Anda di halaman 1dari 72

Estudo de casos

Profª. Isabel Henriques 2


Profª. Isabel Henriques 3
Sequência de estratos:
1, 2, 3, 4, 5, dobramento,
erosão (descontinuidade),
intrusão 6, 9, 10, erosão

Princípio da
Sobreposição
dos Estratos

As camadas 1 e 5 sofreram deformações, inclinando, após a Princípio da


sua formação (estas camadas experimentaram a mesma Horizontalidade
história geológica pois a sua inclinação é semelhante). Inicial

A intrusão 6 atravessa as camadas 1, 2 e 3 logo é mais


recente que estas. Princípio da
As camadas 9 e 10 são “cortadas” pelo vale logo podemos Intersecção
afirmar que este foi a última estrutura a formar-se.
Profª. Isabel Henriques 4
Ciclo de gelo-degelo – Datação Absoluta

Depósitos sedimentares,
denominados varvas ou
varvitos, em consequência dos
ciclos de gelo-degelo de
glaciares.
As varvas são pares de estratos
(um claro e um escuro)
produzidos anualmente em
relação directa com as estações
do ano.

Professora Isabel Henriques 5


Ciclo de gelo-degelo – Datação Absoluta

Formam-se, normalmente, em lagos


de frente glaciária, apresentam, em
regra, espessuras inferiores a 1 cm.
O estrato de cor clara deposita-se
durante o Verão, quando os
sedimentos, de origem detrítica,
chegam em maior quantidade até ao
lago.
No Inverno, a superfície do lago fica
gelada, não permitindo a entrada de
sedimentos, pelo que apenas se
depositam os materiais mais finos que
se encontram em suspensão na água,
juntamente com alguma matéria
orgânica, formando-se assim os
estratos de cor escura.
Professora Isabel Henriques 6
Ciclo de gelo-degelo – Datação Absoluta

 As varvas permitem fazer datações


até cerca de 15 000 anos antes da
actualidade.
 Estes depósitos podem ser
interessantes como indicadores:
 de ambientes de sedimentação;
 do tipo de clima;
 permitem estimar a duração de
tais condições numa determinada
sequência estratigráfica em
estudo;
 permitem definir a história
paleoclimática relativa aos
avanços e recuos dos glaciares de
uma dada região.

Professora Isabel Henriques 7


Parque Varvito -Brasil

Professora Isabel Henriques 8


Professora Isabel Henriques 9
“Relógios”
Paleontológicos

Datação Relativa Datação Absoluta

Princípios da Unidades
Identidade Biostratigráficas Dendrocronologia
Paleontológica Biozonas

Professora Isabel Henriques 10


Unidades Biostratigráficas - Biozonas

A Biostratigrafia é um ramo da estratigrafia que permite correlacionar e fazer a


datação relativa de rochas, através do estudo das associações fósseis nelas
contidas.
A Biostratigrafia estuda a distribuição temporal dos fósseis através do registo
estratigráfico.

Professora Isabel Henriques 11


Unidades Biostratigráficas - Biozonas

A biozona pode ser definida como o


estrato, ou conjunto de estratos, que
apresenta um conjunto de fósseis
característico.

Professora Isabel Henriques 12


Unidades Biostratigráficas

Tipos de Biozonas

Professora Isabel Henriques 13


Unidades Biostratigráficas Actividade 3
Manual Adoptado
Tipos de Biozonas

Professora Isabel Henriques 14


Princípio da Identidade Paleontológica

Estratos com os
mesmos fósseis
possuem…

Os fósseis são
contemporâneos das
rochas onde se
http://www.classzone.com/books/earth_science/terc/content/visua encontram!
lizations/es2901/es2901page01.cfm?chapter_no=visualization
Professora Isabel Henriques 15
Princípio da Identidade Paleontológica

