PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
JACAREZINHO
2010
SUMÁRIO
PRIMEIRA PARTE
1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO......................................................................01
2. APRESENTAÇÃO....................................................................................................01
3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO...........................................................04
4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................05
5. MARCO SITUACIONAL..........................................................................................06
5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.......................................................06
5.1.1. Modalidade de Ensino...............................................................................06
5.1.2. Turno de Funcionamento..........................................................................07
5.1.3. Ambiente Pedagógico................................................................................08
5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE............................................................................09
5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO..........................................................13
5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR...........................................15
5.5. PDE – ESCOLA..................................................................................................15
5.6. PORTE DA ESCOLA..........................................................................................16
5.7. REGIME ESCOLAR...........................................................................................16
5.8. CLASSIFICAÇÃO...............................................................................................16
5.9. PROMOÇÃO.....................................................................................................16
5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL.....................................................17
5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR...................................17
5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR....................................................18
5.13. CELEM............................................................................................................23
5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE...........24
5.14.1. Formação Inicial e Continuada................................................................25
5.14.2. Organização do Tempo e Espaço.............................................................27
5.14.3. Equipamentos Físicos e Pedagógicos.......................................................27
5.14.4. Relações Humanas de Trabalho na Escola..............................................28
5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORAATIVIDADE..........................................................29
5.16. INCLUSÃO......................................................................................................31
5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA...............................................................................31
5.17.1. Conselho de Classe..................................................................................31
5.17.2. Conselho Escolar.....................................................................................31
5.17.3. Grêmio Estudantil...................................................................................32
5.17.4. APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários...............................32
5.17.5. Participação dos Pais...............................................................................33
5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas................................33
5.18. HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA E INDÍGENA..............................34
5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................................34
5.20. JOGOS ESCOLARES ......................................................................................34
5.21. ESTÁGIOS......................................................................................................35
6. MARCO CONCEITUAL...........................................................................................37
6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO...................................................37
6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE..............................................42
6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO,
EDUCAÇÃO, ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA,
ENSINOAPRENDIZAGEM, CIDADANIA..................................................................42
6.4. PDE – ESCOLA..................................................................................................44
6.5. INCLUSÃO........................................................................................................45
6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA.................................................................................47
6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA........................................................................47
6.7.1. Conselho Escolar.......................................................................................47
6.7.2. Grêmio Estudantil.....................................................................................48
6.7.3. APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários..................................48
6.8. CELEM..............................................................................................................49
6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA..............................................................................49
6.10. HORA ATIVIDADE..........................................................................................50
6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE.................................................................51
6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA................................................................................52
6.13. CONSELHO DE CLASSE.................................................................................52
6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA .....................................................................53
6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR..........................................................53
6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.......................................................................55
6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS.........................................57
6.17.1. Educação Indígena..................................................................................59
6.17.2. História da Cultura Brasileira, AfroBrasileira e Africana........................59
6.17.3. Educação no Campo................................................................................60
6.17.4. História do Paraná...................................................................................60
6.17.5. Educação Fiscal.......................................................................................61
6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA...................................62
6.19. AVALIAÇÃO....................................................................................................64
6.19.1. Planos de Avaliação.................................................................................70
6.19.2. Classificação............................................................................................71
6.19.3. Reclassificação.........................................................................................72
6.20. PROCEDIMENTOS DE INFORMAÇÕES AOS PAIS.........................................73
6.21. JOGOS ESCOLARES.......................................................................................73
6.22. ESTÁGIOS......................................................................................................73
6.23. PROFUNCIONÁRIO........................................................................................76
7. MARCO OPERACIONAL.........................................................................................78
7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO...............................................78
7.1.1. Objetivo Geral...........................................................................................78
7.1.2.Princípios Norteadores...............................................................................78
7.1.3. Ação e Detalhamento................................................................................78
7.2. EQUIPE / RECURSOS.......................................................................................79
7.2.1.Objetivos....................................................................................................80
7.2.2. Responsável...............................................................................................80
7.3. PLANO DE AÇÃO..............................................................................................81
7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO...................................................................89
7.5. ATIVIDADES ESCOLARES................................................................................89
7.5.1. Atividades da Educação Profissional.........................................................90
7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS.............................................92
7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS.................92
7.8. ESTÁGIOS.........................................................................................................95
7.9. ESPECIFICAÇÃO DE AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS INSTITUIÇÕES........95
8. ACOMPANHEMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO...97
9. REFERÊNCIAS.......................................................................................................100
SEGUNDA PARTE
10. PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR..........................................................102
10.1. APRESENTAÇÃO.........................................................................................102
11. PPC – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.........................................................103
12. PPC – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO........................................236
13. PPC – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS INTEGRADO................................366
14. PCC – CELEM: FRANCÊS E ESPANHOL.............................................................502
15. PCC – TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDESUBSEQUENTE......514
16. PPC – TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHOSUBSEQUENTE.................538
17. PPC – TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOSSUBSEQUENTE...........................571
18. PPC – TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃOSUBSEQUENTE...................................605
19. PPC – TÉCNICO EM ENFERMAGEMSUBSEQUENTE........................................650
20. ANEXOS............................................................................................................707
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1. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2. APRESENTAÇÃO
O presente projeto está fundamentado na LDB, Lei 9394/96 em seus artigos:
Artigo 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do
seu sistema de ensino, terão a incumbência de:
I – elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Artigo 13. Os docentes incumbirseão de:
I – participar da elaboração da proposta pedagógica.
Artigo 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do
ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os
seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico
da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou
equivalentes.
O Projeto Político Pedagógico exige profunda reflexão sobre as finalidades da
escola, assim como a explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos,
formas operacionais e ações a serem empreendidas por todos os envolvidos com o processo
educativo.
É dentro desta afirmação da professora Ilma Passos que o Colégio Estadual “Rui
Barbosa” EFMP, pretende sedimentar suas ações.
A Escola é um campo extremamente fértil para o desenvolvimento pleno da
Democracia. O conceito de cidadão crítico e participativo será sempre nosso objetivo maior
em relação aos nossos educandos.
É através do Projeto Político Pedagógico, que será o alicerce para a concretização
dessas ações, pois foi realizado em conjunto com professores, funcionários, direção, vice
direção, equipe pedagógica, Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho
Escolar, Grêmio Estudantil, priorizando a situação real do dia a dia da Escola.
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Também está fundamentado no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em
seu capítulo IV, artigo 53 que estabelece como direito legal da criança e do adolescente a
educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, o preparo para o exercício da
cidadania e qualificação para o trabalho; e no seu parágrafo único nos diz: é direito dos
pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição
das propostas educacionais.
Partindo do direito à definição da norma da gestão democrática do ensino público
na educação básica, de acordo com as peculiaridades e de acordo com os princípios da
participação dos profissionais na elaboração do Projeto Político Pedagógico e a participação
da comunidade escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. Esse trabalho
caracterizase pela articulação dos envolvidos no processo em torno da função social da
escola, sintetizada na tentativa de democratizar os conhecimentos acumulados
historicamente pela humanidade, com o objetivo de contribuir para assegurar o acesso do
aluno a esse conhecimento, a permanência e sucesso na escola e a melhoria da qualidade
do ensino.
Na dinâmica escolar, através da gestão colegiada; da elaboração e execução do
Projeto Político Pedagógico, o Colégio Estadual Rui Barbosa, ensino fundamental, médio e
profissionalizante, tem por princípios e fins da educação, atendendo ao disposto na
Constituição Federal e Estadual, no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96, ministrar a Educação Básica e
Educação Profissional, com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada qualquer
forma de discriminação e segregação;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
III – gratuidade de ensino público;
IV – respeito à liberdade e apreço a tolerância;
V – valorização dos profissionais de ensino;
VI – gestão democrática e colegiada da escola;
VII – garantia de uma educação básica unitária;
VIII – garantia de padrão de qualidade;
IX – valorização da experiência extraescolar;
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X – vinculação entre a educação escolar, trabalho e as práticas sociais;
XI – direito de ser respeitado por seus educadores;
XII – direito de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instancias
escolar e superiores;
XIII – direito de organização e participação em entidades estudantis;
XIV – acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência.
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3. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP Código: nº 00017
Endereço: Avenida Manoel Ribas, nº500 – Centro
Telefone/Fax: (43) 35252950
Município: Jacarezinho
Código do Município: 1190
Dependência Administrativa – Estadual Código 2
NRE: Jacarezinho Código 17
Entidade Mantenedora: Governo do Paraná
Ato de Autorização do Colégio: Resolução nº 1561/76 de 06/02/1976
Ato de Reconhecimento do Colégio: Resolução nº230 de 10/02/1982
Ato de Renovação de Reconhecimento do Colégio: Resolução. nº 429/02, DOE de
26/03/2002
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: nº 073/04 de 08/11/2004
Distância do Colégio do NRE: 02 Km
Local: Zona Urbana
Site do Colégio: http://www.geocitiesyahoo.com.br/ruibarbosa2004
Email: jzoruibarbosa@seed.gov.br
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4. OBJETIVOS GERAIS DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Sistematizar a organização do trabalho pedagógico, coordenando e acompanhando
a elaboração coletiva e a execução do Plano de Ação da Escola; da Proposta Curricular, em
consonância com a LDB, 9394/96 a partir das políticas educacionais da SEED/PR,
possibilitando a reflexão, o respeito do que está sendo efetivamente proposto e
implementado no processo – ensino – aprendizagem, tornando acessível aos envolvidos no
processo, o acompanhar, o avaliar, o mediar, o investir, o articular, o coordenar o trabalho
pedagógico, na forma de Projeto Político Pedagógico, como instrumento de validação das
ações e/ou redirecionamento dos mesmos.
“Se sonharmos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta,
mais humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo não a qualquer possibilidade
dos fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, e escolher, de
decidir e, finalmente, de intervir no mundo”.
(Freire, P. 1997, p. 5859)
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5. MARCO SITUACIONAL
5.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
5.1.1. Modalidade de Ensino – Ensino Fundamental, Ensino Médio, Educação
Profissional e Educação Especial
O Colégio Estadual Rui BarbosaEFMP se organiza com as modalidades de ensino:
• Ensino Fundamental: 5ª a 8ª séries com 14 turmas assim distribuídas:
3 turmas de 5ª série com 89 alunos
3 turmas de 6ª série com 75 alunos
4 turmas de 7ª série com 107 alunos
4 turmas de 8ª série com 117 alunos
• Ensino Médio com 19 turmas assim distribuídas:
7 turmas de 1ª série com 201 alunos
6 turmas de 2ª série com 192 alunos
6 turmas de 3ª série com 189 alunos
• Técnico em Administração Integrado (Ensino MédioIntegrado) com 7 turmas assim
distribuídas:
2 turmas de 1ª série com 71 alunos
2 turmas de 2ª série com 59 alunos
2 turmas de 3ª série com 56 alunos
2 turmas de 4ª série com 49 alunos
• Técnico Recursos Humanos Integrado (Ensino MédioIntegrado) com 1 turma assim
distribuída:
1 turma de 1ª série com 29 alunos
• Técnico em AdministraçãoSubsequente com 6 turmas assim distribuídas:
2 turmas de 1º semestre com 87 alunos
2 turmas de 2º semestre com 54 alunos
2 turmas de 3º semestre com 46 alunos
• Técnico em EnfermagemSubsequente com 4 turmas:
2 turmas de 1º semestre com 82 alunos
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2 turmas de 3º semestre com 50 alunos
• Técnico em Segurança do TrabalhoSubsequente com 1 turma assim distribuída:
1 turma de 1º semestre com 47 alunos
• Técnico em Recursos HumanosSubsequente com 1 turma assim distribuída:
1 turma de 1º semestre com 46 alunos
• Técnico em Agente Comunitário de SaúdeSubsequente com 1 turma assim
distribuída:
1 turma de 1º Semestre com 42 alunos
• CELEM – Os cursos de Francês e Espanhol com 8 turmas assim distribuídas:
3 turmas de 1º Ano de Francês com 82 alunos
1 turma de 2º Ano de Francês com 22 alunos
1 turma de 3º Ano (Aprimoramento) de Francês com 18 alunos
2 turmas de 1º Ano de Espanhol com 58 alunos
1 turma de 2º Ano de Espanhol com 30 alunos
• A modalidade Sala de Recursos com 3 turmas assim distribuídas:
3 turmas de Sala de Recursos com 54 alunos
• O programa: Sala de Apoio: 20
TOTAL DE ALUNOS: Nos cursos, programas e modalidades: 2015 alunos.
5.1.2. Turno de Funcionamento
O horário de funcionamento do Colégio é regido de acordo com a Lei de Diretrizes
e Bases Nacional (LDBN) nº 9394/96 conforme artigo 24: “A Educação básica, nos níveis
fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:
I – A carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um
mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos
exames finais, quando houver” . Ficando assim estabelecido:
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Período Matutino 7:20 às 11:45 h. – Ensino Fundamental, Médio e Integrado.
Período Vespertino 13:00 às 17:25 h. – Ensino Fundamental, Médio e Integrado.
Período Noturno 19:00 às 23:20 h. – Ensino Médio e Cursos Técnicos
Subsequente.
5.1.3 Ambiente Pedagógico
O prédio do Colégio Estadual Rui Barbosa conta com dois pavimentos assim
distribuídos:
O número total de sala de aulas: 22
O número de salas de aula utilizado por turno:
Manhã: 20, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino Médio e
7 turmas do Ensino Médio Integrado.
Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do Ensino Médio e
1 Técnico em Recursos Humanos
Noite: 19, sendo 6 turmas do Ensino Médio, 5 turmas do Técnico em
Administração, 4 turmas do Técnico em Enfermagem, 2 Técnico em Segurança do
Trabalho, 2 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 2 Técnico em Recursos Humanos.
CELEM – Francês e Espanhol: 1
Sala de Recursos: 2
Sala de Apoio: 1
Biblioteca: 1
Refeitório: 1
Laboratório de Química, Física, Matemática e Biologia: 1
Laboratório de Informática com 30 computadores com INTERNET: 1
Laboratório de Enfermagem: 1
Sala de Apoio Pedagógico: 2
Sala Multiprofissional: 1
Direção: 1
Secretaria: 1
9
Sala dos Professores: 1
APMF: 1
Salão Nobre com camarim: 1
Sala de Reuniões: 1
Quadras sem cobertura: 1
Quadra com cobertura: 1
Sala de Jogos: 1
Sala de Material de Fanfarra: 1
Sala de Depósito: 2
CELEM
O curso de Francês e Espanhol do CELEM tem duração de 2 anos para o curso
básico, com 4 h/aulas semanais num total de 320 horas, e turma de aprimoramento 160
h/aula.
Em 2010 o Colégio Estadual Rui Barbosa oferta o Curso do CELEM na disciplina do
Francês e Espanhol, e também o curso de Aprimoramento do Francês.
5.2. HISTÓRICO DA REALIDADE
A instituição escolar no mundo moderno e contemporâneo apresentase como a
forma de acesso aos conhecimentos e é a escola pública, gratuita e universal que se
constitui como a alternativa que assegura o acesso à maioria da população, do contato com
a cultura formal e com o conhecimento científico.
A defesa desta escola é pela ação prioritária de trabalho com o conhecimento para
o exercício pleno da cidadania e que seja um dos instrumentos que contribui para a
transformação social. Uma escola em que, ao se trabalhar os saberes, por meio do processo
de ensino e aprendizagem, promovam quem aprende e quem ensina e, nessa simbiose,
sejam produzidas as bases de uma nova sociedade que se contraponha ao modelo gerador
de desigualdades e exclusão social que impera nas políticas educacionais de inspiração
neoliberal.
10
estabelecimentos possuem em prol dos alunos das escolas do Ensino Fundamental e Médio,
estaduais e municipais; na busca de soluções para os problemas do cotidiano escolar
(indisciplina, socialização, programas de cidadania, promoção e valorização da vida,
preparação de alunos para o vestibular).
