Prezados colegas!
Esta nota de aula contempla os itens 4 e 5 do conteúdo de
contabilidade pública, referente à despesa.
Os mesmos itens referentes à receita já foi abordo na nota de
aula 03.
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orçamentárias bem como os recebimentos e os pagamentos
de natureza extra-orçamentário, conjugados com os saldos
em espécie provenientes do exercício anterior, e os que se
transferem para o exercício seguinte.
Depósitos;
Cauções;
Pagamentos de restos a pagar;
Resgate (pagamento) de operações de crédito por antecipação da
receita;
Quaisquer saídas para pagamentos das entradas de recursos
transitórias, etc.
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DESPESAS CORRENTES
◊ Despesas de Custeio.
◊ Transferências Correntes.
DESPESAS DE CAPITAL
◊ Investimentos.
◊ Inversões Financeiras.
◊ Transferências de Capital.
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Conceito de despesas de capital: classificam-se nesta
categoria aquelas despesas que contribuem, diretamente,
para a formação ou aquisição de um bem de capital.
Amigo concursando!
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Ah! Só mais um detalhe! As portarias que versam acerca
dos temas: categoria de natureza da despesa, classificação
institucional, funcional, etc. são aplicáveis a todos os Entes da
Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios).
A finalidade é para que todos os entes da federação adotem
classificação de despesas iguais para fins de consolidação
nacional das contas públicas.
A determinação da consolidação nacional das contas públicas
se encontra no art. 51 e § 1º, incisos I e II, da LRF.
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Conforme o art. 3º da Portaria Interministerial STN/SOF nº
163/2001, a classificação da despesa, segundo a sua
natureza, compõe-se de:
◊ Categoria econômica (dígito 3 para: Despesas correntes e 4 para:
Despesas capital);
◊ Grupo de natureza da despesa (dígitos de 1 a 6);
◊ Elemento de despesa (os dígitos variam de 01 a 99);
Alguns questionamentos como estes podem surgir a partir de
agora!
Mas, já ouvi falar em modalidade de aplicação da
despesa, não “entra” aqui?
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"c" Representa a categoria econômica.
"g" Representa o grupo de natureza da despesa
"mm" Representa a modalidade de aplicação
"ee" Representa o elemento de despesa
"dd" Representa o desdobramento, facultativo, do elemento de
despesa.
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Continuando o assunto,
Na lei orçamentária anual, a discriminação da despesa,
quanto à sua natureza, far-se-á, no mínimo, por categoria
econômica, grupo de natureza de despesa e modalidade de
aplicação (art. 6o, da Portaria STN nº 163/01).
Agora ficou fácil! Espero que caia uma questão dessa no TCU.
Comentários:
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b) Errada. O somente é uma palavra muito forte. A
discriminação das naturezas de despesa, de que trata o anexo
III da Portaria STN nº 163/01 é apenas exemplificativa. Mas,
deve ser no mínimo, por categoria econômica, grupo de
natureza de despesa e modalidade de aplicação.
c) Errada. Comentário da letra “b”.
d) Errada. Comentário da letra “b”.
e) Certa. Está conforme a norma supracitada.
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despesa de capital é uma categoria de classificação de despesas
incorporada aos orçamentos públicos. Compreende as subcategorias
investimentos, inversões financeiras e transferências de capital, ou seja,
os recursos transferidos a outros entes para aplicação em despesas de
capital.
