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1.

1 – Aspectos históricos dos contratos de consumo

Os contratos em geral representam no seu contexto a vontade dos


contratantes, mesmo diante de todas as transformações em decorrência do
tempo, a manifestação de tudo que e desejado e colocado entre linhas e
regulados por lei, para perfazerem como instrumento legal.

A renovação dos contratos mostra-se diante das exigências difundidas


nas relações negociais entre consumidor, que por necessidade ou mesmo por
questões de sobrevivência adquire produtos ou serviços de fornecedores,
esses que colocam no mercado de consumo seus produtos ou serviços para
obtenção de lucros.

Neste contexto a teoria geral dos contratos tem alterado com grande
relevância desde o século XIX, tais ajustes e necessidades enquanto que antes
disso sua rigidez era excessiva, ocorreu sem duvida a substituição para novos
paradigmas voltados para a construção do negocio jurídico mais justo, visando
uma maior flexibilização dos parâmetros adotados anteriormente.

Com a Revolução Francesa, a massificação dos contratos foi algo


latente nas relações negociais, não sendo possível a individualização dos
contratos, o salto na tecnologia, os meios de comunicação a evolução de todo
o conjunto que compacta informação, mas a traz de forma ajustada foi um
marco decisivo para utilização em massa dos contratos por adesão.

O Código de Defesa do Consumidor no Brasil foi um importante marco


divisor para incrementar ainda mais os paradigmas contratuais liberais
ensejando a mitigação dos principio da autonomia privada e do “pacta sunt
servanda “ .

Neste sentido, importante a lição do professor Nelson Nery Junior apud


Densa (2009, p.130):
O contrato não morreu nem tende a desaparecer. A sociedade e que
mudou, tanto do ponto de vista social como econômico e
consequentemente, jurídico. E preciso que o Direito não fique alheio
a essa mudança, aguardando estático que a realidade social e
econômica de hoje se adapte aos vetustos institutos com perfil que
herdamos dos romanos, atualizando na fase das codificações do
século XIX

Abordando a temática do Código defesa do consumidor temos as


palavras do professor Leonardo Rosce Bessa (2009 p. 276);

O ideal, imaginário no inicio do século XIX, de que os homens são


livres e iguais e, portanto, capazes de cuidar dos próprios interesses
financeiros, de escolher adequadamente o parceiro contratual, bem
como de definir o conteúdo do contrato, foi desmentido pela
realidade: as pessoas são diferentes

Sob a análise de toda a evolução o Direito do Consumidor brasileiro Lei


8.078 de 1990, que codificou e estabeleceu o Código de Direito do
Consumidor, com abreviação CDC, bem como a importância da Constituição
Federal de 1988 que trouxe novos direitos aos consumidores, tanto individuais
como coletivos, o qual deixou explicito a introdução da tutela dos direitos que
assegura tal categoria no Brasil, portanto sem medo de errar podemos concluir
que o Direito do Consumidor são normas de ordem publica e de interesse
social, desta forma são normas de direito privado, mas com forte interesse
público.
Ainda assim, possui uma inovação sólida, assegurado na Constituição
Federal vigente, codificado, galgado em julgados, jurisprudências, súmulas
bem como doutrinadores de grande peso e renome.
Embora possua raízes Alemãs, Européias e Francesas muito terá que
evoluir devido a complexidade da matéria bem como o avanço tecnológico e
consumo crescente, ainda assim temos a contribuição da teoria do diálogo das
fontes, que nos permite um alargamento de inserções legais, que sem dúvida
irá contribuir para dirimir e encontrar soluções para as controvérsias judiciais,
são desafios a nós construtores do direito e consumidores por natureza.
1.2 Principios efatizadores do Contrato no CDC

1.2.1 O Principio da boa-fé

E sem duvida um dos princípios norteadores da relação de consumo,


isto é, que prima pela fidelidade, serenidade e verdade das relações, que ao
estabelecer e utilizar, trará para as partes um negocio jurídico perfeito, com
seus efeitos, satisfazendo plenamente toda a relação, interessante os
ensinamentos da professora Claudia Lima Marques(2010, p.203)