Assim sendo, o Projeto envolve uma estruturação do planejamento das ações, de
forma coletiva, grupal, com a participação de todos os segmentos da vida escolar, norteado
por um pressuposto básico: a definição clara do ponto de chegada, ou seja, o que
pretendemos atingir com nossa ação pedagógica, que tipo de cidadão estaremos formando.
Sua construção pressupõe envolvimento, diálogo e busca de soluções conjuntas para os
conflitos cotidianos da vida escolar, em um processo ativo que propicia o rompimento com
concepções compartimentadas e fragmentadas de educação.
Desta forma, o projeto deixa de ser uma mera previsão de acontecimentos,
passando a ser também um eficaz instrumento teóricometodológico para a transformação
da realidade. É uma metodologia de trabalho que possibilita reposicionar a ação de todos
os agentes da escola.
Do ponto de vista legal, este Projeto baseiase na nova Lei de Diretrizes e Bases
(LDB), Lei de número 9394/96, de 20 de dezembro de 1996, que prevê no seu artigo 12
inciso I, que estabelece o seguinte:
“(...) os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu
sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.
Não se pode esquecer, porém, que o Projeto Pedagógico é a própria filosofia da
escola, está sempre em construção e envolve não só a escola, mas também toda a
comunidade onde ela está inserida.
A distribuição de séries e turmas será feita conforme Resolução Secretarial,
obedecendo 50 minutos a hora–aula. As normas de convivência estão dispostas nos Direitos
e Deveres contidos no Regimento Escolar.
O Colégio promoverá reuniões periódicas com funcionários, professores, alunos,
pais e comunidade para troca de ideias, procurando respeitar as diferenças individuais e
promovendo uma melhor integração entre todos. A Equipe Pedagógica do Colégio se reúne
quando necessário.
12
5.3. DADOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO
O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante,
instituição pública mantida pelo Estado do Paraná, teve suas atividades iniciadas na década
de 30, quando aconteceram as primeiras aulas.
O Colégio Estadual Rui Barbosa, foi criado por ato de Intervenção Federal do
Estado, Decreto nº 6887, em vinte e cinco de maio de mil novecentos e trinta e oito, com a
denominação de Escola Normal.
O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante
é mantido pelo Governo do Estado do Paraná e tem a finalidade de contribuir com a
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formação de milhares de jovens que após sua formação atuam em todo Estado do Paraná e
em outros Estados do Brasil.
Através do Decreto Nº1561 de 30/01/1976 o Colégio Estadual Rui Barbosa –
Ensino de 1º e 2º Graus teve sua autorização para funcionamento.
O estabelecimento de ensino, resultante da fusão do Colégio Estadual Rui Barbosa
com o Instituto de Educação de Jacarezinho, a Escola de Aplicação Carlos Cavalcanti e o
Colégio Estadual Rui Barbosa, passando a funcionar exclusivamente no prédio sito à
Avenida Manoel Ribas Nº 500, pela Resolução 3.120, D.O.E. 11/09/98 denominouse
Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante.
Por ato da Interventora Federal do Estado, Decreto Nº 6887, em 25/05/1938,
foi criado o Colégio Rui Barbosa, com o nome de Escola Normal, recebendo,
logo a seguir, a denominação de Ginásio de Jacarezinho, pelo Decreto Nº
10.605, de 04/11/1940. Em 07/03/1944, pelo Decreto Federal Nº 14.957, foi
autorizado a funcionar como Colégio, sendo, finalmente, denominado Colégio
Estadual Rui Barbosa, por Decreto Nº 1988, de 20/05/1944, ato do Senhor
Interventor Federal do Estado.
O Instituto de Educação de Jacarezinho foi criado com o nome de Escola de
Professores, através de Decreto Nº 1514, do Interventor Federal do Estado do
Paraná, em 12/01/1943, anexado ao então Ginásio Estadual “Rui Barbosa”,
sendo indicado como“Escola de Aplicação”, o Grupo Escolar “Custódio
Raposo”, da mesma localidade, anexa à Escola de Professores, então criada.
Desanexada, posteriormente, foi denominada Escola Normal Secundária
“Presidente Carlos Cavalcanti”, pela portaria Nº 23.854, publicada no Diário
oficial de 26/11/1958. Foi elevada ao nível de Instituto de Educação Nº 7.603,
de 16/12/1967, e, pela Portaria Secretarial Nº 1289/07, autorizado o seu
funcionamento.
O Colégio Comercial Estadual “Rui Barbosa” foi criado pelo Decreto Nº
27.903, DE 11/02/1960, com a denominação de Escola Técnica de Comércio
Estadual “Rui Barbosa” e, posteriormente, Colégio Estadual Rui Barbosa.
O Colégio Estadual Rui Barbosa foi Estabelecimento Piloto da implantação da
Reforma preconizada pela Lei Nº 5692/71, constituindose em Centro Interescolar do
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Complexo Escolar de Jacarezinho, Ensino de 1º e 2º graus. A autorização de funcionamento
Nº 5514 de 09/07/1984, institui o Ensino Médio.
Em 1998, houve uma reestruturação no Ensino Médio, cessando os cursos técnicos
em nível de 2º graus, continuando apenas o Ensino Fundamental e Médio e seu
reconhecimento Nº 429 datado de 14/02/2002.
Atualmente, o Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP oferta os seguintes Cursos;
Ensino Fundamental 5ª a 8ª séries;
Ensino Médio;
Técnico em Administração Integrado;
Técnico em Administração Subsequente;
Técnico em Enfermagem Subsequente;
Técnico em Recursos Humanos Integrado;
Técnico em Recursos Humanos Subsequente;
Técnico em Segurança do Trabalho Subsequente;
Técnico em Agente Comunitário da Saúde Subsequente
5.4. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Rui Barbosa EFMP está localizado no centro da cidade de
Jacarezinho, fazendo parte de uma comunidade que apresenta um nível sócio econômico
diversificado.
Em dados colhidos, constatouse que a clientela escolar é composta basicamente de
alunos pertencentes à classe média e baixa, provenientes das zonas urbanas, suburbana e
rural, ou seja, do centro da cidade, vilas, bairros e zona rural.
No período noturno, constatouse que a clientela é composta por jovens,
adolescentes e adultos. Muitos destes são trabalhadores que atuam no comércio, indústrias,
agricultura, instituições de saúde e trabalho doméstico do município de Jacarezinho e
cidades vizinhas. Buscam formação na Educação Básica (Ensino Médio), e na área
profissional a fim de melhores oportunidades de formação pessoal e profissional, nas áreas
15
técnicas tais como: Administração, Enfermagem, Recursos Humanos, Agente Comunitário e
Segurança do Trabalho.
Daí advém às necessidades e expectativas junto à comunidade escolar, compondo
de jovens que esperam adquirir um nível de escolaridade melhor.
O corpo docente do Colégio apresenta professores legalmente habilitados que
através de cursos de atualização e /ou capacitação, introduzem as novas metodologias e
tecnologias com constante aperfeiçoamento em relação à prática pedagógica.
O Colégio busca a democratização do ensino, comprometendose radicalmente na
redução da evasão e repetência tanto de 5ª a 8ª séries, como no Ensino Médio e
Profissionalizante, através da implementação de recursos propostos pela SEED: sala de
recursos e sala de apoio pedagógico, bem como a recuperação de estudos segundo a Lei de
LDB 9394/96 e Regimento Escolar.
5.5. PDE ESCOLA
5.6. PORTE DA ESCOLA
Atualmente, de acordo com a classificação da SEED o porte do Colégio Estadual
Rui Barbosa é classificado no nível 08 (oito).
5.7. REGIME ESCOLAR
Art.1º – O Parecer Nº 053/08 do Setor de Estrutura e Funcionamento e Equipe de
Ensino, que aprovou o REGIMENTO ESCOLAR apresentado pelo COLÉGIO RUI BARBOSA –
EFMP do município de Jacarezinho.
Art. 2º – Ficam revogados Atos e Pareceres que aprovaram o Regimento e Adendos
anteriores.
16
Art. 2º – Este ato entra em vigor a partir do inicio ano letivo de 2008.
Jacarezinho, 13 de fevereiro de 2008.
5.8. CLASSIFICAÇÃO
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquirido por meios formais ou informais,
podendo ser realizadas: por promoção, por transferência, independente da escolarização
anterior.
5.9. PROMOÇÃO
A promoção se dá através do processo de avaliação com a função de diagnosticar o
nível de apropriação do conhecimento pelo aluno. A avaliação é contínua e processual
devendo refletir o desenvolvimento do aluno.
O resultado da avaliação deve proporcionar ao educador reflexão sobre a sua ação
pedagógica contribuindo para que ele possa reorganizar conteúdos e repensar sua
metodologia.
5.10. DEPENDÊNCIA E PROGRESSÃO PARCIAL
O Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP, não oferta aos seus alunos matricula com
Progressão Parcial, mas, as transferências advindas de outros estabelecimentos de ensino
com dependência em até três disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante
plano especial de estudos.
5.11. QUANTIDADE DE PROFISSIONAIS EM CADA SETOR
Atualmente o Colégio Estadual Rui Barbosa conta com 161 profissionais assim,
distribuídos:
17
Direção: 01
Diretor Auxiliar: 02
Professores: 111
Equipe Pedagógica: 08
Coordenador de Curso: 06
Coordenador de Estágio: 02
Funcionários: 31, sendo: 01 Secretário, 12 Técnico Administrativos, 01 Assistente
de Execução e 17 Serviços Gerais.
18
5.12. ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR
ANO 2007
Nº DE
SÉRIE ALUNOS APROV. % REP. % DES. %
MATRIC.
5ª EF 104 84 80,76923 18 17,30769 2 1,923077
6ª EF 107 83 77,57009 18 16,82243 6 5,607477
7ª EF 121 97 80,16529 18 14,87603 6 4,958678
8ª EF 135 110 81,48148 23 17,03704 2 1,481481
TOTAL 467 374 80,08565 77 16,48822 16 3,426124
ANO 2008
Nº DE
SÉRIE ALUNOS APROV. % REP. % DES. %
MATRIC.
5ª EF 100 82 82 15 15 3 3
6ª EF 107 79 73,83178 25 23,36449 3 2,803738
7ª EF 118 78 66,10169 40 33,89831 0 0
8ª EF 130 98 75,38462 27 20,76923 5 3,846154
TOTAL 455 337 74,06593 107 23,51648 11 2,417582
ANO 2009
Nº DE
SÉRIE ALUNOS APROV. % REP. % DES. %
MATRIC.
5ª EF 81 52 64,19753 29 35,80247 0 0
6ª EF 101 66 65,34653 35 34,65347 0 0
7ª EF 110 73 66,36364 37 33,63636 0 0
8ª EF 100 71 71 28 28 1 1
TOTAL 392 262 66,83673 129 32,90816 1 0,255102
No período letivo de 2007, dos 467 alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, 374 aprovados, 80,01%, 77 reprovados, 16,05% e 16
desistentes, ou seja, 3,04%.
No Ensino Médio, 680 alunos regularmente matriculados, 549 aprovados, 80,07%,
82 reprovados, sendo 12,01% e 49 desistentes, ou seja, 7,02%.
No Curso Técnico Administrativo Integrado, 160 alunos regularmente
matriculados, 151 aprovados, ou seja, 94,04%, 8 reprovados, 5,0% e 1 desistente, ou seja
0,6%.
No Curso Técnico Enfermagem subsequente, dos 264 alunos regularmente
matriculados, 227 aprovados, sendo 86,00%, 12 reprovados, sendo 4,05% e 25 desistentes,
ou seja, 9,05%.
No Curso Técnico Administração Subsequente 1º Semestre, dos 318 alunos
regularmente matriculados, foram 204 aprovados, ou 64,02%, 22 reprovados, ou 6,09% e
92 desistentes, ou seja, 28,09%.
No Curso Técnico Administração Subsequente – 2º Semestre, dos 242 alunos
regularmente matriculados, 185 foram aprovados, sendo 76,04%, 45 reprovados, 18,06% e
12 desistentes, ou seja, 5,0%.
No período letivo de 2008, dos 455 alunos regularmente matriculados no Ensino
Fundamental de 5ª a 8ª séries, 337 aprovados, 74,01%, 107 reprovados, 23,05% e 11
desistentes, ou seja, 2,04%.
No Ensino Médio, dos 649 alunos regularmente matriculados, 515 aprovados,
79,04%, 84 reprovados, 12,09% e 50 desistentes, ou seja, 7,07%.
No Curso Técnico em Administração Integrado, 218 alunos regularmente
matriculados, 214 aprovados, 98,02%, 4 reprovados, 1,08%, o desistente, ou seja 0,0%.
No Curso Técnico em Enfermagem Subsequente, 274 alunos regularmente
matriculados, 246 foram aprovados, 89,08%, 11 reprovados, 4,0%, 17 desistentes, ou seja,
6,02%.
Do Curso de Administração Subsequente 1º Semestre, 225 alunos regularmente
matriculados, 154 aprovados, 68,04%, 30 reprovados, 13,03%, 41 desistente, ou seja,
18.025.
22
As principais causas de evasão escolar são problemas familiares (encargos), pois
muitos alunos deixam a escola para trabalharem e assim ajudam na renda familiar.
Estudos têm demonstrado que a evasão escolar pode ocorrer por diversos motivos e
dentre eles estão as repetências constantes, a necessidade de trabalho infantil para compor
a renda familiar, a pobreza e a falta de comida em casa, que dificultam a ida à escola todos
os dias, além de motivos de ordem mais social; exploração sexual, a violência física ou
psicológica com a criança ou entre seus familiares, o abuso físico e/ou psicológico na escola
e/ou em casa, a não valorização do ensino por parte dos adultos, o casamento e/ou
gravidez precoces, o uso e tráfico de drogas, a falta de segurança na localidade ou próximo
à escola, brigas de gangues e dificuldades no acompanhamento dos conteúdos curriculares.
Em relação à Educação profissional o motivo da evasão e da repetência é o trabalho
sazonal nas usinas açúcar e álcool, que ofertam turnos alternados de trabalho, coincidindo
com o horário de aula. Outro motivo evidenciado é o tempo destes educandos fora das
atividades escolares e quando retornam aos bancos escolares, muitos acabam não
conseguindo acompanhar o curso.
Para nortear todas as ações serão considerados todos os princípios da igualdade
para acesso e permanência na escola, a qualidade de ensino como direito de todos; uma
gestão democrática e a valorização dos profissionais da educação.
No Programa PDE – Escola foram levantadas as seguintes necessidades:
fortalecimento do Grêmio Estudantil, fortalecimento da Conselho Escolar e APMF elevação
do nível de aprendizagem dos alunos.
5.13. CELEM
O CELEM é um projeto que visa ofertar à população um curso gratuito de línguas
(Francês e Espanhol), com o objetivo de desenvolver as quatro habilidades: ler, escrever,
ouvir e falar, bem como preparálos para testes, concurso e viagens. A inserção dos
educandos numa cultura estrangeira favorece também seu conhecimento de mundo.
A partir da 5ª série do ensino fundamental o aluno tem direito a matricularse nos
cursos do CELEM.
24
Do total das vagas 30% é destinada à comunidade em geral, 10% para professores
e funcionários de escolas públicas e 60% aos alunos da mesma.
As matrículas têm início em janeiro de cada ano, encerrandose no início das aulas.
Cada turma deve ter 30 alunos no máximo e 20 alunos no mínimo. Existe uma listagem de
espera, no caso de desistência. O Colégio oferta 04 horas semanais para cada turma. Em
2010 teve abertura para três turmas de Espanhol e cinco turmas de Francês.
Durante o curso, o aluno será avaliado bimestralmente, a fim de habilitálo para
receber o certificado, reconhecido pelo MEC, quando obtiver média final 6,0. O processo
avaliativo são os mesmos presentes no regimento escolar.
Os alunos que frequentam o CELEM são provenientes de diversas escolas da cidade.
