ensaio,
no máximo, 110% do valor declarado em UI de em UI/ml.
heparina.

Proceder conforme descrito no Ensaio biológi-


Pirogêni08 (V.S.1.2). Cumpre o teste. Injetar 1 co da heparina (V.S.2.6). Calcular a potência
ml/kg de peso de coelho de solução contendo conforme descrito em (VI.6). A potência deve ser,
2000UI/ml. no mínimo, 90% e, no máximo, 110% do valor
declarado.
Endotoxinas baeterianas (V.S.1.9). Contém,
no máximo, 0,03 UE/unidade de heparina.

Em recipientes fechados tipo dose única ou


multidose.

Outros requisitos. Cumpre com os requisitos


de lnjetáveis (IV).

Atividade anti-fator Xa. Proceder conforme Deve indicar a atividade heparínica em UI/ml,
descrito em Atividade anti-fator Xa na monogra- o volume total, o órgão e a espécie da qual é deri-
fia Heparina sódica, utilizando a solução amostra vada.
de solução injetável. de heparina sódica. A ativi-
dade Anti-fator Xa deve ser, no mínimo, 80% e,
BIDROCLOROTIAZIDA
HydrochlorothiiIVdum

Contém, no mínimo, 98% e, no maXlmo, máximo de absorção em 323 nm. Os valores de


102% de C7HsCIN)04S2calculados em relação à A(I %, I em) neste máximo estão entre 90 e 95.
substância seca.
Solução (2): diluir 2 ml da solução (1) para
100 ml com solução de hidróxido de sódio 0,01
M. Esta solução apresenta máximo de absorção
em 273 nm. O valor de A(I %, I em) neste má-
Caracteres "icos. Pó cristalino branco ou ximo está entre 505 e 530.
quase branco, inodoro.
B. O espectro de absorção no infravermelho
Solubilidade. Muito pouco solúvel em água, (V.2.14) de dispersão de brometo de potássio
pouco solúvel em álcool, solúvel em acetona e em apresenta máximos de absorção nos mesmos
soluções diluidas de hidn?xidos alcalinos. comprimentos de onda e com as mesmas intensi-
dades relativas observadas em espectro de hidro-
c1orotiazida padrão.

"........ Faira de fusão (V.2.2): 266-270 °C, com de- C. O cromatograma obtido com a solução
çomposição. amostra apresenta mancha principal de dimensões
e RI similares a mancha obtida com solução do
padrão.

D. Tratar cerca de I mg da amostra com 5 ml


As reações de identificação A e D não preci- de permanganato de potássio SR acidificada com
sam ser efetuada..•• quando se efetuam as reações ácido sulfúrico. Há formação de gás, que, recolhi-
de identificação B e C. A reação de identificação do em ácido cromotrópieo, confere ao mesmo
B pode não ser efetuada quando se efetuam as coloração violeta.
reações de identificação A, C e D.

A. Determinar a ahsortividade molar (V.2.14)


das seguintes soluções:
Aeidez ou aleaUnidade. Agitar 0,5 g da
Solução (1): dissolver 50 mg da amostra em 10 amostra com 25 ml de água por 2 minutos e fil-
ml de solução de hidróxido de sódio O, I M e trar. A 10 ml desta solução adicionar 0,2 ml de
completar o volume para 100 ml com água. Diluir hidróxido de sódio 0,0 I M e 5 gotas de vermelho
10 ml desta solução para 100 ml com solução de de metila SI. A solução se colore de amarelo. Para
hidróxido de sódio 0,0 I M. Esta solução apresenta a viragem da coloração do indicador para l'ÓSea
não devem ser consumidos mais de 0,4 ml de Soluçãn (3): a combustão completa da amostra
ácido clorídrico 0,01 M. é fator importante. Para compostos em que a
combustão é incompleta. adicionar óxido de mag-
nésio para evitar a formação de fuligem. Usar
frasco de combustão de 1 I e 25 ml de ácido nítri-
Substâncias relacionadas. Efetuar Cromato- co diluído (1:30). como líquido de absorção. Após
grafia em camada delgada (V.2.17.1) empregan- combustão completa. adicionar alguns ml de água
do sílica-gel GF254 com espessura de 250 Jlm na borda do frasco. retirar e lavar a rolha. o prote-
como suporte, e mistura de acetato de etila- tor e as paredes do frasco com cerca de 10 ml de
isopropanol (85: 15) como fase móvel. Aplicar. água. Transferir a solução com o auxílio de 20 ml
separadamente, sobre a placa 20 JlI de cada uma de água para béquer de 150 ml e aquecer lenta-
das soluções seguintes: mente até a ebulição. Deixar ferver por 10 minu-
tos e resfriar até a temperatura ambiente.
Solução (1): dissolver 0.1 g da amostra em
exame em acetona e completar o volume para 10 Tratar as soluções (2), (3) e o branco, que
ml. consiste de 25 ml de ácido nítrico diluído (I :30) e
25 ml de água. concomitantemente e em paralelo
Solução (2): dissolver 0,1 g de hidroclorotiazi- como segue: adicionar hidróxido de amônio SR (1
da padrão em acetona e completar o volume para em 2) para ajustar o pH em 2,0. Diluir com água
10 ml. para 60 ml e transferir para funil de separação
âmbar com o auxílio de 10 ml de água. Adicionar
Desenvolver o cromatograma por 15 cm. Secar 200 mg de c1oridrato de hidroxilamina com agita-
ao ar e observar sob luz ultravioleta a 254 nm. A ção para dissolução. Juntar. imediatamente, 5 ml
hidroclorotiazida apresenta RI • 0,75. da solução (I), inserir a rolha e agitar. Deixar a
solução descansar à temperatura ambiente por
Cloretos. Dissolver 1 g da amostra em 25 ml 100 minutos. Adicionar 5 ml de cicloexano, agitar
de acetona e completar o volume para 30 ml com vigorosamente por 2 minutos e deixar separar as
água. 15 ml desta solução devem satisf87.er ao fases. Descartar a fase aquosa e centrlfugar a fase
Ensaio-limite para cloreto (V .3.2.1). Empregar cicloexânica para remover a água residual. De-
como solução de comparação 10 ml de solução de terminar as absorvâncias (V.2.14) da fase ciclo-
c1oreto (5 ppm) adicionada de 5 ml de solução exânica das soluções (2) e (3) em cubetas de 1 em
d~ acetona em água (150 ml/I). no comprimento de onda de máxima absorvância
em cerca de 380 nm. Usar cicloexano como bran-
Metais pesados (V.3.2.3-método 11). No má- co e comparar as absorvâncias. A absorvância da
ximo 0,001 %. solução (3) niio deve ser superior à da solução (2),
quando utili7.ar 200 mg de amostra ou não deve
Selênio (Método do fra..,co de combustão, ser superior a 25% da solução (2), quando utilizar
V.3.4.3). 0,1 g de amostra.

Soluçãn estoque: dissolver 40 mg de selênio Pcrda por dcs,'lccaçiio (V.2.9). No máximo


metálico em 100 ml de ácido nítrico (I em 2) em 1%, detenninada em estufa li 100-105 °C por 1
balão volumétrico de 1 I, com aquecimento bran- hora sobre amostra de 1 g.
do em banho-maria. se necessário. para a solubi-
1i7.ação completa. Adicionar água até completar o Cinzas sulfatada'l (V .2.10). No máximo 0,1%.
volume e homogeneizar. Transferir 5 ml desta determinadas sobre amostra de 1 g.
solução para balão volumétrico de 200 ml, adicio-
nar água até completar o volume e homogenei7.ar.
Cada ml de solução contém 1 Jlg de selênio.

Soluçãn (1): dissolver 100 mg de 2,3-


diaminonaftaleno e 500 mg de c1oridrato de hi- A. Por titulação em meio não-aquoso
droxilamina em ácido clorídrico 0.1 M em balão (V.3.4.5). Pesar exatamente cerca de 0.12 g e
volumétrico de 100 ml e completar o volume. dissolver em 50 ml de piridina anidra. Titular
Usar solução recém-preparada. com hidróxido de tetrabutilamônio 0.1 M SV,
dctenninando o linal potenciometricamente. Efe-
Solução (2): transferir 6 ml de ..,olução estoque tuar prova em branco e as correçõcs. Um ml de
para béquer de 150 ml. adicionar 25 ml de ácido hidnixido de tetrabutilamônio 0,1 M SV corres-
nítrico diluído (I em 30) e 25 ml de água. ponde a 14,88 mg de C7HsCINJ04S2•
B. Por CromatografUJliquida d~ alta ~fidin- adicionar fase móvel até completar o volume e
da (V.2.17.4), empregando cromatógrafo líquido misturar. O desvio padrão das áreas dos picos
provido de detetor de comprimento de onda fixa- registrados não déve ser maior que 1,5%. Os
do em 254 nm e coluna 4,6 mm x 2S em empac~ tempos de retenção relativos são cerca de 0,8 para
tada com octadecilsilano quimicamente ligado à c1orotiazida e 1 para hidroclorotiazida e a resolu-
sílica porosa ou partículas de cerâmica, de 3 a 10 ção, R, entre c1orotiazida e hidroclorotiazida não
mm de diâmetro; mistura de solução de fosfato deve ser menor que 2. Injetar separadamente
monobásico de sódio 0,1 M-acetonitrila (9: 1), volumes iguais (cerca de 20 JlI) da preparação
como fase móvel. Desgaseiticar, ajustar o pH para padrão e da preparação de ensaio no cromató-
3,0 e filtrar. Fazer ajustes, se necessário; fluxo da grafo, registrar os cromatogramas e medir as
fase móvel: 2 ml/min. áreas dos picos principais. Calcular a quantidade,
em mg, de hidroclorotiazida através da fórmula:
Si-wemapara di-~/ução da amostra: dissolver 200c(Ro/RpJ. onde C é a concentração, em
quantidades de hidroclorotiazida e c1orotiazida ma/ml, de hidroclorotiazida padrão na prepara-
padrões, exatamente pesadas, na fase móvel para ção padrão e Ra e Rp são as áreas dos picos de
obter soluções de concentrações próximas de 1,5 hidroclorotiazida obtidas da preparação d~ ensaio
mg/ml. e da preparação padrão, respectivamente.

Preparação do padrão: dissolver quantidade


de hidroclorotiazida padrão, exatamente pesada, EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
na fase móvel, para obter solução de concentração
próxima a 0,15 mg/ml. Pode-se utilizar volume de Em recipientes hem fechados.
acetonitrila não excedendo 10% do volume total
da solução para dissolver o padrão.

Preparação de ensaio: transferir exatamente CLASSE TERAP~UTlCA


cerca de 30 mg de amostra para balão volumétrico
de 200 ml, dissolver em volume de acetonitrila Diurético.
que não exceda 10% da capacidade do balão e
Comprimidos de hidroclorotiazida contêm, no sobrenadante, remover a acetona e deixar em
mínimo, 93% e, no máximo, 107% da quantidade refluxo por 1 hora com 10 ml de hidróxido de
de hidroclorotiazida declarada. sódio SR. Esfriar e adicionar 90 ml de água, 20
ml de ácido clorídrico e água suficiente para levar
o volume para 200 ml. Em 10 ml da solução,
adicionar 1 ml de solução 0,5% (p/V) de nitrito de
Pesar cerca de 50 mg de comprimidos fina- sódio, misturar e deixar em repouso por 3 minu-
mente pulverizados e extrair com 20 ml de aceto- tos. Adicionar 1,5 ml de solução a 1% (p/V) de
na. Filtrar e evaporar o filtrado até secura. O ácido sulfâmico. Extrair e deixar em repouso por
resíduo responde às reações de identificação B e 3 minutos. Adicionar 2,5 ml de solução 0,2%
C, descritas na monografia Hidroclorotiazida. (p/V) de cloreto de N-(I-naftil)etilenodiamina em
ácido clorídrico 0,1 M, misturar e deixar em re-
pouso por 2 minutos. Medir a absorvância de
camada de 1 em da solução resultante no máximo
Teste de deslntegração.(V.1.4.1). Cumpre o de absorção, em cerca de 518 nm. Calcular o teor
teste. de hidroclorotiazida da leitura obtida repetindo a
operação com 5 ml de solução 0,024% (p/V) de
hidroclorotiazida. Iniciar nas palavras "remover a
acetona ...••.

B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-


Uniformidade de Conteúdo. (V.l.1). Cumpre cia (V.2.17.4). Para o preparo da fase móvel,
o teste. soluções, padrão e sistema· cromatográfico, proce-
der como descrito em Doseamento na monografia
Hidroclorotiazida.

Preparação de ensaio: pulverizar finamente 20


Meio üquido: 900 ml de ácido clorídrico O,IM. comprimidos e pesar exatamente cerca de 30 mg
Aparelho: Cesta, 150 rpm. de hidroclorotiazida. Transferir para balão volu-
Tempo: 30 minutos. métrico de 200 ml. Adicionar cerca de 20 ml da
fase móvel, sonicando por 5 minutos, e, em se-
r"' Procedimento: determinar a quantidade de hi- guida, cerca de 20 ml de acetonitrila. Desgaseifi-
droclorotiazida dissolvida no comprimento de car por ultra-som por 5 minutos e adicionar cerca
onda de máximo de absorção em cerca de 272 de 50 ml da fase móvel. Agitar mecanicamente
nm, na porção filtrada da solução em exame, por 10 minutos. Completar com a fase móvel até o
diluida com meio líquido. Se necessário, compa- volume final. Misturar, filtrar e descartar os pri-
rar com a solução, de concentração conhecida, do meiros 10 ml do filtrado.
padrão em meio líquido.
Procedimento: proceder como descrito em Do-
Tolerância: no mínimo 60% do valor rotulado seamento na monografia Hidroclorotiazida. Cal-
de hidroclorotiazida devem estar dissolvidos em cular a quantidade, em mg, de hidroclorotiazida
30 minutos. na porção dos comprimidos através da fórmula:
200c(Ro/Rp), em que C é a concentração, em
mg/ml, de hidroclorotiazida na preparação padrão
e Ra e Rp são as áreas dos picos da preparação
A. Por Espectrofotometria no ultravioleta amostra e da preparação padrão, respectivamen-
(V.2.14.-3). Pulverizar 20 comprimidos, extrair te.
quantidade de pó equivalente a 24 mg de hidro-
c1orotiazida com 75 ml de acetona, diluir para
100 ml com acetona e deixar em repouso. Trans-
ferir para balão 5 ml da parte clara do líquido
Corante orgânico sintético, constituído princi-
palmente do sal dissódico do ácido 2-(1,3-diidro-
3-oxo- S -sulfo-2H-indol- 2 -i1ideno)- 2,3 -diidro- Corantes subsidiários. Por cromatografia em
3-oxo-1H-indol-S- sulfõnico e corantes subsidiá- camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel
rios, totalizando, no mínimo, 8S% de corante a, como suporte, e mistura de n-butanol-etanol-
total, com, no máximo, S% de corantes subsidiá- água-amoníaco R (50:25:25: 10), como fase mó-
rios, além de cloreto efou sulfato de sódio como vel, a amostra deve dar mancha principal com Rf,
principais resíduos. cor e intensidade semelhantes as do padrão corri-
do em paralelo, quando observado à luz ambiente
e sob UV curto. Proceder como descrito na mono-
grafia Eritrosina. Nestas condições, a indigotina
apresenta RI próximo a 0,34 e seu isômero 0,28.
A mancha referente ao corante subsidiário, com
RI próximo a 0,40, não deve ser maior do que a
Caracteres r••
icos. PÓ fino, azul escuro. ID- produzida pela indigotina padrão equivalente a
groscópico. 5%, corrido em paralelo.

Solubilidade. Solúvel em água dando solução Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
azul, sem resíduos, que se toma esverdeada por a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
adição de soda. Solúvel em metanol. Insolúvel em prosseguir conforme Determinação da perda por
etanol, acetona, éter edUco, óleo mineral e em dessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.
glicerol.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g da


amostra e prosseguir como descrito na monogra-
A. A solução da amostra contendo 0,00 1 g em fia da Eritrosina.
100 ml de acetato de amônio 0,02 M (pH S,6)
deve apresentar espectro de absorção no visível e Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g da
no ultravioleta (V.2.14) semelhante ao espectro de amostra e prosseguir como descrito na monogra-
indigotina padrão preparada de igual forma. Na fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +
região de 700 a 200 nm observam-se picos máxi- sulfatos expressos em sal de sódio é 7%.
mos em cerca de 610, 286, 252 e 205 nm e míni-
mos em 395,265 e 230 nm. Proceder como des- Substâncias imolúveis em água. Dissolver 5 g
crito na monografia Eritrosina. da amostra em 200 ml de água quente e prosse-
guir como descrito na monografia Eritro.'~ina.O comparativo de pureza conhecida em base anidra.
limite máximo é 0,5%. Calcular o teor de indigotina pela expressão: A )(
100/449,3 )( P • % de indigotina na amostra
Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g da (P/p), em que A· absorvância da amostra em
amostra em cadinho de sílica e proceder conforme 610 orn, p • peso da amostra em gramas e na
descrito em Ensaio-limite para metais pesados diluição efetuada.
(V.3.2.3. - método 11),contra padrão de Pb equi-
valente a 20 folg.O limite máximo é 40 ppm ou
0,004%.

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostra Em recipientes perfeitamente fechados, prote-


para frasco gerador de arsina e proceder ao En- gidos da luz . O rótulo deve incluir o número de
saio-limite para Arsênio (V.3.2.5 - método 1), indexação no Color Index, número de lote e data
contra padrão de As equivalente a 1 folg.O limite de fabricação.
máximo é I ppm ou 0,000 1%.

Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec-


trofotometria de absorção atômica(V.2.13). Pr0-
ceder como descrito na monografia Eritrosina. Os Substância corante para uso em medicamentos,
limites máximos são: 10 ppm para chumbo (em alimentos e cosméticos com limitações de uso
Pb); 20 ppm para cobre (em Cu); 250 ppm para conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
estanho (em Sn) e 50 ppm para zinco (em Zn). tério da Saúde.

Especificação de Ingestão Diária Aceitável


(IDA): O a 5 mg/kg de peso corporal
(Recomendação FAO, 1984).
Preparar a amostra como descrito em Identifi-
cação. Pode-se considerar A(l%, lem) • 449,3
em 610 nm, quando não se dispuser .de padrão
Corante constituído principalmente do sal dis- Aplicar 2 !lI das soluções (1), (2), (3) e (4),
sódico do ácido 2-(l,3-diidro-3-oxo-5-sulfo-2H- conforme descrito na monografia Eritrosina.
indol-2-i1ideno)-2,3-diidro-3-oxo-1 H-indol-5-sul- Nestas condições a indigotina apresenta Rf pró-
fônico sobre substrato de alumina. ximo a 0,34. A mancha principal das soluções (1)
e (2) tem Rf, cor e intensidade semelhantes, e as
manchas secundárias não devem exceder a 5%.

Caracteres rL<iicos.Pó fino, de cor azul. Ri- Suhstâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
groscópico. a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
prosseguir conforme Determinação da Perda por
Soluhilidade. Praticamente insolúvel em água Des..••ecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.
e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,
porém o corante decompõe-se lentamente neste Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cerca
pH alcalino. de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
e pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.
Deve conter entre 40 e 55%.

A. A solução da amostra previamente solubili-


zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta- Cloretos e sulCatos solúveis. Pesar 10 g, agitar
to de amônio 0,02 M na concentração de 0,001 g com 250 ml de água, deixando em contato duran-
em 100 ml, apresenta espectro de absorção no te 30 minutos. Filtrar. Prosseguir como descrito
visível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao na monografia Eritrosina laca de alumínio. O
de espectro de indigotina padrão preparada de limite máximo é 2% de c1oretos + sulfatos solú-
igual forma. Na região de 700 a 200 nm obser- veis, calculados como sais de sódio.
vam-se picos máximos em cerca de 610, 286, 252
e 205 orn e mínimos em 395, 265 e 230 orn.

B. Alumínio. Proceder como descrito na mo- Preparar a amostra como descrito para identi-
nografia Eritrosina laca de alumínio. ficação. Levar ao espectrofotômetro calibrado
contra o diluente, como branco, no comprimento
de onda de absorção máxima, em cerca de 610
nm. Proceder como descrito na monografia lndi-
Corantes suhsidiários. Por Cmmarografia em gotina. Calcular o teor de indigotina pela expres-
camada delgada (V.2.17.1), conforme o descrito são: A x 100/449,3 x p ,. % de indigotina na laca
na monografia lndigotina, utilizando as soluções (p/p), em que A,. absorvância da amostra em
que seguem: 610 nrn, p = peso da amostra em gramas na dilui-
ção efetuada. Deve conter, no mínimo, 95% e, no
Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml hi- máximo, 105% do teor de corante (p/p) declarado
dróxido de sódio 0,5 M. no rótulo.
Solução (2): 50 mg de indigotina padrão em
10 ml de hidróxido de sódio O,5M.
Em recipientes perfeitamentes fechados, pro-
Solução (3): diluir a solução (2) a 5% com o tegidos da luz. Por receber a mesma denominação
mesmo diluente. do corante puro e mesma indexação, o rótulo deve
especificar que se trata de laca de alumínio, bem
Solução (4): Diluir a solução (I) a 5% com o
como a concentração do corante.
mesmo diluente.
É proteína extraída do pâncreas de animais Zinco total (V.3.4.4). No máximo 1,08%, cal-
bovinos ou suínos. Contém, no mínimo, 26,5 culado em relação à substância dessecada, de-
UI/mg de insulina ou, no mínimo, 27 UI/mg de terminado em cerca de 10 mg.
insulina purificada, em relação à substância des-
secada. Compostos relacionados. Determinar por
cromatografia líquida de alta eficiência
(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo provido de
detector de absorção no ultravioleta, a 214 nm;
Caraeteres rlSicos. Cristais brancos ou quase coluna de 25 em de comprimento por 4,6 mm de
brancos. diâmetro interno, empacotada com sílica octade-
cilsilano (5 /-1m);temperatura de 40°C; velocida-
Solubilidade. Solúvel em soluções de ácidos e de de fluxo de I ml/minuto. Fase móvel: Solução
álcalis diluídos. A: mistura de Solvente- acetonitrila (82: 18); So-
lução B: mistura de Solvente-acetonitrila (50:50).
O sistema é programado para misturas variáveis
de fase móvel.
o tempo de retenção do pico da insulina no
cromatograma da Solução amostra, corresponde Solvente: dissolver 28,4 g de sulfato de sódio
àquele do padrão no cromatograma da Solução de anidro em 1000 ml de água. Adicionar 2,7 ml de
identificação, obtido no Ensaio. Se neces..~rio, ácido fosfórico e, se necessário, ajustar o pH para
injetar a mistura da Solução amostra e Solução 2,3 com etanolamina. Homogeneizar. .
de identificação.
Solução padrão A: dis..••olver quantidade, exa-
tamente pesada, de insulina padrão em ácido
clorídrico 0,0 I M, para obter a concentração co-
nhecida de, aproximadamente, 3,75 mg/ml.
Bioidentidade Proceder ao Ensaio
(V.5.2.3).
"""' Biológico de Insulina. O número de animais Solução padrão B: transferir I ml da Solução
especificado pode ser reduzido para este teste. padrão A para balão volumétrico de 10 ml, com-
Cumpre o teste se o valor da potência for de, no pletar o volume com ácido clorídrico 0,01 M e
mínimo, 15 VI/mg. homogeneizar.

Nitrogênio (V.3.4.2). No mínimo 14,5% e, no Solução padrão C: transferir I ml da Solução


máximo, 16,5% de nitrogênio, calculado em rela- padrão B para balão volumétrico de 10 ml, com-
ção à substância des..••ecada, determinado em 10 pletar o volume com ácido clorídrico 0,01 M e
mg. homogeneizar.

Limites microbianOL'i (V.5.I.6). No maxlmo Estas três soluções padrão podem ser armaze-
300 UFC/g, determinadas em cerca de 0,2 g. nadas à temperatura ambiente, por 12 horas e em
refrigerador, por 48 horas.
F.ndotoxina.'i baeterianas (V.5.I.9). No má-
ximo 20 UE/mg. Solução de resolução: dissolver cerca de 1,5
mg de amostra em I ml de ácido clorídrico 0,01
Perda por dessecação (V.2.9). No maxlmo M. Deixar à temperatura ambiente, por, pelo
10% de seu peso, determinada em 0,2 g, por seca- menos, 3 dias, para obter solução com conteúdo
gem em estufa a 105°C por 16 horas. de não menos que 5% de desamido insulina A-2I.
Solução amostra: dissolver 7,5 mg de amostra (V.2.17.4), utilizando eromatógrafo provido de
em 2 ml de ácido clorídrico 0,0 I M. Agitar leve- detector de absorção no ultravioleta a 214 nm;
mente para dissolver. Armazenar esta solução coluna de 25 em de comprimento por 9,4 mm de
por, no máximo, 2 horas, à temperatura ambiente, diâmetro interno, empacotada com sílica hidrofí-
ou por 12 horas, em refrigerador. Iica (4-5 J.lm)adequada para o fracionamento de
proteínas de massa molecular até 400.000. Adotar
Estabilizar o sistema durante 60 minutos com velocidade de fluxo de 0,5 ml/minuto e empregar
o eluente constituído de 81% de Solução A e 19% mistura Solvente-acetonitrila (69:31) como fase
de Solução B. A composição é aumentada linear- móvel. Filtrar e desgaseificar. Se necessário, alte-
mente nos 25 minutos seguintes, de modo a con- rar os volumes da mistura para ajustar os tempos
ter 36% de Solução A e 64% de Solução B, man- de retenção.
tendo-se constante durante 6 minutos. Retoma-se
o sistema para a mistura de 81% de Solução A e Solvente: dissolver 31,6 g de bicarbonato de
19% de Solução B. Estabilizar novamente. Ajus- amônio em 1000 ml de água e ajustar o pH para
tar a composição da fase móvel e a duração de 7,s a 8 com ácido fosfórico 85% (VIV).
eluição isocrática para obter tempo de retenção da
insulina, de aproximadamente 31 minutos, e a Solução diluente A: dissolver 0,3 g de edetato
eluição da desamido-insulina antes de iniciar o de sódio em 250 ml de água, em balão volumétri-
gradiente. Cromatografar as Soluções padrão A, co de 500 ml. Adicionar 3 ml de ácido clorídrico
B e C, registrar os cromatogramas e determinar as O,I M e completar o volume com água.
áreas dos picos como descrito sob Procedimento.
Calcular o fator XI' pela fórmula: IO{RcIRa), em Solução diluente B: dissolver 0,6 g de edetato
que Rc e Ra são as áreas dos picos obtidos com a de sódio em 900 ml de água. Ajustar o pH para
Solução B e a Solução A, respectivamente. O 8,5 com ácido clorídrico O,I M e completar o
valor de XI deve estar entre 0,91 e 1,09. Calcular volume para 1000 ml com água.
o fator, Xz' pela fórmula: l00{RcIRa), em que Rc
Solução amostra A: dissolver cerca de 15 mg
e Ra são as áreas dos picos obtidos com a Solução
C e Solução A,respectivamente. O valor de Xz da substância a ser analisada em 3/ml de Solução
diluente A (o tempo necessário para a completa
deve estar entre 0,7 e 1,3. Cromatografar 20 ·1 da dissolução pode ser de até 90 minutos).
Solução de resolução e registrar os picos confor-
me descrito sob Procedimento. A resolução R Solução amostra B: em duplicata, diluir 1 ml
entre a insulina e desamido-insulina A-21, deve da Solução amostra A para 10 ml com Solução
ser de no mínimo 2 e o fator cauda para o pico de
diluente B.
insulina não deve -ultrapassar 1,8.
Procedimento: injetar volume de cerca de 20
Solução amostra C: diluir I ml da Solução
J.l1da Solução Amostra, registrar o cromatograma amostra B para 100 ml com Solução diluente B.
e determinar a área dos picos da insulina, da
desamido-insulina A-21 e demais impurezas. Solução de resolução: dissolver cerca de 5 mg
Calcular a porcentagem de insulina (I) pela fór- da substância a ser analisada, contendo 0,4 a 0,6
mula: l00(Ri/Rs), em que Ri é a área do pico de % de proteínas de alto peso molecular, em 1 ml
insulina, e R. é a soma das áreas de todos os de- de Solução diluente A.
mais picos. Calcular a porcentagem de desamido
insulina A-21 (D) pela fórmula: 100 (Rd/Rs) em A insulina com a porcentagem indicada de
que Rd é a área do pico de desamido insulina A- proteínas de alto peso molecular pode ser prepa-
21 e Rsé a soma das áreas dos outros picos. ' rada deixando a insulina à temperatura ambiente,
durante aproximadamente 5 dias.
Calcular a porcentagem de outros compostos
relacionados a insulina, pela fórmula: 100 - (I + Injetar a Solução de resolução e registrar os
D). Contém, no máximo, 10% de desamido insu- cromatogramas. O tempo de retenção do pico da
lina A-21 e 5% de compostos relacionados à in- insulina é de aproximadamente 20 minutos e a
sulina. Determinar as áreas dos picos correspon- resolução definida como a razão entre a altura do
dentes à insulina bovina ou suína e calcular a pico de PAPM e a altura do vale entre os picos de
concentração como a porcentagem de Rs; a con- PAPM e do monômero, é, no mínimo, 2 para lotes
taminação cruzada é, no máximo, de 1%. que contenham 0,4 a 0,6% de proteínas de alto
peso molecular. Cromatografar a Solução amostra
Proteínas de alto peso molec:ular (PAPM). C e registrar os picos. O pico principal da insuli-
Por cromatografia liquida de alta eficiência na deve ser detetável e mensurável.
Procedimento: injetar, separadamente, volu-
mes iguais de cerca de 20 J11das Soluções amos-
tra A e B e registrar os cromatogramas. Se neces-
sário, injetar a Solução-diluente B para evitar Solução padrão de pró-in..••
ulina (suína ou b0-
interferência decorrente da amostra. Calcular a vina).
porcentagem de proteínas de alto peso molecular
pela fórmula: 100 Ri(lORb + Ra), em que Ra é a Anti-soro específico (cobaia) para pró-insulina
área do pico das proteínas de alto peso molecular (suína) ou Anti-soro específico (cobaia) para pró-
no cromatograma da Solução amostra A, e Rb é a insulina (bovina).
média das áreas dos picos do monômero nos era-
matogramas da Solução amostra B. Contém, no Antígeno marcado (I-125-Peptídio-C). Tem
máximo, 1%. radioatividade específica aproximada, de 75
mCi/mg.
P~insulina. Analisar por método validado.
Método sugerido:

Tampão A TampãoB
Fosfato de sódio monobásico 1,05 g 1,05 g
Fosfato de sódio diidratado 5,77 g 5,77 g
Cloreto de sódio 6,00 g
Tiomersal 0,24 g 0,24g
Albumina humana 1g 10 g
Água suficiente para completar l000ml l000ml

Solução padrão: dissolver o padrão de pró-


insulina bovina ou suína, no Tampão B para
Diluição do padrão: realizar as diluições da
r-- obter concentração conhecida de 1J1gJmI.Diluir
Solução padrão em tubos de ensaio com 10 ml de
esta solução com o mesmo diluente para obter
capacidade e proceder como segue
concentração de 10 ng/mI. Agitar levemente e
deixar em repouso por, no mínimo, 15 minutos.

Concentração da Solução padr.ão TampãoB Solução padrão


(mgJml) (ml) (ml)
10
1 9 1
2,5 7,5 2,5
5 5 5
7,5 2,5 7,5
10 10
Agitar os tubos, levemente, e deixar em repou-
so por 15 minutos. As diluições do padrão podem
ser conservadas a 20 °C negativos e descongela- Por cromatografia líquida de alta eficiência
das várias vezes para uso. (V.2.17.4), utilizando o mesmo sistema cromato-
gráfico descrito em Compostos relacionados. O
Anti-soro específico diluúJo: diluir com Tam- fase móvel consiste na mistura
pão A para obter 35 % a 50% de ligação do antí- Solvente-acetonitrila (74:26) e deve ser filtrado
geno marcado diluído. e desgaseificado. Preparar as seguintes soluções:
Antígeno marcado diluído: diluir o antígeno
marcado com Tampão A para obter concentração Solução de identificação: preparar solução que
de 2 ng/ml de 1125 Peptídio-C. Decantar o antígeno contenha 0,6 mg/ml de cada insulina padrão
marcado diluído em recipiente hloqueado com (suína e bovina), em ácido clorídrico 0,01 M.
albumina humana, evitando transferência de
espuma. Os recipientes podem ser preparados por Solução padrão estoque: dissolver quantidade,
lavagem, com alhumina humana 5% (p/V) em exatamente pesada, de padrão de insulina (suína
Tampão B e mantidos em posição invertida até a ou bovina), em ácido clorídrico 0,01 M para obter .-...
secagem. a concentração conhecida de, aproximadamente, ....J
Solução amostra: dissolver quantidade da 2,5 mg/mI.
suhstância a ser analisada em ácido clorídrico
0,01 M e diluir quantitativamente com o mesmo Soluções padrão: diluir, separadamente, 7, 6 e
diluente para obter a concentração de 10 mg/mI. 5 ml da Solução padrão estoque com ácido clorí-
drico 0,01 M e completar os volumes para 10 ml
Diluição da amostra: fa7.erdiluições da Solu- com o mesmo diluente, obtendo assim as Soluções
ção Amostra com Tampão B para preparar duas
concentrações adequadas, por exemplo, 1 em 1 e ° padrão A, B e C.

1 em 50. Ajustar o pH para 7,4 ± 0,1, em cada Soluções amostra: pesar, separadamente, três
diluição. tomadas dc ensaio dc massas não inferiores a 75
mg, da amostra. Dissolver em ácido clorídrico
Procedimento. Preparar três séries de tubos de 0,0 I M, e diluir quantitativamente com o mesmo
100 mm x 10,5 mm, para cada nível de diluição. diluentc, para obter as Soluções amostra A, B e
Colocar 0,1 ml de cada Diluição da amostra ou C, com concentrações de aproximadamente 1,5
0,1 ml de cada Diluição do padrão nas séries de mg/mI.
tubos. Adicionar 0,1 ml do Anti-soro específico
diluído. Misturar por inversão e deixar em repou- Solução de resolução: utilizar a solução descri-
so a 4 °C durante 16 a 20 horas. Adicionar, então, ta em Compostos relacionados.
0,1 ml de ant(geno diluído marcado, e deixar em
repouso a 4 °C por tempo adicional de 16 a 72 Cromatografar a Solução padrão B, registrar e
horas. Após a segunda incubação, adicionar a dctcrminar as áreas dos picos. O tempo de reten-
cada tubo 1,6 ml de etanol 96 % (V/V). Misturar ção do pico da insulina (ou picos, se for mistura
por inversão e centrifugar a 1720 G durante 15 de insulinas hovina e suína) está entre 14 e 25
minutos a 15 oCoDecantar o líquido sobrenadante minutos. Cromatografar a Solução de resolução,
e lavar o precipitado (contendo antígeno marcado registrar o cromatograma e determinar as áreas
ligado) com 2 ml de Tampão alcoólico. Centrifu- dos picos; a resolução R entre a insulina e a de-
gar os tubos durante 10 minutos e decantar o samido-insulina A-21, é, no mínimo, 2 e o arraste
líquido sohrenadante. Dissolver o precipitado em para o pico da insulina é, no máximo, 1,8. Cra-
0,6 ml de hidróxido de sódio 0,05 M. Medir a matografar 20 /lI de cada uma das Soluções pa-
radioatividade em contador gama. Plotar as con- drão, A , B, eC, registrar e determinar as áreas
centrações do padrão nas abcissas e a porcenta- dos picos da insulina e da desamido-insulina A-
gem média da radiação medida no precipitado, 21. Construir a curva padrão, plotando a soma das
para cada ponto em relação ao total adicionado áreas dos picos da insulina e da desamido-
nas ordenadas. Traçar a reta de melhor ajuste insulina A-21, em relação às concentrações das
visual, Ler a concentração média de cada diluição Soluções padrão, em UI/mI. O desvio padrão
da amostra a partir da curva padrão. A concentra- relativo da reta de regressão linear é, no máximo,
ção de pró-insulina na amostra sob análise não 1,5%, e o coeficiente de correlação não deve ser
deve ser maior que 10 ppm. inferior a 0,992. A interseção-y é, no máximo, 4%
superior à soma das respostas da Solução padrão mente. Calcular a potência em relação à suhstân-
B. O desvio padrão relativo das injeções das Solu- cia dessecada, efetuando as médias dos resultados
ções amostra em replicata deve ser. no máximo, obtidos com as três soluções amostra, e corrigir
1,6%. pelo valor do teste de Perda por des..~ecação.
Calcular a potência da mistura das insulinas b0-
Procedimento: injetar, separadamente, volu- vina e suína como a soma das potências detenni-
mes iguais de cerca de 20 f.ll de Solução amostra, nadas separadamente. .
Solução de identificação e Solução padrão B e
registrar os cromalogramas. Detenninar as áreas
dos picos da insulina e da desamido-insulina A-
21, usando o cromalograma da Solução de identi-
ficação para identificar os picos de insulina. Cal- Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
cular a potência de cada espécie de insulina na gidos da luz. a 20°C negativos. O rótulo deve
Solução amostra, em unidades por mg, pela fór- indicar a origem, suína, bovina ou a mistura de
mula (Cp/Ca)'tRa I r.Rp), em que Cp é a concen- ambas e o prazo de validade. Se for insulina puri-
tração de insulina na Solução padrão B em uni- ficada, rotular como tal.
dades por ml, Ca é a concentração de insulina na
Solução amostra em mg/ml, e r.Ra e r.Rp são as
somas das áreas dos picos da insulina e da desa-
mido-insulina A-21, obtidos no cromalograma da
Solução amostra e Solução padrão, respectiva-
Solução isotônica e estéril de insulina em água Solução amostra A: adicionar 5 IJI de Solução
para injetáveis. Contém. no mínimo. 95% e. no diluente A por ml de solução injetável. contendo
máximo. 105% do valor declarado. expresso em 100 UI de insulina/ml. e homogeneizar. Se neces-
VI de insulina/ml. Conhecida. também. como sário. deixar em repouso até a obtenção de solu-
Solução injetável de insulina e Solução injetável ção Umpida.
de insulina regular.
Solução amostra B: em duplicata. diluir 1 ml
da Solução amostra A para 10 ml com Solução
diluente B.
o tempo de retenção do pico de insulina no
cromatograma da Solução amostra corresponde Procedimento: proceder conforme descrito na
àquele do padrão no cromatograma da Solução de monografia In•••
ulina. Contém. no máximo. 1.5 %.
identificação obtido no Ensaio. Caso contrário.
injetar mistura da Solução amostra e da Solução Pró-insulina. No máximo 10 ppm. Determinar
de identificação. o conteúdo de pró-insulina por método validado.
tal como o descrito sob Pró-in.••ulina na monogra-
fia IMulina.

Outros requi~itos. Cumpre os requisitos de


Endotoxinas baderiana.Ci (V.5.1.9). Contém. Injetdvei.••(IV).
no máximo. SOUE/lOO UI de insulina.

pR (V.2.19). 7.0 a 7.S. determinado potencio- Fa.••e móvel: utilizar solução de identificação.
metricamente. soluções padrão A. B e C. solução de resolução e
sistema cromatográfico descrito em Ensaio na
Nitrogênio (V.3.4.2). No máximo 0.7 mg de monografia IMulina.
nitrogênio/lOO VI de insulina. em volume de
injetável que corresponde a. no mínimo. 200 UI Solução amostra J: adicionar 2.5 IJI de ácido
de insulina. clorídrico 9.6 M por ml de solução injctável. con-
tendo 100 UI de insulina. e homogeneizar. Se
Zinco (V.3.4.4). De to fJg a 40 fJg/lOOUI de necessário. deixar em repouso até ohtenção de
insulina. solução límpida. Diluir em triplicata. 2 ml desta
solução para 5 ml com ácido clorídrico 0.0 I M e
Proteínas de alto peso molecular (PAPM). homogenei7.ar.
Empregar solvente. fase móvel. soluções-padrão e
sistema cromatográfico descrito na monografia Procedimento: cromatografar cada uma das
IMulina. três das Soluções amo..••tra. Injetar. separadamen-
te. volwnes iguais de cerca de 20 fJI de Solução
Solução diluente A: dissolver 1.5 g de edetato amostra e de Solução padrão B. registrar os cro-
de sódio em 5 ml de água. matogramas e detenninar as áreas dos picos de
insulina e desamido-insulina A-21. utili7.ando o
Solução diluente B: dissolver 0.6 g de edetato cromatograma da Solução de identificação para
de sódio em 900 ml de água. Ajustar o pH para identificar os picos de insulina. Calcular a potên-
S.5 com ácido clorídrico 0.1 M e completar o cia de cada espécie de insulina (suína ou bovina).
volume para 1000 ml com água. em UI/ml de solução injetável. pela fórmula:
INJETÁVEL DE INSULINA NEUTRA

(CD)( r.Ra / r.Rp), em que C é a concentração, tes para dose múltipla. Nestas condições a potên-
em UI/ml, na Solução padrão B, D é o fator de cia deve manter-se durante 24 meses.
diluição e r.Ra r.Rp são as somas das áreas dos
picos de insulina e desamido-insulina A-21, obti-
dos nos cromatogramas da Solução amostra e
Solução padrão B, respectivamente. Para o inje-
tável produzido pela mistura das insulinas suina e
bovina, calcular a potência somando as determi-
No rótulo devem constar potência, em DI de
nadas, conforme descrito anteriormente.
insulina/ml, prazo de validade, origem dos cris-
tais (suina, bovina ou mistura de ambas) e se o
produto é insulina purificada. O rótulo deve es-
pecificar, também, as condições de armazenamen-
to.
Em refrigerador (2-8 0c), protegido da luz e
evitando o congelamento. Dispensar em reeipien-
INSULINA HUMANA
lnsulinum humanum

Proteína correspondente ao princípio ativo ela- Endotoxinas bacteriana.Ci (V.S.1.9). No má-


borado pelo pâncreas humano. É preparada por ximo 10 UEfmg.
modificação enzimática da insulina de pâncreas
suíno, de modo a originar seqüência de aminoáci- Perda por des..CieCação(V.2.9). No máximo
dos idêntica à encontrada na insulina humana. 10% de seu peso, determinado em 0,2 g, por se-
Alternativamente é produzida por síntese mic~ cagem em estufa a 105 °C por 16 horas.
biana pela tecnologia de DNA recombinante.
Contém, no mínimo, 27,S VI de insulina/mg, Zinco total (V.3.4.4). No máximo 1,08 %, cal-
calculadas em relação à substância dessecada. culado em relação à substância dessecada, de-
terminado em cerca de 10 mg.

Proteína.Ci derivada.Ci da célula hospedeira.


Caraeteres rlSicos. Cristais brancos ou quase No máximo 10 ppm. Determinar o conteúdo des-
brancos. tas proteínas na insulina humana, produzida por
tecnologia do DNA recombinante, por método
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, validado.
clorofórmio, etanol e éter. Solúvel em ácidos
minerais diluídos, Solúvel com decomposição, em DNA derivado do vetor e da célula hospe-
soluções diluídas de hidróxidos alcalinos. deira. Determinar o conteúdo e o limite na insu-
lina humana, produzida pela tecnologia do DNA
recombinante, por método validado.

A. Examinar o cromatograma preparado sob Pr~insullna. No máximo 10 ppm. Determinar


Ensaio na monografia Insulina. O tempo de o conteúdo de pró-insulina, na insulina originada
retenção do pico principal, no cromatograma da de pâncreas suíno, por método validado, tal como
Solução amo..••tra, corresponde àquele da insulina, o descrito em Conteúdo de pró-insulina na mono-
no cromatograma da Solução padrão. grafia Insulina, porém usando o padrão de pró-
insulina suína correspondente.

Proteína.Cide alto peso molecular (PAPM).


Proceder conforme descrito em Proteína.••de alto
Bioidentidade (V.S.2.3). Proceder ao Ensaio peso molecular na monografia Insulina. Contém,
Biológico de Insulina. O número de animais no máximo, 1%.
especificado pOde ser reduzido para este teste.
Cumpre com o teste, se o valor determinado para Compostos relacionados. Proceder conforme
potência for, no mínimo, 15 VI/mg. descrito em Compostos relacionados na mono-
grafia Insulina, exceto com relação ao gradiente
Nitrogênio (V.3.4.2). No mínimo 14,5% e, no de eluição. Inicialmente, programar a eluição
máximo, 16,5 % de nitrogênio, calculado em isocrática durante 36 minutos com fase móvel
relação à substância desssecada, determinado em constituída pela mistura de 78% da Solução A e
10mg. 22% de Solução B. Após a fase de eluição em
gradiente, retomar o sistema para as condições
Limites microbianos (V.s.1.6). No máximo inciais, com 78% da Solução A e 22% da Solução
300 bactérias/g, determinadas em 0,2 g da subs- B. Ajustar a composição da fase móvel de modo
tância a ser analisada. que o tempo de retenção do pico de insulina hu-
mana esteja entre IS e 2S minutos. O conteúdo de
desamido insulina A-21 e de outros compostos
relacionados à insulina deve ser, no máximo, 2%
cada um, em relação ao total de insulina e com-
postos relacionados. O rótulo deve incluir a potência, em UI de in-
sulina humana, sua origem (insulina humana
preparada por modificação enzimática da insulina
pancreática suína ou produzida por síntese mi-
Proceder conforme descrito em Ensaio na mo- crohiana). Deve, também, especificar as condições
nografia Insulina, utilizando insulina humana de arma7.enamentoe o prazo de validade.
padrão.