D
I O processo de
A fossilização
acompanha o
G processo de
É formação da
rocha, logo fóssil e
N rocha possuem a
E mesma idade
(datação relativa)!
S Rocha e fóssil são
contemporâneos!
E

Professora Isabel Henriques 16


Professora Isabel Henriques 17
Professora Isabel Henriques 18
 http://www.bbc.co.uk/sn/prehistor
ic_life/dinosaurs/making_fossils/ma
kingfossils/index.shtml

 http://www.teachersdomain.org/as
set/ess05_int_fossilintro/

Professora Isabel Henriques 19


Mas nem todos os fósseis
podem ajudar a datar
litologias …

apenas os …

Professora Isabel Henriques 20


São fósseis de seres que fossilizam
facilmente (têm partes duras) e, por isso,
ficam muitas vezes registados nas rochas!
 OCORRÊNCIA EM ABUNDÂNCIA
São fósseis de seres que existiram em grande
quantidade e que se expandiram numa grande área
geográfica (assim, permitem correlacionar estratos em
diferentes pontos do globo)  AMPLA DISTRIBUIÇÃO
GEOGRÁFICA
São fósseis de seres que não viveram durante muito
tempo (à escala geológica).  CURTA DISTRIBUÇÃO
TEMPORAL http://fossil.uc.pt/pags/formac.dwt
Professora Isabel Henriques 21
As trilobites eram artrópodes (como as
aranhas, lagostas, insectos, etc) exclusivos do
meio marinho!
Possuíam um exoesqueleto de quitina
endurecido com carbonato de cálcio
(por isso os seus fósseis são tão
abundantes!).
A maioria das espécies de trilobites
tinha sistema de visã muito apurado e
olhos complexos. O seu tórax tinha
muitos segmentos e, por isso, podiam
enrolar-se e defender-se dos
predadores (como os bichos da conta!)
Surgiram há cerca de 540 M.a. e
extinguiram-se há cerca de 250 M.a.
Professora Isabel Henriques 22
Os graptólitos surgiram há cerca
de 523 M.a.e extinguiram-se há
330 M.a. Eram pequenos animais
marinhos que viviam em colónias
(apenas de alguns cm) e que se
expandiram por várias regiões do
globo.

Professora Isabel Henriques 23


As amonites eram animais
marinhos e tinham corpo
mole… no entanto uma
carapaça encarregava-se de os
proteger (e facilmente fossilizava)!
Os maiores podiam atingir 1 m
de diâmetro!
Estes seres eram carnívoros e
surgiram há cerca de 225 M.a.
e extinguiram-se há 65 M.a.

Professora Isabel Henriques 24


Os corais estão entre as
comunidades marinhas mais
antigas que se conhecem - a sua
história remonta desde há 500
milhões de anos atrás!!!!

Pólipos de corais
NÃO SÃO BONS FÓSSEIS DE IDADE!
Mas… estes seres só conseguem
sobreviver em ambientes aquáticos
de águas quentes, calmas e pouco
profundas!!!!
Por viverem em ambientes tão
característicos e altamente
específicos eles são considerados …
Professora Isabel Henriques 25
Permitem caracterizar paleoambientes

São fósseis de seres que apresentam uma


reduzida distribuição geográfica pois habitam
apenas locais com condições específicas.

São fósseis de seres que viveram durante muito tempo


(à escala geológica).