Segundo dispõe o art.4º,III, do CDC, todo o esforço do Estado ao


regular os contratos de consumo deve ser no sentido de
“harmonização dos interesses dos participantes das relações de
consumo e compatibilização da proteção do consumidor com a
necessidade de desenvolvimento econômico e tecnológico, de modo
a viabilizar os princípios nos quais funda a ordem econômica(art.170
da Constituição Federal), sempre com base a boa-fé e equilíbrio nas
relações entre consumidores e fornecedores”. Poderíamos afirmar
genericamente que a boa-fé é o principio máximo orientador do
CDC. Mister, porém, destacar igualmente o principio da
transparência(art.4º, caput), o qual não deixa de ser um reflexo da
boa-fé exigida aos agentes contratuais

Contudo a boa-fé devera verdadeiramente ser estabelecida com


previsão legal no Código Defesa Consumidor em seu artigo 4ºIII, buscando
harmonizar e equilibrar incisivamente o que está explicito no inciso que com
certeza, incidira sobre determinado reconhecimento de deveres jurídicos de
conduta, extirpando a abusividade e enfatizando a confiança, vejamos os
ensinamentos do professor Bruno Miragem (2010, p. 76);

Assim, o princípio da boa-fé objetiva implica na exigência nas


relações jurídicas do respeito e da lealdade com o outro sujeito da
relação, impondo um dever de correção e fidelidade, assim como o
respeito às expectativas legitimas geradas no outro. O exercício da
liberdade de contratar, ou dos direitos subjetivos de que se é titular
por força de lei ou do contrato, não podem se dar em vista,
exclusivamente, dos interesses egoísticos de uma das partes. Ao
contrario, a boa-fé objetiva impõe que ao atuar juridicamente, seja
levado em consideração também os legítimos interesses alheios, de
modo a evitar seu desrespeito.

Apreciemos os esclarecimentos do mestre Rizzato Nunes(2011,p.177)1

A boa-fé objetiva funciona, então, como um modelo, um


standard, que não depende de forma alguma da
verificação da má-fé subjetiva do fornecedor ou mesmo
do consumidor. Desse modo, quando se fala em boa-fé
objetiva, pensa-se em comportamento fel, leal, na
atuação de cada uma das partes contratantes a fim de
garantir respeita à outra.

Diante da citação acima, verifica-se que a clareza em conjunto com


varias outras atribuições da boa-fé, bem como fidelidade e lealdade da relação
de consumo, será determinante em todas as fases do contrato celebrado, bem
como no contrato por adesão.
E com bastante propriedade que a nova concepção trazida pelo CDC
para o contrato não enfatizar uma única segurança ou mesmo vontade, mas a
totalidade que compõe a concordância dos vários valores da sociedade dos
interesses dos participantes na relação de consumo, conciliando a proteção
diante do desenvolvimento econômico e tecnológico.
Abordando a função do principio em comento, vale observar a função
na teoria contratual;
- os deveres anexos que compreende os deveres especiais de conduta
nas fases do contrato;
- A limitação dos direitos subjetivos, caracterizado abusivo;
- A concretização dos contratos, que devera trazer em todas as
clausulas transparência, informação adequada e condizente com a relação em
questão observando sempre a função criadora bem como limitadora;
1
- A interpretação que trará entre as linhas do contrato o respeito e
confiança na relação negocial visando a lealdade, bem como despertando a
real e total visão do conteúdo estabelecido.
Não obstante, velando por essa máxima da boa-fé objetiva o legislador
diante do instrumento e da conduta das partes, observandos direitos
fundamentais recepcionados pela Constituição Federal , toda a realidade e
contexto das clausulas gerais , poderá através das informações julgar os
deveres e direitos decorrentes daquela realação de consumo, proibindo as
clausulas e praticas abusivas(art.39 e 51 CDC).
Contudo o principio da boa-fé objetiva protege de maneira veemente o
consumidor que tido como homem médio, com características de uma pessoa
normal e razoável, garantia e equilibrio e permitindo ao julgador que detectando
a pratica ou mesmo a clausula abusiva adapte ou modifique o conteúdo do
contrato permanecendo o vinculo, mesmo que tenha ocorrido quebrada base
objetiva do negocio estabulado.