Em recipientes ~feitamente fechados, prote-


gidos da luz, a 20 C negativos. Nestas condições
a potência deve manter-se durante 24 meses.
SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE INSULINA HUMANA

Solução isotônica e estéril de insulina humana, Pró-insulina. Proceder como descrito na mo-
em água para injeção. Contém, no mínimo, 95% nografia Insulina humana.
e, no máximo, 10S% do valor declarado, expresso Outros requisitos. Atende aos requisitos de In-
em VI de insulina humana/ml. jetávei.-ç (IV).

Atende ao teste de Identificação descrito na Empregar fase móvel, solução de resolução,


r' monografia Injetável de insulina neutra. sistema cromatográfico, solução amostra e proce-
dimento descritos na monografia Injetáve/ de
in.-çulinaneutra.
Empregar solução de identificação, solução
padrão estoque e soluções padrão A, B e C, dt.-s-
Endotoxinas bacteriana.'I (V.5.1.9). No má- critas na monografia Insulina humana.
ximo 80 UE/loo DI de insulina humana.

Em refrigerador (2-8 0c), protegidos da luz,


evitando o congelamento. Dispensar em recipien-
Nitrogênio (V.3.4.2). No máximo 0,7 mg de tes para dose múltipla. Nestas condições a potên-
nitrogênio/loo DI de insulina humana, em volu- cia deve manter-se durante 24 meses.
me do injetável que corresponde a, no mínimo,
200 VI de insulina humana.

Zinco (V.3.4.4). De 10 fJg a 40 fJg/loo DI de


insulina. No rótulo devem constar a potência, em VI de
insulina humana/ml, prazo de validade, origem
.f""'" Proteina.'I de alto pe'IO molceular. Proceder (preparada por modificação enzimática da insuli-
como descrito na monografia Injetáve/ de insuli- na pancreática suína ou produzida por síntese
na neutra. mi<:rohiana). Deve especificar as condições de
armazenamento.
Suspensão estéril de insulina bovina, suína ou drico 0,01 M para obter concentração conhecida
humana complexada com sulfato de protamina de, aproximadamente, I UI/ml.
em água tamponada para injetáveis. A fase sólida Solução Amostra. Centrifugar a suspensão a
da suspensão consiste de cristais compostos de 1‫סס‬oo G por 5 minutos. O líquido sobrenadante
insulina, protamina e zinco. Contém, no mínimo, assim obtido é a Solução amostra.
95% e, no máximo, 105%, do valor declarado em Procedimento: Injetar, separadamente, volu-
VI de insulina/ml. Conhecida, também, como mes iguais, de cerca de 100 ,..1, da Solução pa-
Suspensão injetável de insulina NPH. drão e da Solução amostra, registrar os eromato-
gramas e calcular a área dos picos. A área do pico
da Solução amostra não deve ser maior que
aquela obtida com a Solução padrão (não mais
que 1,0 UI/ml).
o tempo de retenção do pico da insulina
no cromatograma da Solução amostra correspon- Proteínas de alto peso molecular (pAPM).
de àquele do padrão no cromatograma da Solução Empregar solvente, fase móvel, soluções padrão,
de identificação, obtido no Ensaio. Caso contrá- solução diluente e sistema cromatográfico descri-
rio, injetar mistura da Solução amostra e da Solu- tos em Proteínas de alto peso molecular na mo-
ção de identificação. nografia Injetável de insulina neutra.

Solução de heparina: di"isolver 0,4 g de hepa-


rina em 5 ml de água. Conservar em refrigerador.

Endotoxin. bacteriana.'i (V.5.1.9). Contém, Solução diluente A: dissolver 1,5 g de edetato


no máximo, 80 UE/lOO UI de insulina. de sódio em 5 ml de água.

Esterilidade (V.5.U). Cumpre o teste. A sus- Solução diluente B: dissolver 0,6 g de edetato
pensão é filtrada imediatamente após ter sido de sódio em 900 ml de água. Ajustar o pH com
r transformada em solução límpida pela adição de ácido clorídrico 0,01 M e completar o volume
solução recém-preparada de ácido ascórbico a 1% para 1000 ml com água.
no Diluente A.
A solução de heparina e a solução diluente
devem estar à temperatura ambiente, no momento
do uso.
Nitrogênio (V.3.4.2). Contém, no máximo,
0,85 mg de nitrogênio/l 00 VI de insulina, em Solução amostra A: adicionar 5 ,..1 da Solução
volume de suspensão que corresponda a, no mí- de heparinalml da suspensão de insulina conten-
nimo, 200 VI de insulina. do 100 UI/ml. Homogencizar e deixar em repouso
até a obtenção de solução límpida. Adicionar 5 ,..1
Zinco (V.3.4.4). De 21 a 40 ,..g/IOO VI de in- de Solução diluente A por ml desta solução.
sulina.
Solução amostra B: diluir, em duplicata, 1 ml
Atividade de insulina no líquido sobrena- da Solução amostra A para 10 ml com Solução
dute. Utilizar fase móvel e sistema cromatográ- diluente B.
fico descrito em Ensaio na monografia Insulina.
Procedimento: proceder conforme descrito em
Solução padrão: dissolver quantidade, exata- Proteínas de alto peso molecular na monografia
mente pesada, de insulina padrão em ácido clorí- Insulina. Deve conter, no máximo, 1,5%.
Proceder conforme descrito em En.çaio na mo- No rótulo deve constar advertência quanto à
nografia lnjetável de insulina neutra. necessidade de agitar cuidadosamente a suspensão
antes do uso. Tamhém deve especificar se a sus-
pensão é preparada com insulina suína, bovina ou
humana, produzida por modificação enzimática
da insulina pancreática suína ou por DNA-
Em refrigerador (2-8 0C); protegidos da luz, recomhinante; a potência, em VI de insulina/ml, o
evitando o congelamento. Dispensar em recipien- prazo de validade e as condições de armazena-
tes para dose múltipla. Nestas condições a potên- mento.
cia deve manter-se durante 24 meses.
Suspensão estéril de insulina bovina, suina ou Proteínas de alto peso molecular (PAPM).
humana, em água tamponada para injetáveis Proceder confonne descrito na monografia Insuli-
modificada pela adição de cloreto de zinco de na. Contém, no máximo, 1,5%.
modo que a fase sólida da suspensão seja pre-
dominantemente cristalina. A potência, baseada Zinco no Líquido sobrenadante (V.3.4.4).
na sorna da insulina e de desamido-insulina é, no Centrifugar alíquota da suspensão injetável de
mínimo, 95 % e, no máximo, 105% do valor de- insulina zinco e determinar o conteúdo de zinco
clarado, em VI de insulina/ml. Conhecida, tam- no líquido sobrenadante. Contém entre 20 e 65 %
bém, corno Suspensão injetável de insulina ultra- da concentração de zinco em mg/ml da suspensão.
lenta.
Insulina não extraída pela solução de aceto-
na tamponada. Proceder conforme descrito na
monografia Suspensão de insulina zincica
(composta). Contém, no mínimo, 90% do conteú-
o tempo de retenção do pico da insulina no do de nitrogênio da Suspensão de insulina zínci-
cromatograma da Solução amostra, corresponde ca.
àquele do padrão no cromatograrna da Solução de
identificação, obtido no Ensaio. Caso contrário,
injetar mistura da Solução amostra e da Solução
de identificação.
Proceder confonne descrito no Ensaio para
Injetável de insulina neutra.

Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Contém,


I""" no máximo, 80 UE/lOO VI de insulina.
Em refrigerador (2-8 0c), protegidos da luz,
Esterilidade (V.5.U). Cumpre o teste, con- evitando o congelamento. Dispensar em frascos
fonne descrito na monografia Injetável de insuli- para dose múltipla. Nestas condições a potência
na zinco e protamina. deve manter-se durante 24 meses.

Nitrogênio (V.3.4.2). Contém, no máximo, 0,7


mg de nitrogênio/l00 UI de insulina, determinado
em volume de suspensão que corresponde a, no No rótulo deve constar advertência quanto à
mínimo, 200 VI de insulina. necessidade de agitar cuidadosamente a suspensão
antes do uso. Também deve especificar se a sus-
Zinco (V.3.4.4). De 120 a 250 mg/l00 VI de pensão é preparada com insulina suína, bovina ou
insulina. humana, produzida por modificação enzimática
da insulina pancreática suína ou por DNA-
Atividade de insulina no líquido sobrena- recomhinante; a potência, em UI de insulina/ml, o
dante. Proceder confonne descrito na monografia prazo de validade e as condições de armazena-
Injetáve! de insulina zinco e protamina. mento.
Suspensão estéril de insulina hovina, suína ou Proteínas de alto peso molecular (PAPM).
humana, em água tamponada para injetáveis, Proceder como descrito na monografia Insulina.
modificada pela adição de doreto de zinco. A fase Contém, no máximo, 1,5%.
sólida da suspensão consiste de mistura, na razão
aproximada, de 7 partes de insulina cristalina Zinco no líquido sobrenadante (V.3.4.4).
para 3 de amorfa. A potência, baseada na soma de Ccntrifugar alíquota da suspensão e determinar o
insulina e desamido-insulina é, no mínimo, 95% conteúdo de zinco no líquido sobrenadante. Con-
e, no máximo, 105 % do valor declarado, em UI tém enlre 20 e 65 % da concenlração de zinco em
de insulina/mI. Conhecida, também, como Sus- mglml da suspensão.
pensão injetável de insulina lenta e Suspensão
injetável de insulina zinco. In'iulina não extraída pela solução de aceto-
na tamponada.Solução de acetona tamponada:
dissolver 8,15 g de acetato de sódio e 42 g de
c1oreto de sódio em água, adicionar 68 ml de
ácido clorídrico 0,1 M e 150 ml de acetona.
o tempo de retenção do pico da insulina no Completar o volume com água para 500 mI.
eromatograma da Solução amostra corresponde
àquele do padrão no cromatograma da Solução de Procedimento: centrifugar alíquota da suspen-
identificação, obtido no Ensaio. Caso contrário, são correspondente a 1000 VI de insulina e des-
injetar mistura da Solução amostra e da Solução prezar o sobrenadante. Res..'luspender o precipita-
de identificação. do em 8,4 ml de água, adicionar, imediatamente,
16,6 ml de Solução ele acetona tamponaela, agitar
vigorosamente e, no máximo, 3 minutos após esta
adição, centrifugar. Despre7.ar o líquido sobrena-
dante, repetir o tratamento com água e acetona
Endotoxina.'i bactcrianas (V.5.1.9). Contém, tamponada, centrifugar e desprezar o sobrenadan-
no máximo, 80 VE/IOO VI de insulina. te. Dissolver o resíduo cristalino em S m I de ácido
clorídrico a 1% e diluir para 2S ml com água. O
E.'itcrilidade (V.5.U). Cumpre o teste. Proce- conteúdo de nitrogênio deve ser, no mínimo, 63%
der conforme monografia Injetável de insulina e, no máximo, 73%, em relação ao conteúdo da
zinco e protamina. suspensão.

Nitrogênio (V.3.4.2). Contém, no máximo, 0,7


mg de nitrogênio/I 00 VI de insulina, determinado Proceder conforme descrito em Ensaio na mo-
em volume de suspensão correspondente a, no nografia Injetável de insulina neutra.
mínimo, 200 VI de insulina.

Zinco (V.3.4.4). De 120 a 250 JI"IOO VI de


insulina.
Em refrigerador (2-8 0q, protegidos da luz,
Atividade de insulina no líquido sobrena- evitando o congelamento. Dispensar em fra.'lCOS
dante. Proceder conforme descrito na monografia para dose múltipla. Nessas cóndições a potência
Injetável de Insulina zinco e protamina. deve manter-se durante 24 meses.
SUSPENSÃO DE INSUUNA ZíNCICA

pensão é preparada com insulina suína, bovina ou


humana, produzida por modificação enzimálica
da insulina pancreática suína ou por DNA-
No rótulo deve constar advertência quanto à recombinante; a potência, em VI de insulina/ml, o
necessidade de agitar cuidadosamente a suspensão prazo de validade e as condi\-'ÕeS de armazena-
antes do uso. Também deve especificar se a sus· mento.
IPECACUANHA
lpecacuallha radix

A droga consiste nos órgãos subterrâneos de res, achatadas, poliédricas, de paredes finas, e
Cep1zaelis ipecacuan1za e Cep1zaelis acuminata ou larga banda parenquimática de feloderme. O
da mistura de ambas as espécies, contendo, no parênquima cortical é desenvolvido e constituído
mínimo, 2% de alcalóides totais, expressos em por tecido de células repletas de grãos de amido e
emetina, calculados em relação à droga dessecada de células maiores contendo ráfides de oxalato de
a 100-105 QC. cálcio. Células da feloderme e raios parenquimá-
ticos repletos de grãos de amido simples ou com-
postos de dois a oito componentes. Grãos indivi-
duais ovados, arredondados ou grosseiramente
hemisféricos, raramente com mais de 15 IJm de
lpeca, poaia. diâmetro (Cephaelis ipecacuanha) ou 22 IJm
lpeca do Brasil, ipeca-anelada-menor (C. ipe- (Cephaelis acuminata). Os grãos trigêmeos mos-
ca-cuan1za). tram, muitas vezes, um componente menor e os
lpeca de cartagena, ipeca-anelada-maior (C. quadrigêmeos, dois componentes menores. Célu-
acuminata). las cristalíferas, cada uma com um feixe de ráfi-
des de 30 a 80 IJm de comprimento, estão presen-
tes nos tecidos parenquimáticos. O floema é des-
provido de fibras e constituído por camada de
células mais estreita, em relação ao xilema. O
As raízes apresentam leve odor e sabor amar- xilema é denso, consistindo principalmente em
go, nauseante e acre. A droga pode provocar es- traqueídeos estreitos, misturados com proporção
pirros e irritar mucosas. menor de vasos, ambos com pontuações simples e
areoladas nas paredes laterais. Rizoma apresen-
tando, na seção transversal de um entrenó, várias
camadas de casca de paredes finas. O córtex é
ligeiramente colenquimatoso; periciclo com gru-
Raiz tortuosa, simples ou raramente ramifica- pos de grandes esclereídeos, claramente pontua-
da, medindo até 15 em de comprimento e 6 mm dos, com pequeno anel de floema e largo anel de
de largura. Coloração variando do vermelho-tijolo xilema, circundando parênquima medular com-
escuro ao marrom escuro. Externamente, apresen- posto por células com pontuações areoladas, de
ta numerosos anéis rugoso..<;
separados entre si por paredes finas.
sulcos arredondados contornando completamente
a raiz. Fratura breve na casca e lascada no lenho.
Superfície lisa em corte transversal, com larga
casca espessa, acinzentada; parte central lenhosa
pouco espessa, uniformemente densa e muito O pó apresenta coloração levemente fulvo-
dura. Rizomas curtos, geralmente unidos à raiz, acinzentada, com odor e sabor da droga inteira.
cilíndricos, de até 2 mm de diâmetro, finamente Apresenta abundantes grãos de amido, na maior
enrugados no sentido longitudinal, com parên- parte compostos por dois, três, quatro ou até oito
quima medular ocupando aproximadamente 1/6 elementos. Os grãos individuais são pequenos,
do diâmetro total. esféricos a ovóides, apresentando, ocasionalmen-
te, hilo arredondado ou claviforme. Ocorrem
numerosos fragmentos de casca marrom-
avermelhada, compostos de várias camadas de
células pequenas e estreitas, de paredes finas; as
A raiz consiste de fina camada de súher mar- células, em vista frontal, são poligonais, mais ou
rom com três a quatro camadas de células tabula- menos isodiamétricas e com as paredes Iigeira-
mente Iignificadas. Cristais aciculares (ráfides) de Solução de referência: dissolver 5 mg de di-
oxalato de cálcio são encontrados dispersos ou, cloridrato de emetina e 6 mg de dicloridrato de
mais freqüentem ente, em feixes, preenchendo cefelina em 20 ml de metanol Desenvolver o
algumas das células parenquimáticas da feloder- cromatograma em percurso de to cm. Remover a
me. Os traqueídeos e elementos de vaso são en- cromatoplaca e deixar a mistura de solventes
contrados em grupos; são pequenos, Iignificados, evaporar ao ar. Observam-se, sob luz ultravioleta
de paredes moderadamente espessas e com nume- (365 nrn), manchas azuis fluorescentes, corres·
rosas pontuações pequenas e areoladas. Os ele- pondentes à emetina e à cefelina. Nebulizar a
mentos de vaso têm placa de perfuração oval, cromatoplaca com solução c1orofórmica de iodo a
freqüentemente indistinta, nas paredes laterais 0,5% (p/V) e aquecer a 60 °C por 10 mino As
próximo a cada uma das extremidades. O parên- manchas correspondentes à emetina e à cefelina
quima do xilema é composto por células peque- apresentam-se, sob luz visível, com coloração
nas, retangulares e longitudinabnente alongadas, amarela e parda, respectivamente. Quando o cro-
de paredes moderadamente espessas e Iignifica- matograma é observado sob luz ultravioleta (365
das, com pontuações simples ou areoladas. Podem nrn) a emetina e a cefelina apresentam-se como
ocorrer células fibrosas de paredes Iignificadas manchas amarela intensa e azul fluorescente,
associadas a outros elementos do xilema, sendo respectivamente. O reagente de Dragendorff SR
elas alongadas, afiladas em direção às extremida- identifica os principais alcalóides (emetina e
des e tendo freqüentemente o lume dividido por cefelina) como manchas castanho-avermelhado,
dois ou três fmos septos transversais. O parên- sob luz visível. Os alcalóides em menor quantida-
quima da felodenne é abundante e preenchido de, presentes na amostra, são parcialmente reve-
com grãos de amido ou, ocasionalmente, com lados.
feixes de cristais aciculares de oxalato de cálcio.
As células têm paredes finas, são ovadas ou arre-
dondadas e com alguns espaços intercelulares.
Ocorrem fragmentos maiores de parênquima, com
células de paredes engrossadas e Iignificadas,
com pequenas pontuações simples, pertencentes
ao parênquima medular do rizoma. Observam-se, Cinzas insolúveis em ácido (VA.2.5). No
também, esclereídeos, isolados ou em pequenos máximo 3%.
grupos, grandes, retangulares, com paredes desi-
gualmente engrossadas, com pontuações grandes, Materiais estranhos (VA.2.2). No máximo
bastante evidentes e numerosas. Cephailis ipe- 2%.
cacuanha pode ser distinguida de C. acuminata
pelo tamanho dos grãos de amido: em C. ipe-
cacuanha estes raramente excedem 15 J.lm em
diâmetro, enquanto que em C. acuminata atin-
gem, freqüentemente, diâmetro de 22 J.lm.
Alcalóides não-fenólicos. Pesar exatamente
cerca de Ig da droga dessecada (100-105 0c),
finamente pulverizada (250 IJm) e transferi-Ia
para erlenrneyer de 100 ml, previamente seco e
tarado. Adicionar 20 ml de éter etílico e agitar
por 5 minutos. Adicionar 5 ml de hidróxido de
A. Empregar Cromatografia em camada del- amônio a 25% SR, agitar por uma hora e comple-
gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 com tar, se necessário, o volume original com éter
espessura de 250 J.lm,como suporte, e mistura de etílico. Filtrar sobre chumaço de algodão. Repetir
c1orofórmio-metanol-hidróxido de amônio a operação até reação de Mayer negativa. Reunir
(93:6,5:0,5), como fase móvel. Aplicar, separa- os filtrados e transferir alíquota de 10 ml para
damente, sobre a cromatoplaca to J.l1da solução funil de separação. Extrair com alíquotas de 5 ml
amostra e da solução de referência. de hidróxido de sódio M até reação negativa com
reagente de Mayer. Reunir os extratos alcalinos,
Solução amostra: em pequeno tuho de ensaio, transferir para outro funil de separação e agitar
juntar a O, I g da droga pulverizada, uma gota de com 15 ml de éter etílico. Transferir a solução
hidróxido de amônio e 5 ml de clorofórmio, agi- alcalina para balão volumétrico de 100 ml e re-
tando vigorosamente. Deixar repousar por 30 servar para o doseamento de alcalóides fenólicos.
minutos e filtrar. Reunir a solução etérea inicial à solução etérea da
última extração, evaporar, sob temperatura de 50- - % de alcalóides não-fenólicos em emetina, em
60 OCoDissolver o resíduo, isento de odor de éter, que A I - absorvância da solução amostra; A 2 -
em 2 ml de etanol. Acidificar com 5 ml de ácido absorvância da amostra comparativa; a - perda
clorídrico 0,5 M, transferir para balão volumétrico por secagem da droga em % de massa e T,- to-
e completar com água destilada até 100 ml. Reti- mada de ensaio da droga, se diferente de 1 g.
rar desta solução alíquota de 5 ml e adicionar 5
ml de solução tampão de acetato de sódio e 2 ml Alcalóides fenólicos. Adicionar à solução al-
de solução aquosa de iodo 0,1 M. Aquecer em calina armazenada no ensaio anterior, 15 ml de
banho-maria durante 15 minutos, resfriar e adici- ácido clorídrico M e completar o volume para 100
onar 3 ml de solução aquosa de tiossulfato de ml. Com 5 ml desta solução, proceder aos mes-
sódio 0,1 MeIO ml de etanol. Medir a absorvân- mos ensaios utilizados para preparação da solu-
cia desta solução em cubeta de 1 em a 437 nm, ção amostra anterior. Para calcular a porcenta-
comparando com mistura de 5 ml da solução gem de alcalóides fenólicos, expressos em emeti-
amostra, retirada antes da adição do tampão e na, empregar a mesma expressão anterior, substi-
reagentes subseqüentes, com 10 ml de água e 10 tuindo o valor Ai anterior pelo obtido no presente
ml de etanol. Para solução de referência, dissol- ensaio.
ver 0,05 g de c1oridrato de emetina anidro em 100
ml de água destilada. Retirar 1 ml desta solução,
adicionar 4 ml de água destilada e tratar de ma-
neira idêntica à solução amostra, com tampão e
reagentes subseqüentes. Medir a absorvância em Em recipientes hem fechados, protegidos da
comparação com água destilada. Calcular o teor luz e do calor.
em alcalóides não fenólicos, expressos em emeti-
na, utilizando a expressão: AI xI73,6IT,(100-a)A2

Reagente de Dragendorrr SR
P"paração - Solução A: dis.o;olver17 g de subnitrato de bismuto e 200 g de ácido tartárico em lloo mI de água;
Solução B: dissolver 160 g de iodeto de potássio em 400 mI de água; Solução estoque: solução A + solução B;
Solução para nebulização: 50 mI de solução estoque + 500 ml de água + 100 g de ácido tartárico.

Reagente de Mayer SR
Preparação - Dissolver 1,35 g de c1oreto de mercúrio em 60 ml de água e, separadamente, 7 g de iodeto de
potássio em 20 ml de água. Misturar as duas soluções, agitar, filtrar e completar a 100 ml com água.
Tampão aeetato de sódio
Preparação - Dissolver 40 g de acetato de sódio em água e completar o volume para 100 m!. Adicionar I,R ml
de ácido acético e filtrar.
JABORANDI
Jaborandijolia

Pilocarpus microp1zyllus Stapf.- RUTACEAE por camada de células curtas, com algumas drosas
A droga é constituída pelas folhas ou folíolos de oxalato de cálcio. Observa-se parênquima
secos, contendo, no mínimo, 0,4% de alcalóides esponjoso frouxo, formado por 10 a 15 camadas
totais, dos quais a maior parte deve corresponder de células, apresentando numerosas drusas de
à pilocarpina. oxalato de cálcio e células com pigmentos mar-
rons. Glândulas esquizolisígenas ocorrem nos
parênquimas, principalmente próximo à epiderme
adaxial.

Jaborandi do Maranhão, arruda, arruda-do-


mato.

Aparecem fragmentos da epiderme adaxial


compostos de células subretangulares a poligo-
nais, com paredes retas, moderadamente engros-
A droga triturada apresenta leve odor aromáti- sadas, as quais podem mostrar ligeiro torulamen-
co e sabor amargo, um pouco acre. Estimula a to; muitas das células contêm pigmento marrom,
salivação. estrias epicuticulares bem marcadas, ausência de
esromatos. As células paliçádicas subjacentes são
pequenas, têm paredes finas, são irregularmente
arranjadas e algo indistintas. As células da epi-
derme abaxial são similares às da adaxial, mas
Folhas imparipinadas, com quatro a cinco pa- ligeiramente mais alongadas; as paredes são
res de foliolos que, geralmente, são separados da igualmente engrossadas e toruladas; estrias epi-
raque na droga comercial. Os foUolos são ovais a cuticulares ocorrem, mas são menos marcadas; os
lanceolados, com 2-5 em de comprimento por 1,5- estômatos, anomocíticos, são bem numerosos,
2,5 em de largura, subsésseis, exceto o terminal, grandes, quase circulares, e cada um é circundado
que é curtamente peciolado, profundamente por quatro a seis células adjacentes pequenas,
emarginados no ápice e constrito na base, que é tangencialmente alongadas. Fragmentos da epi-
ligeiramente assimétrica. A nervura mediana é derme sobre as nervuras maiores, observadas em
bastante saliente nas duas faces. A coloração é vista frontal, apresentam células distintamente
verde-amarelada a cinza-esverdeado claro. alongadas e apenas ligeiramente estriadas, usual-
mente com pigmento marrom. Os tricomas unice-
lulares cônicos apresentam lume estreito, paredes
espessas e ligeiramente verrucosas. Encontram-se
agrupamentos de cristais de oxalato de cálcio,
A nervura mediana é mais proeminente na face bastante abundantes, esparsos, também no parên-
adaxial. O feixe vaseular é irregularmente arre- quima esponjoso, especialmente nas células pró-
dondado, contornado por anel descontínuo de ximas aos vasos; poucos cristais menores podem
fibras esclerenquimáticas. A epiderme apreselita ser encontrados nas células paliçádicas. Fragmen-
células poligonais com cutícula espessada e estri- tos em seção transversal mostram espessa cutícula
ada. Nas células da epiderme podem ocorrer cris- em ambas as epidermes e parênquima paliçádico
tais esféricos de hesperidina, com algumas células composto por única camada de células que podem
contendo pigmentos marrons. Os esromatos são conter agrupamentos de cristais de oxalato de
paracíticos ou anomocíticos de quatro a seis célu- cálcio. O parênquima esponjoso é composto de
las e ocorrem apenas na epiderme abaxial. Encon- células de paredes finas, com grandes espaços
tram-se raramente tricomas tectores, unicelulares, intercelulares, em geral, densamente pigmenta-
ligeiramente verrucosos; os tricomas glandulares das. As fibras esclerenquimáticas apresentam
também são raros, com célula apical globosa, paredes espessas, com poucas pontuações e fre-
pluricelular. O parênquima paliçádico é formado qüentemente com pigmento marrom.
Resíduo por incineração (V.2.1O). No máxi-
mo 10%.
A. Imidazóis. Umedecer cerca de 1 g da droga
pulverizada com algumas gotas de hidróxido de Materiais estranhos (V.4.2.2). No máximo
amônio 6 M e adicionar 5 ml de clorofórmio. 5% de talos e outras matérias estranhas.
Agitar durante 15 minutos e filtrar para tubo de
ensaio. Evaporar o solvente em banho-maria e
dissolver o resíduo em pequeno volume de água
destilada. Adicionar uma gota de ácido sulfúrico
10% (V/V), 1 ml de peróxido de hidrogênio a 3 % Pesar exatamente cerca de 5 g de folhas pulve-
SR, 1 ml de clorofórmio e um cristal de dicromato rizadas e transferi-Ias para erlenrneyer com rolha
de potássio. Agitar energicamente durante 2 mi- esmerilhada. Adicionar 70 ml de clorofórmio e
nutos. Desenvolve-se coloração violeta-azulada na deixar em contato por 5 minutos, com agitação
fração clorofórmica, caracterizando a presença de ocasional. Adicionar 5 ml de solução de hidróxido
núcleo imidazólico ou glioxálico. de amônio aIO % (V/V) e agi tar mecanicamente
por 30 minutos. Filtrar sobre chumaço de algo-
B. Empregar Cromatogrtifia em camada del- dão, previamente umedecido com clorofórmio,
gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 com para funil de separação de 250 ml, contendo 25
espessura de 250 jlm, como suporte, e mistura ml da solução de ácido sulfúrico a 5% (V/V).
diclorometano-metanol-hidróxido de amônio Lavar o resíduo e o funil com 10 ml de clorofór-
(85:14:1) como fase móvel. Aplicar, separada- mio, recolhendo o clorofórmio de lavagem no
mente, na cromatoplaca 2 jll da solução amostra funil de separação. Extrair imediatamente a ca-
e da solução referência. mada clorofórmica e reservar a camada aquosa
Solução amostra: deixar em contato 5 g da ácida.
amostra com 70 ml de clorofórmio por 5 minutos,
com agitação ocasional. Adicionar 5 ml de solu- Transferir o resíduo de filtração, juntamente
ção de hidróxido de amônio a 10% (V/V) e agitar com a mecha de algodão utilizada, para er-
mecanicamente por 30 minutos. Filtrar. Lavar lenrneyer e extrair novamente com porções su-
novamente o resíduo com 10 ml de clorofórmio. cessivas de 60 ml de clorofórmio até teste negati-
Filtrar e reunir as soluções. Transferir para funil vo com Reagente de Mayer SR. Geralmente, duas
de separação e extrair três vezes com 25 ml de extrações são suficientes para esgotar a droga.
solução de ácido sulfúrico a 5% (P/V). Reunir as Recolher os extratos cl0r0fórmicos no funil de
fases aquosas e adicionar hidróxido de amônio a separação contendo 25 ml de ácido sulfúrico a 5
25% (V/V) até pH 7,2. Extrair novamente com % (V/V) e extrair imediatamente. Reunir os extra-
clorofórmio. Dessecar sobre sulfato de sódio ani- tos aquosos ácidos em funil de separação, adicio-
dro, filtrar e concentrar em banho-maria até ob- nar 25 ml de clorofórmio e ajustar o pH a 7,2 com
tenção de resíduo. Retomar com 0,5 ml de Cloro- solução de hidróxido de amônio a 10% (V/V).
fórmio. Agitar e transferir a camada c1orofórmica para
outro funil de separação. Ajustar, se necessário, o
Solução de referência: dissolver 10 mg de pH da fase aquosa para 7,2, com solução de hi-
c1oridrato de pilocarpina em metanol e comple- dróxido de amônio a 10 % (V/V). Extrair com 25
tar o volume para 2 ml. ml de clorofórmio. Ajustar o pH a 9,0 com hi-
dróxido de amônio a 10% (V/V) e extrair com 25
Desenvolver o cromatograma em percurso de ml de clorofórmio. Repetir a operação, ajustando
15 em. Remover a cromatoplaca, secar em estufa o pH a 9,0, se necessário, até teste negativo para
alcalóides com Reagente de Mayer SR. Reunir
a 100-105 °c por 10 minutos, deixar esfriar.
todos os extratos clorofórmicos, lavar uma vez
Nebulizar com reagente de Dragendorff SR e, em
com 10 ml de água. transferir para balão e evapo-
seguida, com solução de nitrito de sódio a 5%
rar sob vácuo, em banho-maria, até quase secura.
(p/V). A mancha no cromatograma, correspon-
Adicionar 15 ml da solução de ácido sulfúrico
dente à pilocarpina, apresenta-se com coloração
0,025 M SV e evaporar o restante do clorofórmio.
castanho-avermelhada.
Esfriar, adicionar 5 gotas de vermelho de metila
SI e duas gotas de c1oreto de metiltionínio SI.
Titular com hidróxido de sódio 0,05 M SV. Cada
ml de ácido sulfúrico 0,025 M SV corresponde a
0,010413 g de alcalóides totais, expressos em
Perda por dessecação (V.2.9). No máximo
pilocarpina.
10%.
Em recipientes hcm fechados, protegidos da
luz.

ReaMente de Dragendorrr SR
Preparação - Solução A: dissolver 17 g de suhnitrato de hismuto e 200 g de ácido tartárico em 800 ml de água;
Solução 8: dissolver 160 g de iodeto de potássio em 400 ml de água; Solução estoque: solução A + solução 8;
Solução para nebulização: 50 ml de solução e."toque + 500 ml de água + 100 g de ácido tanárico.

ReaMente de Mayer SR
Preparação - Dissolver 1,35 g de c1oreto de mercúrio em 60 ml de água e, separadamente, 7 g de iodcto de
potássio em 20 mI de água. Misturar as duas soluçàcs, agitar, liItrar e completar a 100 ml com água.
LACTOSE
lActosum

Cl2H22011 342,30
CI2H22011.H20 360,31
r 4-0-j}-D-galactopiranosil-D-glicose

Caracteres rlSicos. Cristais brancos ou aglo- Cromalo~rana em camada dcl~ada


merados cristalinos, esbranquiçados, ou pó crista- (V .2.17 .1). Usar sílica-gel G como suporte e
lino branco. Sabor fracamente adocicado. Estável mistura de 1,2-dicloroetano-ácido acético glacial-
ao ar mas absorve rapidamente odores ambientais. metanol-água (50:25: 15: 10) como fase móvel.
Aplicar separadamente sobre placa eromatográfi-
Solubilidade. 1 g dissolve em 5 ml de água ca 2 111 de cada uma de três soluções em meta-
fria; em cerca de 2,6 ml de água fervente; prati- nol/água (60%) contendo (I) 0,05% (p/V) da
camente insolúvel em etanol 96%. In..c;olúvel em amostra; (2) 0,05% (p/V) de lactose padrão e (3)
éter e em clorofórmio. 0,05% (p/V) de frutose, glicose, lactose e sacam-
se, todos padrões. Secar os pontos de aplicação
completamente antes de desenvolver o cromato-
grama. Deixar a frente da fase móvel migrar até
A. Dissolver 10 g em HOml de água quente (50 cerca de 15 em acima da linha de aplicação. Após
~ 0c) e esfriar. Adicionar 0,2 ml de amônia 6 M, remoção da placa, secar em corrente de ar quente
deixar em repouso 30 minutos e diluir para 100 e aspergir solução a 0,5% (p/V) de timol em ácido
ml com água. O poder rotatório específico da sulfúrico etanólico (5 %) e aq lIccer a 120 llC por
solução é +54,4° a +55,9°, calculado em relação à 10 minutos. A mancha principal no eromalogra-
substância anidra (V.2.H). ma obtida com a solução (1) deve ser similar em
posição, cor e tamanho à mancha obtida com a
B. Pela ação do calor funde, intumesce e quei- solução (2). O teste é válido apenas quando forem
ma, desprendendo odor de açúcar queimado e visíveis quatro manchas separadas obtidas com a
deixando resíduo volumoso de carvão. aplicação da solução (3).

C. A 5 ml da solução a 1% (p/V), adicionar 2 A!ipeclo da solução. Dissolver 1 g em 10 ml


ml de hidróxido de sódio SR e 3 gotas de sulfato de água fervente. A solução deverá ser Iímpida,
cúprico SR: a solução torna-se azul e "límpida. praticamente incolor e inodora.
Aquecer à fervura. Forma-se precipitado verme-
lho abundante. pH (V.2.19). 4,0 a 6,5 detenninado em solução
a 10% (p/V).
D. Aquecer 5 ml de solução a 5% (p/V), com 5
ml de amônia em banho-maria a 80°C durante 10 Acidez ou alcalinidade. Dissolver 6 g de lac-
minutos. Desenvolve-se cor vermelha. tose em 25 ml de água livre de dióxido de carbono
por fervura, resfriar e adicionar 0,3 ml de fe-
nolftaleína SI. A solução deve pennanecer incolor Proteínas e impurez8.'i que absorvem no ul-
e exigir não mais que 0,4 ml de hidróxido de travioleta (V.2.14). Preparar solução a I % em
sódio 0,1 M SV para fonnar cor rósea pennanen- água e proceder à leitura em espectrofotômetro,
te. entre 210 e 300 nm, em cubetas de quartzo de I
cm, contra água. A absorção não deve ser maior
Água. (V.2.20.1). Detenninar pelo método que 0,25 entre 210 a 220 nm e não mais que Q,07
volumétrico. No máximo 5,5%, se for monoidra- entre 270 a 300 orn.
tada e 1% se for anidra.

Cinzas Sulfaladas (V.2.10). A I g adicionar I


ml de ácido sulfúrico R, evaporar por aquecimen-
to em banho-maria. Incinerar até peso constante Proceder à contagem de bactérias aeróbicas
Não mais que 0,1 %. totais. Não deve exceder 100 UFC/g. A contagem
de fungos e leveduras não deve ultrapassar 50
UFC/g. Gennes patogênicos devem estar ausentes
(V.5.L7).

Metais pesados. Dissolver 4 g em 20 ml de


água quente, adicionar 1 ml de ácido clorídrico
0,1 M e completar com água para 25 ml (V.3.2.3).
No máximo 5 ppm (0,0005%). Em recipientes bem fechados. O rótulo deve
indicar se é anidra ou hidratada e se é obtida por
Resíduos de substâncias solúveis em etanol. secagem por atonriZ/lção.
Adicionar 5 g a 20 ml de etanol e agitar durante S
minutos. Filtrar e evaporar 10 ml do filtrado à
secura e dessecar o resíduo a 100°C, durante 10
minutos. O resíduo deverá pesar, no máximo, 20
mg.
LANOLINA ANIDRA
Adeps lanae anhydricus

Lanolina anidra é mistura purificada, obtida de Alcalinidade. Dissolver 2 g da substância em


lã de ovelha, Ovis aries Linné (Fam. Bovidae), de 10 ml de éter etílico e adicionar 2 gotas de fe-
ácidos graxos esterificados e de álcoois livres, nolftaleina SI: a solução não deve corar de verme-
entre os quais: álcool cetílico, colesterol, diidroco- lho.
lesterol, lanosterol, diidrolanosterol, y-Ianosterol e
agnosterol. A proporção de ácidos graxos totais é tndice de iodo (V.3.3.10). 18 a 36, determina-
de cerca de 60%. Pode conter, no máximo, 0,02% do em amostra de 0,78 a 0,82 g.
de butil-hidroxitolueno como antioxidante.

Substância'! solúveis em água. Aquecer, em


Caracteres rlSicos. Massa untuosa de cor ama- banho-maria, 10 g com 50 ml de água, sob agita-
rela a parda, com leve odor característico, não ção constante, até que a lanolina se funda. A
desagradável ou rançoso. gordura separa após o resfriamento. A camada
aquosa não deve apresentar turvação ou aspecto
Solubilidade. Insolúvel em água, porém ab- leitoso. Conservar a camada aquosa.
sorve sem separação aproximadamente o dobro de
seu peso de água. Pouco solúvel em etanol a frio Substâncias oxidáveis solúveis em água. A 10
mas solúvel a quente. Facilmente solúvel em éter ml da solução obtida no ensaio Substdncios solú-
e clorofórmio. veis em água, adicionar 50 .,1
de solução de per-
manganato de potássio 0,10 M. Não deve ocorrer
descoloração dentro de 10 minutos.

Faixa de fusão (V.2.2): 38-44 °C, determinada Va'lClina. Ferver 0,5 g em 40 ml de etanol de-
na amostra previamente resfriada entre 8 °C e 10 sidratado. A solução deve ser límpida ou, no má-
oCo ximo, ligeiramente opalescente.

Cloreto. Ferver 20 ml de etanol com 1 g da


substância sob refluxo. Esfriar, adicionar I ml de
A. Introduzir em tubo de ensaio 5 ml de solu- ácido nítrico 2 M, filtrar e adicionar 5 gotas de
ção a 2% em clorofórmio e juntar 2 ml de anidri- solução de nitrato de prata I:50 em etanol. A
do acético e 5 gotas de ácido sulfúrico, agitando turbidez eventuahnente produzida não deve exce-
após a adição de cada gota. Observar o apareci- der àquela produzida pelo branco, ao qual tenha
mento de coloração verde-esmeralda (colesterol) e sido adicionado 0,5 ml de ácido clorídrico 0,02 M
fluorescência verde intensa (Ianosterol). (0,035%).

B. Sobrepor cuidadosamente 1 ml de solução a Amônia. A 10 ml da solução obtida no teste


2% da lanolina em clorofórmio a 2 ml de ácido Substdncios solúveis em água, adicionar I ml da
sulfúrico. Observar aparecimento de coloração solução de hidróxido de sódio M e ferver. Os
vermelho-parda na zona de contato e fluorescên- vapores desprendidos não devem tornar vermelho
ciaverde na camada sulfúrica. o papel de tomassol umedecido.

Água. Dissolver 25 g em 75 ml de mistura de


solventes contendo 3 partes de clorofórmio e 2
Acidez. Os ácidos livres presentes em 10 g partes de metanoI. Completar o volume de 100
necessitam de, no máximo, 2 ml de hidróxido de ml. Dctenninar o conteúdo de água em alíquota
sódio 0,1 M para neutralização. de 10 ml pelo método volumétrico (V.2.20.1).
Fazer branco nas mesmas condições, com 10 ml
da mistura de solventes e corrigir os resultados, se
necessário. Deve conter, no máximo, 0,5 % de
água. Em recipientes perfeitamente fechados, a tem-
peratura ambiente.
Perda por dessecação (V.2.9). Aquecer I g a
100-105 °C durante 1 hora. Perde, no máximo,
0,5 % do seu peso.
~EATODEDEXCLORFE~A
Dexchlorpheniramini maleas

~H
o o
(

o maleato de dexclorfeniramina. dessecado a picos ao espectro ohtido com maleato de dexclor-


65°C. por quatro horas. contém. no mínimo. 9R% feniramina padrão.
e. no máximo. 100.5 % de CIt.HI9CINrC4H.04'
B. Dissolver 20 mg de maleato de dexclorfeni-
ramina em 100 ml de água e diluir 10 ml para
100 ml com o mesmo solvente. O espectro de
absorção no ultravioleta (V.2.14.-3) exibe os má-
Caraeteres (L••icos. PÓ cristalino. hranco. ino- ximos e mínimos nos mesmos comprimentos de
doro. onda de solução similar de maleato de dexclorfe-
niramina padrão.
Soluhilidade. Facilmente solúvel em água. ál-
f""" coal e em clorofórmio; pouco solúvel em éter e
benzeno.

pU (V.2.19.). 4.0 a 5,0. Dissolver I g da


amostra em água destilada isenta de dióxido de
carbono e completar para 100 ml com o mesmo
solvente.
Poder rotatório específico (V.2.R): dissolver
0,5 g de maleato de dexc10rfeniramina em N,N- Perda por dc.'i.'iCcação (V.2.9). Não mais que
dimetilformamida SR e completar para 10 ml com 0.5 % detenninado em I g por secagem em Cstu-
o mesmo solvente. O poder rotatório específico fa a 65°C. durante quatro horas.
está entre +39.5° e +43°. calculado em relação à
hase dessecada. Cinza. •• sulfatada... (V.2.1O). Não mais que
0.2%. determinado em I g.

A. O espectro de absorção no infravermelho


(V.2.14.-4) de dispersão em hrometo de potássio Dissolver cerca de 0,4 g, exatamente pc.•••dos.
corresponde em posição e intensidade relativa dos de maleato de dexclorfeniramina, previamente
dessecados a 65°C, em 50 ml de ácido acético
glacial. Usando 0,1 ml de c1oreto de metilrosani-
Iínio SI, proceder como descrito na Titulação em Em recipientes bem fechados, protegidos da
meio não-aquoso (V.3.4.5), com ácido perclórico luz.
0,1 M SV até viragem de azul para verde. Cada I
ml de ácido perclórico 0,1 M SV corresponde a CLASSE TERAP~UTICA
19,54 mg de C1Jl19CIN2:C~N4.
Os comprimidos de maleato de dexclorfeni- Unifonnidade de conteúdo (V.l.1). Cumpre o
ramina contêm, no mínimo, 90% e, no máximo, teste.
110% da quantidade declarada de maleato de
dexclorfeniramina.

Determinar o peso médio de vinte comprimi-


dos e triturar a pó fmo. Pesar quantidade de pó
A. Suspender quantidade de pó dos comprimi- equivalente a 20 mg de maleato de dexclorfeni-
dos, equivalente a 20 mg de maleato de dexclor- ramina e transferir para balão volumétrico de 100
feniramina, em 100 ml de ácido clorídrico 1:120 ml. Adicionar 80 ml de ácido clorídrico I: 120,
filtrar e diluir 10 ml do filtrado para 100 rol com agitar a mistura por dez minutos, completar o
o mesmo solvente. O espectro de absorção no volume com o mesmo solvente e filtrar, despre-
ultravioleta (V.2.14.-3) exibe os máximos e mí- zando as primeiras porções do filtrado. Diluir 10
nimos nos mesmos comprimentos de onda que ml do filtrado para 100 ml com o mesmo ácido.
solução similar de maleato de dexclorfeniramina Preparar da mesma forma solução contendo 20
padrão preparada nas mesmas condições. mg de maleato de dexclorfeniramina padrão.
Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas solu-
ções no pico máximo, em cerca de 254 nm, usan-
do ácido clorídrico I: 120 como branco. Calcular o
teor de Ct~t9CIN2"C4~4 pelas absorvâncias
Desintegração (V.1.4.1). Até 15 minutos em medidas, relacionando-as com as concentrações
água a 37°C. das soluções amostra e padrão.

