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Aluno(a) Renato Toporoff Leote

Disciplina História do Direito


Professor Caroline Bonilla

O Milagre Romano

O texto começa falando da evolução de Roma, de suas grandes


conquistas, do seu prestigio, e das suas heranças, que mesmo
após 1500 anos continuam sendo utilizados por diversas
civilizações através do mundo.
Um grande feito de Roma foi a diferenciação de conceito de
cidade, pois enquanto as cidades Gregas eram considerados
uma comunidade de homens, em Roma a cidade era fundada
pelo direito, o povo era um agrupamento unido por um
consentimento jurídico e pela finalidade comum.
A republica romana nasceu de um ato contra a tirania, mas não
era uma republica democrática, pois, os votos não tinham o
mesmo peso, havia uma hierarquia no peso dos votos, onde a
idade, fortuna, etc. faziam com que o voto de alguns valesse
mais do que de outros. Como não era uma republica igualitária,
ao menos ela defendia a liberdade dos cidadãos contra abusos
de poder, liberdade essa que estava nas leis, estabelecida em
comum.
Mas, no ano de 27 antes de nossa era, o senado nomeia um
imperador com a intenção de restaurar o Estado e assegurar a
paz, esse imperador recebeu o titulo de Augusto. Esse regime
durou seis séculos, e nomeou inúmeros imperadores. Com o
comando por parte dos imperadores Roma vai se tornando cada
vez menos republicana, e entende que a eficácia do poder
conta mais do que o bem estar dos súditos.
O que deve ser salientado e que foi em Roma que o direito
passou a ser desvinculado da figura dos deuses, na lei das XII
tabuas, já se via um direito laico, apesar disso, não houve um
rompimento total da religião e do direito, uma vez que certas
sanções estavam atreladas ao castigo dos deuses.
Com o avanço do império, por meio de novas conquistas

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territoriais fez do povoado uma grande potencia, com o
intercambio cultural, as sociedades são profundamente
modificados, e não diferente o direito também foi modificado
para se adequar as novas realidades, o pensamento grego foi
muito utilizado na formação deste novo direito.
Esse novo direito era mais flexível, não havia mais o antigo
formalismo, utilizava-se da analogia, do argumento da
equidade, que justificava inúmeras decisões e permitia remover
os debates doutrinais.
A partir da época imperial, a mais importante fonte do direito
era a legislação imperial, com isso foi extinta a figura dos
pretores e os magistrados foram reduzidos a papeis
subalternos. As qualidades desta legislação e sua precisão
técnica se devem ao fato de que quem a fazia não era o
imperador, mas sim, ilustres juristas.
Com a grande quantidade de legislação imperial e obras
doutrinarias, reuniram-nas em compilados, criando assim os
primeiros códigos. Com a criação de códigos, Justiniano(527-
565), idealiza o projeto de devolver a Roma sua grandeza,
através da reconquista de território, antes perdidos para chefes
Germânicos, com o retorno da jurisprudência, e das
constituições do Alto Império. Justino também fez uma
compilação apenas das obras doutrinarias obras estas que na
época já passavam de mil livros, e através delas foi criado um
manual sumario, as institutas, com o nome de Digesto.
O código foi dividido em 12 livros, já o Digesto foi dividido em
50 livros, subdivididos em títulos, Justiniano também pediu para
que seus comissários eliminassem as regras em desuso e as
discussões doutrinais, através desses compêndios foram
conservados os seis séculos de historia, e é também o ponto de
partida da longa historia da herança romana.
A utilização do direito romano na idade media foi ampla, a
descoberta da compilação justiniana, - de um pensamento
jurídico novo – infinitamente mais elaborado do que o utilizado
na alta idade media, marca uma das mais importantes
reviravoltas da civilização ocidental. Direito esse que foi
implementado nas primeiras faculdades de direito, a exemplo
de Bolonha. O prestigio do direito romano e sua superioridade
técnica, garantiam seu êxito e sua utilização em diversas
universidades da Europa.
Os legistas da monarquia francesa são moldados pelo direito
romano. Na França, o rei era a lei viva, influencia essa que veio
dos imperadores romanos que eram a lex animata.
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Até mesmo o papado encontra no direito pagão argumentos e
técnicas, para construir o seu direito.
No século IX, Leão, o sábio, decide fazer uma reformulação do
compendio, e o nomeia de Basílicas, sendo resumidas em 70
livros. Por serem muito volumosas para o uso corrente,
necessitavam de um resumo. Em 1345, Constantino
Armenopoulos, publicava o Hexabiblos, que era composto de 6
livros, que expunha o principio dos direitos romanos que ainda
estavam em vigor no Oriente.
O direito romano no Ocidente, quando introduzido na Itália não
teve tanto êxito, por o Digesto ser muito complexo, as
institutas, foram melhor acolhidas pelos profissionais do direito.
As leis dos burgundios, dos visigodos e dos ostrogodos, foram
inspirados nelas, e conservaram traços do direito romano.
Novamente encontrado na segunda metade do século XI, o
compendio sérvio de partida para uma renovação jurídica no
Ocidente.
Sendo adotada em quase todas universidades que cobriam o
solo Europeu, e sendo dominante no pensamento jurídico
europeu até as grandes codificações da época contemporânea.
Lembrando que esses novos códigos foram inspirados no velho
direito romano. Através destes códigos e que a herança do
direito romano chega até nos, e se faz valer ate hoje, a herança
diminuiu, mas ainda não desapareceu, e continua presente em
muitos pontos do nosso código.

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