A maior dificuldade apresentada neste programa é a inconstância dos alunos que fazem sua
matrícula preenchendo assim o número de vagas, depois de um determinado tempo
desistem alegando diversos fatores, entre eles: cursos no mesmo horário, falta de
disposição, trabalho, distância, entre outros. Essa desistência é prejudicial tanto para a
escola como para o aluno, pois o programa exige um número mínimo de matriculados. Com
esta redução correse o risco de fechamento de algumas turmas prejudicando assim a
continuidade dos estudos aos alunos que permanecem, sejam eles 14, 15 ou 18 anos. O
aluno está tendo a oportunidade de fazer um curso de línguas que será de extrema
importância para sua vida, como cidadão e profissional, além de inserilo numa cultura
estrangeira, enriquecendo seu conhecimento de mundo.
5.14. CONTRADIÇÃO E CONFLITOS PRESENTES NA PRÁTICA DOCENTE
As contradições e os conflitos hoje presentes na prática docente na da sala de aula,
são as contradições do mundo moderno e que o professor como educador enfrenta e deve
enfrentar. Fazer a transposição dos conteúdos que devem ser trabalhados e também
transformar informações em conhecimentos sistematizados é o grande desafio, com isso a
escola cumprirá a sua função social e garantirá ao educando o seu direito a educação de
qualidade.
25
5.14.1 Formação Inicial e Continuada
Equipe Pedagógica:
Avaliação, critérios e instrumentos de avaliação, conselho de classe, metodologia
e inclusão;
Alunos:
- Experiências em laboratório;
- Atividade e apoio a Produção textual;
26
- Eureka
- Conselho de Classe
Funcionários:
- Técnico em Secretaria Escolar para os funcionários da educação –
Profuncionário;
- Curso de informatização para os recursos humanos da biblioteca;
- Direitos e Deveres
- Interação entre os funcionários
- Atendimento ao Público
- Primeiros Socorros
Conselho Escolar e APMF
Formação continuada para os membros do Conselho Escolar e APMF para o
exercício de suas funções;
Grêmio Estudantil
Formação continuada para os membros do Grêmio Estudantil para o exercício de
suas funções;
A formação continuada dos professores e equipe pedagógica promovida pela SEED
se dá através de grupos de estudos, em reuniões pedagógicas, jornadas pedagógicas, há
trocas de experiências, na hora atividade, nas capacitações no início do ano letivo e a
participação de todos os envolvidos com a Educação é fundamental e necessária para que
haja maior interação e, consequentemente, uma melhor preparação para o trabalho escolar.
A relação com o saber é relação com o mundo, em um sentido geral, mas é também
relação com esses mundos particulares (meios, espaços), que o professor precisa vivenciar
como educador.
5.14.2. Organização do Tempo e do Espaço
27
A escola, ao verificar que alguns alunos, não apresentam aproveitamento escolar,
deveria proporcionar a eles o tempo necessário para superarem as dificuldades, pois o
educando têm o direito de dispor de mais tempo para avançar em suas aprendizagens, e a
escola tem o dever de favorecer esse tempo e a intervenção do professor, de acordo com as
necessidades deles, procurando identificar os motivos, as razões que os levaram a tal
insucesso escolar.
O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor, devendo
ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte do professor e do aluno, para que o
ensino e aprendizagem aconteçam realmente, tendo este estudante de direito e de fato o
tempo real que lhe é garantido por lei.
Junto à Equipe Pedagógica é agendado em quadro próprio, onde consta a data, o
tempo, o conteúdo e o espaço, como Sala de Vídeo, Salão Nobre, Laboratório de
Informática, Biblioteca que serão utilizados pelos professores, alunos, pais, APMF, Conselho
Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades programadas, bem como trabalho
pedagógico.
5.14.3 Equipamentos Físicos e Pedagógicos (necessidades e qualificação)
Número total de sala de aulas: 22
O número de salas de aula utilizado por turno é:
Manhã: 22, sendo 04 turmas do Ensino Fundamental, 9 turmas do Ensino
Médio e 7 turmas do Ensino Médio Integrado, 2 CELEM – Frances e Espanhol
Tarde: 15, sendo 10 turmas do Ensino Fundamental e 4 turmas do Ensino
Médio e 1 Técnico em Recursos Humanos
Noite: 19, sendo 6 turmas do Ensino Médio, 6 turmas do Técnico em
Administração, 4 turmas do Técnico em Enfermagem, 1 Técnico em Segurança do
Trabalho, 1 Técnico de Agente Comunitário de Saúde, 1 Técnico em Recursos Humanos.
O Colégio Estadual Rui Barbosa conta com uma biblioteca, um laboratório de
informática com computadores em funcionamento, laboratório de química, física,
matemática e biologia, laboratório de enfermagem, sala de apoio pedagógico, salão nobre
com camarim, uma quadra coberta e uma sem cobertura, sala de jogos, sala para guardar
28
os instrumentos da fanfarra, sala de depósito, almoxarifado, sala da direção, secretaria, sala
dos professores, sala de recursos e sala de apoio.
Conta com materiais eletrônicos como: rádios, DVDs, um data show, vinte TV
pendrive, três notebook, mapas geográficos, livros direcionados aos novos cursos.
Muitos desses materiais não são suficientes pelo número de professores e alunos,
há necessidade de adquirir mais, principalmente os materiais didáticos.
5.14.4 Relações Humanas de Trabalho na Escola
As relações de trabalho na escola, entre professores, administração, funcionários,
pedagogos, alunos e pais são satisfatórias podendo ser melhoradas, pois para que todo
aprendizado seja bem sucedido a escola deve proporcionar ações para que haja maior
interação entre eles, mais valorização e parceria entre toda comunidade escolar).
Há um diálogo constante com os diretores, professores e pedagogos para que sejam
amenizados os problemas de ordem disciplinar e avaliação. Reunião com os pais ou
responsáveis para tomarem conhecimento das normas da Escola, para que sintam interesse
no ensinoaprendizagem de seus filhos, também reunião com os alunos e visitas do diretor
às salas de aula, conscientizandoos da importância do ato de estudar. Reunião com os
funcionários dos serviços gerais e administrativos, elevando conhecimento para que possam
executar suas tarefas com maior eficiência e harmonia.
Também há realização de gincanas, atividades culturais e esportivas, promovendo
assim um encontro mais descontraído entre todos, envolvendo mais os pais nas atividades e
decisões da escola.
A construção de um processo de gestão centrado nos valores e princípios
democráticos é tarefa política e educativa da escola, que representa uma das mais
importantes e essenciais atividades públicas e constitui lócus de formação do cidadão como
um ser social histórico e sujeito de relações. O trabalho como princípio educativo é inerente
ao processo pedagógico da escola. Nesse sentido, não existem fórmulas de gestão
democrática; ela se constrói no processo.
Para que haja uma gestão democrática é fundamental a existência de espaços
propícios para que novas relações sociais entre os diversos segmentos escolares possam
29
5.15. ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
Levando em conta a situação de trabalho dos professores e seus horários em outros
estabelecimentos, organizouse a horaatividade. Desta forma, haverá dias em que no
período terá professores com horaatividade individual, situação que ocorre com pouca
frequência; haverá também no período professores com horaatividade por disciplina, com
frequência baixíssima; na maioria dos dias da semana, há a distribuição da horaatividade
de forma a favorecer o trabalho coletivo, por possibilitar o encontro dos professores que
atuam nas mesmas turmas, mesma série, por diferentes níveis de ensino, por área de
conhecimento e formação de grupos.
A prática de horaatividade dos professores no estabelecimento de ensino, além do
estabelecido no item nº 06 da Instrução nº 02/2003 da SEED, é destinada a dar aula nas
suas respectivas turmas em caso de falta de outros professores, salvo os casos de reposição
de aula ou adiantamento, desde que a hora/atividade seja cumprida.
Quando da retirada dos professores do seu momento de horaatividade para dar
aula na falta de outro professor acontece o desvio deste dos seus propósitos. Nesse contexto
é importante ressaltar que a horaatividade é um direito do professor para que possa
melhor desempenhar suas ações docentes. Reavaliando sua prática, elaborando novas
formas de atuação junto ao aluno e o afastamento do mesmo dessa função também acarreta
problemas.
Na medida do possível a hora atividade é organizada conforme a sugestão do NRE.
O outro problema enfrentado, provavelmente ainda sem consciência por parte da
maioria dos professores; é a utilização da horaatividade para a realização de atividades
que não estão de acordo com o processo ensino e aprendizagem, talvez por falta de
familiaridade com essa prática e ou descrença no trabalho colegiado por experiências
anteriores. Contudo é necessário ressaltar e cabe a equipe mostrar que esse é o momento de
pesquisa estudos, leituras de documentos que venham facilitar o processo de ensinar e de
aprender.
30
5.16. INCLUSÃO
5.17. GESTÃO DEMOCRÁTICA
31
5.17.1. Conselho de Classe
O Colégio Estadual Rui Barbosa oportuniza o Pré Conselho de Classe, Conselho de
Classe e Pós Conselho que são realizados bimestralmente, em todas as turmas quantos
forem necessários. As convocações para reuniões são feitas através de edital com
antecedência de 48 horas, datas previstas em calendário.
Percebemos que no Conselho de Classe, muitas vezes não conseguimos atingir o
objetivo principal, que é a função de melhorar os resultados da aprendizagem de nossos
alunos.
O Conselho de Classe para 2010 está sendo reorganizado com a participação da
equipe pedagógica, equipe diretiva, funcionários, professores e alunos.
5.17.2. Conselho Escolar
5.17.3. Grêmio Estudantil
5.17.4. APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários
5.17.5. Participação dos Pais
Em 2010 no mês de março foram realizadas 3 reuniões com os pais e alunos, com
objetivo de levantar subsídios para a construção do Projeto Político Pedagógico do Colégio
Estadual Rui Barbosa. Foram abordados assuntos referentes aos direitos e deveres dos
alunos, tendo como tema: “Eu acompanho a avaliação do meu filho. E você?” E assuntos
pertinentes na elaboração do Projeto Político Pedagógico com a apresentação do Marco
Situacional, Conceitual e Operacional e a importância da participação da comunidade nesta
construção. Após foi aplicado questionário para subsidiar a elaboração do Projeto Político
Pedagógico. Levantouse que os pais e alunos consideram de grande importante:
acompanhar o estudo e a avaliação do seu filho, acompanhar a organização da escola e do
estudo, ter uma maior participação na escola, gostariam de participar de palestras com
profissionais qualificados com temas diversificados oferecidos pela escola e que as reuniões
com os pais ocorram pelo menos quatro vezes ao ano, além das entregas de boletins. Os
33
pais também solicitaram uma cantina. Os alunos do curso de Enfermagem reivindicaram a
instalação de um chuveiro para os mesmos possam tomar banhos nos dias em que fazem
seus estágios e após tem que vir às aulas.
5.17.6. Critérios de Organização e Distribuição de Turmas
5.18. HISTÓRIA DA CULTURA AFROBRASILEIRA E INDIGENA
Com relação à História e Cultura Afrobrasileira e Indígena, há necessidade de se
realizar um trabalho que se paute pelo respeito à diversidade étnica dos alunos, em especial
do respeito à história e cultura negra no Brasil e indígena, efetivando desta forma as Leis
10.639/03 e 11.645/08, fazendo parte integrante do Plano de Trabalho Docente de todas
as disciplinas.
“A identidade é para os indivíduos a fonte de sentido e experiência... È necessário
que a escola resgate a identidade dos afrobrasileiros. Negar qualquer etnia, além de
esconder uma parte da história, leva os indivíduos à sua negação.” (Munanga, 1999).
5.19. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
trabalho pedagógico e metodológico do professor quando o seu conteúdo der abertura para
isso, bem como da Direção e Equipe Pedagógica para planejamento de ações. Para este
trabalho a escola conta com o material produzido pela Secretaria de Estado da
Educação, que são Séries de Cadernos Temáticos Desafios Educacionais Contemporâneos
no ano de 2008.
5.20. JOGOS ESCOLARES
A Escola deve ser um espaço que promova o desporto educacional, através de jogos
que envolvam várias modalidades esportivas. Percebemos que devemos dar oportunidades
de participação a um maior número de alunos, despertando o gosto pela prática dos
esportes, com fins educativos e formativos.
A valorização do Esporte em nosso Colégio pode funcionar como combate à
Violência.
5.21. ESTÁGIOS
O Estágio remunerado e não remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria
com o CIEE e outros espaços muito tem contribuído muito na formação de nossos alunos. O
estágio abre caminhos e dá ao educando uma visão de mundo. Percebemos também que é
gratificante o empenho do aluno que consegue conciliar: estudo e trabalho.
A remuneração no estágio também é algo positivo, pois o aluno tornase mais
responsável quando tem que administrar algo que é seu.
Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são vindos
de classe médiabaixa. O estágio remunerado oferecido a eles, muitas vezes contribui para o
sustento de suas casas.
O Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMP de acordo com o Decreto nº 3207
contempla parcerias com Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta,
Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior. Em nosso Estabelecimento de Ensino,
35
oferecemos aos nossos alunos estágio remunerado com as seguintes entidades: CIEE, SESC,
SENAC, SENAI, SINE, ACIJA e Faculdades.
O Colégio contempla cursos profissionalizantes: o Técnico em Administração
(Integrado e Subsequente) – Parcerias (SINE e CIEE).
O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente bem como
o Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado e Subsequente ocorre através de agentes
de integração de estágio como: SINE, SESC, SENAC, ACIJA e CIEE em que nossos
educandos atuam na indústria e no comércio local e órgãos públicos municipais e estaduais.
Não constam na grade curricular dos cursos (Integrado e Subsequente) a obrigatoriedade
do estágio, o mesmo não é supervisionado.
Nos cursos: Técnico em Enfermagem o convênio acontece com os Asilos, Hospitais,
Postos de Saúde, Caps e Cisnorpi; Nos cursos de Técnico em Segurança do Trabalho e
Agente Comunitário de Saúde os estágios são obrigatórios contando com a presença do
professor orientador. O aluno deverá apresentar 100% de frequência no estágio prático.
36
6. MARCO CONCEITUAL
6.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DO COLÉGIO
A sociedade atual passa por um período de grandes incertezas. O núcleo familiar
esta em profunda crise, crise esta que permeia os valores individuais e sociais que reflete
toda problemática ética e moral expressa também no cenário político brasileiro. Fato que
leva a população a rever seus valores, objetivos, e estrutura da sociedade, ou seja, têmse
poucas perspectivas de ascensão social.
Este reflexo é percebido dentro da escola, o papel da educação/escola é ter uma
visão, ao mesmo tempo geral e específica da realidade, ou seja, necessita de um olhar
crítico e abrangente, para tudo que acontece na escola e na sociedade, pois o projeto da
escola é um projeto de sociedade. Assim, é necessário não só levantar os aspectos negativos
que cercam a mesma, mas também indicar caminhos para a solução dos problemas e
trabalhar com as contradições.
Devemos procurar formas de relacionar os pontos positivos com os negativos,
visando sempre à melhoria educacional. Atualmente, todos os problemas que as instituições
(família, saúde, religião, etc.) não conseguem resolver, deixam para a escola solucionar.
Com isso a escola passa a não exercer seu papel na educação. Cabe à mesma, auxiliar na
formação de cidadãos, despertandoos para a criticidade e assim poder atuar e colaborar na
transformação da sociedade. A sua prioridade é transmitir o conhecimento sistematizado,
resgatando assim sua identidade através de uma formação acadêmica e filosófica. Na escola
é necessário que todos se envolvam no processo de trabalho de forma convergente com o
objetivo educacional que é levar o aluno a pensar, refletir e agir. A escola deve
proporcionar ao aluno o desenvolvimento das capacidades para que ele seja capaz de
interagir na sociedade em que está inserido.
Para que a escola atinja seus objetivos é necessário o comprometimento e
envolvimento no processo ensinoaprendizagem, de forma crítica, consciente, politizada e
cientes da responsabilidade do seu papel na sociedade, de forma a atuar como agente
transformador dela e agindo orientada por valores éticos e morais.