Em recipentes perfeitamente fechados, prote-


Água (V.2.20.1). Não mais que 1%, determi- gidos da luz.
nado pelo método volumétrico.
45.2

SOLUÇÃO INJETÁ VEL DE MALEATO DE DEXCLORFENIRAMINA

Contém, no mínimo, 90% e, no maXlmo,


110% da quantidade declarada de maleato de
dexclorfeniramina.

Medir o volume de solução injetável, equiva-


lente a 20 mg de malcato de dexclorfeniramina, e
A. Diluir o equivalente a 20 mg de malcato de diluir para 100 ml com ácido clorídrico 1: 120.
dexclorfeniramina, solução injetável, para 100 ml Diluir 10 ml para 100 ml com o mesmo solvente.
de ácido clorídrico 1:120; diluir 10 ml para 100 Preparar solução de modo análogo utilizando 20
mI com o mesmo solvente. O espectro de absorção mg de maleato de dexclorfeniramina padrão.
no ultravioleta (V.2.14.-3) exihe os máximos e Medir as absorvâncias (V.2.14.-3) das duas solu-
mínimos nos mesmos comprimentos de onda que ções no pico máximo, em cerca de 254 nm, usan-
solução similar de maleato de dexclorfeniramina do ácido clorídrico I: 120 como branco. Calcular o
padrão, preparado nas mesmas condições. teor de CIC,f119CIN2:C4H..N4 pelas absorvâncias
medidas, relacionando-as com as concentrações
das soluções amostra e padrão.
Contém, no mínimo, 90% e, no maXlmo,
110% da quantidade declarada de maleato de
dexclorfeniramina. Transferir quantitativamente volwne da solu-
ção oral, equivalente a 8 mg de maleato de dex-
clorfeniramina, para funil de separação de 250 ml
e ajustar o pH da solução para 11,0 com hidróxido
de sódio M. Extrair com duas porções de 75 ml de
hexano e combinar as extratos num segundo funil
de separação. Repetir a extração com três porções
de 50 ml de ácido clorídrico (I: 120), completando
A. O espectro de absorção no infravermelho o volwne para 200 ml com o mesmo solvente.
(V.2.14.-4) corresponde em posição e intensidade Pesar 40 mg de maleato de dexclorfeniramina
relativa dos picos ao espectro ohtido com maleato padrão, dissolver em água e completar para 100
de dexclorfeniramina padrão. ml com o mesmo solvente. Transferir to ml desta
solução para funil de separação e ajustar o pH
para 1,0 com hidróxido de sódio M. Extrair com
B. Diluir o equivalente a 20 mg de maleato de duas porções de 50 ml de hexano, agitando 2
dexclorfeniramina para 100 ml com ácido clorí- minutos cada porção, antes da separação das
drico 1:120. Diluir 10 ml para 100 ml com o fases. Combinar as extratos num segundo funil de
mesmo solvente. O espectro de absorção no ul· separação, extrair com duas porções de 40 ml de
travioleta exibe as máximos e mínimos nos mes- ácido clorídrico (I: 120). Combinar as extratos em
mos comprimentos de onda que uma solução balão volumétrico e completar o volume para 100
similar de maleato de dexclorfeniramina padrão, ml com o mesmo solvente. Filtrar a solução, des-
preparada nas mesmas condições. pre7..ando as primeiras porções do filtrado. Calcu-
lar o teor de CI~19CIN2"C4~N4 pelas ahsorvân-
das medidas, relacionando-as com as concentra-
ções das soluções.

Em recipientes bem fechados protegidos da


luz.
MANITOL
Mannitolum

Contém, no mínimo, 98% e, no máximo, Solução (3): dissolver 0,1 g de sorbilol padrão
101,5% de C~1406, calculado em relação à e 0,1 g de manitol padrão em água e completar o
substância seca. volume para 10 ml.

Aplicar, separadamente, 2 .,1 das soluçiit's (1),


(2) e (3) na placa eromatogrática. Desenvolver o
eromatograma, pennitindo que a frente do solven-
Carac:teres rMicos. Pó cristalino, inodoro, de te ascenda 17 em acima da linha de aplicação,
sabor doce. A solução de 5 g em 50 ml de água é remover a placa da cuba e secar ao ar. Nebuli7-ar
lúnpida e incolor. com solução de periodato de sódio a 0,2%. Secar
a placa ao ar por 15 minutos e nebuti7-ar com
SolubiUdade. Solúvel em água (l :6), pouco solução a 2% de 4,4-metilenobis-N,N-dimetilani-
solúvel em etanol, praticamente insolúvel em lina em mistura de 20 volumes de ácido acético
c1orofónnio e éter etílico. glacial e 80 volumes de acetona. A mancha prin-
cipal, obtida no cromatograma da solução (1) é
similar, em posição, cor e tamanho, à mancha
ohtida no cromatograma da solução (2). O teste é
Faixa de fu.ção (V.2.2): 165-170 °C (pré- válido se o cromatograma da solução (3) mostrar
aquecimento do capilar a 150°C). duas manchas separadas en~ si.

Prult>r rotatório espt>cífico (V.2.8): + 137° a B. Poder rotatório específico (V.2.8). Transfe-
+145°. rir 1 g da amostra para balão volumétrico de 100
ml e dissolver com 40 ml de solução (1: 10) de
motihdato de amônio SR. Adicionar 20 ml de
ácido sulfúrico 0,5 M. Completar o volume com
água, homogenei7-are ler o desvio no polarímetro
A. Por cromatografia em camada dt>lgada a 20°C. Deve estar entre + 137°e +145°.
(V.2.17.1), utilizando sílica-gcl a, como suporte,
e mistura de propanol-acetato de etila-água
(70:20: 10), como fase móvel. Preparar as seguin-
tes soluções:
Acidez. Dissolver 5 g da amostra em 50 ml de
Solução( 1): dissolver 0,1 g de amostra em água água desionizada, isenta de dióxido de carhono,
e completar o volume para 10 ml. adicionar 3 gotas de fenolftaleína SI e titular com
hidróxido de sódio 0,02 M SV até coloração
Solução (2): dissolver 0,1 g de manitol padrão rósea: devem ser gastos, no máximo, 0,3 ml para
em água e completar o volume para 10 ml. a neutralização.
misturar e deixar o frasco em repouso por 15
minutos, protegidos dá luz. Titular com tiossulfa-
Água. Não mais que 0,3%, determinada pelo to de sódio 0,01 M SV até coloração amarelada.
método volumétrico (V.2.20.1). Juntar 3 ml de indicador de amido SI e continuar
a titulação até viragem do azul para incolor. Fazer
Açúcares redutores. Transferir 0,2 g para doseamento em branco, usando 10 ml de água em
tuho de ensaio e adicionar 5 ml de citrato cúprico lugar da amostra diluída. Cada ml da difereriça
alcalino SR. Aquecer em banho-maria durante 5 em volume de tiossulfato de sódio 0,01 M con-
minutos. Deve-se formar apenas discreto precipi- sumido equivale a 0,3643 mg de CJl1406.
tado avermelhado.
B. Por Cromatografia liquida de alta eficiên-
Arsênio (V.3.2.5). Deve satisfazer o Ensaio- cia (V.2.17.4). Seguir o método descrito em Do-
limite para arsênio (máximo de 1 ppm ou seamento na monografia Sorbitol, porém adotan-
0,0001 %). do como padrão manitol, substância química de
referência.
Cloreto (V.3.2.1). 2 g atendem o Ensaio-limite
para c/oretos. correspondendo a 0,20 ml de ácido
clorídrico 0,02 M (máximo de 70 ppm ou
0,007%).
o manitol deve cumprir o teste de ausência das
Níquel. Deve satisfa7.er o Ensaio-limite para espécies Salmonella sp. Escherichia coli, Sta-
níquel (máximo de 1 ppm ou 0,000 1%). phylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa
(V.S.17).
Metais pesados (V.3.2.3). Deve satisfazer o
En..••aio-limite para metais pesados (máximo de Pirogênios. O manitol destinado a soluções pa-
10 ppm ou 0,00 1%). renterais de grande volume deve cumprir o teste
de pirogênios (V.S.1.2). Empregam-se 10 ml de
Sulfato (V.3.2.2). 2 g da substância atendem o solução a 50 mg/ml por kg de peso de coellio, por
En..••aio-limite para sulfatos, correspondendo a 0,2 via intravenosa.
ml de ácido sulfúrico 0,01 M (máximo de 100
ppm ou 0,01%).

Em recipientes bem fechados, mantidos a tem-


peratura ambiente, protegidos da umidade.
A. Pesar, exatamente, cerca de 0,4 g da amos-
tra, transferir para balão volumétrico de 500 ml,
dlo;solvercom água e completar o volume. Trans- CLASSE TERAP~UTICA
ferir 10 ml para frasco tipo iodo de 250 ml e adi-
cionar 50 ml do reagente preparado como segue: Diurético.
40 ml de ácido sulfúrico (1:20) com 60 ml de
solução 1: I()()()
de periodato de potássio acidifica-
da com 3 a 5 gotas de ácido sulfúrico. Colocar o CATEGORIA
frasco em banho de vapor durante 15 minutos.
Resfriar à temperatura amhiente e adicionar 1 g Excipiente farmacotécnico.
de iodeto de potássio. Tampar imediatamente,
METILDOPA
Methyldopum

- CH:3
)l"IIICOOH
~N

CloH13N04·3/2H20 238,24
r ClOH13N04 (anidro) 211,22

Contém, no m101mo, 98 % e, no maX1mo, B. Dissolver cerca de 0,002 g em 2 ml de água


101 % de CloH13N04 calculado em relação à e adicionar 0,2 ml da solução de cloreto férrico
substância seca. SR. Desenvolve-se coloração verde que passa a
violeta-azulada pela adição de 0,1 g de hexameti-
lenotetramina.

C. Dissolver cerca de 0,005 g na mistura de 5


Caraderes rlSicos. PÓ cristalino branco ou ml de ácido clorídrico M e 5 ml de água. Adicio-
branco amarelado ou cristais incolores ou quase nar 0,1 ml da solução de nitrito de sódio contendo
incolores. 10 % (P/V) de molibdato de amônio. Desenvolve-
se coloração amarela que passa a castanho-
Solubilidade. Solúvel em soluções diluídas de avermelhada pela adição de solução concentrada
ácidos minerais. Pouco solúvel em água, pratica- de hidróxido de sódio SR.
r-- mente insolúvel em solventes orgânicos.
D. Adicionar 1 ml de água, 1 ml de piridina e
cerca de 0,005 g de cloreto de nitrobenzoila a
cerca de 0,005 g de amostra. Aquecer até a ebuli-
ção. Adicionar, com agitação, 0,2 ml de carbonato
de sódio SR. Desenvolve-se coloração laranja ou
âmbar.

o ensaio A pode ser omitido se os ensaios B, C


e D forem executados. Os ensaios B, C e D p0- Poder rotatório específico (V.2.8). Entre -25°
dem ser omitidos se o ensaio A for executado. e -28°, calculado em relação à metildopa anidra.
Determinar em solução contendo 440 mg em 10
A. O espectro de absorção no infravermelho ml. Utilizar como solvente solução de 2 partes de
(V.2.14.-3) de amostra dispersa em óleo mineral doreto de alumínio em 3 partes de água (p/V),
exibe máximos de absorção somente nos mesmos tratada com carvão ativo, filtrada e de pH 1,5,
comprimentos de onda que a preparação idêntica ajustado com solução de hidróxido de sódio a 1%
obtida com metildopa padrão. (p/V).
Acidez. Dissolver, aquecendo levemente, I g em corrente de ar até que o odor de ácido clorídri-
em água isenta de dióxido de carbono, adicionar co não seja mais perceptível. Colocar a placa na
uma gota de vermelho de metila SI e titular com posição vertical e nebulizar com solução visuali-
solução de hidróxido de sódio 0,1 M SV até vira- zadora (2). A mancha principal de metildopa é
gem do indicador. Não deve consumir mais que preta sobre fundo rosa pálido ou laranja, com RI
0,5 ml de solução titulante. de cerca de 0,5. A mancha de metoximetildopa é
escura e possui RI de cerca de 0,65. A área e
intensidade da mancha de metoximetildopa na
solução de amostra não devem ser maiores que as
ohservadas na solução padrão (0,5 %).
Metoximetildopa. Por Cromatografia em ca-
mada delgada (V.2.17.1), utili7.ando celulose Melais pesados (V.3.2.3-método 11). No má-
cromatográfica, com espessura de 0,25 mm, como ximo, 0,00 1%.
suporte, e mistura de n-butanol-ácido acético
glacial-água (65: 15:25) como fase móvel. Prepa- Cinza.'i sulraladas (V.2.10). No máximo,
rar as seguintes soluções por ocasião do uso: 0,1%.

Solução amostra: dissolver 0,1 g em metanol, Perda por des.'ieCação (V.2.9). No mínimo
completando o volume para 10 ml. 10% e no máximo 13%.

Solução padrão: dissolver 5 mg de metoxi-


metildopa padrão em metanol completando o
volume para 50 mI.
Dissolver com aquecimento, exatamente, cerca
Solução visualiztJdora (1): dis..••olver 0,3 g de p- de 0,2 g de metildopa exatamente pesados em 25
nitroanilina em 100 ml de ácido clorídrico 10M ml de ácido acético glacial. Esfriar até a tempera-
(Solução A). Dissolver 2,5 g de nitrito de sódio tura ambiente, adicionar 0,1 ml de c1oreto de
em 50 ml de água (Solução B). Misturar 90 ml da metilrosanilínio SI e 50 ml de acetonitrila. Titu-
solução A elO ml da solução B no momento do lar em meio não-aquoso (V.3.4.5) com ácido
uso. perelóriro 0,1 M SV até o aparecimento da colo-
ração azul. Efetuar ensaio em branco e as corre-
Solução visualizadora (2): dis..••olver 25 g de ções. Cada ml de ácido perclórico 0,1 M equivale
carbonato de sódio em 100 ml de água. Deixando a 21,12 mg de CIOH13N04.
a fase móvel percorrer toda a extensão da placa.

Efetuar pré-Iavagem da placa com a fase mó-


vel, colocando-a na câmara cromatográfica e
deixando o solvente atingir seu topo. Secar ao ar. Em recipientes bem fechados, protegidos da
Aplicar 20 "ti da solução de amostra e 10 ",I da luz. ""'"
solução padrão na forma de manchas circulares
de diâmetro não superior a 0,5 em. Desenvolver o
cromatograma por 10 em, retirar a cromatoplaca
da câmara e secar em corrente de ar até desapa-
recimento do odor de ácido acético. Colocar a
placa na vertical e nehulizar com solução visuali-
ztJdora (1). Colocar a placa na horizontal e secar
Contêm, no mlOlmo, 90% e, no máximo, Tolndncia: no mínimo RO%da quantidade de
110% da quantidade declarada de metildopa. C.JfI3N04 declarada no rótulo devem dissolver-
se em 20 minutos.

A. Pesar cerca de 10 mg de comprimidos fi- Solução de tartarato ferra<;o: dissolver I g de


namente pulverizados e adicionar 3 gotas da solu- sulfato ferroso, 2 g de tartarato de sódio e potá.••.••
io
ção (1:250 (P/v) de hidrato de tricetoidrindeno e 0,1 g de bissulfito de sódio em água. Completar
em ácido sulfúrico. Após 10 a 15 minutos desen- o volume para 100 101 com água. Preparar no
volve-se coloração violeta escura. Adicionar 3 momento do uso.
gotas de água. A coloração muda para castanho-
amarelada pálida. Solução tampão: dissolver 50 g de acetato de
amônio em 1000 ml de etanol a 20 % (V/V).
B. Pesar cerca de 10 mg de comprimidos fi- Ajustar o pH em R,5 com hidróxido de amônio 6
namente pulverizados e adicionar 2 101de ácido M.
sulfúrico 0,05 M e 2 ml da solução de tartarato
ferroso preparada como indicado no Doseamento. Solução amostra: pesar e pulverizar finamente
Em seguida, adicionar 0,25 101de hidróxido de não menos de 20 comprimidos. Transferir porção
amônio 6 M e misturar. Desenvolve-se imediata- exatamente pesada e equivalente a cerca de 0,1 g
mente coloração violeta escura. de metildopa para balão volumétrico de 100 101,
adicionar 50 101de ácido sulfúrico 0,05 M, agitar
mecanicamente por 15 minutos, completar o vo-
lume com ácido sulfúrico 0,05 M e misturar.
Testes de desintegração (V.l.4.1). Cumpre o Filtrar a solução rejeitando os primeiros 20 ml do
teste. filtrado.

Solução padrão: dissolver metildopa padrão


em ácido sulfúrico 0,05 M de modo a obter solu-
ção contendo cerca de 1 mg' de metildopa anidra
por ml. Pipetar 5 ml de cada solução (padrão e
Unifonnidade de conteúdo (V.I.I). Cumpre o amo.<;tra)separadamente para balões volumétricos
teste. de 100m\. Num terceiro balão volumétrico de
100 ml pipetar 5 ml de água (branco). Adicionar
a cada um dos balões 5 ml de solução de tartarato
ferra<;o e completar o volume com a solução tam-
pão.
Meio líquido: 900 101de ácido clorídrico 0,1 Determinar as absorvâncias (V.2.14) de amhas
M. as soluções no comprimento de onda do máximo,
Aparelho: cesta, 50 rpm. em tomo de S20 orn, utilizando o branco na cube-
Tempo: 20 minutos. ta de referência. Calcular a quantidade de
CIOH13N0,4em mg, pela fórmula /OOC(AaAp)em
Procedimento: Determinar a quantidade de que C é a concentração em mglml do padrão; Aa
metildopa dissolvida na porção filtrada da solução é a ahsorvância da solução de amostra e Ap é a
em exame, diluída com meio líquido, no compri- ahsorvância da solução padrão.
mento de onda de máxima ahsorção, em cerca de
2ROnm. Se necessário, comparar com a solução
do padrão em meio líquido, de concentração c0-
nhecida.
METRONIDAZOL
Metronidar.olum

Contém, no mlmmo, 99% e, no máximo, D. Aquecer, em banho-maria, 10 mg de me-


101% em relação à substância seca. tronidazol com 10 mg de zinco em pó, 1 ml de
água e 0,25 ml de ácido clorídrico durante 5 mi-
nutos. Resfriar em gelo e adicionar 0,5 ml de
solução de nitrito de sódio SR. Neutralizar o ex-
cesso de nitrito de sódio com ácido sulfâmico SR.
Caracteres rlSicos. PÓcristalino branco ou le- Transferir 0,5 ml da solução obtida para tubo
vemente amarelo, inodoro. contendo 0,5 ml de solução de 2-naftol 5% e 2 ml
de hidróxido de sódio 5 M. Desenvolve-se colora-
Solubilidade. Ligeiramente solúvel em água, ção vennelho-alaranjada.
etanol96%, c1orofónnio e em éter.

Perda por dessecação (V.2.9). Dessecar 1 g a


105 °C por 2 horas. A perda não deve ser maior
que 0,5% do seu peso.

Cinzas sulfatadas (V.2.10). Não mais que


A. O espectro de absorção infravennelho é 0,1%.
concordante com o espectro de referência do me-
tronidazol (V.2.14.-4). Substâncias similares. Proceder confonne
descrito em Cromatografia em camada delgada
B. A ahsorvância de solução a 0,002% (p/V) (V.2.17.1), utilizando sílica-gel F 254 como suporte,
em ácido clorídrico 0,1 M na faixa de 230 a 350
e mistura de c1orofónnio-dimetilfonnami-da-
nm exihe máximo em 277 nm. A absorção em
ácido fónnico 90% (80:20:5), como fase móvel.
277 nm é de aproximadamente 0,76 (V.2.14.-3).
Aplicar separadamente 20 Jll de cada uma das três
seguintes soluções, diluidas em mistura de volu-
C. Dissolver 0,1 g de metronidazol em 4,0 ml
mes iguais de c1orofónnio e metanol:
de ácido sulfúrico 0,5 M, adicionar 10 ml de solu-
ção de trinitrofenol SR e deixar em repouso. Fil-
trar e lavar o precipitado com água. O ponto de
fusão do precipitado, após secagem a 105°C, é de
Solução (2): 0,02% (P/V) de 2-metil-5-
cerca de 150 °C (V.2.2). nitroimidazo1.
Solução (3): 0,008% (P/V) de 2-metil-S- 0,1 ml de solução de l-naftolbenzeina (p/V) em
nitroimidazol. ácido acético glacial até viragem para colora~o
verde-amarelada. Cada ml de ácido perelóric..'tl0,1
Evaporar o solvente e examinar âS placas M SV consumido equivale a 0,01712 g de
sob luz ultravioleta (254 mn). Nenhuma mancha C~303'
correspondente ao 2-metil-S-nítroimidazol deve
ser mais intensa que a obtida com solução (2);
nenhuma mancha secundária deve ser mais inten-
sa que manchas correspondentes obtidas com
solução (2) e mais intensa que as duas mancbas &nrecipientes bem fechados, protegidos da
mais intensas obtidas com a solução (3). luz.

Dissolver exatamente cerca de 0,45 g da


amostra em 10 ml de ácido acético glacial anidro.
Titular com ácido perelórico 0,1 M SV (V.3.4.S) e
Contém. no mmlmo. 95 % e. no maXlmo. solução de ácido fórmico a 90% (80:20:5 V/V).
105 % da quantidade declarada de metronidazol. como fase móvel. Aplicar separadamente 20 JlI de
cada uma das seguintes soluções:

Solução (1): agitar quantidade de pó do com-


primido contendo o equivalente a 0.2 g de me-
A. Triturar comprimidos e pesar do pó o equi- tronidazol com 5 ml de mistura de volumes iguais
valente a 0.1 g de metronidazol. Agitar com 40 de clorofórmio .e metanol por 5 minutos. Filtrar.
ml de clorofórmio durante 15 minutos. Filtrar e
evaporar o filtrado até secura. O espectro de ab- Solução (2): contém 0.02% (P/V) de 2-metil-5-
sorção no infravermelho do resíduo coincide com nitro-imidazol em mistura de volumes iguais de
o espectro de referência do metronidazol (V.2.14.- clorofórmio e metanol.
4).
Evaporar o solvente e examinar sob luz ultra-
B. Triturar comprimidos e pesar do pó o equi- violeta (254 nm) após evaporação do solvente. No
valente a 0.2 g de metronidazol. Agitar com 4 ml cromatograma obtido com a solução (1) nenhuma
de ácido sulfúrico 0.5 M. Filtrar. Ao filtrado adi- mancha correspondente a 2-metil-5-nitro-
cionar 10 ml de solução de trinitrofenol SR e imidazol deve ser mais intensa que a obtida com
deixar em repouso. O ponto de fusão do precipita- solução (2).
do. após lavagem com água e secagem aIOS oCo é
cerca de ISO °c (V.2.9).

C. Triturar comprimidos e pesar do pó o equi- Meio de dissolução: 1000 ml de ácido clorídri-


valente a 0.01 g de metronidazol. Aquecer em co 0.1 M.
banho-maria com 10 mg de pó de zinco. 1 ml de AparelJw: cesta. 100 rpm.
água e 0.25 ml de ácido clorídrico durante 5 mi- Tempo: 60 minutos.
nutos. Resfriar em gelo e adicionar 0.5 ml de
solução de nitrito de sódio SR. removendo o ex- Procedimento: retirar amostra de to ml do
cesso de nitrito com ácido sulfâmico SR. Adicio- meio. filtrar e determinar a absorvância do filtra-
r- nar 0.5 ml de solução de 2-naftol a 5% e 2 ml de do. diluído. se necessário. com ácido clorídrico
hidróxido de sódio 5 M. Desenvolve-se coloração 0.1 M, em 274 nm. Calcular o conteúdo total de
vermelho-alaranjada. CJf9N303 em comparação com solução de con-
centração conhecida de metronidazol padrão em
ácido clorídrico 0.1 M.

Tolerância: no mínimo. 85% da quantidade


declarada de CJf9N303 devem dissolver em 60
minutos.

Pulverizar 20 comprimidos e transferir quanti-


dade de pó contendo o equivalente a 0.2 g de
metronidazol para funil de vidro sinterizado.
Extrair com 6 porções de 10 ml de acetona
2-metil-S-nitro-imidazol. Proceder conforme. aquecida. Resfriar os extratos combinados. adici-
descrito em Cromatograjia em camada delgada onar 50 ml de anidrido acético e 0.1 ml de solu-
(V.2.17.1). utilizando silica-gel F2S4• como supor- ção de I-naftolbenzina (p/V) em ácido acético
te, e mistura c1orofórmio-dimidetilformamida- glacial. Titular com solução de ácido perclórico
0,1 M SV (V.3.4.5), até viragem. Titular o branco
para a correção necessária. Cada ml de solução EMBALAGEM E ARMAZENAMENro
de ácido perclório 0,1 M SV equivale a 0,01712 g
de CJigN303. Em recipientes perfeitamente fechados.

Ácido sulfâmico
F6rmula e massa molecular: NH2.S03H; 97,00
Especificação: Cristal ou pó cristalino.
Caracterfsticas jfsicas: funde a aproximadamente 204 °C, com decomposição.

Solução de 2-nartol aS" (p/V)


Especificação: Contém S g de 2-naftol, recém-cristalizado, em 3 mI de solução de hidróxido de sódio a IS%
(p/V). Completar a 100 mI com água.
Estabilidade: Utilizar solução recém-preparada.

Trinitrofenol
SillOnlmia - Ácido pícrico.
F6rmula e massa molecular - C6H20H(N02h; 229,1
Especificação - Cristais amarelos.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Em recipientes fechados, misturado com igual massa de água. para
segurança.
Segurança - Explode quando aquecido rapidamente ou submetido a choque.

Trinitrofenol SR
Especificação - Contém 100 m1de solução de trinitrofenol em água com 0,5 mI de hidróxido de sódio 0,5 M.

Ácido sulfú.;co 0,5 M


Especificação - Contém SS,2 g de ácido sulfúrico em 1000 mI de água.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Em recipientes bem fechados.

Ácido clorídrico 0,1 M


Especificação - Contém 10,3 g de ácido clorídrico em 1000 mI de água.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO - Em recipientes bem fechados e protegidos do calor.
Segurança - Corrosivo.

Hidróxldo de sóclio 5 M
Especificação - Contém 200 g em 1000 mI de água isenta de dióxido de carbono.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO -: Em recipientes de vidro álcali-resistente ou de termoplásticos.
Armazenagem - Proteger da umidade e do dióxido de carbono.
Segurança - Cáustico.
MONOESTEARATO DE SORBITANO
Sorbita"i stearas

Ésteres monoctadecanóicos de sorbitano C. Aquecer sob refluxo, em banho-maria, 4 g


Mistura de ésteres parciais de ácido esteárico com 40 ml de solução a 5% de hidróxido de po-
com sorbitol e seus mono e di-anidridos. Após tás..'lio(p/V). Resfriar até cerca de 80°C, acidifi-
saponificação, obtém-se entre 68% e 76% de car com 20 ml de ácido nítrico 2 M e ferver, sob
ácidos graxos e entre 27% e 34% de polióis (P/p). refluxo, por 10 minutos de forma a quebrar a
emulsão. Os ácidos graxos permanecem na su-
perfície como líquido oleoso. Resfriar à tempera-
tura ambiente e extrair com 50 ml de éter de pe-
tróleo (faixa de ebulição de 40-60 0c), evitando
Caracteres rlSicos. Sólido amarelo pálido com agitação vigorosa. Lavar a fase orgânica com três
aspecto de ceta, odor fraco. porções de 5 ml de água e evaporar a fase orgâni-
ca em banho-maria. O índice de acidez (V.3.3.7)
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água é cerca de 205, quando realizado em 0,5 g do
fria e acetona, porém dispersível em água quente. resíduo dissolvido em 50 ml do solvente indicado.
Pouco solúvel em etanol 96%.

Temperatura de congelamento (V.2.4): cerca


de 50°C.
índice de hidroxila (V.3.3.12). 235 a 260,
determinado em I g.

A. A 5 ml de dispersão a 5% em água (p/V),


adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, ferver,
resfriar e acidificar com ácido clorídrico 2 M. A
solução toma-se fortemente opalescente. Cinzas sulratadas (V.2.10). Atende as especi-
ficações do ensaio descrito em Monolaurato de
B. Dissolver 0,5 g em 10 ml de água aquecida sorbitano.
a cerca de 50°C. Forma-se espuma abundante
com a agitação. Adicionar 0,5 g de cloreto de Metais pesados (V.3.2.3). Atende às especifi-
sódio e ferver. A turvação formada desaparece cações do ensaio descrito em Monolaurato de
com o resfriamento até cerca de 50°C. sorbitano.
Água (V.2.20.1). Empregar método volumétri- Polióis. Proceder como descrito no Doseamen-
co. No máximo 1,5%. to de polióis em Monoleato de sorbitano. Obtém-
se entre 27% e 34% de polióis (p/p).

Ácidos graxos. Transferir, exatamente, cerca


de 10 g de monoestearato de sorbitano para er-
lenmeyer de 500 ml, adicionar cuidadosamente
100 ml de etanol e 3 g de hidróxido de potássio e
misturar. Prosseguir como descrito no Doseamen-
to de ácidos graxas em Monoleato de sorbitano,
começando por "Conectar condensador adequa- Adjuvante farmacêutico. Agente emulsificante,
do ... ". Obtém-se entre 68% e 76% de ácidos gra- umectante e solubilizante.
xos (p/p).
MONOLAURATO DE SORBITANO
Sorbitani lauras

Mistura de ésteres parciais de ácido láurico Os ácidos graxos permanecem na superfície como
com sorbitol e seus mono e dianidridos. Após líquido oleoso. Resfriar até a temperatura ambien-
saponificação, obtém-se entre 55% e 63% de te e extrair com 50 ml de éter de petróleo (faixa
ácidos graxos e entre 39% e 45% de polióis (P/p). de destilação entre 40-60 0c), evitando a agitação
vigorosa. Lavar a fase orgânica com três porções
de 5 ml de água e evaporar a fase orgânica em
banho-maria. O índice de acidez (V.3.3.7) é de
'250 a 300, determinado em 3 g do resíduo e 50 ml
Caracteres rlSicos. Líquido viscoso de cor do solvente constituído por etanol (96%) e éter
âmbar, com odor característico de ácidos graxos. (1: I) previamente neutralizado.

Solubilidade. Praticamente insolúvel, mas dis-


persível em água, miscível com etanol 96%; ligei-
ramente solúvel em óleo de caroço de algodão e
acetato de etila.

índice de hidroxila (V.3.3.12). 330 a 358,


determinado em 1 g.

Metais pesados (V.3.2.3). Umedecer o resíduo


A. AS ml de dispersão a 5% (p/V) em água, obtido no Teste de Cinzas sulfatadas com 0,05 ml
adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, ferver, de ácido clorídrico 7 M, adicionar 10 ml de água
resfriar e acidificar com ácido clorídrico 2 M. A quente e deixar em repouso por 2 minutos. Adici-
solução torna-se fortemente opalescente. onar amônia 6 M, gota a gota, até que a solução
esteja alcalina e ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com
B. Aquecer sob refluxo 4 g da substância em ácido acético 2 M. Filtrar, se necessário, lavar a
banho-maria por 30 minutos com 40 ml de solu- placa e o filtro com pequenas porções de água e
ção a 5% (P/V) de hidróxido de potássio. Resfriar diluir o filtrado, combinando as águas de lavagem
até cerca de 80°C, acidificar com 20 ml de ácido e completando o volwne para 20 ml com água. 12
nítrico 2 M e ferver por cerca de 10 minutos sob ml desta solução atendem às especificações do
refluxo de forma a destruir a emulsão formada. Ensaio-limite para metais pesados (V.3.2.3).
Utilizar solução padrão de chumbo (l ppm Pb) DOSEAMENTO
para preparar o padrão (10 ppm ou 0,001 %).
Ácidos graxos. Transferir, exatamente, cerca
Água (V.2.20.1). Empregar método volumétri- de 10 g de monolaurato de sorbitano para er-
co. No máximo 1,5%. lenmeyer de bocal esmerilhado de 500 ml, adicio-
nar cuidadosamente 100 ml de etanol, 3 g de
Cinzas sulratadas (V.2.1O). No máximo 0,5%, hidróxido de potássio, algumas pérolas de vidro e
quando determinadas conforme o seguinte méto- homogeneizar. Prosseguir como descrito no Do-
do: A 2 g de substância, em cadinho de platina, seamento de ácidos graxos em Mono!eato de
previamente calcinado, adicionar ácido sulfúrico sorbitano, começando por "Conectar condensador
suficiente para umedecer a amostra. Levar ao adequado ...". Obtém-se entre 55% e 63% de áci-
fogo, a temperatura moderada, até incineração dos graxos (P/p).
completa. O cadinho pode ser coberto parcialmen-
te com tampa durante a incineração. Adicionar 2 Polióis. Proceder como descrito no Doseamen-
ml de ácido nítrico e 0,25 ml de ácido sulfúrico, to de polióis em Monoleato de sorbitano. Obtém-
aquecer cuidadosamente até que se desenvolva se entre 39% e 45% de polióis (p/p).
fumaça branca e incinerar até mineralização
completa em mufla a 500-600 oCoResfriar, adici-
onar 0,2 ml de ácido sulfúrico M, aquecer, incine-
rar novamente e resfriar. Adicionar 0,2 ml de
solução a 16% (P/v) de carbonato de amônio.
Evaporar e incinerar cuidadosamente, resfriar,
pesar e incinerar novamente por 5 minutos. Re-
petir a operação até que duas pesagens consecuti- Adjuvante farmacêutico. Agente emulsilicante;
vas não apresentem diferença superior a 0,5 mg. umectante e/ou solubilizante.
MONOLEATO DE SORBITANO
Sorbitani oleas

Éster parcial de ácido oléico com sorbitol e (V.3.3.10) entre 75 e 95, quando determinados
seus mono e di-anidridos. Após saponificação, em 1 g do resíduo, pesado com precisão.
obtém-se entre 72% e 78% de ácidos graxos e
entre 25% e 31% de polióis (p/p).

Caracteres rlSicos. Líquido viscoso de cor índice de hidroxila (V.3.3.12). 190 a 215.
âmbar, com odor característico de ácidos graxos. Usar 2 g.

Solubilidade. Praticamente insolúvel, mas dis- índice de saponificação (V.3.3.8). 145 a 160.
persível em água. Miscível em etanol (96%) e em
óleos minerais e vegetais.

Água (V.2.20.1). Empregar método volumétri-


Densidade de massa (V.2.5): cerca de 19/ml a co. No máximo, 1%.
I""" 200C,
Metais pesados (V.3.2.3) Atende as especifi-
cações descritas em Monolaurato de sorbitano.

Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Atende as especi-


ficações descritas em Monolaurato de sorbitano.

A. A 5 ml de dispersão a 5% (p/V) em água,


adicionar 5 ml de hidróxido de sódio M, ferver,
resfriar e acidificar com ácido clorídrico 2 M. A
solução adquire intensa opalescência. Ácidos graxos. Transferir exatamente cerca de
10 g de monoleato de sorbitano para erlenmeyer
B. Adicionar água de bromo, gota a gota, à de 500 ml, adicionar cuidadosamente 100 ml de
dispersão a 5% (P/V) em água. Ocorre descora- etanol, 3,5 g de hidróxido de potássio, algumas
mento da solução de bromo. pérolas de vidro e homogeneizar. Conectar con-
densador adequado ao frasco e refluxar sohre
C. O resíduo de ácido oleico ohtido no Dosea- chapa aquecedora por 2 horas. Adicionar cerca de
mento para ácidos graxos tem índice de acidez 100 ml de água, aquecer em banho a vapor para
(V.3.3.7) entre 192 e 204 e índice de iodo evaporar o etanol, adicionando água ocasional-
mente para repor o volume. Continuar a evapora- (1:10) até pH 7,0, usando potenciômetro adequa-
ção até que o odor de álcool não mais seja per- do. Evaporar em banho a vapor até obter resíduo
ceptível. Transferir a mistura saponificada com a úmido e extrair os polióis de seus sais com 3 por-
ajuda de 100 ml de água quente para funil de ções de 150 ml de etanol desidratado, fervendo o
separação de 500 ml. Com extremo cuidado, resíduo salino por 3 minutos e esmagando-o, se
neutralizar a solução com mistura de iguais vo- necessário, com bastão de vidro, durante cada
lumes de água e de ácido sulfúrico, anotando o extração. Filtrar cada extrato a vácuo, enquanto
volume usado e adicionando excesso de 10% de quente, por cadinho de vidro com placa porosa
ácido diluído. Resfriar a solução. Caso se formem recoberta com papel de filtro e camada de terra de
sais insolúveis, adicionar água suficiente para silício purlficada. Recolher os filtrados em er-
obter solução límpida. Adicionar cuidadosamente lenrneyer de 1 litro com saída lateral. Transferir a
100 ml de hexano, agitar bem e transferir a ca- solução alcoólica de polióis para béquer previa-
mada inferior para outro funil de separação de mente tarado e evaporar em banho a vapor. Secar
500 ml. Extrair mais 2 vezes com porções de 100 em estufa a vácuo a 60 °C por 1 hora, resfriar em
ml de hexano. Lavar os extratos combinados com dessecador e pesar o resíduo. Obtém-se entre 25 %
porções de 50 ml de água até que a solução se e 31 % de polióis (p/p).
apresente neutra ao tomassol. Transferir os extra-
tos aquosos para o funil de separação contendo a
fase aquosa original e utilizar no Doseamento de
polióis. Evaporar o hexano em béquer tarado, em
banho a vapor até quase a secagem, secar em
estufa a 60 °C a vácuo por 1 hora, resfriar em
dessecador e pesar o resíduo. Obtém-se entre 72%
e 78 % de ácidos graxos (p/p).

Polióis. Neutralizar a solução de polióis conti- Adjuvante farmacêutico. Agente emulsificante,


da no funil de separação no Doseamento de áci- solubilizante e umectante.
dos graxos com solução de hidróxido de potássio
MONOPALMITATO DE SORBITANO
SorbitIJni palmitas

Éster parcial do ácido palmítico com sorbitol e


seus mono e di-anidridos. Após saponificação,
obtém-se entre 63% e 71% de ácidos graxos e Metais pesados (V.3.2.3). No máximo 10 ppm
entre 32% e 38% de polióis (P/p). (0,001 %). '

Água (V.2.20.I) Empregar método volumétri-


co. No máximo 1,5%.

Caracteres rlSicos. Massa sólida cerosa de cor Cinzas sulfatadas. Determinação pelo método
creme, com forte odor graxo. descrito em Monolaurato de sorbitano. No má-
ximoO,5%.
Solubilidade. Insolúvel em água, solúvel em
etanol anidro quente. Solúvel com turvação em
óleo de amendoim quente e em óleo mineral
quente.
Ácidos graxos. Transferir, exatamente, cerca
de 10 g da substância para erlenrneyer de 500 ml
e adicionar, cuidadosamente, 100 ml de álcool e 3
g de hidróxido de potássio. Misturar. Proceder
A. AS ml de dispersão a 5% em água adicio- como descrito em Doseamento para ácidos gra-
nar 5 ml de hidróxido de sócÍio M, ferver, acidifi- xos em Monoleato de sorbitano, começando por
car com ácido clorídrico 2 M. A solução deve "Conectar condensador adequado ...". Obtém-se
tomar-se opalescente. entre 63% e 71 % de ácidos graxos (p/p).

B. O resíduo de ácido pal,mítico obtido no Do- Polióis. Proceder como descrito no Doseamen-
seamento de ácidos graxos tem índice de acidez to para polióis em Monoleato de sorbitano. Ob-
(V.3.3.7) entre 210 e 225 e índice de iodo tém-se entre 32% e 38% de polióis (p/p).
(V.3.3.IO) de, no máximo, 4, quando determina-
dos em 1 g do resíduo.

Adjuvante farmacêutico. Agente emulsificante,


Índice de saponincação (V.3.3.8). 140 a 150. solubilizante e umectante.
NIFEDIPINO
Nifedipinum

Contém, no mmlmo, 98% e, no máximo, Obtém-se cor vermelha alternada com amarela
102% de Cl1H1SNz06calculados em relação à após adição de ácido clorídrico.
base seca.
B. Dissolver 50 mg de nifedipino em I ml de
dimetilsulfóxido. Aparecerá cor amarela, com
absorção máxima em 330 nm. Esla cor pas.<>a para
vermelha com a adição de 5 golas de hidróxido de
Caracteres físicos. Crislais amarelos, inodoros sódio SR, absorvendo em 451 nm.
e insípidos.
c. Adicionar à solução ácida de 30 mg de ni-
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água, fedipino mistura de 2 ml de ácido acético glacial,
levemente solúvel em elanol, muito pouco solúvel 2 ml de dimetilsulfóxido, 5 golas de ácido clorí-
em clorofórmio e acetona, solúvel em acelato de drico e mais 20 golas de solução a 2% de óxido de
etila. cromo (200 mg de óxido de cromo em 10 ml de
ácido acético e 10 golas de ácido clorídrico). A
solução adquire cor verde amarelada.

D. O espectro de absorção no infravermelho


(V.2.14.-4) de dispersão em bmmeto de potássio,
previamente dessecada, exibe picos de máxima e
mínima absorção nos mesmos comprimentos de
onda que dispersão similar preparada com nife-
A. Dissolver 0,025 mg da substância em I ml dipino padrão.
de elanol a 90%, 5 ml de cloreto de cálcio a I% e
19 mg de zinco em pó. Agitar vigorosamente e,
em seguida, aquecer por 10 minutos a 80°C em
banho-maria. Filtrar 3 ml do filtrado são tralados
com 5 golas de soluçãó de cloridrato de hcnzoíla.
Agitar por I minuto e, em seguida, adicionar 10 Resíduo por incineração (V.2.10). Não mais
golas de cloreto férrico a 10,5%, sob agitação. do que 0,1 %, à temperatura de 600 oCo
Perda por dcssecaçáo (V.2.9). Não mais que referência (A e B). Cromatografar a mistura e
0,5%, em temperatura de 105°C. registrar as respostas dos picos como indicado a
seguir. O fator de resolução R entre os picos dos
análogos nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiridina
não é menor que 1,5. A resolução R entre os picos
dos analógos nitrofenilpiridina e nitrosofenilpiri-
dina não é menor que 1 e o desvio padrão relativo
da resposta para cada análogo em injeções em
duplicata não é maior que 10%. Os tempos de
retenção são cerca de 0,8 para nitrofenilpiridina,
Metais pesados (V.3.2.3.-2). No máximo 10 0,9 para nitrosofenilpiridina e 1 para nifedipino.
ppm.
Procedimento: injetar separadamente volumes
Compostos relacionados. Proteger da luz as iguais (cerca de 25 fll das soluções padrão e
soluções de nifedipino padrão e da amostra. Exe- amostra) no cromatógrafo. Registrar o cromato-
cutar a análise imediatamente após a preparação grama e medir os picos principais. Calcular a
das soluções. Analisar conforme descrito em quantidade, em mg, de cada composto relaciona-
Cromatografia liquida de alta eficiência do na porção de nifedipino tomado pela expressão
(V.2.17.4), utilizando cromatógrafo líquido pro- 25OC(Ro;Rp), em que: C é a concentração em
vido de detetor de aborção no ultravioleta, a 235 mg/ml da solução de nifedipino padrão; Ra e Rp
nm; coluna de 25 em por 4,6 mm, com empaco- são os registros dos picos dos compostos análogos,
tamento de octadecilsilano quimicamente ligado à correspondendo ao obtido nas soluções amostra e
sílica porosa ou partículas de cerâmica de 5 fim padrão, respectivamente. Não devem ser encon-
de diâmetro; velocidade de fluxo de 1 ml/minuto; trados mais que 0,2% de cada análogo nitrofe-
mistura de água, acetonitrila e metanol (50:25:25) nilpiridina e nitrosofenilpiridina.
como fase móvel. Preparar as soluções que se-
guem:

Solução de nifedipino padrão: dissolver quan-


tidade de nifedipino padrão em metanol de modo A. Por absorvância (V.2.14.-3). Pesar exata-
a obter solução contendo exatamente cerca de 1 mente cerca de 100 mg de nifedipino e transferir
mg/ml e diluir quantitativamente com a fase mó- para balão volumétrico âmbar de 100 ml. Adicio-
vel para obter solução contendo 0,3 mg/ml. nar 70 ml de etanol, agitar e completar o volume
com o mesmo solvente. Transferir 1 ml desta
Solução de referência A: dissolver quantidade solução para segundo balão volumétrico de 100
de nitrofenilpiridina em metanol de modo a obter ml e completar o volume com etanol de modo a
solução contendo exatamente cerca de 1 mg/ml e obter concentração final de 10 flg/mI. Ler em
diluir quantitativamente com a fase móvel para espectrofotômetro no comprimento de onda de
obter solução contendo 0,6 flg/ml. 236 nm, usando etanol como branco.

