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O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

MARCIO JOSE BARBERO 101 – 1B

Introdução:

Aproximadamente no ano de 4.299, em Commonwhealt, cinco membros de uma sociedade


espeliológica amadora, resolvem fazer uma expedição em uma caverna de rocha calcária em um lugar
ermo. Ao chegarem a um determinado ponto do interior daquela caverna, houve um desmoronamento,
que bloqueou a saída dos elementos.

Quando sua família se deu conta da demora no retorno dos espeliólogos, encaminharam-se à
instituição da qual eles faziam parte, no afã de encontrá-los. Ao chegarem na sede da sociedade,
contataram um dos diretores, que verificou, perante algumas anotações ali deixadas, que eles haviam se
encaminhado àquela localidade.

A equipe de resgate foi chamada para averiguar o que teria acontecido com os cinco homens, já
que seu retorno não havia sido percebido. Descobriu-se, então, o que se sucedera aos pobres amadores:
Estavam presos e incomunicáveis em uma rocha que, pelas suas características químicas, não possuía
provisões naturais, assim como água, vegetais ou animais.

Foram contratadas algumas firmas, no intuito de salvar desafortunados esploradores, para que
imediatamente desobstruíssem aquele que seria o único contato com o mundo exterior. Porém, a
granulometria da rocha calcária é precária e, constantemente, suscetível à todo tipo de deslize de partes à
ela integrante. No trabalho de salvamento, em determinada circunstância, a equipe de resgate que havia
sido contratada sofreu uma baixa de dez bravos homens, que tentavam liberar a entrada da caverna, em
virtude movimento brusco de terra, que os soterrou, tirando-lhes a vida.

Ao chegarem ao vigésimo dia a equipe de salvamento conseguiu contato com os enclausurados,


através de um rádio transistorizado, que os indivíduos transportavam consigo. Entretanto, tal aparato
radiofônico, pouca carga tinha em suas baterias, abreviando a possibilidade de tempo de conversação com
o mundo exterior. Havia-se, portanto, estabelecido apenas um breve contato, para que se pudesse analizar
de que forma poderia-se resgatá-los, dando uma assistência psicológica, favorecendo a própria resistência
destes homens que se encontravam nesta situação a tanto tempo.

Com a previsão de que ainda restaria o prazo de dez dias para conclusão da liberação dos
espeliólogos, eles pediram a opinião dos médicos que estavam de plantão no acampamento do lado de
fora, se teria a possibilidade de resistência física sem a alimentação, - pois suas perspectivas de
permanência naquele local era de um breve período de tempo, e suas provisões já haviam acabado a
alguns dias - foram informados de remotas chances de sobrevivencia. Então os exploradores, através de seu
líder Roger Whetmore, questionaram aos médicos se eles sobreviveríam se um dos parceiros presentes
servisse de alimento aos outros, na esperança de que, pelo menos, outros quatro tivessem uma expectativa
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de saírem dessa terrível estado famélico. Os médicos, a contra-gosto, responderam positivamente.


Whetmore que, após oito horas deste manifesto, anunciou que eles haviam tomado uma decisão suis
generis: Um dos membros ali presentes, iria servir de alimento aos outros. Pediram, os exploradores,
conselho às autoridades que ali estavam sobre a questão; juíz e sacerdote não quiserem enfrentar a
questão, negando-se a responderem. Desta maneira, encerraram-se as comunicações, em virtude do fim
da carga da bateria do rádio que possuíam.

Ao término dos trabalhos de salvamento, no prazo previsto de dez dias, constataram que só
estavam vivos quatro, dos cinco membros da sociedade espeliológica, Roger Whetmore havia sido morto e
servido de alimento aos companheiros no vigésimo terceiro dia de prisão.

Em seus depoimentos, os quatro sobreviventes, disseram ter feito a escolha, de quem iría morrer,
em um jogo de dados. Dados estes, que o próprio líder da expedição portava em seu bolso. Apesar deste
haver se arrependido, um dos outros colegas jogou os dados pela sua vez e, questionado se haveria
alguma oposição a isto, os depoentes afirmaram que Whetmore não se opôs ao feito.

Após um período de recuperação física, os indivíduos foram indiciados pelo crime de assassinato,
levados a julgamento e condenados à forca, pelo juíz singular, por terem contrariado a lei daquela
Commonwhealt. Apelaram à instância superior, na esperança da absolvição.

Estes foram os fatos, narrados pela pessoa do presidente do tribunal, Sr. Truepenny, J..