37
O aluno deve ser preparado para ir à busca de uma sociedade democrática, calcada
na igualdade, com iguais oportunidades, e estigmatizada por uma situação de liberdade
onde os direitos humanos sejam respeitados e protegidos, repudiandose as desigualdades
sociais e todas as perversas formas de exclusão de qualquer indivíduo.
Sobre isso, Chauí (2000) ressalta que:
As ideias de igualdade e liberdade como direitos civis dos cidadãos vai muito além
de sua regulamentação jurídica formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de
direitos e que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos temse o
direito de lutar por eles e exigilos. É esse o cerne da democracia. (p.224)
É em busca dessa nova realidade social que se impõe à elaboração do Projeto
Político Pedagógico nas escolas. A construção desse projeto precisa contar com a
participação de todos os envolvidos no processo educacional, que devem assumir a sua
devida responsabilidade. Dividir problemas e buscar soluções com toda comunidade,
objetivando o bem comum, é dever de todos os partícipes da escola moderna.Segundo
Veiga:
Esse imprescindível esforço coletivo implica a seleção de valores a serem
consolidados, a busca de pressupostos teóricos e metodológicos postulados
por todos, a identificação das aspirações maiores das famílias, em relação ao
papel da escola na educação da população e na contribuição específica que
irá oferecer. (1998, p. 10).
É o momento de concretizar os anseios da comunidade. Quando todos participam
dessas experiências surgem ideias ricas, que podem ser viabilizadas no dia a dia. O
comprometimento de professores, corpo pedagógico, diretores, pais e alunos, levam a
perspectivas animadoras e transformadoras na sociedade.
É necessário homogeneizar o mais possível a prática pedagógica, respeitando as
partes hierárquicas com o mesmo ideal para o bem comum de toda comunidade escolar,
nas trocas de experiências e grupos de estudos. Também a partir de execução dos
programas, envolvese a família e possibilita o comprometimento dos alunos, tornandoos
mais responsáveis.
A avaliação do desempenho de cada grupo citado poderá ser feita através de
questionamentos éticos, auto – avaliação e sugestões para a atuação dos mesmos, visando
sempre à melhoria da qualidade de ensino.
É fundamental a família conhecer a escola, sua estrutura e funcionamento,
participando com responsabilidade da vida do filho.
38
ocorram e, para que ela se realize de fato, é imprescindível que todos se expressem com
liberdade sobre a atuação da escola, propiciando relações mais dinâmicas, mais solidárias e
menos autoritárias. A gestão democrática implica a efetivação de novos processos de
organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e
participativos de decisão.
O Projeto Político Pedagógico ocupa um papel central na construção de processos
de participação e, portanto, na implementação de uma gestão democrática. Envolver os
diversos segmentos na elaboração e no acompanhamento do Projeto Político Pedagógico
constitui um grande desafio para a construção da gestão democrática e participativa.
A L.D.B dispõe que:
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino
público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto Político
Pedagógico da escola;
II – Participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou
equivalentes.
Desse modo, a L.D.B, ao encaminhar para os sistemas de ensino as normas para a
gestão democrática, indica dois instrumentos fundamentais:
1) a elaboração do Projeto Político Pedagógico da escola, contando com a
participação dos profissionais da educação;
2) a participação das comunidades escolar e local em Conselhos Escolares ou
equivalentes.
Ao se discutir a relação entre a participação e a gestão escolar é importante
salientar que toda e qualquer organização que busque implantar e desenvolver práticas de
natureza participativa vive sob a ameaça da reconversão burocrática e autoritária. As razões
para isto são diversas: história de vida de seus membros, supervalorização ideológica das
formas tradicionais de gestão, etc.
A participação só acontece no exercício do diálogo entre as partes, entre pessoas
com diferentes formações e habilidades, ou seja, entre agentes dotados de distintas
competências para a construção de um plano coletivo e consensual da sociedade.
40
Para que a tomada de decisão seja partilhada, é necessária a implementação de
vários mecanismos de participação: a criação e consolidação de órgãos colegiados na
escola; fortalecimento da participação estudantil; provimento ao cargo de diretor;
construção do Projeto Político Pedagógico da escola; luta pela progressiva autonomia da
escola; discussão e implementação de novas formas de organização e de gestão escolar.
Toda essa dinâmica se efetiva como um processo de aprendizado político fundamental para
a construção de uma cultura de participação e de gestão democrática, para que a escola
cumpra o seu papel social que é de socializar o conhecimento historicamente produzido
pela humanidade, que o educando tenha direito a uma educação de qualidade bem como
permanência e sucesso escolar.
Por meio de reuniões com o colegiado, professores e funcionários, o diretor
estabelece comunicação com todos; havendo assim uma contribuição para a melhoria do
ensino, fazendo com que os eventos propostos e o colegiado funcionem.
A L.D.B prevê a formação de profissionais da educação, visando preparar o
professor para atender os objetivos da educação. A Lei ressalta que:
Art. 62 – A formação de docentes para atuar na educação básica farseá em nível
superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos
superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério
na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, a oferecida em
nível médio, na modalidade normal.
Só a formação em nível superior, não garante a qualidade da educação, nem é
suficiente para que o professor atue como profissional competente, pois não basta estar só
na sala de aula. É necessário ir mais além, estar sempre em contínua formação, que poderá
ser através de grupos de estudos, oficinas ou cursos oferecidos pela SEED ou NRE, reuniões
pedagógicas, capacitações, aproveitamento da hora atividade para estudos, leituras e trocas
de ideias com os colegas.
No Colégio Rui Barbosa a hora atividade é destinada ao planejamento, reuniões
pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos
curriculares e ações, programas e propostas metodológicas, troca de experiências,
atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.
Todas as ações são advindas das orientações e Diretrizes Curriculares da Secretaria de
Educação do Estado do Paraná.
41
6.2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
O Estatuto da Criança e do Adolescente se constitui em um instrumento jurídico
social de plena legitimidade histórica se configura como uma ferramenta de cidadania, pois
viabiliza a todo cidadão acionar os meios de defesa de direito da criança e do adolescente.
Estabelece a criação de Conselhos Municipais, Estaduais e Nacionais dos Direitos da
Criança e do Adolescente, Manutenção de Fundos Nacionais, Estaduais e Municipais
vinculados aos respectivos Conselhos de Direitos e os Conselhos Tutelares (art. 88).
Além de delegar funções específicas para cada órgão, os mesmos atenderão
crianças, adolescentes, os pais e/ responsáveis e a comunidade, quando necessário.
6.3. CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE, CULTURA, MUNDO, EDUCAÇÃO,
ESCOLA, CONHECIMENTO, TECNOLOGIA, ENSINO APRENDIZAGEM, CIDADANIA.
Entendese por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos num
determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns, próprios para
garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços científicos e
tecnológicos bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos valores da
cidadania consciente.
Entretanto, na perspectiva da nova ordem econômica, temos uma sociedade
tecnológica que elege a ciência como elemento fundamental do processo produtivo.
O homem é um ser natural e social, age na natureza transformandoa segundo suas
necessidades, nesse processo de transformação envolve múltiplas relações, sua ação é
intencional e planejada mediada pelo trabalho, atua e interfere na sociedade e se encontra
com o outro nas relações familiares, comunitárias e também na organização política.
Entendemos que a educação é um processo amplo, contínuo, permanente e que
acontece em todas as fases da vida humana.
42
A educação não se restringe ao âmbito escolar, mas se realiza num contexto mais
abrangente envolvendo todos os segmentos (família, sociedade, mundo do trabalho e meio
ambiente).
O conhecimento é uma atividade historicamente produzida pela humanidade, que
busca explicitar as relações entre os homens e a natureza, é produzido nas relações sociais
mediadas pelo trabalho.
“A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas
contradições, fornecendolhe instrumentos, por meio da apropriação dos conteúdos e da
socialização, para uma participação organizada e ativa na democratização da sociedade.”
(Luckesi, 1999, p. 70).
O ponto de partida é a prática social, saberes que o aluno vivência no seu
cotidiano, através da observação e das informações diversas, o aluno levanta hipóteses que
deverão ser transformadas em conhecimento formal através da ação pedagógica. No
processo de ensino e aprendizagem é imprescindível falar da necessidade de se cultivar
uma relação sadia, comprometida, responsável e autônoma na relação professoraluno. A
relação do professor e alunos, na escola, é mediada, pelo conhecimento formal que o
educando deverá apropriarse e a interação entre eles deve ser ativa e participativa que
permita e promova a apreensão do conhecimento.
É igualmente importante que o professor não perca de vista que a interação com o
educando tem um objetivo específico que é possibilitarlhe apropriação do conhecimento. E
isto, só pode ser realizado pela ampliação dos conceitos e transformação de significados
que o educando traz da prática social.
Portanto, nesta perspectiva que se dá a apropriação do conhecimento na escola, o
indivíduo que ensina, o indivíduo que aprende e ambos aprendem juntos, sendo que as
múltiplas possibilidades de interação entre eles será sempre medidas pelas normas
institucionais, o que dá especificidade a ação pedagógica.
Dentro deste contexto que se situa o aluno, procurando compreender a trajetória
que ele realiza em seu processo de constituição como sujeito histórico, capaz de
transformar a sociedade em que vive. A vivência do aluno na escola atende a objetivos
específicos, mas as experiências aí adquiridas são parte integrante na vida do indivíduo,
possibilitando uma atuação mais humana e efetiva na prática social.
43
6.4. PDE – ESCOLA
O documento do PDEEscola preenchido pelas instituições educacionais é dividido
em três instrumentos: 1º Levantamento do Perfil e Funcionamento da Escola (Instrumento
1), 2º Análise dos Critérios da Qualidade Escolar (Instrumento 2), 3º Planejamento de
Suporte Estratégico ou Plano de Suporte Estratégico e Plano de Ações Financiáveis.
Através da execução de uma parte do plano – denominada Planejamento
Estratégico – a escola diagnostica a sua situação e traça metas que são sistematizadas num
plano de ação. A realização deste plano está atrelada ao recebimento de recursos oriundos
do Ministério da Educação em parceria com o Banco Mundial, que visam suprir as
necessidades materiais ou formativas apontadas pela escola.
Desta maneira, segundo o MEC (2006), pretendese diminuir as desigualdades
entre as escolas das diferentes regiões e sistemas de ensino, as quais podem ser constatadas
através do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB).
O Colégio Estadual Rui Barbosa participa do PDE – Escola com diagnóstico
realizado em 2009.
6.5. INCLUSÃO
Como prevê a Constituição Federal em seu art.3º, IV, o “preconceito de origem,
raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” e reconhecem que todos
são portadores de singularidade irredutível e que a formação escolar tem de estar atenta
para o desenvolvimento de sua personalidade ( art. 208. IV). Observase a importância e a
responsabilidade da Escola, pois é nela que ocorre o encontro de todas as diversidades. A
Escola, apesar de ainda não estar totalmente equipada e capacitada para toda essa inclusão,
devese fundamentar, trocar experiência, manter contato com as escolas especiais.
A terminologia necessidades educacionais especiais podem ser atribuídas a
diferentes grupos de educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes
44
como aqueles que, por razões diversas, fracassam em seu processo de atividade de
aprendizagem escolar.
No Paraná, a deliberação nº 02/03CEE, que fixa as normas para a educação
especial, modalidade da Educação Básica para alunos com necessidades educacionais
especiais Sistema de Ensino do Paraná, assegura a oferta de atendimento educacional
especializado aos alunos que apresentam necessidades educacionais especiais decorrentes
de;
I deficiências intelectual, física/ neuromotora, visual e auditiva;
II condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos; e
III superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que especiais devem ser consideradas as alternativas e
as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover barreiras
para a aprendizagem e participação de todos os alunos. (Carvalho,
2.000,p.17).
A inclusão prevê a utilização de práticas de ensino escolar específicas para essa, ou
aquela deficiência e recursos, ferramentas que podem auxiliar os processos de ensino e
aprendizagem.
O trabalho coletivo e diversificado nas turmas é compatível com a função da escola
em formar as novas gerações. É nos bancos escolares que aprendemos a viver entre os
nossos pares, a dividir as responsabilidades e repartir as tarefas. O exercício dessas ações
desenvolve a cooperação, o sentido de se trabalhar e produzir um grupo, o reconhecimento
da diversidade dos talentos humanos e a valorização do trabalho de cada pessoa para a
obtenção de metas comuns de um mesmo grupo.
Partindo do conceito amplo do que são necessidades educacionais especiais, em
consonância com a legislação específica, podese dizer que o estabelecimento de ensino, na
medida do entendimento, conhecimento, consciência por parte dos envolvidos, atende aos
portadores das necessidades educacionais.
Assim, as dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações, não vinculadas à
causa específica, no processo de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das
atividades curriculares, são atendidas nas salas de recurso para os alunos provenientes de
salas especiais ou com laudos médicos, e de apoio para os alunos procedentes das três
quintas séries, com professores especializados que direcionarão seus trabalhos nas áreas de
45
Língua Portuguesa e Matemática. Os alunos das demais séries, onde dentro do limite de
tempo/ espaço dos professores em sala de aula período de trabalho dão um atendimento à
parte, ou no período contrário em que o aluno estuda; a oportunidade de acesso aos
conhecimentos escolares e as avaliações perdidas pelo motivo de faltas dos alunos à escola,
à aula, por diversos motivos a partir de justificativa. Os alunos sabendo desse direito tem
um período para o contato com o conhecimento, estudo deste, e posteriormente uma
avaliação; ao atendimento domiciliar quando solicitado.
dificuldades acentuadas, relacionadas as condições, disfunções, limitações ou
deficiências permanentes ou temporárias: Há adequação arquitetônica quanto à
acessibilidade, a estrutura física da frente do prédio para o recebimento do aluno. Quando
há aluno com dificuldade de locomoção, a sala é transferida para o piso térreo, mais
próximo da entrada, se necessário for.
dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos,
demandando a utilização de linguagens e códigos aplicáveis: Existem professoras
“intérpretes”, nas classes comuns do ensino fundamental, médio e profissional, que possui
alunos regularmente matriculados, com surdez.
A inclusão é uma conquista da humanidade, e como tal, vem sendo buscada,
instituída, legalizada. Hoje, é entendida e praticada a partir do já instituído a respeito e
por ser vivenciada, construída, instituída, criada pelo homem, isto é, produto do homem, o
processo da inclusão está em desenvolvimento.
6.6. GESTÃO DEMOCRÁTICA
alunos e gestores para que todos possam participar da tomada de decisões coletivamente e
contribuir para uma melhor qualidade de ensino.
6.7. ADMINISTRAÇÃO COLEGIADA
6.7.1. Conselho Escolar
O Conselho Escolar tem como função principal, o acompanhamento responsável da
prática educativa que se desenvolve durante todo o processo educacional, tendo como foco
privilegiado a aprendizagem, quer seja no planejamento, na implementação e na avaliação
das ações da escola. O Conselho Escolar participa também da elaboração do projeto político
pedagógico e acompanha e participa das ações da escola.
O Conselho Escolar tem como finalidade promover a articulação entre os vários
segmentos da sociedade e os setores da escola, a fim de garantir eficiência e qualidade do
seu funcionamento. Na prática, o Conselho Escolar se articula quando é necessário o seu
parecer, aprovar algum projeto, plano de ação, regimento escolar, plano de compra, etc.
Essa prática acreditase ser fruto de uma cultura do isolamento, da não participação. É
necessária uma grande mobilização envolvendo a comunidade escolar para a ação e
participação efetiva nas ações da escola.
O Conselho Escolar como visto é o órgão máximo de um Estabelecimento de
Ensino. Em nosso Colégio, notamos que sempre que for solicitada a sua participação
sempre agiram com ética e seriedade, contribuindo desta forma para um bom
direcionamento de várias situações.
Notase que as reuniões deveriam ser mais frequentes, devido a importância do
contato e do diálogo aproximar mais os participantes dos segmentos da Sociedade que
fazem parte do Conselho Escolar com a Direção, Equipe Pedagógica e demais membros.
