OS GRANDESNAVEGADORES
PROFESSORA : MIRIAN
ANO: 7° TURMA : C
Maceió
Abril de 2011
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Vasco da Gama era filho de Estêvão da Gama, que em 1460 era cavaleiro
da casa de D.Fernando de Portugal, Duque de Viseu.[4] D. Fernando
nomeara-o alcaide-mor de Sines e permitira-lhe receber uma pequena
receita de impostos sobre a fabricação de sabão em Estremoz. Estêvão da
Gama era casado com Dona Isabel Sodré, filha de João Sodré (também
conhecido como João de Resende). Sodré, que era de ascendência Inglesa,
tinha ligações à casa do príncipe Diogo, Duque de Viseu, filho do rei
D.Duarte I de Portugal e governador da Ordem Militar de Cristo.[5]
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Quando Vasco da Gama tinha cerca de dez anos, esses planos de longo
prazo estavam perto de ser concretizados: Bartolomeu Dias tinha
retornado de dobrar o Cabo da Boa Esperança, depois de explorar o "Rio
do Infante" (GreatFish River, na actual África do Su l) e após ter verificado
que a costa desconhecida se estendia para o nordeste.
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Na viagem de ida, cruzar o Índico até à Índia com o auxílio dos ventos de
monção demorara apenas 23 dias. A de regresso, navegando contra o
vento, consumiu 132 dias, tendo as embarcações aportado em Melinde a
7 de Janeiro de 1499. Nesta viagem cerc a de metade da tripulação
sobrevivente pereceu, e muitos dos restantes foram severamente
atingidos pelo escorbuto, por isso dos 148 homens que integravam a
armada, só 55 regressaram a Portugal. Apenas duas das embarcações que
partiram do Tejo conseguiram voltar a Portugal, chegando,
respectivamente em Julho e Agosto de 1499.[16] A caravela Bérrio, sendo
a mais leve e rápida da frota, foi a primeira a regressar a Lisboa, onde
aportou a 10 de Julho de 1499, sob o comando de Nicolau Coelho e tendo
como piloto Pêro Escobar, que mais tarde acompanhariam a frota de
Pedro Álvares Cabral na viagem em que se registrou o descobrimento do
Brasil em Abril de 1500.
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Em 1519 foi feito primeiro Conde da Vidigueira pelo rei D. Ma nuel I, com
sede num terreno comprado a D. Jaime I, Duque de Bragança, que a 4 de
Novembro cedera as vilas da Vidigueira e Vila de Frades a Vasco da Gama,
seus herdeiros e sucessores, bem como todos os rendimentos e privilégios
relacionados,[21] sendo o primeiro Conde português sem sangue real.
Tendo adquirido uma reputação de temível "solucionador" de problemas
na Índia, Vasco da Gama foi enviado de novo para o subcontinente
indiano em 1524. O objectivo era o de que ele substituisse o vice -rei
Duarte de Meneses, cujo governo se revelava desastroso, mas Vasco da
Gama contraiu malária pouco depois de chegar a Goa. Como governador e
segundo vice-rei actuou com rigidez e conseguiu impor a ordem, mas veio
a falecer na cidade de Cochim, na véspera de Natal em 152 4.