Solução de referência B: dissolver quantidade B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-


de nitrosofenilpiridina em metanol de modo a cia (V.2.17.4). Proteger da luz as preparações do
obter solução contendo exatamente cerca de 1 padrão e da amostra. Utilizar as mesmas condi-
mg/ml e diluir quantitativamente com o eluente ções descritas em Compostos relaciontuf.os.
para obter solução contendo 0,6 flg/ml.
Solução padrão: dissolver quantidade exata de
Solução padrão: transferir 5 ml de cada uma nifedipino padrão em metanol e dill;lir quantitati-
das soluções de referência (A e B) para um reci- varnente com eluente para obter solução contendo
piente, adicionar 5 ml fase móvel e misturar. exatamente cerca de 0,1 mg/ml.

Solução amostra: transferir exatamente cerca Solução amostra: transferir exatamente cerca
de 0,025 g de nifedipino para frasco volumétrico de 0,025 g de nifedipino para frasco volumétrico
de 250 ml. Dissolver com 25 ml de metanol, de 250 ml. Dissolver em 25 ml de metanol, com-
completar com fase móvel e misturar para obter pletar, com a fase móvel e misturar para obter
solução contendo 0,1 mg/mI. solução contendo concentração de cerca de 0,1
Misturar volumes iguais das soluções de nife- mg/mI.
dipino padrão e de cada uma das soluções de Cromatografar a solução padrão, registrando
as respostas dos picos como especificado em Pro-
cedimento: A eficiência da coluna não é menor e Ra e Rp são as respostas dos picos ohtidos da
que 16.000 pratos teóricos/metro; o fator fmal não solução amostra e padrão, respectivamente.
mais do que 1,5 e o desvio padrão da resposta do
pico principal não é superior a I%.

Procedimento: injetar separadamente volumes


iguais (cerca de 25 JJI) da preparação padrão e Em recipientes bem fechados, protegidos da
preparação da amostra. No cromatógrafo registrar luz. Entre 15-25 o C.
o cromatograma e medir os picos principais. Cal-
cular a quantidade, em mg, de C17HI8Nz06na
tomada de ensaio de nifedipino pela expressão:
250C(Ra/Rp), em que: C é a concentração em
mg/ml de nifedipino padrão na solução do padrão
Cápsulas de nifedipino contêm, no mínimo, 0,3. Nebulizar a placa com solução vi.••ualizadora.
90% e, no máximo, 110% da quantidade indicada Aparece como luz compacta de banda alaranjada
de CI7H1SN206. sobre o fundo amarelo.

Proceder conforme descrito em Cromatografia


em camada delgada (V.2.17.I), usando sílica-gel Unifonnidade de conteúdo (V. I.1). Cumpre o
G como suporte e mistura de acetato de etila- teste.
cicloexano (1:1), como fase móvel. Preparar as
soluções como segue: Preparo da amostra: com tesoura, fa7.er orifí-
cio em uma cápsula recolhendo a maior parte do
Solução padrão: solução de nifedipino padrão conteúdo para balão volumétrico de 200 ml. Cor-
em cloreto de metileno, contendo cerca de 1,2 tar a cápsula ao meio. Lavar a cápsula e a tesoura
mg/ml. com pequenas porções de metanol, reunindo as
águas de lavagem no balão volumétrico. Comple-
Solução amostra: com tesoura, fazer orifício e tar o volume com metanol e transferir alíquota de
transferir o conteúdo de 3 cápsulas de nifedipino 5 ml para balão volumétrico de 100 ml. Diluir
para tubo de centrífuga, lavando o corte feito pela com metanol. Fazer leitura da absorvância
tesoura com 20 ml de hidróxido de sódio 0,1 M. (V.2.14.-3) em 350 orn, usando como hranco o
Pipetar 25 ml de cloreto de metileno no tubo. metanol. Calcular a quantidade em mg de nifedi-
Tampar com rolha. Inverter várias vezes e liberar pino na cápsula pela fórmula (T/D)C(ÁttÁp), em
cuidadosamente a pressão no tuho. Tampar her- que: T é a quantidade estipulada em mg de nife-
meticamente e agitar levemente por uma hora. dipino na cápsula; D é a concentração em Ilg/ml
Centrifugar o tuho por 10 minutos a 2000 a 2500 de nifedipino na solução da cápsula na quantidade
rpm. Remover a fase aquosa sohrenadante por estabelecida por cápsula. C é a concentração em
aspiração com seringa e transferir 5 ml da cama- Ilg Iml do nifedipino padrão na solução padrão e
da transparente mais haixa para frasco adequado. Aa e Ap são as absorvâncias das solução amostra
e solução padrão, respectivamente.
Solução vi..''tualizadora:dissolver em balão vo-
lumétrico de 100 ml 3 g de suhnitrato de hismuto Compostos relacionadOl'i. Por Cromatograjia
e 30 g de iodeto de potássio com 10 ml de ácido liquida de alta eficiência (V.2.17.4). Proteger da
clorídrico 3 M. Diluir com água, completar o luz as soluções de nifedipino padrão e da amostra.
volume e agitar. Transferir 10 ml da solução para Conduzir o teste imediatamente após a preparação
balão volumétrico de 100 ml. Adicionar 10 ml de das soluções padrão e da amostra. As condiçõcs
ácido clorídrico 3 M e completar o volume com empregadas são as descritas no ítem Compostos
água. Agitar. relacionados, na monografia do nifedipino. Utili·
zar as soluções que seguem:
Procedimento: Misturar porções iguais da so-
lução padrão e solução amostra. Usar separada- Solução padrão de nifedipino: preparar como
mente 500 111 de Cáda solução padrão e solução especificado na solução padrão de nifcdipino
amostra e misturar. Desenvolver o cromatograma para Compostos relacionados.
protegidos da luz, até a fase móvel atingir cerca
de 3/4 do comprimento da placa. Secar ao ar até Solução de referência A: preparar como es-
não se detectar odor. Examinar imediatamente pecificado para solução de referência A no teste
sob luz ultravioleta. Cada solução apresenta ban- para Compostos relacionados em Nifedipino,
da maior de azul escuro no mesmo Rf de cerca de alterando a concentração para cerca de 6 Ilg/ml.
Solução de referência B: preparar como es-
pecificado para solução de referência B no teste
para compostos relacionados em nifedipino, exce- A. Por absorvãncia (V.2.14.-3). Pesar, exata-
to na concentração final de 1,5 /lg/ml Preparação mente, cerca de 0,1 g da suhstância padrão,
do padrão: transferir 5 ml de cada uma das solu- transferir para balão volumétrico de 100 ml. Dis-
ções de referência (A e B) para um recipiente, solver com metanol e completar o volume com
adicionar 5 ml da fase móvel. Misturar. mesmo solvente. Agitar bem. Transferir alíquota
de 5 ml para balão volumétrico de 100 ml e com-
Preparação da amostra: preparar como espe- pletar com metanol, obtendo concentração final
cificado na preparação para Doseamento da de 0,05 mg/ml. Usar 10 cápsulas com 10 mg em
amostra. cada cápsula. Com a ponta da tesoura fa7.erorifí-
cio em cada cápsula. Espremer e recolher a maior
Misturar volumes iguais das soluções de nife- parte do conteúdo em balão volumétrico de 100
dipino padrão e de cada uma das duas soluções ml. Cortar as cápsulas ao meio e enxaguar com
de referência (A e B). Registrar os picos como pequenas porções de metanol, fazendo o mesmo
direcionado no Procedimento. A resolução R dos com a tesoura, coletando, desta forma, quantitati-
picos entre os análogos nitrofenilpiridina e nitro- vamente para balão volumétrico. Completar o
sofenilpiridina não é menor do que 1,5. A resolu- volume com metanol. Transferir alíquota de 5 ml
ção R entre os picos nitrosofenilpiridina e nifedi- desta solução para balão volumétrico de 100 ml,
pino não é menor do que 1 e o desvio padrão obtendo concentração final de 0,05 mg/ml. Ler no
relativo da resposta para cada análogo em inje- espectrofotõmetro as absorvâncias do padrão e da
ções replicadas não é menos do que 10%. Os amostra no comprimento de onda 350 nm.
tempos de retenção relativa são cerca de 0,8 para
nitrofenilpiridina; cerca de 0,9 para nitrosofe- B. Por Cromatografia líquida de alta eficiên-
nilpiridina e 1 para nifedipino. cia (V.2.17.4) (alternativo). Proteger da luz as
preparações do padrão e da amostra. Executar o
Procedimento: injetar separadamente volumes ensaio imediatamente após as preparações do
iguais (cerca de 25 /lI) de preparação padrão e padrão e da amostra. As condições do doseamento
amostra no cromatógrafo, registrar o cromato- são as mesmas descritas em Nifedipino. Preparar
grama e medir os principais picos. Calcular a a amostra como segue:
quantidade em mg de cada composto relacionado
na porção da cápsula tomada pela fórmula:(V/5)C Solução amostra: transferir o conteúdo de 5
(Ra/Rp) em que: V é o volume em ml da prepara- cápsulas de nifedipino com ajuda de pequena
ção da amostra, C é a concentração em mg/ml de porção de metanol, para frasco volumétrico. Dilu-
nifedipino padrão na preparação do padrão e Ra ir quantitativamente com a fase móvel para ohter
e Rp são as respostas dos picos correspondentes volume total de 5 ml de solução contendo concen-
aos compostos relacionados ohtidos na prepara- tração de cerca de 0,1 mg de nifedipino/ml. Fil-
ção da amostra e padrão, respectivamente. São trar através de filtro resistente ao solvente.
encontrados não mais do que 2% de nitrofenilpi-
ridina e não mais do que 0,5% de nitrosofenilpi- Injetar separadamente volumes iguais (cerca de
ridina, amhos relativos ao conteúdo de nifedipino. 25 /lI) das preparações do padrão e da amostra,
registrar o cromatograma e medir as respostas dos
principais picos. Calcular a quantidade em mg de
CI1HISNzOóna porção do conteúdo da cápsula
tomado pela fórmula: Vf5)C(RafRp) em que: V é o
Meio: suco gástrico simulado sem pepsina, 900 volume em ml da preparação da amostra, C é a
ml concentração em mg/ml de padrão de nifedipino
Aparelho: cesta, 50 rpm. na preparação de padrão e Ra e Rp são as respos-
Tempo: 20 minutos. tas dos picos obtidos das preparações da amostra
e do padrão respectivamente.
Determinar a quantidade de nifedipino dissol-
vido no meio de dissolução por absorção no ul-
travioleta (V.2.14.-3) a 340 nm, se necessário, em
comparação com padrão no mesmo meio. O valor
de T não é menor que 80% da quantidade marca- Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
da em 20 minutos. gidos da luz. Entre 15-25 oCo
NITRATO DE paOCARPINA
Pilocarpini nitras

Contém, no mínimo, 98,5% e, no máximo, A. O espectro no infravennelho (V.2.14.-4) da


101% de CllHI6N'2Ü2.HN03, calculados em dispersão da amostra previamente dessecada, em
relação à substância seca. óleo mineral, deve exibir máximos somente nos
mesmos comprimentos de onda que nitrato de
pilocarpina padrão preparado da maneira idênti-
ca.

B. Examinar os cromatogramas obtidos no en-


saio Substdncias relacionadas. A mancha princi-
Caracteres (lSicos. PÓ branco cristalino ou pal no cromatograma, obtido com a solução (2),
cristais incolores. Higroscópico. apresenta posição, cor e dimensões similares a
mancha no cromatograma obtido com a solução
Solubilidade. Solúvel em água, pouco solúvel (3).
em álcool, insolúvel em c10r0fónnio e éter.
C. Diluir 0,2 ml da preparada sob Ferro em
Impurezas para 2 ml com água. Adicionar 0,05
ml da solução de dicromato de potássio a 5%
Faixa de fusão (V.2.2): entre 171-176 oCo O (pfV), 1 ml da solução de pcróxido de hidrogênio
intervalo entre o início e o final da fusão não deve a 3% (VfV) e 2 ml de c1ororónnio. Agitar. Desen-
exceder 3°C. volve-se coloração violeta na camada c10r0fórmi-
ca.

D. Responde às reações do íon nitrato


(V.3.3.1).

A reação de identificação A pode ser omitida


se as reações de identificação B, C e D forem
cumpridas. As reações de identificação B e C
podem ser omitidas se as reações de identificação Substâncias relacionadas. Ensaiar por ero-
A, B e D forem cumpridas. matografia em camada delgada (V.2.17.1), usan-
do sílica-gel a, como suporte, e mistura de solu-
Poder rotatório específico (V.2.8). Deve situ- ção de hidróxido de amônio concentrada SR-
metanol-diclorometano (1:14:85), como fase mó-
ar-se entre +79,5° e +82,5°, calculado sobre a
substância seca e determinado em solução con- vel. Aplicar, separadamente, 10 IJI de cada uma
das seguintes soluções:
tendo 200 mg/l0 ml.
NITRATO DE PILOCARPINA

Solução (1): dissolver em água 0,3 g da subs- Perda por dessecação (V.2.9). No máximo,
tância a ser examinada e completar o volume para 2%, após dessecação a 100-105 °C por 2 horas.
10 ml com o mesmo solvente.
Cinzas sulraladas (V.2.10). Não mais que 0,1
Solução (2): diluir 0,5 ml da solução (1) para %. Determinar em 0,5 g.
15 ml eom água.

Solução (3): dissolver 10 mg de nitrato de pi-


locarpina padrão em água e diluir para 10 ml com
o mesmo solvente; Dissolver cerca de 0,2 g, exatamente pesadas,
em 30 ml de ácido aeétieo glacial, aquecendo
Solução (4): diluir 3 ml da solução (3) para 10 ligeiramente. Resfriar à temperatura ambiente e
mleomágua. titular com ácido perclórico 0,1 M SV, determi-
nando o ponto final potenciometricamente
Desenvolver o eromatograma por 15 em. Secar (V.3.4.5). Efetuar ensaio em branco e as correções
a placa a 100-105 °C por 10 minutos, deixar necessárias. Um ml de solução de ácido perc]órlco
esfriar e nebulizar com solução diluída de iodo- 0,1 M SV corresponde a 27,13 mg de
bismutato de potássio SR. Exceto a mancha prin- C] lHI6N2Ü2.1IN03.
cipal, nenhuma outra obtida no cromatograma
com a solução (1) deve ser mais intensa do que a
obtida no cromatograma com a solução (4).

FeITO (V.3.2.4). Dissolver 2,5 g da amostra Em recipientes perfeitamente fechados, prote-


em água isenta de dióxido de carbono e diluir a gidos da luz.
50 ml com o mesmo solvente. 10 ml dessa solução
satisfazem ao Ensaio-limite para ferro (10 ppm).
Preparar padrão utilizando 5 ml da solução pa-
drão de ferro (1 ppm Fe) e 5 ml de água.

Cloretos (V.3.2.1). 15 ml da solução prepara-


da em Ferro satisfazem o Ensaio-limite para
cloretos (70 ppm).
o
)----C 11
H:!3

2H.t)r-°
OC2H.t)yOH

Mistura de ésteres láuricos parciais de sorbitol B. Aquecer sob refluxo 4 g em banho-maria


e seus mono e dianidridos copolimerizados com por 30 minutos com 40 ml de solução de hidróxi-
aproximadamente 20 moles de óxido de etileno do de potássio a 5% (p/V). Resfriar até cerca de
para cada moI de sorbitol e seus anidridos. O 80°C, acidificar com 20 ml de ácido nítrico 2 Me
ácido láurico usado na esterificação pode conter ferver por cerca de 10 minutos sob refluxo de
quantidades variáveis de outros ácidos graxos. forma a quebrar a emulsão. Os ácidos graxos
permanecem na superfície como líquido oleoso.
Resfriar até a temperatura ambiente e extrair com
50 ml de éter de petróleo (faixa de destilação
entre 40-60 0c), evitando agitação vigorosa. La-
Caraderes fí.••icos. Líquido oleoso, límpido ou var a fase orgânica cOJ;ntrês porções de 5 ml de
ligeiramente opalescente, de cor amarelada ou água e evaporar em banho-maria até secura. O
I"'" âm bar. índice de acidez (V.3.3.7), determinado em 0,3 g
do resíduo e 50 ml do solvente, é 245 a 300.
Soluhilidade. Miscível com água, etanol ani-
dro, acetato de etila e metanol. Praticamente inso- C. Dissolver 0,1 g em 5 ml de clorofórmio,
lúvel em óleos fixos e em parafina. adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 g
Constantes rL.•ico-químicas de nitrato de cobalto(II) e misturar com bastão de
vidro. Desenvolve-se coloração azul.

índice de acidez (V.3.3.7). Usar 5 g. No má-


A. Dissolver 0,5 g em água a aproximadamen- ximo 2.
te 50°C e completar para 10 ml. A solução forma
espuma abundante após agitação. Adicionar 0,5 g índice de hidroxila (V.3.3.12). 96 a 108, de-
de cloreto de sódio e aquecer até a fervura. A terminado em 2 g.
turvação formada desaparece com o resfriamento
a cerca de 50°C.
índice de saponificação (V.3.3.8). 40 a 50. Cinzas sulratadas (V.2.1O). No maXlmo,
Usar 15 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M 0,2%, quando detenninadas confonne o seguinte
SV e diluir com 50 ml de água antes da titulação. método: ~ 2 g, contidas em cadinho de platina ou
de sílica, adicionar 0,5 ml de ácido sulfúrico e
aquecer em banho-maria por 2 horas. Levar ao
bico de Bunsen até carbonização completa à tem-
peratura moderada. Adicionar à massa carboniZa-
da 2 ml de ácido nítrico e 0,25 ml de ácido sulfú-
Metais pesados. Atende às especificações do rico, aquecer cuidadosamente até que se desen-
Ensaio-limite para metais pesados. (V.3.2.3 - volva fumaça branca e então incinerar a 600 °e
Método 111).Usar 2 g de amostra e 2 ml da solu- em mufla até queima completa do carvão. Resfri-
ção padrão de chumbo (10 ppm Pb) para o pa- ar, pesar e repetir a operação em intervalos de 15
drão. minutos até que duas pesagens consecutivas não
apresentem diferença acima de 0,5 mg.
Impurezas redutoras. Dissolver 2 g em 25 ml
de água quente, adicionar 25 ml de ácido sulfúri-
co M e 0,1 ml de ferroína SI. Titular com solução
de nitrato cérico(lV) amoniacal 0,01 M SV, agi-
tando continuamente até que a coloração mude de
vennelha para azul-esverdeada persistente por 30 Em recipientes bem fechados, protegidos da -....
segundos. Repetir a operação sem amostra luz. --
(branco). A diferença entre os volumes encontra-
dos representa a quantidade de nitrato cérico
amoniacal necessária. Devem ser consumidos no
máximo 2 ml da solução titulante.

Água (V.2.20.1). No máximo, 3%, detennina- Agente tensoativo não-iônico. Emulsionante,


da em 1 g. solubilizante e umectante.
Éster palmítico de sorbitol e seus anidridos co- índice de saponincação (V.3.3.8). 41 a 52.
polimerizados com aproximadamente 20 moles de Usar ·15 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5
óxido de etileno para cada moi de sorbitol e ani- M SV e diluir com 50 ml de água antes da titula-
dridos de sorbitol. ção.

Caracteres rL'licos.Líquido amarelo com forte


odor característico. Água (V.2.20.1). Atende as especificações da
monografia Polissorbato 20.
Soluhilidade. Solúvel em água e em etanol.
Insolúvel em óleo mineral e em óleos vegetais. Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Atende as especi-
ficações da monografia Poli.••..
'..orbato 20

Metais pesados (V.3.2.3 - Método 111).Atende


A. AS ml da solução (1:20) adicionar 5 ml de as especificações da monografia Polissorbato 20.
hidráxido de sódio M. Ferver por alguns minutos,
resfriar e acidificar com ácido clorídrico 3 M: a
solução toma-se fortemente opalescente.

B. A 2 ml de solução (1:20) adicionar, gota a


gota, 0,5 ml da solução de bramo SR. A solução Em recipientes bem fechados, protegidós da
não sofre descoloração (ao contrário do polissor- luz.
bato 80).

ENSAIOS DE PUREZA

índice de hidroxila (V.3.3.12). 89 a 105, de- Agente tensoativo não-iônico. Emulsionante,


terminado em 2 g. solubilizante e'umectante.
o
)--C17H:3s
2H..)z-O

OC2H..)yOH

Mistura de ésteres esteáricos parciais de sorbi- B. Aquecer sob refluxo 4 g em banho-maria


tol e seus mono e dianidridos copolimerizados por 30 minutos com 40 ml de solução a 5% (PfV)
com aproximadamente 20 moles de óxido de de hidróxido de potássio. Resfriar até cerca de 80
etileno para cada moI de sorbitol e seus anidridos. °C, acidificar com 20 ml de ácido nítrico 2 M e
O ácido esteárico usado para a esterificação pode ferver por cerca de 10 minutos sob refluxo de
conter outros ácidos graxos, especialmente ácido forma a separar a emulsão. Os ácidos graxos
palmítico. permanecem na superfície como líquido oleoso.
Resfriar até a temperatura ambiente e extrair com
50 ml de éter de petróleo (faixa de destilação
entre 40-60 0C), evitando agitação vigorosa. La-
Caracteres rL'iicos. Massa gelatinosa de cor var a fase orgânica com três porções de 5 ml de
marrom-amarelada, tomando-se líquido límpido água e evaporar a fase orgânica em banho-maria
acima de 25°C. até a secura. O índice de acidez, determinado em
0,5 g do resíduo com 50 ml do solvente, é de 190
Solubilidade. Mi.,cível com água, etanol allso- a 220.
luto, acetato de etila e com metanol. Praticamente
insolúvel em óleos fixos e em parafina líquida. C. Dissolver 0,1 g em 5 ml de clorofórmio,
adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 g
de nitrato de cobalto (11) e misturar com bastão de
vidro. Desenvolve-se coloração azul.

D. A 5 ml da solução (l :20) adicionar 5 ml de


hidróxido de sódio 1 M. Ferver por alguns minu-
tos, resfriar, e aciditicar com ácido clorídrico 3 M:
a solução torna-se fortemente opalescente.
A. Dissolver 0,5 g em 10 ml de água a apro-
ximadamente 50°C. A solução produz espuma
abundante após agitação. Adicionar 0,5 g de clo-
reto de sódio e aquecer até a fervura. A turvação
formada desaparece com o resfriamento a cerca de tndice de acidez (V.3.3.7). No máximo 2, de-
50°C. terminado em 5 g.
índice de hidroxila (V.3.3.12). 81 a 96, de- Cinzas sulfaladas (V.2.10). Atende as especi-
tenninado em 2 g. ficações da monografia Polissorbato 20.

Índice de iodo (V.3.3.10). No máximo 5. Metais pesados (V.3.2.3 - Método Un. Atende
as especificações da monografia Polissorbato 20.
Índice de saponiticação (V.3.3.8). 45 a 55.
Usar 15 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5
M SV e diluir com 50 ml de água antes da titula-
ção.
Em recipientes bem fechados, protegidos da
luz.

Água (V.2.20.1). Atende as especificações da Agente tensoativo não-iônico. Emulsionante,


monografia Polissorbato 20. soluhilizante e umectante.
o
)--c17H33
21-i4)z-O

OC21-i4)yOH

Mistura de ésteres oléicos parciais de sorbitol e B. Aquecer sob refluxo 4 g em banho-maria


seus mono e dianidridos copolimerizados com por 30 minutos com 40 ml da solução a 5% (PfV)
aproximadamente 20 moles de óxido de etileno de hidróxido de potássio. Resfriar até cerca de 80
para cada moi de sorbitol e seus anidridos. °C, acidificar com 20 ml de ácido nítrico 2 M e
ferver por cerca de 10 minutos sob refluxo (te
forma a separar a emulsão formada. Os ácidos
graxos permanecem na superfície como líquido
oleoso. Resfriar até a temperatura ambiente e
extrair com 50 ml de éter de petróleo (faixa de
Caracteres rlSicos. Líquido oleoso, IÚllpido, destilação entre 40-60 0C), evitando agitação
de cor amarela ou marrom clara, com odor carac- vigorosa. Lavar a fase orgânica com três porções
terístico e sabor quente, ligeiramente amargo. de 5 ml de água e evaporar em banho-maria até a
secura. Ressuspender o resíduo obtido com mistu-
Solubilidade. Miscível com água, etanol, ace- ra de 2 ml de ácido nítrico e 3 ml de água. Adici-
tato de etila e metanol. Praticamente insolúvel em onar cuidadosamente, em pequenas porções, 0,5 g
óleos fixos e em parafina líquida. de nitrito de sódio e deixar em repouso à tempera-
tura ambiente. A camada de ácido graxo se soli-
difica em 4 horas.

C. Dissolver 0,1 g em 5 ml de clorofórmio,


adicionar 0,1 g de tiocianato de potássio e 0,1 g
de nitrato de cobalto (10 e misturar com bastão
de vidro. Desenvolve-se coloração azul.

D. A 5 ml da solução (I :20) adicionar 5 ml de


hidróxido de sódio M. Ferver por alguns minutos,
resfriar, e acidificar com ácido clorídrico 3 M. A
A. Dissolver 0,5 g em 10 ml de água a apro- solução toma-se fortemente opalescente.
ximadamente 50°C. A solução produz espuma
abundante após agitação. Adicionar 0,5 g de cio-
reto de sódio e aquecer até a fervura. A turvação
formada desaparece com o resfriamento a cerca de
50°C.
índice de bidroxila (V.3.3.12). 65 a 80, de- cal necessária. Devem ser consumidos, no máxi-
terminado em 2 g. mo, 5 ml de solução volumétrica.

Água (V.2.20.l). Atende as especificações da


monografia Polissorbato 20.
índice de saponiticação (V.3.3.8). 45 a 55.
Usar 15 ml de bidróxido de potássio alcoólico O, 5 I Cinzas suleatadas (V.2.1O). Atende as espeCi-
M SV e diluir com 50 ml de água antes da titula- ficações da monografia Polissorbato 20
ção.
Metais pesados (V.3.2.3 - Método 11I).Atende
as especificações da monografia Polissorbato 20.

Impurezas redutoras. Dissolver 2 g em 2S ml


de água quente, adicionar 2S ml de ácido sulfúri- Em recipientes bem fechados, protegidos da
co Me 0,1 ml de ferroma SI. TItular com solução luz.
de nitrato cérico amoniacal O, 01 M SV agitando
continuamente até que a coloração mude de ver-
melha para azul-esverdeada persistente por 30
segundos. Repetir a operação sem amostra Agente tensoalivo não-iônico. Emulsionante,
(branco). A diferença entre os valores encontrados soluhilizante e umcctanle.
representa a quantidade de nitrato cérico amonia-
Corante orgamco constituído principalmente amoníaco (50:25:25:10), como fase móvel. A
do sal trissódico do ácido 2-hidroxi-l-(4- amostra deve dar mancha principal com Rf, cor e
sulfonato-I-naftilazo )naftaleno-6,8-dissulfônico intensidade semelhantes à de padrão corrido em
na proporção mínima de 82%, podendo ter, no paralelo, quando observada à luz ambiente e sob
máximo, 2% de corantes subsidiários, além de UV curto. As manchas secundárias não deverão
doreto e/ou sulfato de sódio como principais ter intensidade maior do que as do padrão equi-
resíduos. valente a 2%, corrido em paralelo. Proceder como
descrito na monografia Eritrosina. Nestas condi-
ções, o Ponceau 4R apresenta R/próximo a 0,31.

Caracteres flSicos. PÓfino, vermelho vinhoso. Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
Higroscópico. a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
prosseguir conforme Determinação da perda por
Solubilidade. Solúvel em água, dando solução dessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.
Iímpida vermelha, e em metanol. Insolúvel em
etanol, acetona, éter etílico e em glicerol.

Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g da


A. Solução da amostra contendo 1 mg em 100 amostra e prosseguir como descrito na monogra-
ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6) deve ter fia Eritrosina.
espectro de absorção no visível e no ultravioleta
(V.2.14) semelhante ao de espectro de Ponceau Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g da
4R padrão, preparado de igual forma. Na região amostra e prosseguir como descrito na monogra-
de 700 a 200 nm observam-se picos máximos em fia Eritrosina. O limite máximo de doretos +
cerca de 507,332,245 e 215 nm e picos mínimos sulfatos expressos em sal de sódio é 8%.
em 375, 300 e 238 nm. Proceder como descrito
em A na monografia Eritrosina. Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5
g da amostra em 200 ml de água quente e prosse-
guir como descrito na monografia Eritrosina. O
limite máximo é 0,2 %.
Corantes subsidiários. Por Cromatografia em
camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g da
G, como suporte e mistura n-butanol-etanol-água- amostra em cadinho de sílica e proceder ao En-
saio-limite para metais pesados (V.3.2.3 - método o teor do corante pela expressão: A x 100/442,5 x
11),contra padrão de chumbo equivalente a 20 lJg. p • %. Ponceau 4R em que A - absorvância da
O limite máximo é 40 ppm ou 0,004%. diluição da amostra em 507 nm na diluição efetu-
ada e p • peso da amostra em gramas.
Arsênio (em As). Transferir 1 g de amostra
para o frasco gerador de arsina e proceder ao
Ensaio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),
contra padrão de As equivalente a 1 lJg. O limite
máximo é 1 ppm ou 0,0001 %. Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
Chumbo, cobre, estanho, zinco. Por Espec- indexação no Color Index, número do lote e data
trofotometria de absorção at6mica (V.2.13). de fabricação.
Proceder conforme descrito na monografia Eri-
trosina. Os limites máximos são: 10 ppm de
chumbo (em Pb)j 20 ppm de cobre (em CU)j 250
ppm de estanho (em Sn) e 50 ppm de.zinco (em
Zn). Substância corante para uso em medicamentos,
alimentos e cosméticos com limitações de uso
conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
tério da Saúde.

Preparar a amostra como em Identificação. Especificação da ingestão diária aceitável


Pode-se considerar A (l %, lem) • 442,5 em 507 (IDA): O a 4 mg/kg de peso corporal
nm quando não se dispuser de padrão comparati- (recomendação FAO, 1983).
vo de pureza conhecida em base anidra. Calcular
Corante constituído principalmente do sal tris- Aplicar 2 /lI das soluções (1), (2), (3) e (4),
sódico do ácido 2- hidroxi-l-(4-sulfonato-l- confonne descrito na monografia Ponceau 4R. A
naftilazo )naftaleno-6,8-dissulfônico sobre substra- mancha principal das soluções (1) e (2) devem ter
to de alumina. RI. cor e intensidade semelhantes, e as manchas
subsidiárias não devem ter intensidade superior a
2%.

Caracteres rLSicos.pó fino, avennelhado. Hi· Substâncias voláteis (a 120 2C por 4 horas ou
groscópico. a 135 gc por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e pros-
seguir confonne Determinação da perda por
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água dessecação (V.2.9).O limite máximo é 20%.
e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M,
porém o corante decompõe-se lentamente neste Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cerca
pH alcalino. de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
e pesado e incinerar a 800 °c durante 2 horas.
Deve conter entre 40 e 55%.

A. Solução da amostra previamente solubiliza-


da em hidróxido de sódio M e diluída em acetato
de amônio 0,02 M na concentração de 1 mg em
100 ml, deve apresentar espectro de absorção no Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g da
visível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao laca, agitar com 250 ml de água, deixando em
de espectro de Ponceau 4R padrão, preparado de contato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir como
igual fonna. Na região de 700 a 200 nm obser- descrito na mohografia Eritrosina laca de alumí-
vam-se picos máximos em cerca de 507, 332, 245 nio. O limite máximo é de 2% de cloretos + sul-
e 215 nm e mínimos em 375, 300 e 238 nm. Pro- fatos solúveis, calculados como sais de sódio.
ceder como descrito em A na monografia Eritro-
sina laca de alumínio.

B. Alumínio. Proceder como descrito para


Eritrosina laca de alumínio. Preparar a amostra como em Identificação.
Efetuar a leitura da absorvância em 507 nm con-
tra diluente usado como o branco. Calcular o teor
de corante pela expressão: A x 100/4425 x p - %
Ponceau 4R na laca (p/p), em que A • absorvân-
Corantes subsidiários. Por cromatografia em cia de diluição da amostra em 507 nm na diluição
camada delgada, confonne descrito para a mono- efetuada e p • peso da amostra em gramas. Deve
grafia Ponceau 4R, utilizando as seguintes solu- conter, no mínimo, 95% e, no máximo, 105% do
ções: teor de corante (p/p) declarado no rótulo.
Solução (1): 0,25 g de laca em 10 ml hidróxido
de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50 mg de Ponceau 4R padrão em Em recipientes perfeitamente fechados, prote-


10 ml hidróxido de sódio 0,5M. gidos da luz. Por receber a mesma denominação
do corante puro e mesma indexação, o rótulo deve
Solução (3): diluir a solução (2) a 2% com o especificar que se trata de laca de alumínio e a
mesmo diluente. concentração do corante.

Solução (4): diluir a solução (1) a 2% com o


mesmo diluente.
PRAZIQUANTEL
Praziquantelum

Contém, no mlmmo, 98,5% e, no maxlmo,


101% de C19H24N202 calculados em relação à
substância seca. Substâncias relacionada. ••. Sub ..••
tância A: 2-
benzoil-1,2,3,6,7,ll-b-hexaidro-4H-pirazino[2,1-
a]-isoquinolina-4-ona; Sub ..••
tância B: 2-(cicloexil-
carbonil-2,3,6,7-tetraidro-4H-pirazino [2,I-a]-
isoquinolina-4-ona; Substância C: 2,9-N-
Caracteres rL••icos. pó ou cristais hrancos e formilexaidroipuroil)-l,2,3,4-tetraidroisoquinoli-
,,-. inodoros. na-1-ona. Não deve apresentar mais que 0,2% de
cada uma das substdncia. ••A. B e C.
Soluhilidade. Muito pouco solúvel em água,
solúvel em etanol, facilmente solúvel em cloro- Solução de referência: dissolver quantidade
fórmio. exatamente pesada das substdncia. •• A. B e C na
fase móvel de modo a ohter solução única, con-
tendo cerca de 0,04 mg/ml de cada substância.

Solução amostra: transferir exatamente cerca


de 0,2 g para halão volumétrico de 10 ml, dissol-
ver na fase móvel e completar o volume com o
mesmo solvente.

Utili7,ar fase móvel e sistema cromatográfico


Espectrorotometria no inrravermelho. descritos no Doseamento. Injetar separadamente
(V.2.14.-4) O espectro de absorção noinfraverme- volumes iguais (cerca de 10 IJI) da solução de
lho de amostra, previamente seca, dispersa em referência e da solução amostra. Registrar os
brometo de potássio, exihe máximos somente nos cromatogramas e medir a resposta dos picos. Os
mesmos comprimentos de onda que a preparação tempos de retenção relativos são cerca de 0,8
idêntica ohtida com praziquantel padrão. minutos para a substdncia A, 1,0 minuto para
praziquantel, 1,8 minuto para a substância B e Solução padrão: dissolver quantidade, exata-
2,1 minutos para a substância C. Calcular as mente pesada, de praziquantel padrão na fase
porcentagens de A, B e C e praziquantel na móvel e diluir para obter solução contendo 0,4
amostra através da fórmula: }OOOC/m (Ra/Rp). mg/ml.
em que C - concentração, em mg/ml, da solução
de referência; m - massa, em mg de amostra Solução amostra: transferir cerca de 40 mg
utilizada na preparação da solução. amostra; Ra exatamente pesados para balão volumétrlco de 20
- respostas dos picos da solução amostra e Rp - ml, dissolver e completar o volume com fase mó-
respostas dos picos da solução de referência. vel. Transferir 10 ml desta solução para balão
volumétrlco de 50 ml e completar o volume com a
fase móvel. Injetar o padrão e registrar as respos-
tas dos picos. O fator resolução não deve ser mai-
or que 1,5 e o desvio padrão relativo de injeções
Metais pesados (V.3.2.3 - método ll). No replicadas não deve ser maior que 1%. Injetar
máximo 0,002%. separadamente volumes iguais (cerca de 10 ml)
das soluções padrão e amostra no cromatógrafo,
Resíduo por incineração (V.2.10). No máxi- registrar os cromatogramas e medir as respostas
moO,I%. dos picos maiores. Calcular, em mg, a quantidade
de C19H24N202 na amostra através da fórmula:
Perda por dessecação (V.2.9). Dessecar a 50 }OO C(Ra/Rp)T, em que C - concentração em
°C, sob vácuo (pressão não superior a 5 mm Hg), mg/ml de praziquantel padrão na preparação do
sob pentóxido de fósforo, por duas horas. Não padrão; Ra - respostas dos picos da solução de
deve perder mais que 0,5 % de seu peso. amostra; Rp - respostas dos picos de solução
padrão e T - teor do praziquantel padrão.

Proceder conforme descrito em Cromatografia


líquida de alta eficiência (V.2.17.4), empregando Em recipientes bem fechados, protegidos da
cromatógrafo líquido de alta eficiência provido de luz.
detetor espectrofotométrlco, a 210 nm, e coluna
cromatográfica de octadecilsilano quimicamente
ligado a sílica porosa com tamanho de partículas
de 10 mm, medindo 25 em x 4 mm; mistura des-
gaseificada de acetonitrlla-água (60:40) como fase
móvel; fluxo a 1,5 ml/minuto.
Os comprimidos de praziquantel contêm, no quantidade de praziquantel declarada para cada
mínimo, 90% e, no máximo, 110% do valor de- comprimido. Transferir 5 ml desta solução para
clarado de C\gH24NZOZ' balão volumétrico de 50 ml, diluir e completar o
volume com o meio de dissolução.

Procedimento: determinar. a quantidade de


Cromatografia em camada delgada Cl~2..N202 dissolvida compa-rando a ahsorvância
(V.2.17.1). Transferir comprimidos pulverizados, no ultravioleta (V.2.14.-3) da solução amostra
em quantidade equivalente a cerca de 30 mg de filtrada com a absorvância da solução padrão no
praziquantel para tubo de centrífuga, adicionar 5 comprimento de onda do máximo em tomo de
ml de metanol, agitar por 5 minutos e centrifugar. 263 orn.
Utilizar o sobrenadante límpido como solução
amostra. Aplicar, separadamente, 10 ",I da solu- Tolerância: no mmlmo, 75% da quantidade
ção amostra e da solução padrão em metanol na declarada de C19H24N202 devem estar dissolvidos
concentração de 6 mg/ml sobre placa recoberta em 30 minutos.
com sílica-gel na espessura de 0,25 mm. Desen-
volver o cromatograma em câmara não saturada,
utilizando acetato de etila como fase móvel, até
que esta percorra cerca de 8 cm. Remover a cra- Proceder como descrito em Cmmato!:rafia lí-
matoplaca da câmara, secar ao ar e examinar à quida de alta eficiência (V .2.17.4.), empregando
luz ultravioleta em 254 nm. A mancha principal as condições e o Procedimento descritos em Do-
do cromatograma da amostra corresponde à man- seamento para Praziquantel.
cha obtida com a solução padrão.
Solução padrão: pesar exatamente praziquan-
tel padrão e dissolvê-Io em fase móvel de modo a
obter solução contendo cerca de O,IR mg/ml.
Teste de desintegração (V .1.4.10). Cumpre o
teste. Solução amostra: pesar e pulverizar finamente
não menos que 20 comprimidos. Transferir a
porção exatamente pesada do pó, equivalente a
cerca de 0,15 g de praziquantel, para balão volu-
métrico de 100 ml, adicionar 70 ml da fase móvel,
agitar em banho de ultra-som por 5 minutos,
Unifonnidade de conteúdo (V.I.I). Cumpre o completar o volume com fase móvel, agitar e
teste. filtrar. Transferir alíquota de 3 ml do filtrado para
balão volumétrico de 25 ml, completar o volume
com fase móvel e agitar.

Meio líquido: 900 ml de ácido clorídrico 0,1 M Calcular a quantidade, em mg, de CI9H24N202
contendo 2 mg de laurilsulfato de sódio por ml. na amostra de comprimidos pela fórmula: 2500
(C/3) (Ro/Rp). em que C - concentração, em mg
por ml, de praziquantel padrão; Ra • respostas
dos picos da solução de amostra; Rp • resposta."
dos picos da solução de padrão.

Preparaçãn do padrão: dissolver praziquantel


padrão em metanol de modo a obter solução cuja
~centração seja L/9O mg por ml, onde L é a
PROPILENOGLICOL
Glycol propylenicum

.><:,OH
C3Hs02
Propano-l,2-diol

esverdeada e não mais que 0,05 ml de solução de


hidróxido de sódio 0,1 M SV é necessário para
virar a cor da solução para azul.

r-- Caracteres rlSicos. Líquido viscoso, lúnpido e


incolor, com fraco sabor característico e pratica- IMPUREZAS
mente inodoro; higroscópico.
Cloreto (V.3.2.1). I ml contém menos c1oreto
Solubilidade. Miscível com água, etanol 96%, que 0,10 ml de solução de ácido clorídrico 0,02 M
acetona, clorofórmio e éter. Miscível com diversos (0,007%).
óleos essenciais, mas imiscível com óleos fixos.
Sulfato (V.3.2.2). 5 ml contêm menos sulfato
que 0,30 ml de solução de ácido sulfúrico 0,02M
(0,006%).

Arsênio (V.3.2.5). No máximo 3 ppm ou


0,0003%.

Metais pesados (V.3.2.3). Misturar 3 ml com


12 ml de água. 12 ml desta solução atendem ao
Ensaio-limite para metais pesados (5 ppm). Usar
a solução padrão de chumbo (I ppm Ph) para
A. Dissolver 0,5 ml da suhstância em 5 ml de preparar o padrão.
piridina e adicionar 2 g de c1oreto de 4-
r' nitrohenzoila finamente triturado. Ferver durante Substâncias oxidáveis. A 10 ml adicionar 5
1 minuto e adicionar a 15 ml de água com agita- ml de água, 2 ml da solução de iodeto de potás.••
io
ção. Filtrar, lavar o precipitado sucessivamente Me 2 ml de ácido sulfúrico M. Deixar em repouso
com 20 ml de solução saturada de bicarbonato de em frasco tampado e protegido da luz durante 15
sódio e com 20 ml de água e secar. Recristali7.ar minutos. Titular o iodo liherado com tiossulfato
de etanol (RO%)a quente, filtrando ainda quente. de sódio 0,05 M SV, usando I ml de solução de
A faixa de fusão (V.2.2) dos cristais, após seca- amido como indicador. Deve ser consumido, no
gem entre 100-105 °C, é de 123-128 oCo máximo, 0,2 ml da solução titulante.

B. O espectro de absorção no infravermelho Substâncias redutoras. Misturar 1 ml com I


(V.14.2.-4) de filme rmo apresenta valores máxi- ml de amônia 6 M e aquecer em hanho-maria a 60
mos nos mesmos comprimentos de onda de prepa- °C durante 5 minutos. Ao ser retirada do banho, a
ração similar feita com polietilenoglicol padrão. solução não deve apresentar coloração amarela.
Adicionar, imediatamente, 0,15 ml de nitrato de
prata 0,1 M. A solução deve manter-se inalterada
num intervalo de 5 minutos.