Comentários:
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CATEGORIA ECONÔMICA
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3 – DESPESAS CORRENTES
4 – DESPESAS DE CAPITAL
GRUPO DE DESPESA
MODALIDADE DE APLICAÇÃO
10 – TRANSFERÊNCIAS INTRAGOVERNAMENTAIS
20 – TRANSFERÊNCIAS À UNIÃO
30 – TRANSFERÊNCIAS A ESTADOS E DISTRITO FEDERAL
40 – TRANSFERÊNCIAS A MUNICÍPIOS
50 – TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS SEM FINS LUCRATIVOS
60 – TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES PRIVADAS COM FINS LUCRATIVOS
70 – TRANSFERÊNCIAS A INSTITUIÇÕES MULTIGOVERNAMENTAIS
80 – TRANSFERÊNCIAS AO EXTERIOR
90 – APLICAÇÕES DIRETAS
99 – A DEFINIR
ELEMENTO DA DESPESA
01 - APOSENTADORIAS E REFORMAS
03 - PENSÕES
04 - CONTRATAÇÃO POR TEMPO DETERMINADO
05 - OUTROS BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
06 - BENEFÍCIO MENSAL AO DEFICIENTE E AO IDOSO
07 - CONTRIBUIÇÃO A ENTIDADES FECHADAS DE PREVIDÊNCIA
08 - OUTROS BENEFÍCIOS ASSISTENCIAIS
09 - SALÁRIO-FAMÍLIA
10 - OUTROS BENEFÍCIOS DE NATUREZA SOCIAL
11 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL CIVIL
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12 - VENCIMENTOS E VANTAGENS FIXAS - PESSOAL MILITAR
13 - OBRIGAÇÕES PATRONAIS
14 - DIÁRIAS - CIVIL
15 - DIÁRIAS - MILITAR
16 - OUTRAS DESPESAS VARIÁVEIS - PESSOAL CIVIL
17 - OUTRAS DESPESAS VARIÁVEIS - PESSOAL MILITAR
18 - AUXÍLIO FINANCEIRO A ESTUDANTES
19 - AUXÍLIO-FARDAMENTO
20 - AUXÍLIO FINANCEIRO A PESQUISADORES
21 - JUROS SOBRE A DÍVIDA POR CONTRATO
22 - OUTROS ENCARGOS SOBRE A DÍVIDA POR CONTRATO
23 - JUROS, DESÁGIOS E DESCONTOS DA DÍVIDA MOBILIÁRIA
24 - OUTROS ENCARGOS SOBRE A DÍVIDA MOBILIÁRIA
25 - ENCARGOS SOBRE OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR ANTECIPAÇÃO DA
RECEITA
26 - OBRIGAÇÕES DECORRENTES DE POLÍTICA MONETÁRIA
27 - ENCARGOS PELA HONRA DE AVAIS, GARANTIAS, SEGUROS E SIMILARES
28 - REMUNERAÇÃO DE COTAS DE FUNDOS AUTÁRQUICOS
30 - MATERIAL DE CONSUMO
31 - PREMIAÇÕES CULTURAIS, ARTÍSTICAS, CIENTÍFICAS, DESPORTIVAS E
OUTRAS
(INCLUÍDO CONFORME O ART. 3º DA PORTARIA INTERMINISTERIAL N.º 325, DE
27/08/2001)
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42 - AUXÍLIOS
43 - SUBVENÇÕES SOCIAIS
45 - EQUALIZAÇÃO DE PREÇOS E TAXAS
46 - AUXÍLIO-ALIMENTAÇÃO
47 - OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E CONTRIBUTIVAS
48 - OUTROS AUXÍLIOS FINANCEIROS A PESSOAS FÍSICAS
49 - AUXÍLIO-TRANSPORTE
51 - OBRAS E INSTALAÇÕES
52 - EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE
61 - AQUISIÇÃO DE IMÓVEIS
62 - AQUISIÇÃO DE PRODUTOS PARA REVENDA
63 - AQUISIÇÃO DE TÍTULOS DE CRÉDITO
64 - AQUISIÇÃO DE TÍTULOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL JÁ
INTEGRALIZADO
65 - CONSTITUIÇÃO OU AUMENTO DE CAPITAL DE EMPRESAS
66 - CONCESSÃO DE EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
67 - DEPÓSITOS COMPULSÓRIOS
71 - PRINCIPAL DA DÍVIDA CONTRATUAL RESGATADO
72 - PRINCIPAL DA DÍVIDA MOBILIÁRIA RESGATADO
73 - CORREÇÃO MONETÁRIA OU CAMBIAL DA DÍVIDA CONTRATUAL
RESGATADA
74 - CORREÇÃO MONETÁRIA OU CAMBIAL DA DÍVIDA MOBILIÁRIA
RESGATADA
75 - CORREÇÃO MONETÁRIA DA DÍVIDA DE OPERAÇÕES DE CRÉDITO POR
ANTECIPAÇÃO DA RECEITA
76 - PRINCIPAL CORRIGIDO DA DÍVIDA MOBILIÁRIA REFINANCIADO
77 - PRINCIPAL CORRIGIDO DA DÍVIDA CONTRATUAL REFINANCIADO
81 - DISTRIBUIÇÃO DE RECEITAS
91 - SENTENÇAS JUDICIAIS
92 - DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES
93 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES
94 - INDENIZAÇÕES E RESTITUIÇÕES TRABALHISTAS
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95 - INDENIZAÇÃO PELA EXECUÇÃO DE TRABALHOS DE CAMPO
96 - RESSARCIMENTO DE DESPESAS DE PESSOAL REQUISITADO
99 - A CLASSIFICAR
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c) elemento de despesa
d) subelemento de despesa
e) grupo de despesa
Comentários:
1. Por favor! Respondam esta questão analisando as tabelas
acima, ok!
a) Incorreta. Conforme visto acima, modalidade de aplicação
é considerada uma informação gerencial e será informada em
complementação à natureza da despesa.
b) Incorreta. Categoria econômica é amais fácil de entender,
pois são apenas duas: 3. Despesas correntes e 4. Despesas
de capital.
c) Incorreta. Talvez as opções “c” e “e” geraram muitas
dúvidas. Mas, elemento da despesa tem por finalidade
identificar o objeto do gasto, tais como vencimentos e
vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços
de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções
sociais, obras e instalações, equipamentos e material
permanente, auxílios, amortização e outros de que a
administração pública se serve para a consecução de seus fins
(art. 3º, § 3º, da Portaria STN nº 163/01). Elemento da
despesa são os dois últimos dígitos da classificação da
despesa.
d) Incorreta. Conforme comentário anterior, não existe mais a
classificação subelemento da despesa.
e) Correta. Investimentos se encontra entre os 6 grupos de
natureza da despesa. É o 4º grupo.
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todos os entes da federação, com a finalidade de se unificar
os procedimentos para fins de consolidação nacional das
contas públicas.
Se assim não fosse, virava uma “bagunça”, cada ente da
federação adotaria uma classificação diferente e dificultaria
enormemente o controle.
A consolidação nacional das contas públicas é uma
determinação da LRF (art.51, § 1º, incisos I e II da LRF).
DESPESAS CORRENTES
DESPESAS DE CUSTEIO
◊Pessoal Civil.
◊Pessoal Militar.
◊Material de Consumo. Todos esses elementos de despesa estão
◊Serviços de Terceiros. de acordo com a Portaria 211/01.
◊Encargos Diversos.
Transferências Correntes
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◊Subvenções Sociais. Aqui a Portaria 211/01 apenas
◊Subvenções econômicas. acrescentou mais elementos.
◊Inativos.
◊Pensionistas. Exemplo:
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Classificação institucional:
A Classificação institucional e funcional da despesa tem
sido bastante abordada em concurso!
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A classificação Institucional da despesa tem por objetivo
identificar qual o órgão e a unidade orçamentária está
consignada parte da despesa aprovada na LOA.
Assim as receitas e as despesas são apresentadas segundo as
instituições que arrecadam e que aplicam os recursos do
orçamento.
É a chamada classificação institucional da despesa, que
compreende os órgãos e as unidades orçamentárias.
Exemplo:
1º/2º dígitos Identificam o órgão orçamentário.
3º/4º/5º dígitos Determinam a sua unidade orçamentária.
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(CESPE – ACE/TCU – 2004) Nas leis orçamentárias da União, as receitas
e as despesas são apresentadas segundo as instituições que arrecadam
e que aplicam os recursos do orçamento, por meio da classificação
institucional que compreende os órgãos e as unidades orçamentárias.