1.2.2 Principio da função social do contrato

Este principio possui previsão legal o artigo 421 no Código Civil e


também na Constituição Federal artigo 170, caput, bem como na lei de
introdução do Código Civil artigo 5º.
Abrange as relações contratuais no Código Civil e também no Código
Defesa Consumidor CDC.
Desta feita o principio da função social contrato tem como foco a
intervenção do Estado no âmbito particular visando a proteção social e
manutenção da justiça contratual perfeitamente aplicado na relação de
consumo.
O Estado assume o papel de organizar e recompor os interesses do
consumidor com o fornecedor, devendo velar pela defesa desses direitos em
conjunto com o Código Defesa Consumidor que estabelecera as regras do
direito subjetivo do consumidor e dos fornecedores, os respectivos deveres
respeitando e ralizando seus direitos .
Vale salietar as palavars do professor Bruno Miragem(2010, p81)
“Para tanto, a previsão de novo direitos fundamentais
sociais e econômicos faz deste novo Estado Social um
príncipe ativo na proteção e realização destes novos
interesses.”

A abordagem pelo professor demonstra a nova roupagem que o Estado


reveste diante do Estado Liberal originário ocupando um papel laborioso, isto é,
ativo na evolução e atualização do mundo em que encontramos.
O Estado estará presente através das instituições Publicas, o Ministério
Público e os Órgãos Administrativo de defesa dos interesses dos
consumidores.

1.2.3 Principio do equilíbrio contratual

O principio do equilíbrio nas relações de consumo pactua bem com o


principio da boa-fé.
O equilíbrio no direito do consumidor no conteúdo do contrato, a questão
de vulnerabilidade, está intimamente ligada, uma vez que será necessário
reequilibrar a relação amenizando as conseqüências patrimonias.
A desvantagem exagerada ou mesmo fato superveniente que torne
oeroso o comprimento do contrato incompatibilidade com o principio da boa-fé
ou a equidade é sem duvida passível de revisão contratual com indicação de
nula clausula que tenha dado origem ao desequilíbrio com previsão legal no
inciso IV do artigo 51 do CDC.
Com efeito interessante a orientação que o professor Rizzato Nunes
(2011, p.180) a respeito do equilíbrio;

“Este é outro principio que pretende, concretamente, a realização do


principio magno da justiça (art.3º, I, da CF). Relações jurídicas
equilibradas implicam a solução do tratamento eqüitativo. O
equilíbrio se espraia, no plano contratual, na norma do inciso IV
art.51, bem como no inciso III do §1º do mesmo art.51.
O equilíbrio contratual possui uma esfera bem ampla a qual encaixa em
características marcantes do consumidor vulnerável e hipossuficiente o qual o
fornecedor de má-fé poderá aproveitar dessa desvantagem e induzir a
contratar seus produtos ou serviços.
O professor Rizzato Nunes (2001, p. 662) esclarece:

Mas, conforme observou a Professora Mirella D’ Ângelo Caldeira,


com a equidade aparece na Lei n. 8078 na condição de clausula
geral, funciona como principio da equidade contratual, determinado
que o intérprete busque encontrar e manter as partes em equilíbrio
na relação obrigacional estabelecida, com o fim de alcançar uma
justiça contratual. A lei “quer proteger os legítimos interesses e
expectativas das partes. O que importa é o efeito do contrato. Se
houver desequilíbrio, desigualdade entre as partes, o contrato deverá
ser revisto e até mesmo alterado .

Neste mesmo diapasão temos os ensinamentos do professor Leonardo


Bessa, (2009, p.281) que explica:

Ao lado da boa-fé objetiva, o CDC adota o principio do equilíbrio


econômico do contrato, cuja previsão inicial esta no art. 4º, III, o qual
alude à “boa-fé e equilíbrio nas relações entre consumidores e
fornecedores.” Com o equilíbrio econômico pretende-se a existência
da relativa proporção entre prestação e contra prestação. Busca-se
uma relação contratual justa. Vedam-se abusos na fixação de preço.

