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Joseph Beuys tem maior

retrospectiva já realizada no Brasil

Exposição Joseph Beuys - A revolução somos nós


reúne no SESC Pompeia 250 obras do artista alemão, entre
cartazes, múltiplos, ações em vídeo e documentários

A maior retrospectiva já dedicada à obra do Carvalhos, criada por Beuys em 1982 para a Documenta
artista alemão Joseph Beuys no Brasil chega dia 16 7, em Kassel, abre o seminário, no dia 18 de setembro.
de setembro ao SESC Pompeia, em São Paulo. Rea- Com curadoria de Antonio d’Avossa, especialis-
lizada pelo SESC São Paulo e a Associação Cultural ta na obra do artista, Joseph Beuys - A revolução somos
Videobrasil, a exposição Joseph Beuys - A revolução nós revela a diversidade de estratégias usadas por
somos nós reúne 250 obras criadas de 1964 a 1986, Beuys para difundir suas proposições políticas e filo-
entre cartazes, múltiplos e vídeos que registram sóficas – e o projeto de comunicação por trás da obra
ações e performances históricas do artista, além de do artista alemão mais importante do século 20.
uma série de documentários sobre sua obra. “A preocupação constante com a mediação e o
A exposição será acompanhada por uma intensa gesto político de Beuys tornam a exposição extrema-
programação educativa, que inclui um seminário in- mente pertinente no contexto das discussões da 29ª
ternacional sobre Beuys, além de cursos, oficinas e vi- Bienal de São Paulo”, diz Solange Farkas, presidente
sitas inspirados nas práticas do artista. Uma cerimônia do Videobrasil e curadora do Museu de Arte Moderna
de plantio de árvores, que lembra a escultura viva 7000 da Bahia, para onde a exposição segue em dezembro.

Joseph Beuys - A revolução somos nós


www.beuys.com.br

De 16.9 a 28.11 de 2010


Galpão SESC Pompeia

De terça a sábado, das 10h às 21h


Domingos e feriados, das 10h às 20h

Abertura do Programa Educativo e plantio de árvores: 18.9, às 10h


Agendamento de grupos para visitas monitoradas e informações
sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia,
tel.: (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Rua Clélia, 93, Pompeia


tel.: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865 0324
e-mail: email@pompeia.sescsp.org.br | www.sescsp.org.br

De 13.12 de 2010 a 13.2 de 2011


Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador

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“A informação e a comunicação são pedras fundamentais da prática
artística de Beuys: a escultura social é antes de tudo pensamento,
e o pensamento é escultura social.” Antonio d’Avossa

A exposição

A partir de uma complexa articulação de refe- de a ideia de escultura social – a transformação da


rências teóricas, que vão do cristianismo à antro- sociedade como obra artística coletiva, para a qual
posofia, Joseph Beuys (1921–1986) construiu uma todo homem, como ser criativo, está apto. O conceito
obra referencial para a concepção contemporânea também se desdobra nos slogans que cria e usa repe-
de arte. O compromisso político, a crença na trans- tidamente em suas obras: A revolução somos nós, Todo
formação social como trabalho artístico e o aspecto homem é um artista, Arte=Capital.
ritualístico marcam seus trabalhos, que se valem de É nesse contexto que passa a usar múltiplos e ma-
estratégias variadas – da ação à escultura, da instala- teriais gráficos como veículos de difusão de ideias. “A
ção aos debates, da criação de múltiplos às artes grá- partir da segunda metade dos anos 1960, os múltiplos
ficas. Seu poderoso vocabulário simbólico passa pelo e cartazes tornam-se um verdadeiro arsenal de pro-
uso de materiais como feltro e gordura e pela presen- paganda para a escultura social e o conceito ampliado
ça do artista, muitas vezes inseparável da obra. de arte”, diz Antonio d’Avossa. “Beuys traça com eles
A produção representada pela exposição A revo- uma estratégia paralela à sua obra e integrada a ela.”
lução somos nós corresponde a um período de intensa Professor de História da Arte Contemporânea
atividade política, durante o qual Beuys adere ao par- na Academia di Brera, em Milão, d’Avossa foi colabo-
tido ambientalista alemão Os Verdes, cria a Organi- rador próximo de Joseph Beuys na fase italiana do ar-
zação pela Democracia Direta por Plebiscito e funda a tista. Considerado um especialista sobretudo nos as-
Universidade Livre Internacional (F.I.U.), instituição pectos filosóficos da produção de Beuys, criou retros-
de ensino livre com sedes espalhadas pela Europa. pectivas como Operazione Difesa della Natura (Barce-
Nesse período, Beuys agrega às exposições e lona, 1993), The Nature of Joseph Beuys (Toronto, 2004)
performances debates e encontros nos quais defen- e o Evento Beuys da 52ª Bienal de Veneza (2007).