Outro ponto fundamental para que melhor se esclareça e se efetive a função do Conselho
Escolar é proporcionar uma formação, a qual envolva todos os membros deste conceituado
órgão que atua como parte fundamental de todo este processo. É necessário, portanto, que
o Conselho Escolar respeite e cumpra seu regimento.
47
6.7.2. Grêmio Estudantil
6.7.3. APMF Associação de Pais, Mestres e Funcionários
6.8. CELEM
dinâmico, a língua não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguístico.
Ela é heterogênea, ideológica e opaca.
No ensino de Língua Estrangeira, a língua, objeto de estudo dessa disciplina,
contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. Ensinar e aprender línguas
são também ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos, é
formar subjetividades, é permitir que se reconheçam no uso da língua os diferentes
propósitos comunicativos.
6.9. FORMAÇÃO CONTINUADA
A formação continuada é um direito de todos os profissionais que trabalham na
escola, uma vez que não só ela possibilita a progressão funcional baseada na titulação, na
qualificação e na competência dos profissionais, mas também propiciam
fundamentalmente, o desenvolvimento profissional dos professores articulado com as
escolas, pois o Estado oferece, mas a escola também oferta formação continuada conforme
a necessidade da comunidade escolar.
A formação continuada não deve se limitar aos conteúdos curriculares, mas se
estender a discussão da escola como um todo e suas relações com a sociedade.
A formação continuada dos profissionais da educação do Estado do Paraná é
bastante diversificada através de grupos de estudo por disciplinas, jornadas pedagógicas,
reuniões técnicas, textos de fundamentação teórica, PDE, GTR, Paraná digital, NRE
Itinerante, semana pedagógica, reuniões pedagógicas entre outros.
6.10. HORA ATIVIDADE
A hora atividade é o tempo reservado ao professor em exercício de docência para
estudos, avaliação e planejamento. Deve favorecer o trabalho coletivo dos professores
conforme preconiza a Instrução Nº 02/04 – SUED.
49
Cabe a Direção sistematizar (sugestão do NRE) e divulgar o quadro da distribuição
da hora atividade, que deverá constar em edital, permitindo o acompanhamento da
comunidade escolar conforme estabelece o item 6 da Instrução Nº 02/04 – SUED.
Horaatividade: uma conquista, um direito do professor regulamentada na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) nº 9394/96, Capítulo V, Título VI, Dos
Profissionais da Educação, onde estabelece:
Art. 67 – Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da
educação, assegurandolhes nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério
público.
V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de
trabalho.
A Lei Estadual nº 13.807, de 30/09/2002, publicada no Diário Oficial de 16 de
outubro de 2002, que institui os 20% de horaatividade; a Resolução nº 10/2003, que
substitui a Resolução nº 06/2003.
A Instrução nº 02/2003, de 03/12/2003; e a Lei Complementar nº 103, de
15/03/2004, publicada no Diário Oficial de 15/03/2004, que estabelece:
Art. 4º Para efeito desta Lei entendese por:
VIII – horaatividade: tendo reservado ao professor em exercício de docência para
estudos, avaliação e planejamento, realizado preferencialmente de forma coletiva.
Partindo do aspecto legal a SEED, de acordo com e corroborando com Instrução nº
02/2003, item nº 06 e 07, respectivamente dizse:
A horaatividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de
tarefa dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e
propostas metodológicas, troca de experiências atendimento de alunos e pais e outros
assuntos educacionais de interesse dos professores.
De acordo com as possibilidades do estabelecimento de ensino, a horaatividade
deve ser distribuída de forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam
na(s) mesma(s) turma(s), série(s), etapa(s) do ciclo ou ano(s) dos diferentes níveis de
ensino, ou por área de conhecimento ou ainda com a formação de grupo (s) que
favoreça(m) o trabalho interdisciplinar.
50
6.11. PLANO DE TRABALHO DOCENTE
Implica no registro escrito e sistematizado do planejamento do professor (enquanto
processo teórico que antecipa a ação de sistematização), antecipando a ação do professor
bem como organizando o tempo e o material de forma adequada.
Desta forma permite uma avaliação do processo ensino e aprendizagem, possibilita
compreender a concepção de ensino e aprendizagem e avaliação do professor. Orienta e
direciona o trabalho do professor. Requer conhecimento prévio da Proposta Pedagógica
Curricular, pressupõe a reflexão sistemática da prática educativa.
É importante destacar que o Plano de Trabalho Docente parte da relação
estabelecida entre o Projeto Político Pedagógico e a Proposta Pedagógica Curricular,
portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que por natureza, expressa
a legítima intencionalidade da escola, pode ser organizada de forma mensal, bimestral,
trimestral ou semestral, de acordo com a organização do trabalho pedagógico da escola.
É o que dispõe o artigo 13 em seus incisos II e IV da Lei de Diretrizes e Bases no
que se refere ao Plano de Trabalho que deve ser feito pelo professor.
6.12. REUNIÃO PEDAGÓGICA
As reuniões pedagógicas acontecem três vezes ao ano, conforme calendário, além
das reuniões extraordinárias, envolvendo a comunidade escolar, e tem por objetivo reunir o
coletivo da escola para discutir as questões que envolvem a educação: questões teóricas,
práticas e de organização da escola.
6.13. CONSELHO DE CLASSE
O Conselho de Classe é o órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativo em
assuntos didáticos – pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola e
no Regimento Escolar com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando
alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem.
51
6.14. TEMPO E ESPAÇO NA ESCOLA
O tempo pedagógico será o principal aliado do estudante e do professor, devendo
ser aproveitado cada minuto sem desperdício por parte de ambos, para que o ensino e
aprendizagem aconteçam realmente, tendo este estudante de direito e de fato o tempo real
que lhe é garantido por lei.
Junto à Equipe Pedagógica são agendados os espaços como Sala de Vídeo, Salão
Nobre, Laboratório de Informática, Laboratório de Química, Física, Biologia e Matemática e
Laboratórios dos cursos proficionalizantes, Biblioteca que serão utilizados pelos professores,
alunos, pais, APMF, Conselho Escolar e Conselho Tutelar, de acordo com as atividades
programadas juntamente com a equipe pedagógico.
6.15. ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR
No tempo escolar, isto é, no período letivo compreendido por no mínimo oitocentas
horas, duzentos dias letivos distribuise os quatro anos finais do Ensino Fundamental, os
três anos do Ensino Médio Regular, os quatro anos do Curso Técnico em Administração
Integrado, os quatros anos do Curso Técnico em Recursos Humanos Integrado, e os quatro
períodos do CELEM (Centro de Estudos de Língua Estrangeira Moderna).
Os cursos subsequentes possuem uma carga horária diferenciada, de acordo com
cada matriz curricular, são eles: os três períodos semestrais do Curso Técnico em
Administração Subsequente, os quatro períodos semestrais do Curso Técnico em
52
Enfermagem Subsequente, os três semestres do Curso Técnico em Segurança do Trabalho,
os dois semestres do Curso Técnico em Recursos Humanos Subsequente, os três semestres
do Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde – Subsequente.
E, temse ainda, a alternância regular de períodos de estudos dos alunos da Sala de
Recursos e da Sala de Apoio.
Para falarmos da organização do tempo escolar devemos considerar que a escola
ocupa um lugar de destaque ao cumprir a sua tarefa precípua – a de ser um lócus de
produção, de sistematização e de socialização do conhecimento produzido, ao longo do
tempo, pela humanidade.
Tendo como pressuposto, a citação acima, questionase: como a escola assegura a
progressão dos estudantes?
Poderíamos dizer que a partir da organização, coordenação da proposta curricular,
do espaçotempoescolar, da elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico, num
primeiro momento. Fazendose cumprir o estabelecido na Lei nº 9.394/96, Art.24, inciso I:
a carga horária mínima anual será de oitocentas horas distribuídas, por um mínimo de
duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluindo o tempo reservado aos exames finais,
quando houver fazendose cumprir o calendário escolar, elaborado pela SEED e escolas.
Nesse contexto, a escola deve estar atenta a utilização do tempo escolar, isto é, o
período de vivências pedagógicas dos envolvidos no processoensinoaprendizagem,
durante a educação básica, com enfoque ao tempo pedagógico de aprendizagens
significativas para os estudantes, ministrando os dias e horas estabelecidos, velando pelo
cumprimento do plano de trabalho de cada docente provendo meios para a recuperação de
estudos.
Devese articular com as famílias e comunidade processos de integração da
sociedade com a escola, informando aos pais e responsáveis sobre a frequência e o
rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta pedagógica e zelando pela
aprendizagem dos alunos.
Dando ao elemento principal do cenário escolar, o aluno, o direito a continuidade e
terminalidade de estudos; a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
a liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber. A
valorização da sua experiência extraescolar e ser respeitado por seus educadores, fazendo
do tempo escolar, um espaço de vivências escolares, um espaço de aprendizado.
53
6.16. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
normatizadas pelo Conselho Estadual de Educação, contendo uma parte diversificada e
uma parte de formação específica (Integrado) ou formação específica (subsequente).
O curso Técnico em Administração Integrado tem a duração de (04) quatro anos, o
Técnico em Administração subsequente tem a duração de (03) três semestres e o Técnico
em Enfermagem tem a duração de (04) quatro semestres.
O curso Técnico em Enfermagem conforme Parecer nº 672/08, aprovado em
08/10/2008, altera o Plano de Curso, mudando a denominação para Curso Técnico e
Auxiliar de Enfermagem, tendo como concepção a formação técnica onde articule trabalho,
cultura, ciência e tecnologia, proporcionando a formação humana onde o aluno como
sujeito histórico tenha plena consciência de sua realidade.
O Curso Técnico em Segurança do Trabalho é um Curso Subsequente Semestral
com duração de um ano e meio;
O Curso Técnico em Recursos Humanos é um Curso Subsequente Semestral com
duração de um ano;
O Curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde é um Curso Subsequente
Semestral com duração de um ano e meio.
A concepção curricular do estabelecimento de ensino nas várias modalidades
oferecidas, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Profissional, respeitado o grau de
autonomia conferida pela Lei nº 9.394/96 e seguindo as Diretrizes Curriculares Nacionais;
o que determina o Decreto nº 5.154/2004, da educação profissional tem como concepção,
desenvolver o educando, assegurandolhe a formação indispensável ao exercício da
cidadania e fornecerlhe meios para prosseguir no trabalho e em estudos posteriores,
conduzindo ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva.
Assumindo um currículo disciplinar seguindo as Diretrizes Curriculares Estaduais
da Educação Básica do Estado do Paraná, dando ênfase à escola como lugar de socialização
do conhecimento, pois essa função é especialmente importante para os estudantes das
classes menos favorecidas, que tem nela uma oportunidade, algumas vezes a única, de
acesso ao mundo letrado, do conhecimento científico, da reflexão filosófica e do contato
com arte.
A partir da formação dos professores na graduação; posteriormente nos cursos de
especialização, na maioria; nos cursos de aperfeiçoamento oferecidos pela escola, pela
Secretaria de Educação, e outros que estes venham a participar; com a legislação vigente,
55
LDB 9.394/96, Pareceres, Resoluções do CNE/CEB; a filosofia da educação no Estado do
Paraná referente à educação; a crescente conscientização da sociedade; em específico, a
clientela escolar; os professores veem na relação com os conteúdos; com a metodologia;
com os alunos; demonstrando respeito à identidade cultural do aluno; permitindo a este,
através da organização curricular; o acesso ao conhecimento historicamente produzido, que
constitui patrimônio de todos e tudo o que lhe oportunize as condições necessárias à
independência e autonomia dos sujeitos.
A Escola valorizará a identidade cultural do aluno, estando em seu currículo
também olhar de uma forma acolhedora a descendência desses alunos. Como sabemos a
formação do povo brasileiro, é dada através de uma mistura de várias raças. Devido a este
fato percebemos a nossa própria formação étnica. Devemos então valorizar a Educação
Indígena, os Conteúdos de História e Cultura AfroBrasileira, Educação do Campo e a
História do Paraná.
6.17. DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
portanto se manifesta em algo diferente daquilo que é. [...] A manifestação da essência é
precisamente a atividade do fenômeno”.
A partir da análise de Kosik se pretende dizer que compreender o conhecimento em
sua totalidade implica em ir além da aparência e da pseudoconcreticidade Significa fazer
um detour sobre os fatos históricos, sociais, políticos, culturais e econômicos, não de forma
imediata, mas dialética.
Os desafios educacionais contemporâneos, além de pressupor outro olhar (não na
perspectiva ingênua e linear que encobre os fatos históricos em favor da perspectiva do
dominador como tradicionalmente foram tratados os conteúdos, mas do conhecimento
concreto da realidade histórica) sobre as questões sociais, culturais, ambientais e históricas,
devem ser trabalhados na disciplina os quais se contextualizam, como condição deste
detour, como condição de compreensão do conhecimento em suas múltiplas manifestações.
Isto não significa, portanto, abarcar toda produção histórica, social ou cultural sobre o
conhecimento do conteúdo disciplinar, nem tampouco idealizar soluções mágicas para
resolvêlos no âmbito da escola, mas primeiro, conhecer a especificidade de cada uma das
demandas desses “Desafios” para, segundo, delimitar esse conhecimento em suas
dimensões concretas, compreendendo os fatores que os condicionam – interpretando os
seus “porquês” em sua totalidade.
Numa perspectiva histórica, para o entendimento destas discussões em sua
totalidade, é preciso, em primeiro lugar, que o professor busque outros referenciais que
possibilitem outra representação sobre os fatos e sobre o passado. É importante perceber,
segundo Savoia (2008) que na impossibilidade de resgatar o passado tal como foi.
Construímos sempre em relação a ele, uma representação. As representações geram
práticas e estas, por sua vez, perpetuam ou criam novas representações. Assim, se
construímos representações do passado, de nossa história eivadas de estereótipos em
relação ao povo negro, indígena, cigano, entre outros, estamos contribuindo para fomentar
práticas de preconceito, discriminação e racismo em nossa sociedade.
Estes e outros olhares sobre os fatos e sobre a história nos indicam que as questões
sociais, econômicas, raciais, ambientais, embora não sejam genuínas da escola, nela se
apresentam como desafios que pressupõe, sobretudo, uma compreensão que vai além da
visão idealista ou estereotipada sobre os fatos e sobre a história.
57
Há de se ter clareza, portanto, de que a escola não dá conta de tudo, mas de forma
consciente e fundamentada pode e deve fazer o exercício de discutir sobre estes desafios,
entendendoos na mesma perspectiva do conteúdo escolar: na perspectiva da historicidade,
da concreticidade e da totalidade, indo para além de representações ingênuas, idealistas e
estereotipadas da realidade.
Em síntese, tanto os conhecimentos universais como os desafios do cotidiano
podem e devem ser discutidos como expressões históricas, políticas e econômicas da
realidade. Tornamse parte do conteúdo e, portanto, da proposta pedagógica curricular
quando e se inerentes à compreensão dos mesmos na totalidade e são desafios do cotidiano
que conduzem o coletivo escolar a buscar os fundamentos conceituais sobre os mesmos,
entendendoos nas dimensões históricas, sociais, políticas e econômicas, suscitando a busca
por suportes concretos.
6.17.1. Educação Indígena
A Educação Indígena deverá ser incluída no currículo de forma que um de seus
objetivos seja enfatizar aos alunos as consequências negativas que ocorreram com os
indígenas depois do contato com o homem branco, alterando radicalmente seu modo de
vida. Entre estas encontramos: a invasão das reservas, sedentarismo, a mudança na
alimentação, a mudança na habitação, a dependência econômica trazendo sérios conflitos
como a fome e a desnutrição.
Após toda esta explanação de conteúdos, o professor deverá levar o seu aluno a
perceber que de todas as lutas dos povos indígenas, a mais fundamental é a luta pelo
direito às suas terras tradicionais, pois a natureza compõe o seu acervo cultural e dela
depende tanto a continuidade física quanto cultural.
