Índice
1-Desenho técnico..................................................................................................2
2-Formato básico da folha.....................................................................................3
3-Caligrafia técnica.................................................................................................4
4-Linhas...................................................................................................................5
5-Cotagem...............................................................................................................5
5.1Cotagem disposições..............................................................................6
6-Escala...................................................................................................................7
7-Sólidos.................................................................................................................8
8-Projeções.............................................................................................................9
8.1-Projeção cônica.....................................................................................10
8.2-Projeção cilíndrica oblíqua..................................................................10
8.3-Projeção ortogonal..............................................................................11
9-Perspectiva.......................................................................................................11
9.1-Perspectiva isométrica.......................................................................12
9.2-Perspectiva cavaleira..........................................................................13
10-Projeções no diedro.......................................................................................14
10.1-Método mongeano de projeções.....................................................14
10.2-Os diedros..........................................................................................14
10.2.1-O 1º diedro e o 3º diedro......................................................15
10.3-Projeções no triedro..........................................................................16
11-Cálculo das distribuições das vistas............................................................17
11.1-Cálculo da distribuição da perspectiva isométrica no formato A4......18
12-Cortes...............................................................................................................19
12.1-Plano de corte.....................................................................................20
12.2-Hachuras.............................................................................................20
12.3-Tipos de corte.....................................................................................21
12.3.1Corte total...............................................................................21
12.3.2Meio-corte...............................................................................21
12.3.3-Corte parcial..........................................................................22
12.3.4-Corte com desvio em translação........................................22
12.3.5-Omissões de corte...............................................................23
13-Seções.............................................................................................................24
13.1-Diferença entre corte e seção...........................................................24
13.2-Tipos de seção...................................................................................24
14-Polias...............................................................................................................25
15-Rolamentos.....................................................................................................26
16-Engrenagens...................................................................................................28
17-Elementos normalizados...............................................................................29
18-Desenho de detalhes......................................................................................30
19-Desenho de conjunto ou de montagem........................................................31
Projeção ortogonal...................................................................................32
1
IFSP Campus Salto
1-Desenho técnico
Desenho técnico é o nome dado à representação específica usada por
profissionais de uma mesma área: mecânica, marcenaria, serralharia, etc.
O desenho técnico surgiu da necessidade de representar com precisão máquinas,
peças, ferramentas e outros instrumentos de trabalho.
2
IFSP Campus Salto
3
IFSP Campus Salto
Nº DO DE SENHO: ESCALA: DATA: UNIDADE: PROJEÇÃO: VIS TO: Nº DO DESENHO: ESCALA: DATA: UNIDADE: PROJEÇÃO: VIS TO:
1 º DIEDRO 1º DIEDRO
3-Caligrafia técnica
A caligrafia técnica está padronizada pela NBR – 8402/1984 trata-se de
letras e algarismos que podem ser apresentados como nos exemplos que seguem
abaixo, com uma inclinação para a direita, formando um ângulo de 75º com a linha
horizontal.
Letras maiúsculas
Letras minúsculas
Algarismos
4
IFSP Campus Salto
4-Linhas
5-Cotagem
Cotar é indicar as dimensões da peça no desenho, a cota é composta por
linha de cota, linhas de chamada e a cota.
Linhas de cota são linhas contínuas estreitas, com setas nas extremidades
nessas linhas sã o colocadas as cotas que indicam as medidas da peça.
Linha de chamada é uma linha contínua estreita que limita as linhas de cota.
Cotas são numerais que indicam as medidas nominais da peça.
5
IFSP Campus Salto
5.1-Cotagem disposições
6
IFSP Campus Salto
6-Escala
Observação:
Na escala natural todas as medidas são fielmente idênticas às medidas da
peça, na ampliação e na redução as medidas são aumentadas ou reduzidas
respectivamente de acordo com o fator de ampliação ou redução, mas nos três
casos a cota indicada é a medida real da peça.
Medida Escala
1:5 1:4 1:2 1:1 2:1 4:1
200 40 50 100 200 400 800
100 20 25 50 100 200 400
20 4 5 10 20 40 80
10 2 2.5 5 10 20 40
1600 320 400 800 1600 800 6400
394 79 99 197 394 788 1576
60 12 15 30 60 120 240
120 24 30 60 120 240 480
7
IFSP Campus Salto
7-Sólidos
Os sólidos têm como características as três dimensões principais,
comprimento, largura e altura.