“Interessa-me difundir veículos físicos, em forma de edições,


porque me interessa difundir ideias. Esses objetos só
podem ser compreendidos na relação com minhas ideias.” Joseph Beuys

Cartazes

A coleção de 200 cartazes que estará no SESC ao longo das décadas de 1970 e 1980. Eles atestam um
Pompeia é a maior da Europa e aparece reunida em percurso intenso de exposições, performances, en-
sua totalidade pela primeira vez. Pertencente ao contros, debates, projeções, eventos; e revelam o uso
italiano Luigi Bonotto, colecionador também de do- da mídia como veículo de ideias e slogans.
cumentos e obras do grupo Fluxus, é uma amostra “Joseph Beuys não perdeu nenhuma oportu-
significativa dos 300 cartazes produzidos por Beuys nidade de usar esse meio de comunicação de massa

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para promover suas ideias e dar forma visual ao seu slogan CREATIVITY = CAPITAL, que resume o pen-
pensamento”, diz d’Avossa. samento de Beuys sobre a criatividade como verda-
Assim, um cartaz de 1972 denuncia a demis- deiro capital humano, aparece escrito em um dos
são de Joseph Beuys da Academia de Belas-Artes quadros-negros que o artista usa em suas falas.
de Düsseldorf, onde ocupava a cadeira de escul- Um cartaz usa uma escultura de Beuys para
tura monumental, por haver admitido em seus anunciar a campanha eleitoral dos Verdes, de 1979;
cursos 142 estudantes excluídos da seleção inicial. em outro, o artista reutiliza seu retrato criado por
Outro, que marca a participação do artista na 15ª Andy Warhol em 1980. “É uma produção que osci-
Bienal de São Paulo, em 1979, reproduz a íntegra la continuamente entre a política e a estética”, diz
da Conclamação para uma alternativa global, mani- d’Avossa. “Pode servir tanto para estetizar a política
festo político e estético da escultura social, escrito quanto para politizar a estética.”
por Beuys e publicado originalmente em um jor- O interesse dessas obras vai além de seu inegá-
nal de Frankfurt, em 1978. vel valor gráfico. “Os cartazes nos convidam a ver a
Em 1983, Beuys cria para uma associação de obra de Beuys como um verdadeiro processo de co-
artistas nova-iorquinos um cartaz que é veiculado municação, de diálogo, dentro e fora do sistema da
entre os anúncios do metrô da cidade. Na peça, o arte”, diz o curador.

“Para se comunicar, o homem usa a linguagem, gestos, meios. Quais


meios usar para uma ação política? Eu escolhi a arte. Fazer arte é,
portanto, um meio de trabalhar para o homem no campo do pensamento.
Este é o lado mais importante do meu trabalho. O resto, objetos,
desenhos, performances, vem em segundo lugar. No fundo, não
tenho muito a ver com a arte. A arte me interessa apenas enquanto
possibilidade de dialogar com o homem.” Joseph Beuys

Múltiplos

Entre 1965 e 1986, Beuys criou cerca de 600 Capri, em que uma lâmpada se alimenta da energia
múltiplos, alguns em edições ilimitadas, outros de um limão; cartões-postais de feltro e madeira; e vi-
em tiragens altíssimas, de até 12 mil exemplares. nhos e vidros de azeite que carregam a marca da Uni-
No cenário internacional da arte, os múltiplos versidade Livre Internacional (F.I.U.) e/ou do projeto-
tornaram-se moda no início dos anos 1960, como movimento Defesa da Natureza, que prega a revalori-
uma nova forma de produção artística possibilita- zação da agricultura na Itália.
da pelas técnicas de reprodução. Para Beuys, eles “Para ele, não se tratava de vender obras de arte
eram “ideias e memórias permanentes, pontos de em maior quantidade, e sim de dar impulso a uma
referência, monumentos transportáveis.” Além de transformação na arte e na sociedade que, em última
chegar a um número maior de pessoas, significa- instância, se revela política”, diz o curador da exposi-
vam uma possibilidade de colocar em discussão a ção. “Não foi por acaso que os múltiplos tornaram-se
obra de arte como fetiche. os veículos de propaganda da Organização pela De-
A exposição reúne 40 peças, que variam de mocracia Direta por Plebiscito e da F.I.U. Apenas na
exemplares da revista Der Spiegel com o artista na vinculação com a práxis espiritual e política do artista
capa, e assinados por ele, a objetos como a Bateria eles adquirem sua verdadeira importância.”