Professora Isabel Henriques 26


Latimeria chalumnae - Celecanto Ginkgo biloba

Seres que habitam a Terra desde há milhões de anos e


que, para além de existirem actualmente, são encontrado
também sob a forma de fóssil!
Existem diversos motivos pelos quais um organismo sobrevive milhões
de anos sem sofrer mudanças:
•Uma das explicações é o simples facto desse organismo se encontrar
muito bem adaptado à diversidade de condições do meio que habita.
•Já outros organismos não evoluem devido à continuidade mais ou
menos estável das características do seu habitat.
•Pode dever-se ao facto destes habitarem ambientes isolados, onde não
enfrentam a competição com outros organismos potencialmente melhor
adaptados a esses ambientes.
Professora Isabel Henriques 27
Adaptado de
Professora Isabel Henriques 28 geo-ineti.pt
Permitem compreender a evolução dos seres
vivos, as adaptações e extinções ao longo da
história da Terra;
Permitem reconstituir os organismos numa dada
época, o seu modo de vida, como é que
interagiam entre si e como se relacionavam com o
meio ambiente onde viviam;
Permitem reconstituir os ambientes do passado
e assim reconstituir a geografia da Terra;
Permitem reconstituir os climas do passado;
Permitem efectuar a datação relativa dos
estratos rochosos.
Professora Isabel Henriques 29
“Relógios “ paleontológicos

Biostratigrafia

Biozonas. Princípio da Identidade


Paleontológica

Fósseis de idade

Fósseis de fácies

Fósseis Vivos

Professora Isabel Henriques 30


Dendrocronologia – Datação Absoluta

A dendrocronologia é um método de datação que se baseia


no estudo do crescimento das árvores.

Professora Isabel Henriques 31


Dendrocronologia – Datação Absoluta

A dendrocronologia baseia-se na
possibilidade de enumerar os anéis de
crescimento anuais das árvores
provenientes de zonas com climas de
marcada sazonalidade.
 Esta diferença é o resultado da
velocidade de crescimento estar
dependente de factores como a
temperatura e a humidade, que,
variam consoante a estação do ano.
 Permite realizar datações de
determinados acontecimentos até um
limite de 11 400 anos.
 A dendocronologia é um método de
datação muito utilizado, por exemplo,
em silvicultura e na arqueologia.

Professora Isabel Henriques 32


Dendrocronologia – Datação Absoluta

 Datação de árvores com 5000


anos  Pinus longaeva

 Utilizado:
- Sequóias  vivem ± 4000 anos,
com ±12 metros de diâmetro.
- Pinheiro americano.
- Carvalho.

 Conhecimento do clima e
paleoclima. Bandas Claras e espessas (Quente)
Bandas Escuras e finas (Fria)

Professora Isabel Henriques 33


Dendrocronologia – Datação Absoluta

Professora Isabel Henriques 34


Dendrocronologia – Datação Absoluta
Ficha de
Actividade
Laboratorial

Professora Isabel Henriques 35


Professora Isabel Henriques 36
Métodos de
Datação Físicos

Radiometria Magnetostratigrafia

Professora Isabel Henriques 37


História da Descoberta da Radiometria

Professora Isabel Henriques 38


Radiometria

A radioactividade é uma das principais fontes de energia


térmica interna da Terra!

Professora Isabel Henriques 39


Radiometria
Os átomos fazem parte da
constituição da matéria
(de tudo aquilo que existe)! …
Nas rochas também existem átomos!

Alguns deles (urânio, rádio, etc) são


radioactivos, isto é, ao longo dos
tempos, e naturalmente, os seus
núcleos vão-se desintegrando
espontaneamente para se
tornarem mais estáveis. Quando
isso acontece liberta-se energia!
Professora Isabel Henriques 40
Radiometria
O ambiente no qual vivemos é naturalmente
radioactivo.
Por exemplo:
Respiramos carbono-14, que é radioactivo;
comemos bananas que apresentam na sua
composição potássio-40, com núcleo instável,
nos nossos ossos e sangue existe rádio-226 …
Os seres humanos, e todos os demais seres
vivos, são naturalmente radioativos.
O problema está na quantidade de radiação à
qual estes seres são expostos: acima de certo
nível a exposição às radiações provoca, no
corpo humano, e nos demais seres vivos,
várias reações adversas (danos nas células e
no materal genético).

