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II Congresso Iberoamericano de Engenharia Mecânica, Belo Horizonte, 12 - 15 de Dezembro de 1995

Actas do Congresso publicadas em CD: Área de Energia e Ambiente, pp. 1 - 6

COMPORTAMENTO TÉRMICO DE UM SISTEMA ACUMULADOR DE


CALOR SENSÍVEL EM FASE DE EXTRACÇÃO OU ACUMULAÇÃO

A. M. Raimundo – Departamento de Engenharia Mecânica


FCTUC - Universidade de Coimbra - Portugal
A. R. Figueiredo – Departamento de Engenharia Mecânica
FCTUC - Universidade de Coimbra - Portugal

RESUMO
Neste trabalho analisa-se experimentalmente o comportamento térmico de um depósito de água
quente, internamente equipado com permutadores de calor do tipo serpentina, mediante a utilização
de um conjunto de parâmetros adimensionais convenientemente escolhidos. Foram estudadas duas
configurações geométricas distintas dos permutadores, nomeadamente a clássica serpentina helicoidal
cilíndrica e a espiral plana, tendo-se observado que esta última apresenta maior eficiência térmica.
Propõe-se, ainda, um modelo teórico simplificado para o sistema em estudo.
Palavras chave: acumulação de calor sensível; depósito de água; medições experimentais.

vertical do depósito. Esses estudos referem


INTRODUÇÃO também que na maior parte das vezes
simplesmente não existe estratificação térmica,
Existem muitos estudos sobre a concepção e o sendo a convecção natural um mecanismo
comportamento de permutadores de calor suficientemente eficaz para promover a mistura
utilizados em depósitos de água funcionando da água do depósito. Nessas condições pode
como dispositivos de armazenamento de calor admitir-se que existe uma distribuição uniforme
sensível. Largamente utilizados em vários de temperatura no interior do depósito,
domínios como elementos integrantes de comportando-se este, do ponto de vista térmico,
instalações de energia térmica (instalações como um sistema de carga concentrada (Krane,
solares, por exemplo), promovem a poupança de 1988), (Gupta e Jaluria, 1982). Uma dificuldade
energia e aumentam a eficiência global das adicional consiste na determinação do
instalações ao reduzirem a frequência dos coeficiente global de troca de calor entre os
períodos de funcionamento das caldeiras ou de fluidos em presença, a água do depósito e a água
outros dispositivos de apoio térmico. Alguns circulante nas serpentinas, ao longo dos períodos
desses estudos (Chauvet et al, 1989), (Mote et al, de carga e descarga.
1989), incidem sobre a avaliação do No presente estudo define-se um conjunto de
comportamento térmico de permutadores de calor parâmetros adimensionais fisicamente
de tipos particulares - serpentinas de diferente representativos. São estudadas e comparadas
geometria, utilização de alheias no interior e/ou duas configurações diferentes para o permutador
no exterior dos tubos, etc. Em trabalhos anteriores de calor: a serpentina helicoidal cilíndrica e a
sobre este assunto (Kakaç et al, 1988), (Hahne et serpentina espiral plana. Por razões de
al, 1988), foi frequentemente referido que a exequibilidade prática laboratorial, todos os
existência de estratificação térmica favorece a ensaios realizados correspondem ao processo de
eficiência global do sistema, ainda que de forma extracção de energia ao elemento acumulador.
não muito pronunciada. É aliás muito difícil obter No entanto, a análise dimensional a que se
estratificação em instalações reais, sendo para procedeu torna os resultados obtidos
isso exigidos cuidados especiais relativos em indiferentemente aplicáveis à fase de carga e
particular à localização e montagem das descarga de energia.
serpentinas, devendo estas desenvolver-se de
forma regular e segundo a totalidade do eixo
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ANÁLISE DIMENSIONAL DO SISTEMA processo convectivo caracterizado por um