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Vídeos

Uma seleção de 20 obras em vídeo, datadas de Para comprovar a multiplicidade de estraté-


1964 a 1987, integra a exposição Joseph Beuys - A revolu- gias de Beuys, o videoclipe Sonne statt Reagan (Sol
ção somos nós. As obras ficam em exibição permanen- em vez de Reagan) mostra o artista interpretando,
te em quatro recintos dentro do espaço expositivo, e com a banda new wave alemã Die Desserteure,
se dividem entre registros de ações históricas e docu- uma canção de protesto contra a política arma-
mentários sobre o artista. mentista do então presidente americano Ronald
O bloco histórico inclui performances seminais Reagan, em 1982.
do grupo Fluxus, do qual Beuys fez parte, ao lado de A seleção inclui ainda uma série de documen-
Nam June Paik, George Maciunas e outros, além de tários e registros de encontros em que Joseph Beuys
algumas das ações mais célebres do artista. Em Eu- expõe seu pensamento e explica fundamentos de
rasienstab, de 1968, Beuys usa gordura em um ritual sua obra, como o uso do feltro e da gordura, em dife-
destinado a unir Oriente e Ocidente; I Like America rentes momentos de sua carreira. Um deles, Trans-
and America Likes Me registra a performance em que former (1979), acompanha o artista durante a mon-
o artista interage por algumas horas com um coiote tagem da maior retrospectiva que recebeu em vida,
dentro da galeria nova-iorquina René Block, em 1974. no Guggenheim Museum de Nova York, em 1979.

Vídeos_Ações
Eurasienstab (Bastão Eurásia), Celtic + (Céltico +), 1971, 25’
1968, 20’ Cercado somente por fotógrafos e pela
Com uma palmilha de ferro sob um dos sa- equipe de filmagem, Beuys começa a ação
patos, Beuys instala vigas nos quatro lavando os pés de sete pessoas. Em se-
cantos de uma sala, e usa gordura para guida, deita-se no chão, desenha em um
unir simbolicamente Oriente e Ocidente. quadro-negro, rasteja, sobe uma escada.
No âmbito de sua obra, a ação exemplifica Afinal, senta-se com um bastão nas mãos,
uma atividade xamanística, de cura. Foi diante do quadro-negro, em posição me-
realizada pela primeira vez em 1967, em ditativa, e passa um longo tempo imóvel,
uma galeria de Viena. Esse registro é de enquanto filmes que registram outras
uma versão reencenada na Wide White Space ações são projetados. A essa altura, uma
Gallery, na Antuérpia, em 1968. multidão se acumula a sua volta. A obra
foi apresentada originalmente no Fes-
Filz TV (TV Feltro), 1970, 11’ tival de Edimburgo; a versão registrada
Beuys está sentado de costas para a câme- aqui aconteceu na Basileia.
ra e de frente para um televisor ligado,
com a tela coberta por feltro. Ouve-se o Vitex Agnus Castus (Agnocasto),
som de um noticiário, que fala do preço 1972, 22’
da carne e do leite. O artista veste luvas Beuys está deitado no chão e esfrega seus
e boxeia com o aparelho, na primeira de dedos manchados de tinta em uma placa de
uma série de interações. O vídeo reencena cobre introduzida em uma pilha de tijo-
ação realizada pela primeira vez em um los de pedra. Um ramo de agnocasto está
festival de happenings em Copenhaguem, preso ao chapéu do artista e uma fita de
em 1966. Foi exibido pela TV pública ale- cobalto com o nome latino da planta corre
mã dentro da “tele-exposição” Identifica- por suas costas. O cobalto é um elemento
tions (1970), de Gerry Schum, que também masculino e o cobre, feminino. A ação
incluía participações de artistas como aconteceu pela primeira vez na galeria
Gilbert & George e Ulrich Rückriem. Modern Art Agency, em Nápoles, em 1972.

