Manual
ÍNDICE
- Comentários Iniciais
- Introdução
- Convênios
Conceito
Formalização
Da Prestação de Contas
Da Devolução de saldo de Convênio
- Cadastramento do Convênio no módulo do Sistema SIAFEM/Ma.
Acesso ao Módulo de Convênio
INCTRANSF – Inclui Transferência
ALTTRANSF – Altera Transferência
INCETAPA – Inclui Etapa
ALTETAPA – Altera Etapa
LISTRANSF – Lista Transferência
EXCTRANSF – Exclui Transferência
REATRANSF – Reativa Transferência
- Convênios Recebidos
- Operações típicas a serem observados
- Roteiro de Contabilização
Registro pela Assinatura do Convênio
Registro pelo recebimento do recurso
Registro pela aplicação da contrapartida
Registro pela execução do Convênio
Registro pela entrega da Prestação de Contas
Registro pela aprovação da Prestação de Contas
Registro pela impugnação da Prestação de Contas
Registro pelo Convênio inadimplente
Registro pela apresentação da Prestação de Contas já classificada como
inadimplente
Registro pelo Convênio a receber cancelado e sua contrapartida
Registro pela devolução de recurso recebido e não aplicado
Registro dos rendimentos de aplicação financeira do recurso do Convênio
Registro pela não aplicação da contrapartida
Registro da devolução da contrapartida em virtude da não execução
- Convênios Concedidos
- Operações típicas a serem observados
- Roteiro de Contabilização
Registro pela Assinatura do Convênio
Registro pelo pagamento do Convênio
Registro pela apresentação da Prestação de Contas
Registro pela aprovação da Prestação de Contas
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
COMENTÁRIOS INICIAIS
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
INTRODUÇÃO
1. CONVÊNIO
1.1 Conceito
Define-se o convênio como acordo, ajuste ou qualquer outro instrumento que
discipline a transferência de recursos financeiros de dotações consignadas nos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social entre Órgão da Administração
Pública Direta e Indireta de qualquer esfera de governo e Entidades Públicas
e Privadas sem fins lucrativos, visando a execução de programa de governo,
envolvendo a realização de projeto, atividade, serviço, aquisição de bens ou
evento de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
A fase em que o convenente adota procedimentos com vistas a obtenção dos recursos
mediante celebração de convênio, tais como:
elaborar pré-Plano de Trabalho para fins de definição das metas, etapas e fases
concernentes ao desenvolvimento da execução do convênio;
confeccionar os demais documentos que devem acompanhar o Plano de Trabalho
(Planilha de custos; projeto básico, se o convênio envolver a execução de obras ou
serviços; relação de bens a serem adquiridos);
abrir conta corrente específica para movimentar os recursos do Convênio;
elaborar o Plano de Trabalho, o qual deverá ser proposto ao titular do Ministério,
órgão ou entidade responsável pelo programa;
elaborar Declaração de Atendimento à Lei de Diretrizes Orçamentárias e à Lei
Complementar nº 101/00(LRF);
providenciar a documentação necessária à habilitação do Convenente(regularidade
fiscal).
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
declaração expressa do proponente de que não se encontra em mora, nem débito junto
a qualquer órgão ou entidade da administração pública federal (declaração de
adimplência);
planilha detalhada dos componentes dos preços, orçamentos que melhor evidenciam
os valores envolvidos na operação, indicando os parâmetros;
Quando se tratar de Entidades privadas sem fins lucrativos, além das enumeradas no
parágrafo acima os seguintes documentos:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
( _ ) CONSULTAS CONSULTAS
( X ) CONVENIOS CONVENIOS
( _ ) CREDOR CREDOR
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ESPECIE : 1 _ CONVENIO
DOMICILIO BANCARIO
BANCO : 001 AGENCIA : 17xxx CONTA CORRENTE : 2950049
OBJETO RESUMIDO :
CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A
CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
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b) Informar, conforme exemplo a espécie, que será sempre “1”, e logo a seguir o
número do convênio.
ESPECIE: 1 1 - CONVENIO
NUMERO: 001000
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Informar:
a) TERMO ADITIVO – Este número será o do TERMO ADITIVO DO
CONVÊNIO se este for numerado, caso não seja poderá ser informado o
número do processo do mesmo;
b) VALOR DO ADITIVO – Informar o valor do TERMO ADITIVO (caso
tenha aditivo neste item);
c) VIGENCIA-INI – Informar a data de inicio do TERMO ADITIVO
(preenchimento obrigatório, caso não haja mudança neste item repetir a
vigência atual).
d) VIGENCIA-FIM – Informar a data final do TERMO ADITIVO
(preenchimento obrigatório, caso não haja mudança neste item repetir a
vigência atual).
e) CONTRAP.ADITIVO – Informar o valor correspondente à Contrapartida
Estadual firmada no TERMO ADITIVO, quando for o caso.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
DOMICILIO BANCARIO
BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049
OBJETO RESUMIDO:
CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A
CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.
CONFIRMA (C/N/A) ? C ( C – CONFIRMA N - NAO CONFIRMA A - ALTERA )
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
ESPECIE: 1 1 - CONVENIO
NUMERO: 001000
b) O sistema irá apresentar a tela a seguir, em que será informado (extraído do termo
de CONVÊNIO) o número da etapa, sua descrição resumida, data de início da
etapa, data final e o valor da etapa.
Será oferecida inicialmente uma tela, conforme exemplo abaixo, com duas
etapas. Após a confirmação destas o sistema apresentará uma nova tela para informações
das etapas seguintes.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
ETAPA : 01
DESCRICAO :
PROJETO BASICO E DESAPROPRIACAO DA AREA A SER CONSTRUIDA_________________
__________________________________________________________________________________
DATA INICIO : 01JUN201X DATA TERMINO : 31JUL201X
VALOR DA ETAPA : 60000__________
ETAPA : 02
DESCRICAO :
CONSTRUCAO DO POSTO__________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
DATA INICIO : 01AGO201X DATA TERMINO : 30AGO201X
VALOR DA ETAPA : 60000__________
TRANSFERENCIA
ESPECIE : 1 1 - CONVENIO
NUMERO : 001000
ETAPA : 01
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
ETAPA : 01
DESCRICAO :
PROJETO BASICO E DESAPROPRIACAO DA AREA A SER CONSTRUIDA
_____________________________________________________________________________
DATA INICIO : 01JUL200X DATA TERMINO : 31JUL200X
VALOR DA ETAPA : 60000__________
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Exemplo 1
__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )________
ESPECIE : 1 1 – CONVENIO
DESEJA APENAS TOTAIS ? (S-SIM N-NÃO)
Exemplo 2
__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )_________
ESPECIE : 1 1 – CONVENIO
DESEJA APENAS TOTAIS ? (S-SIM N-NÃO)
Exemplo 3
__SIAFEM2011-CADBASICO,CONVENIOS,LISTRANSF ( LISTA TRANSFERENCIA )__________
ESPECIE : 1 1 – CONVENIO
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
ESPECIE : 1 1 – CONVENIO
A opção “N” transporta para a tela que apresenta a relação dos convênios
cadastrados, demonstrando a soma dos valores relacionados.
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ESPECIE : 1 1 - CONVENIO
NUMERO : 001000
ESPECIE : 1 _ CONVENIO
NUMERO : 001000
CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES
BENEFICIADO : 29468014000XXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO
DOMICILIO BANCARIO
BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049
OBJETO RESUMIDO:
CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A
CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
ATENÇÃO!
Os CONVÊNIOS assinados que, por qualquer motivo, não tenham prosseguimento não
devem ser excluídos do cadastro, estes serão mantidos no sistema para consulta.
2.8 – REINCLUSÃO DE CONVÊNIO EXCLUIDO DO CADASTRO.
Caso a exclusão efetuada, conforme item 2.7, tenha sido indevida o
CONVÊNIO poderá ser reativado no cadastro, usando para tal o comando
>REATRANSF, ou conforme exemplificação a seguir:
ESPECIE: 1 1 - CONVENIO
NUMERO: 001000
ESPECIE : 1 _ CONVENIO
NUMERO : 001000
CONCEDENTE : 210901 / 21901 _ SES
BENEFICIADO : 29468014000XXX _ PREF MUN DE SÃO LUÍS GONZAGA DO MARANHÃO
DOMICILIO BANCARIO
BANCO : 001 AGENCIA : 17558 CONTA CORRENTE : 2950049
OBJETO RESUMIDO:
CONVENIO CELEBRADO ENTRE ESTE ORGAO E A PREFEITURA MUNICIPAL PARA A
CONSTRUÇÃO DE POSTO DE SAÚDE NO POVOADO DE CLARIDADE.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Operações
Aplicados
1.9.9.7.4.01.01 – Conv. a Rec. de Terc
Aplicada
1.9.9.7.4.01.06 – Conv. Aprovados
1.9.9.7.4.01.05 – Conv . a Aprovar
1.9.9.7.4.01.03 – Conv. a Executar
(-) Rec.Não
firmados pelo
1.9.9.7.4.11.14–- Contrap.
Estado.
1.9.9.7.4.01.15
Convênios
Recebidos
1. Assinatura do Convênio
54.0.401 e 54.0.402
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Elenco de Contas
199740000 CONVENIOS DE TERCEIROS
199740100 CONVENIOS ASSINADOS
199740101 ................... = CONVENIOS A RECEBER DE TERCEIROS
199740102 ................... = CONTRAPARTIDA DO EXECUTANTE DO CONVENIO
199740103 ................... = CONVENIOS A EXECUTAR
199740104 ................... = CONVENIOS A COMPROVAR
199740105 ................... = CONVENIOS A APROVAR
199740106 ................... = CONVENIOS APROVADOS
199740107 ................... = CONVENIOS IMPUGNADOS
199740108 ................... = CONVENIOS INADIMPLENTES
199740109 ................... = CONVENIOS CANCELADOS
199740110 ................... = CONVENIOS DEVOLVIDOS
199740111 ................... = CONTRAPARTIDA NAO APLICADA
199740112 ................... = CONVENIOS RECEBIDOS
199740113 ................... = RENDIMENTOS DE APLICACAO FINANCEIRA
199740114 ................... = CONTRAPARTIDA APLICADA
199740115 ................... = (-) RECURSOS NAO APLICADOS
199740116 ................... = (-) RECURSOS DA EXECUCAO DO CONVENIO
299700000 ................... DIREITOS E OBRIGACOES CONTRATADAS
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(*) A inscrição ou conta corrente das contas de controle de CONVÊNIOS será o número
de cadastro fornecido quando do cadastro do Convênio no SIAFEM. O cadastro deverá
preceder a contabilização.
(**) Este evento registra a CONTRAPARTIDA assumida pelo Estado, na realização do
Convênio.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
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FAVORECIDO
CGC/CPF/UG : UG LIQUIDANTE
GESTAO : GESTÃO LIQUIDANTE
BANCO : 123 AGENCIA : 11234 CONTA CORRENTE : 111234
(*) – O domicílio bancário pagador poderá ser a Conta Única, quando o recurso for do
Tesouro Estadual, ou conta do Órgão ou Entidade, no caso de recurso próprio.
(**) – Este evento registra as contas de controle da aplicação da contrapartida, no
momento da execução da PD, caso não seja efetuada na PD ver item 3.1.3.3.
3.1.4.1 - Após as liberações orçamentárias para o órgão, este deverá efetuar através da
transação "DETAFONTE" o detalhamento da fonte de recursos, de acordo com o número
do convênio.
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FAVORECIDO
CGC/CPF/UG : 03208751000196 – LUSON COMERCIO E REPRESENTAÇÕES LTDA
GESTAO : _____
BANCO : 001 AGENCIA : 0552y CONTA CORRENTE : 1091867___
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Os Convênios encerrados até o final do exercício, com saldo a devolver, cuja devolução
não ocorra até 31 de dezembro, poderão, antes do fechamento do Balanço, ter a parcela
da receita não utilizada anulada e apropriada no passivo a favor do concedente, no grupo
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
OBSERVACAO:
REGISTRO DA DEVOLUÇÃO DA CONTRAPARTIDA DO CONVÊNIO N. XXX, EM VIRTUDE
DE...
OBS: O recurso será transferido da conta “D” para a conta tipo “D”, origem do recurso,
ou para conta tipo “C” do órgão ou entidade para posterior transferência para a conta
única.
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Operações Típicas a
serem
Convênios
Concedidos
1. Assinatura do Convênio
54.0.601
2. Pelo pagamento do
Convênio
54.0.602
3. Pela apresentação da
prestação de contas, pelo
conveniado
54.0.603
4. Pela aprovação da
prestação de contas
54.0.604
5. Pela registro da
prestação de contas em
atraso.
54.0.605
6. Pela impugnação da
prestação de contas do
Convênio.
54.0.606
7. Pelo cancelamento do
Convênio (somente
quando se assinou o
Convênio e este não teve
prosseguimento)
54.0.607
8. Pela apresentação da
prestação de contas já
classificada como
inadimplente, conforme
item 5.
54.0.608
9. Pelo registro da
devolução de recursos não
utilizados pelo
conveniado.
54.0.609
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ELENCO DE CONTAS
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OBSERVACAO:
REGISTRO DA ASSINATURA DO CONVÊNIO N. XXX EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA
SECRETARIA E A PREFEITURA DO MUNICIPIO, COM INICIO EM XX/XX/XXXX E TERMINO EM
XX/XX/XXXX.
(*) A inscrição ou conta corrente das contas de controle de CONVÊNIOS será o número
de cadastro fornecido quando do cadastro do Convênio no SIAFEM. O cadastro deverá
preceder a contabilização.
Este lançamento deverá ser feito tão logo a OB de pagamento da despesa com
Convênio seja executada. Porém, para que possamos empenhar e liquidar a despesa na
fonte detalhada será necessário seguir as seguintes etapas.
3.2.2.1 Após as liberações orçamentárias para o órgão, este deverá efetuar através da
transação "DETAFONTE" o detalhamento da fonte de recursos, de acordo com o número
do convênio, através de COMUNICA informando código da fonte, numero do cadastro
do convênio no SIAFEM e nome e cargo do responsável pela solicitação.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
OBSERVACAO :
DETALHAMENTO DA FONTE DE RECURSOS, PARA ATENDIMENTO DO CONVENIO N. XXX
EM XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SECRETARIA E A PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ..., COM
INICIO EM XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.
OBSERVACAO:
REGISTRO DO DETALHAMENTO DA FONTE FINANCEIRA, VISANDO ATENDER O CONVENIO
N. XXX, CONFORME COMUNICA 2010000000 (quando realizado pelo tesouro)
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
FAVORECIDO
CGC/CPF/UG : 29468014000XXX – PREF MUN DE SÃO LUIS GONZAGA DO MARANHÃO
GESTAO : _____
BANCO : 001 AGENCIA : 17577 CONTA CORRENTE : 2958909___
OBSERVACAO :
REGISTRO DA APRESENTAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS DO CONVÊNIO N. XXX EM
XX/XX/XXXX, ENTRE ESTA SEC. E A PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ..., COM INICIO EM
XX/XX/XXXX E TERMINO EM XX/XX/XXXX.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
OBSERVACAO:
REGISTRO DA APROVAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX,
CONFORME DESPACHO AS FLS XX DO PROCESSO N. XXXX/200X.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
OBSERVACAO:
REGISTRO DA IMPUGNAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS, DO CONVÊNIO N. XXX,
CONFORME DESPACHO AS FLS XX DO PROCESSO N. XXXX/2010.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Obs.: Quando a devolução do recurso ocorrer dentro do exercício que foi concedido,
deverá ser realizada a anulação do pagamento que dará origem ao retorno da
disponibilidade financeira e orçamentária na fonte de recurso detalhada da despesa, e
neste caso, deverá ser providenciado o retorno do saldo a fonte original, utilizando os
procedimentos adotados nos itens 3.2.1.1 e 3.2.2.2.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
LEGISLAÇÃO
CAPÍTULO V
DAS TRANSFERÊNCIAS VOLUNTÁRIAS
Art. 25. Para efeito desta Lei Complementar, entende-se por transferência voluntária a entrega de
recursos correntes ou de capital a outro ente da Federação, a título de cooperação, auxílio ou
assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao
Sistema Único de Saúde.
§ 1º - São exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na lei
de diretrizes orçamentárias:
II - (VETADO)
c) observância dos limites das dívidas consolidada e mobiliária, de operações de crédito, inclusive
por antecipação de receita, de inscrição em Restos a Pagar e de despesa total com pessoal;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e
contratos da Administração Pública e dá outras providências.