elevado valor do número de Biot equivalente.
O depósito de água foi caracterizado pelo seu Nessas condições, a evolução da temperatura da
diâmetro (Dc) e pelo volume de água que contém água do depósito pode ser definida por uma lei
(VA). Como parâmetros relevantes para as de potência da forma
Tw∗ = exp ( −η )
serpentinas, para lá da sua configuração
(1)
geométrica já referida, foram escolhidos a sua
área externa (A) e o caudal mássico de água Nas expressões precedentes o coeficiente
circulando no seu interior ( m ). Os outros global de troca de calor é dado por
parâmetros significativos são naturalmente as 1
U=
propriedades termofísicas, nomeadamente, o calor re re r ⎛r ⎞ 1
específico (cp) da água da serpentina, a massa + Rf i + e ln ⎜ e ⎟ + Rf e +
específica (ρw) e o calor específico (cpw) da água
ri hi ri kt ⎝ ri ⎠ he
do depósito, o coeficiente global de troca de calor representando r o raio do tubo da serpentina, h o
entre a água circulante e a água do depósito (U) e coeficiente de troca de calor por convecção, Rf o
o tempo (τ). Representando por Tw' e Tw, factor de incrustação e kt a condutibilidade
térmica do tubo; os índices inferiores e e i
respectivamente a temperatura inicial e a referem-se, respectivamente, às superfícies
temperatura instantânea da água do depósito, e externa e interna da serpentina.
por Tin e Tout as temperaturas da água à entrada e à O cálculo do coeficiente hi baseou-se numa
saída da serpentina, definiram-se adicionalmente correlação proposta por Incropera e DeWitt
as seguintes grandezas: o calor total transferido (1981) a qual apresenta o número de Nusselt
(Qt), a quantidade máxima de calor que é possível como função dos números de Reynolds e de
transferir (QM) e a quantidade máxima de energia Prandtl do escoamento interno; o valor obtido,
térmica disponível (ET) válido para tubos isotérmicos e direitos, foi
Qt = ρ w cpw VA (Tw' − Tw ) adaptado à configuração de tubo enrolado
QM = ρ w cpw VA (Tw' − Tin )
segundo um critério apresentado por McAdams
(1963). Para o cálculo do coeficiente he foi
ET = m cp (Tw' − Tin ) τ utilizada a correlação proposta por Morgan
(1975), tendo o correspondente número de
Definiram-se, ainda, os seguintes parâmetros Rayleigh sido determinado a partir de uma
adimensionais: temperatura média da água do diferença média de temperatura entre a água do
depósito ( Tw∗ ), temperatura à saída da serpentina depósito e a água circulante, valor esse tomado
∗ como a média aritmética entre duas diferenças
( Tout ), comprimento característico do depósito de temperatura: a diferença entre a temperatura
(Ld), número de unidades de transferência (λ) e inicial do depósito e a temperatura de entrada da
tempo (η) água na serpentina, e a diferença entre a
Tw − Tin T − Tin temperatura do depósito no final do ensaio e a
Tw∗ = ; ∗
Tout = out' média entre os valores de Tin e de Tout no mesmo
Tw − Tin
'
Tw − Tin
instante. Procedeu-se de igual modo para ambas
V U A U Aτ
Ld = A ; λ = ; η= as serpentinas estudadas.
A Dc m cp ρ w cpw VA
O comportamento térmico do sistema pode ser INSTALAÇÃO EXPERIMENTAL
caracterizado pelos parâmetros seguintes: fracção
do calor total transferido (Q* ) e eficiência térmica A instalação experimental consistia
do sistema (ε) essencialmente num depósito cilíndrico de
cobre, com 365 mm de diâmetro e 670 mm de
Qt Qt
Q∗ = ; ε= altura, isolado externamente com uma camada
QM ET de fibra de vidro com 40 mm de espessura. As
Aceitar para o depósito a hipótese já referida de serpentinas ensaiadas foram construídas a partir
sistema de carga concentrada equivale a admitir de um tubo de cobre com diâmetros interno e
que o mesmo se comporta como um corpo de externo iguais respectivamente a 14 mm e 16
condutibilidade térmica infinita e que a troca de mm, e com um comprimento total de 2300 mm.
calor entre o depósito e a água circulando no As temperaturas foram medidas com termopares
permutador de calor pode ser encarada como um do tipo K, sendo nove colocados no interior do