Como a única exceção existente competia ao Chefe do Poder Executivo, fulcrando-se no princípio
da clemência, que consistiria na comutação da pena, dissolvido o Tribunal do Júri, os seus integrantes
peticionaram junto ao Chefe daquele Poder, pedindo-lhe que a pena (à forca) fosse comutada em prisão
de seis meses. O Juiz, que presidira os trabalhos, por sua vez, também endereçara à mesma autoridade
expediente idêntico. Entretanto, o Chefe do Poder Executivo, possivelmente esperando que viesse logo a ser
julgado o recurso de apelação interposto, nada decidia, embora se tratasse de caso típico de clemência, o
que, embasado naquele princípio, não espancaria, por um lado, a letra e o espírito da lei, e o que, por
outro, mitigaria os rigores da lei aplicada.

Sobre o caso, os juízes da instância superior à qual eles haviam apelado entenderam o fato das
maneiras mais diversas e, o entendimento pessoal de cada um sobre o caso é o que vem a seguir,
acompanhando os vereditos individuais:
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Trueperny, J - Presidente do Tribunal. Foster, J


Concluiu que esses homens, quando tomaram sua trágica decisão, estavam tão distantes de nossa ordem
jurídica como se estivessem a mil milhas além de nossas fronteiras, no momento em que Roger Whetmore
foi morto pelos réus, eles se encontravam não em um "ESTADO DE SOCIEDADE CIVIL", mas em um "
ESTADO NATURAL". Eles realizaram o cumprimento de um contrato, aceito por todos, e proposto em
primeiro lugar pela própria vítima, tornando-se inaplacável os princípios usuais à regulação das relações
entre os homens. Com isso, deu por concluído o seu fundamento, absolvendo-os.

Tatting, J .
Este juíz pronunciou-se dizendo que não haveria como se dissociar os aspectos emocionais dos aspectos
legais. Apesar de saber que os réus não eram maus elementos e que talvez nunca mais cometessem
qualquer outro tipo de atrocidade, os exploradores haviam cometido um assassinato sem dúvida. julgador
imergiu na vacilação, na dúvida, na incerteza, quanto à condenação ou à absolvição dos acusados. O
excelentíssimo conclui, então, que não pode votar, em virtude das dificuldades apresentadas, tanto do lado
positivo da lei, quanto à sua consciência.

Keen, J.
O juíz Keen renega o parecer dos seus companheiros, pelo fato de ser extremamente positivista. Ele afirma
que a função dos juízes ali presentes é apenas de votar o caso de acordo com a lei e ponto final.Mostra a
seus colegas que aqueles quatro réus haviam cometido um crime , e que deveriam condená-los, portanto,
por contrariarem as leis daquela Commonwhealt. Fechando o círculo do seu posicionamento estritamente
legalista, formalista, abstrato, destituído da realidade fática, como já frisado, se manifestara pela
confirmação da sentença condenatória.

Handy, J.

O último juiz, por sua vez, depois de, sintetizando, referir-se aos diversos argumentos utilizados
pelos pares que o precederam, relacionados com o "direito positivo", o "direito natural", a "letra e o
propósito dela", as "funções judiciais e executivas", a "legislação oriunda do legislativo e do JUDICIÁRIO",
asseverara que a questão era simplesmente de sabedoria prática a ser exercida em um contexto, não de
teoria abstrata, mas realidades humanas. Arrematando sua argumentação pertinente ao seu voto, dissera
este julgador que concluira a inocência dos réus na prática de crime da qual eram eles acusados, e que a
sentença, segundo seu ponto de vista, deveria ser reformada.

Finalmente, encerra o autor sua obra, que, como já frisado, é pequena no tamanho, mas relevante
no conteúdo e na finalidade, dizendo que, como houve empate na decisão, a sentença condenatória de
primeira instância tinha sido confirmada e, por conseguinte, seriam os réus executados.
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CONCLUSÃO:

Em face de todo o expendido, ouso afirmar que, do cotejo de "O Caso dos Exploradores de
Cavernas" com a norma contida no art. 24 do nosso Código Penal, com as respectivas
Doutrina e Jurisprudência, parecer-me não pairar dúvidas de que os "Exploradores de
Cavernas" agiram nos estritos limites fáticos e jurídicos do ESTADO DE NECESSIDADE,
porquanto preenchidos foram todos os requisitos pertinentes, sendo atendido, em especial, o
PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE, salvo melhor juízo.

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