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APRENDA MÚSICA Vol II

1. Intervalos

Neste volume do curso de música iremos aprender as tétrades que são acordes
formados por quatro notas. Para isso usaremos uma nomenclatura de intervalos que será
apresentada agora.
A melhor definição para intervalo é a “distância entre duas notas”. Os intervalos
terão um “nome” (segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sétima ou oitava) e um
“complemento” (maior, menor, justo, aumentado ou diminuto). Existem intervalos de
nonas, décimas, etc. Esses serão estudados em outra oportunidade, mas procure se
informar.
Para estudarmos qualquer intervalo devemos observar a escala maior da nota mais
grave que compõe esse intervalo. Essa escala será denominada escala de referência.

1ª situação: Quando a nota mais alta (aguda) do intervalo pertence à escala de


referência:

O primeiro passo é contar qual a ordem desta nota na escala. Por exemplo, uma nota
mi na escala de do maior representa a terça.
O segundo passo é escolher o “complemento”. Se o intervalo for uma segunda,
terça, sexta ou sétima o complemento será maior. Caso o intervalo for uma quarta, quinta
ou oitava o complemento será justo.

2ª situação: Quando a nota mais alta (aguda) do intervalo NÃO pertence à escala de
referência:

Inicialmente estudaremos esse intervalo aproximando essa nota mais alta da forma
como ela se apresenta na escala de referência. Ou seja, se a nota mais alta for um si bemol e
a escala de referência for do maior, estudaremos o intervalo de do até si natural porque é
desta forma que a nota si aparece na escala. Nesse exemplo, o intervalo de do até si natural
é uma sétima maior.
O próximo passo é corrigir o complemento desse intervalo de acordo com a tabela
abaixo:

+ 1/2 tom - 1/2 tom - 1 tom


MAIOR Aumentado Menor Diminuto
JUSTO Aumentado Diminuto ------------------------

O intervalo mencionado anteriormente, de do até si bemol, é uma sétima menor.

Confira os exemplos:
2. Tétrades

As tétrades são acordes formados por quatro notas. A princípio pode parecer difícil
compreender e decorar todos esses acordes, mas se você já conhecer bem as tríades verá
que uma tétrade se baseia numa tríade, com uma nota adicionada a ela. As regras para
formação das tétrades são:

TÉTRADE NOME FORMAÇÃO


Cmaj7 Do maior com 7ª maior T, 3ª M, 5ª J e 7ª M
C7 Do maior com sétima T, 3ª M, 5ª J e 7ª m
Cm7 Do menor com sétima T, 3ª m, 5ª J e 7ª m
C6 Do maior com sexta T, 3ª M, 5ª J e 6ª M
Cm6 Do menor com sexta T, 3ª m, 5ª J e 6ª M
Csus4,7 Do com quarta e sétima ou Do sus T, 4ª J, 5ª J e 7ª m
C7,(5#) Do maior com 7ª e 5ª aumentada T, 3ª M, 5ª A e 7ª m
Cmaj7,(5#) Do com 7ª maior e 5ª aumentada T, 3ª M, 5ª A e 7ª M
Cm7,(5b) Do meio diminuto T, 3ª m, 5ª D e 7ª m
Cdim Do diminuto T, 3ª m, 5ª D e 7ª D
Cm(maj7) Do menor com 7ª maior T, 3ª m, 5ª J e 7ª M

Obs:
1) T = 1º grau (tônica), M = maior, m = menor, J = justo, D = diminuto e A =
aumentada.
2) Repare que a sétima do acorde, quando for maior, aparece na nomenclatura o
termo maior. Se alguém diz do com sétima apenas, está se referindo a sétima menor.
Somente com esse grau (sétimo grau) é que acontece essa diferença de nomenclatura.

