x = r cos θ,
y = r sen θ.
Exercı́cio: Faça uma figura e use trigonometria para obter as fórmulas acima.
1 1 (R2 + R1 )
Aret = Asetor2 − Asetor1 = R22 ∆Θ − R12 ∆Θ = ∆R ∆Θ.
2 2 2
O primeiro termo pode ser visto como um raio médio (a média aritmética
dos raios interno e externo). Se passamos à situação idealizada onde os dois
raios são muito próximos, teremos R1 ≈ R2 ≈ R2 +R
2
1
e assim
∆A = R ∆R ∆Θ.
2
3.4 Recomendação Geral sobre Integrais Du-
plas
Agora que já abordamos integrais duplas tanto em coordenadas cartesianas
quanto polares, já podemos falar de algo geral, que irá nos acompanhar pela
disciplina. É importante notar que há três ingredientes básicos em toda
integral dupla: a função a ser integrada, a região de integração e o elemento
de área trabalhado. A escolha de sistema de coordenadas a ser trabalhado,
bem como da ordem de integração, depende destes três ingredientes. Feita a
escolha, você deve escrever uma expressão em termos de integrais iteradas e
depois resolvê-las, usando as técnicas aprendidas no cálculo I.
Como você já deve ter aprendido pelos exercı́cios envolvendo mudança de
ordem de integração, tais escolhas de ordem podem fazer muita diferença.
Agora aparece uma alternativa a mais: mudar o sistema de coordenadas.
3
que o quarto de disco é Q = (r, θ) ∈ R2 : 0 ≤ θ ≤ π2 , 0 ≤ r ≤ 1
π
Z Z Z
2
Z 1
2 2
x + y dA = 4 r2 r dr dθ
D 0 0
Z 1 Z π
3
2 π
= 4 r dr dθ = .
0 0 2
Há um detalhe na conta acima que você deve ter percebido: as integrais
iteradas foram transformadas em um produto de integrais, uma em r e outra
em θ. Esse é um expediente que facilita muitos cálculos, e sempre que possı́vel
deve ser utilizado. Ainda voltaremos a isso mais adiante.
4
que pode ser resolvida sem dificuldade:
Z 2π Z ∞
2
2
I = dθ r e−r dr
0 0
r→∞
−1 −r2
= 2π e =π
2 r=0
√
e, portanto, I = π.