Esfera gerada
Eixo de rotação
8
IFSP Campus Salto
Cilindro gerado
Eixo de rotação
Cone gerado
Eixo de rotação
8-Projeções
9
IFSP Campus Salto
8.1-Projeção cônica
10
IFSP Campus Salto
8.3-Projeção ortogonal
9-Perspectiva
Perspectiva é a maneira de representar projetando o objeto com as três
dimensões comprimento, largura e altura. Dos vários tipos de perspectivas
existentes daremos destaque a perspectiva isométrica e a perspectiva
cavaleira.
11
IFSP Campus Salto
9.1-Perspectiva isométrica
Tem como característica a formação de ângulos de 120° entre os eixos
principais. Os eixos oblíquos formam com a horizontal um ângulo de
30º.
FS
FF
FL
12
IFSP Campus Salto
9.2-Perspectiva cavaleira
13
IFSP Campus Salto
10-Projeções no diedro
10.1-Método mongeano de projeções
10.2-Os diedros
14
IFSP Campus Salto
PV
Elevação
PH
Planta
PH
Planta
PV
Elevação
10.3-Projeções no triedro
PV - Elevação PL - Perfil
PH - Planta
1º Diedro
PH - Planta
PV - Elevação PL - Perfil
3º Diedro
Observação:
O triedro no 3º diedro recebe um giro de 90°, posição didática.
16
IFSP Campus Salto
17
IFSP Campus Salto
a1 = a * sen30° = a/2
b1 = b * sen30° = b/2
H = ((a+b)/2) + c
a2 = a * cos30°
b2 = b * cos30°
L = a2 + b2 = (a + b) * 0.866
X = (178 – L / 2) + 0.866 * a
Y = (235 – H) / 2
18
IFSP Campus Salto
12-Cortes
Quando desenhamos objetos simples que não apresentam detalhes internos
em geral ele pode ser representado com clareza por uma ou mais vistas externas,
conforme a necessidade.
Já quando nos deparamos com objetos que possuem uma maior
complexidade ou ainda quando diversas peças aparecem montadas em partes
internas formando um conjunto, a representação em uma vista externa torna a
leitura muito difícil devido aos diversos contornos e arestas não visíveis. Nesses
casos aplicam-se um ou mais cortes que além de esclarecer melhor a forma,
facilita a cotagem e a indicação de detalhes.
Corte é o cisalhamento do objeto por um plano imaginário permitido assim
observar e representar os detalhes internos do objeto com clareza. Os cortes e
seções compõem dentro do desenho técnico de uma peça ou um conjunto, as
chamadas VNS (vistas necessárias e suficientes). Corte ou vista em corte é a
representação em projeção ortogonal de um objeto ou peça onde uma de suas
partes foi cortada e removida e deixando visível a parte interior. A NBR 10067/87
com relação a número de vistas, diz que “devem ser executadas tantas vistas
quantas forem necessárias à caracterização da forma do objeto. Vistas e cortes
são preferíveis a emprego de grande quantidade de linhas tracejadas”.
As superfícies criadas pela interseção desses planos com a peça são
diferenciadas das demais por terem no seu interior linhas de hachuras. As linhas
que delimitam essas superfícies são chamadas de linhas de contorno de corte e
são ótimas para cotar.
19
IFSP Campus Salto
12.1-Plano de corte
12.2-Hachuras
São linhas finas, a 45° (em relação ao eixo ou contorno principal do corte ou
seção) igualmente espaçadas, usadas em áreas de corte em desenho técnico. Não
há uma medida determinada, mas superfícies maiores terão hachuras mais
espaçadas que superfícies menores, nos diversos cortes do desenho de uma peça,
as hachuras permanecerão inalteradas, isto é devem ter a mesma direção e
espaçamento.
Uma mesma peça desenhada no conjunto e em detalhe deve ter hachuras
com mesma direção e mesmo espaçamento. Nos desenhos de conjuntos as
hachuras procurarão diferenciar as diversas peças das seguintes maneiras:
-Hachuras com direção contrária (no possível);
-Espaçamentos diferentes (peças maiores, espaçamentos mais largos).