6.17.2. História da Cultura Brasileira, AfroBrasileira e Africana
A História da Cultura Brasileira, AfroBrasileira e Africana: Lei 11.645 de 10 de
março de 2008 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, inclui no currículo
oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura AfroBrasileira e
Indígena”.
58
Educação no Campo: um dos objetivos que o professor deve estabelecer em seu
planejamento de ensino é o de levar o seu aluno a entender que o conceito de campo busca
ampliar e superar a visão do rural como local de atraso, no qual as pessoas não precisam
estudar ou basta uma educação precarizada e aligeirada. O professor deve mostrar ao
aluno que existe uma produção cultural no campo a qual deve se fazer presente na escola,
pois valorizando a identidade do sujeito do campo, o aluno vai encontrar significação na
escola com a sua própria vida.
6.17.4. História do Paraná
História do Paraná: Conforme Lei 13.381/2001 será trabalhada nas disciplinas de
História e Geografia e interdisciplinarmente nas demais disciplinas.
Art. 1º. Torna obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de
Ensino, dos conteúdos de História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando
a formação de cidadãos conscientes da identidade, potencial e valorização do nosso Estado.
Tendo como suporte à prática pedagógica em sala de aula, a formação do professor
no nível da graduação, pósgraduação, os diversos cursos que estes fazem, as leituras e
discussões de documentos referentes a educação, com seus pares em reuniões pedagógica,
na horaatividade nas situações vivenciadas no conselho de classe; a mudança do valor da
nota (6,0) seis como média para aprovação no Estado, conforme Instrução Conjunta nº
59
01/05, SEED/SUED/DIE Paraná; a mudança no processo de avaliação do estabelecimento,
de média ponderada para média aritmética, enfocando o Art. 24, inciso V, da LDB nº
9.394/96; entre outras, exige e faz da função do professor, um mediador do conhecimento,
estabelecendo desta forma uma nova relação com os conteúdos, com a metodologia de
trabalho e com o aluno. Exigindo do professor o emprego de outros recursos didáticos
pedagógicos facilitadores da aprendizagem. Assim sendo, estará o professor fazendo
intervenções constantes no processoensinoaprendizagem.
Na dinâmica do trabalho escolar o professor tem a oportunidade de articular os
diversos saberes do aluno e do currículo; estabelecer relações entre as concepções de
homem, sociedade, mundo, educação, aprendizagem da escola inclusiva e ou seletiva;
respeitar a diversidade cultural dos alunos; se permitir construir uma nova relação com os
conteúdos, com a metodologia e com o aluno, a partir do desenvolvimento de uma prática
pedagógica contextualizada interdisciplinar, utilizando recursos facilitadores à
aprendizagem, intervindo quando necessário no processoensinoaprendizagem;
relacionando a teoria e à prática.
6.17.5. Educação Fiscal
6.18. O PAPEL DO CURRÍCULO NA FORMAÇÃO HUMANA
60
A escola pública, nas últimas décadas, passou a atender um número cada vez maior
de estudantes oriundos das classes populares. Ao assumir essa função, que historicamente
justifica a existência da escola pública, intensificouse a necessidade de discussões
contínuas salvo papel do ensino básico no projeto de sociedade que se quer para o país. Da
perspectiva das teorias críticas da educação, as primeiras questões que se apresentaram são;
Quem são os sujeitos da escola pública? De onde eles vêm? Que referências sociais e
culturais trazem para a escola?
Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que inserido, mas
é, também, um ser singular que atua no mundo a partir do modo como o compreende e
concedelhe é possível.
Ao definir qual formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui
para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade.
Nas Diretrizes Curriculares Estaduais, propõese uma reorientação na política
curricular com o objetivo de construir uma sociedade justa, onde as oportunidades sejam
iguais para todos.
Assumindo um currículo disciplinar significa dar ênfase à escola como lugar de
socialização do conhecimento.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados, na escola de modo contextualizado,
estabelecendose, entre eles, relações interdisciplinares. Desta perspectiva, propõese que
tais conhecimentos contribuam para a crítica às contradições sociais, políticas e
econômicas, presentes nas estruturas da sociedade contemporânea.
Esta concepção de escola orienta para uma aprendizagem específica, colocando em
perspectiva o seu aspecto formal e instituído, o qual diz respeito aos conhecimentos
historicamente sistematizados e selecionados para compor o currículo escolar.
Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica fundamentada em
diferentes metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem
(internalização), bem como sociedade, mundo, educação e de homem.
Assim a relação entre conteúdo, método, contexto sóciocultural e fins da educação
se dará, mas claro com respeito à identidade cultural do aluno na perspectiva da
diversidade cultural.
É importante que os professores tenham claro que o método fundamental no
confronto entre contextos sóciohistóricos, é a distinção temporal entre as experiências do
61
passado e as experiências do presente. Tal distinção é realizada por meio dos conceitos e
saberes que estruturam historicamente as disciplinas.
E a articulação desses saberes deve ter a mediação do professor, no
desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule os conteúdos de um processo
educativo com emprego de recursos didáticopedagógicos, que facilitam a aprendizagem
dos alunos.
Mas só o emprego de recursos pedagógicos sem a intervenção constante do
professor se perderá no dia a dia da sala de aula.
Se a proposição curricular visa a formação de sujeitos que se apropriem do
conhecimento para compreender as relações humanas em suas contradições e conflitos,
então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa contribuir para essa
formação.
No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos trabalhados
naquele período de tempo, já se define os critérios, metodologias e instrumentos de
avaliação, para que o professor e alunos conheçam os avanços e as dificuldades, tendo em
vista a reorganização do trabalho docente e com isso a relação professoraluno, ensino e
aprendizagem, avaliação, situase entre a intenção e o resultado e que não se diferencia da
atividade de ensino, porque ambos têm a intenção de ensinar.
A formação continuada dos professores como política pública da SEED, através de:
grupos de estudos, PDE, GTR, Seminários, Reuniões Técnicas, NRE Itinerante e outros, têm
trabalhado com a intenção dar subsídios ao professor, tanto teórica quanto prática.
A relação formação continuada e a dinâmica de sala de aula deve acontecer, pois
este é o principal objetivo da formação continuada do professor, para que repense sua
prática pedagógica (práxis), em sala de aula.
Portanto, ensinar é um ato complexo que exige estudo continuado, preparação e
comprometimento por parte do educador.
6.19. AVALIAÇÃO
A avaliação é parte integrante e de grande importância do processo de formação de
todo o cidadão na medida em que possibilita o diagnóstico de lacunas e a aferição dos
62
resultados alcançados, consideradas as competências a serem constituídas e a identificação
das mudanças de percurso eventualmente necessárias.
Corroborando a ideia da importância da avaliação no processo de formação de todo
cidadão. O paradoxo maior que encontramos na avaliação da aprendizagem escolar é que,
ao respeitar a natureza do processo, não podemos julgar e muito menos classificar as
pessoas; mas ao mesmo tempo devemos aprender que a sociedade na qual vivemos nos
julga e nos classifica. Ou seja, trabalhamos na escola pela contradição, opondonos aos
padrões estabelecidos, se quisermos realmente educar. Nosso grande problema é que
estamos rompendo padrões culturais, portanto muito fortes porque construídos
historicamente, ao longo dos séculos em nosso país, e condicionados por um regime
capitalista jamais ameaçado, que valoriza a produção, o consumo, o ter em lugar do ser. As
relações do capitalismo atravessam as relações sociais, e determinam as características do
sistema, não somente econômicas, mas principalmente culturais.
Nesse contexto, compreendemos e concordamos com Lílian que a avaliação da
aprendizagem é uma questão ética e política, além de ser uma questão técnica e didática.
Nessa perspectiva, Vasconcelos (2000) ressalta que:
A análise do sistema de avaliação tem sentido, se recuperarmos um pouco do papel
da escola na sociedade. No século XVIII, a burguesia usava a escola para formar mão de
obra e era uma justificativa para as diferenças sociais. A educação, além de fornecer
homensmáquina para as indústrias que estavam surgindo, era um chamariz para a
ascensão social. Essa situação se manteve por mais de duzentos anos. Hoje, o diploma não
garante a colocação de ninguém. Não se pode mais afirmar que uma pessoa formada terá
um bom emprego, ou mesmo que vai ter um emprego. Muitas escolas então usam
totalmente o apelo da educação como superação: formar uma pessoa para ser “melhor” do
que as outras. Com o avanço no mercado de trabalho e o avanço da consciência crítica dos
educadores, é preciso quebrar a lógica de dez mil anos de avaliação excludente... De nada
adianta mudar ferramentas, se o professor continuar classificando os alunos em bons e
maus. (in:Revista NOVA ESCOLA)
Contextualizando a dinâmica da avaliação, a fim de tornála mais explicita e
entendida ressaltamos que sempre foi tão polêmico e discutido esse assunto. Tanto
professores como alunos sempre tiveram dificuldade em avaliar, porque a sistemática de
cada escola, no seu regimento e no seu projeto político pedagógico, já estipula qual a nota,
63
ou conceito, ou resultado permite que o aluno prossiga seus estudos, ou fique retido na
mesma série ou etapa em que estava.
Mudar essa prática implica em criar outra cultura para a avaliação. Podemos dizer
até que implica em criar outra cultura para a aprendizagem. Sabemos que criar outra
cultura é impossível sem a História, que por sua vez se faz no cotidiano, a partir dos
acontecimentos. O tempo é de longa duração e não pode ser apressado, mas também não
pode ser perdido.
A aprendizagem é um processo que tem a duração de toda a vida e somente pode
ser realizado pela pessoa que tem a intencionalidade, ainda que inconsciente, de aprender.
A avaliação também, somente pode ser realizada pela pessoa que está vivenciando a
aprendizagem, porque os dois processos, o de avaliação e a aprendizagem, estão tão
intimamente ligados, que um não existe sem o outro.
Sobre a avaliação, é importante destacar que a avaliação é atividade íntima e
inerente ao ser humano na busca da qualidade de vida. Na prática social, pensamos e
fazemos avaliação, continuamente, de nossas ações e das ações dos outros e obtemos
resultados qualitativos, quase sempre gratificantes. Na prática docente, pensamos e
fazemos avaliação, periodicamente, apenas das ações dos outros e obtemos resultados
quantitativos, nem sempre gratificantes. Isso dá a certeza de que a avaliação educacional
deve ser feita sempre de forma diagnóstica, através da observação do desenvolvimento do
aluno, com a utilização de diversos instrumentos ou ferramentas para a obtenção de uma
conclusão, sempre tendo como parâmetro os conteúdos que o aluno avaliado deve adquirir
e que tipo de cidadão almejamos inserir na sociedade, de acordo com o estabelecido neste
Projeto.
Consideramos a avaliação, um tema que exige da sociedade; da comunidade
escolar, em específico de todo o profissional da educação como sendo uma reflexão
constante do processo, uma grande responsabilidade ao colocálo em prática, porque esta
deve ser entendida, conforme (Deliberação nº 007/99), da seguinte forma:
Art. 1º A Avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as
finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo da aprendizagem dos alunos, bem
como, diagnosticar seus resultados e atribuirlhes valor.
64
De acordo com o exposto acima, a avaliação será também, um processo de auto
avaliação da sociedade, da comunidade escolar, dos sistemas de ensino, das secretarias da
educação de todos os profissionais da educação, enfim de toda a sociedade, de todo o ser
humano. Nessa perspectiva, nós, a partir de reuniões com os envolvidos no processo ensino
aprendizagem, procuramos abordar, discutir, refletir sobre a avaliação, contido na LDB,
normatização do CEE/PR, Regimento Escolar, relacionando à prática existente na escola, e
em seguida colocála sob a forma de uma nova prática. Desta forma, se deu a alteração no
processo de avaliação no Regimento Escolar em 2001 (dois mil e um), em 2003 (dois mil e
três) e na corrente data, onde após algumas reflexões junto com os alunos, pais, professores
e Equipe do Núcleo Regional de Educação; optamos mais uma vez pela alteração no
processo de avaliação. Portanto, como já citado anteriormente, a avaliação é um tema que
exige de nós constante reflexão. “Nós”, aqui entendidos como a sociedade como um todo.
Para isso, devemos deixar de lado a prática tradicional de somente atribuir um
valor quantitativo ao aluno, sem levar em conta seu desenvolvimento. Também é
importante que a prática de avaliação seja feita sempre com uma gama variada de
instrumentos, que possibilitem um resultado mais justo e menos pessoal do verdadeiro
valor que deve ser atribuído à aprendizagem efetiva de cada aluno. Esta preocupação em
relação à existência de mais de um instrumento de verificação da aprendizagem já está
manifestada no próprio Regimento do Colégio, o qual cita, em seu artigo 29:
IV Proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosóficocientífico pelo aluno;
XIV Seguir o Planejamento de Ensino, avaliando seus alunos de diversas formas,
realimentando o processo ensino aprendizagem quando se fizer necessário;
Art. 103 A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
Art. 105 Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os
aspectos qualitativos da aprendizagem considerados a interdisciplinaridade e a
multidisciplinaridade dos conteúdos.
Parágrafo Único: Darseá relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e
à elaboração pessoal, sobre a memorização.
Art. 109 O estabelecimento utilizará procedimentos do processo avaliativo:
avaliações orais e escritas, atividades individuais ou em grupos, relatórios, entrevistas,
65
Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não, segundo critérios pré
determinados e regimentados.
Também, fica condicionado no Regimento do Colégio, em consonância com a LDB
– Art. 24, inciso V e Deliberação nº 007/99 – A verificação do rendimento escolar observará
os seguintes critérios:
a) Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período
sobre os de eventuais provas finais;
b) Possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;
c) Possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do
aprendizado;
d) Aproveitamento de estudos concluídos com êxito;
e) Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período
letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas
instituições de ensino em seus regimentos;
princípios, busca formar a pessoa humana na sua totalidade, não podendo ficar restrita à
dimensão lógica formal, ou às suas funções ocupacionais do trabalho.
Dentro da prática na Educação Profissional, o aluno desenvolve não só a
competência técnica e racional, como também afeto, valores, emoções, empatia para que
esse trabalho seja prazeroso enquanto experiência humana. Desta forma articulando o
saber popular com o saber científico, fazendo com que o aluno integrese na sua
comunidade e articulando também o conhecimento básico com o específico, contribuindo
para sua formação profissional e cidadã.
A Educação Profissional deve formar o aluno integralmente, exercitando de modo
que desenvolva um engajamento da sua atuação social (política, histórica, econômica,
filosófica e ética).
Enfim, para finalizar o tema tão polêmico, devemos considerar no processo de
avaliação, somente a intenção ou somente a realidade do que aparece na aprendizagem. A
avaliação é um procedimento unilateral, que não consegue cumprir uma lógica dialética.
Essa ideia nem sequer é nova. Antigamente já se sabia que as categorias da totalidade e da
historicidade são necessárias para captar pelo pensamento a essência da vida. A
aprendizagem é parte da vida, e parte essencial por sua natureza. Portanto, para registrála
é preciso que o professor mantenha a atitude de aprender, enquanto ensina. Talvez mesmo
pudéssemos progressivamente abandonar a palavra ensino, e permanecer com a palavra e o
conceito de aprendizagem, pois na concepção dialética todos os protagonistas da ação
educativa aprendem, enquanto trabalham.
7.19.1. Planos de Avaliação
Adaptação Curricular – Deliberação Nº 02/03 – CEE, nos seguintes artigos:
Art. 11. Para assegurar o atendimento educacional especializado os
estabelecimentos de ensino deverão prever e prover:
VI. flexibilização e adaptação curricular, em consonância com a proposta
pedagógica curricular.
Art. 22. A organização da Proposta Pedagógica do estabelecimento de ensino
deverá tomar como base as normas e diretrizes curriculares nacionais e estaduais
atendendo ao princípio da flexibilização.
68
§ 1º. As escolas devem garantir na proposta pedagógica a flexibilização curricular e
o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades educacionais
especiais de seus alunos.