Art. 116. Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e
outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.
V - cronograma de desembolso;
VI - previsão de início e fim da execução do objeto, bem assim da conclusão das etapas ou fases
programadas;
I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente
recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização
local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão descentralizador dos recursos ou pelo
órgão competente do sistema de controle interno da Administração Pública;
II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no
cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais
de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio, ou
o inadimplemento do executor com relação a outras cláusulas conveniais básicas;
III - quando o executor deixar de adotar as medidas saneadoras apontadas pelo partícipe
repassador dos recursos ou por integrantes do respectivo sistema de controle interno.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
O Secretário do Tesouro Nacional, no uso das atribuições, que lhe confere a Portaria/GM nº 71,
de 08 de abril de 1996, combinada com os artigos 155 do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro
de 1986 e 9º do Decreto nº 1.745, de 13 de dezembro de 1995,
Resolve:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VII - auxílio - transferência de capital derivada da lei orçamentária que se destina a atender a
ônus ou encargo assumido pela União e somente será concedida a entidade sem finalidade
lucrativa;
VIII - subvenção social - transferência que independe de lei específica, a instituições públicas ou
privadas de caráter assistencial ou cultural, sem finalidade lucrativa, com o objetivo de cobrir
despesas de custeio;
X - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já celebrado,
formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado.
§ 3º Revogada p/ IN 7/2007.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 4º A obrigatoriedade de celebração de convênio não se aplica aos casos em que lei específica
discipline a transferência de recursos para execução de programas em parceria do Governo
Federal com governos estaduais e municipais, que regulamente critérios de habilitação, transferir
montante e forma de transferência, e a forma de aplicação e dos recursos recebidos.
§ 5º Na hipótese de o convênio vir a ser formalizado com órgão ou entidade dependente de ente
da Federação, o estado, Distrito Federal ou município deverá participar como interveniente e seu
representante também assinará o termo de convênio. Redação alterada p/IN 1/2002
CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS PARA CELEBRAÇÃO
Art. 2º O convênio será proposto pelo interessado ao titular do Ministério, órgão ou entidade
responsável pelo programa, mediante a apresentação do Plano de Trabalho (Anexo I), que
conterá, no mínimo, as seguintes informações:
III-A - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que
exijam estudos ambientais, como previsto na Resolução no 001, de 23 de janeiro de 1986, do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), publicada no Diário Oficial da União de 17
de fevereiro daquele ano; (Acórdão 1572/2003–TCU–Plenário) _ IN nº 5, de 7.10.2004
VI - cronograma de desembolso;
VIII - comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, mediante
certidão emitida pelo cartório de registro de imóveis competente, quando o convênio tiver por
objeto a execução de obras ou benfeitorias no imóvel; e : IN STN nº 4, de 17.5.2007
IX - admite-se, por interesse público ou social, condicionadas à garantia subjacente de uso pelo
prazo mínimo de vinte anos, as seguintes hipóteses alternativas à comprovação do exercício pleno
dos poderes inerentes à propriedade do imóvel, prevista no inciso VIII do "caput" deste artigo: IN
STN nº 4, de 17.5.2007
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
a.1) em área desapropriada ou em desapropriação por Estado, por Município, pelo Distrito
Federal ou pela União; IN STN nº 4, de 17.5.2007
b.2) de pessoa física ou jurídica, inclusive quando o processo de registro de titularidade do imóvel
ainda se encontrar em trâmite, neste caso, com promessa formal de doação irretratável e
irrevogável; IN STN nº 4, de 17.5.2007
c) imóvel que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de
imóveis competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de
Território Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento
constitucional ou legal; IN STN nº 4, de 17.5.2007
d) imóvel pertencente a outro ente público que não o proponente, desde que a intervenção esteja
autorizada pelo proprietário, por meio de ato do chefe do poder executivo ou titular do órgão
detentor de delegação para tanto; IN STN nº 4, de 17.5.2007
f.1) cópia da publicação, em periódico da Imprensa Oficial, da lei estadual, municipal ou distrital
federal instituidora da Zeis; IN STN nº 4, de 17.5.2007
f.3) declaração firmada pelo chefe do poder executivo (governador ou prefeito) do ente federativo
a que o convenente seja vinculado de que os habitantes da Zeis serão beneficiários de ações
visando à regularização fundiária da área habitada para salvaguardar seu direito à moradia; IN
STN nº 4, de 17.5.2007
g) imóvel objeto de sentença favorável aos ocupantes, transitada em julgado, proferida em ação
judicial de usucapião ou concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos do art. 183
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
h) imóvel tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde que
haja aquiescência do Instituto. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 4º Os beneficiários das transferências de que trata o art. 1º desta Instrução Normativa, quando
integrantes da Administração Pública de qualquer esfera de governo, deverão incluí-las em seus
orçamentos. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 6º O Estado, o Município ou Distrito Federal, bem como seus respectivos órgãos ou entidades,
somente poderá figurar como convenente se atender a todas as exigências discriminadas na
Constituição Federal, na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF), na lei federal anual de diretrizes orçamentárias (LDO), nesta
Instrução Normativa e demais normas pertinentes. IN 7/2007 _ IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 7º Quando o convênio envolver montante igual ou inferior ao previsto na alínea 'a' do inciso II
do "caput" do art. 23 da Lei nº 8.666, de 1993, poderá integrar o Plano de Trabalho projeto básico
simplificado, contendo especificações mínimas, desde que essa simplificação não comprometa o
acompanhamento e controle da execução da obra ou instalação. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 8º Para fins de celebração do convênio, admite-se projeto básico sob a forma de pré-projeto,
desde que do termo de convênio conste cláusula específica suspensiva que condicione a liberação
da parcela única ou da primeira das parcelas de recursos do convênio à prévia apresentação do
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
projeto básico na forma prevista nos §§ 1º ou 7o- deste artigo, conforme o caso. IN STN nº 4, de
17.5.2007
§ 9º O pré-projeto de que trata o § 8o- deste artigo deverá conter o cronograma de execução da
obra ou serviço (metas, etapas ou fases), o plano de aplicação dos recursos envolvidos no
convênio, discriminando-se, inclusive, os valores que correrão à conta da contrapartida, e o
cronograma de desembolso dos recursos, em quotas pelo menos trimestrais, permitida, na
hipótese de o pré-projeto não ser aceito pelo concedente, a apresentação dos detalhes de
engenharia no projeto básico. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 11. Nas hipóteses previstas no item 'a.1' da alínea 'a' do inciso IX do "caput" deste artigo,
quando o processo de desapropriação não estiver concluído, é permitida a comprovação do
exercício pleno dos poderes inerentes à propriedade do imóvel via Termo de Imissão Provisória
de Posse ou alvará do juízo da vara onde o processo estiver tramitando, admitindo-se, ainda, caso
esses documentos não hajam sido emitidos, a apresentação, pelo proponente do convênio, de
cópia da publicação, na Imprensa Oficial, do decreto de desapropriação e do Registro Geral de
Imóveis (RGI) do imóvel, acompanhado do acordo extrajudicial firmado com o expropriado. IN
STN nº 4, de 17.5.2007
§ 12. Na hipótese prevista na alínea 'b' do inciso IX do "caput" deste artigo, é imperativa a
apresentação da promessa formal de doação (termo de doação), irretratável e irrevogável, caso o
processo de registro da doação ainda não haja sido concluído. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 13. Quando o convênio tiver por objeto obras habitacionais ou urbanização de interesse público
ou social, deverá constar no instrumento de autorização ou, se for o caso, no contrato ou
compromisso, de que tratam as alíneas 'd' e 'e' do inciso IX do "caput" deste artigo, a obrigação de
se realizar a regularização fundiária em favor das famílias moradoras ou a cessão do imóvel ao
proponente do convênio a fim de que este possa promovê-la. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 14. Nas hipóteses previstas no item 'a.3' da alínea 'a' do inciso IX do "caput" deste artigo, a fim
de assegurar o uso coletivo do bem, as obras e benfeitorias deverão ser realizadas nas áreas
ocupadas pelas comunidades, o que deverá ser comprovado: IN 9/2007
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§ 15. Nas hipóteses previstas no item 'a.3' da alínea 'a' do inciso IX do caput deste artigo, quando
se tratar de território ocupado por comunidade quilombola, a garantia será prestada mediante
declaração do representante oficial da comunidade, registrada em cartório, sendo dispensável no
caso de territórios tradicionalmente ocupados por indígenas. IN 9/2007
§ 1º A comprovação de que trata o "caput" deste artigo deve ser realizada no ato de celebração
(assinatura) do convênio ou respectivos aditamentos, se houver, e quando da liberação de cada
parcela de recursos envolvidos.
III - comprovante pertinente à pesquisa do concedente junto aos seus arquivos e aos cadastros a
que tiver acesso, em especial ao Cadastro do Sistema Integrado de Administração Financeira do
Governo Federal - SIAFI e ao Cadastro Informativo - CADIN, demonstrando que não há
quaisquer pendências do proponente junto à União, à entidade da Administração Pública Federal
Indireta ou a entidade a elas vinculada; e
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 2º A pesquisa referida no inciso III deste artigo processar-se-á com a utilização apenas dos oito
dígitos que constituem o número base do Cadastro Geral de Contribuintes - CGC - MF.
Art. 5º É vedado:
I - não apresentar a prestação de contas, final ou parcial, dos recursos recebidos, nos prazos
estipulados por essa Instrução Normativa;
II - não tiver a sua prestação de contas aprovada pelo concedente por qualquer fato que resulte em
prejuízo ao erário.
§ 2º Nas hipóteses dos incisos I e II do parágrafo anterior, a entidade, se tiver outro administrador
que não o faltoso, e uma vez comprovada a instauração da devida tomada de contas especial, com
imediata inscrição, pela unidade de contabilidade analítica, do potencial responsável em conta de
ativo "Diversos Responsáveis", poderá ser liberada para receber novas transferências, mediante
suspensão da inadimplência por ato expresso do ordenador de despesas do órgão concedente.
Redação alterada p/IN 5/2001
CAPÍTULO III
DA FORMALIZAÇÃO
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
I - o objeto e seus elementos característicos com a descrição detalhada, objetiva, clara e precisa
do que se pretende realizar ou obter, em consonância com o Plano de Trabalho, que integrará o
Convênio independentemente de transcrição;
III - a vigência, que deverá ser fixada de acordo com o prazo previsto para consecução do objeto
do convênio, em função das metas estabelecidas, e as demais exigências legais aplicáveis; IN
STN nº 4, de 17.5.2007
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
b) quando não for apresentada, no prazo exigido, a prestação de contas parcial ou final; e
XV - a indicação, quando for o caso, de cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada
em exercícios futuros, com a declaração de que serão indicados em Termos Aditivos, os créditos
e empenhos ou nota de movimentação de crédito para sua cobertura;
XVI - a indicação de que os recursos, para atender às despesas em exercícios futuros, no caso de
investimento, estão consignados no plano plurianual, ou em prévia lei que o autorize e fixe o
montante das dotações, que, anualmente, constarão do orçamento, durante o prazo de sua
execução;
XVIII - o livre acesso de servidores do Sistema de Controle Interno ao qual esteja subordinado o
concedente, a qualquer tempo e lugar, a todos os atos e fatos relacionados direta ou indiretamente
com o instrumento pactuado, quando em missão de fiscalização ou auditoria;
Art. 8º É vedada a inclusão, tolerância ou admissão, nos convênios, sob pena de nulidade do ato e
responsabilidade do agente, de cláusulas ou condições que prevejam ou permitam:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VII - realização de despesas com taxas bancárias, com multas, juros ou correção monetária,
inclusive, referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos;
Art. 9º Quando o valor da transferência for igual ou inferior ao previsto na alínea "a", inciso II,
do artigo 23 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, corrigido na forma do art. 120, do mesmo
diploma legal, a formalização poderá realizar-se mediante termo simplificado de convênio, na
forma regulamentada pela Secretaria do Tesouro Nacional.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 11. Assinado o convênio, a entidade ou órgão concedente dará ciência do mesmo à
Assembléia Legislativa ou à Câmara Municipal respectiva do convenente, quando for o caso.
Art. 12. Nos convênios em que os partícipes sejam integrantes dos orçamentos fiscal e da
seguridade social, a participação financeira se processará mediante a prévia descentralização dos
créditos orçamentários, segundo a natureza das despesas que devam ser efetuadas pelo
convenente, mantida a Unidade Orçamentária e a classificação funcional programática,
respeitando-se integralmente os objetivos preconizados no orçamento.
Art. 14. O processo, contendo termo de convênio e seus aditivos, bem como Plano de Trabalho e
suas eventuais reformulações, será encaminhado ao respectivo órgão de contabilidade analítica,
no prazo de 5(cinco) dias, a contar da data da assinatura dos instrumentos e da aprovação da
reformulação pelo concedente, respectivamente.
CAPÍTULO IV
DA ALTERAÇÃO
Art. 15. O convênio, ou Plano de Trabalho, este quando se tratar de destinação por Portaria
Ministerial, somente poderá ser alterado mediante proposta do convenente, devidamente
justificada, a ser apresentada em prazo mínimo, antes do término de sua vigência, que vier a ser
fixado pelo ordenador de despesa do concedente, levando-se em conta o tempo necessário para
análise e decisão. Redação alterada p/IN STN nº 2/2002
Art. 16. As alterações de que trata o artigo anterior sujeitam-se ao registro, pelo concedente, no
Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal-SIAFI.
CAPÍTULO V
DA PUBLICAÇÃO
Art. 17. A eficácia dos convênios e de seus aditivos, qualquer que seja o seu valor, fica
condicionada à publicação do respectivo extrato no "Diário Oficial" da União, que será
providenciada pela Administração até o quinto dia útil do mês seguinte ao de sua assinatura,
devendo esta ocorrer no prazo de vinte dias a contar daquela data, contendo os seguintes
elementos:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
IV - crédito pelo qual correrá a despesa, número e data da Nota de Empenho ou Nota de
Movimentação de Crédito;
CAPÍTULO VI
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
I - se o convenente for órgão da Administração Direta Federal, a remessa dos recursos será feita
pelo órgão setorial de programação financeira, como conseqüência da descentralização do
crédito;
III - sendo o convenente órgão ou entidade da Administração Pública Federal, não integrante da
conta única, ou instituição de direito privado os recursos ficarão depositados e geridos no Banco
do Brasil S/A, na Caixa Econômica Federal ou em outra instituição bancária cujo controle
acionário a União detenha; IN STN nº 1/99
c - em outra instituição financeira oficial, inclusive de caráter regional; Redação alterada p/IN nº
6/2001
§ 1º Nas hipóteses dos incisos III e IV, deste artigo, quando o órgão convenente for sediado em
localidade que não possua agência do Banco do Brasil S/A, da Caixa Econômica Federal ou do
banco oficial que se lhe aplicar, conforme o caso, será observada a seguinte ordem de preferência:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 19. A liberação de recursos financeiros por força de convênio, nos casos em que o
convenente não integre os orçamentos fiscal e da seguridade social, constituirá despesa do
concedente; e o recebimento, receita do convenente.
I - repasse:
b) das entidades da administração indireta para órgãos da administração direta, ou entre estes, se
de outro órgão ou Ministério;
Art. 20. Os recursos serão mantidos em conta bancária específica somente permitidos saques para
pagamento de despesas constantes do Programa de Trabalho ou para aplicação no mercado
financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta Instrução Normativa, devendo sua
movimentação realizar-se, exclusivamente, mediante cheque nominativo, ordem bancária,
transferência eletrônica disponível ou outra modalidade de saque autorizada pelo Banco Central
do Brasil, em que fiquem identificados sua destinação e, no caso de pagamento, o credor. IN STN
nº 1/2004
I - em caderneta de poupança de instituição financeira oficial, se a previsão de seu uso for igual
ou superior a um mês; e
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser
computadas como contrapartida, devida pelo convenente.
§ 5º Quando, de acordo com a legislação vigente, couber realinhamento de preços para execução
do objeto do convênio, as receitas oriundas dos rendimentos das aplicações financeiras dos
recursos do convênio poderão ser agregadas ao saldo do valor do repasse, majorando-se,
proporcionalmente, o valor da contrapartida, de responsabilidade do convenente, para cobertura
dos novos custos. IN STN nº 4, de 17.5.2007
§ 1º As unidades gestoras que transferirem recursos em desacordo com o disposto neste artigo
terão as suas Propostas de Programação revistas pelo órgão central de programação financeira.