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I Like America and America Likes Die Fettecke (Canto de gordura),
Me (Eu gosto da América e a América 1987, 40’
gosta de mim), 1974, 35’ Beuys prepara e instala um canto de gor-
Registro da ação homônima, realizada entre dura na sala 3 da escola de Belas-Artes de
23 e 25 de maio de 1974. Ao chegar ao aero- Düsseldorf, que usava como ateliê em seus
porto JFK, em Nova York, Beuys é enrolado últimos anos à frente da cadeira de es-
em um cobertor de feltro e transportado de cultura monumental. O artista deu a obra
maca, em uma ambulância, até a galeria René a Johannes Stüttgen, então seu assisten-
Block, onde um coiote o espera em um espaço te. Depois da morte de Beuys, Stüttgen
gradeado. Por oito horas, ao longo de três volta à escola para rever a escultura e a
dias, o artista compartilha o espaço com o encontra parcialmente destruída.
animal, considerado pelos povos nativos da
América um mediador entre o mundo dos vivos
e o dos mortos. Além do cobertor, Beuys in- Vídeos_Documentários
terage com o coiote usando uma bengala, um
triângulo e uma lanterna. No fim da perfor- Atlantis - Kukei Akopee - Nein!
mance, o artista é levado de volta ao aero- BRAUNKREUZ - FETTECKEN -
porto e deixa o país sem ter tocado os pés MODELLFETTECKEN
em seu solo. A performance alude à complexa (Atlantis – Kukei Akopee – Não!
relação entre Beuys e os Estados Unidos, BRAUNKREUZ – CANTOS DE GORDURA
então empenhados na guerra do Vietnã. – MODELOS DE CANTOS DE GORDURA),
1964, 25’
In Memoriam George Maciunas Beuys usa um piano e uma chave de fenda
(Em memória de George Maciunas), nessa série de ações realizadas em um
1978, 46’ festival alemão de arte nova, em 1964.
Durante uma noite dedicada ao grupo Flu-
xus pela Academia de Belas-Artes de Düs- Atlantis - Atlantis_und in uns…
seldorf, em 7 de julho de 1978, Joseph unter uns… landunter, 1965 (Fluxus)
Beuys e Nam June Paik protagonizam um (Atlantis – Atlantis_e dentro de
concerto de piano heterodoxo em home- nós… debaixo de nós… terra abaixo,
nagem ao criador do movimento. Maciunas 1965 [Fluxus]), 1966, 11’
morreu aos 47 anos; Beuys e Paik fazem o Formado por George Maciunas, Nam June
concerto durar 74 minutos. Paik e outros, o Fluxus defendia a revi-
são radical das fronteiras da arte e a
Sonne statt Reagan adoção de suas práticas criativas no dia
(Sol em vez de Reagan), 1982, 3’ a dia. Beuys conheceu o grupo por meio de
Nesse videoclipe, Beuys tenta a sorte como Paik, de quem se tornou amigo no começo
crooner da banda new wave Die Desserteu- dos anos 1960, e manteve com o grupo uma
re, interpretando uma canção de protesto breve ligação formal. Aqui, o Fluxus em
contra a política armamentista do então ação no programa de TV Kunst und Ketchup.
presidente americano Ronald Reagan. O tí-
tulo brinca com a semelhança entre Reagan e Provokation: Lebenselement
Regen (chuva, em alemão). A música foi lan- der Gesellschaft – Zu Kunst
çada em compacto, e Beuys cantou-a ao vivo und Antikunst
seguidamente, em demonstrações pacifistas (Provocação: elemento vital
e no programa Bananas, da TV pública alemã. da sociedade – sobre arte e
antiarte), 1970, 90’
Coyote III (Coiote 3), 1984, 61’ O escritor Max Bense, o filósofo Arnold
Joseph Beuys e Nam June Paik fazem um con- Gehlen e o crítico Wieland Schmied discu-
certo de piano e voz em Tóquio.Enquanto tem arte com Beuys e Max Bill na TV WDR,
Paik senta-se ao piano, Beuys usa o mi- de Düsseldorf. O programa foi exibido em
crofone para simular o uivo de um coiote. 27 de janeiro de 1970.