Progressão Parcial – O Colégio Rui Barbosa não oferta aos seus alunos matrícula
com Progressão Parcial (dependência).
As transferências recebidas de alunos com dependência em até três disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
Recuperação – A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente
do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos darseà de forma permanente e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático – metodológicos diversificados.
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os
conteúdos da disciplina. O que deverá ser recuperado é o conteúdo e não o instrumento de
avaliação.
6.19.2. Classificação
6.19.3. Reclassificação
A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia o grau
de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano, levando em
contas as normas curriculares gerais, a fim de encaminhálo à etapa de estudos compatível
com sua experiência e desenvolvimento, independente do que registre o seu Histórico
Escolar.
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na aprendizagem
do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/ disciplina, dar
conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de
reclassificação.
Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar aceleração de
estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola aproválo ou não.
70
A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno e/ou seus
responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim de obter o devido
consentimento.
A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela equipe do
NRE, instituirá Comissão, conforme orientações emanadas da SEED, a fim de discutir as
evidências e documentos que comprovem a necessidade da reclassificação.
Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões anexando os
documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados, para que sejam
arquivados na Pasta Individual do Aluno.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois
anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem.
O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo estabelecimento de
ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à SEED.
A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.
A reclassificação é vedada aos cursos da Educação Profissional.
6.20. PROCEDIMENTO DE INFORMAÇÕES AOS PAIS
Os pais são informados através de reuniões, contatos telefônicos, visitas pessoais,
editais, entregas de boletins, informativos, conhecimento do Regimento Escolar.
6.21. JOGOS ESCOLARES
O esporte, seja coletivo ou individual, ensina o valor da participação ativa sobre a
realidade. O resultado de amanhã depende do esforço de hoje. Apenas com a dedicação
constante é possível alcançar o êxito. Da mesma forma ocorre com o estudo. A dedicação é
fundamental. Toda modalidade desportiva traz, em si, a riqueza de uma concepção cultural
que ultrapassa a prática. Além de ensinar sobre a importância da integração social e sobre a
dedicação, põe seus praticantes em contato com uma vastidão de símbolos culturais.
71
Os Jogos Colegiais do Paraná (JOCOPS), como parte dos Jogos Oficiais do Paraná,
são organizados pelo Governo do Paraná, através da Secretaria de Estado da
Educação/Paraná Esporte, regulamentar se à, genericamente, pela legislação vigente
aplicável e, especificamente pelas disposições de um Regulamento próprio e atos
administrativos expedidos pela autoridade pública, no exercício de suas atribuições.
6.22. ESTÁGIOS
De acordo com a Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, que estabelece em seu
Capítulo I, Art. 1ª Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que
estejam frequentando ensino regular em instituições de educação superior, de educação
profissional de ensino médio, da educação especial e dos anos finais de ensino
fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O Decreto nº 3207 de 12/08/2008 em seu artigo 1º estabelece que os órgãos e
Entidades da Administração Pública Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino
Superior que tenham condições de proporcionar experiência prática na linha de formação,
podem aceitar, como estagiários, alunos regularmente matriculados e que estejam
frequentando, efetivamente, cursos de ensino superior e de ensino médio, incluindo a
educação de jovens e adultos, educação profissional e educação especial vinculados à
estrutura do ensino público e particular, oficiais ou reconhecidos.
Art. 1º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual Direta, Indireta e
Instituições Estaduais de Ensino Superior que tenham condições de proporcionar
experiência prática na linha de formação, podem aceitar, como estagiários, alunos
regularmente matriculados e que estejam frequentando, efetivamente, cursos de ensino
superior e de ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos, educação
profissional ou educação especial, vinculados à estrutura do ensino público e particular,
oficiais ou reconhecidos.
§ 1° A atividade de estágio no âmbito da Administração Pública Estadual Direta,
Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior será gerida pela Central de Estágio da
Secretaria de Estado da Administração e da Previdência.
72
§ 2° O estágio é de responsabilidade, coordenação e supervisão da Instituição de
Ensino em que o estudante estiver matriculado e será planejado, executado, acompanhado
e avaliado em conformidade com os currículos, devendo propiciar complementação de
ensino e aprendizagem, constituindose em instrumento de integração, de aperfeiçoamento
técnicocultural, científico e de relacionamento humano.
§ 3º Somente poderão ser aceitos estudantes de cursos cujas áreas estejam
diretamente relacionadas com as atividades, programas e projetos desenvolvidos pelo órgão
ou entidade nos quais se realizar o estágio.
§ 4º O prazo máximo de duração do estágio em Órgãos e Entidades da
Administração Pública Estadual Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior
não poderá exceder a 24 meses, sendo de 12 meses o limite máximo de atividade na mesma
área de aprendizagem ou experiência prática, salvo quando o período de 12 meses for
incompatível com a realização de estágio curricular obrigatório.
§ 5º Os Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual que não fazem parte
da Administração Direta e Autárquica poderão se integrar à Central de Estágio mediante
Termo de Convênio a ser firmado com a Secretaria de Estado da Administração e da
Previdência.
Art. 4º A realização do estágio não acarretará vínculo empregatício de qualquer
natureza e darseá mediante assinatura de Termo de Compromisso de Estágio celebrado
entre o estudante e o órgão ou entidade, com a interveniência obrigatória da Instituição de
Ensino, no qual deverá constar pelo menos:
I. identificação do estagiário, da Instituição de Ensino, do órgão que está oferecendo a
oportunidade de estágio, do curso, nível de ensino, ano e/ou período e as atividades a
serem desenvolvidas;
II. menção de que o estágio não acarretará qualquer vínculo empregatício;
III. previsão sobre se o estágio será remunerado ou não;
IV. carga horária semanal compatível com o horário escolar e nível de escolaridade;
V. duração do estágio, observados o período e carga horária mínima e máxima;
VI. obrigação de cumprir as normas disciplinares do órgão concedente da oportunidade de
estágio e de preservar o sigilo das informações a que tiver acesso;
VII. obrigação de apresentar relatórios ao gestor da unidade onde se realizar o estágio,
quando solicitado, sobre o desenvolvimento das atividades que lhe forem designadas;
73
VIII. assinaturas do estagiário, do representante pelo órgão concedente e da Instituição de
Ensino;
IX. condições de desligamento do estagiário;
X. menção do Convênio a que se vincula.
Parágrafo único. Fica vedado aos Órgãos e Entidades da Administração Pública Estadual
Direta, Indireta e Instituições Estaduais de Ensino Superior firmarem concomitantemente,
mais de um Termo de Compromisso de Estágio com o mesmo estudante.
O estágio do Curso Técnico em Administração conforme Lei nº 11788, de 25 de
setembro de 2008, dispõe sobre o estágio de estudantes em seu cap. II, é o artigo 7º, e são
obrigações das instituições de ensino em relação aos estágios de seus educandos:
I – Celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou
assistente legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte
concedente indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do
curso, à etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
II – Avaliar a instalações da parte concedente do estágio;
III – Indicar professor orientador, da área desenvolvida no estágio, para avaliação;
IV – Exigir do educando relatório de atividades em prazo não superior em até 6
meses ;
V – Zelar pelo termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local
em caso de descumprimento das normas;
VI – Elaborar normas complementares para avaliar o estágio dos educandos;
VII – Comunicar a parte concedente o início do ano letivo e datas das avaliações
escolares.
E considerando o decreto nº 3207 de 12 de agosto de 2008, publicado no diário
oficial do Estado sob o nº 7783, em seu artigo 1º estabelece que os órgãos e entidades da
administração pública direta, indireta e instituições estaduais e ensino superior que tenham
condições de proporcionar experiência prática na linha de formação, podem aceitar, como
estagiários, alguns regularmente matriculados e que estejam frequentando, efetivamente
cursos de ensino superior e de ensino médio, incluindo a educação de jovens e adultos,
educação profissional ou educação especial, vinculados à estrutura do ensino público e
particular, oficiais ou reconhecidos.
74
• O prazo máximo de duração do estágio não poderá exceder a 24 meses sendo de 12
meses na mesma área de aprendizagem ou experiência prática.
6.23. PROFUNCIONÁRIO
Os princípios gerais da política de formação profissional do Técnico em Educação
estão contidos na Constituição da Republica Federativa do Brasil, na Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (Lei Nº 9.394/96) e no Plano Nacional da Educação – PNE – Lei Nº
10.172/201.
O Curso oferecido pelo MEC tem o objetivo de induzir e criar condições para a
acolhida da formação profissional dos funcionários pelos sistemas de ensino do país, em
especial dos Estados e do Distrito Federal, responsáveis pela oferta do Ensino Médio e
Profissional.
O Profuncionário vem adotar medidas e ações concretas de intervenção voltadas
para a reconstrução da identidade profissional, da cultura e das imagens desses
trabalhadores em todo país.
75
7. MARCO OPERACIONAL
7.1. AS GRANDES LINHAS DE AÇÃO DO COLÉGIO
7.1.1. Objetivo Geral
7.1.2. Princípios Norteadores
A educação do futuro deverá ser o ensino universal, centrado na condição humana.
Conhecer o humano antes de tudo situálo no universo, e não separálo. Todo
conhecimento deve contextualizar seu objetivo, para ser pertinente. “Que escola temos?” e,
inseparavelmente de “Que escola queremos?”, “ Que educação temos ?”, “Que
educação queremos?”. Interrogar nossa condição humana implica questionar primeiro
nossa posição no mundo. Somente o fluxo de conhecimentos traz nova luz sobre as diversas
situações.
7.1.3. Ação e Detalhamento
7.2. EQUIPE RECURSOS
pelo Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, PDE – Escola, parcerias com Senac,
SEBRAE, SESC, CIEE, Faculdades de Jacarezinho e recursos conseguidos junto ao
NRE/SEED.
7.2.1. Objetivos
- Oferecer uma educação de qualidade e uma Gestão Democrática, interação
maior entre escola e comunidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMP,
conforme diagnosticado junto aos pais, professores e funcionários;
- Abrir espaço para que todos os envolvidos no processo ensino/ aprendizagem
tenham maior participação em decisões e para que haja uma maior troca de
informações;
- Atender as necessidades de cada setor, buscando, dessa maneira, a melhor
solução para as questões surgidas;
- Redução da distância entre os setores deste Colégio;
- Valorização dos profissionais da educação, tendo como meta desempenho
das funções inerentes a cada um, como também o crescimento educativo
desta Instituição de Ensino.
7.2.2. Responsável
No contexto de uma gestão democrática, ressaltamos que a responsabilidade deste
Plano de Ação será de todos os envolvidos neste Estabelecimento de Ensino (CERB), Núcleo
Regional de Educação (NRE) e Secretaria de Estado da Educação (SEED). Mas deixamos
claro que, enquanto Diretores desta Instituição, seremos os principais responsáveis pela
execução deste PLANO DE AÇÃO.
7.3. PLANO DE AÇÃO
78
organizada pela APMF,
para favorecer o
entrosamento da
comunidade escola.
2. Melhorar o nível 2.1. Propiciar 2.1.1. Realizar reuniões Direção,
de aprendizagem condições para bimestrais com os Equipe
dos alunos elevar o nível de professores para Pedagógica e
aprendizagem dos encaminhamentos professores
alunos. discussões sobre o
Regimento Escolar, Projeto
2.2. Estabelecer Político Pedagógico e Plano
práticas efetivas de de Trabalho Docente com a
utilização de finalidade de melhorar a
metodologias e prática em sala de aula,
atividades dando ênfase alunos
diversificadas. reprovados e aprovados
por Conselho de Classe.
2.1.2. Realizar trabalhos
na horaatividades com os
professores das disciplinas
que apresentam alto índice
de defasagem de
conteúdos e reprovação ou
aprovação por Conselho de
Classe para discutir formas
de recuperação de estudos.
2.1.3. Adquirir e
disponibilizar materiais
pedagógicos e didáticos
que permitam a
elaboração, pelos
professores de atividades
diferenciadas.
2.1.4. Realizar quatro
encontros com professores,
equipe pedagógica e
equipe CRTE no
laboratório de informática
para elaboração de
atividades que utilize em
sala de aula com a TV
pendrive.
2.1.5. Adquirir materiais
que auxiliem no domínio
da língua escrita para
melhorar o nível de
conhecimento e a escrita
80
dos alunos.
2.2.1. Realizar encontros
com os professores e
equipe pedagógica com a
finalidade de propor o uso
de novas metodologias em
sala de aula.
2.2.2. Realizar
levantamentos pelos
professores do
conhecimento prévio dos
alunos para relacionálos
com os conteúdos a serem
estudados para melhorar o
nível de conhecimento dos
alunos.
2.2.3. Formar grupos de
estudos com professores
das disciplinas com alto
índice de reprovação para
abordar novas
metodologias.
2.2.4. Realizar pesquisas e
leituras de livros que
auxilie na prática de
avaliação pelos
professores.
2.2.5. Realizar encontro
com profissional para
análise e reflexão do
trabalho desenvolvido para
o aprimoramento das
atividades em sala de aula.
3. Desenvolver a 3.1. Contribuir para 3.1.1. Utilizar periódicos Equipe
capacidade de que o aluno com os alunos, pedagógica,
entendimento e aprenda a valorizar semanalmente para trazer professores,
compreensão dos o raciocínio lógico e a realidade para o seu responsáveis
conceitos. argumentativo. estudo e incentivar a pela
leitura. biblioteca e
3.2. Despertar o 3.1.2. Empréstimos de laboratório de
desenvolvimento livros paradidáticos para informática
dos conteúdos de que os alunos interpretem
maneira dinâmica e e criem novos
criativa estimulando entendimentos.
o aluno a agir 3.1.3. Utilizar jogos que
reflexivamente. proporcionem e
desenvolvam, em sala de
81
aula, a resolução de
problemas e a tomada de
decisões.
3.1.4. Usar o microscópio
pelos alunos e professores,
para verificar o macro e o
microcosmo na vida e
analisálos em aula.
3.1.5. Trabalhar os
conteúdos de forma
articulada tornando o
desenvolvimento dos
mesmos, mais
dinamizadores.
3.1.6. Aprender a utilizar o
compasso e calculadora
como ferramenta de
estudo para aprimorar o
raciocínio lógico.
3.1.7. Entender o acordo
ortográfico e com isto,
professores e alunos
saibam escrever
corretamente dentro das
normas.
3.1.8. Aprender a escrita
correta e procurar em
dicionário a grafia correta.
3.2.0. Oportunizar aos
alunos ampliação dos
conteúdos aprendidos em
aula e apresentálos numa
Feira de Ciências.
3.2.1. Sugerir leitura de
livros bimestralmente
procurando despertar o
gosto pela literatura e
montar um Encontro de
Poesias e Contos para
apresentação da criação
dos alunos.
3.2.2. Estimular os alunos
a gostar de ouvir, ler,
pensar e criar, e a partir
daí fazer uma Feira de
Livros.
3.2.3. Utilizar o
computador para elaborar
82
atividades mais atrativas
fazendo uso do data show.
4. Fortalecimento 4.1. Trabalhar para 4.1.1. Assinatura de um Direção.
do Curso: CELEM. que diminua a Termo de Compromisso Equipe
evasão no Curso. pelos responsáveis. Pedagógica,
4.1.2. Reuniões bimestrais professor e
com os pais. pais e alunos
4.1.3. Nas reuniões fazer
apresentação de coral,
danças, poesias para expor
aos pais alguns conteúdos
trabalhados.
4.1.4. Desenvolvimento de
atividades diferenciadas
como: gincanas culturais e
desportivas, jogos em LEM,
conversação, audição de
CD e DVD, apresentação
musicais e teatrais.
4.1.5. Participação e
apresentação durante a
Formatura de atividades
artísticas dos alunos do 2º
ano e aprimoramento dos
cursos de Francês e
Espanhol.
5. Desenvolver a 5.1. Estudos dos 5.1.1. Realizar três Equipe
formação temas reuniões pedagógicas e Pedagógica,
continuada dos diagnosticados no estudos dos temas: Direção
profissionais e da Marco Situacional. Avaliação, instrumentos e
comunidade critérios de avaliação,
metodologia, inclusão e
discriminação.