§ 2º Quando a liberação dos recursos ocorrer em 3 (três) ou mais parcelas, a terceira ficará
condicionada à apresentação de prestação de contas parcial referente à primeira parcela liberada,
composta da documentação especificada nos itens III a VII do art. 28, e assim sucessivamente.
Após a aplicação da última parcela, será apresentada a prestação de contas do total dos recursos
recebidos;
§ 3º Caso a liberação dos recursos seja efetuada em até duas parcelas, a apresentação da Prestação
de Contas se fará no final da vigência do instrumento, globalizando as parcelas liberadas.
§ 4º A liberação das parcelas do convênio será suspensa até a correção das impropriedades
ocorridas, nos casos a seguir especificados:
I - quando não tiver havido comprovação da boa e regular aplicação da parcela anteriormente
recebida, na forma da legislação aplicável, inclusive mediante procedimentos de fiscalização
local, realizados periodicamente pela entidade ou órgão concedente e/ou pelo órgão competente
do sistema de controle interno da Administração Pública;
II - quando verificado desvio de finalidade na aplicação dos recursos, atrasos não justificados no
cumprimento das etapas ou fases programadas, práticas atentatórias aos princípios fundamentais
de Administração Pública nas contratações e demais atos praticados na execução do convênio;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
III - quando for descumprida, pelo convenente ou executor, qualquer cláusula ou condição do
convênio.
CAPÍTULO VII
DA EXECUÇÃO
Art. 22. O convênio deverá ser executado fielmente pelas partes, de acordo com as cláusulas
pactuadas e a legislação pertinente, respondendo cada uma pelas conseqüências de sua
inexecução total ou parcial.
Art. 23. A função gerencial fiscalizadora será exercida pelo concedente, dentro do prazo
regulamentar de execução/prestação de contas do convênio, ficando assegurado a seus agentes
qualificados o poder discricionário de reorientar ações e de acatar, ou não, justificativas com
relação às disfunções porventura havidas na execução. Redação alterada p/IN nº 2/2002
Art. 24. Sem prejuízo da prerrogativa da União, mencionada no inciso IV, do art. 7º desta
Instrução Normativa, o ordenador de despesas do órgão ou entidade concedente poderá delegar
competência para acompanhamento da execução do convênio, a dirigentes de órgãos ou entidades
pertencentes à Administração Federal que se situem próximos ao local de aplicação dos recursos.
Art. 25. As unidades da Federação e os municípios que receberem transferências dos órgãos ou
entidades, mencionados no art. 1º desta Instrução Normativa, para execução de programa de
trabalho que requeira nova descentralização ou transferência, subordinará tais transferências às
mesmas exigências que lhe foram feitas, conforme esta Instrução Normativa.
Parágrafo único. Os bens materiais e equipamentos adquiridos com recursos de convênios com
estados, Distrito Federal ou municípios poderão, a critério do Ministro de Estado, ou autoridade
equivalente, ou do dirigente máximo da entidade da administração indireta, ser doados àqueles
entes quando, após a consecução do objeto do convênio, forem necessários para assegurar a
continuidade de programa governamental, observado o que, a respeito, tenha sido previsto no
convênio. IN nº 2/2002
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 27. O convenente, ainda que entidade privada, sujeita-se, quando da execução de despesas
com os recursos transferidos, às disposições da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
especialmente em relação a licitação e contrato, admitida a modalidade de licitação prevista na
Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, nos casos em que especifica. Redação alterada p/IN nº
3/2003 - Acórdão TCU nº 1070, de 6.8.2003 - Plenário, item 9.2
CAPÍTULO VIII
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
SEÇÃO I
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS FINAL
Art. 28. O órgão ou entidade que receber recursos, inclusive de origem externa, na forma
estabelecida nesta Instrução Normativa, ficará sujeito a apresentar prestação de contas final do
total dos recursos recebidos, que será constituída de relatório de cumprimento do objeto,
acompanhada de:
VI - Relação de Bens (adquiridos, produzidos ou construídos com recursos da União) - Anexo VI;
VII - Extrato da conta bancária específica do período do recebimento da 1ª parcela até o último
pagamento e conciliação bancária, quando for o caso;
VIII - cópia do termo de aceitação definitiva da obra, quando o instrumento objetivar a execução
de obra ou serviço de engenharia;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 3º O recolhimento de saldo não aplicado, quando efetuado em outro exercício, sendo a unidade
concedente órgão federal da Administração Direta, será efetuado ao Tesouro Nacional, mediante
DARF.
§ 5º A prestação de contas final será apresentada ao concedente até sessenta dias após o término
da vigência do convênio, definida conforme disposto no inciso III do art. 7º desta Instrução
Normativa. Redação alterada p/IN nº 2/2002
Art. 29. Incumbe ao órgão ou entidade concedente decidir sobre a regularidade, ou não, da
aplicação dos recursos transferidos, e, se extinto, ao seu sucessor.
Art. 30. As despesas serão comprovadas mediante documentos originais fiscais ou equivalentes,
devendo as faturas, recibos, notas fiscais e quaisquer outros documentos comprobatórios serem
emitidos em nome do convenente ou do executor, se for o caso, devidamente identificados com
referência ao título e número do convênio.
§ 1º Os documentos referidos neste artigo serão mantidos em arquivo em boa ordem, no próprio
local em que forem contabilizados, à disposição dos órgãos de controle interno e externo, pelo
prazo de 5 (cinco) anos, contados da aprovação da prestação ou tomada de contas, do gestor do
órgão ou entidade concedente, relativa ao exercício da concessão.
Art. 31. A partir da data do recebimento da prestação de contas final, o ordenador de despesa da
unidade concedente, com base nos documentos referidos no art. 28 e à vista do pronunciamento
da unidade técnica responsável pelo programa do órgão ou entidade concedente, terá o prazo de
60 (sessenta) dias para pronunciar-se sobre a aprovação ou não da prestação de contas
apresentada, sendo 45 ( quarenta e cinco ) dias para o pronunciamento da referida unidade técnica
e 15 ( quinze ) dias para o pronunciamento do ordenador de despesa.
I - técnico - quanto à execução física e atingimento dos objetivos do convênio, podendo o setor
competente valer-se de laudos de vistoria ou de informações obtidas junto a autoridades públicas
do local de execução do convênio;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 8º Esgotado o prazo, referido no parágrafo anterior, e não cumpridas as exigências, ou, ainda, se
existirem evidências de irregularidades de que resultem em prejuízo para o erário, a unidade
concedente dos recursos adotará as providências previstas no § 4º deste artigo.
§ 9º Aplicam-se as disposições dos §§ 5º, 6º e 7º deste artigo aos casos em que o convenente não
comprove a aplicação da contrapartida estabelecida no convênio, bem como dos rendimentos da
aplicação no mercado financeiro.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
SEÇÃO II
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS PARCIAL
Art. 32. A prestação de contas parcial é aquela pertinente a cada uma das parcelas de recursos
liberados e será composta da documentação especificada nos itens III a VII, VIII e X, quando
houver, do Art. 28 desta Instrução Normativa.
Parágrafo único. Decorrido o prazo de que trata o “caput” deste artigo sem que a irregularidade
haja sido sanada ou adimplida a obrigação, o ordenador de despesas do concedente, sob pena de
responsabilidade no caso de omissão, comunicará o fato ao órgão de controle interno a que estiver
jurisdicionado, providenciará, junto à unidade de contabilidade analítica competente, a
instauração de Tomada de Contas Especial e procederá, no âmbito do Siafi, no cadastro de
Convênios, ao registro de inadimplência. IN STN nº 2, de 31.5.2006
CAPÍTULO IX
DA RESCISÃO
Art. 36. Constitui motivo para rescisão do convênio independentemente do instrumento de sua
formalização, o inadimplemento de quaisquer das cláusulas pactuadas, particularmente quando
constatadas as seguintes situações:
II - aplicação dos recursos no mercado financeiro em desacordo com o disposto no art. 18; e
III - falta de apresentação das Prestações de Contas Parciais e Final, nos prazos estabelecidos.
Art. 37. A rescisão do convênio, na forma do artigo anterior, enseja a instauração da competente
Tomada de Contas Especial.
CAPÍTULO X
DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
Art. 38. Será instaurada a competente Tomada de Contas Especial, visando a apuração dos fatos,
identificação dos responsáveis e quantificação do dano, pelos órgãos encarregados da
contabilidade analítica do concedente, por solicitação do respectivo ordenador de despesas ou, na
sua omissão, por determinação do Controle Interno ou TCU, quando:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
I - Não for apresentada a prestação de contas no prazo de até 30 dias concedido em notificação
pelo concedente;
II - não for aprovada a prestação de contas, apesar de eventuais justificativas apresentadas pelo
convenente, em decorrência de:
c) desvio de finalidade;
d) impugnação de despesas;
b) não aprovada a prestação de contas, o fato deverá ser comunicado ao órgão onde se encontre a
Tomada de Contas Especial para que adote as providências necessárias ao prosseguimento do
feito, sob esse novo fundamento, reinscrevendo-se a inadimplência, no caso de a Tomada de
Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua permanência à frente da
administração do órgão convenente.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
b) não sendo aprovada a prestação de contas adotar-se-á as providências do inciso anterior quanto
à comunicação à unidade de controle interno, reinscrevendo-se, entretanto, a inadimplência, no
caso da Tomada de Contas Especial referir-se ao atual administrador, tendo em vista a sua
permanência à frente da administração do órgão convenente.
CAPÍTULO XI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 39. Não se aplicam as exigências desta Instrução Normativa aos instrumentos:
II - celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as
prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar
naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio;
Art. 40. A inobservância do disposto nesta Instrução Normativa constitui omissão de dever
funcional e será punida na forma prevista em lei.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 41. Ficam aprovados os formulários que constituem os anexos I a VI desta Instrução
Normativa, que serão utilizados pelos convenentes para formalização do instrumento, e da
respectiva prestação de contas.
Art. 42. Aplicam-se, no que couber, aos instrumentos regulamentados por esta Instrução
Normativa as demais legislações pertinentes, e em especial:
- Lei nº 1.493, de 13 de dezembro de 1951; Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, art. 27; Lei nº
8.212, de 24 de julho de 1991, arts. 15, 47, 48 e 55 a 57; Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de
1991, art. 54; Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993; Lei nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993; Lei
nº 8.931, de 22 de setembro de 1994; (com a redação dada pela Lei nº 9.057 de 06.06.95); Lei nº
9.082, de 25 de julho de 1995; Decreto-lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967; Decreto-lei nº
1.290, de 3 de dezembro de 1973; Decreto-lei nº 1.442, de 27 de janeiro de 1976; MP nº 1.360, de
12 de março de 1996; Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986; Decreto nº 99.658, de 30
de outubro de 1990, art. 15; Decreto nº 612, de 21 de julho de 1992, art. 14, art. 84 a 92; Decreto
nº 825, de 28 de maio de 1993; Decreto nº 1.006, de 09 de dezembro de 1993; Decreto nº 1.819,
de 16 de fevereiro de 1996; Portaria MEFP nº 822, de 30 de agosto de 1991 e Instrução
Normativa DTN nº 08, de 21 de dezembro de 1990.
Art. 43. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as
Instruções Normativas STN nº 02, de 19 de abril de 1993 e nº 06, de 13 de outubro de 1993.
TÍTULO I
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III - contratante - órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta da União que
pactua a execução de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição
financeira federal (mandatária) mediante a celebração de contrato de repasse;
VII - consórcio público - pessoa jurídica formada exclusivamente por entes da Federação, na
forma da Lei 11.107, de 6 de abril de 2005;
VIII - dirigente - aquele que possua vínculo com entidade privada sem fins lucrativos e detenha
qualquer nível de poder decisório, assim entendidos os conselheiros, presidentes, diretores,
superintendentes, gerentes, dentre outros;
IX - empresa estatal dependente: empresa controlada que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
XVI - proponente - órgão ou entidade pública ou privada sem fins lucrativos credenciada que
manifeste, por meio de proposta de trabalho, interesse em firmar instrumento regulado por esta
Portaria;
XVII - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já
celebrado, vedada a alteração do objeto aprovado;
XVIII - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito
de órgão ou entidade da Administração Pública Federal para outro órgão federal da mesma
natureza ou autarquia, fundação pública ou empresa estatal dependente (alterada pela Port. n°
342, de 05/11/2008).
XIX - termo de parceria - instrumento jurídico previsto na Lei 9.790, de 23 de março de 1999,
para transferência de recursos para organizações sociais de interesse público; e
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 5º Na hipótese de o convênio ou contrato de repasse vir a ser firmado por entidade dependente
ou órgão de Estado, Distrito Federal ou Município, o Chefe do Poder Executivo desse ente deverá
participar no instrumento a ser celebrado como interveniente, caso não haja delegação de
competência.
Art. 2º Não se aplicam as exigências desta Portaria aos convênios e contratos de repasse: "Art. 2º
Não se aplicam as exigências desta Portaria: (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
a)cuja execução não envolva a transferência de recursos entre os partícipes; (alterada pela Port. n°
342, de 05/11/2008).
b) celebrados anteriormente à data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as
prescrições normativas vigentes à época de sua celebração; (alterada pela Port. n° 342, de
05/11/2008).
b)celebrados anteriormente à data da sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as
prescrições normativas vigentes à época da sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar
naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio ou contrato de repasse (alterada pela
Portaria nº 404, de 23/12/2008)
e) homologados pelo Congresso Nacional ou autorizados pelo Senado Federal naquilo em que as
disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta
Portaria, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de
financiamento; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008).
II - celebrados anteriormente à data de sua publicação, devendo ser observadas, neste caso, as
prescrições normativas vigentes à época de sua celebração, podendo, todavia, se lhes aplicar
naquilo que beneficiar a consecução do objeto do convênio; (alterado pela Port. n° 342, de
05/11/2008)
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
c) do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, instituído pela Medida Provisória nº 2.178-
36, de 24 de agosto de 2001; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
d) do Programa Nacional de Apoio do Transporte Escolar - PNATE, instituído pela Lei nº 10.880,
de 9 de junho de 2004; (alterada pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
III - aos contratos de gestão celebrados com Organizações Sociais - OS, na forma estabelecida
pela Lei nº 9.637, de 15 de maio de 1998; (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
V - homologados pelo Congresso Nacional ou autorizados pelo Senado Federal naquilo em que as
disposições dos tratados, acordos e convenções internacionais, específicas, conflitarem com esta
Portaria, quando os recursos envolvidos forem integralmente oriundos de fonte externa de
financiamento; (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
VI - relativos aos casos em que lei específica discipline a transferência de recursos para execução
de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais, municipais e do Distrito
Federal; e (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
VI - a outros casos em que lei específica discipline de forma diversa a transferência de recursos
para execução de programas em parceria do Governo Federal com governos estaduais, municipais
e do Distrito Federal ou entidade privada sem fins lucrativos. (alterado pela Port. n° 342, de
05/11/2008)
§ 1º Os atos que, por sua natureza, não possam ser realizados no SICONV, serão nele registrados.
§ 2º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, os órgãos, entidades e entes a
que se refere o art. 1º devem estar cadastrados no SICONV.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 1º A relação dos programas de que trata o caput será divulgada em até sessenta dias após a
sanção da Lei Orçamentária Anual e deverá conter:
III - tipologias e padrões de custo unitário detalhados, de forma a orientar a celebração dos
convênios e contratos de repasse.
CAPÍTULO I
DO CHAMAMENTO PÚBLICO
Art. 5º Para a celebração dos instrumentos regulados por esta Portaria, o órgão ou entidade da
Administração Pública Federal poderá, com vista a selecionar projetos e órgãos ou entidades que
tornem mais eficaz a execução do objeto, realizar chamamento público no SICONV, que deverá
conter, no mínimo:
II - os critérios objetivos para a seleção do convenente ou contratado, com base nas diretrizes e
nos objetivos dos respectivos programas.
§ 1º Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, pelo prazo mínimo de quinze dias,
especialmente por intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou
entidade concedente, bem como no Portal dos Convênios.