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Joseph Beuys Public Dialogue at the pológica de arte, como lugar “a partir
New School, New York City (Joseph do qual tudo o que é novo emerge”, e dos
Beuys: encontro público na New motivos pelos quais usa materiais como
School, Nova York), 1974, 120’ gordura e feltro. Das aquarelas às ações,
Joseph Beuys se rendeu aos EUA em janeiro o vídeo mostra como o artista cria uma
de 1974, a convite do galerista Ronald concepção complexa e universal travando
Feldman. Viajando com o editor Klaus Sta- embates entre crescimento e transforma-
eck, fez em várias cidades a conferência ção, forma e deformidade.
The Energy Plan for the Western Man (O
plano energético para o homem ociden- Joseph Beuys – Transformer (Joseph
tal). Esse vídeo registra sua primeira Beuys – O transformador), 1979, 88’
aparição pública no país, em janeiro de Um longo depoimento de Beuys serve de
1974, na New School for Social Research, eixo ao documentário do escultor e cine-
em Nova York. Na sala lotada, o artista asta John Halpern, que cria uma introdu-
responde perguntas da plateia. ção consistente à obra e ao pensamento do
artista alemão. Boa parte das entrevis-
A Conversation: Joseph Beuys, Douglas tas e imagens acontece durante a montagem
Davis, and Nam June Paik (Uma da retrospectiva de Beuys no Guggenheim
conversa: Joseph Beuys, Douglas Museum de Nova York, em 1979, a maior que
Davis e Nam June Paik), 1974, 34’ o artista teve em vida. Beuys fala das ex-
Uma conversa entre Beuys e os pioneiros periências que moldaram sua vida e obra,
da videoarte Douglas Davis e Nam June e da importância de elementos como gor-
Paik na galeria Ronald Feldman Fine Arts, dura, ferro e cobre em suas esculturas.
em Nova York. Um dos temas é o potencial
artístico da tecnologia dos satélites, Joseph Beuys in Museum Boymans-van
que os três usariam em projeto colabora- Beuningen, 1980, 17’
tivo para a Documenta 6, o Satellite Te- Entre 1979 e 1980, o museu de Roter-
lecast, primeira transmissão planetária dã expõe desenhos de Beuys. Uma artista
ao vivo de uma videoperformance (1977). de Amsterdã registra discussão em que o
artista explica a face política de seu
Joseph Beuys: Videoviews by conceito ampliado de arte.
Willoughby Sharp (Joseph Beuys no
Videoviews de Willoughby Sharp), Joseph Beuys: Dialogue with
1975, 25’ Audience (Joseph Beuys: Diálogo com
Beuys fala de arte e política em programa o público), 1980, 50’
da série Videoviews, que registra diá- Beuys discute com o público da escola su-
logos entre Willoughby e artistas como perior de arte e arquitetura Cooper Union
Dennis Oppenheim, Bruce Nauman e Vito de Nova York, em 7 de janeiro de 1980.
Acconci. A entrevista de Beuys foi exi- Documentário de Gianfranco Mantegna.
bida como arte na galeria nova-iorquina
Ronald Feldman Fine Arts. Artista e cura- Beuys, 1981, 11’
dor, Willoughby representou os Estados Num filme concebido pelos realizadores
Unidos na Bienal de Veneza de 1976 e assi- Werner Nekes e Dore O. como uma “escul-
nou a mostra de vídeo da retrospectiva de tura cinematográfica”, Beuys permanece
Beuys no Guggenheim de Nova York (1979). de costas para a câmera, diante de uma
parede branca com uma janela desenhada.
Jeder Mensch ist ein Künstler (Todo No plano fixo, compara-se a Duchamp, fala
homem é um artista), 1979, 60’ de arte como um exercício que não se res-
Beuys conta seu percurso, oferece expli- tringe ao âmbito do museu e define o ho-
cações sobre seu trabalho e responde a mem como um “ser em desenvolvimento”, no
pontos de vista de críticos de arte a seu que diz respeito a suas potencialidades
respeito. Fala de sua concepção antro- sensoriais e criativas.

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Plantio de árvores e seminário
abrem programação educativa da exposição

De setembro a novembro, público da exposição pode participar de


oficinas, debates, cursos, seminários e visitas mediadas

Com um Seminário Internacional que debate participação de artistas como Ayrson Heráclito e Ru-
as ideias de Joseph Beuys e cursos e oficinas cons- bens Espírito Santo.
truídos em torno das práticas do artista, a Curado- No Seminário Internacional, o curador Antonio
ria Educativa da exposição Joseph Beuys - A revolu- d’Avossa, os pensadores Rainer Rappmann e Volker
ção somos nós traz ao SESC Pompeia uma progra- Harlan e os artistas Monica Nador, Dora Longo Bahia
mação de atividades práticas e reflexivas destina- e Rubens Espírito Santo, entre outros, debatem a
da a públicos diversos. Gratuitas, elas se estendem criatividade como capital humano e o conceito de
de setembro a novembro. escultura social.
Contíguo ao Galpão do SESC Pompeia, onde Uma programação especial voltada ao público
acontece a exposição, o espaço Universidade Livre In- infantil e a suas famílias inclui narração de histórias
ternacional em São Paulo funcionará como uma sede e oficina de plantio de mudas. A ideia é proporcionar
simbólica da F.I.U., instituição fundada pelo artista um primeiro contato com o conceito de criatividade e
nos anos 1970 para promover a reflexão sobre o pre- a visão ecológica de Beuys.
sente e o futuro da sociedade. Uma cerimônia de plantio de árvores, que lem-
Além de oferecer visitas mediadas a grupos bra a obra 7000 carvalhos, projetada por Beuys para
agendados ou espontâneos durante todo o perío­do Kassel e iniciada na Documenta 7, em 1982, abre o Se-
da exposição, o programa inclui atividades práticas minário, no dia 18 de setembro, das 10h às 10h30, no
em áreas como performance e escultura viva, com a SESC Pompeia.