Acidez (V.3.2.5). Misturar 10 ml da substân- Água (V.2.20.l) No máximo 0,2%. Titular


cia com 40 ml de água e adicionar 0,1 ml de azul tomada de ensaio de 5 g, conforme descrito no
de hromotimol (Sn. A solução toma-se amarelo- Método vo/umétrico.
Cinzas sulf.tadas (V.2.10). Incinerar SO g. ros de dipropilenoglicol. quando presentes. apre-
Resfriar, umedecer o resíduo com ácido sulfúrico sentam tempos de retenção de 8,2, 9,0 e 10.2
e repetir o procedimento. A massa de resíduo não minutos. respectivamente.
deve exceder S mg (0,01 %).
Procedimento: injetar volume adequado. nor-
mabnente cerca de 10 IJI. no cromatógrafo e regis-
trar o cromatograma. Calcular a porcentagem
dividindo a área do pico de propilenoglicol pela
Por Cromatograjúl a gás (V.2.17.S). empre-- soma das áreas de todos os picos, exceto os cor-
gando cromatógrafo a gás provido de detetoJ: de respondentes a ar e água. e multiplicar por 100.
condutividade térmica e coluna empacotada de 1
m X 4 mm com S% de 016 (polietilenoglicol de
alto peso molecular. cerca de IS.OOO. associado a
diepóxido). em suporte SS (polímero de tetrafluo-
retileno de alto peso molecular. com 20 a 40
mesh). A temperatura do injetor deve ser ajustada
para 240 oCo a temperatura do detetor para 250
°C e a temperatura da coluna programada para
incrementos de S °c por minuto, entre 120-200
oCo Hélio ou nitrogênio purificado podem ser Adjuvante farmacêutico, solvente, agente plas-
usados como gases de arraste. O tempo de reten- ticizante e umectante.
ção aproximado é de S.7 minutos. Os três isôme-
SACAROSE
Saccharum

Açúcar obtido de Saccharum officinarum Un- 2 volumes de água e 3 volumes de metanol e


né (FalO. Gramineae), Beta vulgaris Linné (Fam. completar para 20 ml.
Chenopodiaceae) e outras fontes.
Aplicar separadamente na placa 2 Jll de cada
uma das soluções preparadas, secando cada ponto
de aplicação. Desenvolver o cromatograma até
Caraderes (lSieos. Cristais, pó cristalino ou que a frente da fase móvel ascenda 17 em acima
massa cristalina branca ou incolor, inodora e da linha de aplicação. Remover a placa da cuba e
doce. secar em ar quente. Nebulizar com solução a
0,5% de timol em mistura de 95 ml de etanol e 5
Solubilidade. Muito solúvel em água fria e ml de ácido sulfúrico. Aquecer a placa a 130°C
mais ainda em água quente, facilmente solúvel por 10 minutos. A mancha principal obtida no
em etanol a 70%, insolúvel em clorofónnio e em cromatograma da solução (1) é similar em posi-
éteretfiico. ção, cor e tamanho à mancha obtida no cromato-
grama da solução (2). O cromatograma da solu-
ção (3) deve apresentar quatro manchas clara-
mente separadas entre si.
Poder rotatório espec(fico (V.2.H): +66,2° a
+66,8°. B. Dissolver 150 g em água destilada livre de
dióxido de carbono e completar o volume para
300 ml (solução S). Diluir 1 ml para 100 ml com
água. A 5 ml desta solução adicionar 2 ml de
A. Por Cromatografia em camada delgada solução de hidráxido de sódio 2 M recém-
(V.2.17.1), usando sílica-gel a, como suporte, e preparada e 0,15 ml de solução de sulfato de c0-
mistura de água-metanol-ácido acético glacial- bre a 10% (p/V) em água. A solução resultante é
cloreto de etileno (10:15:25:50) como fase móvel. azul e límpida, pennanecendo inalterada sob
Preparar as seguintes soluções: aquecimento. A solução quente, adicionar 4 ml de
solução de ácido cloridríco SR, aquecer até fervo-
Solução (I): dissolver 10 mg em mistura de 2 ra e adicionar 4 ml de solução de hidráxido de
volumes de água e 3 volumes de metanol . Com- sódio 2 M. Fonna-se imediatamente precipitado
pletar o volume para 20 mI. cor laranja.
Solução (2): dissolver 10 mg de sacarose pa-
drão em mistura de 2 volumes de água e 3 volu-
mes de metanol. Completar o volume para 20 m1.
Solução (3): dissolver 10 mg de padrões de A solução S, preparada confonne instruído no
glicose, lactose, frutose e sacarose em mistura de item B da Identificação, deve ser límpida
(V.2.16), inodora e não mais intensamente colori- Sulfitos. Dissolver 5 g em 40 ml de água,
da que solução de comparação composta de 5 ml adicionar 2 ml de hidróxido de sódio 0,1 M e
de solução de referência de cor (SC)"P diluídos completar para 50 ml com água. A 10 ml desta
para 20 ml de água (V.2.12) solução adicionar 1 ml de solução de ácido clorí-
drico 3 M, 2 ml de fucsina descorada SR e 2 ml
Acidez ou AleaUnidade. AIO ml de solução S de solução de fonnaldeído a 0,5% (V/V). Deixar
adicionar 0,3 ml de fenolftaleína SI. A solução em repouso por 30 minutos e medir a absorvânCia
deve ser incolor. Não mais que 0,3 ml de solução (V.2.14) no comprimento de onda de máxima
de hidróxido de sódio 0,01 M devem ser necessá- absorção, em cerca de 583 nm. Preparar padrão
rios para .que ocorra viragem do indicador para de comparação dissolvendo 76 mg de metabis-
róseo. sulfito de sódio em água e completar para 50 ml.
Diluir 5 ml desta solução para 100 ml com água.
A 3 ml desta solução adicionar 4 ml de hidróxido
de sódio 0,1 M e diluir para 100 ml com água.
Imediatamente adicionar aIO ml desta solução 1
Substâncias coloridas.Filtrar 100 ml da solu- ml de solução de ácido clorídrico 3 M, 2 ml de
ção S através de placa de vidro com poro médio fucsina descorada SR e 2 ml de solução de for-
de 1 IJm e diâmetro de 24 mm. O filtro não deve maldeído a 0,5% (V/V). Deixar em repouso por
se colorir de azul. 30 minutos e medir a absorvância no comprimen-
A 100 ml de solução S contida em tubo de en- to de onda de máxima absorção, em cerca de 583
nm. Utilizar como branco solução preparada da
saio adicionar 1 ml de ácido hipofosforoso diluído
SR. Tampar o tubo. Nenhum odor desagradável °
mesma maneira usando 1 ml de água. A absor-
vância da solução amostra não deve ser maior
deve ser percebido dentro de 1 hora.
Quando examinada sob luz ultravioleta que a do padrão (15 ppm de SOz).
(V.2.14) a 365 nm, a solução S não deve apresen-
tar fluorescência mais intensa .que solução de Bário. A 10 ml de solução S adicionar 1 ml
referência contendo 0,4 ppm de sulfato de quinina de ácido sulfúrico 4 M. Após 1 hora, qualquer
em ácido sulfúrico 0,005 M. opalescência na solução não deve ser mais intensa
que a de solução de 1 ml de água destilada em 10
Dextrinas. A 2 ml de solução S adicionar 8 ml ml de solução S.
de água, 0,05 ml de ácido clorídrico 2 M e 0,05
ml de solução de iodo 0,1 M. A solução deve Metais pesados. Deve satisfazer o Ensaio-
pennanecer amarela. limite para metais pesados (V.3.2.3). O limite é
0,0005% ou 5 ppm.
Glicose e açúcar invertido. Dissolver 20 g em
água, completar o volume para 100 ml e filtrar, se Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Dissolver 5 g em
necessário. Transferir 50 ml do líquido límpido 5 ml de água, adicionar 2 ml de ácido sulfúrico,
para béquer de 250 ml, adicionar 50 ml de solu- evaporar até a secura e incinerar até peso constan-
ção alcalina de tartarato cúprico (SR), cobrir o te. Não deve resultar mais que 1 mg (0,02%) de
béquer com vidro de relôgio e aquecer a mistura cinzas.
de modo que ferva em aproximadamente 4 minu-
tos. Continuar a fervura por exatamente 2 minu-
tos. Adicionar de uma vez 100 ml de água fria
recentemente fervida e, imediatamente, recolher o
precipitado de óxido cuproso em funil tarado, com
placa filtrante de poro médio. Lavar o resíduo do
filtro com água quente seguida de 10 ml de etanol Agente de revestimento, diluente para cápsulas
e finalmente de 10 ml de éter. Secar a 105°C por e comprimidos, excipiente para xaropes.
1 hora. O peso de óxido cuproso não deve exceder
a 112 mg.
SENE
Sennae folium et fructus

A droga é constituída por frotos dessecados, entrelaçadas, de paredes espessas. Sementes com
contendo, no mínimo, 4% de derivados hidroxian- camada subepidérmica de células em paliçada e
tracênicos, calculados em senosídeo A, ou pelos parede externa espessa; endosperma composto de
foliolos dessecados contendo, no mínimo, 2,5% de células poliédricas com paredes mucilaginosas.
heterósidos, calculados como senosídeo B. Não
deve ser utilizada antes de um ano após sua cole-
ta. DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA
DO Pó DO FRUTO

Epicarpo com células poligonais e pequeno


número de tricomas cônicos papilosos e estômatos
Sene de A1exandria, sene de Cartum, sene de ocasionais, anomocíticos ou paracíticos; fibras em
Tmnevelly, sene da índia. duas camadas crozadas contendo bainha de cris-
tais prismáticos de oxalato de cálcio. Sementes
com células em paliçada caracteristicas e endos-
perma com células estratificadas. Cristais pris-
máticos de oxalato de cálcio freqüentes.
Possui odor peculiar, sabor amargo e adstrin-
gente.

Foliolos verde-acinzentados a verde-


acastanhados, rmos, frágeis, lanceolados, mucro-
Vagens reniformes achatadas, verdes a casta- nados, assimétricos na base, de 15 a 50 mm de
nho-esverdeadas nas bordas, castanho escuro na comprimento e 5 a 20 mm de largura, com largu-
área central, medindo aproximadamente 35 a 60 ra máxima logo abaixo da porção mediana. Limbo
mm de comprimento e 14 a 20 mm de largura. levemente ondulado, ambas as faces cobertas com
Pontos estilares em uma das extremidades, pe- tricomas rmos e curtos, nervação peninérvea,
dúnculo curto na outra. Contém de cinco a oito -visível principalmente na face inferior. Nervuras
sementes achatadas ou obovadas, verdes a casta- laterais em ângulo de aproximadamente 60°, com
nho-pálidas, com camada contínua ou incompleta a nervura central e anastomosadas na margem.
de saliências sinuosas no ápice.

Organização isobilateral; células epidérmicas


Epicarpo com células isodiamétricas, recober- poligonais com paredes anticlinais retas, conten-
tas por espessa camada de cutícula, estômatos do, freqüentemente, mucilagem; coram-se de rosa
ocasionais, anomocíticos ou paracíticos, e poucos com solução de vermelho de rotênio. Tricomas
tricomas cônicos, unicelulares e papilosos; hipo- unicelulares geniculados próximo à base, de até
derme com células colenquimatosas. Mesocarpo 250 11mde comprimento, com paredes papilosas e
composto por tecido parenquimatoso, com cama- com a base circundada por células epidérmicas
da de cristais prismáticos de oxalato de cálcio; radiais; estômatos paracíticos, parênquima pali-
feixes vasculares circundados por bainha de fi- çádico interrompido na nervura central, onde é
bras, que podem conter cristais prismáticos de substituído por colênquima. Feixe vascular envol-
oxalato de cálcio. Endocarpo constituído de fibras to por bainha esclerenquimática aberta (ausente
na região oposta ao xilema), sendo esta seguida de nítrico a 25% (P/V) e aquecer por 10 minutos a
células contendo cristais prismáticos de oxalato de 120°C. Deixar esfriar e nebulizar com solução de
cálcio. Estes mesmos cristais acompanham as hidróxido de potássio a 5% (p/V) até o apareci-
nervuras secundárias e podem ocorrer no mesofi- mento de manchas. Observam-se, com a solução
10. amostra, entre outras, duas manchas castanho
amareladas de Rf de 0,1 a 0,2 (senosídeo B) e de
0,3 a 0,4 (senosídeo A), que devem corresponder
DESCRIÇÃO MICROSCÓPICA aos Rf das manchas da solução referência. Além
DO Pó DO FOLfoLO destas manchas, observam-se duas outras, imedia-
tamente acima das primeiras, de cor castanho-
Células epidérmicas poligonais; estômatos pa- purpúrea pálida, correspondentes ao senosídeo C
racíticos; tricomas unicelulares cônicos, genicula- (Rfde 0,5 a 0,7) e ao senosídeo D (Rfpróximo a
dos, com paredes papilosas, isolados ou fixados 0,45).
sobre fragmentos da epiderme. Fragmentos de
feixes vasculares com bainha de fibras e de célu-
las com cristais prismáticos de oxalato de cálcio.
Agrupamentos de cristais isolados ou em frag-
mentos do parênquima.

Cinzas insolúveis em ácido (V.4.2.5). No


máximo 3%.

A. A 25 mg da droga pulverizada (180 fJm) Matérias estranhos (V.4.2.2). No máximo 3%


adicionar 50 ml de água e 5 ml de ácido nítrico. para os frutos e 5 % para folíolos. Os folíol05 não
Aquecer em banho-maria por 15 minutos, deixar devem conter partes de Cassia acuminata (C.
esfriar e agitar com 40 ml de éter etílico. Dessecar auriculata), que pode ser caractcri7.ada da seguin-
a fase etérea com sulfato de sódio anidro. Trans- te forma: colocar 50 fragmentos de folíolos sobre
ferir 5 ml para cápsula de porcelana, evaporar em vidro de relógio ou placa de petri e adicionar uma
banho-maria até a secura, esfriar e alcalinizar gota de ácido sulfúrico a RO%(p/V). Não deverá
com hidróxido de amônio. Desenvolve-se colora- se desenvolver coloração vermelho-carmim. In-
ção avermelhada. troduzir em tubo de ensaio 0,2 g da droga pulve-
rizada e 3 ml de etanoI. Agitar durante 3 minutos,
B. Mediante microssublimação, obtêm-se, ini- filtrar e juntar cerca de 0,2 g de carvão ativado.
cialmente, gotículas amareladas, as quais tomam Agitar e filtrar. Juntar ao filtrado volume igual de
aspecto cristalino. Este sublimado, quando tratado ácido sulfúrico a 33% (p/V). Não deverá se des-
com hidróxido de potássio alcoólico 5% (p/V), envolver coloração vermelha a frio e nem após
produz coloração róseo-avermelhada. aquecimento por 1 minuto em banho-maria.

C. Empregar Cromatografia em camada del-


gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2s4 com
espessura de 250 fJm, como suporte, e mistura de
n-propanol-acetato de ctila-água (40:40:30), como Em halão de 100 ml, pesar exatamente cerca
fase móvel. Aplicar, separadamente, na cromata- de 0,15 g da droga dessecada e pulveri7.ada (I RO
placa 10 fJl da solução amostra e da solução de fJm). Juntar 30 ml de água, misturar e pesar.
referência. Aquecer em hanho-maria, sob renuxo, por 15
minutos, mantendo o nível de água do hanho-
Solução amostra: aquecer à ebulição 0,5 g da maria acima do nível de líquido no halão. Deixar
droga pulverizada com 10 ml de mistura de etall'Ol esfriar. Pesar, restabelecer o peso original com
e água (I: I). Filtrar. água e centrifugar. Tomar 20 ml do líquido so-
brenadante e transferir para funil de separação de
Solução de referência: dissolver 2,5 mg de se- 250 mI. Adicionar uma gota de ácido clorídrico 2
nosidio A e 2,5 mg de senosídeo B em 2,5 ml da M. Agitar três ve7.escom 15 ml de clorofórmio.
fase móvel utilizada para cromatografia, aquecen- Rejeitar a fase c1orofórmica. Centrifugar a cama-
do-se ligeiramente, se necessário. da aquosa e transferir 10 ml do líquido sohrena-
dante pata balão de 100 ml com boca esmerilha-
Desenvolver o cromatograma em percurso de da. Ajustar o pH da solução a 7,0-R,0 com cerca
10 em. Evaporar os solventes ao ar por 5 minutos. de 0,2 ml da solução de carbonato de sódio a 5%
Nebuli7.ar a cromatoplaca com solução de ácido (p/V). Juntar 20 ml da solução de c1oreto fêmea-
hexa-hidratado a 10,5% (P/V). Misturar e aquecer 100 ml com o mesmo solvente. Evaporar à secura
sob refluxo em banho-maria por 20 minutos. 5 ml da solução e dissolver o resíduo em 10 ml de
Adicionar 1 ml de ácido clorídrico e manter o acetato de magnésio a 0,5% (p/V) em metanoI.
aquecimento por 20 minutos, agitando freqüen- Medir imediatamente a absorvância das duas
temente, até a dissolução do precipitado. Resfriar, soluções a 515 nm em cubeta com espessura de 1
transferir a mistura para funil de separação. Agi- em, utilizando metanol como branco. Calcular o
tar três vezes com 25 ml de éter, previamente teor, em senosídeo B, tomando 240 como valor de
utilizado para lavar o balão. Reunir os extratos absorvância específica, utilizando a relação: .A x
etéreos e lavar duas vezes com 15 ml de água. 1,25/m • % de senosídeo B, em que.A • absor-
Transferir a camada etérea para balão volumétrico vância a 515 nm em· massa da amostra, em
e completar o volume para 100 ml com éter. To- gramas.
mar 10 ml desta solução e evaporar à secura.
Dissolver o resíduo em 10 ml de acetato de mag-
nésio a 0,5% (p/V) em metanoI. Filtrar, se neces-
sário, em funil de vidro poroso. Dissolver separa-
damente 0,1 g de diidroxiantraquinona em 250 ml Em recipientes bem fechados, protegidos da
de éter. Tomar 5 ml desta solução e completar a luz.
SOMATROPINA
Somatropillum

Proteína constituída de 191 resíduos de amino- B. Examinar os cromatogramas ohtidos no


ácidos e estrutura do componente principal do Teste de proteína.. •• relacionadas. O tempo de
crescimento, produzido pela hipórtse humana. retenção do pico principal da Solução amostra
Contém, no mínimo, 91 % e, no máximo, 105% (a) deve ser similar àquele da Solução padrão (a).
do valor declarado em relação à substância desse-
cada. c. Examinar o cromatograma obtido no En-
saio. O tempo de retenção do pico principal da
Solução amostra(a) deve ser similar àquele da
Solução padrão.

Somatropina é produzida pelo método do D. Mapeamento tríptico por Cromatogrqfia lí-


DNA recombinante (rDNA). Durante o processo quida de alta eficiência (V.2.17.4), utilizando
de produção, deve ser demonstrado, através de cromatógrafo provido de detector UV no compri-
ensaio biológico baseado no crescimento, que o mento de onda de 214 nm, coluna de aço inoxidá-
princípio ativo representa atividade biológica de vel com 250 mm de comprimento e 4,6 mm de
não menos que 2,5 UI/mg. diâmetro interno empacotada com sílica octade-
cilsilano para cromatografia (5 IJm a 10 IJm). A
velocidade de fluxo da fase móvel é aproximada-
mente 1 ml por minuto. A fase móvel é constituí-
da pela mistura das fases móveis (a) e (h), prepa-
Caracteres rL.dcos. Pó branco ou quase bran- radas do seguinte modo:
co.
Fase móvel (a): diluir I ml de ácido tril1uora-
cético para 1000 ml com água.

r- Examinar o perfil eletroforético obtido no


Á. Fase móvel (b): diluir I ml de ácido tril1uora-
Teste focalização ;soelétr;ca. O perfil da posição cético em 100 ml de água e completar o volume
da handa principal obtida com a Solução amostra até 1000 ml com acetonitrila. Filtrar e desgaseifi-
(a) corresponde àquele da Solução padrão. A caroUsar o gradiente que segue:
Solução amo..••tra (c) deve apresentar uma única
banda predominante.

Tempo Fase móvel (a) Fase móvel (h)


(minutos) (% VN) (% VN)
O 100 O
20 80 20
40' 75 25
65 50 50

Solução tampão: dissolver 0,294 g de cloreto de somatropina por mI. Preparar solução recente
de cálcio e 12,11 g de tris (hidroximetil) amino- de tripsina 0,1 % (p/V) (para mapeamento trípti-
metano em água. Ajustar o pH para 8,5 com ácido co) em tampão acetato pH 5,0 adicionar 30 IJI
acético e completar o volume com água. desta em 1 ml da .WJlução-amo..••tra em tuho de
Solução amostra: dissolver a amostra em so- ensaio de polipropileno. Tampar o tuho e colocá-
lução tampão, para ohter a concentração de 2 mg 10em banho-maria a 37 °C por 4 horas. Remover
do banho-maria e interromper a reação imediata- Solução-amostra (b): suspender 1 mg da subs-
mente pela adição de 200 fJl de ácido acético tância a ser analisada em 0,1 ml de solução pa-
glacial. drão interno. Agitar por 30 minutos, centrifugar e
usar o líquido sobrenadante límpido.
Solução padrão: preparar de modo análogo ao
descrito para a solução amostra, usando, porém, Solução padrão: adicionar 10 fJI de água para
somatropina padrão. Estabilizar a coluna com 50 ml de solução padrão interno.
fase móvel (a) por, pelo menos, 15 minutos. Fazer
corrida controle usando o gradiente acima menci- Injetar volume selecionado de cada solução.
onado e continuar a eluição, aumentando pro- Calcular o conteúdo de água, considerando sua
gressivamente, durante 5 minutos, a proporção da densidade a 20°C como 0,997 glml, e levando em
fase móvel (b) para 80%. conta qualquer água detectável na solução padrão
interno.
Estabilizar a coluna novamente com a fase
móvel (a) por 15 minutos. Injetar, separadamente, Focalização isoclétrica (V.2.22). O procedi-
100 fJl de cada solução. No final do gradiente e mento da focalização isoelétrica pode ser executa-
antes da próxima injeção, aumentar a proporção do usando gel pré-polimerizado, 245 mm x 110
da fase móvel (b) para 80% durante 5 minutos e mm x 1 mm, com pH na faixa de 4,0 a 6,5. A
estabilizar a coluna com fase móvel (a) por 15 solução de calibração do ponto isoelétrico deve ter
minutos. O perfil do cromatograma da solução pH na faixa de 2,5 a 6,5.
amostra corresponde àquele da solução padrão. O
teste não é válido se os cromatogramas não forem Solução amostra (a): diluir a substância a ser
qualitativamente similares entre si e ao cromato- examinada em solução de bicarbonato de amônio
grama padrão. 0,395% (p/V), para obter solução com concentra-
ção de 2 mg de somatropina por ml.

Solução amostra (b): diluir 0,1 ml da solução


amostra (a) para 1,5 ml com solução de bicarbo-
Endotoxinas bacterianas (V.5.1.9). Deve nato de amônio 0,395 % (p!V).
conter, no máximo, 5 UE/mg de somatropina.
Solução amostra (c): misturar 0,1 ml da solu-
ção amostra(a) com 0,1 ml da solução padrão.

Proteínas derivadas da célula hospedeira. Solução padrão: dissolver quantidade de soma-


Analisar por método de ensaio validado. tropina padrão em água para obter a concentração
de 2 mg de somatropina por ml.
DNA derivado do vetor e da célula ho..~e-
dcira. Analisar por método de ensaio validado. Solução descorante: misturar 8 volumes de
ácido acético, 25 volumes de etanol e 67 volumes -
Água (V.2.17.5). No máximo 10% (p/p), de- de água desionizada. Homogeneizar.
tenninada por cromatografia a gás, usando meta-
nol anidro como padrão interno. Usar vidraria Solução corante: dissolver 0,115 g de azul
seca, que pode ser tratada com silicone. O proce- brilhante em 100 ml de solução descorante. Ho-
dimento cromatográfico pode ser executado usan- mogeneizar.
do detector de condutividade ténnica mantido a
150°C, coluna de aço inoxidável com 1 m de Aplicar separadamente no gel 15 fJl de cada
comprimento e 2 mm de diâmetro interno, empa- solução amostra (a), (b) e (c) e da solução pa-
cotada com copolímero estireno-divinilbenzeno drão. Usar como solução anódica ácido glutâmico
(180 fJm a 250 fJm) e mantida a 120°C. 14,71 % (p/V) em ácido fosfórico 5% (p/V) e
como solução catódica beta-alanina 8,91 % (p!V).
Solução padrão interno: diluir 15 fJI de meta- Ajustar as condições de operação para 2000 V e
nol anidro para 100 ml com isopropanol. 25 mA. Deixar a focalização ocorrer durante 2
horas e 30 minutos sob voltagem constante. Sub-
Solução amostra (a): suspender 1 mg da subs- mergir o gel durante 30 minutos em solução con-
tância a ser analisada em 0,1 ml de isopropanol. tendo ácido tricloroacético 11,5 % (p/V) e ácido
Agitar durante 30 minutos e centrifugar; usar o sulfossalicílico 3,45% (p/V) e em seguida, por 5
líquido sobrenadante. minutos na solução descorante. Corar o gel por
imersâo na solução corante a 60 DC por 10 minu- picos pelo cromatograma do padrão. O teste é
tos. Em seguida, colocar o gel na solução desco- válido se a resolução entre os picos corresponden-
rante até que o excesso de corante seja removido. tes à somatropina e somatropina oxidada, calcu-
O teste não é válido se a distribuição das bandas lada pela fórmula que segue, for, pelo menos, 1: R
na solução de calibração do ponto isoelétrico não - (Tp - Tpo/Lp + Lpo) x 2, em que Tp é o tempo
corresponder às indicações do fabricante. O perfil de retenção do pico principal de somatropina, Tpo
eletroforético obtido com a solução padrão deve é o tempo de retenção da somatropina oxidada, Lp
conter banda principal com ponto isoelétrico de é a largura do pico de somatropina em relação à
aproximadamente 5 e banda menor, levemente linha base e Lpo é a largura do pico de somatro-
ácida, de, aproximadamente, 4,8. No perfIl eletro- pina alterada em relação à linha base.
forético da solução amostra (a) nenhuma banda,
exceto a principal, é mais intensa que a banda Injetar 20 fll de cada solução e registrar os
principal da solução amostra (b). cromatogramas por, pçlo menos, 50 minutos. No
cromatograma ohtido com a solução amostra (a)
Proteínas relacionadas. Por Cromatografia a área de cada pico, exceto o principal e os cor-
líquida de alta eficiência (V .2.17 .4), utilizando respondentes ao solvente, não deve ser maior do
cromatógrafo líquido provido de detector UV, no que a do pico principal no cromatograma da solu-
comprimento de onda de 220 nm, coluna de aço ção amostra (b) (5%); a soma das áreas de todos
r' inoxidável com 250 mm de comprimento e 4,6 os picos, exceto o principal e os correspondentes
mm de diâmetro interno, empacotada com sílica- ao solvente, deve ser, no máximo, o dobro da área
gel butilsilano para eromatografia (5 fim a 10 do pico principal da solução amostra (b).
fim), mantida a 45 DC e mistura n-propanol-
solução tampão (29:71), como fase móvel, e ve- Dímeros e substânciao; relacionadas de alto
locidade de fluxo de 0,5 ml por minuto. peso molecular. Proceder conforme descrito no
Ensaio.
Solução tampão: dL'iSolver 6,057 g de
tris(hidroximetil)aminometano em 1000 ml em Injetar 50 fll da Solução amostra (b). Ajustar a
água. Se necessário, ajustar o pH para 7,5 com sensibilidade do detector de modo que a altura do
ácido clorídrico. pico principal no eromatograma seja 50 a 70% do
fundo de escala do registrador. A resolução, defi-
Solução amostra (a): dL'iSolver quantidade de nida pela razão entre a altura acima da linha base
amostra em solução tampão para obter a concen- do vale que separa os picos do monômero e díme-
tração de 2 mg de somatropina por ml. ro, e a altura do pico do dímero é menor que 0,6
(os tempos de retenção relativos ao monômero
Solução amostra (b): diluir 100 fll da Solução são, aproximadamente, 0,94 para o dímero e 0,87
amostra (a) para 2 ml com solução tampão. para os polímeros). Efetuar, no mínimo, três inje-
ções da solução amostra (b): o teste não é válido
Solução padrão (a): dissolver quantidade, se o desvio padrão relativo da área do pico princi-
".--. exatamente pesada, de padrão de somatropina em pal for maior que 2,5%. Injetar 50 fll de cada
solução tampão para obter concentração conheci- Solução amostra (a) e (b). No cromatograma da
da de 2 mg/ml. solução amostra (a), a soma das áreas dos picos
com tempo de retenção menor que o do pico
Solução padrão (b): dissolver quantidade pe- principal não deve ser maior do que a área do
sada de padrão de somatropina, em solução tam- pico principal da solução amostra (b) (4%)
pão para obter concentração conhecida de 2
mg/mI. Adicionar solução recém-preparada de
peróxido de hidrogênio para obter a concentração
final de 0,01 % (V/V) e deixar em repouso a 4 DC
por 5 horas. Adicionar 4,5 mg de L-metionina por
ml de solução. Manter as soluções de 2-8 DC e Por Cromatografia líquida de alta eficiência
usá-Ias em 24 horas. (V .2.17 .4), utilizando cromatógrafo provido de
detetor UV, a 214 nm, e coluna de aço inoxidável
Procedimento: injetar 20 fll da solução padrão com, aproximadamente, 250 mm de comprimento
(a). Se necessário, ajustar a concentração de n- e 9,4 mm de diâmetro interno, empacotada com
propanol na fase móvel para que o tempo de re- sílica-gel hidrofílica para cromatografia, adequa-
tenção do pico principal seja 33 ± 3 minutos. da para fracionamento de proteínas globulares de
ma..••sa molecular na faixa de 5000 a 60000. Como
Injetar 20 fll da solução padrão (b). Identificar (li
fase móvel, empregar a solução de 3,95 g de bi- relativo da área do pico de somatropina for maior
carbonato de amônio em 1000 ml de água. Ajus- do que 2,5%. Injetar, altemadamente, 50 pl da
tar o pH para 7 com ácido fosfórico. Filtrar e solllção amostra (a) e solução padrão. Calcular o
desgaseificar. A velocidade de fluxo da fase móvel conteúdo da somatropina sob análise a partir das
é 0,6 ml por minuto. áreas dos picos nos cromatogramas da solllção
amostra (a) e solução paárão, em relação ao
Solllção amostra (a): dissolver a amostra em conteúdo do padrão de somatropina.
solução de bicarbonato de amônio 0,395% (PfV)
para obter concentração de 1 mg de somatropina
porml.

Solllção amostra (b): diluir 200 ,.ai de solllção Em recipientes bem fechados, em refrigerador
amostra (a) para 5 ml com solução de bicarbonato (2-8°C).
de amônio 0,395% (P/V).

Solllção padrão: dissolver padrão de somatro-


pina em solução de bicarbonato de amônio
0,395 % (p/V) para obter concentraçio de 1 o rótulo deve declarar o conteúdo de somatro-
mg/ml. pina em mg, especificar se a substância é esteril e
cumpre o teste de endotoxinas bacterianas.
Procedimento: injetar 50 pl da solllção pa-
drão. Ajustar a sensibilidade do detector de modo
que a altura do pico principal corresponda a, pelo CLASSE TERAP~UTICA
menos, metade do fundo de escala do registrador.
Efetuar, no mínimo, três injeções da solllção Hormônio do crescimento humano.
paárão. O ensaio não é válido se o desvio padrão
Preparação liofilizada e estéril de somatropina minutos. No cromatograma obtido com a solução
produzida a partir de DNA recomhinante. A pre- amostra (a) a área de cada pico, exceto o princi-
paração purificada pode conter tampões e estabili- pal e os correspondentes ao solvente, não é maior
zantes. A potência é de, no mínimo, R9% e, no do que a do pico principal da solução amostra (b)
máximo, 10S% do valor declarado. (6,67%); a soma das áreas de todos os picos, exce-
to o principal e os correspondentes ao solvente,
pode ser, no máximo, o dobro da área do pico
principal da solução amostra (b).
A. Examinar o perfil eletroforético obtido no
Teste focalização isoelétrica. O perfil da posição Dímeros e substâncias relacionadas de alto
da banda principal obtido com a Solução amos- peso molecular. Proceder como descrito para
tra(a) corresponde àquele da Solução padrão. A Somatropina, exceto o que segue: injetar SO J.lI de
Solução amostra( c) apresenta uma única banda cada solução amostra (a) e (b). No cromatograma
predominante. da Solução amostra (a) a soma das áreas dos
picos com tempo de retenção menor que o do pico
B. Examinar os cromatogramas obtidos no principal não deve ser maior do que a área do
Teste de proteínas relacionadas. O tempo de pico da solução amostra (b) (6,0%).
retenção do pico principal da solução amostra (a)
é similar àquele obtido com a solução padrão (a). Outros requisitos. Deve atender aos requisitos
de lnjetáveis (IV).
c. Examinar o cromatograma ohtido no En-
saio. O tempo de retenção do pico principal da Focalização isoclétrica. Proceder como descri-
solução amostra(a) deve ser similar àquele da to para Somatropina.
solução padrão.

Proceder como descrito para Somatropina.


Água (V.2.17.S). Contém, no maXlmo, 3% Calcular o conteúdo de somatropina injetável a
(p/p). Proceder como descrito para Somatropina. partir das áreas dos picos nos cromatogramas da
solução amostra (a) e solução padrão. A potência
deve ser de, no mínimo, 89% e, no máximo,
IOS% em relação à declarada.
Endotoxinas haeleriana •• (V.S.1.9). Contém,
no máximo, S UE/mg de somatropina.

Proteínao; derivadas da célula hospedeira.


Analisar por método de ensaio validado. Em recipientes bem fechados, em refrigerador
(2-R 0C).
DNA derivado do vetór e da célula hospe-
deira. Analisar por método de ensaio validado.
Proteína •• relacionadas. Utilizar as condições
descritas em Somatropina, exceto para o que No rótulo devem constar o conteúdo de soma-
segue: tropina em mg, sua equivalência em UI, o prazo
de validade e as condições de armazenamento.
Solução amostra (b): diluir 100 J.lI da solução Deve especificar que a preparação não pode ser
ama.••tra (a) para I,S ml com solução tampão. agitada durante a reconsliluição. Também, é ne-
ces..-.ário informar a composição e volmne do lí-
Procedimento: injetar 20 J.lI de cada solução e quido a ser adicionado para reconstituição e o
registrar os cromatogramas por, pelo menos, SO período em que a solução pode ser usada.
SORBITOL
Sorbitolum

Contém. no m1ll11ll0. 91 % e. no máximo. Solução (2): dissolver SO mg de sorbitol padrão


100.5%. calculado em relação a substância ani- em água e completar o volume para 20 ml.
dra. Pode conter pequenas quantidades de outros
álcoois poliídricos. Aplicar separadamente à placa 2 Jil das solu-
ções (l) e (2). Desenvolver o cromatograma.
permitindo que a frente do solvente ascenda 17
em acima da linha de base. remover a placa da
cuba e secar ao ar. Nebulizar com solução de
Caracteres rlSicos. PÓ cristalino. higroscópico. periodato de sódio a 0.2%. Secar a placa ao ar por
branco. inodoro. de sabor doce refrescante. IS minutos e nebulizar com solução a 2% de 4.4-
metilenobis-N,N-dimetilanilina em mistura com
SolubiUdade. Muito solúvel em água. pouco 20 volumes de ácido acético glacial e 80 volumes
solúvel em etanol 96%. metano} e em ácido acéti- de· acetona. A mancha principal obtida com a
co. Praticamente insolúvel em clorofórmio e em amostra é similar em posição. cor e tamanho à
éter. mancha obtida com o padrão.

C. Dissolver S g em água destilada isenta de


dióxido de carbono e completar o volume para SO
ml. A 3 ml adicionar 3 ml de solução recém-
A. A 6 ml de solução a 70%. adicionar 7 mI preparada de catecol a 10%, homogeneizar e
de metanol. 1 ml de benzaldeído e 1 ml de ácido juntar 6 ml de ácido sulfúrico. Homogeneizar
clorídrico R. Agitar mecanicamente até apareci- novamente e aquecer brandamente por 30 segun-
mento de cristais. Filtrar sob vácuo. Dissolver ai dos. Desenvolve-se coloração rosa. que indica
cristais em 20 mI de água fervente contendo 1 g presença de sorbitol.
de bicarbonato de sódio. filtrar enquanto quente e
esfriar o filtrado. Refiltrar sob vácuo, lavando
com S ml de mistura de partes iguais de metanol e
água. Secar ao ar. O derivado sorbitol monoben-
zilideno assim obtido. funde entre 174-179 °C Aspecto. A solução preparada sob Identifica-
(V.2.2). ção, ensaio C. deve ser límpida (V.2.16) e incolor
(V.2.12).
B. Proceder como descrito em Cromatografia
em camada delgada (V.2.17.1). Usar sílica-gel G Acidez ou AleaUnidade. A 10 ml da solução
como suporte e mistura de propanol-acetato de preparada sob Identificação, ensaio C. adicionar
etila-água (70:20: 10) como fase móvel. Preparar 10 ml de água isenta de dióxido de carbono. AIO
as seguintes soluções: ml desta solução. acrescentar O.OS ml de solução
de fenolftaleína SI. Não mais que 0.2 ml de hi-
Solução (1): dissolver 50 mg em água e com- dróxido de sódio 0.01 M devem ser necessários
pletar o volume para 20 mI. para viragem para roseo. A outros 10 ml da solu-
ção adicionar 0,05 ml de solução de vermelho de
metila SI. Não mais que 0,3 ml de ácido cloridrí-
co 0,01 M devem ser necessários para viragem Polióis. Transferir, exatamente, cerca de 0,4 g
para vermelho. para balão volumétrico de 100 ml, dissolver e
completar o volume com água. Transferir tO ml
Poder rotatório específico (V.2.8). Dissolver desta solução para frasco de iodo e adicionar 20
5 g da substância e 6,4 g de borato de sódio em 40 ml de solução de periodato de sódio a 2,14%
ml de água, deixar em repouso por 1 hora, agi- (P/v), 2 ml de ácido sulfúrico a 10 % e aquecer
tando ocasionalmente, e diluir para 50 ml com em banho-maria por exatamente 15 minutos.
água. Filtrar se necessário. O poder rotatório Esfriar, adicionar 3 g de hicarbonato de sódio em
específico da solução resultante é +4,0° a +7,5°, pequenas porções, 25 ml de arsenito de sódio
calculado sobre substância anidra. O,IM SV, homogeneizar e adicionar 5 ml de solu-
ção de iodeto de potássio a 20% p/V. Deixar em
Cinzas sulfatadas (V.2.10). Não mais que repouso por 15 minutos. Titular com solução de
0,1%., determinadas em 2 g. iodo 0,1 M SV até aparecimento de coloração
amarela. Efetuar titulação em hranco. A dif~rença
Água (V.2.20.1) Não mais que 1%, determi- entre as duas titulaçóes corresponde ao iodo oon-
nada em 2 g. sumido. 1 ml de solução de iodo 0,1 M SV equi-
vale a 1,82 mg de CtR1406.

Sorbitol. Utilizar cromatógrafo líquido de alta


eficiência (V.2.17.4) com detetor de índice de
refração e coluna de 7,K mm x 30 em empacotada
Açúcares redutores. Transferir, exatamente, com resina de troca catiônica (copolímero de
cerca de 7 g da substância para béquer de 400 ml estireno-divinilben7,cnosulfonado, cálcico).
contendo 35 ml de água e dissolver. Adicionar 50
ml de solução alcalina de tartarato cúprico SR, Temperatura da coluna: deve ser mantida a 30
cobrir o béquer com vidro de relógio, e aquecer a ± 2 °C e o fluxo da fase móvel a cerca de 0,2 ml
mistura de modo que ferva em aproximadamente por minuto.
quatro minutos e continuar a fervura por exata-
mente dois minutos. Recolher o precipitado de
óxido cuproso em filtro de placa porosa tarado,
lavado previamente com água quente, etanol e Solução de resolução: Dissolver manitol e
éter e seco a 105°C por 30 minutos. Lavar o sorbitol padrões em água para ohter concentrações
resíduo do filtro com água quente e,em seguida, de cerca de 4,8 mg por ml de cada na mesma
com tO ml de etanol e 10 ml de éter. Secar a 105 solução.
°C por 30 minutos. O peso dc óxido cuproso não
deve exceder 50 mg. Solução padrão: Dissolver sorhitol padrão, pe-
sado com precisão, para ohter concentraçõcs de
CloretOl'l(V.3.2.I). 1,5 g não deve conter mais cerca de 4,8 mg por ml de água.
c1oretos que o correspondente a 0,1 ml de ácido
clorídrico 0,02 M (50 ppm ou 0,005 %). Injetar 20 fll da solução padrão e registrar o
pico em sucessivas injeções de modo a obter des-
Sulfatos (V.3.2.2). 1,0 g não deve conter mais vio padrão relativo menor que 2%. Da mesma
sulfatos que o correspondente a 0,1 ml de ácido forma, injetar a solução de resolução e ohservar a
sulfúrico 0,02 M (100 ppm ou 0,01 %). separação dos picos: a resolução R entre os picos
do sorbitol e do manitol deve ser maior que 2.
Níquel. Deve satisfazer ao limite de 1 ppm ou
0,0001 %. Proceder como descrito na monografia Solução da amostra: transferir, exatamente,
Solução de sorbitol a 70% rica em sorbitol. cerca de 0,24 g para frasco volumétrico de 50 ml,
dissolver com água, completar o volume e homo-
Chumbo (V.3.2.3). Deve satisfazer ao ensaio- geneizar. Injetar volume igual ao do padrão e
limite para chumbo (0,5 ppm ou 0,‫סס‬OO5%). registrar os picos maiores.

Arsênio (V.3.2.5.- Método 1). A substância a Calcular o teor em mg, de sorbitol usando a
examinar deve satisfazer ao ensaio-limite para expressão: 50 C (Ra/Rp), em que C é a concentra-
arsênio (2,5 ppm ou 0,0025 %). ção, em mg por ml da solução padrão, Ra é a
resposta obtida na solução da amostra e Rp res- cada coelho, 10 rril de uma solução contendo SO
posta obtida na solução padrão. mg de sorbitol em água para injeção por kg de
massa corporal.

Deve cumprir os testes de ausência de Salmo-


nella, Escherichia coli, Staphylococcus aureus e
Pseudomonas aeruginosa (V.S.l.7) e o total de
microrganismos aeróbios viáveis não deve exce-
der a 100 UFC/g (V.S.l.6).

Pirogênios (V.S.l.2). Teste exigido apenas


para preparações de uso parenteral. Injetar em
Solução aquosa contendo, no mínimo, 68% Acidez ou Alcalinidade. A solução inicial 0b-
<P/p) de hexitáis expressos como sorbitol. Esta tida no ítem C da Identijicação dcve ser neutra ao
solução é obtida industrialmente através de redu- papel tornassol.
ção catalítica de açúcar invertido ou de outras
fontes. Cinzas sulfatada.lI (V.2.10). Proceder como
descrito na monografia Solução dl' sorbitol a 7O~
rica em sorbitol.

Sólidos totais. 68 a n%. Determinação por


Caraderes rlSicos. Líquido viscoso, límpido, refratometria como de..
••crito na monografia Solu-
incolor, inodoro e sabor doce refrescante. ção de sorbitol a 70~ rica em sorbitoL

Solubilidade. Miscível com água, glicerina a Água (V.2.20.1). 2R a 32%, determinada em


85% e com propilenoglicol. cerca de 0,5 g de amostra.

Açúcares redutores. Realizar a detenninação


Densidade relativa (V.2.5): no mínino 1,285 a em 10 g da substância a examinar como de..'lCrito
25 De. na monografia Solução de sorbitol a 70~ rica l'm
sorbitol. O peso de óxido cuproso não deve exce-
lndice de refração (V.2.6): 1,455 a 1,465 a dera 50mg.
20 De.
Cloretos, sulfatos, níquel, metais pesados e
arsênio. Proceder como descrito na monografia
Solução de sorbitol a 70~ rica em sorbitol.

A. Diluir 7 g com 40 ml de água, adicionar


6,4 g de borato de sódio, dcixar em rcpoll."Opor 1
hora, agitando ocasionalmente, e diluir para 50
r'" ml com água. Filtrar, se necessário. O poder rota- Hexitóis. Procedcr como dc."(.Titona monogra-
tório específico (V.2.R) da solução resultante é 0
0 fia Solução de sorbitol a 70~ rica em sorbiml. O
a +1,50• produto deve conter 68 a 72% de hexitóis.

B. Por Cromatograjia em camada delgada


(V.2.17.1). Proceder conforme descrito na mono-
grafia Solução dl' sorbitol a 70~ rica em sorbitol. Proceder como dcscrito na monografia Solução
de sorbitol a 70~ rica l'm sorbitoL
C. Diluir 7 g da suhstância a examinar em
água isenta de dióxido de carbono e completar o
volwne para 50 rnl. A 3 ml desta solução adicio-
nar 3 ml de solução recém-preparada de catecol a Em recipientes bem fechados e a temperaturas
10% e prosseguir conforme descrito na monogra- superiores a 10 De, de modo a mantcr a Ouidez.
fia Solução de .rorbitol a 70~ rica em sorbitoL

AlIpecto da solução. A solução inicial obtida Veículo adoçante, Oavori7.antee condicionador


no ítem C da Itlentijicação deve ser límpida de umidade em produtos farmacêuticos, alimen-
(V.2.16) e incolor (V.2.12). tícios e cosméticos.
Solução (1): diluir 70 mg em água e completar
Solução aquosa contendo, no mínimo, 64% de o volume para 20 ml.
D-sorbitol e teor de sólidos entre 68 e 72%. Esta
solução é obtida através de redução catalítica de Solução (2): dissolver 50 mg de sorbitol pa-
glicose obtida de sacarose ou de outras fontes. drão em água e completar o volume para 20 ml.

Solução (3): dissolver 5 mg de manitol padrão


em água e completar o volume para 20 ml.

Caracteres físicos. Líquido viscoso, lúnpido, Aplicar separadamente na placa cromatográfi-


incolor, inodoro e de sabor doce e refrescante. ca 2 111 de cada uma das três soluções. Desenvol-
ver o cromatograma, permitindo que a frente do
Solubilidade. Miscível com água, com gliceri- solvente ascenda 17 em acima da linha de aplica-
na a 85% e com propilenoglicol. Solúvel em eta- ção, remover a placa da cuba e secar ao ar. Nebu-
noI96%. Iizar com solução de periodato de sódio a 0,2%.
Secar a placa ao ar por 15 minutos e nebulizar
com solução a 2% de 4,4-metilenobis-N.N-
dimetilanilina em mistura de 20 volumes de ácido
Densidade relativa (V.2.5): no mínimo 1,285 a acético glacial e 80 volumes de acetona. A man-
25°e. cha principal obtida no cromatograma da solução
(1) é similar em posição, cor e tamanho à mancha
Indice de refração (V.2.6): 1,455 a 1,465 a obtida no cromatograma da solução (2) e a man-
20°C. cha secundária devida ao manitol não deve ser
mais intensa que a obtida na solução (3).