§ 2º A qualificação técnica e capacidade operacional da entidade privada sem fins lucrativos será
aferida segundo critérios técnicos e objetivos a serem definidos pelo concedente ou contratante,
bem como por meio de indicadores de eficiência e eficácia estabelecidos a partir do histórico do
desempenho na gestão de convênios ou contratos de repasse celebrados a partir de 1º de julho de
2008.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO II
DAS VEDAÇÕES
I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal
e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais);
II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigentes, proprietários ou
controladores:
b) servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos
cônjuges, companheiros, e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau;
(revogadas as alienas “a” e “b”, pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de
Poder ou do Ministério Público, tanto quanto dirigente de órgão ou entidade da administração
pública, de qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau (alterado pela Port. n° 342,
de 05/11/2008)
III - entre órgãos e entidades da Administração Pública federal, caso em que deverá ser firmado
termo de cooperação;
IV - com órgão ou entidade, de direito público ou privado, que esteja em mora,inadimplente com
outros convênios ou contratos de repasse celebrados com órgãos ou entidades da Administração
Pública Federal, ou irregular em qualquer das exigências desta Portaria;
VI - visando à realização de serviços ou execução de obras a serem custeadas, ainda que apenas
parcialmente, com recursos externos sem a prévia contratação da operação de crédito externo;
VII - com entidades públicas ou privadas cujo objeto social não se relacione às características do
programa ou que não disponham de condições técnicas para executar o convênio ou contrato de
repasse; e
VIII - com Estados, Distrito Federal ou Municípios, caso a soma das despesas de caráter
continuado derivadas do conjunto das parcerias público-privadas já contratadas por esses entes
tenham excedido, no ano anterior, a 1% (um por cento) da receita corrente líquida do exercício ou
se as despesas anuais dos contratos vigentes nos 10 (dez) anos subseqüentes excederem a 1% (um
por cento) da receita corrente líquida projetada para os respectivos exercícios, conforme disposto
no art. 28 da Lei n° 11.079, de 3 0 de dezembro de 2004.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II - celebração de convênios ou contratos de repasse com objeto que englobe vários programas e
ações federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição
pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.
CAPÍTULO III
DO PROTOCOLO DE INTENÇÕES
Art. 7º É um instrumento com objetivo de reunir vários programas e ações federais a serem
executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição pormenorizada e
objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.
III- o montante dos recursos que cada órgão ou entidade irá repassar;
V- a duração do ajuste.
CAPÍTULO V
DA PLURIANUALIDADE
Art. 8º Nos instrumentos regulados por esta Portaria, cuja duração ultrapasse um exercício
financeiro, indicar-se-á o crédito e respectivo empenho para atender à despesa no exercício em
curso, bem como cada parcela da despesa relativa à parte a ser executada em exercício futuro,
mediante registro contábil.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO VI
DO CONSÓRCIO PÚBLICO
Art. 10. A celebração do convênio com consórcio público para a transferência de recursos da
União está condicionada ao atendimento, pelos entes federativos consorciados, das exigências
legais aplicáveis, sendo vedada sua celebração, bem como a liberação de quaisquer parcelas de
recursos, caso exista alguma irregularidade por parte de qualquer dos entes consorciados.
Art. 11. Os Estados, os Municípios e o Distrito Federal poderão executar o objeto do convênio ou
contrato de repasse celebrado com a União por meio de consórcio público a que estejam
associados.
TÍTULO II
DO CREDENCIAMENTO, DA PROPOSIÇÃO E DO CADASTRAMENTO
Art. 12. Para apresentar proposta de trabalho, o interessado deverá estar credenciado no
SICONV.
CAPÍTULO I
DO CREDENCIAMENTO
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO II
DA PROPOSTA DE TRABALHO
Art. 15. O proponente credenciado manifestará seu interesse em celebrar instrumentos regulados
por esta Portaria mediante apresentação de proposta de trabalho no SICONV, em conformidade
com o programa e com as diretrizes disponíveis no sistema, que conterá, no mínimo:
III - estimativa dos recursos financeiros, discriminando o repasse a ser realizado pelo concedente
ou contratante e a contrapartida prevista para o proponente, especificando o valor de cada parcela
e do montante de todos os recursos, na forma estabelecida em Lei;
Art. 16. O órgão ou entidade da Administração Pública federal repassador dos recursos
financeiros analisará a proposta de trabalho e:
I - No caso da aceitação:
II - No caso de recusa:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO III
DO CADASTRAMENTO
Art. 17. O cadastramento dos órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos
recebedores de recursos oriundos do Orçamento Fiscal e da Seguridade Social da União será
realizado em órgão ou entidade concedente ou nas unidades cadastradoras do SICAF a ele
vinculadas, e terá validade de 1 (um) ano, sem prejuízo do disposto no art. 13.
III - cópia autenticada da ata da assembléia que elegeu o corpo dirigente da entidade privada sem
fins lucrativos, devidamente registrada no cartório competente, acompanhada de instrumento
particular de procuração, com firma reconhecida, assinada pelo dirigente máximo, quando for o
caso.
§ 3º Nos casos em que o cadastramento for realizado pelo órgão concedente, os documentos
referidos no art. 18 desta Portaria poderão ser encaminhados antecipadamente ao órgão
repassador dos recursos, inclusive via postal, pelo dirigente máximo da entidade privada sem fins
lucrativos." (acrescido pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
Art. 18. Para a realização do cadastramento das entidades privadas sem fins lucrativos será
exigido:
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas -
CPF;
III - declaração do dirigente máximo da entidade acerca da inexistência de dívida com o Poder
Público e de inscrição nos bancos de dados públicos ou privados de proteção ao crédito;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
V - prova de inscrição da entidade no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ pelo prazo
mínimo de três anos;
Parágrafo único. Nas ações voltadas à educação, à assistência social e à saúde, as exigências
previstas nos incisos V e VII do caput poderão ser atendidas somente em relação ao exercício
anterior.
Art. 19. Para o cadastramento dos órgãos e entidades públicas dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, será exigida a atualização das informações constantes do credenciamento,
respeitadas as exigências do art. 17.
TÍTULO III
DA CONTRAPARTIDA, DO PLANO DE TRABALHO E DO PROJETO BÁSICO
CAPÍTULO I
DA CONTRAPARTIDA
Art. 20. A contrapartida, quando houver, será calculada sobre o valor total do objeto e poderá ser
atendida por meio de recursos financeiros e de bens ou serviços, se economicamente
mensuráveis.
§ 2º A contrapartida por meio de bens e serviços, quando aceita, deverá ser fundamentada pelo
concedente ou contratante e ser economicamente mensurável devendo constar do instrumento,
cláusula que indique a forma de aferição do valor correspondente em conformidade com os
valores praticados no mercado ou, em caso de objetos padronizados, com parâmetros previamente
estabelecidos.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO II
DO PLANO DE TRABALHO
Art. 21. O Plano de Trabalho, que será avaliado após a efetivação do cadastro do proponente,
conterá, no mínimo:
Art. 22. O Plano de Trabalho será analisado quanto à sua viabilidade e adequação aos objetivos
do programa e, no caso das entidades privadas sem fins lucrativos, será avaliada sua qualificação
técnica e capacidade operacional para gestão do instrumento, de acordo com critérios
estabelecidos pelo órgão ou entidade repassador de recursos.
§ 3º Os ajustes realizados durante a execução do objeto integrarão o Plano de Trabalho, desde que
submetidos e aprovados previamente pela autoridade competente.
CAPÍTULO III
DO PROJETO BÁSICO E DO TERMO DE REFERÊNCIA
Art. 23. Nos convênios e contratos de repasse, o projeto básico ou o termo de referência deverá
ser apresentado antes da liberação da primeira parcela dos recursos, sendo facultado ao
concedente ou contratante exigi-lo antes da celebração do instrumento.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 5º Caso o projeto básico ou o termo de referência não seja entregue no prazo estabelecido no
parágrafo anterior ou receba parecer contrário à sua aprovação, proceder-se-á à extinção do
convênio ou contrato de repasse, caso já tenha sido assinado.
TÍTULO IV
DA CELEBRAÇÃO
CAPÍTULO I
DAS CONDIÇÕES PARA CELEBRAÇÃO
Art. 24. São condições para a celebração de convênios e contratos de repasse, a serem cumpridas
pelos convenentes ou contratados,conforme previsto na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio
de 2000, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na legislação federal:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VIII - a aplicação dos limites mínimos de recursos nas áreas de saúde e educação, comprovado
por meio do RREO do último bimestre do exercício encerrado ou no Balanço Geral;
XIII - a apresentação de suas contas à Secretaria do Tesouro Nacional ou entidade preposta nos
prazos referidos no art. 51, §1o, incisos I e II, da Lei Complementar no 101, e 2000, observado o
que dispõe o art. 50 da referida Lei.
§ 4º Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entes, órgãos ou entidades públicas, as
exigências para celebração serão atendidas por meio de consulta ao Cadastro Único de Convênio
- CAUC, observadas as normas específicas que o disciplinam.
§ 5° Não se aplicam aos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades privadas sem
fins lucrativos, as exigências previstas nos incisos I, II, VII, VIII, IX, X, XI, XII e XIII do caput.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 25. Sem prejuízo do disposto no art. 24, são condições para a celebração de convênios e
contratos de repasse:
III - licença ambiental prévia, quando o convênio envolver obras, instalações ou serviços que
exijam estudos ambientais, na forma disciplinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente -
CONAMA; e
§ 1º Alternativamente à certidão prevista no inciso IV, admite- se, por interesse público ou social,
condicionadas à garantia subjacente de uso pelo prazo mínimo de vinte anos, o seguinte:
a) em área desapropriada por Estado, por Município, pelo Distrito Federal ou pela União, com
sentença transitada em julgado no processo de desapropriação;
b) em área devoluta;
c) recebido em doação:
d) que, embora ainda não haja sido devidamente consignado no cartório de registro de imóveis
competente, pertence a Estado que se instalou em decorrência da transformação de Território
Federal, ou mesmo a qualquer de seus Municípios, por força de mandamento constitucional ou
legal;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
e) pertencente a outro ente público que não o proponente, desde que a intervenção esteja
autorizada pelo proprietário, por meio de ato do chefe do poder executivo ou titular do órgão
detentor de delegação para tanto;
3. declaração firmada pelo chefe do poder executivo (governador ou prefeito) do ente federativo a
que o convenente seja vinculado de que os habitantes da Zeis serão beneficiários de ações
visando à regularização fundiária da área habitada para salvaguardar seu direito à moradia;
g) objeto de sentença favorável aos ocupantes, transitada em julgado, proferida em ação judicial
de usucapião ou concessão de uso especial para fins de moradia, nos termos do art. 183 da
Constituição Federal, da Lei nº 10.257, de 2001, e da Medida Provisória nº 2.220, de 4 de
setembro de 2001; e
h) tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, desde que haja
aquiescência do Instituto;
1. ato administrativo que reconheça os limites da área ocupada pela comunidade remanescente de
quilombo, expedido pelo órgão do ente federativo responsável pela sua titulação; ou
b) por comunidade indígena, mediante documento expedido pela Fundação Nacional do Ìndio -
Funai.
§ 2° Nas hipóteses previstas na alínea 'a' do inciso I do § 1º, quando o processo de desapropriação
não estiver concluído, é permitida a comprovação do exercício pleno dos poderes inerentes à
propriedade do imóvel via Termo de Imissão Provisória de Posse ou alvará do juízo da vara onde
o processo estiver tramitando, admitindo-se, ainda, caso esses documentos não hajam sido
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 26. A comprovação da regularidade, bem como das condições para a celebração, para os
efeitos desta Portaria, será efetuada mediante consulta aos sistemas de informação do Governo
Federal ou, na impossibilidade de efetuá-la, mediante apresentação da devida documentação junto
ao órgão responsável pela manutenção do respectivo sistema.
Art. 27. Poderá ser realizada a celebração de convênios, contratos de repasse ou termo de
parceria com previsão de condição a ser cumprida pelo convenente ou contratante, e enquanto a
condição não se verificar não terá efeito à celebração pactuada.
Parágrafo único O prazo fixado no instrumento para o cumprimento da condição, desde que
feitas as adequações no plano de trabalho e apresentadas as justificativas, poderá ser prorrogado
pelo concedente ou contratante, nos termos de ato regulamentar do Ministro de Estado da Pasta
respectiva ou autoridade máxima da entidade concedente ou contratante, por iguais períodos,
devendo ser o convênio ou contrato extinto no caso do não cumprimento da condição." (alterado
pela Portaria nº 268, de 25/08/2009)
Art. 28. Será obrigatória a estipulação do destino a ser dado aos bens remanescentes do convênio
ou contrato de repasse.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO II
DA FORMALIZAÇÃO DO INSTRUMENTO
Art. 30. São cláusulas necessárias nos instrumentos regulados por esta Portaria as que
estabeleçam:
III - a contrapartida, quando couber, e a forma de sua aferição quando atendida por meio de bens
e serviços;
V - a vigência, fixada de acordo com o prazo previsto para a consecução do objeto e em função
das metas estabelecidas;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
XII - no caso de órgão ou entidade pública, a informação de que os recursos para atender às
despesas em exercícios futuros, no caso de investimento, estão consignados no plano plurianual
ou em prévia lei que os autorize;
XIV - a definição, se for o caso, do direito de propriedade dos bens remanescentes na data da
conclusão ou extinção do instrumento, que, em razão deste, tenham sido adquiridos, produzidos,
transformados ou construídos, respeitado o disposto na legislação pertinente;
XV - a forma pela qual a execução física do objeto será acompanhada pelo concedente ou
contratante, inclusive com a indicação dos recursos humanos e tecnológicos que serão
empregados na atividade ou, se for o caso, a indicação da participação de órgãos ou entidades
previstos no § 2° do art. 53;
XVI - o livre acesso dos servidores dos órgãos ou entidades públicas concedentes ou contratantes
e os do controle interno do Poder Executivo Federal, bem como do Tribunal de Contas da União
aos processos, documentos, informações referentes aos instrumentos de transferências
regulamentados por esta Portaria, bem como aos locais de execução do objeto;
XVIII - a previsão de extinção obrigatória do instrumento em caso de o Projeto Básico não ter
sido aprovado ou apresentado no prazo estabelecido, quando for o caso;
XIX- a indicação do foro para dirimir as dúvidas decorrentes da execução dos convênios,
contratos ou instrumentos congêneres, estabelecendo a obrigatoriedade da prévia tentativa de
solução administrativa com a participação da Advocacia-Geral da União, em caso de os partícipes
ou contratantes serem da esfera federal, administração direta ou indireta, nos termos do art. 11 da
Medida Provisória nº 2.180-35, de 24 de agosto de 2001;
XXI - a sujeição do convênio ou contrato de repasse e sua execução às normas do Decreto 6.170,
de 25 de julho de 2007, bem como do Decreto nº 93.872, de 23 de dezembro de 1986, e a esta
Portaria;
XXII - a previsão de, na ocorrência de cancelamento de Restos a Pagar, que o quantitativo possa
ser reduzido até a etapa que apresente funcionalidade;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
XXVI - a responsabilidade solidária dos entes consorciados, nos instrumentos que envolvam
consórcio público; e
XXVII - o prazo para apresentação da prestação de contas. (alterado pela Port. n° 342, de
05/11/2008)
CAPÍTULO III
DA ANÁLISE E ASSINATURA DO TERMO
Art. 31. A celebração do convênio será precedida de análise e manifestação conclusiva pelos
setores técnico e jurídico do órgão ou da entidade concedente ou contratante, segundo suas
respectivas competências, quanto ao atendimento das exigências formais, legais e constantes
desta Portaria.
CAPÍTULO IV
DA PUBLICIDADE
Art. 33. A eficácia de convênios, acordos, ajustes ou instrumentos congêneres fica condicionada
à publicação do respectivo extrato no Diário Oficial da União, que será providenciada pelo
concedente ou contratante, no prazo de até vinte dias a contar de sua assinatura.
Parágrafo único. Somente deverão ser publicados no Diário Oficial da União os extratos dos
aditivos que alterem o valor ou ampliem a execução do objeto, vedada a alteração da sua
natureza, quando houver, respeitado o prazo estabelecido no caput. (alterado pela Portaria n° 23,
de 19/1/10)
§ 1º Somente deverão ser publicados no Diário Oficial da União os extratos dos aditivos que
alterem o valor ou ampliem a execução do objeto, vedada a alteração da sua natureza, quando
houver, respeitado o prazo estabelecido no caput. (acrescido pela Portaria n° 23, de 19/1/10)
Art. 34. Aos atos de celebração, alteração, liberação de recursos, acompanhamento da execução e
a prestação de contas dos convênios e contratos será dada publicidade em sítio eletrônico
específico denominado Portal dos Convênios.