Embora a distinção dos princípios da boa-fé e equilíbrio contratual


possua varias interpretações o que se observa, e que a questão a ser
assegurada e justamente a equiparação, lisura, transparência, equilíbrio é
direito básico do consumidor na relação contratual.

1.2.4 Principio da informação e transparência nos contratos de consumo


Conforme pesquisa, os princípios que orienta o contrato sempre
reportam para o interesse social e segurança, onde os envolvidos na relação
de consumo devera agir com lealdade e confiança, permitindo que a força
vinculante do Estado para que intervenha no caso de detectar alguma clausula
abusiva.
Ainda assim temos o principio da transparência devera trazer nas linhas
do texto ou mesmo instrumento contratual a facilidade, com clareza, que
evidencie o conteúdo diante da vontade das partes, dando total liberdade de
conhecimento do assunto em questão, esta ligado com o principio da
informação aos contratos de consumo.
O professor Rizzatto Nunes(2011, p.663) diz;
“ Concomitantemente ao dever de informar, aparece no
CDC o principio da transparecia, traduzindo na obrigação
de o fornecedor dar ao consumidor a oportunidade de
conhecer o conteúdo do contrato previamente, ou seja,
antes de assumir qualquer obrigação”2
A obrigação de o fornecedor transparecer para o consumidor o real valor
do objeto da relação negocial esta previsto no artigo 4º, caput, CDC , como
também o artigo 46 do mesmo diploma legal.
Neste sentido a professora Claudia Lima Marques(2011,p866)3

“Âmbito de aplicação.Dever de “oportunizar”dever de


informar: Artigo de nítida inspiração no Código Civil
italliano de 1942, art. 46 introduz no Brasileiro o dever de
informar sobre o conteúdo do contrato a ser assinado. A
melhor expressão é “dever de oportunizar” o
conhecimento sobre o conteúdo do contrato,mas, por
uma questão sistemática, usaremos aqui também o
“dever de informar”, o que em última analise não deixa de
ser o dever instituído pelo art. 46 (...) Em outras palavras,
o contrato não tem efeito mínimo, seu efeito principal e
2
Nunes Luis Antonio Rizzatto Curso de direito consumidor – 6ª ed. ver.,atual. e ampl. – São Paulo;
Saraiva, 2011
3
Marques, Claudia Lima, Comentários ao Código Defesa do Consumidor – 3ª ed. Ver., atual e ampl. –
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2010
nuclear que é obrigar, vincular as partes. Se não vincula,
não há contrato;; o contrato de consumo como que não
existe;(...)

Toda essa sistemática visa a clareza e transparência em conjunto com a


boa-fé recíproca, é em se tratado do contrato por adesão o destaque das
clausulas tidas como limitativas de direito dos consumidores, onde poderá se
não atentar para o principio transparecia partilhado com o principio da
informação, uma vez que, associado os artigos 46 e 54 enfatizando os §§3º,4º
do ultimo artigo citado, será nula as clausulas.
Instando assim o fornecedor terá a responsabilidade de informa ao
consumidor o conteúdo elaborado no contexto do contrato.
Diante de todo exposto, os direitos e deveres dos consumidores e
fornecedores estão regulados desde a Constituição Federa, Código Civil e
Código de Defesa do Consumidor cujo nome e bem propicio, mas isso não
quer dizer que toda obrigação emana somente por parte dos fornecedores de
produtos e serviços, existe sim, uma reciprocidade restando um fatia maior ao
fornecedor devido sua posição na relação negocial, estado em posição de
vantagem o consumidor, além de possuir mais informações fornecedor.
Diante disso temos vários princípios alguns comentados pela doutrina
outros nem mencionados, por isso, os princípios acima explanados não tem a
intenção de exaurir, uma vez que seria impossível tal feito, pois cada qual
possui sua importância nas relações de consumo principalmente nos contrato
por adesão, que e nosso foco.

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