5.1.2. Realizar reuniões
para estudo dos conteúdos
e metodologias da base
nacional comum e parte
diversificada dos Cursos
Profissionalizantes.
6. Desenvolver a 6.1. Estudos dos 6.1.1. Reunião mensal para Equipe
formação temas estudo e aprofundamento Pedagógica e
continuada da diagnosticados no dos temas: avaliação, Direção
equipe pedagógica Marco Situacional instrumentos e critérios de
avaliação, conselho de
classe, metodologia,
inclusão e recuperação de
estudos
83
alunos)
2. Problemas e
sugestões
apresentados no Pré
Conselho
(professores)
Gráfico do rendimento
escolar
1. Alunos com
dificuldade de
aprendizagem
2. A Fica
3. Levantamento de
ações para o Pós
Conselho
Pós Conselho
Colocar em prática as
ações levantadas
7.4. AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
O processo de avaliação será de forma constante através de reuniões semestrais
envolvendo o Conselho Escolar, Conselho de Classe, professores, alunos, funcionários
APMF, Grêmio Estudantil, representantes de turma e Direção Escolar. Estas reuniões
avaliarão o desempenho do meses anteriores e analisará as propostas para o mês seguinte,
bem como tomarão decisões para o cumprimento das propostas, atento sempre ao
Regimento Escolar e as Propostas do Projeto Político Pedagógico.
7.5. ATIVIDADES ESCOLARES
De acordo com a Filosofia Educacional, o Colégio está inserido em um determinado
contexto, dentro do qual deve exercer o seu papel: formar indivíduos capazes de analisar,
interpretar e transformar a realidade.
Para atingir estas metas, não podemos confinar nossos alunos às quatro paredes da
sala de aula. É necessário oportunizar o contato direto dos estudantes com o meio
ambiente: a comunidade “vai” à escola e esta “vai” à comunidade. Isto significa imprimir
em caráter vivencial à bagagem teórica adquirida nas salas de aula, dar oportunidade a que
os alunos descubram suas aptidões e lideranças. Para tal efeito, foi elaborado um
programa de atividades extra classe, de acordo com a realidade específica do colégio, sendo
integrado por atividades de cunho:
- Científico: visitas de estudo a setores específicos. Realização de Mostra de
Ciência;
- No ano de 2009 o Colégio Estadual Rui Barbosa, teve duas alunas que foram
selecionadas e ganharam bolsas de Iniciação Científica Júnior dirigidas a alunos
87
de segunda e terceiras séries do Ensino Médio ou Profissional de escolas da rede
pública do Estado do Paraná na Integração entre a Fundação Araucária e Ensino
Médio. As alunas serão orientadas em 2010 por professores da UENP –
Universidade Estadual do Norte Pioneiro, sob a supervisão da professora do
Colégio.
- Artístico: exposições e apresentações de trabalhos artísticos.
- Esportivo: campeonatos internos e outras competições nas diversas modalidades
e gincanas, jogos colegiais e inter série
- No ano de 2010 o Colégio Estadual “Rui Barbosa” EFMPP levou para a Fase
Regional do 57º Jogos Colegiais do Paraná, na cidade de Ribeirão do Pinhal, as
seguintes modalidades esportivas: Futsal – masculino CB e feminino CA e
Tênis de mesa masculino – CA e jogo de xadrez.
- Ecológico: passeios;
- Filantrópico: campanhas (agasalho, alimentos, etc);
- AGENDA 21;
Olimpíada de Língua Portuguesa
- Olimpíada de Matemática
- Programa Universidade Sem Fronteiras
- Agrinho
7.5.1. Atividades da Educação Profissional
TÉCNICO EM ENFERMAGEM
Participação da Semana da Saúde;
Desfile Cívico (dando destaque para a prevenção da Influenza A (H1N1);
Participação da Campanha de Vacinação contra a Influenza A (H1N1) e
campanhas Nacionais de vacinação;
Semana da Enfermagem de 10 a 14 de maio;
Teatro de fantoches nas escolas municipais e estaduais
Participação na SIPAT (Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho)
e Semana de Enfermagem da Santa Casa de Misericórdia de Jacarezinho;
Participação no mutirão contra a Dengue;
88
Cursos sobre atendimento pré hospitalar com os bombeiros de Jacarezinho
(teórico e prático);
Projeto: Sorrir é o Melhor Remédio – com os Palhaços da Alegria na Santa Casa
de Misericórdia de Jacarezinho;
Participação no Dia Social em Santo Antônio da Platina;
Participação na Mostra de Saúde (SESC).
TÉCNICO EM AGENTE COMUNITÁRIO
Aula Inaugural: Perfil do Profissional;
Desfile Cívico (dando destaque para a prevenção da Influenza A (H1N1);
Visita dos alunos ao Laboratório de Anatomia (FAEFIJA);
Participação no mutirão contra a Dengue;
Promover a participação da comunidade na Campanha Nacional de Vacinação;
TÉCNICO EM RECURSOS HUMANOS
Desfile Cívico;
Participação da Semana Jurídica Faculdade de Direito do Norte Pioneiro (UENP);
Palestras com empresários;
Visitas a Empresas de Jacarezinho.
TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO
Desfile Cívico;
Visita à Câmara de Vereadores;
Semana do Administrador mês de setembro;
Palestra com empresários da cidade /CIEE/SEBRAE;
Participação nas SIPAT nas empresas de Jacarezinho.
7.6. QUALIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
89
Quanto às condições físicas, o colégio apresentase em bom estado de conservação,
comportando de maneira satisfatória os alunos que apresenta.
As salas de aula são adequadas e acolhedoras, com boa iluminação e arejadas.
Temos também laboratório de informática e laboratório de Biologia, Física, Matemática,
Química e Enfermagem também sala de vídeo, que são utilizadas atendendo às
necessidades dos professores e de acordo com os conteúdos trabalhados por eles em sala,
sendo, porém agendados juntamente à equipe.
As instalações físicas e organização do espaço são adequadas, proporcionando
assim, um ambiente agradável e acolhedor, propício à aprendizagem.
As carteiras são adequadas e as salas organizadas, higiênicas equipadas com
ventiladores.
A biblioteca possui um acervo para atividades de pesquisa e leituras informais.
O Colégio possui ainda duas quadras de esportes, que são utilizadas para as aulas
de Educação Física e atividades extraclasse. Nos finais de semana são abertas à
comunidade, conforme necessidade e solicitação. São quadra poliesportivas sendo que uma
delas é coberta e a outra não.
A escola necessita de pinturas, estante para a biblioteca, roçadeira costal, armários
na sala dos professores e armários nas salas de quinta série.
Um chuveiro, para que os alunos do Curso Técnico em Enfermagem que fazem
estágio e não residem em Jacarezinho possam se banhar antes de virem para as aulas no
noturno.
7.7. ORGANIZAÇÃO INTERNA DO COLÉGIO, FUNÇÕES ESPECÍFICAS
“A prática de pensar a prática é a melhor maneira de pensar o certo.” (Paulo Freire,
1987).
Corpo Docente: Cumprir o Estatuto do Professor e do Funcionário Público; cumprir
o Regimento Escolar do Estabelecimento; compete desenvolver as atividades de sala
de aula, tendo em vista a apreensão do conhecimento filosóficocientífico pelo aluno.
Aos professores compete o papel de garantir a aprendizagem dos alunos, por meio
das atividades de ensino.
Biblioteca: Espaço pedagógico, cujo acervo estará a disposição de toda comunidade
escolar, durante o horário e funcionamento do estabelecimento desde o primeiro até
o último dia do ano letivo, acompanhando os horários de aula nos três turnos de
funcionamento. Aproximarse dos alunos através de projetos sob a orientação a
Equipe Pedagógica e dos Professores. Atender alunos e professores de forma
adequada ao ambiente escolar.
Agente Educacional I, de Apoio e Serviços Gerais: Tem a seu cargo o serviço de
limpeza, manutenção, preservação, segurança e merenda escolar do Estabelecimento
de Ensino sendo coordenado e supervisionado pela Direção. Aos encarregados da
limpeza e manutenção, a educação ambiental, às auxiliares de bibliotecas, de
laboratórios, de vídeos, a educação para a cultura, para a comunicação, para o lazer;
aos que trabalham nas secretarias, a educação para a gestão democrática, para a
responsabilidade cidadã. O funcionário deverá estar preparado para a função de
acordo com suas características e potencialidades, atendendo a necessidade escolar.
Compete a este funcionário, também, zelar pela segurança e disciplina individual e
coletiva, orientando os alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e
evitar acidentes no Estabelecimento de Ensino.
Merendeira: Compete em preparar e servir a merenda escolar, controlandoa
quantitativa e qualitativamente.
Sabemos que esta concepção não se efetiva da noite para o dia, mas é necessário que
se firme uma posição clara e definitiva.
7.8. ESTÁGIOS
92
O Estágio remunerado oferecido aos nossos alunos em parceria com o CIEE muito
tem contribuído na formação de nossos alunos. O estágio abre caminhos e dá ao educando
uma visão de mundo concreta. Percebemos também que é gratificante o empenho do aluno
que consegue conciliar: estudo e trabalho.
A remuneração no estágio também é algo positivo, pois o aluno tornase mais
responsável quanto tem que administrar algo que é seu.
Um fator que merece destaque aqui, é que a maioria de nossos alunos são vindos de
classe “D” e “E”. O estágio remunerado oferecido aos alunos muitas vezes contribui para o
sustento de suas casas.
O estágio do Curso Técnico em Administração Integrado e Subsequente é da
modalidade nãoobrigatório, conforme determinação da diretriz curricular do Projeto
Político Pedagógico do Curso, desenvolvido como atividade opcional, acrescida à carga
horária regular e obrigatória, mantendo então o vínculo com os agentes de integração
(SINE e CIEE).
O estágio deverá ser acompanhado e avaliado semestralmente pelo professor da área
específica do curso, sendo que o educando para continuar suas atividades de estágio deve
estar matriculado e frequentando regularmente com índice de no mínimo 75%.
O educando será avaliado ainda pelo orientador de campo indicado pela empresa
cedente do estágio.
7.9. ESPECIFICAÇÃO DAS AÇÕES QUE ENVOLVEM OUTRAS INSTITUIÇÕES
a) Conselho Tutelar
É encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e
do adolescente, colaborando com a instituição atendendo e aconselhando os pais ou
responsáveis, aplicando as medidas cabíveis.
b) Hospital
atendimento hospitalar e no prontosocorro para crianças, adolescente e adulto
(alunos dos três períodos);
campo de estágio e prática para o curso de enfermagem.
c) Asilo: Campo de estágio prático para o curso de enfermagem;
93
8. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Todas as partes constituintes deste Projeto foram estruturadas tendo por base e
meta o perfil do cidadão que o Colégio pretende formar. Essas partes formam um elo
indissolúvel e que interagem ao longo de todo o processo educacional.
O Colégio Estadual Rui Barbosa deverá acompanhar a implantação e o
desenvolvimento deste projeto pedagógico de forma permanente, e através desse
acompanhamento possibilitará os ajustes que se fizerem necessários à sua atualização e
aperfeiçoamento.
Este processo de avaliação e realimentação do Projeto, de forma periódica e
sistematizada, segundo MORIN (2000), propiciará a realimentação e atualização de todo o
seu conteúdo. É o que nos diz o texto: “o conjunto beneficia o ensino porque o aluno busca
relações para entender. Só quando sai da disciplina e consegue contextualizar, é que ele vê
ligação com a vida”.
O plano de avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e funcionários
estão imbuídos de um mesmo ideal, comprometidos com a proposta, havendo
compatibilização entre eles, num clima cooperativo, procurando zelar sempre pela
aprendizagem dos alunos.
Para a realização da avaliação geral do desempenho dos docentes, pedagogos e
funcionários será feito um questionário.
A discussão dos resultados obtidos nos questionários será feita em duas reuniões
estabelecidas no calendário escolar, uma no final do 1º semestre e a outra no final do 2º
semestre.
Questionário dos Docentes
1) Conseguiu atingir os objetivos do seu planejamento até o fechamento do 1º
semestre? ( ) Sim ( ) Não. Justifique.
2) As aulas previstas foram de acordo com as aulas dadas? ( ) Sim ( ) Não.
Justifique.
3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?
4) Quais os pontos positivos encontrados na realização de seu trabalho neste 1º
semestre?
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Questionário dos Pedagogos
1) Conseguiu atingir os objetivos do seu planejamento até o fechamento do 1º
semestre? ( ) Sim ( ) Não. Justifique.
2) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?
3) Quais os pontos positivos e negativos encontrados na realização de seu trabalho
neste semestre?
Questionário dos Funcionários
1) É assíduo e pontual. ( ) Sim ( ) Não. Justifique.
2) Dê um exemplo de como o funcionário atua como educador na Escola?
3) Quais as dificuldades enfrentadas para o bom desempenho de seu trabalho?
( ) falta de companheirismo ( ) falta de funcionários (demanda)
( ) desrespeito por parte dos alunos ( ) falta de reuniões
( ) funcionários faltosos (a realização da atividade do companheiro e a sua função)
Compete ao Conselho Escolar emitir a decisão final sobre a aprovação de alterações
a serem feitas neste Projeto Político – Pedagógico. Esta aprovação de alteração será feita
semestralmente.
97
9. REFERÊNCIAS
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______. LDB 9394/96.1996
_____. Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Brasília, s/Ed. 2000.
_____. PROGRAMA NACIONAL DE FORTALECIMENTO DOS CONSELHOS ESCOLARES.
12345 – ME/SEB.
______. PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO. O Acesso de alunos
com deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede Regular. Brasília. Setembro, 2004.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 6ª ed. São Paulo: Gente, 2001.
CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. Rio de Janeiro:paz e Terra.1987.
MEC. Estatuto da Criança e do Adolescente.
MORIN, Edgard. Os sete saberes para a educação do futuro. Rio de Janeiro: Cortez. 2000
REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Rui Barbosa – EFMeP.
Revista NOVA ESCOLA, dezembro de 2000.
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______. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná 2008.
______. HISTÓRICO DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DO ESTADO
DO PARANÁ – 2003/2004.
______.INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO.
______.INSTRUÇÃO Nº 02/2003 – SUED.
_____. INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FISCAL.
_____. GUIA DE GESTÃO ESCOLAR. Gestão 19992002.
_____. Plano de Carreira do Estado. 2005.
_____. REFORMULAÇÃO CURRICULAR NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO PARANÁ
______. TEMPO E MUDANÇAS NA PRÁTICA DOCENTE – Subsídios para a reflexão sobre
horaatividade – Profª. Drª. Yvelise Freitas de Souza.
_____. TEMPO ESCOLAR – A mediação pedagógica consciente – Parte II.
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Planejamento – Projeto de EnsinoAprendizagem e
Projeto Político Pedagógico. 7ª ed. São Paulo: Liberdad, 2000.
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VEIGA, Ilma P. A. Perspectivas para reflexão em torno do projeto políticopedagógico.
In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, l.m.g. DE (ORGS). Escola: espaço do projeto político
pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998, p. 932.
_____. Regulamento – Jogos Oficiais do Paraná/2008 – 55º JOCOPS – Portaria nº
017/08.
_____. Lei nº 11.788.
_____. Lei nº 13.381
_____. Lei nº 11.645
_____. Decreto nº 3207.
_____. Texto organizado pela Coordenação de Gestão Escolar CGE/SEED para a Semana
Pedagógica Descentralizada nas Escolas/julho 2008/fevereiro 2009
GASPARI, Márcia Aparecida de Mello, PESSOA, Mara Peixoto. Texto Recuperação de
Estudos: Desvelando sua realização no Processo EnsinoAprendizagem
_____. Cadernos Temáticos – Educando para as relações étnicoraciais.
_____. Cadernos Temáticos – da Diversidade
_____. Instrução nº 017/08 – SUED/SEED.
_____. Resolução nº 3683/2008.