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Uma tempestade no Atlântico Sul provocou a perda de vários navios e os
seis navios restantes encontraram-se eventualmente no Canal de
Moçambique antes de prosseguirem para Calecute, na Índia. Cabral
inicialmente obteve sucesso na negociação dos direitos de
comercialização das especiarias, mas os comerciantes árabes
consideraram o negócio português como uma ameaça ao monopólio deles
e provocaram um ataque de muçulmanos e hindus ao entreposto
português. Os portugueses sofreram várias baixas e suas instalações
foram destruídas. Cabral vingou-se do ataque saqueando e queimando a
frota árabe e, em seguida, bombardeou a cidade em represália à
incapacidade de seu governante em explicar o ocorrido. De Calecute a
expedição rumou para Cochim, outra cidade-estado indiana, onde Cabral
fez amizade com seu governante e carregou seus navios com especiarias
cobiçadas antes de retornar para a Europa. Apesar da perda de vidas
humanas e de navios, a viagem de Cabral foi considerada um sucesso após
o seu regresso a Portugal. Os lucros extraordinários resultantes da venda
das especiarias reforçaram as finanças da Coroa Portuguesa e ajudaram a
lançar as bases de um Império Português, que se estenderia das Américas
ao Extremo Oriente.[B]
Cabral foi mais tarde preterido quando uma nova frota foi reunida para
estabelecer uma presença mais robusta na Índia, possivelmente como
resultado de uma desavença com Manuel I. Tendo perdido a preferência
do rei, aposentou-se da vida pública, havendo poucos registros sobre a
parte final de sua vida. Suas realizações caíram no esquecimento por mais
de 300 anos. Algumas décadas depois da independência do Brasil de
Portugal, no século XIX, a reputação de Cabral começou a se r reabilitada
pelo Imperador Pedro II do Brasil. Desde então, os historiadores têm
discutido se Cabral foi o descobridor do Brasil e se a descoberta foi
acidental ou intencional. A primeira dúvida foi resolvida pela observação
de que os poucos encontros superficiais feitos por exploradores antes dele
mal foram notados e em nada contribuíram para o desenvolvimento e a
história futuros da terra que se tornaria o Brasil, única nação das Américas
onde a língua oficial é o português. Quanto à segunda questão, nenhum
consenso definitivo foi formado e a hipótese de descoberta intencional
carece de provas sólidas. Não obstante, embora seu prestígio tenha sido
ofuscado pela fama de outros exploradores da época, Cabral é hoje
considerado uma das personalidades mais importantes da Era dos
Descobrimentos.
A frota, sob o comando de Cabral, então com 32 -33 anos de idade, partiu
de Lisboa em 9 de março de 1500 ao meio -dia. No dia anterior, a
tripulação tinha recebido uma despedida pública que incluíra uma missa e
comemorações com a presença do rei, da corte e de uma enorme
multidão.[37][44][45][46][47][48] Na manhã de 14 de março, a f rota
passou por Grã Canária, a maior das Ilhas Canárias.[46][49] Em seguida,
partiu rumo a Cabo Verde, uma colônia portuguesa situada na costa oeste
da África, que foi alcançada em 22 de março.[46][50] No dia seguinte, uma
nau com 150 homens, comandada por Vasco de Ataíde, desapareceu sem
deixar vestígios.[44][46][50] A frota cruzou a Linha do Equador em 9 de
abril e navegou rumo a oeste afastando-se o mais possível do continente
africano, utilizando uma técnica de navegação conhecida como a volta do
mar.[44][51] Os marujos avistaram algas-marinhas no dia 21 de abril, o
que os levou a acreditar que estavam próximos da costa. Provou -se
estarem certos na tarde do dia seguinte, quarta-feira, 22 de abril de 1500,
quando a frota ancorou perto do que Cabral batizou de Monte Pascoal
(uma vez que aquela era a semana da Páscoa). O monte localiza -se no que
hoje é a costa nordestina do Brasil.[46][51][52][53]
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Cabral não teria sido o primeiro europeu a pisar em terras brasileiras, para
não mencionar outras partes da América do Sul. Moedas romanas foram
encontradas na atual Venezuela, a noroeste do Brasil, provavelmente
originárias de navios que foram levados para lá por tempestades na Idade
Antiga.[129] Os escandinavos chegaram à América do Norte e
estabeleceram até mesmo assentamentos, embora estes tenham
fracassado em algum momento antes do final do século XV.[129]
Cristóvão Colombo, em sua terceira viagem ao Novo Mundo, em 1498,
percorreu parte do que viria a ser a Venezuela.[125]
No caso do Brasil, já foi considerado provável que o navegador português
Duarte Pacheco Pereira teria feito uma viagem à costa brasileira em 1498.