Comentário:
Opção está de acordo com as disposições do o Manual Técnico
de Orçamento – MTO – 2005. Portanto, opção correta.
Classificação funcional:
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grupo de natureza da despesa, e assim sucessivamente, ou
seja, tudo “organizadinho”.
Não se esqueça!
FUNÇÃO MAIOR NÍVEL DE AGREGAÇÃO DA DESPESA.
NO BALANÇO A DESPESA DEVERÁ SER CLASSIFICADA POR
FINANCEIRO FUNÇÃO.
Exemplificando:
Funções Subfunções (partição da função)
031 – ação legislativa
01 – Legislativa
032 – controle externo
061 – ação judiciária
02 – Judiciária 062 – defesa do interesse público no processo
judiciário
301 – atenção básica
302 – assistência hospitalar e ambulatorial
10 – Saúde
----- –
304- vigilância sanitária
12 – Educação 361 – ensino Fundamental
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362 – ensino Médio
363 - ensino Profissional
364 – ensino Superior
365 – educação Infantil
366 – educação de Jovens e Adultos
367 – educação Especial
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Exemplo:
◊ Programas finalísticos.
◊ Programas finalísticos.
Programa
◊ Pogramas de serviços ao estado.
◊ Programas de apoio administrativo.
Ação ◊ Atividades e Projetos
◊ Operação Especial
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Vamos aos conceitos!
Programa: É o instrumento de organização da atuação
governamental que articula um conjunto de ações que
concorrem para um objetivo comum preestabelecido,
mensurado por indicadores instituídos no plano, visando a
solução de um problema ou o atendimento de determinada
necessidade ou demanda da sociedade.
O programa é o módulo comum integrador entre o plano e o
orçamento. Em termos de estruturação, o plano termina no
programa e o orçamento começa no programa, o que confere
a esses instrumentos uma integração desde a origem.
Subdivisões do programa:
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Comentários:
1. Pelo estudado acima, o comando da questão se refere aos
programas finalísticos, que resultam em bens e serviços
ofertados diretamente à sociedade.
2. Os Programas de gestão das políticas públicas
abrangem as ações de gestão do governo e serão compostas
de atividades de planejamento, orçamento, controle interno,
sistema de informações, coordenação, supervisão, avaliação e
divulgação de políticas publicas.
Subdivisões da ação:
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contínuo e permanente, resultando num produto necessário à
manutenção das ações de governo;
◊amortizações de empréstimos;
◊aquisições de títulos;
◊pagamento de sentenças judiciais;
◊transferências a fundo de participação;
◊indenizações, etc.
Comentários:
1. A questão foi “cobrada” com base na Portaria MPOG nº
42/99. Realmente é assim que a ESAF vem exigindo em
concurso do nível ACE.
2. O comando da questão se refere à função encargos
especiais. Analisando os tipos de despesas que essa função
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agrega, elas são neutras porque não oferece um serviço
diretamente à sociedade. Portanto opção correta.
Ações
Programa
Operações
Projeto Atividade
especiais
◊Programas finalísticos;
*◊Programas de gestão das políticas
◊públicas;
◊Programas de serviços ao estado;
◊Programas de apoio administrativo.
Caro Concursando(a)!
Vocês observaram que a estrutura da despesa, categoria
econômica, grupo de natureza da despesa e a estrutura
programática são assuntos bastante teóricos? Portanto,
recomendo que esse tópico deve ser revisado um pouco antes
da prova (se possível, um dia antes).
Estágios da despesa:
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Fixação
Estágios da Programação
despesa
Empenho
Estágios de
execução
Liquidação
da despesa
Pagamento
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Durante todo o exercício financeiro (execução do orçamento)
as receitas estão sendo arrecadadas e concomitantemente os
Governos realizam as despesas.
Para executar despesas na administração pública, esse gasto
passa, obrigatoriamente, por fases de execução, chamadas
comumente de estágios e que devem ser obedecidos
rigorosamente.