Joseph Beuys - A revolução somos nós


Curadoria Educativa

Setembro a novembro de 2010


Galpão do SESC Pompeia - Universidade Livre Internacional em São Paulo

Agendamento de grupos para visitas monitoradas e informações


sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia,
tel. (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Rua Clélia, 93, Pompeia


telefone: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865 0324
e-mail: email@pompeia.sescsp.org.br | www.sescsp.org.br

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Seminário Internacional ser publicadas no Blog do Videobrasil ou
Joseph Beuys - A revolução somos nós expostas no local.
Três encontros temáticos debatem con- Inscrições: a partir do primeiro dia útil
ceitos que marcaram a atuação de Joseph do mês da atividade, na Central de Aten-
Beuys como artista, professor e ativis- dimento do SESC Pompeia, tel. 3871 7700,
ta. O seminário reflete sobre o poder de de terça a sexta, das 13h às 18h
transformação social da arte e seu papel
como catalisador de políticas. História da Arte
Joseph Beuys: arte, filosofia e
Mesa 1 ativismo social
Revolução, Arte e nós Com Antonio d’Avossa
Palestras: Antonio d’Avossa, Volker
Harlan, Rainer Rappman Vagas: 60 pessoas
Data: 18 de setembro, sábado Data: 16 de setembro (quinta -feira)
Horário: das 11h às 18h (com intervalo Horário: das 14h às 18h
das 13h às 14h) Local: SESC Pompeia – Sala 1
Local: SESC Pompeia
Ingressos: gratuitos; retirar na Cultura e sustentabilidade
bilheteria do SESC Pompeia no dia 18 de Desenho cultural e sustentabilidade:
setembro, a partir das 9h30 processos de trabalho para a
transformação
Mesa 2 Com Flavia Vivacqua
Plástica social como forma de esculpir Vagas: 20 pessoas
o mundo Data: 6 de outubro, quarta-feira
Mediação: Rubens Espírito Santo Horário: das 19h às 21h30
Palestras: Ayrson Heráclito, Cássio Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-
Santiago e Rubens Espírito Santo sidade Livre Internacional em São Paulo
Data: 16 de outubro, sábado
Horário: das 15h às 17h30 História da arte
Local: SESC Pompeia Arte e política: relações possíveis na
Ingressos: gratuitos; retirar na arte contemporânea
bilheteria do SESC Pompeia no dia 16 de Com Fernando Oliva
outubro, a partir das 11h Vagas: 20 pessoas
Data: 19 de outubro, terça-feira
Mesa 3 Horário: das 19h às 21h30
Todo homem é um artista Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-
Mediação: Luiz Guilherme Vergara sidade Livre Internacional em São Paulo
Palestras: Monica Nador, Dora Longo
Bahia e Luiz Guilherme Vergara Artes Visuais
Data: 27 de novembro, sábado Escultura viva: ateliê aberto de arte
Horário: das 15h às 17h30 e paisagismo
Local: SESC Pompeia Com Fernando Limberger
Ingressos: gratuitos; retirar na Data: 10 de novembro, quarta-feira
bilheteria do SESC Pompeia no dia 27 de Horário: das 19h às 21h30
novembro, a partir das 11h Local: SESC Pompeia, Oficinas de Cria-
tividade
Aulas abertas
Voltadas a iniciantes ou interessados Minicursos
em arte contemporânea, partem da expo- Voltados para artistas, professores e
sição para proporcionar um contato prá- estudantes que desenvolvem trabalhos nas
tico e reflexivo com suas linguagens. áreas de artes plásticas, literatura,
As produções dos participantes poderão música, vídeo e fotografia. Preveem a

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realização de atividades práticas e te- Arte em família
óricas que poderão ser registradas e pu- Histórias contadas e um ateliê de con-
blicadas no Blog do Videobrasil. fecção de sementeiras e plantio de mudas
Inscrições: a partir do primeiro dia útil aproximam as crianças e famílias que vi-
do mês da atividade, na Central de Aten- sitam a exposição de aspectos do universo
dimento do SESC Pompeia, tel. 3871 7700, poético de Joseph Beuys.
de terça a sexta, das 13h às 18h Inscrições: retirar senha no Galpão com
30 minutos de antecedência
Artes plásticas
Escultura, suporte e material: refle- Narração de Histórias
xões práticas sobre a transcendência A História Aberta - Era uma, duas,
Com Ayrson Heráclito três vezes: Beuys!
Vagas: 15 pessoas Com Kiara Terra
Datas: 13, 14 e 15 de outubro (quarta, Vagas: 50 pessoas
quinta e sexta-feira) Datas: 2 e 23 de outubro, e 13 de novembro
Horário: das 19h às 21h30 (sábados)
Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer- Horário: das 14h às 16h30
sidade Livre Internacional em São Paulo Local: Galpão do SESC Pompeia