Professora Isabel Henriques 41


Radiometria
A datação absoluta pode também ser chamada de …

… Isótopos …

O mesmo elementos químico (carbono, por exemplo), pode ter no núcleo do átomo:

 O mesmo número de protões e neutrões (6P + 6N)  C12 ESTÁVEL

 Diferente número de protões e neutrões (6P + 7N)  C13 ESTÁVEL

 Diferente número de protões e neutrões (6P + 8N)  C14 INSTÁVEL

Nota: C12, C13 e C14 são isótopos de carbono!

Professora Isabel Henriques 42


Radiometria
Os isótopos de urânio são muito frequentes
nas rochas (1g por cada 1000 Kg de rocha) !

Estes isótopos são muito instáveis – os


seus núcleos desintegram-se
espontaneamente formando um átomo de
um elemento químico diferente, mais
estável!
Átomo inicial: ISÓTOPO – PAI
Urânio submetido a radiação U.V.
(instável)

Átomo formado após desintegração: ISÓTOPO – FILHO


(mais estável)
Nota: O isótopo Rubídio-87 forma o isótopo de Estrôncio-87 quando se desintegra!
Professora Isabel Henriques 43
 A taxa de decaimento radioactivo
(desintegração dos isótopos-pai em isótopos-filho) é
constante para cada isótopo! (não varia com
condições de pressão, tenperatura ou outros aspectos
associados aos processos geológicos)
 A desintegração é irreversível: o isótopo-
pai não volta a adquirir as propriedades
iniciais!
 Quando a rocha se forma adquire elementos radioactivos que
se começam a desintegrar marcando o momento de formação
daquela rocha!
Professora Isabel Henriques 44
… o conceito mais importante…
Tempo decorrido para que metade do
número de isótopos-pai radioactivos sofra
desintegração, transformando-se em
isótopos-filho.
No final de um 1º período de semi-vida, 50% dos isótopos-pai já foram
transformados em isótopos-filho… No final do 2º período de semi-vida,
metade da metade que restou (¼) do nº original de isótopos-pai ainda
permanecem na rocha… No 3º período de semi-vida 1/8 e assim por diante!
(restará sempre uma quantidade residual de isótopos-pai na rocha)

Professora Isabel Henriques 45


Espectrometro de massa
consegue detectar quantidades diminutas
de isótopos!

Professora Isabel Henriques 46


Principais Elementos Radioactivos Utilizados na Datação Radiométrica
Isótopos Intervalo de datação Meia-vida Minerais e materiais que é
Original Novo efectiva (anos) (anos) possível datar
238U 206Pb 10 milhões – 4 600 milhões 4 500 milhões Zircão, Uraninite

Moscovite, Biotite, Horneblenda


40K 40Ar 50 000 – 4 600 milhões 1 300 milhões
e Rochas vulcânicas

Moscovite, Biotite, Feldspato


87Rb 87Sr 10 milhões – 4 600 milhões 47 000 milhões potássico, Rochas
metamórficas e magmáticas

Madeira, carvão, osso, tecidos


Conchas e outro carbonato de
14C 14N 100 – 70 000 5 730 cálcio, água subterrânea, água
oceânica e gelo glaciar com
CO2 dissolvido

Professora Isabel Henriques 47


Radiometria

•À medida que os milhões de anos passam, o potássio 40 decai lentamente e, um a


um, os átomos de árgon 40 substituem os de potássio 40 no cristal.
•A quantidade de árgon 40 acumulada é uma medida do tempo decorrido desde a
formação da rocha.
•Decorridos 1,26 mil milhões de anos, o rácio será 50-50.
•Ao fim de mais 1,26 mil milhões de anos, metade do potássio 40 remanescente
terá sido convertido em árgon 40, e assim por diante.
Professora Isabel Henriques 48
Radiometria

Há medida que o tempo passa aumenta na rocha o número


de isótopos-filho e diminui o número de isótopos-pai!

