ETAPA 1
o XX
uso da realidade do aluno para o processo de ensino-aprendizagem.
Segundo José Luiz de Paiva Bello, a Educação Brasileira tem um princípio, meio e fim
bem demarcado e pode ser dividida em períodos, desde quando os portugueses chegaram aqui
até os dias atuais. Ele diz que a educação brasileira continua evoluindo “em saltos
desordenados, em diversas direções.”
A divisão tem as seguintes fases:
Período Jesuítico (1549 - 1759)
Por falta de interesses comuns entre a educação jesuítica e a Corte, que pretendia
organizar a escola para servir aos interesses do Estado. Pombal criou as aulas régias de Latim,
Grego e Retórica. Cada aula régia era autônoma e isolada, com professor único e uma não se
articulava com as outras.
Com a estagnação da educação no Brasil, Portugal instituiu o "subsídio literário", um
imposto para manter os ensinos primário e médio, mas não era cobrado com regularidade e os
professores ficavam muito tempo sem receber, por isso, não tinham preocupação em se
preparar para a função.
Pombal destruiu o sistema jesuítico e não deu continuidade a um trabalho de educação
organizado.
Com a vinda da Família Real para o Brasil, D. João VI abriu Academias Militares,
Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e a Imprensa Régia,
permitindo divulgação e discussão de fatos e idéias entre a população letrada.
Entretanto, a educação continuou em segundo plano.