Artes do corpo Artes Visuais


Todo homem é um artista: voz e corpo O homem que planta esculturas: ateliê
como matéria na criação e expressão aberto de arte, jardinagem e paisagismo
cênicas Com Fernando Limberger
Com Cássio Santiago Vagas: 20 pessoas
Vagas: 15 pessoas Data: 20 de novembro (sábado)
Datas: 21 e 28 de outubro e 4 de novembro Horário: das 14h às 16h30
(quintas-feiras) Local: SESC Pompeia – Oficinas de Cria-
Horário: das 19h às 21h30 tividade
Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer-
sidade Livre Internacional em São Paulo Conversas coM arte
Percursos mediados por educadores, par-
Performance tem do repertório dos visitantes para
Ação, performance e registro na arte convidá-los a investigar as obras em
contemporânea busca de interpretações e conceitos. O
Com Yiftah Pelled intuito é garantir novas possibilidades
Vagas: 15 pessoas de leitura da exposição a visitantes e
Datas: 10, 17 e 24 de novembro grupos agendados.
(quartas-feiras)
Horário: das 19h às 21h30 Percursos para visitantes
Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer- Vagas: até 15 pessoas
sidade Livre Internacional em São Paulo Datas: terças, quartas, quintas e sex-
tas-feiras, conforme demanda; sábados,
Artes Plásticas domingos e feriados, às 11h, 14h,
Joseph Beuys hoje: reflexões sobre 16h e 18h.
arte, educação e ativismo Local: Galpão do SESC Pompeia
Com Rubens Espírito Santo Inscrições: não são necessárias
Vagas: 15 pessoas
Datas: 22 e 29 de outubro e 05 de novembro Escolas e grupos agendados
(sextas-feiras) Vagas: 45 pessoas
Horário: das 19h às 21h30 Agendamento: Central de Atendimento do
Local: Galpão do SESC Pompeia – Univer- SESC Pompeia, tel. 3871 7700, de terça a
sidade Livre Internacional em São Paulo sexta, das 13h às 18h

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Participantes A partir de suas pesquisas e experimen-
tações, desenvolveu uma técnica de im-
Antonio d’Avossa Curador da exposição proviso que chama de A História Aberta.
A revolução somos nós, é professor de
História da Arte Contemporânea na Acade- Luiz Guilherme Vergara Mestre em Artes
mia di Brera, em Milão. Assinou retros- e Instalações Ambientais e doutor pelo
pectivas como Operazione Defesa della Programa de Arte e Educação do Departa-
Natura (Barcelona, 1993) e o Evento Beuys mento de Arte da Universidade de Nova
da 52ª Bienal de Veneza (2007). York. Foi diretor do MAC Niterói.

Ayrson Heráclito Mestre em Artes Visu- Monica Nador Pintora, é mestre em Artes
ais pela Universidade Federal da Bahia pela ECA-USP. Dedicou a maior parte da
(UFBA), é professor do Centro de Artes, última década a projetos de arte e educa-
Humanidades e Letras da UFRB. Curador e ção em bairros pobres de São Paulo. Fun-
artista, sua obra transita pela insta- dou o JAMAC – Jardim Miriam Arte Clube,
lação, fotografia, vídeo e performance. ateliê aberto à população do bairro.

Cássio Santiago Performer e ator, é di- Rainer Rappmann Formado em arte e filo-
retor artístico da Cia. Teatral Ueinzz. sofia, fundou o braço editorial da Uni-
Criou e dirigiu Finnegans Ueinzz (2009), versidade Livre Internacional (F.I.U.),
apresentado no Baltic Circle Internatio- na Alemanha, pela qual publicou parte da
nal Theatre Festival, Helsinque. Atuou obra escrita de Joseph Beuys.
no Grupo K e na Companhia de Ópera Seca.
Rubens Espírito Santo Artista e pensa-
Dora Longo Bahia Artista, é mestre e dor, trabalha na confluência dos campos
doutora em poéticas visuais pela ECA-USP de política educacional, artes visuais e
e professora de artes plásticas da FAAP. filosofia. Criou as Cabanas de Arte e a
Esteve na 6ª Bienal de Havana (1997), na Universidade Livre de Arte - Atelier do
28ª Bienal de São Paulo (2008) e em indi- Centro, coletivos de produção plástica e
viduais no Brasil, México e EUA. formação de jovens artistas.