Na tabela acima, os exemplos foram feitos na tonalidade de Do. Mas as tétrades


também podem ser de outras tonalidades como, por exemplo, Dm7, G7, Adim, etc. As leis
de formação continuam as mesmas. Veja mais exemplos:
Inversão de tétrades: Todas as tétrades acima foram apresentadas na posição fundamental,
onde a nota mais grave possui o mesmo nome do acorde (Do maior com 7ª maior começa
com a nota do, etc...). Porém ainda existem mais três posições para um mesmo acorde, são
as inversões. Na primeira inversão, a tétrade apresenta a terça na região mais grave. Na
segunda inversão a tétrade apresenta a quinta na região mais grave e na terceira inversão a
tétrade apresenta a sétima na região mais grave. Confira no exemplo:
3. Campo harmônico e progressões

Os primeiros exercícios de tétrades, que envolvem memorização e inversão, deverão


ser feitos nas progressões harmônicas. Para que você entenda as progressões é necessário
ter o conhecimento de campo harmônico.
Para obtermos o campo harmônico de uma tonalidade basta construir a escala maior
desse tom e “sobrepor três notas em terças” respeitando a sua armadura de clave. Em
seguida verifica-se o tipo de tétrade obtida. Nos exemplos abaixo são demonstrados os
campos harmônicos de Do maior e Si maior. A seqüência de acordes será sempre a mesma
e podemos pensar em graus do campo harmônico:

Iº grau = Xmaj7
IIº grau = Xm7
IIIº grau = Xm7
IVº grau = Xmaj7
Vº grau = X7
VIº grau = Xm7
VIIº grau = Xm5b,7.
- PROGRESSÃO IIm7 – V7 – Imaj7

Essa progressão ocorre toda a vez que esses acordes aparecem em seqüência. Essa
progressão deverá ser estudada (e decorada) porque ela aparece com extrema freqüência
nas músicas que tocamos.
No exemplo abaixo, todas as progressões IIm7 – V7 – Imaj7 são apresentadas.
Apenas foi adicionado o I6 para completar a quadratura do exercício e torná-lo mais
agradável ao tocá-lo.
O exemplo acima deve ser transformado em exercício. Você deve tocar as progressões
buscando sempre as melhores inversões, ou seja, tocar de uma forma com que a “a mão
salte menos”. É possível iniciar (o segundo grau) na posição fundamental, na primeira, na
segunda ou na terceira inversão e assim, fazer o exercício de quatro formas diferentes. Essa
forma de estudo é apresentada na tonalidade de Do maior, mas o aluno deve estudar em
todos os tons.
- PROGRESSÃO Imaj7 – VIm7 – IIm7 – V7

Essa progressão também é chamada de turnaround. No exemplo abaixo, temos as


progressões em todos os tons e você deve estudá-las da mesma forma que estudou as
progressões IIm7 – V7 – Imaj7, ou seja, utilizando inversões e refazendo o exercício de
quatro formas diferentes.
4. Padrões rítmicos

Em cada estilo musical (samba, choro, swing, rock, etc...) sempre existe uma célula
rítmica que caracteriza cada um deles. É claro que existem variações para
acompanhamento, mas o estudo dos padrões rítmicos é uma boa maneira de se iniciar um
aprendizado em um novo estilo.
Os padrões apresentados abaixo podem estar formulados de duas formas distintas.
Eles podem vir contendo uma linha de baixo que deverá ser tocada com a mão esquerda
enquanto a mão direita faz os acordes dentro do padrão estabelecido. Nesse caso, os
padrões devem ser utilizados para acompanhar um solista (cantor, saxofonista, violinista,
etc) ou você pode gravar “playbacks” para “se acompanhar”. Outros padrões estão escritos
apenas para a mão esquerda e, nesse caso, a mão direita toca a melodia.

Linha de baixo para o padrão rítmico de swing (walking bass): É formada por
quatro semínimas em compasso quaternário. As notas devem ser o primeiro, segundo,
terceiro e quinto grau da escala do acorde. Quando o acorde for menor, corrigimos a terça
na linha de baixo, diminuindo meio tom. Se o acorde tiver o quinto grau alterado também
devemos modificá-lo na linha de baixo. Nos casos em que tivermos dois acordes por
compasso, as notas da linha de baixo devem ser o primeiro e terceiro grau do primeiro
acorde seguidos do primeiro e terceiro grau do segundo acorde.
5. Aprendendo música

Nesse capítulo você deverá tocar a composição “Aprendendo música” utilizando,


inicialmente, as tétrades na mão esquerda e a melodia na mão direita.
Depois que você dominar a harmonia e a melodia da música, você já pode fazer
algumas brincadeiras usando os padrões rítmicos. Experimente fazer acompanhamentos e
gravar “playbacks”.
Procure repassar esse conhecimento para outras músicas. Bons estudos e boa
sorte!

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