Art. 35. O concedente ou contratante notificará, no prazo de até dez dias, a celebração do
instrumento e a liberação dos recursos transferidos à Assembléia Legislativa ou à Câmara
Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente ou contratado, conforme o caso.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 35. O concedente ou contratante notificará, facultada a comunicação por meio eletrônico, no
prazo de até dez dias, a celebração do instrumento à Assembléia Legislativa ou à Câmara
Legislativa ou à Câmara Municipal do convenente ou contratado, conforme o caso. (alterado pela
Port. n° 342, de 05/11/2008)
Parágrafo único. No caso de liberação de recursos, o prazo a que se refere o caput será de dois
dias úteis. (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
Art. 36. Os convenentes ou contratados deverão dar ciência da celebração ao conselho local ou
instância de controle social da área vinculada ao programa de governo que originou a
transferência, quando houver.
Parágrafo único. As entidades privadas sem fins lucrativos deverão notificar, se houver, o
conselho municipal ou estadual responsável pela respectiva política pública onde será executada a
ação.
CAPÍTULO V
DA ALTERAÇÃO
Art. 37. O convênio, acordo, ajuste ou instrumento congênere poderá ser alterado mediante
proposta, devidamente formalizada e justificada, a ser apresentada ao concedente ou contratante
em, no mínimo, trinta dias antes do término de sua vigência ou no prazo nele estipulado.
Art. 38. A prorrogação "de ofício" da vigência do convênio, acordo, ajuste ou instrumento
congênere, estabelecida no inciso VI do art. 30, prescinde de prévia análise da área jurídica do
concedente ou contratante.
TÍTULO V
DA EXECUÇÃO
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 39. O convênio ou contrato de repasse deverá ser executado em estrita observância às
cláusulas avençadas e às normas pertinentes, inclusive esta Portaria, sendo vedado:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VII - realizar despesas com taxas bancárias, multas, juros ou correção monetária, inclusive
referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos, exceto, no que se refere às multas, se
decorrentes de atraso na transferência de recursos pelo concedente, e desde que os prazos para
pagamento e os percentuais sejam os mesmos aplicados no mercado;
III - não sejam custeadas com recursos de outros convênios ou contratos de repasse.
Parágrafo único. Os convênios ou contratos de repasse celebrados com entidades privadas sem
fins lucrativos, poderão acolher despesas administrativas até o limite de quinze por cento do valor
do objeto, desde que expressamente autorizadas e demonstradas no respectivo instrumento e no
plano de trabalho (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
Art. 40. Os Estados, Distrito Federal e os Municípios, bem como seus respectivos órgãos e
entidades, poderão transferir a execução do programa de trabalho a interveniente executor,
respeitadas as exigências desta Portaria e desde que haja previsão para tanto no Plano de Trabalho
aprovado e conste de cláusula específica do instrumento celebrado. (revogado pela Port. n° 342,
de 05/11/2008)
Art. 41. Os convenentes ou contratados deverão disponibilizar, por meio da internet ou, na sua
falta, em sua sede, em local de fácil visibilidade, consulta ao extrato do convênio ou outro
instrumento utilizado, contendo, pelo menos, objeto, a finalidade, os valores e as datas de
liberação e detalhamento da aplicação dos recursos, bem como as contratações realizadas para a
execução do objeto pactuado.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO II
DA LIBERAÇÃO DOS RECURSOS
§ 3º As receitas oriundas dos rendimentos da aplicação no mercado financeiro não poderão ser
computadas como contrapartida devida pelo convenente ou contratado.
Art. 43. Para recebimento de cada parcela dos recursos, o convenente ou contratado deverá:
III - atender às exigências para contratação e pagamento previstas nos arts. 44 a 50; e
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Parágrafo único. Nos convênios e contratos de repasse celebrados com entidades privadas sem
fins lucrativos, a comprovação das condições exigidas nos arts. 24 e 25 somente é necessária no
ato de celebração e de aprovação da prestação de contas final." (acrescido pela Port. n° 342, de
05/11/2008).
CAPÍTULO III
DA CONTRATAÇÃO COM TERCEIROS
Art. 44. Os contratos celebrados à conta dos recursos de convênios ou contratos de repasse
deverão conter cláusula que obrigue o contratado a conceder livre acesso aos documentos e
registros contábeis da empresa, referentes ao objeto contratado, para os servidores dos órgãos e
entidades públicas concedentes e dos órgãos de controle interno e externo.
SEÇÃO I
DA CONTRATAÇÃO POR ENTIDADES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
Art. 45. Para a aquisição de bens e contratação de serviços com recursos de órgãos ou entidades
da Administração Pública federal, as entidades privadas sem fins lucrativos deverão realizar, no
mínimo, cotação prévia de preços no mercado, observados os princípios da impessoalidade,
moralidade e economicidade.
Parágrafo único. A entidade privada sem fins lucrativos deverá contratar empresas que tenham
participado da cotação prévia de preços, ressalvados os casos em que não acudirem interessados à
cotação, quando será exigida pesquisa ao mercado prévia à contratação, que será registrada no
SICONV e deverá conter, no mínimo, orçamentos de três fornecedores.
Art. 46. A cotação prévia de preços prevista no art. 11 do Decreto nº 6.170, de 25 de julho de
2007, será realizada por intermédio do SICONV, conforme os seguintes procedimentos:
II - a convocação para cotação prévia de preços permanecerá disponível no SICONV pelo prazo
mínimo de cinco dias e determinará:
a) prazo para o recebimento de propostas, que respeitará os limites mínimos de cinco dias, para a
aquisição de bens, e quinze dias para a contratação de serviços;
b) critérios para a seleção da proposta que priorizem o menor preço, sendo admitida a definição
de outros critérios relacionados a qualificações especialmente relevantes do objeto, tais como o
valor técnico, o caráter estético e funcional, as características ambientais, o custo de utilização, a
rentabilidade; e
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
I - quando o valor for inferior a R$ 8.000,00 (oito mil reais), desde que não se refiram a parcelas
de uma mesma obra, serviço ou compra ou ainda para obras, serviços e compras da mesma
natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; e
§ 3º Nos casos em que o SICONV não permitir o acesso operacional para o procedimento de que
trata o caput, deverá ser realizada cotação prévia de preços mediante a apresentação de no
mínimo, três propostas (acrescido pela Portaria n° 342, de 05/11/2008).
Art. 47. Cada processo de compras e contratações de bens, obras e serviços das entidades sem
fins lucrativos deverá ser realizado ou registrado no SICONV contendo, no mínimo, os seguintes
elementos:
Art. 48. Nas contratações de bens, obras e serviços as entidades privadas sem fins lucrativos
poderão utilizar-se do sistema de registro de preços dos entes federados.
SEÇÃO II
DA CONTRATAÇÃO POR ÓRGÃOS E ENTIDADES DA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Art. 49. Os órgãos e entidades públicas que receberem recursos da União por meio dos
instrumentos regulamentados por esta Portaria estão obrigados a observar as disposições contidas
na Lei Federal de Licitações e Contratos Administrativos e demais normas federais pertinentes ao
assunto, quando da contratação de terceiros.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 1º Para aquisição de bens e serviços comuns, será obrigatório o uso da modalidade pregão, nos
termos da Lei nº 10.520, de 17 de julho de 2002, e do regulamento previsto no Decreto nº 5.450,
de 31 de maio de 2005, sendo utilizada preferencialmente a sua forma eletrônica.
CAPÍTULO IV
DOS PAGAMENTOS
Art. 50. Os recursos deverão ser mantidos na conta bancária específica do convênio ou contrato
de repasse e somente poderão ser utilizados para pagamento de despesas constantes do Plano de
Trabalho ou para aplicação no mercado financeiro, nas hipóteses previstas em lei ou nesta
Portaria.
§1º Os recursos destinados à execução de contratos de repasse deverão ser mantidos bloqueados
em conta específica, somente sendo liberados, na forma ajustada, após verificação da regular
execução do objeto pelo mandatário, observando-se os seguintes procedimentos: (alterado pela
Port. n° 342, de 05/11/2008)
§ 2° Os atos referentes à movimentação e ao uso dos recursos a que se refere o caput serão
realizados ou registrados no SICONV, observando-se os seguintes preceitos:
I - movimentação mediante conta bancária específica para cada convênio ou contrato de repasse;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
III - transferência das informações relativas à movimentação da conta bancária a que se refere o I
deste parágrafo ao SIAFI e ao SICONV, em meio magnético, a ser providenciada pelas
instituições financeiras a que se refere o § 1º do art. 42.
I - a destinação do recurso;
§ 4º Excepcionalmente, mediante mecanismo que permita a identificação pelo banco, poderá ser
realizado uma única vez no decorrer da vigência do instrumento o pagamento a pessoa física que
não possua conta bancária, observado o limite de R$ 800,00 (oitocentos reais) por fornecedor ou
prestador de serviço.
CAPÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO E DA FISCALIZAÇÃO
Art. 51. A execução será acompanhada e fiscalizada de forma a garantir a regularidade dos atos
praticados e a plena execução do objeto, respondendo o convenente ou contratado pelos danos
causados a terceiros, decorrentes de culpa ou dolo na execução do convênio, contrato, acordo,
ajuste ou instrumento congênere.
§ 1º Os agentes que fizerem parte do ciclo de transferência de recursos são responsáveis, para
todos os efeitos, pelos atos que praticarem no acompanhamento da execução do convênio,
contrato, acordo, ajuste ou instrumento congênere.
§ 3º Aquele que, por ação ou omissão, causar embaraço, constrangimento ou obstáculo à atuação
dos servidores dos órgãos e entidades públicas concedentes ou contratantes e dos órgãos de
controle interno e externo do Poder Executivo Federal, no desempenho de suas funções
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 52. O concedente ou contratante deverá prover as condições necessárias à realização das
atividades de acompanhamento do objeto pactuado, conforme o Plano de Trabalho e a
metodologia estabelecida no instrumento, programando visitas ao local da execução com tal
finalidade que, caso não ocorram, deverão ser devidamente justificadas.
Parágrafo único. No caso de realização de obras por convênio, o concedente deverá comprovar
que dispõe de estrutura que permita acompanhar e fiscalizar a execução do objeto, de forma a
garantir a regularidade dos atos praticados e a plena execução do objeto, nos termos desta
Portaria, em especial o cumprimento dos prazos de análise da respectiva prestação de contas.
Art. 53. A execução do convênio ou contrato de repasse será acompanhada por um representante
do concedente ou contratante, especialmente designado e registrado no SICONV, que anotará em
registro próprio todas as ocorrências relacionadas à consecução do objeto, adotando as medidas
necessárias à regularização das falhas observadas.
II - delegar competência ou firmar parcerias com outros órgãos ou entidades que se situem
próximos ao local de aplicação dos recursos, com tal finalidade; e
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II - comunicará o fato ao convenente ou contratado para que seja ressarcido o valor referente ao
dano.
CAPÍTULO VI
DA PRESTAÇÃO DE CONTAS
Art. 56. O órgão ou entidade que receber recursos na forma estabelecida nesta Portaria estará
sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação no prazo máximo de trinta dias contados do
término da vigência do convênio ou contrato ou do último pagamento efetuado, quando este
ocorrer em data anterior àquela do encerramento da vigência.
Art. 56. O órgão ou entidade que receber recursos na forma estabelecida nesta Portaria estará
sujeito a prestar contas da sua boa e regular aplicação, observando-se o seguinte: (alterado pela
Port. n° 342, de 05/11/2008)
I - ato normativo próprio do concedente ou contratante estabelecerá o prazo para apresentação das
prestações de contas; e (alterado pela Port. n° 342, de 05/11/2008)
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 57. Os saldos financeiros remanescentes, inclusive os provenientes das receitas obtidas nas
aplicações financeiras realizadas, não utilizadas no objeto pactuado, serão devolvidos à entidade
ou órgão repassador dos recursos, no prazo estabelecido para a apresentação da prestação de
contas.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 58. A prestação de contas será composta, além dos documentos e informações apresentados
pelo convenente ou contratado no SICONV, do seguinte:
VII - termo de compromisso por meio do qual o convenente ou contratado será obrigado a manter
os documentos relacionados ao convênio ou contrato de repasse, nos termos do § 3º do art. 3º.
Art. 59. Incumbe ao órgão ou entidade concedente ou contratante decidir sobre a regularidade da
aplicação dos recursos transferidos e, se extinto, ao seu sucessor.
Art. 60. A autoridade competente do concedente ou contratante terá o prazo de noventa dias,
contado da data do recebimento, para analisar a prestação de contas do instrumento, com
fundamento nos pareceres técnico e financeiro expedidos pelas áreas competentes.
§ 2º Caso a prestação de contas não seja aprovada, exauridas todas as providências cabíveis para
regularização da pendência ou reparação do dano, a autoridade competente, sob pena de
responsabilização solidária, registrará o fato no SICONV e adotará as providências necessárias à
instauração da Tomada de Contas Especial, com posterior encaminhamento do processo à
unidade setorial de contabilidade a que estiver jurisdicionado para os devidos registros de sua
competência.
CAPÍTULO VII
DA DENÚNCIA E DA RESCISÃO
Art. 61. O convênio ou contrato de repasse poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os
partícipes responsáveis somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que
participaram voluntariamente da avença, não sendo admissível cláusula obrigatória de
permanência ou sancionadora dos denunciantes.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
aplicações financeiras realizadas, serão devolvidos à entidade ou órgão repassador dos recursos,
no prazo improrrogável de trinta dias do evento, sob pena da imediata instauração de tomada de
contas especial do responsável, providenciada pela autoridade competente do órgão ou entidade
titular dos recursos.
III - a verificação que qualquer circunstância que enseje a instauração de tomada de contas
especial.
CAPÍTULO VIII
DA TOMADA DE CONTAS ESPECIAL
Art. 63. Tomada de Contas Especial é um processo devidamente formalizado, dotado de rito
próprio, que objetiva apurar os fatos, identificar os responsáveis e quantificar o dano causado ao
Erário, visando ao seu imediato ressarcimento.
I - a prestação de contas do convênio ou contrato de repasse não for apresentada no prazo fixado
no caput do art. 56, observado o § 1º do referido artigo; e
II - a prestação de contas do convênio ou contrato de repasse não for aprovada em decorrência de:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 2º A Tomada de Contas Especial será instaurada, ainda, por determinação dos órgãos de
Controle Interno ou do Tribunal de Contas da União, no caso de omissão da autoridade
competente em adotar essa medida.
a) comunicar o fato ao órgão onde se encontre a Tomada de Contas Especial para que adote as
providências necessárias ao prosseguimento do feito, sob esse novo fundamento; e
102
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
a) comunicar-se-á o fato à respectiva unidade de controle interno que certificou as contas para
adoção de providências junto ao Tribunal de Contas da União; e
a)comunicar-se-á o fato à unidade de controle interno que certificou as contas para adoção de
providências junto ao Tribunal de Contas da União; e
TÍTULO VI
DA PADRONIZAÇÃO DOS OBJETOS
Art. 66. A padronização de objetos prevista no art. 14 do Decreto nº 6.170, de 2007, atenderá aos
seguintes procedimentos:
I - os órgãos responsáveis pelos programas deverão constituir, anualmente, comissão especial que
elaborará relatório conclusivo sobre a padronização dos objetos;
II - o relatório será submetido à aprovação da autoridade competente, que deverá decidir pela
padronização ou não dos objetos, registrando no SICONV a relação dos objetos padronizáveis até
31 de outubro de cada ano; e
III - os órgãos responsáveis pelos programas deverão registrar no SICONV, até 15 de dezembro
de cada ano, o detalhamento das características dos objetos padronizados.
§ 1º Os órgãos responsáveis pelos programas utilizarão as informações básicas contidas nas atas
das licitações e das cotações de preço relativas às contratações realizadas com os recursos
repassados como forma de subsidiar a composição dos objetos padronizados.
TÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 67. Na contagem dos prazos estabelecidos nesta Portaria, excluir-se-á o dia do início e
incluir-se-á o do vencimento, e considerar-se-ão os dias consecutivos, exceto quando for
explicitamente disposto em contrário.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 68. Após 31 de dezembro de 2009, os convênios ou contratos de repasse firmados até 31 de
dezembro de 2007 e que estejam vigentes deverão ser extintos ou registrados no SICONV nos
termos desta Portaria.