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depósito ao longo do seu eixo vertical e três a Na Figura l podem observar-se as


meia altura na direcção radial. Foram ainda representações semi-logarítmicas das evoluções
medidas a temperatura de entrada da água nas de temperatura da água do depósito,
serpentinas e a temperatura de saída. Tomou-se correspondentes às duas serpentinas ensaiadas e
como temperatura média da água do depósito a a diferentes condições experimentais. Tal como
média aritmética das temperaturas dos doze era de esperar todos os resultados são bem
termopares colocados no seu interior. Antes de correlacionados por rectas, o que confirma a
cada ensaio a água era aquecida até uma hipótese admitida a respeito do comportamento
temperatura de cerca de 70-80 °C por meio de térmico do depósito. Pode também observar-se
duas resistências eléctricas de potência igual a que as rectas correspondentes à serpentina plana
2000 W. Uma vez atingida a temperatura máxima têm uma inclinação superior o que revela uma
as resistências eram desligadas e abria-se a maior eficiência no processo de troca de calor
torneira de alimentação da serpentina (ligada à entre os dois fluidos.
rede).
Todas as temperaturas eram lidas por um
datalogger, com a precisão de 0.1 °C, a intervalos
de 60 segundos, sendo os dados armazenados para
análise posterior. De 10 em 10 minutos (e durante
um curto intervalo de tempo de cerca de 30
segundos) a água de saída da serpentina era
desviada para um recipiente colocado sobre uma
balança electrónica ligada a um computador,
sendo a massa de água (M) medida em função do
tempo. No final do ensaio, o caudal de água
circulante era determinado por um programa de
tratamento de dados apropriado, o qual
essencialmente calculava um valor médio da
primeira derivada da curva M(τ) em ordem ao
tempo. O ensaio era interrompido quando a
diferença de temperatura entre a água do depósito
e a água de alimentação atingia cerca de 20% do
valor inicial. Efectuaram-se ensaios para
diferentes valores do caudal circulante e do Figura l. Evolução temporal da temperatura
volume de água do depósito de forma obter adimensional da água do depósito.
distintos valores dos parâmetros λ e Ld.
Uma conclusão semelhante pode ser tirada da
RESULTADOS EXPERIMENTAIS Figura 2 na qual se encontra representado o
valor da fracção do calor total transferido como
Na Tabela l encontram-se resumidos os valores função do tempo adimensional (η), verificando-
dos parâmetros adimensionais correspondentes a se também que as curvas correspondentes à
vários ensaios realizados: serpentina espiral plana se encontram sempre
acima das outras.
Tabela 1. Parâmetros característicos dos ensaios Na Figura 3 representam-se os valores da
eficiência térmica (ε) para as duas serpentinas
Ensaio Serpentina Ld λ ensaiadas e para diferentes valores dos
A1 cilíndrica 1.70 0.33 parâmetros λ e Ld. Tal como era de esperar para
A2 “ 1.34 0.28 permutadores de concepção tão simples, a
eficiência apresenta valores relativamente baixos
A3 “ 1.70 0.27 e, além disso, decrescentes com o tempo. Pode
B1 plana 1.70 0.30 notar-se em todo o caso que à serpentina plana
B2 “ 1.70 0.29 correspondem valores mais elevados de ε. De
um modo geral a influência dos parâmetros
B3 “ 1.70 0.31 acima referidos no comportamento térmico do
sistema pode ser caracterizada do modo
seguinte: a eficiência aumenta com o número de

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unidades de transferência (λ) e diminui com o com o comprimento característico adimensional


comprimento característico adimensional do (Ld) e com o número de unidades de
depósito de água (Ld). transferência (λ). Mais concretamente, para o
mesmo tempo η, o aumento do parâmetro λ ou a
diminuição do comprimento Ld, leva a um

aumento de Tout .