A margem de erro é de apenas alguns M.a.


http://www.earth.northwestern.edu/people/seth/202/DECAY/decay.pennies.html

Professora Isabel Henriques 49


Radiometria

Na altura em que a rocha se formou os isótopos ficaram


incorporados nos minerais e, nesse momento inicial, apenas existiam
isótopos-pai e nenhuns isótopos-filho!
Professora Isabel Henriques 50
Radiometria
O que inferir quando a
quantidade de
isótopos-filho e
isótopos-pai é igual ?
Passou um período
de semi-vida!

O que inferir
quando a
quantidade de
isótopos-filho é 3
vezes superior à
quantidade de
isótopos-pai?
Passaram dois período
de semi-vida!
Professora Isabel Henriques 51
Radiometria Qual o melhor isótopo para
datar rochas jovens?

É que se a rocha for


“velha” e a taxa de
decaimento for rápida, os
isótopos-pai já se
transformaram quase todos
em isótopos-filho: sabemos
que o relógio isotópico
parou, não sabemos é há
quanto tempo isso
aconteceu!
Professora Isabel Henriques 52
Radiometria O Carbono-14 é muito
usado na arqueologia e é o
ideal para datar fósseis ou
quaisquer outros resíduos
orgânicos… Porquê?
•Todos os seres vivos contém
carbono.
•Ele é aborvido pelos seres
fotossintéticos e daí segue por
toda a cadeia alimentar!
•Quando os seres morrem inicia-se
o decaimento!
•A arqueologia estuda eventos
recentes – interessam isótopos
com menor tempo de semi-vida!

Professora Isabel Henriques 53


Não permite datar rochas sedimentares!
•Este método pressupõe que as rochas sejam
sistemas fechados, não existindo entradas ou
saídas de isótopos.
•Mas, se as rochas sofrerem erosão ou
meteorização, podem ocorrer perdas de
isótopos (pais e filhos) o que irá influenciar a
idade atribuída!
•Cada grão de areia tem um relógio calibrado
para uma data distinta, a qual remonta
provavelmente a muito antes de a rocha
sedimentar se formar.
•Assim, em matéria de cronometragem, a rocha
sedimentar é uma confusão. Não serve!
Professora Isabel Henriques 54
Atribuí uma idade ao metamorfismo e não à
rocha antes de o sofrer!
Se tivermos em conta que as rochas metamórficas
resultam de modificações, devidas a pressão e
tem-peratura, sofridas por outras rochas, o
metamorfismo que as afectou não elimina os
átomos-filho que elas possam conter nesse
momento e, dessa forma, obtém-se uma idade
superior à que deveria corresponder à última fase
de metamorfismo.
Nem sempre as rochas contêm grandes
quantidades dos isótopos necessários à
sua datação.
Professora Isabel Henriques 55
As rohas estão constantemente a ser
recicladas e transformadas noutras –
é impossível datá-las por completo!

O melhor há a fazer é combinar todos


os métodos de datação para que se
consiga elaborar um calendário da
História da Terra!

Em locais onde ocorram afloramentos com mais do que um tipo de


rocha, podem-se datar as rochas magmáticas por datação absoluta e,
em seguida, estabelecer uma equivalência com os restantes fenómenos
geológicos que se encontrem representados na área em estudo.
Professora Isabel Henriques 56
As rochas ígneas costumam conter
muitos isótopos radioactivos
diferentes.
A solidificação das rochas ígneas
dá-se bruscamente, o que tem
uma consequência feliz: todos os
relógios de um dado fragmento
de rocha são calibrados em
simultâneo.