Art. 68. Após 31 de dezembro de 2009, os convênios ou contratos de repasse firmados até 29 de
maio de 2008 e que estejam vigentes deverão ser extintos ou registrados no SICONV nos termos
desta Portaria (alterado pela Portaria n.º 165, de 20/6/2008) (revogado pela Port. 534, de
30/12/09)
Parágrafo único. Não se aplica o disposto no caput aos convênios ou contratos de repasse que se
encontrarem na situação prevista nos arts. 63 a 65. (revogado pela Port. 534, de 30/12/09)
Art. 70. A cotação prévia de preços, prevista nos artigos 45 e 46, será implementada no SICONV
a partir de 01 de janeiro de 2009, de acordo com normas a serem expedidas na forma do inciso II
do § 4º do art. 13 do Decreto nº 6.170, de 2007.
Art. 71. Os termos de cooperação serão regulados na forma do art. 18 do Decreto nº 6.170, de 25
de julho de 2007. (alterado pela Portaria n° 342, de 05/11/2008).
Art. 72. A utilização dos indicadores de eficiência e eficácia para aferição da qualificação técnica
e capacidade operacional das entidades privadas sem fins lucrativos, a que se refere o § 2º do art.
5º, será obrigatória para instrumentos celebrados a partir de 1º de janeiro de 2011.
Parágrafo único. Os indicadores a que se refere o caput deverão ser utilizados como critério de
seleção das entidades privadas sem fins lucrativos.
Art. 73. Todos os atos referentes à celebração, execução, acompanhamento e fiscalização dos
termos de parceria celebrados a partir do dia 1º janeiro de 2009 deverão ser realizados ou
registrados em módulo específico do SICONV.
art. 1°, deverão disponibilizar no SICONV seus programas, projetos e atividades, conforme
previsto no art. 4°, no prazo máximo de trinta dias a contar da publicação desta Portaria.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 74-A O disposto nos arts. 4º e 25, inciso I, somente será exigido a partir de 1º de agosto de
2008. (revogado pela Port. n° 342, de 05/11/2008).
Parágrafo ùnico. Até a data mencionada no caput, as exigências que seriam cumpridas por meio
do SICONV deverão ser supridas através da regular instrução processual (revogado pela Port. n°
342, de 05/11/2008).
Art. 75. Os casos omissos serão dirimidos na forma do art. 13, § 4º, do Decreto nº 6.170, de
2007.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV,
da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 10 do Decreto-Lei nº 200, de 25 de
fevereiro de 1967, nº art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e no art. 25 da Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000,
DECRETA:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II - contrato de repasse - instrumento administrativo por meio do qual a transferência dos recursos
financeiros se processa por intermédio de instituição ou agente financeiro público federal,
atuando como mandatário da União;
III - termo de cooperação - instrumento por meio do qual é ajustada a transferência de crédito de
órgão da administração pública federal direta, autarquia, fundação pública, ou empresa estatal
dependente, para outro órgão ou entidade federal da mesma natureza; (Redação dada pelo
Decreto nº 6.619, de 2008)
V - contratante - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta da União que pactua
a execução de programa, projeto, atividade ou evento, por intermédio de instituição financeira
federal (mandatária) mediante a celebração de contrato de repasse; (Redação dada pelo Decreto nº
6.428, de 2008.)
VII - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera
de governo com a qual a administração federal pactua a execução de contrato de repasse;
VII - contratado - órgão ou entidade da administração pública direta e indireta, de qualquer esfera
de governo, bem como entidade privada sem fins lucrativos, com a qual a administração federal
pactua a execução de contrato de repasse;(Redação dada pelo Decreto nº 6.619, de 2008)
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
IX - termo aditivo - instrumento que tenha por objetivo a modificação do convênio já celebrado,
vedada a alteração do objeto aprovado;
§ 2º A entidade contratante ou interveniente, bem como os seus agentes que fizerem parte do
ciclo de transferência de recursos, são responsáveis, para todos os efeitos, pelos atos de
acompanhamento que efetuar.
CAPÍTULO II
DAS NORMAS DE CELEBRAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E PRESTAÇÃO DE CONTAS
I - com órgãos e entidades da administração pública direta e indireta dos Estados, Distrito Federal
e Municípios cujo valor seja inferior a R$ 100.000,00 (cem mil reais); e
II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigentes:
b) servidor público vinculado ao órgão ou entidade concedente, bem como seus respectivos
cônjuges, companheiros, e parentes em linha reta, colateral ou por afinidade até o 2º grau; e
II - com entidades privadas sem fins lucrativos que tenham como dirigente agente político de
Poder ou do Ministério Público, dirigente de órgão ou entidade da administração pública de
qualquer esfera governamental, ou respectivo cônjuge ou companheiro, bem como parente em
linha reta, colateral ou por afinidade, até o segundo grau; e (Redação dada pelo Decreto nº 6.619,
de 2008)
III - entre órgãos e entidades da administração pública federal, caso em que deverá ser observado
o art. 1º, § 1º, inciso III.
107
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II - celebração de convênios ou contratos de repasse com objeto que englobe vários programas e
ações federais a serem executados de forma descentralizada, devendo o objeto conter a descrição
pormenorizada e objetiva de todas as atividades a serem realizadas com os recursos federais.
Art. 3º As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de
repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro prévio
no Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parcerias - SICONV,
conforme normas expedidas pelo órgão central do Sistema.
Art. 3º As entidades privadas sem fins lucrativos que pretendam celebrar convênio ou contrato de
repasse com órgãos e entidades da administração pública federal deverão realizar cadastro prévio
no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV, conforme normas do
órgão central do sistema. (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
§ 1º O cadastramento de que trata o caput poderá ser realizado em qualquer órgão ou entidade
concedente e permitirá a celebração de convênios ou contratos de repasse enquanto estiver válido
o cadastramento.
II - relação nominal atualizada dos dirigentes da entidade, com Cadastro de Pessoas Físicas -
CPF;
a) acerca da não existência de dívida com o Poder Público, bem como quanto à sua inscrição nos
bancos de dados públicos e privados de proteção ao crédito; e
108
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 4º A celebração de convênio com entidades privadas sem fins lucrativos poderá ser precedida
de chamamento público, a critério do órgão ou entidade concedente, visando à seleção de projetos
ou entidades que tornem mais eficaz o objeto do ajuste.
Parágrafo único. Deverá ser dada publicidade ao chamamento público, especialmente por
intermédio da divulgação na primeira página do sítio oficial do órgão ou entidade concedente,
bem como no Portal dos Convênios.
Art. 6º Constitui cláusula necessária em qualquer convênio dispositivo que indique a forma pela
qual a execução do objeto será acompanhada pelo concedente.
Parágrafo único. A forma de acompanhamento prevista no caput deverá ser suficiente para
garantir a plena execução física do objeto.
Art. 7º A contrapartida do convenente poderá ser atendida por meio de recursos financeiros, de
bens e serviços, desde que economicamente mensuráveis.
§ 2º Quando atendida por meio de bens e serviços, constará do convênio cláusula que indique a
forma de aferição da contrapartida.
Art. 8º A execução de programa de trabalho que objetive a realização de obra será feita por meio
de contrato de repasse, salvo quando o concedente dispuser de estrutura para acompanhar a
execução do convênio.
Parágrafo único. Caso a instituição ou agente financeiro público federal não detenha capacidade
técnica necessária ao regular acompanhamento da aplicação dos recursos transferidos, figurará,
no contrato de repasse, na qualidade de interveniente, outra instituição pública ou privada a quem
caberá o mencionado acompanhamento.
Parágrafo único. O registro a que se refere o caput acarretará a obrigatoriedade de ser consignado
crédito nos orçamentos seguintes para garantir a execução do convênio.
Art. 10. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas,
decorrentes da celebração de convênios e contratos de repasse, serão feitas exclusivamente por
intermédio do Banco do Brasil S.A. ou da Caixa Econômica Federal, que poderão atuar como
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
mandatários da União para execução e fiscalização, devendo a nota de empenho ser emitida até a
data da assinatura do respectivo acordo, convênio, ajuste ou instrumento congênere.
Art. 10. As transferências financeiras para órgãos públicos e entidades públicas e privadas,
decorrentes da celebração de convênios e contratos de repasse, serão feitas exclusivamente por
intermédio de instituição financeira controlada pela União, que poderá atuar como mandatária
desta para execução e fiscalização. (Redação dada pelo Decreto nº 6.428, de 2008.)
§ 3º Toda movimentação de recursos de que trata este artigo, por parte dos convenentes,
executores e instituições financeiras autorizadas, será realizada observando-se os seguintes
preceitos:
§ 6º O convenente ficará obrigado a prestar contas dos recursos recebidos no prazo de trinta dias,
contados da data do último pagamento realizado.
110
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 7º O concedente terá prazo de noventa dias para apreciar a prestação de contas apresentada,
contados da data de seu recebimento.
§ 8º A exigência contida no caput poderá ser substituída pela execução financeira direta, por parte
do convenente, no SIAFI, de acordo com normas expedidas na forma do art. 18.
Art. 11. Para efeito do disposto no art. 116 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a aquisição
de produtos e a contratação de serviços com recursos da União transferidos a entidades privadas
sem fins lucrativos deverão observar os princípios da impessoalidade, moralidade e
economicidade, sendo necessária, no mínimo, a realização de cotação prévia de preços no
mercado antes da celebração do contrato.
Art. 12. O convênio poderá ser denunciado a qualquer tempo, ficando os partícipes responsáveis
somente pelas obrigações e auferindo as vantagens do tempo em que participaram
voluntariamente do acordo, não sendo admissível cláusula obrigatória de permanência ou
sancionadora dos denunciantes.
CAPÍTULO III
DO SISTEMA DE GESTÃO DE CONVÊNIOS E CONTRATOS DE
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 1o Fica criada a Comissão Gestora do SICONV, que funcionará como órgão central do
sistema, composta por representantes dos seguintes órgãos: (Redação dada pelo Decreto nº 6.428,
de 2008.)
§ 3º O Poder Legislativo, por meio das mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, o
Ministério Público, o Tribunal de Contas da União e a Controladoria Geral da União, bem como
outros órgãos que demonstrem necessidade, a critério do órgão central do sistema, terão acesso ao
SICONV, podendo incluir no referido Sistema informações que tiverem conhecimento a respeito
da execução dos convênios publicados.
I - estabelecer as diretrizes e normas a serem seguidas pelos órgãos setoriais e demais usuários do
sistema, observado o art. 18 deste Decreto; (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )
II - sugerir alterações no ato a que se refere o art. 18 deste Decreto; e (Incluído pelo Decreto nº
6.428, de 2008 )
III - auxiliar os órgãos setoriais na execução das normas estabelecidas neste Decreto e no ato a
que se refere o art. 18 deste Decreto. (Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )
CAPÍTULO IV
DA PADRONIZAÇÃO DOS OBJETOS
Art. 14. Os órgãos concedentes são responsáveis pela seleção e padronização dos objetos mais
freqüentes nos convênios.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 15. Nos convênios em que o objeto consista na aquisição de bens que possam ser
padronizados, os próprios órgãos e entidades da administração pública federal poderão adquiri-los
e distribuí-los aos convenentes.
CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 16. Os órgãos e entidades concedentes deverão publicar, até cento e vinte dias após a
publicação deste Decreto, no Diário Oficial da União, a relação dos objetos de convênios que são
passíveis de padronização.
Parágrafo único. A relação mencionada no caput deverá ser revista e republicada anualmente.
Art. 17. Observados os princípios da economicidade e da publicidade, ato conjunto dos Ministros
de Estado da Fazenda, Planejamento, Orçamento e Gestão e da Controladoria-Geral da União
disciplinará a possibilidade de arquivamento de convênios com prazo de vigência encerrado há
mais de cinco anos e que tenham valor registrado de até R$ 100.000,00 (cem mil reais).
Art. 18-A. Os convênios e contratos de repasse celebrados entre 30 de maio de 2008 e a data
mencionada no inciso III do art. 19 deverão ser registrados no SICONV até 31 de dezembro de
2008. (Incluído pelo Decreto nº 6.497, de 2008)
Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1º de janeiro de 2008, exceto os arts. 16 e 17, que terão
vigência a partir da data de sua publicação.
Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1o de julho de 2008, exceto os arts. 16 e 17, que terão
vigência a partir da data de sua publicação. (Redação dada pelo Decreto nº 6.329, de 2007).
Art. 19. Este Decreto entra em vigor em 1o de julho 2008, exceto: (Redação dada pelo Decreto
nº 6.428, de 2008.)
I - os arts. 16 e 17, que terão vigência a partir da data de sua publicação; e (Incluído pelo Decreto
nº 6.428, de 2008 )
II - os arts. 1o a 8o, 10, 12, 14 e 15 e 18 a 20, que terão vigência a partir de 15 de abril de 2008.
(Incluído pelo Decreto nº 6.428, de 2008 )
113
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
III - o art. 13, que terá vigência a partir de 1o de setembro de 2008. (Incluído pelo Decreto nº
6.497, de 2008)
DECRETA
a) espécie;
b) partes;
c) resumo do objeto;
d) modalidade da licitação adotada, ou, se for o caso, o fundamento legal da sua dispensa;
h) prazo de vigência;
i) data da assinatura;
j) assinaturas.
Art. 2º - Os órgãos e entidades a que se refere o artigo anterior deverão remeter, dentro de 5
(cinco) dias úteis, contados da data da assinatura, cópias do instrumento obrigacional e de
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 3º - Este Decreto entra em vigor a partir da data da sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.
Considerando a Lei nº 8.638, de 11/07/2007, e suas alterações introduzidas pela Lei nº 301, de
25/09/2007;
DECRETA:
Art. 1º Para efeito de celebração de convênios com o Poder Público Estadual, as entidades
privadas sem fins lucrativos deverão apresentar, além da documentação jurídico-fiscal, um dos
seguintes documentos: (Redação dada pelo Decreto n° 24.389 de 1º de agosto de 2008)
§ 2º As exigências constantes dos incisos I a IV deste artigo não se aplicam ao Serviço Brasileiro
de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - SEBRAE e às demais entidades integrantes do mesmo
Sistema.
Parágrafo único. A entidade deverá ter, comprovadamente, pelo menos um ano de existência e
de efetivo exercício estatutário, atestada por três autoridades idôneas.
115
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
DECRETA:
Art. 1º Sem prejuízo do que estabelece o regimento interno do respectivo órgão e observada a
legislação pertinente à execução orçamentária e financeira, compete aos Secretários de Estado ou
ocupantes de cargos equivalentes, Procurador-Geral do Estado, Corregedor-Geral do Estado,
Auditor-Geral do Estado, Defensor Público-Geral do Estado e Diretor-Presidente do
Departamento Estadual de Infraestrutura de Transportes - DEINT, assinar convênios, contratos,
acordos e qualquer ajuste de interesse da pasta ou órgão que dirige.
I - aos contratos e convênios que visem à captação de recursos junto a órgãos ou entidades da
administração federal;
II - aos convênios por meio dos quais o Estado transfira recursos aos municípios ou a entidades
filantrópicas, associações e similares.
CONSIDERANDO o que dispõem os artigos 70, 71, inciso IV, 74 e 75 da Constituição Federal,
combinado com os artigos 50, 51, incisos IV e V, e 151, § 3º, da Constituição Estadual;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
RESOLVE:
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VII – vigência – período de duração do convênio, fixado de acordo com o prazo previsto para
execução do objeto expresso no plano de trabalho;
VIII – termo aditivo – instrumento que tenha por objetivo a modificação de convênio já
celebrado, formalizado durante sua vigência, vedada a alteração da natureza do objeto aprovado;
XII – projeto básico – conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo
preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, sua viabilidade técnica, custos, fases ou
etapas, e prazos de execução;
XIII – tomada de contas especial – processo devidamente formalizado, com rito próprio, para
apurar responsabilidade por ocorrência de dano à administração pública estadual ou municipal e
obtenção do respectivo ressarcimento.
§ 1°. O ofício previsto no caput deste artigo deverá conter os seguintes elementos identificadores
do convênio:
118
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
a) número do convênio;
b) especificação do objeto;
g) fonte do recurso;
§ 2º. Para fins de verificação da celebração de convênios, além da comunicação prevista no caput
deste artigo, o Tribunal de Contas poderá valer-se, subsidiariamente, de pesquisas no Sistema
Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios – SIAFEM, ou em outro
sistema que vier a substituí-lo, e em publicações no Diário Oficial e jornais de grande circulação.
§ 3º. Para efeitos do parágrafo anterior, os órgãos estaduais deverão cadastrar no SIAFEM, desde
logo, todos os convênios celebrados com entes públicos ou entidades privadas, e, ainda, registrar
os demais atos subseqüentes à assinatura do instrumento, para fins de controle e
acompanhamento.
