Anda di halaman 1dari 6

1) Cuidados de coleta e transporte (incluindo meio de transporte, quando

pertinente) da amostra;
2) Processamento inicial da amostra (quando pertinente);
3) Exame(s) direto(s);
4) Seleção dos meios de cultura e atmosfera de incubação adequados
(quando pertinentes);
5) Identificação do agente etiológico.

A) FORMA MENÍNGEA DE CRIPTOCOCOSE;


O diagnóstico foi realizado através da coloração com a tinta da China ,cultura, com a detecção do
antígeno criptocócico no LCR pelo teste de aglutinação do látex.

B) VULVOVAGINITE POR CANDIDA;

Várias espécies de Candida podem provocar vulvovaginite. Por ser uma levedura
pertencente da microbiota natural das mucosas do ser humano, há sempre a
possibilidade de infecção endógena.

A amostra será coletada da mucosa e do corrimento vaginal com o auxilio de um


swab esterelizado. O corrimento apresenta-se na coloração branca, inodoro e de
aspecto coalhado.
O swab deve ser colocado em um tubo de ensaio contendo meio de Stuart e
solução salina estéril para o transporte, de modo a evitar a dessecação da
amostra. Sempre tem que ser identificado externamente com nome completo da
cliente e o local anatômico em que foi realizada a coleta ( AURIEMO,2003)

O exame direto é feito pela coloração gram a procura de pseudo-hifas e células


em brotamento como método presuntivo pelo fungo ter uma parede parecida com
bactérias gram positivas (BROOKS; BUTEL; MORSE, 2000. p.485), além de
preparação da lâmina a fresco com KOH a 10% que facilita a observação dos
elementos fúngicos, clareando o material a ser examinado por dissolução dos
grumos de células epiteliais, tornando-as transparentes, dissolvendo piócitos e
hemácias, permitindo melhor visualização de hifas e esporos que adquirem
aspecto intumescido (VAL; FILHO, 2001).
O médico pode medir o pH vaginal para eliminar infecção por Trichomonas
Vaginalis: > 4,3 é indicação de vaginite e < ou = a 4,3 pode ser vulvovaginite por
Candida ou por bactéria (devendo ser observado o aspecto da secreção para
presunção do agente etiológico). (BROOKS; BUTEL; MORSE, 2000. p.563)

Em cultura de tecido, as espécies de Candida crescem como levedura oval, com


brotamento (3- 6 micrômetro de tamanho) e possuem pseudo-hifas que não se
desprendem podendo apresentar hifas verdadeiras. Em cultura de ágar (QUAL?)
ou em temperatura de 37 graus/ 24h crescem colônias de coloração creme, de
consistencia mole e com odor de levedo. Para distinção da C. albicans das outras
espécies, pode-se realizar a incubação da colônia em soro durante 90 minutos a
37ºC. As células da C. albicans formará hifas verdadeiras ou tubos germinativos,
ao passo que, em meios nutricionalmente deficiente, produz grandes clamidosporo
esféricos. (BROOKS; BUTEL; MORSE, 2000. p.485)

Outro teste que pode ser feito é o uso de anti-soros adsorvidos para a Candida
Albicans a fim de se determinar o sorotipo A ou B.
Teste do látex e ensaios enzimáticos são mais específicos, porém necessitam de
mais sensibilidade, visto que muitos pacientes apresentam positivos transitórios
apenas em estágios tardios da doença por causa da concentração significativa
dos antígenos. (BROOKS; BUTEL; MORSE, 2000. p.485)

C) LINFOGRANULOMA VENÉREO (LGV)

O agente etiológico do linfogranuloma é a Chlamydia trachomatis: uma bactéria


parasita intra-celular obrigatória, bacilo gram negativo, pequeno, sem camada de
peptidoglicano na parede celular com LPS especifico do género que pode ser
detectado em teste de fixação do complemento.
O isolamento desta bactéria permitiu que a mesma fosse dividida em dois
sorogrupos: A: os agentes pertencentes a esse sorogrupo são iodo- positivos e
incluem causadores de tracoma, conjuntivite de inclusão, LVG e várias uretrites
não gonocócicas. Este sorogrupo ainda pode ser dividido em vários sorotipos (A,
B, C, D, E, F, G, H, I, L1, L2, L3); Sorogrupo B: os agentes pertencentes a esse
sorogrupo são iodo-negativos e incluem agentes causadores da psitacose e
ornitose, e várias infecções em animais. (SANTOS, 2009)

O diagnóstico diferencial do LGV inclui outras doenças sexualmente


transmissíveis, tais como sífilis, cancróide, proctite gonocócica, disenteria
amebiana, doença de Crohn, retocolite ulcerativa e carcinoma anal. Atualmente o
diagnóstico depende da sorologia ou da identificação da Chlamydia trachomatis
em amostras clínicas apropriada. (SANTOS, 2009)

Para o exame cultural e pesquisa direta da Chlamydia emprega-se,


tradicionalmente, o swab endocervical ou uretral e/ou punção de linfonodos. Para
os testes de amplificação podem ser usadas amostras de urina.
Nos testes indiretos, é recomendada especial atenção para a possibilidade de
reações cruzadas interespécies.

