LATÊNCIA
1. INTRODUÇÃO
O desenvolvimento humano é constituído de estudos científicos de como as pessoas
mudam e também de como as características permanecem estáveis durante a vida.
(PAPALIA, 2006).
É importante conhecer as idéias que norteiam a concepção acerca da criança em cada
período do seu desenvolvimento, para que possamos compreender melhor o lugar da
mesma na sociedade contemporânea.
Freud retrata a importância dos pensamentos, dos sentimentos e das motivações
inconscientes; do papel das experiências de infância na formação da personalidade; da
ambivalência das respostas emocionais especialmente dos pais; dos modos mediante os
quais as imagens mentais dos primeiros relacionamentos influenciam os relacionamentos
posteriores. (PAPALIA, 2006).
Nesse sentido diante desta complexidade, o presente trabalho tem por objetivo analisar
alguns autores que tratam sobre o desenvolvimento da personalidade no período da
latência.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Desde o nascimento, o bebê vai tendo experiências na relação com sua mãe ou com
quem o cuida que lhe vão permitindo, de forma rudimentar, considerar o que é igual ou
diferente. Ao cuidar do bebê, a mãe deverá ser capaz de atender à sua maneira, as
necessidades do mesmo. Os gestos ou tipos de cuidados fazem com que o bebê aprenda
a discriminar as suas sensações do ambiente externo. Dessa maneira, é de suma
importância que o cuidador tolere sensivelmente o desconforto do bebê, administrando os
cuidados necessários afetivamente, para que a criança possa adquirir condição emocional
para o seu desenvolvimento no futuro.
Realmente, é no processo de formação dos conceitos ocorridos durante a infância, que
a educação tem fundamental importância, pois é pela mediação estabelecida durante
todos os momentos que vamos lançar mão dos conhecimentos sistematizados pelas
diferentes ciências, como forma de representação e leitura do real. São esses
conhecimentos que vão indicar como o ser humano apreendeu, compreendeu, interpretou
e se modificou.
A fase da latência consiste num momento chave para a organização psíquica e o
desenvolvimento emocional e sua compreensão precisa ser buscada mais além das
formas sutis em que opera esta organização psíquica e além do seu encobrimento
manifesto, pois a fase de latência se caracteriza mais pela estreiteza do ângulo de visão
do psicanalista do que pela pobreza da fantasmatização da criança. (URRIBARI, 1999).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e
documentação – Referências – Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000. 22 p.
CLONINGER, Susan C. Teorias da personalidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
EIZIRIK, Cláudio Lanks, KAPCZINSKI, Flávio, BASSOL, Ana Margareth Siqueira. O ciclo
de vida humana: uma perspectiva psicodinâmica. Porto Alegre: Artmed, 2001.
ERIKSON, E. H. Infância e Sociedade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Zahar editores, 1987.
_____ 1998. O ciclo da vida completo. Porto Alegre: Artes Médicas.
PAPALIA, Diane E. Desenvolvimento Humano. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
RABELLO, E. T. Personalidade: estrutura, dinâmica e formação – um recorte
eriksoniano. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz,
Rio de Janeiro 2001.
URRIBARI, R. "Descorriendo el velo sobre el trabajo de la latencia". REVISTA
FEPAL, vol 3,1999.