§ 4°. O Tribunal de Contas poderá estabelecer, por ato da Presidência, que as informações de que
trata este artigo deverão ser enviadas por meio eletrônico, em programa específico,
disponibilizado em sua página na INTERNET no endereço eletrônico www.tce.ma.gov.br.
CAPÍTULO II
Da Fiscalização dos Atos de Convênios
SEÇÃO I
Das Disposições Gerais
Art. 4º. Serão objeto de fiscalização pelo Tribunal de Contas os atos de celebração, formalização,
execução e prestação de contas de convênios juntamente com a documentação correspondente,
por meio da elaboração de plano específico de auditoria pela Unidade Técnica de Fiscalização,
em conformidade com a Decisão PL-TCE nº 103/2005, publicada em 08 de dezembro de 2005.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 5º. A execução da fiscalização de convênios obedecerá às regras prescritas nos artigos 45 a
48 da Lei nº 8.258/2005 e nos artigos 235 a 252 do Regimento Interno, no que couber.
SEÇÃO II
Da Apreciação da Legalidade do Convênio
Art. 6º. Para apreciação da legalidade dos convênios, o Tribunal de Contas verificará se:
III – foram obedecidas às disposições desta Instrução Normativa e demais normas gerais e
específicas que regulam a matéria para formalização e celebração de convênios;
§ 1º. Na análise dos processos de formalização de convênios, a unidade técnica deverá observar,
dentre outros aspectos, os documentos comprobatórios da capacidade jurídica do convenente e de
seu representante legal, da capacidade técnica, quando for o caso, e da situação de regularidade
do órgão ou entidade recebedora, e se houve o cumprimento das exigências contidas no Anexo III
desta Instrução Normativa.
§ 2º. A necessidade de análise dos documentos que capacitam o convenente a celebrar convênios
se estende ao interveniente, se houver.
Art. 7º. No curso da fiscalização, se verificado indícios de irregularidade que possam resultar
dano ao erário ou qualquer outra irregularidade grave, a equipe técnica de auditoria comunicará,
desde logo, com suporte em elementos concretos e convincentes, ao gestor da Unidade Técnica
do Tribunal, que submeterá a matéria ao respectivo relator, com parecer conclusivo, para fins de
apreciação da legalidade.
SEÇÃO III
Da Apreciação da Execução do Convênio
Subseção I
Das Disposições Gerais
Art. 8º. A fiscalização da execução dos convênios evidenciará, dentre outros aspectos, o
montante dos recursos envolvidos, o cumprimento dos objetivos acordados, a correta aplicação
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
dos recursos, a comprovação de contrapartida e a observância das normas legais pertinentes e das
cláusulas pactuadas.
Parágrafo único. O acompanhamento da execução dos convênios pelo Tribunal de Contas não
desobriga o órgão repassador das responsabilidades de fiscalização e acompanhamento que lhe
são inerentes.
Subseção II
Dos Convênios Celebrados entre Entes ou Órgãos Públicos Estaduais e Municipais
Art. 9º. Todo ente ou órgão público, sujeito à jurisdição deste Tribunal, que tenha recebido
recursos do poder público estadual ou municipal, por meio de convênio, deverá prestar contas de
todos os valores recebidos junto ao concedente, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados do
término da vigência do instrumento.
§ 1º. O concedente, na análise da prestação de contas, deverá emitir parecer conclusivo quanto à
execução física e alcance dos objetivos acordados, bem como quanto à correta e regular aplicação
dos recursos do convênio.
§ 2º. Em caso de convênios com valor superior a 60% (sessenta por cento) do limite máximo para
tomada de preço estabelecido pelo art. 23, inciso II, alínea “b”, da Lei nº 8.666/93, a prestação de
contas ensejará, também, a emissão de parecer conclusivo do controle interno do órgão
concedente, observado o disposto no parágrafo anterior.
§ 3º. O processo de prestação de contas encaminhado pelo convenente deverá ser mantido em
arquivo, devidamente organizado, à disposição do Tribunal de Contas para análise nas
dependências do concedente.
Subseção III
Dos Convênios Celebrados com Entidades Privadas
Art. 10. Toda entidade de direito privado, que receba recursos do poder público estadual ou
municipal, por meio de convênio, deverá prestar contas de todos os valores recebidos junto ao
concedente, no prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do término da vigência do instrumento.
§ 2º. Considerando as contas regulares, o gestor do ente ou órgão repassador deverá declarar
expressamente no parecer que os recursos transferidos tiveram correta e regular aplicação, e
encaminhará a documentação ao Tribunal de Contas para análise, no prazo de 90 (noventa) dias,
contados do término da vigência do instrumento.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 3º. Em caso de convênios com valor superior a 60% (sessenta por cento) do limite máximo para
tomada de preço estabelecido pelo art. 23, inciso II, alínea “b”, da Lei nº 8.666/93, a prestação de
contas ensejará, também, a emissão de parecer conclusivo do controle interno do órgão
concedente, devendo posteriormente ser encaminhada ao Tribunal de Contas no prazo de 120
(cento e vinte) dias, contados do término da vigência do instrumento, observado o disposto no §
1º deste artigo.
Subseção IV
Da Composição da Prestação de Contas
Art. 11. O órgão ou entidade que receber recursos, para os fins do disposto nos artigos 9º e 10
desta Instrução Normativa, apresentará ao concedente a prestação de contas do total dos recursos
recebidos, que será composta pelos seguintes documentos:
f) cronograma de desembolso;
VI – relação dos pagamentos efetuados, com a cópia dos cheques emitidos ou outros
comprovantes de pagamento;
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VII – relação de bens móveis e imóveis adquiridos, produzidos ou construídos com recursos do
convênio;
XII – cópia da nota de empenho das despesas realizadas, no caso de ente ou órgão público;
XIII – cópia dos comprovantes das despesas realizadas, tais como notas fiscais, recibos, guia de
recolhimento de tributo, folha de pagamento, diárias, bilhete de passagem ou outros documentos
equivalentes, acompanhados do atestado de recebimento dos materiais ou de execução do serviço;
§ 1º. O plano de trabalho, constante do inciso II deste artigo, será acompanhado de planilha com a
estimativa dos custos unitário e total dos bens e/ou serviços objeto do convênio, com base em
pesquisas de preços realizadas no mercado, em banco de dados, internet, publicações
especializadas ou outras fontes idôneas de abrangência nacional ou estadual.
§ 2º. Integrará o plano de trabalho, em caso de obras, instalações ou serviços, o projeto básico,
entendido como tal o conjunto de elementos necessários e suficientes para caracterizar, de modo
preciso, a obra, instalação ou serviço objeto do convênio, ou nele envolvida, sua viabilidade
técnica, custo, fases ou etapas, e prazos de execução, devendo, ainda, conter os elementos
discriminados no inciso IX do art. 6º da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, inclusive os
referentes à implementação das medidas sugeridas nos estudos ambientais eventualmente
exigidos, conforme legislação vigente.
§ 3º. As despesas realizadas serão comprovadas por meio de documentos fiscais ou equivalentes,
emitidos em nome do convenente ou do executor, devidamente identificados com referência ao
título e número do convênio.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 7º. Tratando-se de cursos de capacitação ou outros serviços de terceiros, deverá ser apresentado
comprovante de habilitação dos profissionais que ministraram o curso ou que prestaram os
serviços objeto do convênio.
Art. 12. No caso de obras e serviços de engenharia, além dos documentos relacionados no artigo
anterior, deverão ser apresentados:
I – cópia dos projetos, memorial descritivo, cronograma e planilha de custos quando os recursos
se destinarem a obras e serviços de engenharia, com documentação ilustrativa, conforme o caso;
c) no caso de imóvel recebido em doação de pessoa física ou jurídica, cópia da promessa formal
de doação irretratável e irrevogável, inclusive quando o processo de registro de titularidade ainda
se encontre em trâmite;
V – cópia do novo plano de trabalho, aprovado pelo concedente, e do termo aditivo do convênio,
quando a construção de obra ou parte dela for realizada diferentemente do modelo aprovado,
desde que devidamente justificado.
Art. 13. Quando se tratar de entidades de direito privado, além dos documentos relacionados nos
artigos 10 e 11 desta Instrução Normativa, deverão ser apresentados:
124
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II – cópia da documentação comprobatória da situação jurídica, nos termos das leis pertinentes,
quando se tratar de Organizações Sociais (OS) ou Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP);
Parágrafo único. As entidades privadas sem fins lucrativos que receberem recursos provenientes
de convênio estarão sujeitas a realizar os procedimentos análogos aos previstos na lei de
licitações e contratos administrativos, devendo o processo ser instruído com as razões de escolha
do fornecedor e a justificativa do preço, que deve ser compatível com o de mercado, nos termos
da legislação vigente.
CAPÍTULO III
Das Decisões
Art. 14. Ao apreciar processos de convênio disciplinados por esta Instrução Normativa, o
Tribunal, mediante voto ou proposta de decisão do relator:
V – poderá adotar, sem prejuízo de outras sanções, as medidas cautelares previstas nos artigos 72,
73, 74 e 75 da Lei nº 8.258/2005, para suspensão do ato ou procedimento impugnado,
afastamento temporário do responsável ou, ainda, indisponibilidade ou arresto dos bens dos
responsáveis julgados em débito, conforme o caso;
VI – citará o responsável para, no prazo de trinta dias, prorrogável por até trinta dias, a critério do
relator, apresentar defesa, quando verificada a ocorrência de irregularidades decorrentes de ato
ilegal, ilegítimo ou antieconômico, bem como infração a norma legal ou regulamentar de natureza
contábil, financeira, orçamentária ou patrimonial.
§ 1º - Acolhida a defesa, o Tribunal declarará esse fato mediante acórdão e, conforme o caso,
adotará uma das providências previstas no inciso I.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO IV
Da Tomada de Contas Especial
Art. 15. Caso o convenente não preste contas no prazo de 60 (sessenta) dias, ou diante da
ocorrência de desfalque ou desvio de dinheiros, bens ou valores públicos, ou, ainda, da prática de
qualquer ato ilegal, ilegítimo ou antieconômico que resultem dano ao erário, o concedente deverá
instaurar imediatamente tomada de contas especial, visando à apuração dos fatos, identificação
dos responsáveis e quantificação do dano, e dar ciência ao Tribunal de Contas no prazo de 10
(dez) dias, a partir do ato de formalização do procedimento, sob pena de responsabilidade
solidária.
§ 1º. Concluída a tomada de contas especial, deverá o gestor do órgão concedente emitir parecer
conclusivo e encaminhar o processo no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, contados do
término da vigência do convênio, ao Tribunal de Contas para julgamento, se o dano causado ao
erário for de valor igual ou superior à quantia para esse efeito fixada pelo Tribunal em cada ano
civil, na forma de seu Regimento Interno.
§ 2º. Após o término do prazo de 120 (cento e vinte) dias, caso o concedente não adote as
providências determinadas, o Tribunal de Contas deverá, por iniciativa própria, instaurar a
tomada de contas especial com as conseqüentes implicações legais.
§ 3º. O descumprimento do disposto no caput deste artigo caracterizará grave infração à norma
legal, sujeitando a autoridade administrativa competente à imputação das sanções cabíveis, sem
prejuízo da responsabilidade solidária.
§ 4º. O Tribunal poderá determinar a instauração da tomada de contas especial, a qualquer tempo,
independentemente das medidas administrativas adotadas.
§ 5º. O processo de tomada de contas especial de que trata esta Instrução Normativa poderá, a
critério do Tribunal, ser remetido por meio informatizado.
Art. 16. A instauração da tomada de contas especial deverá ser submetida, no que couber, ao rito
estabelecido pelo Tribunal de Contas por meio da Instrução Normativa nº 05, de 14 de agosto de
2002, ou de outro normativo que vier a substituí-lo.
CAPÍTULO V
Das Sanções
Art. 17. O Tribunal de Contas poderá aplicar aos administradores e/ou responsáveis que lhe são
jurisdicionados as sanções prescritas no Capítulo X, Título II, da Lei nº 8.258/2005, na forma dos
artigos 271 a 278 do seu Regimento Interno.
Art. 18. Ensejarão a adoção das providências pertinentes e aplicação das sanções previstas em lei:
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 1º. Configurada a hipótese prevista nos incisos I e II deste artigo, deverá ser instaurada tomada
de contas especial pela autoridade competente, na forma do 13 da Lei nº 8.258/2005, ficando o
responsável sujeito às sanções legais prescritas no Regimento Interno, sem prejuízo de outras
sanções previstas em lei específica.
§ 2º. O não cumprimento dos prazos estabelecidos nesta Instrução Normativa, além de outras
penalidades, ensejará a aplicação de multa, por cada evento, ao gestor público responsável pelo
envio da documentação ao Tribunal, no valor estabelecido pelo art. 274, § 3º, inciso III, do
Regimento Interno deste Tribunal.
§ 3º. O valor da multa de que trata o parágrafo anterior será reduzido em 50% (cinqüenta por
cento), se o cumprimento da obrigação de apresentar informações, prestação de contas ou tomada
de contas especial junto a este Tribunal ocorrer dentro dos 30 (trinta) dias após o prazo
estabelecido.
§ 4º. O recebimento da prestação de contas pelo Tribunal, na forma estabelecida por esta
Instrução Normativa, está condicionado ao prévio pagamento da respectiva multa.
§ 5º. Ficará sujeito à multa prevista no inciso III, art. 274, do Regimento Interno do Tribunal, por
cada evento, o gestor que transferir recursos estaduais ou municipais a beneficiários omissos na
prestação de contas de recursos anteriormente recebidos ou que tenham dado causa a perda ,
extravio ou outra irregularidade de que resulte dano ao erário, ainda não ressarcido.
§ 6º. Independentemente de outras sanções, sempre que o Tribunal de Contas, por maioria
absoluta de seus membros, considerar grave a infração cometida, o responsável ficará inabilitado,
por um período que variará de cinco a oito anos, para o exercício de cargo em comissão ou
função de confiança no âmbito da administração pública estadual ou municipal.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 20. No caso de convênios com entidades privadas, os documentos de que tratam os artigos
11, 12 e 13 desta Instrução Normativa deverão ser apresentados pelo concedente ao Tribunal de
Contas, por meio de ofício em papel timbrado, assinado pelo titular do Órgão ou Poder, onde
conste o número, o local, a data, a base legal para o encaminhamento, o exercício financeiro a que
se referem os atos, a relação nominal das peças que os compõem.
Art. 21. Os documentos de que trata o artigo anterior deverão ser encaminhados de acordo com a
seguinte padronização:
I - será enviada fotocópia legível, devidamente autenticada pelo responsável e pelo titular do
órgão técnico responsável pela sua elaboração (conferida com o original, constando do carimbo o
nome do servidor, cargo e matrícula), de toda a documentação que compõe as prestações de
contas, ficando os originais no órgão de origem à disposição do Tribunal de Contas;
II - será proibida a utilização de meios que dificultem o trato da documentação a ser recebida pelo
Tribunal, como a colagem, o uso de clipes, grampos ou outros instrumentos similares;
III - a documentação deverá estar encapada, com todas as páginas numeradas e rubricadas pelo
responsável e pelo titular do órgão técnico que elaborou a respectiva prestação de contas.
§ 1º. As páginas das documentações enviadas devem estar rubricadas sobre carimbo padrão,
colocado no canto superior direito da folha, contendo o nome do órgão, em caixa alta, e o número
seqüencial da página, observada a ordem disposta nos artigos 11, 12 e 13 desta Instrução
Normativa.
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 2º. Não será recebida pelo Tribunal a documentação que esteja em desacordo com a
padronização prevista neste artigo.
§ 5º. O envio da documentação ao Tribunal de Contas, nos termos desta Instrução Normativa, não
elide a prestação de contas anual de responsabilidade do jurisdicionado.
§ 6º. A aplicação de multa em processo de fiscalização não implicará prejulgamento das contas
ordinárias da unidade jurisdicionada, devendo o fato ser considerado no contexto dos demais atos
de gestão do período envolvido.
Art. 22. Os entes ou órgãos públicos estaduais ou municipais, de quaisquer dos poderes públicos,
somente poderão figurar como convenente, se atender às exigências desta Instrução Normativa,
aos requisitos da Lei de Diretrizes Orçamentárias vigente e ao art. 25 da Lei de Responsabilidade
Fiscal, especialmente quanto ao cumprimento das disposições constitucionais, ressalvados os
casos de calamidade pública oficialmente declarados.