Para seu diagnóstico laboratorial, é importante realizar a raspagem do local


afetado para a retirada do epitélio contaminado. As culturas e secreções
purulentas não são adequadas, devendo o pus ser retirado antes da obtenção da
amostra. O aspirado dos nódulos constitui a melhor amostra para a cultura.
Para mulheres: São necessários dois swabs estéreis para a coleta. Um deve ser
utilizado para preparar o local da amostra e o outro para a coleta propriamente
dita. Esfregar o swab vigorosamente sobre a área infectada removendo as células
endocervicais na parede do canal.Como as Chlamydias são organismos
intracelulares, deve ser feito um contato firme com a parede do canal para que a
coleta da amostra seja apropriada e para homens é necessário um swab de metal
para a coleta de amostra do órgão genital masculino e instruir o paciente a não
urinar durante pelo menos uma hora antes da coleta da amostra.

A amostra deve ser colocada em um meio de transporte, identificada com o


nome do paciente e qual o material coletado, que contenha 0,2 mol/L de
sacarose com tampão fosfato 0,02 molar, pH 7- 7,02, com 5% de soro fetal bovino,
podendo ser combinada com gentamicina (10 microgramas/mL), a vancomicina
(100 microgramas/mL) e anfotericina B (4 microgramas/mL) para a inibição do
crescimento de outras bactérias e fungos. Podem ser congeladas a -60ºC até
serem processadas. (BROOKS; BUTEL; MORSE, 2000. p.539)

Para detecção da C. trachomatis pode-se recorrer a imunofluorescência (requer


aparelho, reagentes e profissional capacitado), coloração pelo método giemsa
(tem leitura difícil ao microscópio) ou a coloração por iodo com pesquisa de
inclusão intraplasmática (pode ser de difícil visualização dependendo muito do
olhar treinado do técnico).

O exame citológico direto, em caso de aspirado, por coloração de Giemsa


não é adequado por interferência do material liquido em que se encontra.

As colheitas são inoculadas em culturas celulares (células MacCoy tratadas com


ciclo-heximida), sendo orientado fazer o teste em duplicata, incubadas a 37ºC
durante 48 a 72 horas para se isolar a C. trachomatis e depois pode ser corado
para exame no microscópio (BROOKS; BUTEL; MORSE, 2000. p.539).
A presença de inclusões citoplasmáticas de corpos elementares e reticulares,
após o tecido ter sido corado com anticorpo monoclonal fluorescente, indica
positividade do teste. Possui sensibilidade de 70-85% e especificidade de 100%.
O custo elevado, a demora no resultado (48-72 horas após a inoculação) e os
cuidados para manter os microorganismos viáveis são os aspectos desfavoráveis
do método (MICHELON at all, 2005).

O teste sorológico da fixação do complemento (FC) é gêneroespecífico e, assim,


não distingue entre as espécies de clamídia, tais como Chlamydia trachomatis,
Chlamydia psittaci e ao patógeno respiratório comum Chlamydia pneumoniae.
(JUNIOR; SHIRATSU; PINT, 2009).
Há também o método de imunoflorescência direta que consiste na identificação
dos corpúsculos elementares com o uso de anticorpos monoclonais fluorescentes.
Possui sensibilidade em torno de 85% e especificidade de 98%, quando
comparado ao teste cultural. A coleta de material é feita por swab endocervical. As
estruturas antigênicas são visualizadas através do uso de anticorpos monoclonais
contra o LPS ou o MOMP; este último oferece menos resultados falsos positivos,
por ser mais específico; já, o primeiro, favorece a reações cruzadas com outras
bactérias ou subtipos de Chlamydia (MICHELON at all, 2005).

A pesquisa de ácidos nucléicos é o exame mais promissor para o diagnóstico das


infecções por Chlamydia. Pode ser feita através de sondas de DNA ou da
amplificação de ácidos nucléicos.Sua sensibilidade gira em torno de 75% e a
especificidade entre 95-99%. É um teste rápido na obtenção dos resultados (2-
3horas) e necessita de pequena amostra de material (MICHELON at all, 2005).

Outra forma de confirmação do diagnóstico é o uso de imunoensaios enzimáticos,


com sensibilidade de 90% e especificidade de 97% para clamídia. Há kits
comerciais já prontos com até 15 sorotipos para teste rápido (MICHELON at all,
2005).

VAL, Isabel; FILHO, Gutemberg Almeida. Abordagem Atual da Candidíase


Vulvovaginal. Disponível em: < http://www.dst.uff.br//revista13-4-
2001/editorial.pdf> Acesso em: 30/09/2010.

SANTOS, Priscila Freitas. Linfogranuloma venéreo. Disponível em: <


http://www.ebah.com.br/trabalho-sobre-linfogranuloma-docx-a53421.html >
Acesso em: 30/09/2020.

JUNIOR, Walter Belda; SHIRATSU, Ricardo; PINTO, Valdir. Abordagem nas


doenças sexualmente transmissíveis. Anais Brasileiro de
Dermatologia. vol.84 no.2 Rio de Janeiro Mar./Apr. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962009000200008
Acesso em: 30/09/2010.

MICHELON at all. Diagnóstico da infecção urogenital por Chlamydia


trachomatis. Disponível em: <
http://revistaseletronicas.pucrs.br/fo/ojs/index.php/scientiamedica/article/viewFile/1
556/1159> Acesso em: 03/10/2010.

AURIEMO, Caio. Manual de coleta para exames ginecológicos. Disponível em:


<
http://www.laboratorioalvaro.com.br/conhecimentomedico/ColetaGinecologica.pdf
> Acesso em : 03/10/2010.

Anda mungkin juga menyukai