Uma primeira pergunta! Pode haver despesa sem
prévio empenho?
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A nota de empenho é um documento do Sistema Integrado de
Administração Financeira do Governo Federal – SIAFI, que
será impresso após o empenho da despesa.
A Lei nº 4.320/64 determina que para cada empenho será
extraído um documento denominado “nota de empenho” que
indicará o nome do credor, a representação e a importância
da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação
própria (art. 61, da Lei nº 4.320/64).
O que a legislação dispensa, em casos especiais, é a emissão
da nota de empenho. O empenho da despesa sempre deverá
ocorrer.
Para quem ainda ficou com dúvida! Vejam o que prevê a Lei
nº 4.320/64.
É vedada a realização de despesa sem prévio empenho (art.
60, da Lei nº 4.320/64).
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Geralmente as questões acerca de empenho, liquidação e
pagamento de despesa apresentam pouca dificuldade.
Liquidação da despesa:
Consiste na verificação do direito adquirido pelo credor com
base nos documentos que comprovem a aquisição de tais
direitos – art. 63, § 3º, acima citado.
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A liquidação compreende o 2º estágio de execução da
despesa e é caracterizada pela entrega da obra, bens,
materiais ou serviços, objeto do contrato com o fornecedor.
Após a conclusão do serviço ou entrega dos bens, essa
liquidação é realizada formalmente no SIAFI, através da Nota
de Liquidação – NL.
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títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito
(art. 63, da Lei nº 4.320/64).
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Bancária é o documento emitido através do SIAFI, que
transfere o recurso financeiro para a conta do credor.
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c) as receitas e despesas extra-orçamentárias integram o resultado
patrimonial do exercício
d) a Secretaria do Tesouro Nacional só considera como executada
orçamentariamente a despesa com a sua liquidação
e) as receitas e despesas antecipadas são rateadas pelos exercícios a
que pertencerem
Comentários:
a) Incorreta. O reconhecimento da recita ocorre no momento
de sua arrecadação.
b) Incorreta. Como existem exceções ao regime de
competência, algumas despesas são reconhecidas sem terem
sido imputadas ao resultado.
c) Incorreta. Na apuração do resultado patrimonial do
exercício – RPE, na Demonstração das Variações Patrimoniais
– DVP são consideradas somente as receitas e despesas
orçamentárias.
d) Correta. Conforme explicado acima, a Secretaria do
Tesouro Nacional – STN considera, durante o exercício
financeiro, a despesa pela sua liquidação.
e) As receitas são consideradas pelo regime de caixa e as
despesas pelo regime de competência, com exceções, mas
não é o caso das receitas e despesas antecipadas.
Restos a pagar:
Conceito:
Restos a pagar ou resíduos passivos são despesas
empenhadas, liquidadas ou não, e ainda não pagas na data
do encerramento do exercício financeiro em 31 de dezembro.
Conceito legal:
De acordo com os seguintes diplomas legais o art. 36 da Lei
4.320/64 e o art. 67 do Decreto 93.872/86 são considerados
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Restos a Pagar as despesas empenhadas e não pagas até 31
de dezembro, distinguindo-se as despesas processadas das
não processadas.
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“Art. 35. O empenho de despesa não liquidada será
considerado anulado em 31 de dezembro, para todos os fins,
salvo quando:
I - vigente o prazo para cumprimento da obrigação assumida
pelo credor, nele estabelecida;
II - vencido o prazo de que trata o item anterior, mas esteja
em cursos a liquidação da despesa, ou seja, de interesse da
Administração exigir o cumprimento da obrigação assumida
pelo credor;
III - se destinar a atender transferências a instituições
públicas ou privadas;
IV - corresponder a compromissos assumido no exterior”.
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Fonte: Livro Orçamento e Contabilidade Pública – Deusvaldo carvalho – Editora Campus, série Impetus provas e concursos.
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do orçamento vigente, ou seja, passa a ser despesa do
orçamento em que for paga.