D. Diluir 7 g em água isenta de dióxido de


carbono e completar o volume para 50 ml. A 3 ml
A. Diluir 7 g com 40 ml de água, adicionar adicionar 3 ml de solução recém-preparada de
6,4 g de horato de sódio, deixar em repouso por 1 catecol a 10%. Homogenei7.ar, juntar 6 ml de
hora, agitando ocasionalmente, e diluir para 50 ácido súlfurico, homogenei7.ar novamente e aque-
ml com água. Filtrar, se neces..;ário.O poder rota- cer brandamente por 30 segundos. Desenvolve-se
tório específico (V.2.8) da solução resultante é 0° coloração rosa-violeta, indicando presença de
a +1,5°. sorbitol.

B. A 6 ml da solução, adicionar 7 ml de meta-


nol, I ml de henzaldeído e I ml de ácido clorídri-
co. Agitar mecanicamente até aparecimento de
cristais. Filtrar sob vácuo. Dis.••olver os cristais em Aspecto da solução. A solução inicial prepa-
20 ml de água fervente contendo 1 g de bicarbo- rada no item D da Identificação deve ser Iímpida
nato de sódio, filtrar enquanto quente. Esfriar o (V.2.16) e incolor (V.2.12).
filtrado, filtrar sob vácuo, lavando com 5 ml de
mistura em partes iguais de metanol e água. Secar Acidcz ou Alcalinidadc. A solução inicial
ao ar. O derivado de sorbitol monohenzilideno, preparada no ítem D da Identificação deve ser
assim obtido, funde entre 174-179 °c (V.2.2). neutra ao papel tomassol.

C. Proceder como descrito em Cromatografia SéJlidos totai4il.Determinação por Rt'fratome-


em camada delgada (V.2.17.1), usando sílica-gel tria (V.2.6). Aplicar fator de correção (% sacarose
a, como suporte, e mistura de propanol-acetato de x 1,043 - % hexitóis) para converter a leitura
etila-água (70:20:10), como fase móvel. Preparar obtida em graus Brix sacarimétricos no refratôme-
as seguintes soluções: tro tipo Abbé, devidamente corrigida em relação à
SOLUÇÃO DE SORBITOL A 70% RICA EM SORBITOL

temperatura da amostra, na avaliação do teor de Metais pesados (V.3.2.3). Deve satisf87.er o


sólidos. Deve estar entre 68 e 72%. °
Ensaio-limite para metais pesados (I ppm ou
0,001%).
Água (V.2.20.1). Entre 28 e 32% em tomada
de ensaio de 0,5 g. Arsênio (V.3.2.5 - método n.
Deve satisfazer o
Ensaio-limite para arsênio (2,5 ppm ou
Cinzas sulfatadas (V.2.1O). Não mais que 0,00025%)
0,1% em tomada de ensaio de 2 g.

Hexitóis. Transferir 0,6 g para balão volumé-


°
Açúcares redutores. Transferir cerca de 1 g
para béquer de 400 ml contendo 35 ml de água e
trico de 100 ml e completar o volwne com água.
Transferir 10 ml desta solução para frasco tipo
homogeneizar. Adicionar 50 ml de solução alca- iodo e adicionar 20 ml de solução de periodato de
lina de tartarato cúprico SR e cobrir o héquer com sódio a 2,14 % (p/V), 2 ml de ácido sulfúrico a
vidro de relógio. Aquecer a mistura de modo que 10% (P/v) e aquecer em banho-maria por exata-
ferva em aproximadamente 4 minutos, e continu- mente 15 minutos. Esfriar, adicionar 3 g de hicar-
ar a fervura por exatamente 2 minutos. Recolher o bonato de sódio em pequenas porções, 25 ml de
precipitado de óxido cuproso em filtro de placa arsenito de sódio 0,1 M SV, homogeneizar e adi-
porosa tarado, lavado previamente com água cionar 5,0 ml de solução de iodeto de potássio a
quente, etanol e éter e seco a 105°C por 30 minu- 20% (P/v). Deixar em repou.<;()por 15 minutos.
tos. Lavar o resíduo do filtro com água quente, Titular com solução de iodo 0,1 M SV até apare-
com 10 ml de etanol e finalmente com 10 ml de cimento de coloração amarela. Efetuar titulação
éter. Secar a 105°C por 30 minutos. O peso de em branco. A diferença entre as duas titulaçõe..••
óxido cuproso não deve exceder a 50 mg. corresponde ao iodo consumido. 1 ml de solução
de iodo 0,1 M SV equivale a I,R22 mg de
Cloretos (V.3.2.1). 2,0 g não devem conter C/>HI40l\. O produto deve conter de 6R a 72% de
mais cloretos que o correspondente a 0,10 ml de hexitóis.
ácido cloridrico 0,02 M (50 ppm ou 0,005 %).
Sorhitol. Utilizar Crnmatografla líquida de
Sulfatos (V.3.2.2). 1 g não deve conter mais alta eficiência (V.2.17.4), empregando eromató-
sulfatos que o correspondente a 0, I ml de ácido grafo provido de detector de índice de refração e
sulfúrico O,OIM (100 ppm ou 0,01 %). coluna de 7,R mm x 30 em empacotada com rcsi-
na de troca catiônica (copolímero de estireno-
Níquel. Máximo I ppm, determinado por es- divinilbcn7.enosulfonado cálcico).
pectrn!otometria de absorção atômica (V.2.13 -
método 11).Empregar lâmpada de catodo oco de Temperatura da coluna: deve ser mantida a 30
níquel. Construir curva padrão usando 0,5 ml, 1,0 ± 2°C.
ml e 1,5 ml de solução padrão de cloreto de ní-
quel II (4,0 mg/100 ml de água), correspondente a Fa.çemóvel: água desgascificada; fluxo da fàse
10 ppm de níquel, adicionados a 20 g da amostra móvel a cerca de 0,2 ml por minuto.
a examinar, completando 100 ml com ácido acéti-
co M. Adicionar 2 ml de solução saturada de Solução de resolução: dissolver padrões de
pirrolidinoditiocarbamato de amônio (cerca de manitol e sorhitol em água para ohter concentra-
1%) e 10 ml de 4-metil-2-pentanona. Agitar 30 ções de cerca de 4,R mg por ml de cada na mesma
segundos protegidos da luz e, após a separação, solução.
usar a fase de metilpentanona. Solução da amos-
tra: dissolver 20 g em ácido acético M e comple- Solução padrão: dissolver sorhitol padrão, pe-
tar 100 ml. Adicionar 2 ml de solução saturada de sado com precisão, para ohter concentração de
pirrolidinoditiocarhamato de amônio e 10 ml de cerca de 4,R mg por ml de água.
4-metil-2-pentanona. Preparar branco-reativos
em paralelo. Ler a ahsorvância no pico máximo Injetar 20 ,..1da .çolução padrão e registrar o
em 232 nm. Calcular a concentração usando a pico em sucessivas injeções de modo a ohter
curva padrão.
desvio padrão relativo menor do que 2". Da
mesma fonna, injetar a solução de resolução e
observar a separação dos picos; a resolução R Deve satisfazer os testes de ausência de Salmo-
entre os picos do sorbitol e manitol deve ser maior nella. Esc1leric1lia colí, Stap1ly/ocOCCu.v aureus e
que 2. Pseudomonas aeruginosa (V.S.I. 7).

Solução da amostra: transferir 240 mg para


balão volumélJico de SO ml, di<;solvercom água,
completar e homogeneizar. Injetar volume igual Em recipientes bem fcchados e a temperaturas
ao do padrão e registrar os picos maiores. superiores a 10 ·C, a fim de manter fluidez.

Calcular o teor, em mg, de sorbitol usando a


expressão SO C (RD!rp),em que C é a concentra-
ção, em mg por ml da solução padrão, RiJ é a Veículo adoçantc, flavori7.antee condicionador
resposta ohtida na solução da amostra e Rp a de umidade em produtos farmacêuticos e cosméti-
resposta ohtida na solução padrão. cos.
SULFATO FERROSO
Fen-os; sul/as

Contém, no mlmmo, 98% e, no máximo, ppm de CI) e 5 ml de ácido nítrico diluído SR.
105% de FeS04.7H20. Utilizar 0,15 ml da solução de nitrato de prata 0,1
M.

íon rérrico. Dissolver 5 g em mistura de 10 ml


de ácido clorídrico SR e 100 ml de água isenta de
Caracteres r~icos. PÓ cristalino verde claro dióxido de carbono em erlenmeyer provido de
ou cristais verde-azulados, inodoro, e florescente tampa esmerilhada. Adicionar 3 g de iodeto de
ao ar. potássio, tampar o frasco e deixar em repouso,
protegidos da luz, por 5 minutos. Titular o iodo
Soluhilildade. Facilmente solúvel em água, liberado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, adi-
muito solúvel em água fervente, praticamente cionando, no final da titulação 0,5 ml da solução
insolúvel em álcool. de amido SI como indicador. Efetuar ensaio em
branco nas mesmas condições. O consumo da
solução de tiossulfato de sódio 0,1 M não deve
IDENTIFICAÇÃO ultrapassar 4,5 ml, correspondendo a 0,5%.

A. Responde às reações do íon sulfato Manganês. Dissolver I g em 40 ml de água,


(V.3.1.1). . adicionar 10 ml de ácido nítrico SR e ferver até o
desprendimento de vapores vermelhos. Adicionar
B. Responde às reações do íon ferroso 0,5 g de persulfato de amônio e ferver por 10
(V.3.1.1). minutos. Eliminar eventual coloração rosa pela
adição, gota a gota, da solução de sulfito de sódio
a 5% (pJV) e ferver até desaparecimento do odor
de dióxido de enxofre. Adicionar 10 ml de água, 5
ml de ácido fosfórico e 0,5 g de periodato de só-
Limpidez (IV). Dissolver 2,5 g em água isenta dio, ferver por 1 minuto e deixar esfriar. A solu-
de dióxido de carbono, adicionar 0,5 ml de ácido ção não deve apresentar coloração mais intensa do
sulfúrico M e completar o volume para 50 ml com que padrão preparado nas mesmas condições,
água. A solução obtida não deve apresentar opa- utilizando 1 ml da solução de permanganato de
lescência superior a da suspensão de referência 11. potássio 0,1 M e mesmos volumes dos reagentes
(0,1 %).
pU (V.2.19). 3,0 a 4,0. Dissolver 0,5 g da
amostra em água isenta de dióxido de carbono e Metais pesados. Dissolver I g em ácido clorí-
diluir para 10 ml com o mesmo solvente. drico SR, adicionar 2 ml de peróxido de hidrogê-
nio concentrado e ferver até reduzir o volume a 5
ml. Deixar esfriar, diluir a 20 ml com ácido clorí-
drico SR, transferir a solução para funil de sepa-
ração e extrair três vezes, agitando por 3 minutos,
Cloretos. Diluir 3,3 ml da solução ohtida no com 20 ml de metilisobutilcetona, saturada com
ensaio Opalescência para 10 ml com água e adi- ácido clorídrico, de cada vez. (Preparar esta solu-
cionar 5 ml de ácido nítrico SR. A solução deve ção agitando 100 ml de metilisobutilcetona com I
satisfazer ao Ensaio-limite para cloretos (V.3.2.1) ml de ácido clorídrico SR). Deixar em repouso,
(300 ppm). Preparar solução padrão utilizando separar a camada aquosa e reduzí-Ia à metade do
mistura de 10 ml da solução padrão de cloreto (5 volume por fervora. Deixar esfriar e diluir para 25
ml com água (solução (a). Neutralizar, com auxí-
lio de papel de tomassol, 7,5 ml da solução (a)
com amônia diluída e diluir para 15 ml com água. Dissolver exatamente cerca de I g em mistura
12 ml da solução devem satisfazer ao EnstJio- de 2S ml de ácido sulfúrico M e 2S ml de água
limite para metai..fpesados (V.3.2.3 - método I) isenta de dióxido de carbono. Adicionar ortofe-
(50 ppm). Preparar padrão utilizando solução nantrolina SI e titular imediatamente com solução
padrão de chumbo (l ppm Pb). de sulfato cérico 0,05 M SV. Realizar ensaio em
branco para correção dos resultados. Cada ml de
solução de sulfato cérico 0,05 M corresponde a
Zinco. A 5 ml da solução (a) obtida no teste de 7,8 mg de FeSO•.7H20 ou a 15,19 mg de feS04
Metais pesados adicionar 1 ml de solução de anidro.
ferroeianeto de potássio SR e diluir para 13 ml
com água. Depois de 5 minutos, a turbidez obser-
vada não deve ser mais intensa do que a obtida
com solução de referência, preparada ao mesmo
tempo e nas mesmas condições pela mistura de 10
ml da solução padrão de zinco (10 ppm Zn), 2 ml
de ácido clorídrico SR e 1 ml da solução de fer-
rocianeto de potássio SR.
Contêm, no mIDlmo, 95% e, no máximo, transferir para béquer contendo mistura de 20 ml
110% da quantidade especificada de FeS04 de ácido sulfúrico M e 80 ml de água isenta de
dióxido de carbono. Filtrar por papel de filtro e
·7H20.
lavar o copo e filtro com pequenas quantidades
da mistura de 20 ml de ácido sulfúrico M e SOml
de água isenta de dióxido de carbono. Reunir o
filtrado e as águas de lavagem, adicionar ortofe-
A. Pulverizar e dissolver comprimidos em
nantrolina SI e titular imediatamente com solução
quantidade equivalente a cerca de 0,25 g de sulfa-
..-., to ferroso heptaidratado em água acidificada com 0,05 M de sulfato cérico SV. Um ml da solução de
ácido clorídrico e completar o volume para 2S ml. sulfato cérico 0,05 M SV equivale a 27,S mg de
Esta solução deve responder às reações do íon FeS04·7H20.
sulfato (V.3.1.1) e do íon ferroso (V.3.1.1).

CARACTERíSTICAS EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Uniformidade de peso (V. 1.2). Cumpre o Em recipientes bem fechados.


teste.

Tempo de desintegração (V. 1.4.1). Cumpre o ROnJLAGEM


teste.
o rótulo deve especificar a quantidade de sul-
fato ferroso (FeS04.7H20) e de ferro elementar
(Fe) por comprimido.
Pulverizar finamente não menos que 20 com-
primidos. Pesar, exatamente, cerca de 0,5 g,
Contém, no mlntmO, 94% e, no máximo, OOSEAMENlO
106% da quantidade especificada de FeS04.7H20.
Medir exatamente o volwne de solução oral de
sulfato fell'OSO,equivalente a cerca de 625 mg de
FeS04.7H20. Transferir para erlenrneyer e adici-
IDENTIFICAÇÃO onar 25 ml de ácido sulfúrico M e 75 ml de água
isenta de dióxido de carbono. Adicionar ortofe-
nantrolina SI e titular imediatamente com solução
A. Responde às reações do íon sulfato de sulfato cérico 0,05 M SV. Efetuar ensaio em
(V.3.1.1). branco e as correções necessárias. Um ml da solu-
ção de sulfato cérico 0,05 M SV equivale a 27,8
r B. Responde às reações do íon fell'OSO mg de FeS04.7H20.
(V.3.1.1).

Uniformidade de volume (V. I.2).Cwnpre o O rótulo deve especificar a quantidade de sul-


teste. fato fell'OSO(FeS04.7H20) e de ferro elementar
(Fe) por unidade de volume.
Nao.s---©--N=

Corante orgânico sintético, cónstituído princi- a, como suporte, e mistura de n-butanol-etanol-


palmente do sal trissódico do ácido 4,5-diidro-5- água-amoníaco (50:25:25: 10), como fase móvel.
oxo-I-( 4-sulfofenil)-4-[(4-sulfofenil)a7.0J-I H- A amostra deve dar mancha principal com Rf, cor
pirazol-3-carboxílico na proporção mínima de e intensidade semelhantes ao do padrão corrido
85%, podendo ter, no máximo, 1% de corantes em paralelo, quando observado à luz ambiente e
subsidiários, além de c1oretoe/ou sulfato de sódio sob UV curto. As manchas secundárias não deve-
como principais resíduos. rão ter intensidade maior do que as obtidas de
padrão equivalente a 1%, corrido em paralelo.
Proceder como descrito na monografia Eritrosina.
Nestas condições, a tartrazina apresenta RI pró-
Caracteres r~icos. PÓ fino, cor laranja, bri- ximo a 0,33.
lhante. Higroscópico.
Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
Solubilidade. Solúvel em água dando solução a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
Iímpida amarelo-canário; solúvel em metanol e prosseguir conforme Determinação da perda por
em glicerol. Pouco solúvel em etanol. Insolúvel dessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.
em éter,acetona, óleo mineral e em gorduras.

A. Solução da amostra, contendo 1 mg em 100


ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6), apre-
senta espectro de absorção no visível e no ultra- Clorctos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g da
violeta (V.2.14.-3) semelhante ao obtido com amostra e prosseguir como descrito na monogra-
solução de tartrazina padrão, preparada de igual fia Eritrosina.
forma. Na região de 700 a 200 nm observam-se
picos máximos em cerca de 426, 257 e 203 nm e Sulfatos (em Na2S04)' Pesar cerca de 0,5 g da
mínimos em 311 e 221 orn. Proceder como descri- amostra e prosseguir como descrito na monogra-
to em A na monografia Eritrosina. fia Eritrosina. O limite máximo de c1oretos +
sulfatos expressos em sal de sódio é 6%.

Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 g


Corantes subsidiários. Por Cromatografia em da amostra em 200 ml de água quente e prosse-
camada delgada (V.2.17.1), utilizando siJica-gel guir como descrito na monografia Eritrosina.
Metais pesados (em Ph). Incinerar 0,5 g da Calcular o teor do corante pela expressão: A x
amostra em cadinho de sílica e proceder ao En- 100 I 536,6 x P • % tartrazina na amostra (p/p)
saio-limite para meta;'çpesados (V.3.2.3 - método em que A • absorvância da diluição da amostra
11),contra padrão de chumho equivalente a 20 em 426 nm na diluição efetuada e p • peso da
JJg.O limite máximo é 40 ppm. amostra em gramas.

Arsênio (em As). Transferir 1 g da amostra


para frasco gerador de arsina e proceder ao En-
.çaio-limite para arsênio (V.3.2.5 - método 1),
contra padrão de As equivalente a 1 JJg. O limite Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
máximo é de 1 ppm. gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
Chumbo, cobre, estanho e zinco. Por Espec- indexação no Color Index, número de lote e data
trofotometria de absorção atômica (V.2.I3). de fabricação.
Proceder conforme descrito na monografia Eri-
tro.çina. Os limites máximos são: 10 ppm de
chumho (em Pb)j 20 ppm de cohre (em CU)j 250
ppm de estanho (em Sn) e 50 ppm de zinco (em
Zn). Substância corante para uso em medicamentos,
alimentos e cosméticos com limitações de uso
conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
tério da Saúde.

Preparar a amostra como descrito em Identifi- Especificação da Ingestão Diária Aceitávl'l


cação. Pode-se considerar A(I %, 1 em) • 536,6 (IDA): O a 7,5 mgJkg de peso corporal
em 426 nm, quando não se dispuser de padrão (Recomendação FAO, 1984).
comparativo de pureza conhecida em base anidra.
É corante constituído principalmente do sal Solução (3): diluir a solução (2) a I % com o
tris....ooico do ácido 4,5-diidro-5-oxo-I-(4- mesmo diluente.
sulfofenil)-4- [(4-sulfofenil)a7..o]-I H -pirazol-3-
caboxílico sobre substrato de alumina, de fonna a Solução (4): diluir a solução (1) a I % com o
ter concentração de corante de 15 a 25%. mesmo diluente.

Aplicar 2 111das soluções (1), (2), (3) e (4),


confonne descrito na monografia Eritrosina. A
mancha principal da solução (1) deve ter RI e
Caraeteres rL"icos.Pó fino, amarelo alaranja- intensidade semelhantes à da solução (2) e as
do. Higroscópico. manchas secundárias não devem exceder 1%.

Soluhilidade. Praticamente insolúvel em água Substâncias voláteis (a 120 °e por 4 horas ou


e em etanoI. Solúvel em hidróxido de sódio M, a 135 °e por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
porém o corante decompõe-se lentamente neste prosseguir confonne Determinação da perda por
pH alcalino. ~ecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.
de.••.

Resíduo por incineração (V.2.1O).Pesar cerca


de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
e pesado e incinerar a 800 °e durante 2 horas.
A. A solução da amostra previamente solubili- Deve conter entre 40 e 55%.
zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-
to de amônio 0,02 M na concentração de 1,0 mg
em 100 101, apresenta espectro de absorção no
visível e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g da
espectro de tartrazina padrão preparada de igual laca, agitar com 250 101de água, deixando em
fonna. Na região de 700 a 200 nm observam-se contato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir como
picos máximos em cerca de 426, 257 e 203 nm e descrito na monografia Eritrosina laca de alumí-
mínimos em 311 e 221 orn. Proceder como descri- nio. O limite máximo é de 2% de c1oretos + sulfa-
to em A na monografia Eritrosina laca de alumí- tos solúveL",calculados como sais de sódio.
nio.

B. Alumínio. Proceder como descrito para


Eritrosina laca de alumínio. Preparar a amostra como em Identificação.
Efetuar a leitura da absorvância em 426 nm e
proceder como no doseamento descrito na mono-
grafia Tartrazilla. Deve conter, no mínimo, 95%
e, no máximo, 105% do teor do corante declarado
Corantes subsidiários. Por CromatografUl em no rótulo.
camada delgada (V.2.17.1), confonne o descrito
para Tartrazina, utili7,andoas seguintes soluçõcs:

Solução (1): 0,25 g em 10 101de hidróxido de Em recipientes perfeitamente fechados, prote-


sódioO,s M. gidos da luz. Por receber a mesma denominação
do corante puro e mesma indexação, o rótulo deve
Solução (2): 50 mg de tartrazina padrão em 10 especificar que se trata de laca de alumínio e a
101de hidróxido de sódio O,5M. concentração do corante.
VALERIANA
Valerianae radix

A droga é constituída pelos orgãos subterrâ- derme uni ou biestratificada, com células secreto-
neos (rizomas e raízes) cuidadosamente secos a ras de paredes suberizadas contendo gotas de óleo
temperatura inferior a 40 °C e caracterizada pela essencial. A região cortical externa é formada por
presença de valepotriatos. duas a quatro camadas de células colenquimáti-
cas, às vezes com paredes suberizadas. de conteú-
do resinoso. A seguir, ocorre o parênquima corti-
cal, formado por muitas camadas de células poli-
gonais a arredondadas, contendo amido. Os grãos
de amido são simples ou compostos; os simples
são arredondados. de 5 a 15 IJm de diâmetro,
mostrando. às vezes. hilo fendido ou estrelado; os
compostos têm de dois a seis elementos, com até
20 IJm de diâmetro. A endoderme é formada por
Odor característico, penetrante, que lembra o camada de células de paredes suberizadas e alon-
ácido valérico e a cânfora. O sabor é primeira- gadas tangencialmente. O periciclo é contínuo e
mente adocicado, depois picante e um pouco suas células contêm amido. O parênquima do
amargo. floema também armazena amido. O câmbio ge-
ralmente é indistinto. Os elementos de vaso for-
mam anel interrompido por células parenquimáti-
cas, repletas de amido. O rizoma tem estrutura
mais complexa do que a raiz, devido à presença
Rizoma cinza-amarelado a cinza-amarronzado, de sistemas vasculares da raiz e dos ramos esto-
obcônico a cilíndrico. com até 5 em de compri- loniformes. A epidenne e a exoderme são parci-
mento e 3 em de diâmetro. com base atenuada ou almente substiluídas por periderme pouco desen-
comprimida, coberto de numerosas raízes. Na volvida. O parênquima cortical é rico em amido e
porção apical do rizoma ocorre parênquima me- gotas de substância resinosa. A endoderme é
~ dular Iacunoso. com septos transversais; raramen- nítida, contendo gotas de óleo essencial. O parên-
te a base dos ramos acompanha o rizoma. A seção quima medular contém esclereídeos e grãos de
transversal tem contorno irregular. mostrando amido e apresenta espaços intercelulares de vários
separação nítida entre o córtex e o cilindro cen- tamanhos, sendo os maiores separados por parên-
tral. As raízes são numerosas, cilíndricas. envol- quima parcialmente lignificado.
vendo o rizoma, e com a mesma cor. com até 10
em de comprimento ou mais e 1 a 3 mm de diâ-
metro; ocorrem raízes secundárias. filiformes,
pouco numerosas. Ramos subterrâneos estoloni-
formes, encontram-se presentes freqüentemente. O pó é marrom-claro e caracterizado por nu-
São de cor cinza-amaretada clara, com nós merosos fragmentos de parênquima com células
proeminentes, separados por entrenós estrlados arredondadas ou alongadas, contendo grãos de
longitudinalmente, cada entrenó com 2 a 5 em de amido dos tipos antcrionnente descritos, além de
comprimento. células contendo resina. As células da epiderme
da zona pilífera da raiz apresentam paredes muito
finas; em vista frontal são alongadas, com pêlos
unicelularcs ou cicatrizes dos pêlos destacados.
Os esclereídcos do rizoma têm parede pouco es-
A epiderme da raiz apresenta células de pare- pessada, com numerosas pontuações e lume estrei-
des suberizadas. Abaixo desta, encontra-se a exo- to e ramificado. Podem ocorrer esclereídeos da
base do caule, agmpados em duas camadas, sendo dinitrofenilidrazina SR dissolvida em 80 ml da
as células quase retangulares e maiores do que as mistura de ácido clorídrico a 25%-ácido acético
do rizoma, com paredes repletas de pontuações. glacial (V/V). Colocar em estufa a 100-105 °C
Os elementos de vaso, bem lignificados, em regra por 5 minutos e observar sob luz visível. Devem
reticulados, podem aparecer isolados ou em gm- aparecer quatro manchas principais: uma verde-
pos pouco compactos de 10 a 50 Jlm de diâmetro. acinzentada, na altura do anisaldeído, referente ao
O parênquima do xilema é formado por células de valtrato (RI 0,7, aproximadamente); uma ocre,
paredes menos lignificadas, que aparecem ligadas entre a vanilina e o anisaldeído, referente ao dii-
aos elementos de vaso. drovaltrato (RI 0,65, aproximadamente); uma
acinzentada, entre a vanilina e o anisaldeído,
referente ao acetoxivaltrato (Rf 0,55, aproxima-
damente) e uma azul~da, na altura da vanilina,
A. Agitar 1 g de amostra com 5 ml de diclo- referente a isovaleroxi-diidrovaltrato (RI 0,4,
rometano, por 5 minutos. Filtrar, lavar o resíduo aproximadamente). A visualização, sob luz ultra-
com 2 ml de diclorometano e concentrar até secu- violeta (254 nrn), de manchas intensamente ama-
ra em banho-maria. Ressuspender em 0,2 ml de relas com valores de RI inferiores a 0,5 indica a
metanol. Transferir 0,1 ml da solução para tubo presença de produtos de degradação constituídos
de ensaio e adicionar 3 ml de mistura de partes por valtraidrinas.
iguais de ácido clorídrico a 25% SR e ácido acéti-
co glacial (V/V). Agitar por 15 minutos. Desen-
volve-se coloração azul ou azul-esverdeada, carac-
terizando a presença de valepotriatos.

B. Empregar Cromatogra}ia em camada del-


gada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel GF2S4 com Cinza.. insolúveis em ácido (V.4.2.5). No
espessura de 250 Jlm, como suporte, e mistura de máximo 7%.
cicloexano-metiletilcetona (80:20), como fase
móvel. Aplicar na cromatoplaca, separadamente,
20 Jll de solução amostra e 10 JlI de solução de
referência preparadas como segue:

Solução amostra: utilizar a mesma solução Determinar o teor do óleo essencial nos órgãos
preparada para a reação de identificação dos vale- subterrâneos da valeriana mediante destilação por
potriatos. arraste a vapor (V.4.2.6). Usar balão de fundo
redondo de 1 I, contendo SOO ml de água, como
Solução referência: dissolver 10 mg de vanili- líquido de destilação e O,S ml de xileno. Utilizar
na e 10 ml de anisaldeído em 10 ml de metanol. 50 g de amostra finamente moída e destilar à
velocidade de 3-4 ml por minuto, por 4 horas. O
Desenvolver percurso de 10 em. Remover a teor do óleo essencial não deve ser inferior a 0,5 --.
cromatoplaca, deixar secar ao ar por 5 minutos e %, calculados em relação à droga seca.
repetir o desenvolvimento. Observa-se, inicial-
mente, sob luz ultravioleta (254 nrn), mancha
roxa na altura da banda superior da solução refe-
rência (anisaldeído), correspondente ao valtrato
(RfO,7, aproximadamente) e entre o anisaldeído e Em recipientes bem fechados, protegidos da
a vanilina, mancha de cor violeta, referente ao luz e por período não superior a um ano.
acetoxivaltrato (RI 0,55, aproximadamente). Ne-
bulizar a cromatoplaca com solução de 2,4-

2,4-dinitrofenilidrazina SR
Preparação - Dissolver 0,2 g de 2,4-dinitrofenilidrazina em mistura constituída por 40 ml de ácido acético
glacial (98%), 40 ml de ácido clorídrico 25% C< 20 ml de metanol.
\

Corante orgânico sintético, constituído princi-


palmente do sal dissódico do ácido 6-hidroxi-S-
[(2-metoxi-S-metil-4-sulfofenil)azo J- 2-naftalenos- Corantes subsidiários. Por Cromatografia em
sulfônico, na proporção mínima de 85%, podendo camada delgada (V.2.17.1), utilizando sílica-gel
ter, no máximo, 3% de corantes subsidiários, G, como suporte, e mistura de n-hutanol-etanol-
além de cloreto e/ou sulfato de sódio como princi- água-amoníaco (50:25:25:10), como fase móvel.
pais resíduos. A amostra deve dar mancha principal com RI. cor
e intensidade semelhantes ao padrão corrido em
paralelo, quando observada à luz amhiente e sob
UV curto. As manchas secundárias não deverão
ter intensidade maior que as do padrão equivalen-
Caraderes rlSicos. Pófmo vermelho escuro. te a 3%, corrido em paralelo. Proceder como
Higroscópico. descrito na monografia Eritrosina. Nestas condi-
ções o Vermelho 40 apresenta RI próximo a 0,34.
Solubilidade. Solúvel em água dando solução
Iímpida vermelha. Solúvel em glicerol, metanol e Substância.'! volátei.'! (a 120°C por 4 horas ou
em etanoI. Insolúvel em óleo mineral, acetona e a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
em éter eblico. prosseguir conforme Determinação da perda por
dessecação (V.2.9). O limite máximo é 10%.

A. Solução da amostra contendo I mg em 100


ml de acetato de amônio 0,02 M (pH 5,6) deve ter Cloretos (em NaCI). Pesar cerca de 0,5 g da
espectro de absorção no visível e no ultravioleta amostra e prosseguir como descrito na monogra-
(V.2.14) Semelhante ao de espectro de Vermelho fia Eritrosina.
40 padrão, preparado de igual forma. Na região
de 700 a 200 nm observam-se picos máximos em Sulfatos (em Na2S04). Pesar cerca de 0,5 g da
cerca de 502, 314, 235 e 213 nm e mínimos em amostra e prosseguir como descrito na monogra-
350,290 e 228 nm. Proceder como descrito em A fia Eritrosina. O limite máximo de cloretos +
na monografia Eritrosina. sulfatos expressos em sal de sódio é 6%.
Substâncias insolúveis em água. Dissolver 5 g 502 mo, quando não se dispuser de padrão com-
da amostra em 200 ml de água quente e prosse- parativo de pureza conhecida em base anidra.
guir corno descrito na monografia Eritrosina. O Calcular o teor do corante por meio da expressão
limite máximo é 0,2%. A )( 100 1536)( P • % Vermelho 40 na amostra
(P/p), em que A • absorvância da diluição da
Metais pesados (em Pb). Incinerar 0,5 g da amostra em 502 nm na diluição efetuada e p •
amostra em cadinho de sflica e proceder ao En- peso da amostra em gramas. .
saio-limite para metais pesados (V.3.2.3 - método
10, contra padrão de chumbo equivalente a 20
IJg.O limite máximo é 40 ppm.

Arsênio. Transferir 1 g da amostra para o fras-


co gerador de arsina e proceder ao Ensaio-limite Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
para Arsinio (V.3.2.5 _ método 1), contra pa- gidos da luz. O rótulo deve incluir o número de
drão de As equivalente a llJg. O limite máximo indexação no Color Index, número do lote e data
é I ppm. de fabricação.

Chumbo, cobre, estanho zinco. Por Espectro-


fotometria de absorção at6mica (V.2.13). Proce-
der conforme descrito na monografia Eritrosina.
Os limites máximos são: 10 ppm para chumbo Substância corante para uso em medicamentos,
(em Pb); 20 ppm para cobre (em Cu); 250 ppm alimentos e cosméticos com limitações de uso
para estanho (em Sn) e 50 ppm para zinco (em conforme legislação vigente emitida pelo Minis-
Zn). tério da Saúde.

Especificação da Ingestão Didria Aceitdvel


(IDA): O a 7 mg/kg de peso corporal
(Recomendação FAO, 1981).
Preparar a amostra como descrito em Identifi-
cação. Pode-se considerar A(l %, lem) • 536 em
Corante constituído principalmente do sal dis- Aplicar 2,0 Jll das soluções (1), (2), (3) e (4),
sódico do ácido 6-hidroxi-5-[(2-metoxi-5-metil-4- conforme descrito na monografia Eritrosina.
sulfofenil)azo]-2-naftalenossulfônico sobre subs- Nestas condições o Vermelho 40 apresenta RI
trato de alumina. próximo a 0,34. A mancha principal da solução
(1) deve ter Rf e intensidade semelhantes à solu-
ção (2) e as manchas secundárias não devem
exceder a 3%.
Caracteres (lSicos. PÓ fmo, cor-de-rosa. m-
groscópico. Substâncias voláteis (a 120°C por 4 horas ou
a 135°C por 3 horas). Pesar cerca de 0,5 g e
Solubilidade. Praticamente insolúvel em água prosseguir conforme Determinação da perda por
e em etanol. Solúvel em hidróxido de sódio M, dessecação (V.2.9). O limite máximo é 20%.
porém o corante decompõe-se lentamente neste
pH alcalino. Resíduo por incineração (V.2.10). Pesar cerca
de 0,1 g da amostra em cadinho previamente seco
e pesado e incinerar a 800 °C durante 2 horas.
Deve conter entre 40 e 55%.
A. A solução da amostra previamente solubili-
zada em hidróxido de sódio M e diluída em aceta-
to de amônio 0,02 M, na concentração de 1 mg
em 100 ml, deve ter espectro de absorção no visí-
vel e no ultravioleta (V.2.14.-3) semelhante ao Cloretos e sulfatos solúveis. Pesar 10 g da
espectro de Vermelho 40 padrão preparado de laca, agitar com 250 ml de água, deixando em
igual forma. Na região de 700 a 200 nm obser- contato 30 minutos. Filtrar. Prosseguir como
vam-se picos máximos em cerca de 502, 314, 235 descrito na monografia Eritrosina laca de alumio
e 213 nm e mínimos em 350, 290 e 228 nm. Pro- nio. O limite máximo é de 2% de cloretos + sulfa-
ceder como descrito em A na monografia Eritro- tos solúveis calculados como sais de sádio.
sina laca de alumínio.

ti"""' B. Alumínio. Proceder como descrito para


Eritrosina laca de alumínio. DOSEAMENTO

Preparar a amostra como em Identificação.


Efetuar a leitura da absorvância em 502 nm e
Corantcs subsidiários. Por CromatografUJem proceder como descrito para doseamento do Ver-
camada delgada (V.2.17.1), conforme descrito melho 40. Deve conter, no mínimo, 95% e, no
para a monografia Vermelho 40, utilizando as máximo, 105% do teor declarado no rótulo.
seguintes soluções:

Solução (1): 0,25 g de amostra em 10 ml de


hidróxido de sódio 0,5 M.

Solução (2): 50,0 mg de Vermelho 40 padrão


em 10 ml de hidróxido de sódio 0,5 M. Em recipientes perfeitamente fechados, prote-
gidos da luz. Por receber a mesma denominação
Solução (3): diluir a solução (2) a 3% com o do corante puro e mesma indexação, o rótulo deve
mesmo diluente. especificar que se trata de laca de alumínio e a
,Solução (4): diluir a solução (1) a 3% com o concentração do corante.
mesmo diluente.
TEXTO QUE SUBSTITUI O
PUBLICADO, ANTERIORMENTE,
NA PARTE I
A não ser que a monografia especifique dife- Dissolver 1 g de sulfato de hidrazina em quan-
rentemente. utilizar tubos de vidro neutro. incolor tidade suficiente de água para obter 100 ml e
e transparente. com fundo chato e de 15 a 25 mm deixar em repouso por 4 a 6 horas. Adicionar 25
de diâmetro interno. Introduzir. em tubos separa- ml desta solução à solução contendo 2.5 g de
dos. a solução em exame e a solução de referência metamina em 25 ml de água. misturar bem e
indicada na monografia preparando-a por ocasião deixar em repouso por 24 horas. Esta suspensão é
do uso conforme especificado a seguir. Encher as estável por período de dois meses. desde que ar-
tubos até a profundidade de 40 mm. Cinco minu- mazenada em recipientes de vidro. livres de defei-
r tos após o preparo da solução de referência. com- tos na superfície. Esta suspensão não deve aderir
parar o conteúdo dos tubos. observando-os na ao vidro e deve ser vigorosamente agitada antes
vertical. sob luz visível difusa e contra fundo do uso. Para preparar padrões de opalescência.
preto. A difusão da luz deve ser tal que a suspen- diluir 15 ml da suspensão até 1000 ml com água.
são de referência I seja facilmente distinguida da Esta suspensão deve ser utilizada no período de
água e da suspensão de referência li. 24 horas.

Padrão de opalescência (ml)


Água (ml)

Um líquido é considerado límpido se a sua anterionnente descritas. apresenta opalescência


r transparência é a mesma da água ou se o sol- inferior à suspensão de referência I.
vente em exame. ao ser avaliado nas condições
TEXTOS A SEREM INCLUIDOS
NA PARTE I
A unifonnidade das doses unitárias de formas componente ativo, assumindo distribuição homo-
fannacêuticas pode ser detenninada por dois gênea desse componente.
métodos: variação de peso e unifonnidade de
conteúdo. As especificações deste capítulo apli- Cápsulas duras: pesar exataménte e individu-
cam-se, igualmente, às formas fannacêuticas com almente 10 cápsulas, preservando a identidade de
único fánnaco ou com mais de um componente cada uma. Remover, cuidadosamente, o conteúdo
ativo. e pesar as cápsulas vazias. Calcular o peso líquido
O método de Variação de peso pode ser apli- das cápsulas e, a partir do resultado do doseamen-
cado se o produto for cápsula mole de conteúdo to, descrito na monografia individual, calcular o
líquido ou se o produto contiver SO mg ou-mais de conteúdo do componente ativo de cada cápsula,
um componente ativo, compreendendo SO% ou considerando distribuição homogênea do mesmo.
mais, em peso, da dose unitária da fonna fanna-
cêutica. A uniformidade de qualquer outro fánna- Cápsulas moles: proceder como o descrito para
co ou componente ativo, se presente em quantida- cápsulas duras, removendo o conteúdo como se-
de menor, é avaliada pela Uniformidade de con- gue: cortar as cápsulas com lâmina ou tesoura e
teúdo. O método de Variação de peso pode ser retirar o conteúdo, lavando com solvente adequa-
aplicado aos sólidos, incluindo os estéreis, con- do. Evaporar o solvente à temperatura ambiente
tendo ou não adjuvantes ativos ou inativos, obti- por 30 minutos.
dos de soluções verdadeiras e Iiofilizadas no
acondicionamento final e com indicação, no rótu- Sólidos acondicionados individualmente, in-
lo, desse método de preparação. cluindo os estéreis para uso parenteral: proceder
O método de detenninação da Uniformidade como indicado em cápsulas duras.
de conteúdo pode ser aplicado em todos os casos e
é exigido para todos os tipos de comprimidos
revestidos, sistemas transdénnicos, suspensões em
recipientes dose-única ou em cápsulas moles. Fste
método é, também, exigido para sólidos Separar, no mínimo, 30 unidades para a de-
(incluindo os estéreis) que contenham adjuvantes tenninação da unifonnidade de conteúdo e proce-
ativos ou inativos, observando-se que o teste de der da.maneira que segue, de acordo com a fonna
Variação de peso pode ser aplicado para situações fannacêutica.
especiais como as mencionadas anterionnente.
COMPRIMIDOS REVESTIDOS OU NÃO,
CÁPSULAS DURAS OU MOLES, SUPOSITÓ-
RIOS, SISTEMAS lRANSDÉRMICOS, SUS-
PENSÕES ENVASADAS EM DOSE úNICA,
Para detenninar a unifonnidade pelo método INALAÇÕES EM RECIPIENlES DOSE-úNIcA
da variação de peso, separar, no mínimo, 30 uni- E SÓLIDOS (INCLUINDO OS ESTÉREIS) EM
dades e proceder conforme o exigido a seguir, RECIPIENlES DOSE-ÚNICA
para a fonna fannacêutica considerada.
Analisar 10 unidades individualmente, con-
Atenção: as unidades amostradas neste ensaio fonne indicado na monografia para o doseamento,
devem ser do mesmo lote empregado no dosea- a menos que seja diferentemente especificado no
mento. teste de Uniformidade de Conteúdo. Fazer os
ajustes de diluição a fim de obter solução fmal
Comprimidos sem revestimento: pesar exata- com concentração semelhante à do doseamento,
mente e individualmente 10 comprimidos. A ou, no caso de titulação, usar titulante mais diluí-
partir do resultado do doseamento, conforme a do. Considerar qualquer modificação das dilui-
monografia individual, calcular o conteúdo do ções para efetuar os cálculos.
UNIFORMIDADE DE DOSES UNITÁRIAS