Essa crença foi entretanto descartada e atualmente se considera a
possibilidade de que ele tenha viajado para a América do Norte em vez
disso.[19][130][131] Há mais evidências concretas de que dois espanhóis,
Vicente YáñezPinzón e Diego de Lepe, teriam viajado ao longo da costa
norte do Brasil entre janeiro e março de 1500. Pinzón foi do que hoje é
Fortaleza até a foz do rio Amazonas. Ali, encontrou uma outra expedição
espanhola, liderada por Lepe, que chegaria ao rio Oiapoque em março. A
razão pela qual Cabral é considerado descobridor do Brasil, ao invés dos
exploradores espanhóis, deve-se ao fato de que as viagens de Pinzón e
Lepe foram breves e não tiveram qualquer impacto duradouro. Os
historiadores Capistrano de Abreu,[132] Francisco Adolfo de
Varnhagen,[133] Mário Barata[134] e Hélio Vianna[135] concordam que
as expedições espanholas não influenciaram em nada o de senvolvimento
do que viria a ser a única nação de língua portuguesa das Américas Ͷ com
história, cultura e sociedade únicas, diferenciando-a das sociedades
hispano-americanas que dominam o resto do continente.
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Mas Manuel Rosa prova no seu último livro Coló n. La Historia Nunca
Contada que Colombo de facto media 231 lé guas desde Santa Maria nos
Açores até Lisboa (uns 6000 quilómetros por légua), e que essa era a
mesma distância que dá Valentim Fernandes no seu Livro de Marco
Paulo.[26] Também o Infante D. Henrique menciona as mesmas léguas na
doação da Ilha Terceira a Jacome de Bruges em 1450. Deduz-se assim que
Colombo em vez de andar perdido ou enganado, ocultava o que sabia e
fazia-o para enganar os Reis Católicos e que o globo de Martin Behaim, um
perito da Junta de Matemática de D. João II fazia parte do mesmo engan o.
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Para a terceira viagem, partiu em 1498, com seis naus, tendo chegado à
ilha da Trinidad depois de uma atribulada viagem. Rumando ao sul chegou
a uma grande terra que pensou ser uma ilha, a que chamou de Gracia.
Rumando ao norte chegou a Santo Domingo, onde entrou em conflito com
o governador, vindo ele e o irmão a ser presos e enviados para Castela.
Na quarta viagem, saiu de Cádiz com quatro naus em 1502, propondo -se
uma vez mais a chegar ao Oriente. Avistou a Jamaica e, depois de grande
tempestade, chegou à Ilha de Pinos nas Honduras. Avistou depois as
costas da Nicarágua, Costa Rica e Panamá. Devido ao péssimo estado das
naus teve de regressar a Hispaniola, de onde voltou para Castela.
Por outro lado, exigiu da Coroa castelhana dez por cento de todos os
lucros nas terras novas de que viesse a tomar posse, conforme o acordo
antecedente com os Reis Católicos. Como Colombo já não governava "as
Índias", o novo monarca rejeitou estas pretensões. Os seus filhos
processaram a Coroa castelhana para obter parte dos lucros do comércio
com a América, mas perderam a causa cinqüenta anos mais tarde.
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Por desejo do seu filho, Diogo Colombo, as ossadas foram levadas para a
Catedral de São Domingos, em 1542.
Em 1795 a ilha Hispaniola foi conquistada pela França, e parte dos seus
restos mortais terão sido levados para Havana, em Cuba.
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Diz Hugh Thomas na obra acima citada, página 379: «Quando Vespúcio
regressou do Brasil, declarou que o território frente ao qual havia
navegado estendia-se demasiadamente para o sul para se tratar da Índia.
De Lisboa escreveu a Pier Francesco dei Medici: ´Chegamos a uma nova
terra que, por muitas razões que enumero a seguir, observamos tratar-se
de um continente.´Estava seguro de ter descoberto um território
completamente novo, não simplesmente um prolongamento para leste da
Ásia. O que Colombo tinha descoberto era um continente que bloqueava
o caminho para a Ásia pelo oeste, a menos que se descobrisse uma
passagem que tornasse desnecessário rodeá-lo. A assombrosa observação
se fez pela primeira vez em Lisboa, e a corte, os cartógrafos e os
comerciantes da cidade, não tardaram em levá -la muito em conta. O
excelente mapa portulano, que data de 1502, mostra o novo continente
em duas partes não unidas.»
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