6. No exercício financeiro em que a despesa foi empenhada,
ela pode ser anulada, a partir daí, o empenho é cancelado.
Muito importante!
Quando o empenho da despesa for realizado por estimativa e
tendo sido escrita em restos a pagar, podem ocorrer as
seguintes situações:
1ª. Quando o valor real a ser pago for superior ao valor
inscrito, a diferença deverá ser empenhada à conta de
“despesas de exercícios anteriores” e será despesa
orçamentária do orçamento vigente.
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Assim foi cobrado em concurso!
(ESAF - AFCE-CE/TCU/2000) Com relação à execução da despesa, a
legislação estabelece que:
a) os valores empenhados não poderão exceder a receita realizada.
b) o empenho deve ser efetuado previamente à realização da
despesa, podendo, em casos especiais, ser contemporâneo ou
posterior.
c) ao final do exercício, não será anulado o empenho da despesa
cujo contrato estabelecer como data-limite, para a entrega do
serviço, 31 de janeiro.
d) nos casos de contratos plurianuais, faz-se um empenho global
pelo valor do contrato, no ato da assinatura.
e) o pagamento de despesas de exercícios anteriores depende da
existência de saldos de disponibilidades dos exercícios anteriores.
Comentários:
a) Incorreta. Os valores empenhados não podem exceder os
créditos orçamentários. As despesas empenhadas cujo valor
seja superior ao que foi arrecadado devem ser inscritas em
restos a pagar ou anulados os empenhos.
b) Incorreta. Existe a possibilidade de empenho ser
contemporâneo, posterior, nunca, pelo menos até o presente
(2005).
c) Correta. Está conforme as normas do Decreto nº
93.872/86, exceção ao prazo de 31 de janeiro. Esse prazo
está previsto em portaria da STN.
d). Incorreta. O empenho será realizado de acordo com as
medições dos serviços executados. Não se realiza empenho
de uma só vez nessa situação. È o caso de empenho global.
e) Incorreta. As despesas de exercícios anteriores são pagas a
custa do orçamento vigente, ou seja, são gastos do
orçamento que a despesa foi paga.
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Conceito:
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discriminada por elementos, obedecida, sempre que possível,
a ordem cronológica.
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O que são compromissos reconhecidos após o
encerramento do exercício?
É a obrigação de pagamento criada em virtude de lei, mas
somente reconhecido o direito do reclamante após o
encerramento do exercício correspondente (art. 22, § 2º,
alínea “c”, do Decreto nº 93.872/86).
Exemplo: Gratificação salarial criada por lei aprovada em
janeiro de 2006, retroativa a 01/11/2005. Nessa situação, os
meses de novembro e dezembro de 2005 serão pagos na
rubrica “despesas de exercícios anteriores”, a custa o
orçamento vigente.
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Operacionalização:
Concretiza-se através da entrega de numerário a servidor,
concedida pelo ordenador de despesa, mediante empenho na
dotação própria.
Vedações:
O § 3º do art. 45 do Decreto nº 93.872/86 proíbe
expressamente a concessão de suprimento de fundos a:
Servidor responsável por dois suprimentos;
Servidor que tenha a seu cargo a guarda ou utilização do material a
adquirir, salvo quando não houver na repartição outro servidor;
Servidor que não tenha prestado contas de suprimento de fundos de
sua responsabilidade, quando esgotado o prazo para fazê-lo;
Servidor que esteja respondendo a inquérito administrativo – IN STN
nº 10/91.
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AFO E CONTABILIDADE PÚBLICA P/ TCU E CGU
PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
O comando da questão está de acordo com a alínea “a” do §
3º do art. 45 do Decreto nº 93.872/96, que veda a concessão
de mais de dois suprimentos de fundos.
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PROFESSOR DEUSVALDO CARVALHO
É um procedimento semelhante a um cartão de crédito. Um
valor é depositado na conta corrente do servidor para fins de
realização das despesas.
Um forte abraço.
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