Cortes com superfícies muito grandes, a hachura pode ser representada
apenas na periferia, ou seja, no contorno do objeto.
20
IFSP Campus Salto
12.3-Tipos de corte
12.3.1-Corte total
12.3.2-Meio-corte
21
IFSP Campus Salto
12.3.3-Corte parcial
22
IFSP Campus Salto
12.3.5-Omissões de corte
Não se cortam (não se hachuram), mesmo que o plano de corte passe sobre
os mesmos, diversos elementos de máquinas ou ainda alguns detalhes de peças.
Assim, não se cortam no sentido longitudinal: braços ou raios de rodas, dentes de
engrenagens, pinos, parafusos, rebites, chavetas, arruelas, porcas, eixo, almas de
perfis, nervuras de reforço, etc.
Porcas e arruelas normalizadas não se cortam em nenhum sentido (exceto
porcas para rolamentos). Nesses casos, se for mesmo necessário cortar, usa-se o
corte parcial. No caso de peças como parafusos, pinos. Rebites, etc, elas ocorrem
mais comumente em desenhos de conjuntos (vistas em corte) porque a grande
maioria delas é normalizada a assim sendo não são detalhadas (desenho
separado em VNS).
23
IFSP Campus Salto
13-Seções
Seção é uma variedade de vista cortada que registra tão somente a
intersecção do plano secante com o objeto.
13.2-Tipos de seção
Seção rebatida em
qualquer parte do
desenho
Seção rebatida
ao lado da vista
Seção rebatida
entre a vista
Seção rebatida
sobre a vista
.
24
IFSP Campus Salto
14-Polias
Polias são peças cilíndricas usadas para transmitir movimento de rotação
por meio de correias. Podem ser lisas para correias planas ou com ranhuras para
correias trapezoidais.
25
IFSP Campus Salto
15-Rolamentos
Observação:
A quantidade e a variedade de tipos e tamanhos de rolamentos são
consideráveis. Por isso, para especificar o tipo desejado, é conveniente consultar
os catálogos de fabricantes como INA, SKF, NSK, TIMKEN, etc. Para especificar
corretamente rolamentos é importante definir, pelo menos, os seguintes dados:
-Diâmetro externo (Øext.);
-Diâmetro do furo do rolamento (Øint.);
-Espessura do rolamento (e)
-Tipo de carga (radial, axial ou combinada).
26
IFSP Campus Salto
Simplificado Esquemático
Rolamento fixo
de uma carreira de esferas
27
IFSP Campus Salto
16-Engrenagens
Engrenagens são rodas que transmitem e recebem movimento de
rotação entre eixos que podem ser paralelos, concorrentes ou reversos. As
engrenagens podem ser representadas de três maneiras diferentes: normal,
simplificada e esquemática.
28
IFSP Campus Salto
17-Elementos normalizados
29
IFSP Campus Salto
18-Desenho de detalhes
É o nome dado à s representações, em separado, feitas em desenho
rigoroso, de cada uma das peças que formam o conjunto mecânico.
30
IFSP Campus Salto
Projeção ortogonal
Modelo, observador e plano de projeção
31
IFSP Campus Salto
Diedro: simbologia
32
IFSP Campus Salto
PV PL
PV : plano vertical
PH : plano horizontal
PL : plano lateral
PH
VISTAS ORTOGONAIS
33
IFSP Campus Salto
Vistas Ortogonais
Exemplos:
1. Todas a arestas visíveis que definem o contorno do objeto são representadas por linha
contínua larga.
2. A linha usada para representar arestas e contornos não visíveis é tracejada estreita.
3. As linhas projetantes auxiliares servem para mostrar como os elementos se
relacionam nas diferentes vistas. Elas nunca são representadas no desenho definitivo.
4. As dimensões de comprimento do objeto aparecem nas vistas de elevação (frontal) e
planta (superior)
34
IFSP Campus Salto
5. As dimensões de largura da peça aparecem na vista superior e
lateral.
6. As dimensões de altura aparecem na vista frontal e na lateral.
35