Quando houver procedimento especial no teste


de Uniformidade de conteúdo na monografia
individual, fazer a correção necessária dos resul- em que:
tados obtidos, como segue: s - desvio padrão da amostra
DPR - desvio padrão relativo (desvio padrão
I. Preparar amostra média com quantidade de expresso em % da média)
unidades do produto suficiente para efetuar o x - média dos valores obtidos nas unidades
doseamento, bem como o procedimento especial testadas expressa como porcentagem da quantida-
do teste de Uniformidade de conteúdo, apresenta- de declarada
dos na monografia individual. Reduzir os com- n - número de unidades testadas
primidos a pó fmo (ou misturar o conteúdo das x I, x2, x3 ... xn - valores individuais (Xi) das
cápsulas, ou suspensões ou sólidos, em recipiente unidades testadas, expressas em porcentagem da
dose única) para obter mistura homogênea. Se quantidade declarada
não for possível obter mistura homogênea desta
forma, usar solventes apropriados ou outros pro-
cedimentos para obter solução contendo o fárma-
co. Empregar alíquotas apropriadas dessa solução Aplicar os critérios a seguir, exceto quando di-
para os ensaios especificados. versamente especificado na monografia individu-
al:
2. Analisar, separadamente, porções da amos-
tra medidas com precisão conforme (a) o método Â. Se a média dos limites especificados na de-
indicado para o doseamento e (b) o procedimento finição de potência na monografia individual for
especial descrito para Uniformidade de conteúdo de 100,0% ou menos:
da monografia.
COMPRIMIDOS (REVESTIDOS OU NÃO),
3. Calcular a massa do fármaco equivalente à SUPOSITÓRIOS, SUSPENSOES EM RECI-
dose unitária média da forma farmacêutica (a) PIENTES DOSE-úNICA, SÓLIDOS (IN-
usando os resultados obtidos pelo doseamento e CLUINDO ESTÉREIS) ENVASADOS EM
(b) usando os resultados obtidos pelo procedimen- DOSE-úNICA E SÓLIDOS PARA USO PA-
to especial. RENTERAL
Exceto quando diversamente especificado na
monografia, o produto passa o teste se a quanti-
dade do fármaco em cada uma das 10 unidades
testadas para Variação de Peso ou para Unifor-
midade de Conteúdo estiver situada entre 85,0% e
em que A é a massa do fármaco, equivalente à 115,0% do valor declarado e o desvio padrão
dose unitária média da forma farmacêutica, obtida relativo (DPR) for menor ou igual a 6,0%. Se uma
pelo doseamento (a) e P é a massa do componente unidade estiver fora da faixa de 85,0% a 115,0%
ativo, equivalente à dose unitária média da forma da quantidade declarada e nenhuma estiver fora
farmacêutica, obtida pelo método especial (b). da faixa de 75,0% a 125,0% da quantidade decla-
Quando (lOO[A-P])/A > 10, não é válido o uso de rada, ou se o DPR for maior que 6,0%, ou se
F. ambas as condições forem observadas, testar mais
20 unidades. O produto passa o teste se não mais
5. Se o valor de F estiver entre 0,970 e 1,030, que uma unidade em 30 estiver fora da faixa de
não há correção. 85,0% e 115,0% da quantidade declarada e ne-
nhuma unidade estiver fora da faixa de 75,0% a
6. A correção será válida se 1,030<F<I,IOO ou 125,0% da quantidade declarada e o DPR de 30
0,900<F<0,970 e deve ser efemada calculando-se unidades testadas não exceder 7,8 %.
a massa do fármaco em cada unidade, multipli-
cando-se F pelas massas obtidas no procedimento CÁPSULAS, SISTEMAS TRANSDÉRMICOS,
especial. INALAÇOES E PASTILHAS
Cálculo do Desvio Padrão Relativo (DPR) Exceto quando diversamente especificado na
Calcular o DPR pela fórmula: monografia individual, o produto passa o teste se
a quantidade de fármaco em 9 das 10 unidades
testadas para Variação de peso ou Uniformidade
de conteúdo estiver situada entre 85,0% e 115,0%
do valor declarado e nenhuma unidade estiver
fora da faixa de 75,0% a 125,0% do valor decla- I. Se a média obtida nas unidades testadas for
rado e o DPR de 10 unidades testadas for menor menor ou igual a 100%, aplicar os mesmos crité-
ou igual a 6,0%. Se 2 ou 3 unidades testadas esti- rios descritos em A.
verem fora da faixa de 85,0% a 115,0% da quan-
tidade declarada, mas não estiverem fora da faixa 2. Se a média obtida nas unidades testadas for
de 75,0% a 125,0%, ou o DPR for maior que maior ou igual à média dos limites especificados
6,0%, ou se amhas as condições forem observa- na definição de potência da monografia individu-
das, testar mais 20 unidades. O produto passa o al, aplicar os critérios descritos em A, substituindo
teste se não mais que 3 das 30 unidades testadas as palavras "quantidade declarada" e/ou "valor
estiverem fora da faixa de 85,0% a 115,0% do declarado" por "quantidade declarada multiplica-
valor declarado e nenhuma unidade estiver fora da pela média dos limites especificados na defini-
da faixa de 75,0% a 125,0% da quantidade decla- ção da potência da monografia dividida por 100".
rada e o DPR para 30 unidades testadas não exce-
der 7,8%. 3. Se a média obtida nas unidades testadas es-
tiver entre 100% e a média dos limites especifica-
dos na definição de potência da monografia indi-
B. Se a média do..••limites especificado.. ••na de- vidual, aplicar os critérios descritos em A, substi-
finição de potência na monografia indi,,·idua/ for tuindo as palavras "quantidade declarada" c/ou
r maior que /OO,oro. "valor declarado" por "valor ou quantidade decla-
rada multiplicado pela média obtida nas unidades
testadas (expressa em porcentagem do valor de-
clarado) dividido por 100".
o Teste de Endotoxinas bacteriana.••estima minutos. Esta solução concentrada pode ser
a concentração de endotoxinas bacterianas em conservada em refrigerador por não mais do
amostras para as quais o teste é preconizado. que 14 dias. Agitar vigorosamente antes do uso
Utiliza-se o Lisado de Amehócitos do Limulus por, pelo menos, 3 minutos e proceder às dilui-
(LAL) ohtido de extratos aquosos de amebóci- ções seriadas. Homogeneizar esta diluição por,
tos circulantes do Limulus polyphemus, prepa- no mínimo, 30 segundos, antes de fazer a di-
rado e caracterizado para uso como reagente luição seguinte. Após o uso, desprezar as dilui-
LAL. A detenninação do ponto final da reação ções devido à perda de atividade por adsorção.
é feita com diluições da substância sob teste em O padrão de endotoxina (PE) é preparação pa-
r comparação direta com diluições paralelas da dronizada em relação ao padrão de referência
endotoxina padrão; as quantidades de endoto- PRE. Padronizar cada novo lote de PE. A cali-
xinas são expressas em Unidades Endotóxicas bração deve ser com lote específico de reagente
(DE) defmidas. O reagente LAL também é LAL e procedimento idêntico ao do teste. Esta
fonnulado para leituras turbidimétricas ou co- padronização pelo método da fonnação do gel
lorimétricas. Estes procedimentos podem ser pode ser ser executada ensaiando, no mínimo,
usados se cumprirem os requisitos de métodos um frasco de PE e um frasco de PRE, confonne
alternativos. Necessitam a elaboração de curva descrito em Procedimento do teste, usando, p0-
de regressão padrão, na qual se detennina, por rém, quadruplica tas para cada diluição do PRE
interpolação, a concentração de endotoxina da e para cada frasco ou alíquota do PE. O antilo-
substância sob teste. O procedimento inclui in- garitmo da diferença entre o logaritmo da mé-
cubação da endotoxina e soluções controle com dia do ponto final do PRE e o logaritmo da
reagente LAL, por tempo pré-detenninado, e média do ponto final da PE é a potência pa-
leitura espectrofotométrica no comprimento de dronizada da PE, que então é transfonnada e
onda adequado. No caso de procedimento tur- expressa em UE/ng sob condições especiticadas
bidimétrico, a leitura é feita imediatamente ao de dessecação para o PE ou em UE por frasco.
final do período de incubação. Nos ensaios ci- Uma PE adequada tem a potência de, no mí-
néticos (turbidimétrico e colorimétrico), a ab- nimo, 2 UE/ng e, no máximo, 50 UE/ng.
sorvância é medida durante o período da rea-
ção e os valores de velocidade são detennina-
,,-... dos das leituras. No procedimento com ponto
final coibrimétrico, a reação enzimática é in-
terrompida no final do tempo pré-definido pela Usar reagente LAL com sensibilidade decla-
adição do reagente, antes das leituras. rada confinnada. Submeter cada recipiente ou
material a ser utilizado ao aquecimento em
estufa a 250 °C, ou mais, por tempo suficiente
PADRÃo DE REFElffiNCIA DE para destruir endotoxinas que possam estar
ENDOTOXINA (PRE) E presentes. A validade dos resultados do Teste
PADRÃO DE ENDOTOXINA (PE) de endotoxinas bacterianas requer a demons-
tração de que as amostras, soluções de lavagens
O padrão de referência de endotoxina (PRE) ou extratos sob teste não inibem ou potenciali-
é aquele que apresenta Potência defmida em zam a reação e tampouco interferem com o
UE por frasco. Reconstituir o PRE na propor- teste. A validação é realizada por meio do
ção de 10.000 UE em 5 ml de água para rea- Teste de inibição ou potencialização descrito a
gente LAL1, homogeneizar por rotação por 30 seguir. São incluídos controles negativos apro-
priados. A validação deve ser repetida se hou-
ver mudança na origem do reagente LAL, no
I Água para reagente LAL. Água estéril para método de produção ou na fonnulação da
injeção ou outra água que não apresente reação substância sob teste.
com o LAL, no limite de sua sensibilidade.
TESTE DA SENSIBILIDADE pode tomar-se adequado pela remoção das en-
DO REAGENTE LAL dotoxinas presentes por ultrafiltração, ou por
diluição apropriada. Diluir a amostra não tra-
Confinnar a sensibilidade declarada usando, tada (reconstituída para uso), ao nível que não
no mínimo, um frasco do lote de reagente exceda a MDV, no qual nenhuma endotoxina é
LAL. Preparar séries de diluição do PRE (ou detectável. Repetir o teste de inibição ou po-,
PE), com razão geométrica igual a 2, para 0b- tencialização usando as amostras nessas dilui-
ter as concentrações de 0,25 Â., 0,5 Â., Â. e 2 Â., ções.

em que Â. é a sensibilidade declarada do rea-


gente LAL em UE/ml. Executar o teste com as
quatro concentrações do padrão em quadrupli-
cata e incluir controles negativos. A média ge- A Máxima Diluição Válida (MOV) pode ser
ométrica da concentração do ponto final, cujo utilizada para injeções ou soluções parenterais
cálculo e interpretação encontram-se a seguir, na fonna reconstiluída ou diluída para admi-
deve ser maior ou igual a 0,5 e menor ou igual nistração, quantidade de fánnaco por peso, se o
a 2. Antes de usar, confinnar a sensibilidade volume da fonna de dosagem for variável. Para
declarada de cada novo lote de reagente LAL. obter o fator MDV quando a concentração limi-
te de endotoxina é especificada na monografia
individual em volwne (em DE/m)), dividir o
limite por Â., que é a scnsibiJidade declarada
TESTE DE INIBIÇAO
(em UE/ml) empregada no ensaio. Quando a
OU POTENCIALIZAÇAO
concentração limite de endotoxina é especifi-
cada na monografia individual em peso ou em
Realizar o teste em aJíquotas da amostra, ou
Unidade de fánnaco ativo (em UE/rnJ ou em
em diluição que não exceda a máxima diluição
UE/por unidades), para obter o MOV, multi-
válida (MOV), na qual não há endotoxina de-
plicar o limite pela concentração do fánnaco na
tectável. Executar o teste com amostra sem
solução testada (em mg/ml ou em unidades/m))
adição de endotoxina e com endotoxina adicio-
ou do fánnaco reconstituído, de acordo com a
nada, nas concentrações finais de 0,5 Â., 1 Â. e recomendação, e dividir o produto da multipli-
2Â.. Proceder como descrito em Procedimento cação por Â.. O valor de MOV, assim obtido, é
do teste, usando, porém, pelo menos quatro o fator de diluição limite para que o teste da
replicatas para a amostra não tratada e para amostra seja válido.
cada solução contaminada com endotoxina.
Testar, em paralelo e em duplicata, as mesmas
concentrações de endotoxina em água e contro-
les negativos não tratados. Calcular a média
geométrica da concentração endotóxica do Na preparação e execução do teste, tomar
ponto final da amostra como descrito em Cál- precauções para evitar contaminação microbia-
culo e Interpretação. O teste é válido para a na da amostra. Para quantificar as endotoxinas
substância sob análise se a média geométrica realizar o ensaio com concentrações decrescen-
desta concentração é maior ou igual a 0,5 Â. e tes da amostra, preparadas por diluições seria-
das. Selecionar as diluições de modo que cor-
menor ou igual a 2 Â.. Se o resultado obtido respondam a séries geométricas nas quais cada
com as amostras nas quais a endotoxina foi diluição seja maior do que a seguinte por fator
adicionada estiver fora do limite especificado, constante. Incluir controles negativos e positi-
estas são inadequadas para o Teste de endoto- vos e controle positivo da amostra. Usar, no
xinas bacterianas. Repetir o Teste de inibição mínimo, dois tubos de reação para cada dilui-
ou potencialização após neutralização, inativa- ção por amostra sob teste. Efetuar em paralelo
ção ou remoção das substâncias interferentes, série de diluições do padrão de endotoxina em
ou após a diluição da amostra por fator que não duplicata. Para cada bloco de tubos constituído
exceda a máxima diluição válida (MOV). Usar de conjunto para incubação simultânea, incluir,
esta diluição em ensaios subseqüentes das desde que as condições sejam unifonnes, série
amostras sob teste. Se endotoxina endógena for de diluições do padrão de endotoxina.
detectável nas amostras não tratadas sob as
condições do teste, o material é inadequado Preparação. Uma vez que as quantidades
para o Teste de inibição ou potencialização; de endotoxina padrão e de reagente LAL, por
frasco, podem variar, a reconstituição e/ou di- grafia individual. O pH pode ser ajustado, an-
luição dos conteúdos deve ser feita confonne tes do teste, pela adição de hidróxido de sódio
recomendado no rótulo. O pH da mistura da ou ácido clorídrico, livre de endotoxinas, ou
amostra e do reagente LAL devem estar na fai- tampão adequado para a amostra.
xa de 6,0 a 8,0, salvo especificação na mono-
final, E, para cada série de diluições em repli-
Procedimento. Em tubos de ensaio 10 x 75 cata. Detenninar o log das concentrações do
mm colocar os volumes especificados de con- ponto final e, calcular a média geométrica da
troles negativos, concentrações de padrão de concentração do ponto final através da seguinte
endotoxina, amostras e controles positivos. Os
fónnula: antilog Le/f) • média geométrica da
controles positivos da ámostra consistem da
substância sob teste, da .solução de lavagem ou concentração do ponto final, em que: Le, é a
extrato, aos quais foi adicionado PRE, ou uma soma do log das concentraçõcs do ponto final
da série de diluições usadas e f é o número de
PE, para obter a concentração de 2 Â.. Adicio-
replicatas.
nar o reagente LAL reconstituído, salvo se fo-
rem usados frascos de um só teste. Homogenei-
Cálculo do conteúdo de endotoxina41. Cal-
zar a mistura amostra/reagente LAL e incubar
cular a concentração de endotoxina (em unida-
por 6O±2 minutos, a 37± 1 °C, em ~nho- des/ml ou em unidades/g ou mg) na amostra
maria ou placa de aquecimento, registrando sob teste. Inicialmente, calcular a concentração
exatamente o tempo inicial. Manusear os tubos do ponto final, E, para cada uma das séries de
com cuidado e evitar submetê-Ios a vibrações diluição multiplicando a recíproca de cada fa-
indesejáveis, que podem resultar em fal-.o-
tor de diluição do ponto final por Â., em que Â.
negativo. Remover, cuidadosamente, os tubos e
é a sensiblidade declarada, expressa em UE/ml
efetuar a leitura. A reação positiva (+) é carac-
do Iisado empregado no teste. A concentração
terizada pela fonnação de gel finne, que per-
geométrica do ponto final da amostra sob teste
manece quando o tubo for invertido limo. O re-
sultado negativo (-) é caracterizado pela au- é o antilog de Lelf, onde e é o log da concen-
sência do gelou pela fonnação de gel viscoso, tração do ponto final, e f é o número de tubos
que não mantém sua integridade. O teste é in- de reação em replica ta, lidos para cada diluição
válido se o controle positivo da amostra for ne- da amostra sob teste.
gativo ou a endotoxina padrão não tiver a con-
centração do ponto fmal entre a diluição supe- Interpretação. A substância sob teste cum-
rior e inferior (±1) da sensibilidade declarada pre os requisitos se a concentração de endoto- --
no rótulo do reagente LAL ou se qualquer xi na não for maior do que aquela especificada
controle negativo for positivo. Proceder ao cál- na monografia individual.
culo do conteúdo de endotoxina para detenni-
nar a quantidade presente na amostra.

Cálculo da média geométrica. O ponto fi-


nal é o último resultado positivo nas séries de
concentrações decrescentes de endotoxina, da
amostra ou da amostra na qual foi adicionada
endotoxina. Registrar a concentração do ponto
ÍNDICE

Absorção atômica, espectrofotometria . V.2.13. (1988)


Ação. uso e doses . IV. (1988)
Acetato, reações de identi ficação . V.3.1. (1988)
Acetato de amônio . XII.2. (1988)
Acetalo de amônio SR . XII.2. (1988)
Acetato de amõnio 2 M . XII.2. (1988)
Acetato de celulose . XII.2. (1988)
Acetato de chumbo (10 triidratado , . XII.2. (1988)
Acetato de chumbo, papel . XII.2. (1988)
Acetato de chumho (11) SR . XII.2. (1988)
Acetato de chumho (11), solução saturada . XII.2. (1988)
Acetato de clorexidina O,1% : . XII.2. (1988)
r Acetato de cortisona . XII.2. (1988)
Acetato de cortisona injetável . XII.2. (1988)
Acetato de desoxicortona . XII.2. (1988)
Acetato de etila " . XII.2. (1988)
Acetato de fenilmercúrio . XII.2. (1988)
Acetato de indofenol SR . XII.2. (1988)
Acetato de potássio ......................................................................................• XII.2. (1988)
Acetato de prednisolona . XII.2. (1988)
Acetato de sódio . XII.2. (1988)
Acetato de sódio SR . XII.2. (1988)
Acetato de uranila . X11.2. (1988)
Acetato de uranila e zinco SR , . XII.2. (1988)
Acetato de zinco . XII.2. (1988)
Acetila, determinação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.13. (1988)
Acetila, reações de ident ificação . V.3.1. (1988)
Acetilacetona . XII.2. (1988)
Acetona . XII.2. (1988)
Acetona dcs idratada . XII.2. (1988)
Acidez e alcalinidade, ensaios rápidos . IV. (1988)
Acide7., determinação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.7. (1988)
Ácido acético diluído . XII.2. (1988)
r- Ácido acético glacial . XII.2. (1988)
Ácido acético 0,045 M . XII.2. (1988)
Ácido acético M ..............................................................................•............. XII.2. (1988)
Ácido acético 2 M . XII.2. (1988)
Ácido acético 5 M . XII.2. (1988)
Ácido acético SR . XII.2. (1988)
Ácido ascórbico . XII.2. (1988)
Ácido ben zóico . X11.2. (1988)
Ácido bórico . XII.2. (1988)
Ácido bórico, sol ução satura da . XII.2. (1988)
Ácido bromídrico . XII.2. (1988)
Ácido calconcarhoxílico : . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico diluído . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico 0,5 M . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico M . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico M SV . XII.3. (1988)
Ácido clorídrico 2 M . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico SR . XII.2. (1988)
Ácido crôm ico . XII.2. (1988)
Ácido edético . XII.2. (1988)
Ácido esteárico . 1 (1996)
Ácido fenoldissulfônico SR . XII.2. (1988)
Ácido fómUco . XII.2. (1988)
Ácido fosfomolíbdico . XII.2. (1988)
Ácido fosfomolíbdico 3.5 % .•....••••.....••••...........••••••••.........••••••••••...•....•...•..••• XII.2. (1988)
Ácido fosfórico . XII.2. (1988)
Ácido fosfórico 6 M . XII.2. (1988)
Ácido fosfórico SR . XII.2. (1988)
Ácido p-hidroxibenzóico ...........................................•................................... XII.2. (1988)
Ácido metafosfórico . XII.2. (1988)
Ácido metafosfórico-acético SR . XII.2. (1988)
Ácido nítrico , . XII.2. (1988)
Ácido nítrico fumegante . XII.2. (1988)
Ácido nítrico M . XII.2 (1988)
Ácido nítrico SR . XII.2. (1988)
Ácido oxálico . XII.2 (1988)
Ácido oxálico SR . XII.2. (1988)
Ácido perclórico . XII.2. (1988)
Ácido perclórico M
Ácido perclórico 0.1 M SV em ácido acético glacial
.
.
XII.2.
XII.3.
(1988)
(1988)
.-.,
Ácido perclórico SR .....................................................•................................ XII.2. (1988)
Ácido perfórmico . XII.2. (1988)
Ácido salicfiico . XII.2. (1988)
Ácido sórbico . 2 (1996)
Ácido sulfanílico . XII.2. (1988)
Ácido sulfanílico SR . XII.2. (1988)
Ácido sulfúrico ..............................................•............•••................................ XII.2. (1988)
Ácido sulfúrico M .......................................................••.•.............................. XII.2. (1988)
Ácido sulfúrico M SV . XII. 3. (1988)
Ácido sulfuroso ...............................................................•............................. XII.2. (1988)
Ácido tioglicólico .................................................................•..•..................... XII.2. (1988)
Ácido tricloroacético .............................................................•....................... XII.2. (1988)
Ágar . XII.2. (1988)
Água. determinação . V.2.20. (1988)
Água e sedimentos. determinação em gorduras e óleos . V.3.3.6. (1988)
Água em drogas vegetais. determinação . V.4.2.3. (1988)
Água. generalidades .................................•.................................................... IV. (1988)
Água de bromo SR .......................................................•.........••••................... XII.2. (1988).
Água isenta de dióxido de carbono ...............................••...•............••............ XII.2. (1988)
Águas aromáticas
Alaranjado de metila I
.
.
IV.
XII. I.
(1988)
(1988)
-...
A1aranjado de xilenol I . XII. I. (1988)
Alcalinidade e acidez. ensaios rápidos .................................................•........ IV. (1988)
Alcalóide. reações de identificação ~.....•••••••.............................. V.3.I. (1988)
ÁIcool. determinação ..............................................................•...................... V.3.4.8. (1988)
Álcool isopropfiico .......................................................................••............... XII.2. (1988)
Álcool n-propfiico . XII.2. (1988)
A1izarina I . XII. I. (1988)
A1lura red AC (veja vermelho 40) ....................................................•........... 73 (1996)
Alumínio. reações de identificação . V.3.I. (1988)
Alumínio. titulação por complexometria ............................................•.......... V.3.4.4. (1988)
Amaranto S . XII.2. (1988)
Amaranto . 3 (1996)
Amaranto laca de alumínio . 4 (1996)
Amarelo alimento 3 (veja amarelo crepúsculo) . 5 (1996)
Amarelo alimento 4 (veja tartarazina) .....................•••••..............•.•................ 70 (1996)
Amarelo crepúsculo ............................•.........•••..........•.•••.•............................. 5 (1996)
Amarelo crepúsculo laca de alumínio ..................•.....••.•...........•••••............... 6 (1996)
Amarelo de alizarina ao I . XII. I. (1988)
Amarelo de dimetila I . XII. I. (1988)
Amarelo de metanila I . XII. 1. (1988)
Amarelo naftol I ~ . XII. I. (1988)
Amarelo titan I . XII. I. (1988)
Ambiente. animais de laboratório . XIII.2.2. (1988)
Amido . 7 (1996)
Amido I . XII. I. (1988)
Amido SR . XII.2. (1988)
Amido iodetado . XII. I. (1988)
Amido solúvel . XII.2. (1988)
Amidos . XII.2. (1988)
Amina aromática primária. reações de identificação . V.3.1. (1988)
Aminoácidos. análise . V.3.4.9. (1988)
Aminofenazona , . XII.2. (1988)
Amônia e amina alifática volátil. reações de identificação . V.3.1. (1988)
Amônia. ensaio-limite ~ . V.3.2.6. (1988)
Amônia 6 M ••••.•..••••••.•....••••••.....••••••••.•.•.••••••••••••••.••.•.•.••••••....•...•...•..•.•..•.•..• XII.2. (1988)
Amônia. solução concentrada . XII.2. (1988)
Amônia SR . XII.2. (1988)
Amônio. reações de identificação . V.3.1. (1988)
Amostragem. métodos de análise de drogas vegetais . V.4.2.1. (1988)
Análise de aminoácidos . V.3.4.9. (1988)
Análise de drogas vegetais. métodos . V.4.2. (1988)
Análise de solubilidade por fases . V.2.21. (1988)
Análise de variância ..............................•....................................................... VI.5.2. (1988)
Anexos . XIII. (1988)
Anidrido acético . XII.2. (1988)
Anidrido acético-piridina SR . Xl1.2. (1988)
Animais de laboratório . XIII.2. (1988)
Anisaldeído . XII.2. (1988)
Anisaldeído. solução ...............................................•...................................... XII.2. (1988)
Antibacterianos. produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade. VIII. (1988)
Antibiogralna, metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacterianos . XIII. I. (1988)
Antibióticos, ensaio microbiológico . V.5.2.17. (1988)
Antibióticos, ensaio microbiológico, análise estatística . VI.10.2. (1988)
Antimônio (1m, íon, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Ao acaso, tipos de delineamento . VI.5.1. (1988)
Aparelhos volumétricos . IV. (1988)
Arsênio, reações de identificação : . V.3.1. (1988)
Arsênio, ensaio-litnite . V.3.2.5. (1988)
Asparagina . XII.2. (1988)
Avaliação física e química, recipientes de vidro . IX.2.2. (1988)
Avaliação visual, recipientes de vidro . IX.2.1. (1988)
Azul alimento 1 (veja indigotina) . 34 (1996)
Azul alimento 2 (veja azul brilhante) . 8 (1996)
Azul brilhante . 8 (1996)
Azul brilhante laca de alumÚlio . 9 (1996)
Azul de bromofenol I . XII. I. (1988)
Azul de brolnotitnol I . XII. I. (1988)
Azul de hidroxinaftol I . XII. I. (1988)
Azul do nilo A I . . XlI.1. (1988)
Azul de oracet BI ; . XII. I. (1988)
Azul de timol I . XII. I. (1988)

Banho-tnaria e banho a vapor . IV. (1988)


Barbital . XII.2. (1988)
Barbi taI sódico . XII.2. (1988)
B~~itúrico _sem s~bstit~inte ~o nitrogênio, reações de identiticação . V.3.1. (1988)
Bano, reaçoes de ldentlficaçao . V.3.1. (1988)
Bário SRA . XII.2. (1988)
Beladona . 10 (1996)
Benzeno . XII.2. (1988)
Benzoato, reações de identificação ..............................................................•. V.3.1. (1988)
Bicarbonato, reações de identificação . V.3.L (1988)
Bicarbonato de sódio . XII.2. (1988)
Bifta Iato de potássio . XII.2. (1988)
Biftalato de potássio 0,05 M ........................•..............•................................. XII.2. (1988)
Biológicos, métodos . V.5. (1988)
Bismuto, reações de identificação ......................•.......................................... V.3.L (1988)
Bismuto, titulações com plexométricas ..........................................................• V.3.4.4. (1988)
Bissu Ifato de potássio . XII.2. (1988)
Bi&••ulfito, reações de identificação . V.3.L (1988)
Bissulfito de sódio . XII.2. (1988)
Blocos ao acaso, tipos de delineamento .......................................................• V1.2.1. (1988)
Blue EGS (veja azul brilhante) . 8 (1996)
Boldo . )) (1996)
Borato, reações de identificação ........................................•........................... V.3.L (1988)
Bordeau S (veja amaranto) ..............................................•............................. 3 (1996)
Bromato de potássio 0,1 M SV : . XII.3. (1988)
Brometo, reações de identificação . V.3.L (1988)
Brometo de iodo SR . XII.2. (1988)
Brometo de potássio . XII.2. (1988)
Bromo . XII.2. (1988)
Bromo 0,2 M ....•....•.................................•...................•...............•................. XII.2. (1988)
Butanol-I . XII.2. (1988)
Butil brometo de escopolam ina . 12 (1996)
Butilbrometo de escopolamina, comprimidos . 12.1 (1996)
Butilbrometo de escopolamina, solução injetável . 12.2 (1996)

Ca Icifeml . XII.2. (1988)


Cálcio, reações de identificação . V.3.L (1988)
Cá Icio SRA ........•.......................................................................................... X11.2. (1988)
Cálcio, titulações complexométricas . V.3.4.4. (1988)
Calcona 1 ......................................................................................................• XII. L (1988)
Camomila . 13 (1996)

-
CáplUlas de:
Clof a zimina . 16.1 (1996)
Diazepam . 23.1 (1996)
Nif edi pino ...........................................................................................• 53.1 (1996) '.-
Carbonato de cálcio . XII.2. (1988)
Carbonato de estrôncio . XII.2. (1988)
Carbonato de litio . XII.2. (1988)
Carbonato de sódio anidro . XII.2. (1988)
Carbonato de sódio decaidratado . XII.2. (1988)
Carbonato de sódio monoidratado ........................•........................................ XII.2. (1988)
Carboximetilcelulose (veja cannelose) . V.2.17. (1988)
Cannelose, para cromatografia em coluna . V.2.17. (1988)
Cannim da cochonilha . 14 (1996)
Cannines (veja cannim da cochonilha) , . 14 (1996)
Cáscara sagrada ....................................•........................................................ 15 (1996)
Cefa lina .........................................................................................•............... XII.2. (1988)
Comissão pennanente de revisão da fannacopéica brasileira e colaboradores . 11I. (1988)
Chumbo, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Chumbo SRA . V.3.1. (1988)
Chumbo, titulações cOl1lplexométricas . V.3.4.4 (1988)
CI Acid Blue 9 (veja azul brilhante) . 8 (1996)
CI Food Blue I. (veja indigotina) . 34 (1996)
CI Food Red 14 (veja eritrosina) . 24 (1996)
CI Food Rcd 17 (veja vennelho 40) . 73 (1996)
CI Natural Grecn 3 (veja c10r0filina cupro-sódica) . 17 (1996)
CI Natural Red 4 (veja cannim da cochonilha) . 14 (1996)
Cianeto, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Cianeto de potás.••io . XII.2. (1988)
Cid oexano . XII.2. (1988)
Cincol, detenn inação . V.4.2.1 (1988)
Cin1.llS insolúveis em ácido, detcnninação em drogas vegetais . V.4.2.5. (1988)
Cin1.llSsulfatadas (resíduos por incineração), detenninação . V.2.10. (1988)
Cin1.llStotais, detenninação em drogas vegetais . V.4.2.4. (1988)
Citrato, reações de idenli licação . V.3.I. (1988)
Citrato de sódio . XII.2. (1988)
Clofa 1jmina . 16 (1996)
Clof a1jmina, cápsulas . 16.1 (1996)
Clorato, reações de identi ficação . V.3.1. (1988)
Cloreto, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Cloreto coha Itoso . XII2. (1988)
Cloreto coha Itoso SR ., . XII.2. (1988)
Cloreto de amônio . XII.2. (1988)
Cloreto de amônio SR . XII.2. (1988)
Cloreto de hário . XII.2. (1988)
Cloreto de hário SR . XII.2. (1988)
Cloreto de ben1.lllcônio . XII.2. (1988)
Cloreto de cálcio . XII.2. (1988)
Cloreto de cálcio anidro . XII.2. (1988)
Cloreto de cálcio SR . XII.2. (1988)
Clorelo de cálcio 0,025 M . XII.2. (1988)
Cloreto de magnésio . XII.2. (1988)
Cloreto de mercúrio(I1) ..........................................................•...................... XII.2. (1988)
Cloreto de metileno . XII.2. (1988)
Clorelo de metilrosani lin io I . XII. I. (1988)
Cloreto de paládio . XII.2. (1988)
Cloreto de potássio ~ . XII.2. (1988)
Cloreto de potássio, solução salurada . XII.2. (1988)
Cloreto de sódio . XII.2. (1988)
Cloreto de sódio 0,9% . XII.2. (1988)
Cloreto estanoso . X11.2. (1988)
Cloreto estanoso SR . XII.2. (1988)
Cloreto férrico . XII.2. (1988)
Cloreto férrico I . XII.I. (1988)
Cloreto férrico SR . XII.2. (1988)
Cloreto mercúrio SR . X11.2. (1988)
Cloretos, ensaio-Iimi te . V.3.2.I. (1988)
Cloridralo de hidroxilamina . XII.2. (1988)
Cloreto de mercúrio(m SR . XII.2. (1988)
Clorobenzeno . XII.2. (1988)
Clorofilina cúprica (veja c1orofilina cupro-sódica) . 17 (1996)
Clorofi lina cupro-sódica . 17 (1996)
Cloridralo de difenidramina . 8 (1996)
Cloridralo de difenidramina, comprimidos . 18.1 (1996)
Cloridralo de difenidramina, solução oral . 18.2 (1996)
Cloridralo de etambulol . 19 (1996)
Cloridrato de etambutol, comprimidos . 19.1 (1996)
Cloridrato de pilocarpina . 20 (1996)
Cloridralo de prometazina . 21 (1996)
Cloridrato de prometazina, comprimidos . 21.1 (1996)
Cloridralo de prometazina, solução injl~tável . 21.2 (1996)
Cloridralo de prometazina, solução oral . 21.3 (1996)
Cloridrato de verapamil . 22 (1996)
Cloridrato de verapamil, cOl11primidos . 22.1 (1996)
Cloridrato de verapamil, solução injetável . 22.2 (1996)
Cobal tinitrito de sódio ............................................................•.....................• XII.2. (1988)
Cobre .....•....................................................................................................... XII.2. (1988)
Cobre SRA ." ................................................................................................• XII.2. (1988)
Cobre(Il), íon, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Cochineal Red A (veja Ponceau 4R) . 59 (1996)
Colirios . IV. (1988)
Combinação de estimativas de potência, exemplos . VI. 10.4. (1988)
Combinação de estimativas de potência . VI.8. (1988)
Combustão em frasco de oxigênio, método ....................•..................•.......... V.3.4.3. (1988)
Complexométricas, titulações ...........................................•............................ V.3.4.4. (1988)
Comprimidos:
Buti Ibrometo de escopolamina ........................•.................................... 12.1 (1996)
Cloridrato de difenidramina . 18.1 (1996)
Cloridrato de etam butol ...........................................•.................•......... 19.1 (1996)
Cloridrato de prometazina . 21.1 (1996)
Cloridrato de verapamil . 22.1 (1996)
Diazepam ...................................•...................................••.......•••.......... 32.2 (1996)
Hidroclorotiazida ...............................••............................•................•... 33.1 (1996)
Ma leato de dexclorfeniramina ........................•................•....................
Meti ldopa ................................................................•............................
Metronida rol ..........................................•.............•••.............................
45.1
47.1
(1996)
(1996)
(1996)
.-.
Pra ziquante I ..............................•................•..................•.......................
Sulf ato ferroso ............................................................•.........................
48.1
61.1
69.1
(1996)
(1996)
"

-.
Condições sanitárias. animais de laboratório ..........................••..................... XIII.2.1. (1988)
Conservação ..............................................................••.................................. IV. (1988)
Contagem de microrganismos viáveis ..............•.... :......••............................... V.5.1.6. (1988)
Controle de qualidade de frascos de vidro ...........................•........................ IX.2.1. (1988)
Controle dos discos contendo antibacterianos .....•................••....................... VIII.2. (1988)
Corante BRP ...............................................••............•................•.................. XII.I. (1988)
Corantes ..........................................................•.............................................. IV. (1988)
Corantes. substâncias •.................................................................................... XI. (1988)
Cor de líquidos . V.2.12. (1988)
Corticotrofina. ensaio biológico . V.5.2.2. (1988)
Cremes . IV. (1988)
o-Cresol .................................................................................•....................... XII.2. (1988)
Cristal violeta . XII.I. (1988)
Croma to de potássio .............................................................•.........•.............. XII.2. (1988)
Cromato de potássio SR .........................................................••..................... XII.2. (1988)
Croma tografia . V.2.17. (1988)
V.2.17.5. (1988)
Croma tografia gás ........................................................................•................
Cromatografia em camada delgada
Croma tografia em col una .
. V.2.17.1.
V.2.17.3.
(1988)
(1988)
.--.
-.-
Cromatografia em papel . V.2.17.2. (1988)
Cromatografia líquida de alta pressão . V.2.17.4. (1988)
Cruzado. tipo de delineamento . VI.2.1. (1988)

Dermições ......................................................................................••.............. IV. (1988)


Densidade de massa. determinação . V.2.5. (1988)
Densidade de massa, generalidades . IV. (1988)
Densidade rela tiva, determinação . V.2.5. (1988)
Densidade relativa. determinação em gorduras e óleos ......•.......................... V.3.3.1. (1988)
Densidade relativa. genera Iidades . IV. (1988)
Descrição de substância ...............•..............••................................................. IV. (1988)
Descrição dos meios de cultura e reagentes. método geral para pesquisa e
identificação de patógenos . V.5.1.7.3. (1988)
Desintegração de comprimidos e cápsulas . V.1.4.1. (1988)
Des!ntegra~o de supositórios. óvulos e comprimidos vaginais . V.1.42. (1988)
Deslntegraçao, testes . V.1.4. (1988)
1·7

Dessecação até peso constante . IV. (1988)


Dessecação, determinação da perda . V.2.9. (1988)
Dessecador . IV. (1988)
Determinação da densidade de massa e densidade relativa . V.2.S. (1988)
Determinação da densidade relativa em gorduras e óleos . V.3.3.1. (1988)
Determinação da granulOllletria dos pós . V.2.11. (1988)
Determinação da massa . V.2.1. (1988)
Determinação da metoxila . V.3.4.6. (1988)
Determinação da perda por dessecação ........................................................• V.2.9. (1988)
Determinação da resistência mecânica em cOlllprimidos . V.1.3. (1988)
Determinação da temperatura de congelamento . V.2.4. (1988)
Determinação da temperatura de ebulição e faixa de destilação . V.2.3. (1988)
Determinação da temperatura e faixa de fusão . V.2.2. (1988)
Determinação da temperatura de fusão em gorduras e óleos . V.3.3.2. (1988)
Determinação da temperatura de solidificação em gorduras e óleos . V.3.3.3. (1988)
Determinação da viscosidade . V.2.7. (1988)
Determinação de água . V.2.20. (1988)
Determinação de água em drogas vegetais . V.4.2.3. (1988)
Determinação de água e perda por dessecação . IV. (1988)
r Determinação de água e sedimentos em gorduras e óleos . V.3.3.6. (1988)
Determinação de cinzas insolúveis em ácido em drogas vegetais . V.4.2.S. (1988)
Determinação de cinzas sulfatadas (resíduo por incineração) . V.2.IO. (1988)
Determinação de cinzas totais em drogas vegetais . V.4.2.4. (1988)
Determinação de matéria insaponificável em gorduras e óleos . V.3.3.14. (1988)
Determinação de material estranho em drogas vegetais . V.4.2.2. (1988)
Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl . V.3.4.2. (1988)
Determinação de óleos essenciais em drogas vegetais . V.4.2.6. (1988)
Determinação de óleos fixos em drogas vegetais . V.4.2.7. (1988)
Determinação de peso em formas farmacêuticas . V.I.1. (1988)
Determinação de resistência mecânica em cOlllprimidos . V.1.3. (1988)
Determinação de substâncias extraíveis por álcool em drogas vegetais . V.4.2.IO. (1988)
Determinação de volume em formas farmacêuticas . V.1.2. (1988)
Determinação do álcool . V.3.4.8. (1988)
Determinação do cincol em drogas vegetais . V.4.2.8. (1988)
Determinação do dióxido de enxofre . V.3.4.7. (1988)
Determinação do indice de acetila em gorduras e óleos . V.3.3.13. (1988)
Determinação do indice de acidez em gorduras e óleos . V.3.3.7. (1988)
Determinação do indice de espuma em drogas vegetais . V.4.2.9. (1988)
Determinação do indice de ésteres em gorduras e óleos . V.3.3.9. (1988)
Determinação do indice de hidroxila em gorduras e óleos . V.3.3.12. (1988)
,-.... Determinação do índice de iodo em gorduras e óleos . V.3.3.1O. (1988)
Determinação do indice de peróxidos em gorduras e óleos . V.3.3.1 I. (1988)
Determinação do indice de refração . V.2.6. (1988)
Determinação do indice de refração em gorduras e óleos . V.3.3.4. (1988)
Determinação do indice de saponificação em gorduras e óleos . V.3.3.8. (1988)
Determinação do pH . V.2.19. (1988)
Determinação do poder rotatório e do poder rotatório ~"pecílico . V.2.8. (1988)
Determinação do poder rotatório em gorduras e óleos . V.3.3.S. (1988)
Determinação do tempo de desintegração de supositórios, óvulos e compri-
midos vaginais . V.1.4.2. (1988)
Determinação do tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas . V.1.4.1. (1988)
Determinação do tempo de dissolução para comprimidos e Clípsulas . V.I.S. (1988)
Determinações em gorduras e óleos . V.3.3. (1988)
Diacetato de c lorexidina . XII.2. (1988)
Diazepam . 23 (1996)
Dia7.epam, cá psulas . 23.1 (1996)
Dia7.epam, com primidos . 23.2 (1996)
Diazepam, sol ução injetávcl . 23.3 (1996)
Dia.zepam, sol ução oral . 23.4 (1996)
Diazotação, titulações ; . V.3.4.1. (1988)
Dicloreto de etileno . XII.2. (1988)
Diclorofenol-indofenol, solução padrão . XII.3. (1988)
2,6- Dicloroindof enol, sal .sódico . XII.2. (1988)
Dicromato de potássio . XII.2. (1988)
Dicromato de potássio SR . XII.2. (1988)
Dietilamina . XII.2. (1988)
Dietildi tiocarbamato de prata . XII.2. (1988)
Dietilditiocarbamato de prata SR . XII.2. (1988)
Dif enilcarbazida . XII.2. (1988)
Difeni lcarbazida I . XII.1. (1988)
Di feni lcarbazida SR . XII.2. (1988)
Dif enilcarbazona . XII.2. (1988)
Di feni lcarbazona I . XII.I. (1988)
Diftalato de potássio 0,05 M (veja biftalato) . XII.2. (1988)
Difusão em ágar, ensaio microbiológico . V.5.2.17.1. (1988)
Digital, ensaio biológico . V.5.2.12. (1988)
Digital, ensaio estatístico . VI. 10.1. (1988)
p-Dimetilaminobenzaldeído . XII.2. (1988)
p-Dimetilaminobenzaldeído 5% em ácido clorídrico . XII.2. (1988)
p-Dimetilaminobenzaldeído O,I % . XII.2. (1988)
Dimetil fonnamida
Dimetilsulf óxido (DMSO)
.
.
XII.2.
XII.2.
(1988)
(1988)
-...
--.._/
Dioxana . XII.2. (1988)
Dióxido de enxofre, detenninação . V.3.4.7. (1988)
Dióxido de enxofre . XII.2. (1988)
Dióxido de manganês . XII.2. .(1988)
Dissolução, detenninação do tempo para comprimidos e cápsulas . V.loS. (1988)
Ditiol . XII.2. (1988)
Di tiol SR . XII.2. (1988)
Di tizona : . XII.2. (1988)
Di tizona SR . XII.2. (1988)
DitizOIla 0,025'" em etanol . XII.2. (1988)
Ditizona 0,002'" em tetracloreto de carbono : . XII.2. (1988)
Doses . IV. (1988)
Doses e medidas aproximadas . IV. (1988)
Drogas vegetais, métodos de análise . V.4.2. (1988)
Duração do efeito da insulina . V.5.2.4. (1988)
DureZa, detenninação em comprimidos . V.I.3.I. (1988)

Edetato dissódico . XII.2. (1988)


Edetato dissódico 0,05 M . XII.2. (1988)
Edetato dissódico, 0,05 M SV . XII.3. (1988)
Eletroforese . V.2.22. (1988)
Elixires . IV. (1988)
Embalagem, material de acondicionamento . IV. (1988)
Eosina Y I . XII.1. (1988)
Emulsões . IV. (1988)
Endotoxinas bacterianas : . V.5.I.9. (1996)
Endotoxinas bacterianas, teste . V.5.I.9. (1996)
Enriquecimento não seleÜvo, pesquisa e ideotificação de patógenos . V.5.I.7.I. .(1988)
Ensaio biológiC() de corticotrofma . V.5.2.2. (1988)
Ensaio biológico de digital . V.5.2.12. (1988)
Ensaio biológico de felipressina . V.5.2.15. (1988)
Ensaio biológico de glucagon . V.5.2.5. (1988)
Ensaio biológico de gonadorelina . V.5.2.1O. (1988)
Ensaio biológico de gonadotrofma coriõnica . V.5.2.9. (1988)
Ensaio biológico de gonadotrofma sérica . V.5.2.8 .. (1988)
Ensaio biológico de heparina . V.5.2.6. (1988)
Ensaio biológico de insulina . V.5.2.3. (1988)
1-9

Ensaio biológico de lipressina . V.5.2.14. (1988)


Ensaio biológico de menotrofma . V.5.2.1l. (1988)
Ensaio biológico de oxitoeina . V.5.2.1. (1988)
Ensaio biológico de somatrofina . V.5.2.16. (1988)
Ensaio biológico de sulfato de protamina . V.5.2.7. (1988)
Ensaio biológico de vasopressina . V.52.13. (1988)
Ensaio-limite para amônia , . V.3.2.6. (1988)
Ensaio-limi te para arsênio . V.3.2.5. (1988)
Ensaio-limi te para cloretos . V.3.2.1. (1988)
Ensaio-Iimi te para feITO . V.3.2.4. (1988)
Ensaio-limite para metais pesados . V.3.2.3. (1988)
Ensa!o-Ii~i te ~ ~ulfatos :.;.; . V.3.2.2. (1988)
EnsaiO mlcroblologlco de antiblotlcos . V.5.2.17. (1988)
Ensaio microbiológico por difusão em ágar . V.5.2.17.1. (1988)
Ensaio microbiológico por turbidimetria . V.5.2.17.2. (1988)
Ensaios químicos . V.3.4. (1988)
Ensaios biológicos . V.5.2. (1988)
Ensa' !OS bi.o I'~g.icos, prec is-a~ : . IV. (1988)
En..">8losblologlcos, procedimentos estatísticos . VI. (1988)
r' Ensaios diretos . VIA. (1988)
Ensaios estatísticos, exemplos . VI.IO. (1988)
Ensaios indiretos quantitativos . V1.5. (1988)
Ensaios indiretos "tudo ou nada" . V1.7. (1988)
En.sai~-limi te para impurezas inorgânicas . V.3.2. (1988)
Entros ma . 24 (1996)
Eritrosina. laca de alumínio . 25 (1996)
Eritrosina sódica (veja Eritrosina) . 24 (1996)
Espectrofotometria de absorção atômica . V.2.13. (1988)
Espectrofotometria de absorção no ultravioleta, visível e infravennelho . V.2.14. (1988)
Espectrofotometria de fI uorescência . V.2.15. (1988)
Espíri tos ...............•......................................................................................... IV. (1988)
Estatísticas, tabelas . VI.IO. (1988)
Esteara to de metila . XII.2. (1988)
Estearato de magnésio . 26 (1996)
Éster, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Ésteres, detenninação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.9. (1988)
Esteril idade, teste , . V.5. I. I. (1988)
Esterilização e acondicionamento dos meios de cultura, método geral de pes-
quisa e identificação de patógenos . V.5.1.7.4. (1988)
Esteril ização, métodos . X. (1988)
,......, Esteróides estranhos. pesquisa . V.3.1.3. (1988)
~rói~es. identi~ca~o .: : : . V.3.1.2. (1988)
Esumallva da potencla e IUnJtes de conhança . VI.5.4. (1988)
Estimativa de elTO residual . V1.9.1 I. (1988)
Estimativa de potência, combinação . VI.8. (1988)
Estolato de eritromicina . XII.2. (1988)
Estróncio SRA . XII.2. (1988)
Etanol . XII.2. (1988)
Etanol absol uto . XII.2. (1988)
Éter de petróleo . XII.2. (1988)
Éter etílico ! ••••••••••••••• XII,2. (1988)
Ética, animais de laboratório . XIII.2.5. (1988)
Euca lipto . 27 (1996)
Exemplo de combinação de estimativas de potência . VI.IOA. (1988)
Exemplo de ensaio direto . VI.IO.1. (1988)
Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada" . VI. 10.3. (1988)
Exemplos de ensaios estatísticos . VI.lO. (1988)
Exemplos de ensaios indiretos quantitativos . VI. 10.2. (1988)
Extratos fI uidos . IV. (1988)
Ex tra tos . IV. (1988)
Ex tra tos moles . IV. (1988)
Faixa de destilação e temperatura de ehulição, detenninação . V.2.3. (1988)
Fannacognosia, métodos . V.4. (1988)
FD & C Blue nQ I (veja Azul hrilhante) . 8 (1996)
FD & C Blue nQ 2 (veja Indigotina) . 34 (1996)
FD & C Red nQ 2 (veja Ponccau 4R) . 59 (1996)
FD & C Red nQ 3 (veja Eritrosina) . 24 (1996)
FD & C Red nQ 40 (veja Vennelho 40) ....................................•................... 73 (1996)
FD & C Yellow nQ 6 (veja Amarelo crepúsculo) .........................................• 5 (1996)
FD & C Yellow nQ 5 (veja Tartara7jna) . 70 (1996)
Felipressina, ensaio biológico . V.5.2.15. (1988)
Fenol . XII.2. (1988)
Fenolftaleína . XII.2. (1988)
Fenolftaleína I . XII.1. (1988)
Fenolftaleína O, I % •.••••••••.•••••..•••••.••••••••••••..•••••••••••••••••..•••••••••••••••.....••••••..•••• XII.2. (1988)
Fenotiazinas, identificação . V.3.I.S. (1988) .••••••.
Fenotiazinas, pesquisa de impurezas . V.3.1.6. (1988) .•.• ,
2 -Fenox ietanol . XII.2. (1988) l.