Apenas as rochas ígneas


proporcionam bons relógios
radioactivos!
Professora Isabel Henriques 57
Professora Isabel Henriques 58
Por que motivo a estratigrafia não
permite medir o tempo de forma
absoluta?
•Os sedimentos não se acumulam numa
taxa constante em nenhum ambiente de
sedimentação (podem até haver longos momentos
de ausência de sedimentação).
•Por exemplo, durante uma inundação, um
rio poderá depositar uma camada de areia
de vários metros de espessura em questão
de poucos dias, enquanto durante todos os
anos que se seguirem entre as inundações
ele apenas deposita uma camada de areia
com poucos centímetros de espessura.
•Além disso a taxa de erosão também não
é constante.
Professora Isabel Henriques 59
Professora Isabel Henriques 60
Professora Isabel Henriques 61
 http://lectureonline.cl.msu.edu/~mmp/appl
ist/decay/decay.htm
 http://www.blackgold.ca/ict/Division4/Math
/Div.%204/radiometric/index.htm#simulation
 http://www.furryelephant.com/player.php?s
ubject=physics&jumpTo=re/15Ms17
 http://www.youtube.com/view_play_list?p=9
CE5DF26BD7E30F2
 http://elearn.stisd.net/mod/resource/view.
php?id=2679

Professora Isabel Henriques 62


Magnetostratigrafia

Os fenómenos de
inversão do campo
magnético terrestre são
eventos globais e
síncronos muito
frequentes no registo
geológico, ocorrendo,
aproximadamente,
entre 1 e 10 inversões
por cada milhão de
anos.

Professora Isabel Henriques 63


Magnetostratigrafia

A estes eventos são


posteriormente atribuídas
idades, sendo propostas
escalas
magnetostratigráficas que,
em conjunto com a
biostratigrafia e as
datações radiométricas,
permitem o
estabelecimento de
correlações entre
diferentes unidades
litostratigráficas.

Professora Isabel Henriques 64


Magnetostratigrafia

A Terra, tal como a maior parte dos


planetas do Sistema Solar, possui um
campo magnético natural.
 Este campo magnético é responsável
pela orientação da agulha
magnetizada de uma bússola.
 O campo magnético terrestre pode
ser comparado a um dipolo
geocêntrico, estando as linhas de
força originadas por este campo
magnético distribuídas no espaço
como se um íman estivesse situado
no centro da Terra, cujo Pólo Sul
estaria localizado no hemisfério
norte.

Professora Isabel Henriques 65


Magnetostratigrafia

Os constituintes de alguns minerais, como a magnetite


(Fe3O4) e a hematite (Fe2O3), podem adquirir de forma
permanente uma orientação definida de acordo com a
direcção das linhas de força do campo magnético
existente na altura da sua magnetização.

Professora Isabel Henriques 66


Magnetostratigrafia
O mesmo modo que o campo magnético
terrestre influencia a orientação da agulha de
uma bússola.
Também os átomos constituintes de certo tipo
de minerais presentes quer nos sedimentos,
quer em lavas ficam orientados sob a
influência deste campo magnético terrestre.

Professora Isabel Henriques 67


Magnetostratigrafia
A magnetostratigrafia estuda as
características das rochas estratificadas
com base nas suas propriedades
magnéticas.

Os minerais com propriedades magnéticas


são capazes de registar a orientação do
campo magnético no momento da sua
cristalização.

A partir dos estudos das inversões de


polaridade em rochas vulcânicas é possível
construir uma escala magnetostratigráfica.

Professora Isabel Henriques 68


DATAÇÃO RELATIVA DATAÇÃO ABSOLUTA
“Relógios” sedimentológicos: •“Relógios” sedimentológicos:
litostratigrafia ciclos de gelo-degelo
“Relógios” paleontológicos: •“Relógios” paleontológicos:
biostratigrafia dendrocronologia
•Métodos de datação físicos e
geofísicos:
datações
radiométricas e
magnetostratigrafia

Professora Isabel Henriques 69


http://www.ucmp.berkeley.edu/education/expl
orations/tours/geotime/gtiframe.html

Professora Isabel Henriques 70


Professora Isabel Henriques 71
Disciplina de Geologia
12º Ano
Professora
Isabel Henriques

Professora Isabel Henriques 72

Anda mungkin juga menyukai