Art. 24. A presente Instrução Normativa entrará em vigor em 1º de outubro de 2008, revogadas
as disposições em contrário.
129
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
V - as disposições gerais.
CAPÍTULO I
Art. 4º As metas físicas da Administração Pública Estadual para o exercício de 2011, atendidas
as despesas que constituem obrigação constitucional ou legal do Estado e as de funcionamento
dos órgãos e entidades que integram os Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, correspondem
às constantes da Terceira Revisão do Plano Plurianual 2008-2011, não se constituindo, todavia,
em limite à programação da despesa.
§ 2º O superávit a que se refere o art. 3º poderá ser reduzido em até 20% (vinte por cento), para o
atendimento de ações do Plano de Desenvolvimento Estrutural do Maranhão - PDE.
CAPÍTULO II
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Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Seção I
IV - operação especial, as despesas que não contribuem para a manutenção das ações de governo,
das quais não resulta um produto, e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou
serviços.
VII - convenente, o órgão ou a entidade da administração pública direta ou indireta dos governos
federal, estadual, municipal, e as entidades privadas, com os quais a Administração Estadual
pactue a transferência de recursos financeiros, inclusive quando decorrentes de descentralização
de créditos orçamentários entre órgãos e entidades estaduais constantes dos Orçamentos Fiscal e
da Seguridade Social;
§ 1º Cada programa identificará as ações necessárias para atingir os seus objetivos, sob a forma
de atividades, projetos e operações especiais, especificando os respectivos valores e metas, bem
como as unidades orçamentárias responsáveis pela realização da ação.
§ 2º Cada ação orçamentária, entendida como sendo atividade, projeto e operação especial,
identificará a função e a subfunção às quais se vinculam.
131
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 5º As categorias de programação de que trata esta Lei serão identificadas no Projeto de Lei
Orçamentária por programas, atividades, projetos ou operações especiais.
IV - investimentos - 4;
VI - amortização da dívida - 6.
§ 3º A Reserva de Contingência, prevista no art.29 desta Lei, será identificada pelo dígito “9”.
132
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II - diretamente pela unidade detentora do crédito orçamentário, ou por outro órgão ou entidade
no âmbito do mesmo nível de Governo.
X - Aplicação Direta Decorrente de Operação entre Órgãos, Fundos e Entidades Integrantes dos
Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social - 91; e
XI - A Definir - 99.
IV - outras contrapartidas - 3.
Art. 9º Acompanharão a proposta do Orçamento Fiscal, além dos quadros exigidos pela
legislação em vigor, os seguintes:
133
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
II - quadro consolidado dos orçamentos das autarquias, das fundações públicas e dos fundos
estaduais;
V - demonstrativo dos recursos a serem aplicados nas ações e serviços públicos de saúde, para
efeito do cumprimento do disposto da Emenda Constitucional nº 29, de 13 de setembro de 2000;
VI - demonstrativo da despesa com pessoal, para fins do disposto no art. 169 da Constituição da
República e na Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
Art. 10. O Projeto de Lei Orçamentária para 2011 disporá sobre autorizações para:
II - abertura de créditos adicionais nos termos do art. 41 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964.
Art. 11. O Projeto de Lei Orçamentária que o Poder Executivo encaminhará à Assembléia
Legislativa será constituído de:
I - texto da lei;
Art. 12. Os quadros orçamentários a que se refere o inciso II do art. 11, incluindo os
complementos referenciados no art. 22, inciso III, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, são
os seguintes:
134
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
III - despesas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, isolada e conjuntamente, segundo a
função, subfunção, programa e grupo de despesa;
II - a despesa total com pessoal e encargos sociais, por Poder e Órgão, realizada nos últimos três
anos, a provável para 2010 e a programada para 2011, com a indicação da representatividade
percentual do total e por Poder em relação à receita corrente líquida, tal como definida na Lei
Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000;
IV - estimativa das despesas com amortização e encargos da dívida pública estadual interna e
externa;
135
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VII - os pagamentos, por fonte de recursos, relativos aos Grupos de Despesa “juros e encargos” e
“amortização” da dívida interna e externa, realizados nos últimos três anos, sua execução
provável em 2010 e o programado para 2011;
Art. 15. Os órgãos do Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário, o Ministério
Público e a Defensoria Pública do Estado encaminharão à Secretaria de Estado do Planejamento e
Orçamento, por meio do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento - SIPLAN, a partir do
dia 20 de julho de 2010, suas respectivas propostas orçamentárias, para fins de consolidação do
Projeto de Lei Orçamentária.
Seção II
Art. 17. Para abertura de créditos adicionais à conta de superávit financeiro deverão ser
apresentadas as informações relativas a:
II - créditos reabertos no exercício de 2011 e seus efeitos sobre o superávit referido no inciso I
deste artigo;
III - valores do superávit financeiro já utilizados para fins de abertura de créditos adicionais
demonstrando-se o saldo do superávit financeiro do exercício de 2010 por fonte de recursos.
136
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
§ 1º Os créditos a que se refere o caput deste artigo, com indicação de recursos compensatórios
dos próprios Órgãos, nos termos do art. 43, § 1º, III, da Lei nº 4.320, de 1964, serão abertos, no
âmbito dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública do
Estado, por atos, respectivamente:
Art. 19. O orçamento dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria
Pública do Estado deverá ser integralmente descentralizado através do Sistema Integrado de
Administração Financeira para Estados e Municípios - SIAFEM, permitindo que cada Órgão
possa planejar a execução do orçamento anual.
Art. 20. Se o Projeto de Lei Orçamentária de 2011 não for sancionado pelo Governador do
Estado até 31 de dezembro de 2010, a programação constante do Projeto de Lei apresentado pelo
Poder Executivo poderá ser executada, em cada mês, até 1/12 (um doze avos) da proposta
remetida à Assembléia, até que o projeto de lei seja efetivamente encaminhado à sanção.
Parágrafo único. Não se restringem ao limite previsto no caput deste artigo as dotações para
atendimento de despesas com:
Seção III
137
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Art. 21. A elaboração do projeto de lei, sua aprovação e a execução da Lei Orçamentária de 2011
deverão ser realizadas de modo a evidenciar a transparência da gestão fiscal, observando-se o
princípio da publicidade e, ainda, levar em conta a obtenção de superávit primário, conforme
discriminado no Anexo de Metas Fiscais.
Parágrafo único. No cálculo dos limites a que se refere o caput deste artigo, serão excluídas as
dotações destinadas ao pagamento de precatórios.
VI - nome do beneficiário;
Parágrafo único. A relação dos débitos de que trata o caput somente incluirá precatórios cujos
processos contenham certidão de trânsito em julgado da decisão exeqüenda e atendam a pelo
menos uma das seguintes condições:
II - certidão de que não tenham sido opostos embargos ou qualquer impugnação aos respectivos
cálculos.
138
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
Parágrafo único. Os recursos alocados na Lei Orçamentária com a destinação prevista no art. 22
não poderão ser cancelados para a abertura de créditos adicionais com outra finalidade, salvo se,
efetuados todos os pagamentos, for comprovada a existência de saldo de dotação.
Art. 25. Além da observância do que dispõe esta Lei, a Lei Orçamentária e seus créditos
adicionais, observado o disposto no art. 45 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000,
somente incluirão projetos novos se:
Art. 26. É vedada a inclusão, na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais, de dotações a
título de subvenções sociais, ressalvadas aquelas destinadas a entidades privadas sem fins
lucrativos, que realizem atividades de natureza continuada, e que comprovem funcionamento
regular há pelo menos três anos, e que preencham uma das seguintes condições:
I - sejam de atendimento direto ao público, de forma gratuita, nas áreas de assistência social,
saúde ou educação e estejam registradas no Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS;
III - atendam ao disposto no art. 204 da Constituição Federal, no art. 61 dos Atos das Disposições
Constitucionais Transitórias da Constituição Federal, bem como na Lei nº 8.742, de 07 de
dezembro de 1993.
Art. 27. É vedada a inclusão de dotações, na Lei Orçamentária e em seus créditos adicionais, a
título de auxílios para entidades privadas, ressalvadas as sem fins lucrativos e desde que
comprovem funcionamento regular há pelo menos três anos, e que sejam:
139
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
VI - qualificadas como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, de acordo com a Lei
nº 9.790, de 23 de março de 1999.
Art. 28. Sem prejuízo da observância das condições estabelecidas no art. 26, a inclusão de
dotação na Lei Orçamentária e sua execução dependerão, ainda, de:
Art. 29. A execução das ações de que tratam os artigos 26 e 27 fica condicionada à autorização
específica exigida pelo caput do art. 26 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000.
Parágrafo único. A dotação orçamentária de que trata o caput deste artigo poderá ser utilizada
conforme o disposto na alínea b, Inciso III, do art. 5º da Lei Complementar nº 101 de 4 de maio
de 2000, bem como para abertura de créditos adicionais, nos termos da Portaria Interministerial nº
163, de 04 de maio de 2001.
Art. 31. Para atendimento do parágrafo único do art. 272 da Constituição do Estado, a
Universidade Estadual do Maranhão apresentará seu Programa de Trabalho à Secretaria de Estado
do Planejamento e Orçamento que o submeterá à aprovação do Chefe do Poder Executivo, antes
de sua incorporação à proposta do Orçamento do Estado.
Seção IV
140
Manual de Orientação Sobre Convênio no Modulo do SIAFEM/MA
I - de receitas próprias dos órgãos, fundos e entidades que integram exclusivamente, o orçamento
de que trata este artigo;
II - do Tesouro Estadual;
III - de convênios, contratos, acordos e ajustes com órgãos e entidades que integram o orçamento
da seguridade;
IV - da contribuição para o sistema de seguridade social do servidor estadual, que será utilizada
para despesas com benefícios previdenciários e assistenciais dos servidores do Estado.
Parágrafo único. A destinação de recursos para atender a despesas com ações e serviços
públicos de saúde e de assistência social obedecerá ao princípio da descentralização.
Seção V
Art. 33. O Orçamento de Investimento, previsto no art. 136, §5o, inciso II da Constituição do
Estado, será apresentado para cada empresa em que o Estado, direta ou indiretamente, detenha a
maioria do capital social com direito a voto.
§ 1º Para efeito de compatibilidade da programação orçamentária a que se refere este artigo com a
Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, serão considerados investimentos as despesas com
aquisição do ativo imobilizado, excetuadas as relativas à aquisição de bens para arrendamento
mercantil.
§ 2º A despesa será discriminada nos termos do art. 8º desta Lei, segundo a classificação
funcional, expressa por categoria de programação em seu menor nível, inclusive com as fontes
previstas no § 3º.
VI - de outras origens.
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CAPÍTULO III
Art. 35. O Poder Executivo, o Poder Legislativo, o Poder Judiciário e o Ministério Público terão
como limites na elaboração de suas propostas orçamentárias, para pessoal e encargos sociais:
I - a despesa da folha de pagamento de abril de 2010, atualizada com base no mesmo índice e
critério estabelecido no art. 22 desta Lei.
II - o disposto no art. 20, inciso II, da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000.
§ 1º Para efeito de cálculo dos limites a que se refere o inciso II deste artigo, por Poder e órgão, o
Poder Executivo colocará à disposição do Tribunal de Contas do Estado, conforme previsto no §
2º do art. 59 da citada Lei Complementar, o demonstrativo da receita corrente líquida que servirá
de base para o cálculo dos limites de despesa com pessoal.
§ 2º A Defensoria Pública terá como limite na elaboração de sua proposta orçamentária para
pessoal e encargos sociais para exercício de 2011, o percentual entre 0,5% a 1,5% da Receita
Corrente Líquida do Estado.
Art. 36. No exercício de 2011, observado o disposto no art. 169 da Constituição e no art. 37 desta
Lei, somente poderão ser admitidos servidores se, cumulativamente:
Art. 37. Para fins de atendimento ao disposto no art. 169, § 1º, inciso II, da Constituição,
observado o inciso I do mesmo parágrafo, ficam autorizadas as despesas com pessoal relativas a
concessões de quaisquer vantagens, aumentos de remuneração, criação de cargos, empregos e
funções, alterações de estrutura de carreiras, bem como admissões ou contratações a qualquer
título, até o montante das quantidades e limites orçamentários constantes de anexo discriminativo
específico da Lei Orçamentária de 2011, cujos valores deverão constar da programação
orçamentária e ser compatíveis com os limites da Lei Complementar nº 101, de 2000.
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§ 1º O Anexo a que se refere o caput conterá autorização somente quando amparada por projeto
de lei ou medida provisória, cuja tramitação seja iniciada na Assembléia Legislativa até 31 de
agosto de 2010, e terá os limites orçamentários correspondentes discriminados, por Poder,
Ministério Público e Defensoria Pública do Estado e, quando for o caso, por órgão referido no art.
20 da Lei Complementar nº 101, de 2000, com as respectivas:
Art. 38. Fica autorizada a revisão geral das remunerações, subsídios, proventos e pensões dos
servidores ativos e inativos dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como do
Ministério Público, da Defensoria Pública do Estado, das autarquias e das fundações públicas
estaduais, cujo percentual será definido em lei específica.
Art. 39. O pagamento de quaisquer aumentos de despesa com pessoal decorrente de medidas
administrativas ou judiciais que não se enquadrem nas exigências dos arts. 35, 37 e 38 dependerá
de abertura de créditos adicionais.
Parágrafo único. Não se considera como substituição de servidores e empregados públicos, para
efeito do caput, os contratos de terceirização relativos à execução indireta de atividades que sejam
acessórias, instrumentais ou complementares aos assuntos que constituem área de competência
legal do órgão ou entidade.
CAPÍTULO IV
Art. 41. O Poder Executivo enviará à Assembléia Legislativa projetos de lei sobre matéria
tributária que deva ser alterada, visando ao seu aperfeiçoamento, à adequação a diretrizes
constitucionais e ajustamento às determinações de leis complementares federais.
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CAPÍTULO V
Art. 42. O Chefe do Poder Executivo, no prazo de 30 (trinta) dias após a publicação da Lei
Orçamentária Anual, aprovará, por unidade orçamentária de cada órgão, fundo e entidade que
integram os Orçamentos Fiscal, da Seguridade Social e de Investimentos, o Quadro de
Detalhamento da Despesa (QDD), especificando para cada categoria de programação a
modalidade de aplicação, o elemento de despesa e o identificador de uso, observados os limites
fixados para cada grupo de despesa que poderão ser posteriormente alterados para adequação às
necessidades da execução orçamentária.
Parágrafo único. O Quadro de Detalhamento de Despesa (QDD) poderá ser alterado até o limite
estabelecido na Lei Orçamentária Anual.
Art. 43. Caso seja necessária a limitação do empenho das dotações orçamentárias e da
movimentação financeira para atingir a meta de resultado primário, nos termos do art. 9º da Lei
Complementar nº 101,de 4 de maio de 2000, será fixado separadamente percentual de limitação
para o conjunto de “projetos”, “atividades” e “operações especiais” e calculada de forma
proporcional à participação dos Poderes, do Ministério Público e da Defensoria Pública do Estado
em cada um dos citados conjuntos, excluídas as despesas que constituem obrigação constitucional
ou legal de execução.
Art. 44. Para os efeitos do art. 16 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, entende-se
como despesas irrelevantes aquelas cujo valor não ultrapasse, para bens e serviços, os limites dos
incisos I e II do art. 24 da Lei nº 8.666, de 1993.
Art. 45. O Poder Executivo deverá elaborar e publicar até trinta dias após a publicação da Lei
Orçamentária de 2011, cronograma anual de desembolso mensal, por órgão, nos termos do art. 8º
da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, com vistas ao cumprimento da meta de
resultado primário estabelecida nesta Lei.
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Art. 46. São vedados quaisquer procedimentos pelos ordenadores de despesa que viabilizem a
execução de despesas sem comprovada e suficiente disponibilidade de dotação orçamentária.
Art. 47. Serão consideradas receitas vinculadas, para elaboração do orçamento anual, somente as
que já estiverem definidas em lei, quando do envio da proposta orçamentária ao Poder
Legislativo.
Art. 48. As despesas referenciadas em moeda estrangeira serão convertidas em moeda nacional,
segundo a taxa de câmbio vigente no primeiro dia útil do mês de junho de 2010.
Art. 49. Os acordos trabalhistas dos órgãos da administração indireta só poderão ser celebrados
pelos dirigentes, após parecer da Procuradoria Geral do Estado, do Comitê de Gestão
Orçamentária e Financeira e aprovação do Governador do Estado.
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