Ferricianeto de potássio . XII.2. (1988)


Ferricianeto de potássio SR . XII.2. (1988)
Ferrocianeto de potássio . XII.2. (1988)
Ferrocianeto de potássio SR . XII.2. (1988)
FeITO, ensaio-Iimi te . V.3.2.4. (1988)
Ferro(ico), reações de identificação . V.3.1. (1988)
Ferro( oso), reações de identificação . V.3.1. (1988)
Fitofánnacos, veja preparo de material vegetal . 4.1. (1988)
FIuoreto de cálcio . XII.2. (1988)
FIuorescência, espectrof otometria . V.2.IS. (1988)
Fonnaldeído . XII.2. (1988)
Fonnamida . XII.2. (1988)
Fonnas fannacêuticas, detenninação de peso ...............................................• V.1.1. (1988)
Fonnas fannacêuticas, detenninação do volume . V.1.2. (1988)
Fónn ula química . IV. (1988)
Fosfato ou ortofosfato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Fosfato de potássio monohásico . XII.2. (1988)
Fosfato de sódio di básico, diidratado . XII.2. (1988)
Fosfato de sódio di básico, dodecaidratado . XlI.2. (1988) --.
Fosfato de sódio dihásico, dodecaidratado SR . XII.2. (1988)
Fosfato de sódio tribásico, dodecaidratado . XII.2. (1988)
Fosfato equimolal 0,05 M . XII.2. (1988)
Friabilidade, detenninação em comprimidos . V.1.3.2. (1988)
Fmtose . XII.2. (1988)
Fmtose O, I % ...............................•..........................•...................................... XII.2. (1988)
Fundamentos dos procedimentos estatísticos . VI.2. (1988)
Fusão, detenninação de temperatura em gorduras e óleos . V.3.3.3. (1988)
Fusão, detenninação da temperatura e faixa . V.2.2. (1988)

Oa lactose . XII.2. (1988)


Ga lactose O, 1% •••••••••••••••...•..•••••••••••••••••..•••..•••••.••••••••••.•••..•••••••••••••••••••••••.... XII.2. (1988)
Géis . IV. (1988)
Gelborange S (veja Amarelo crepúsculo) . S (1996)
Gelatina . XII.2. (1988)
Genera Iidades . IV. (1988)
íNDICE

Genética, animais de laboratório . XIII.2.4. (1988)


GIicerol . XII.2. (1988)
GIicose . 28 . (1996)
G Iicose . XII.2. (1988)
Glicose O, I % ....•......................•.•........•.......................................•.................. XII.2. (1988)
Glossário de símbolos . VI.I. (1988)
Glucagon, ensaio biológico . V.5.2.5. (1988)
Gonadorelina, eosa io biológico . V.5.2.1O. (1988)
Gonadotrofina coriônica . 29 (1996)
Gonadotrofina coriônica, solução injetávc1 ...............................................•... 29.1 (1996)
Gonadotrofina coriônica, ensaio biológico . V.5.2.9. (1988)
Gooadotrofina, ensaio estatístico . VI. 10.2. (1988)
Gonadotrofina sérica, ensaio hiológico . V.5.2JI. (1988)
Gorduras e óleos, determinações ......................................................•............ V.3.3. (1988)
Granulometria dos pós, determinação . V.2.11. (1988)

Hamamelis . 30 (1996)
Heparina cál cica . 31 (1996)
Heparina cálcica, solução injetávc1 . 31.1 (1996)
Heparina, ensaio biológico . V.5.2.6. (1988)
Heparina, ensa io estatístico . VI. 10.2. (1988)
Heparina sódica . XII.2. (1988)
Heparina sód ica , . 32 (1996)
Heparina sódica, solução injetávc1 . 32.1 (1996)
Heptano . XII.2. (1988)
n-Heptano . XII.2. (1988)
Hexano ...........................................................••............................................. XII.2. (1988)
n-Hexano . XII.2. (1988)
Hidrato de c10ral ~................•.......................... XII.2. (1988)
Hidroc lorot ia zida . 33 (1996)
H'd
~ ~ I.orotla7J
"da ~<:<>mpnml . 'd os . 33.1 (1996)
Hldroxldo de amonlo ....................•................................................................ XII.2. (1988)
Hidróxido de amônio 6 M .........................•................................................... XII.2. (1988)
Hidróx ido de cá Icio . XII.2. (1988)
Hidróxido de cálcio SR •........•......•..........•...............•..............•.•••.•.............•.. XII.2. (1988)
"........Hidróxido de cálcio saturado a 25"<: •••••••.•••••••••••••.....•...•.•••••••••••.•.•••••••••.•.••• XII.2. (1988)
H'd . 'do de ca'1'~IO,.so Iuçao
~ ~x~ - satura da ..............................•••.......................... XII.2. (1988)
Hldrox Ido de POtáSSIO . XII.2. (1988)
Hidróxido de potássio alcoólico 0.5 M . XII.2. (1988)
Hidróxido de potássio aproximadamente 0.5 M . XII.2. (1988)
Hidróxido de potássio M SV ...........•..........•.................................................. XII.3. (1988)
H idróxido de sódio . XII.2. (1988)
Hidróxido de sódio M :.............••......................................... XII.2. (1988)
Hidróxido de sódio M SV ...•.......•••..•••••..•..•••••.•................••••••....••••.............. XII.3. (1988)
Hidróxido de sódio SR .........•......••••....•••....•••••••..•••........••..•••••....•••......•.......• XII.2. (1988)
Hidróxido de sódio, solução concentrada SR •••..............••••••..•••••••......•........• XII.2. (1988)
Hidróxido de tetra butilamônio ..............................................••....................... XII.2. (1988)
Hidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Hidroxila, determinação do índice em gorduras e óleos ............•....•............. V.3.3.12. (1988)
Hidroxi tol ueno buti lado .........................................•....................................... XII.2. (1988)
Hipofosfito de sódio . XII.2. (1988)
Hipofosfito de sódio SR •..•••..••...••••..•..•••••...••....••.••......••..•.•.•••••••••....••••••••..•. XII.2. (1988)
Hipofosfito, reações de identilica.ção . V.3.1. (1988)
Histam ina, teste para . V.5.1.5. (1988)
Histórico . 11. (1988)
Hormônio do crescimento, veja somatrofina . V.5.2.16. (1988)
Identificação de esteróides por cromatografia em camada delgada . V.3.12. (1988)
Identificação de fenotiazinas por cromatografia em camada delgada . V.3.1.5. (1988)
Identificação, reações . V.3.1. (1988)
Identificação e pesquisa de patógenos, método geral . V.5.1.7. (1988)
Imidazol . XII.2. (1988)
Impurezas . IV. (1988)
1mpurezas inorgânicas, ensaios-limite . V.3.2. (1988)
Incineração até peso constante . IV. (1988)
Indicadores . X.2. (1988)
Indicadores biológicos . IV. (1988)
Indicadores, generalidades .............................................................•............... XII.l. (1988)
índice de acetila, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.13. (1988)
índice de acidez, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.7. (1988)
Indice de ésteres, determinação em gorduras e óleos . . V.3.3.9. (1988)
índice de espuma, determinação em drogas vegetais . V.4.2.9. (1988)
índice de hidroxila, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.12. (1988)
índice de iodo, determinação em gordurllS e óleos . V.3.3.1O. (1988)
índice de peróxidos, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.l1. (1988) ~
índice de refração, detenninação . V.2.6. (1988) ,,~,....
índice de refração, detenninação em gorduras e óleos . V.3.3.4. (1988)
índice de saponificação, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.8. (1988)
Indigo cannim (veja Indigotina) . 34 (1996)
Indigotina . 34 (1996)
Indigotina, laca de alumÚlio . 35 (1996)
Infravennelho, espectrofotometria de absorção . V.2.14. (1988)
Injetáveis . IV. (1988)
Injetável de insulina neutra (veja insulina neutra, Injetável de) . 36.1 (1996)
Injetável de insulina zinco e protamina . 38 (1996)
INS 102 (veja Tartnrazina) . 70 (1996)
INS 110 (veja Amarelo crepúsculo) . 5 (1996)
INS 120 (veja Cannim da cochonilha) . 14 (1996)
INS 123 (veja Atnaranto) . 3 (1996)
INS 124 (veja Ponceau 4R) . 59 (1996)
INS 127 (veja Eritrosina) . 24 (1996)
INS 129 (veja Vermelho 40) . 73 (1996)
INS 133 (veja Azul brilhante) . 8 (1996)
INS 141 ii (veja Clorofilina cupro-sódica) . 17 (1996)
Insulina . 36 (1996)
Insulina (bovina e suina) (veja insulina) . 36 (1996) ~
Insulina, duração do efeito . V.5.2.4. (1988)
Insulina, ensaio biológico . V.5.2.3. (1988)
Insulina, ensaio estntistico (ensaio duplo cruzado) . VI.lO.2. (1988)
Insulina, ensaio estatístico (ensaio tudo ou nada) . VI. 10.3 (1988)
Insulina humana . 37 (1996)
Insulinn hUlnann, solução injetável . 37.1 (1996)
Insulina lenta, suspens.io injetável de (veja insulina zíncica (composltl), sus-
pensão de) . 40 (1996)
Insulina neutra, injetável de . 36.1 (1996)
Insulina NPH, suspensão injetável de (veja insulina zinco e protamina, injetá-
vel de) '" 38 (1996)
Insulina ultra-Ienta, suspensão injetável de (veja insulina zíncicn (crismlintl)
suspensão de) . 39 (1996)
Insulina zincica (composm), suspensão de . 40 (1996)
Insulina zincica (crismlina), suspensão de . 39 (1996)
Insulina zinco, suspensão injetável de (veja insulina zíncica (composm), sus-
pensão injetável de) . 40 (1996)
Insulina zinco e protmnina, injetáve1 de . 38 (1996)
Interpretação dn precisão dos dados numéricos e limites de tolerância . IV. (1988)
lodeto de lnercúrio (11) . XlI.2. (1988)
lodeto de potássio ............•..•.......................................................................... XII.2. (1988)
lodeto de potássio aproximadamente M . XII.2. (1988)
lodeto de potássio SR ................................................•................................... XII.2. (1988)
lodeto de potássio mercúrico alcalino ............................................•.............. XII.2. (1988)
lodeto de sódio .......•............•••.......•............................................................... XII.2. (1988)
lodeto de sódio em ácido acético •.•....................................••......................... XII.2. (1988)
lodeto, reações de identificação .....•.............................................................. V.3.1. (1988)
lodo, detenninação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.10. (1988)
lodo ...............•....•.................................•..............................•.•..•............•....... XII.2. (1988)
lodo SR ..........................................................•......................•....................... XII.2. (1988)
lodo 0,5 % SR . XII.2. (1988)
lodo O,I M SV ................................................•.........•................................... XII.3. (1988)
lodobismutato de potássio SR ................................•...................................... XIl.2. (1988)
lodobismutato de potássio, aquo-acético .............................•.••.•.................... XIl.2. (1988)
lodo I % em metanol ...............•.....•......•.................•••........................•........... XIl.2. (1988)
tons, grupos e funções, reações de identifcação .....••.•................................... V.3.1.1. (1988)
lpecacuanha .......................•.....................•..•...•••.........•.................................. 41 (1996)
Irganox 1010 ..........................................•........•............................................. XII.2. (1988)
Irganox 1076 . XII.2. (1988)
r" Irganox P 5.800 . XII.2. (1988)

Lactato, reações de identificação ..•................................................................ V.3.1. (1988)


Lactose .........•................................................................................................ 43 (1996)
Lactose . XII.2. (1988)
Lactose O,I % ......•..••.................•............•........•....••••••............•....•....•••••......... XII.2. (1988)
Lanolina anidra . 44 (1996)
Laurato de metila ................................................................................••........ XII.2. (1988)
Laurilsul fato de sódio . XII.2. (1988)
Laurilsulfato de sódio SR . XII.2. (1988)
Lecitina .....•.................................................................................................... XII.2. (1988)
Limites de confiança e potência média ponderada . VUtl. (1988)
Limites de tolerância, interpretação dos dados numéricos . IV. (1988)
L?nPid~z de sol~~, re~ções químicas ...•................................................... IV. (1988)
Llpressma, ensaio biológico . V.5.2.14 (1988)
Líquidos, cor . V.2.12. (1988)
Lítio, reações de identificação .........••.......•.................................................... V.3.1. (1988)
Lítio SRA .....•..........••••...............•.....••........................................................... XII.2. (1988)
Loções .........................................•................................................................. IV. (1988)

Macrogol 300 ......•......................................................................................... XII.2. (1988)


Magnésio, reações de identificação ..................•............................................ V.3.1. (1988)
Magnésio SRA ...................................•.......................................................... XII.2. (1988)
Magnésio, tibtlações com plexométricas . V.3.4.4. (1988)
Ma gneson ...................•.................................................................•................ XII.2. (1988)
Ma gneson I ...............•.................................................................................... XII.!. (1988)
Maleato de dexclorfeniramina . 45 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina, comprimidos . 45.1 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina, solução injetáve1 . 45.2 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina, solução oral . 45.3 (1996)
Manitol . 46 (1996)
Massa atômica relativa . IV. (1988)
Massas atômicas, símbolos e nomes . XIII.3. (1988)
Massa, determinação . V.2.1. (1988)
Matéria insaponificável, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.t4. (1988)
Material de acondicionamento e embalagem . IV. (1988)
Material para cromatografia : . V.2.17.6. (1988)
Ma teria I plástico . IX. 1. 1. (1988)
Material plástico, recipientes " . IX.2.2. (1988)
Materiais empregados na fabricação de recipientes . IX. I. (1988)
Materiais estranhos, determinação em drogas vegetais . V.4.2.2. (1988)
Materiais plásticos à base de c1oreto de polivinila (pVe) . IX. I. 1.1. (1988)
Materiais empregados na fabricação de recipientes . IX.!. (1988)
Médias móveis . VI.6. (1988)
Medicamentos pressurizados . IV. (1988)
Medidas aproxÍlnadas e doses . IV. (1988) .-..
(1988) __
Medidas de pressão . IV.
Meio não-aquoso, titulaçõe8 . V.3.4.5. (1988) ~
Meios de cultura recomendados para ensaios microbiológicos de antibióticos . V.5.2.t7. (1988)
Meios de cultura, para pesquisa e identificação de patógenos . V.5.1.7.4. (1988)
Meios de cultura, teste de esterilidade . V.5. I. I. (1988)
Menotrofma, ensaio biológico , . V.5.2.t 1. (1988)
Mercúrio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Mercúrio . XII.2. (1988)
Mercúrio SRA : . XII.2. (1988)
Metabissul fito sódico . XII.2. (1988)
Metais pesados, ensaio-limite . V.3.2.3. (1988)
Metanol . XII.2. (1988)
Metenam ina . XII.2. (1988)
Metildopa . 47 (1996)
Metildopa, comprimidos ...............................................................................• 47.1 (1996)
Método da destilação azeotrópica, determinação de água , V.2.20.2. (1988)
Métodos biológicos . V.5. (1988)
Método de combustão em frasco de oxigênio . V.3.4.3. (1988)
Método de filtração por membrana, teste de esterilidade . V.5.I.I. (1988)
Método geral para pesquisa e identificaçâo de patógenos . V.5.1.7. (1988)
Método gravÍlnétrico, determinação de água . V.2.20.3. (1988) --
Método de inoculação ou direto, teste de esterilidade . V.5.U. (1988)
Métodos quím icos . V.3. (1988)
Métodos químicos, esterilização . X.l.2. (1988)
Método volumétrico, determinação de água . V.2.20.1. (1988)
Metodologia para o teste de sensibilidade dos antibacterianos, anlibiograma • XlIl.l. (1988)
Metodologia para teste de sensibilidade aos antibacterianos . VIII. (1988)
Métodos de análise . V. (1988)
Métodos de análise de droga~ vegetais ~ . V.4.2. (1988)
Métodos de esterili zação . X.1. (1988)
Métodos físicos e físico-químicos . V.2. (1988)
Métodos físicos, esterilização ; . X.1.1. (1988)
Métodos de farmacognosia . V.4. (1988)
Métodos de preparação . X. (1988)
Métodos químicos, esterilização . V.3. (1988)
Metoxiazobenzeno . XII.2. (1988)
Metoxiazobenzeno SR . XII.2. (1988)
Metóxido de potássio , . XII.2. (1988)
Metóxido de sódio . XII.2. (1988)
Metóxido de sódio O,I M SV . XII.3. (1988)
Metoxila, determinação . V.3.4.6. (1988)
Ml'Iron ida 7.01 . 4ft (1996)
Mclronida7.ol, compriln idos . 4ft.l (1996)
Microrganismos recomendados para ensaio microhiohígico de antibióticos. V.5.2.17. (1988)
Microrganismos empregados em testes e ensaios . XIII.5. (1988)
Microrganismos viáveis, contagem . V.5.1.6. (1988)
Mi rista to de metila . XII.2. (1988)
Mistura anidrido acético-piridina SR . XII.2. (1988)
Mistura composta de calcona, indicador . XII.1. (1988)
Mistura indicadora ABT, VM, F .............................................•..................... XII. I. (1988)
Mistura de negro de eriocromo T . XII.2. (1988)
Moi ihdato de amônio . XII.2. (1988)
Molihdato de amônio SR . XII.2. (1988)
Moi itxlovanád io SR . XI12. (1988)
Monoe..••tearato de sorbitano . 49 (1996)
Monolaurato de sorhitano . 50 (1996)
Monoleato de sorhitano . 51 (1996)
Monopalmitato de sorhitano . 52 (1996)

1-Na I\iIam ina . XII.2. (1988)


2 -Na rtol . XII.2. (1988)
2 -Na 1\01 SR . X11.2. (1988)
l-Na I\olhenzeinal . XII.!. (1988)
1-Na ftolrtaleina I . XII. I. (1988)
Naphtol Rot S (veja amaranto) . 3 (1996)
Ne fclometria e turhidimetria ........................•................................................ V.2.16. (1988)
Negro de eriocromo TI . XII. I. (1988)
Negro de eriocromo T ........................................•.......................................... XII.2. (1988)
Ni fcdi pino . 53 (1996)
Ni rcd ipino, cá psulas . 53.1 (1996)
N itra to de pilocarpina . 54 (1996)
Ni nidrina . XII.2. (1988)
Nin idrina SR . XII.2. (1988)
Nitrato, reações de identi ficação . V.3.1. (1988)
Nitrato de amônio . XII.2. (1988)
Nitrato de amônio, solução saturada . XII.2. (1988)
Nitrato de amônio SR . XII.2. (1988)
Nitra to de hário . XII.2. (1988)
Nitrato de hário 0,05 M . XII.2. (1988)
Nitrato de cobalto{I I) . XII.2. (1988)
Nitrato de coballo(I1) SR . XII.2. (1988)
N itra to de chumbo . XII.2. (1988)
Ni tra to de Iantânio ~ . XII.2. (1988)
N itra to de lantânio SR . XII.2. (1988)
Nitrato de mercúrio (O . XII.2. (1988)
Nitrato de mercúrio (I) SR . XII.2. (1988)
Nitrato de mercúrio (11) . XII.2. (1988)
Nitrato de mercúrio (11) 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Nitrato de prata 0,1 M ...........................•....................................................... XII.2. (1988)
Nitrato de prata 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Nitrato de prata .............................................•............................................... XII.2. (1988)
Nitrato de prata SR . XII.2. (1988)
Nitrato de tório •............................................................................................. XII.2. (1988)
Ni trato fenilmercúrico . X11.2. (1988)
Nitrito de sódio _ '" . XII.2. (1988)
Nitrito de sódio SR . X11.2. (1988)
Nitrito de sódio 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Nitrito, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Ni trohen7.cno . XII.2. (1988)
Nitrogênio, detenninação pelo método de Kje1dahl . V.3.4.2. (1988)
Nitrogênio em aminas aromáticas primárias . V.3.4.1. (1988)
Nome quún ico . IV. (1988)
Nomencla tura . IV. (1988)
Nomes, símbolos e massas atômicas ............................................................• XIII.3. (1988)
Nova Coccina (veja ponceau 4R) . 59 (1996)
Nutrição, animais de laboratório . XIII.2.3. (1988)

Odor, genera lidades . IV. (1988)


Óleos essenciais, detenninação em drogas vegetais . V.4.2.6. (1988)
Óleos fixos, detenninação em drogas vegetais . V.4.2.7. (1988)
Óvulos ....................................................................•...................................... IV. (1988)
Oxalato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Oxa Iato de amônio . XII.2. (1988)
Oxalato de amônio I . XII.1. (1988)
Oxalato de amônio SR . XII.2. (1988)
Oxalato de potássio . XII.2. (1988) ....••••.
Óx ido de ai umínio . XII.2. (1988) ..•••.~
Óxido de hólmio . XII.2. (1988)
Óx ido de magnésio . XII.2. (1988)
Óx ido mercúrico ; . XII.2. (1988)
Oxitocina, ensaio biológico ~ . V.5.2.1. (1988)
Oxitocina, ensaio estatístico . VI. 10.2. (1988)

Padrões e substâncias de referência . IV. (1988)


Pa ládio SRA . XII.2. (1988)
Palmitato de meti 1a . XII.2. (1988)
Papel de amarelo de titan . XII. I. (1988)
Papel de amido iodetato . XII. I. (1988)
Papel de fenolftaleína . XII. I. (1988)
Papel de prata-manganês . XII.2. (1988)
Papel de tornassol azul . XII. I. (1988)
Papel de tornassol vennelho . XII.I. (1988)
Papel de vennelho de congo . XII.1. (1988)
Pastas . IV. (1988)
Patógenos, método geral . V.5.1.7. (1988)
Pentóx ido de fósforo . XII.2. (1988)
Pentóx ido de vanádio . XII.2. (1988)
Peptona . XII.2. (1988)
Perda por dessecação, detenninação . V.2.9. (1988)
Perda por dessecação, detenninação de água . IV. (1988)
Pennanganato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Pennanganato de potássio . XII.2. (1988)
Pennanganato de potássio SR . XII.2. (1988)
Peroxidissulfato de amônio . XII.2. (1988)
Per6xido de hidrogênio 3 % ..••••••••..•.••••••.••••••....••••••.••..•••••...•••••......••••••...••••• XII.2. (1988)
Peróxido de hidrogênio concentrado . XII.2. (1988)
Per6xido de hidrogênio 30 volumes SR' . XII.2. (1988)
Peróxido, detenninação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.11. (1988)
Per6xido, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Persulfato de sódio . XII.2. (1988)
Peso constante, dessecação . IV. (1988)
Peso, detenninação em fonnas fannacêuticas . V.1.1. (1988)
Pesos e medidas . IV. (1988)
Pesquisa de ester6ides estranhos por cromatografiaem camada delgllda . V.3.1.3. (1988)
Pesquisa de impurezas relacionada.."a fenotiazinas por cromatografia em
camada delgada . V.3.1.6. (1988)
Pesquisa de suhstâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia em
camada delgada . V.3.1.4. (1988)
pH, determinação . V.2.19. (1988)
Piridina . XII.2. (1988)
Pirogênios, teste . V.5.1.2. (1988)
Plástico, materiaI . IX. I. I. (1988)
Pó para soluções injetáveis:
Somatropina . 65.1 (1996)
Poder rotatório, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.5. (1988)
Poder rotatório e poder rotatório específico, determinação . V.2.H. (1988)
Polarografia . V.2.IH (1988)
Polarografia de pulso . V.2.18. (1988)
Pol iacrilamida . XII.2. (1988)
Pol iestireno , . IX.l.I.2.4. (1988)
Polieslireno opaco . IX. I. 1.2.5. (1988)
Polietileno de alta densidade . IX.I.I.2.2. (1988)
Polietilcno de baixa densidade . IX. I. 1.2.1. (1988)
Pol iolefinas . IX. I. 1.2. (1988)
Pol ipropileno . IX.I.I.2.3. (1988)
Polissorbato 20 . 55 (1996)
Polissorhato 40 . 56 (1996)
Pol issorbato 60 . 57 (1996)
Polissorbato HO .........................................••............•.....................•................ 58 (1996)
Polissorhato HO ...............................................•.................•.•...•.•....••..•.......•... XII.2. (1988)
Pomadas . IV. (1988)
Ponceau 4R . 59 (1996)
Ponceau 4R, laca de alumínio . 60 (1996)
Porcentagens . IV. (1988)
PÓS,determinação da granulometria , . V.2.11. (1988)
Potássio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Potássio SRA . XII.2. (1988)
Potência e limites de confiança, estimativa . VI.5.4. (1988)
Potência média ponderada e limites de confiança . VI.K.I. (1988)
Prata, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Praziquantel . 61 (1996)
Praziquantel, comprim idos . 61.1 (1996)
Pra7.Dde validade . IV. (1988)
Precisão dos ensaios biológicos . IV. (1988)
Prednisolona . XII.2. (1988)
Prednisona . XII.2. (1988)
Prefácio . I. (1988)
Preparo de soluções . IV. (1988)
Preparações tópicas semi-sólidas . IV. (1988)
Preparo de material vegetal para observação e estudos histol()gicos . V.4.1. (1988)
Pressão reduzida . IV. (1988)
Preto brilhante BN . XII.2. (1988)
Procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios biológicos . VI. (1988)
Procedimentos técnicos aplicados a medicamentos . V.1. (1988)
Processos de fabricação . IV. (1988)
Produção de discos . VIII.I. (1988)
Produção de discos e metodologia parateste de sensibilidade aos antibacterianos . VIII. (1988)
Propilenoglicol . 62 (1996)
Propilenoglicol . XII.2. (1988)
Protamina (sulfato), ensaio biológico . V.52.7. (1988)
Prova em branco . IV. (1988)
Púrpura de bromocresol I . XII. I. (1988)
Púrpura de metacresol I . XII. I. (1988)
Quadrado latino, tipos de delineamento •....................................................... VI.S.1. (1988)
Quinali7.arina ............................•.................................................................... XII.2. (1988)

Radiofánnacos .....................................•..........................................•.............. VII. (1988)


Reações de identificação (Conceito) . IV. (1988)
Reações de identificação ••............................................................................. V.3.1. (1988)
Reações quúnicas e limpidez de soluções . IV. (1996)
Reagentes . XII. (1988)
Reagente de púrpura de bromocresol ........................................•.•.•............... XII. I. (1988)
Reagentes e soluções reagentes ..........................•...........•••................•........... XII.2. (1988)
Reagentes, indicadores, soluções reagentes, soluções indicadoras, soluções
colorimétricas e soluções volumétricas .••............•..•.........•••••••.................• IV. (1988)
Reci pientes ..•................................................. '" . IX.2. (1988)
Recipientes de material plástico . IX.2.2. (1988)
Recipientes de vidro . IX.2.1. (1988) ..-...
Recipientes e materiais empregados na sua fahricação
Refração, detenninação do índice ............................•....................................
. IX.
V.2.6.
(1988)
(1988)
; "'-.
Requisitos para a produção de discos e metodologia para teste de sensibilida-
de aos antibacterianos ......................•................•.........•............................. VIII. (1988)
Resazurina ..............................................................••..................................... XII.2. (1988)
Resazurina I . XII. I. (1988)
Resíduo por incineração, detenninação . V.2.1O (1988)
Resistência mecânica em comprimidos, detenninação . V.I.3. (1988)
Resorcinol . XII.2. (1988)
Resorcinol I .............................................................•................................ X 11.1. (1988)
Rotulagem . IV. (1988)

Sacarose . 63 (1996)
Sacarose . XII.2. (1988)
Sacarose O, I % ........•.........•.........•...........•..•.•.•••....................••••........•......•..... XII.2. (1988)

-
Sa franina O •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• XII.2. (1988)
Salicilato, reações de identificação ...........•..............................•..................... V.3.1. (1988)
Saponificação, detenninação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.8. (1988)
Segurança biológica, testes .................................................••......................... V.S.1. (1988)
Sene . 64 (1996)
Sílica-gel dessecada . XII.2. (1988)
Sílica-gel "0" . XII.2. (1988)
Sílica-gel ' 'OF 254" . XII.2. (1988)
Sílica-gel ' 'H" . X1I2. (1988)
Sílica-gel "HF 254" ..........•.......................................................................... XII.2. (1988)
S{m~I?,: glossário de procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios
blologlcos , . VI. I. (1988)
Sódio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sódio SRA .............••....................•........................................... , , . XII.2. (1988)
Solidificação, detenninação da temperatura em gorduras e óleos . V.3.3.3. (1988)
Solubilidade por fases, análise ..•................................................................... V.2.21. (1988)
Solubilidade .•.•.•...•.•..•••......................•....•....................................................... IV. (1988)
Solução de bário 10 pprn •..•••...........•.........................................................•.. XII.2. (1988)
Solução de cádrnio 5 ppm . XII.2. (1988)
Solução de c1oreto 5 ppm ..............•............................................................... XII.2. (1988)
Solução de estanho 5 ppm . XII.2. (1988)
Solução de Karl-Fischer . XII.2. (1988)
Solução de zinco 10 ppm . XII.2. (1988)
fNDICE 1·19

Sol uções e rea gentes . XII.2. (1988)


Solução injetável de insulina (regular) (veja insulina neutra, injetável de) . 36.1 (1996)
Soluções empregadas nos ensaios microbiológicos de antibióticos . V.5.2.17. (1988)
Soluções indicadoras (veja indicadores) . XII.I. (1988)
Soluções injetáveis:
Butilbrometo de escopolamina . 12.2 (1996)
Cloridrato de prometazina . 21.2 (1996)
Cloridrato de verapamil '" . 22.2 (1996)
Dia7..epam : . 23.3 (1996)
Gonadotrofina coriônica .............................•.....................•................... 29.1 (1996)
Heparina cá Icica ............................................................•...................... 31.1 (1996)
Heparina sódica . 32.1 (1996)
Insulina (veja insulina neutra, injetável de) . 36.1 (1996)
Insulina (regular) (veja insulina neutra, injetável de) . 36.1 (1996)
Insul ina humana . 37.1 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina . 45.2 (1996)
Soluções orais:
Cloridrato de difenidramina . 18.2 (1996)
Cloridrato de prometazina . 21.3 (1996)
Diazepam , . 23.4 (1996)
Maleato de dexclorfeniramina . 45.3 (1996)
Sulfato ferroso . 69.2 (1996)
Soluções reagentes, indicadoras, colorimétricas e volumétricas . IV. (1988)
Sol uções volumétricas ....................................................•.............................. XII.3. (1988)
Somatotrotina, ensaio biológico . V.5.2.16. (1988)
Somatropina . 65 (1996)
Somatropina, pó para injeção .....................•.................................................. 65.1 (1996)
Sorbi tol ............................................•......•..............•.......•................•.............. 66 (1996)
Sorbitol, solução a 70% .......................................................•........................ 67 (1996)
Sorbitol, solução a 70%-rica em sorbitol . 68 (1996)
Subnitrato de bismuto ........................................•........................................... XII.2. (1988)
Substâncias adjuvantes .............................•.........•.......................................... IV. (1988)
Substâncias corantes . XI. (1988)
Substâncias extraiveis por álcool, determinação em drogas vegetais . V.4.2.1O. (1988)
Substâncias pressoras, teste . V.5.1.8. (1988)
Substâncias relacionadas a sulfooamidas, pesquisa por cromatografia em
camada de Igada . V.3.I.4. (1988)
Substâncias vasodepressoras, teste . V.5.1.4. (1988)
Succinato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sudan 111 •••.••.•••.•••••..••••..•••••.....••........•.•••••.•....••••••••••..•••••••••••.••••••••..••••••...••• XII.2. (1988)
Su lI'anilamida . . . XII.2. (1988)
Sulfato cúprico pentaidratado . XII.2. (1988)
Sulfato cúprico S R . XIl.2. (1988)
Sulfato de amônio . XII.2. (1988)
Sulfato de bário . XII.2. (1988)
Sulfato de cádmio . XIl.2. (1988)
Sulfato de cálcio hemiidratado . XII.2. (1988)
Sulfato de cálcio solução saturada SR . XII.2. (1988)
Sulfato de manganês . XIl.2. (1988)
Sulfato de potássio . XII.2. (1988)
Sulfato de protamina . XII.2. (1988)
Sulfato de sódio anidro . XII.2. (1988)
Sulfato de sódio decaidratado . XII.2. (1988)
Sulfato de zinco heptaidratado . XIl.2. (1988)
Sulfato de zinco 0,1 M . XII.2. (1988)
Sulfato de zinco O,I M SV . XII.3. (1988)
Sul fato férrico . XII.2. (1988)
Sulfato férrico amoniacal . XII.2. (1988)
Sulfato férrico amoniacal SR . XII.2. (1988)
Sulfato férrico-ferricianeto de potássio SR . XII.2. (1988)
Sulfato ferroso . 69 (1996)
Sulfato fcrroso, comprimidos . 69.1 (1996)
Sulfato fcrroso bepta idratado . XII.2. (1988)
Sulfato fcrroso, solução oral .........................•................................................ 69.2 (1996)
Sul fato fcrroso SR . XII.2. (1988)
Sul fato fcrroso 0,5 M ................................•................................................... XII.2. (1988)
Sulfato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sul fatos, ensa io-Iimite . V.3.2.2. (1988)
Sul feto de amônio em solução . XII.2. (1988)
Sulfeto de amônio SR . XII.2. (1988)
Sul feto de hidrogênio ........................................................•........................... XXII.2. (1988)
Sulfeto de hidrogênio SR . XIl.2. (1988)
Sul feto de sódio . XII.2. (1988)
Sulfeto de sódio SR . XII.2. (1988)
Sullito, reações de identificação ..............................•..................•.......•.......... V.3.I. (1988)
Sulfonamidas, suhstâncias relacionadas, pesquisa por cromatografia em cama-
da delgada ........................................................................................••.•..... V.3.I.4. (1988)
Sunset Yellow FCF (veja amarelo crepúsculo) ....•....................•................... 5 (1996)
Suposi Iórios . IV. (1988)
Suspensão dc insulina zíncica (composta) .........•........................................... 40 (1996)
Suspensão de insulina zíncica (cristalina)
Suspensão injetável de insulina lenta (veja insulina zíncica composta),
. 39 (1996)
-"'
.••...-
suspensão de ....................................................••....................................... 40 (1996)
Suspensão injetável de insulina NPH (veja insulina zinco e protamina, injc-
távc I de ...............•..................................................................................... 38 (1996)
Suspensão injetável de insulina ultra-Ienta (veja insulina 7incica crist:l1ina),
suspensão de ..........................................................••................................. 39 (1996)
Insulina zíncica (composta), suspensão de . 40 (1996)
Suspensões . IV. (1988)

Tabelas estatísticas . VI.9. (1988)


Tampão acetato-acetato de amônio .....................•...................•.......•............. XII.4. (1988)
Tampão acetato-cianato de amônio . X 11.4. (1988)
Tampão acetato-ácido clorídrico - pH 3,5 . XIl.4. (1988)
Tampão acetato - pH 4,4 . X 11.4. (1988)
Tampão acetato - pH 7,0 .........................................•..................................... XII.4. (1988)
T8Inpão albumina-fosfato - pH 7). . XII.4. (1988)
Tampão amônia - pH 10,9 ........................................................•................... XII.4. (1988)
......••.
Tampão barhital - pH 8,6 . XII.4. (1988)
Tampão cloreto de amônio - pH 10,0 . XII.4. (1988) '-----
Tampão fosfato - pH 6,0 .............................................................•................. XII.4. (1988)
Tampão fosfato - pH 6,8 ........................................................•.........•............ XII.4. (1988)
Tampão fosfato - pH 7). .............................................................•................. XII.4. (1988)
Tampão fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86 .....................•............................ XII.4. (1988)
Tampão fosfato M/15 - pH 7,0 ............•........................................................ XII.4. (1988)
Tampão imidazol - pH 7,4 . XIl.4. (1988)
Tampão tris-cloreto de sódio - pH 7,5 . X1.4. (1988)
Tanino . XII.2. (1988)
Tartarato ácido de epinefrina ..................•...................................................... XII.2. (1988)
Tartarato de sódio . XIl.2. (1988)
Tartarato de sódio e potássio ..........................•.............................................. XII.2. (1988)
Tartarato de sódio e potássio SR . XII.2. (1988)
Tartarato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Tartnzina . 70 (1996)
Tartarazina, laca de alumínio . 71 (1996)
Temperatura amhiente ....•.............................................................................. IV. (1988)
Temperatura de congelamento, determinação . V.2.4. (1988)
Temperatura de ebulição, determinação ......•................................................. V.2.3. (1988)
Temperatura de fusão, determinação . V.2..2. (1988)
1·21

Temperatura de fusão, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.2. (1988)


Temperatura de solidificação, detenninação em gorduras e óleos . V.3.3.3. (1988)
Tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas, determinação . V. 1.4. 1. (1988)
Tempo de desintegração de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais,
determinação . V.1.4.2. (1988)
Tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas, detenninação . V.1.S. (1988)
Teste de esterilidade . V.S.1.1. (1988)
Teste de pirogênios , . V.S.l.2. (1988)
Teste de toxicidade . V.S.1.3. (1988)
Teste de valores aberrantes . VI.9. (1988)
Teste para histamina . V.S.l.5. (1988)
Teste para substâncias pressoras . V.S.1.8. (1988)
Teste para substâncias vasodepressoras . V.S.1.4. (1988)
Teste de confirmação pàra pesquisa e identificação de patógenos . V.S.1.7.2. (1988)
Testes de desintegração . V.1.4. (1988)
Testes de segurança biológica . V.S.1. (1988)
Testes de validade . VI.S.3. (1988)
Tetraborato sódico . XII.2. (1988)
Tetraborato sódico 0,01 M . XII.2. (1988)
r Tetracloreto de carbono . XII.2. (1988)
Tetrafenilborato de sódio . XII.2. (1988)
Tetrafenilborato de sódio 0,02 M SV . XII.3. (1988)
Tetraidrofurano . XII.2. (1988)
Tetraiodofluoresceína (veja eritrosina) . 24 (1996)
Tetraoxalato de potássio . XII.2. (1988)
Tetraoxalato de potássio 0,05 M . XII.2. (1988)
Timolftaleína I . XII. I. (1988)
Tinturas . IV. (1988)
TIoacetamida . XII.2. (1988)
TIoacetamida SR . XII.2. (1988)
Tiocianato de amônio . XII.2. (1988)
Tiocianato de amônio I . XII. I. (1988)
Tiocianato de amônio SR . XII.2. (1988)
TIocianato de amônio 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Tiocianato de amônio 0,5 M : . XII.2. (1988)
Tiocianato de potássio . XII.2. (1988)
Tiocianato de potássio aproximadamente M . XII.2. (1988)
Tiocianato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Tioglicolato de sódio . XII.2. (1988)
TlOSSulfatode sódio . XII.2. (1988)
",........ Tiossulfato de sódio 0,1 M . XII.2. (1988)
TIossulfato de sódio 0,1 M SV . XII.3 (1988)
TIossulfato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Tipos de delineamento, ensaios indiretos quantitativos . VI.S.1. (1988)
Tipos de vidro, recipientes de vidro . IX.2.1. (1988)
Titulaçõe8 complexométricas . V.3.4.4. (1988)
Titulações em meio não-aquoso . V.3.4.S. (1988)
Titulações por diazotação . V.3.4.1. (1988)
Título . IV. (1988)
Tolueno . XII.2. (1988)
Torina . XII.2. (1988)
Tomassol I . XII. 1. (1988)
Toxicidade, teste . V.S.1.3. (1988)
Trióxido de arsênio . XII.2. (1988)
Trióxido de cromo . XII.2. (1988)
Tropeolina O I . XII. I. (1988)
Tropeolina 00 I . XII. I. (1988)
Trolnbina . XII.2. (1988)
Tromboplastina . XII.2. (1988)
Trometamina . XII.2. (1988)
Turbiditnetrla e nefelometrla . V.2.16. (1988)
Ungüentos, veja preparações tópicas sem i-sólidas ............•........................... IV. (1988)
Unidade de medida . IV. (1988)
Unidades do sistema intenacional (SI) usados na fannacopéia e equivalente
com outras unidades . XIII.4. (1988)
Unifonnidade de doses unitárias . V.1.6. (1996)
Uso e doses ...........................•....................................................................... IV. (1988)
Ultravioleta, visível e infravennelho, espectrofotometria e absorção . V.2.14 (1988)

Valeriana ................................................................................•...................... 72 (1996)


Validade, testes . VI.5.3. (1988)
Va lores abelT8ntes . V1.3. (1988)
Variâneia, aoá lise . VI.5.2. (1988) -"
Vasopressina, ensaio biológico . V.5.2.13 (1988) __ -
Varf anna sódica . XII.2. (1988) -
Vegetal, preparo do material para observação e estudos histológicos . V.4.1. (1988)
Verde de bromocresol I . XI 1.1. (1988)
Verde de metila I . XII. I. (1988)
Venne1ho ácido 5 I (veja eritrosina) . 24 (1996)
Venne1ho alimento 7 (veja ponceau 4R) . 59 (1996)
Venne1ho alimento 9 (veja amaranto) . 3 (1996)
Venne1ho alimento 14 (veja eritrosina) . 24 (1996)
Venne1ho alimento 17 (veja vennelho 40) ........•........................................... 73 (1996)
Venne1ho eresol I . XII. I. (1988)
Venne1ho de cochoni1ha (veja cannim da cochonilha) . 14 (1996)
Venne1ho de congo I . XII.I. (1988)
Venne1ho de fenol I . XII.!. (1988)
Venne 1ho 40 ..............................................................................•................... 73 (1996)
vennelho 40, laca de alumínio . 74 (1996)
Venne1ho de metila I . XII. I. (1988)
Venne1ho de quinaldina I . XII.I. (1988)
vennelho natural 4 (veja cannim da cochonilha) . 14 (1996)
Vidro, controle de qualidade de frascos . IX.2.!. (1988)
Vidro, reei pientes . IX.2.!. (1988) ~
Viscosidade, detenninação ..•......................................................................... V.2.7. (1988) '---
Volume, detenninação em fonnas tànnacêuticas . V.1.2. (1988)

Xantina, reações de identificação . V.3.J. (1988)


Xaropes . IV. (1988)

Zinco ativado . XII.2. (1988)


Zinco granulado . X1I2. (1988)
Zinco, reações de identificação ..........•.......................................................... V.3.J. (1988)
Zinco SRA . XII.2. (1988)
Zinco, titulações complexométricas . V.3.4.4. (1988)

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