Fernando Limberger Artista e paisagis- Valquíria Prates Educadora, escrito-


ta, foi um dos articuladores do projeto ra, curadora, é mestre em educação e
Arte Construtora, que fez intervenções doutoranda na área de ação cultural e
em espaços abandonados em São Paulo, Rio mediação pela ECA-USP. Desenvolve pro-
de Janeiro e Porto Alegre. Esteve na co- jetos de curadoria em arte e literatura
letiva Ecológicas (MAM_SP, 2010). e atua como consultora junto a museus,
instituições culturais e escolas.
Fernando Oliva Docente da Faculdade de
Artes Plásticas da FAAP, está no Programa Volker Harlan Com formação em arte,
de Mestrado da Fasm e é editor do Caderno biologia e teologia, é um estudioso da
SESC_Videobrasil 6. Foi diretor de cura- teoria da escultura social de Joseph Beu-
doria do CCSP e gerente de projetos do ys, de quem foi colaborador. É autor do
Paço das Artes e MIS-SP. livro O que é arte? Conversas com Joseph
Beuys (1986).
Flavia Vivacqua É artista, educadora,
pesquisadora e produtora. Sua agência Nexo Yiftah Pelled Artista, é mestre em per-
Cultural desenvolve projetos que articu- formance e doutorando em Poéticas Visu-
lam arte, cultura e sustentabilidade. ais na ECA-USP. Explora estratégias que
incentivam o público à participação em
Kiara Terra Atriz e escritora, conta obras nas quais se serve de linguagens
histórias pro­­
fissionalmente desde 1998. artísticas diversas.

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Sesc São Paulo e
Associação Cultural Videobrasil

Em parceria que se estende desde a década de o festival passa a se chamar Festival Internacional
90, SESC São Paulo e Associação Cultural Videobrasil de Arte Contemporânea SESC_Videobrasil e abre
realizam juntos grandes exposições de arte contem- sua mostra competitiva, Panoramas do Sul, an-
porânea, como a recente Sophie Calle – Cuide de você tes restrita a vídeos, a instalações, performances,
(SESC Pompeia, São Paulo, e Museu de Arte Moderna livros-objeto e outras experiências artísticas.
da Bahia, Salvador, 2009), a Mostra Africana de Arte Outros projetos constantes da parceria in-
Contemporânea (SESC Pompeia, São Paulo, 2000) cluem os Encontros SESC Videobrasil; a Video-
e a Mostra Pan-Africana de Arte Contemporânea teca Videobrasil; a série de documentários so-
(MAM-BA, Salvador, 2005). bre artistas Videobrasil Coleção de Autores; o
O Festival Internacional SESC_Videobrasil, FF>>Dossier, publicação on-line sobre artistas;
que trouxe ao país mostras importantes de artistas e a publicação anual sobre arte contemporânea
como Peter Greenaway, Bill Viola e Nam June Paik, é Caderno SESC_Videobrasil, que chega ao número
outra realização da parceria. Na 17ª edição, em 2011, 6 em setembro.

Associação Cultural Videobrasil

Comunicação

Teté Martinho
tel. (11) 9901 0375
tetemartinho@videobrasil.org.br

Fernando Oliveira
tel. (11) 7028 0834
fehenrique77@hotmail.com

Para obter mais informações sobre as atividades


da Associação Cultural Videobrasil, visite o site
www.videobrasil.org.br

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Joseph Beuys - A revolução somos nós
www.beuys.com.br

De 16.9 a 28.11 de 2010


Galpão SESC Pompeia

De terça a sábado, das 10h às 21h


Domingos e feriados, das 10h às 20h

Abertura do Programa Educativo e plantio de árvores: 18.9, às 10h

Agendamento de grupos para visitas monitoradas e informações


sobre o Programa Educativo: Central de Atendimento do SESC Pompeia,
tel. (11) 3871 7700, de terça a sexta, das 13h às 18h

Rua Clélia, 93, Pompeia


tel.: (11) 3871 7700 _ fax: (11) 3865-0324
e-mail: email@pompeia.sescsp.org.br | www.sescsp.org.br

De 13.12 de 2010 a 13.2 de 2011


Museu de Arte Moderna da Bahia, Salvador

Assessoria de Comunicação

Teté Martinho
Comunicação Associação Cultural Videobrasil
tel. (11) 9901 0375 - (11) 3812 0805
tetemartinho@videobrasil.org.br | tetemartinho@uol.com.br

sete8 assessoria de imprensa | Fernanda Couto


Assessoria de imprensa SESC Pompeia
tel. (11) 3624 0535 - (11) 8105 7051 | fecouto@sete8.com.br

Roberta Della Noce


Comunicação SESC Pompeia
tel. (11) 3871 7740 | roberta@pompeia.sescsp.org.br

Release e fotos em alta resolução para download

www2.sescsp.org.br/sesc/videobrasil/site/press/press.asp

Realização

SESC São Paulo | www.sescsp.org.br


Associação Cultural Videobrasil | www.videobrasil.com.br

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