MODELO NUMÉRICO
A adopção da Eq. (1) para representar a
evolução temporal da temperatura do depósito
de água permite construir um modelo muito
simples representativo do comportamento
térmico de todo o sistema: de facto, admitindo
que o valor do coeficiente global U permanece
constante durante o intervalo de tempo ∆τ, os
valores sucessivos da temperatura da água do
depósito ( Tw∗ ) podem ser calculados a partir da
expressão
Tw∗ = Tpw∗ + exp ( − ∆η ) (2)
∗ ∗
Figura 2. Fracção transferida do calor total em em que Tp representa o valor de T
w w no
função do tempo adimensional. instante adimensional (η – ∆η), com
U A ∆τ
∆η =
ρ w cpw VA
Como a evolução do estado térmico de tais
sistemas é relativamente lenta também se pode
admitir que durante o referido intervalo de
tempo a temperatura da água à saída da
serpentina é constante, pelo que nessas
condições se pode estabelecer a seguinte
equação de balanço de energia:
m cp (Tout − Tin ) ∆τ = − ρ w cpw VA ( Tw − Tpw ) ,
em que Tpw representa o valor de Tw no instante
anterior (τ – ∆τ). Através da adimensionalização,
ao balanço anterior resulta
λ

Tout =−
∆η
( Tw∗ − Tpw∗ ) (3)

Como são conhecidas a temperatura inicial da


Figura 3. Eficiência térmica das duas serpentinas
água do depósito ( Tw' ) e a temperatura da água à
em função do tempo, para diferentes valores do
comprimento característico adimensional (Ld) e entrada da serpentina (Tin), os valores
do número de unidades de transferência (λ) subsequentes de U, Tw∗ e Tout ∗
podem ser
calculados numericamente em cada passo de
Por outro lado, da análise do gráfico (não
tempo (∆τ) por um processo iterativo
apresentado) da temperatura adimensional da

envolvendo as equações que permitem o cálculo
água à saída da serpentina ( Tout ) e para os de U, as que definem os parâmetros
mesmos ensaios (A1, A2, A3, B1, B2 e B3), adimensionais e as equações (2) e (3).
verifica-se que não existe uma supremacia de Na Figura 4 representam-se valores
qualquer dos dois tipos de serpentina estudados. dimensionais obtidos experimentalmente e
No entanto, para o mesmo tempo adimensional numericamente para a temperatura da água do

(η), confirma-se uma forte dependência de Tout depósito (Tw) e da temperatura de saída (Tout) e

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de entrada (Tin) da água na serpentina, para dois serpentinas. Valores mais elevados da área
testes diferentes (A1 e A3). Conforme se pode externa das serpentinas ou valores mais baixos
constatar, a concordância entre os resultados do volume de água do depósito correspondem
obtidos pelas vias numérica e experimental é também a valores mais baixos do comprimento
muito boa. Este facto valida a utilização do característico da unidade o que favorece a
modelo simplificado apresentado neste trabalho eficiência do processo.
no estudo do comportamento térmico de sistemas A comparação dos resultados referentes às
de acumulação de calor sensível em meio líquido, duas serpentinas ensaiadas mostra que a
desde que a razão altura versus diâmetro do serpentina espiral plana apresenta valores mais
depósito (al / Dc) seja igual ou inferior a 1.84. elevados da eficiência. A hipótese de que o
depósito de água evolui termicamente como um
sistema de carga concentrada revelou-se
plausível e permitiu a construção de um modelo
numérico cujos resultados concordam bem com
os obtidos por via experimental.
A representação gráfica apresentada neste
trabalho é relativamente limitada mas pode ser
completada de forma a poder ser utilizada como
ferramenta de cálculo, útil para a elaboração
expedita de um anteprojecto de uma instalação
deste tipo.

REFERÊNCIAS
1. Chauvet, L. et al; Heat discharge
characteristics of a finned heat-exchanger
immersed in a hot-water store, Applied Energy,
34, pp. 165-179, 1989.
2. Gupta, S. e Jaluria, Y.; An experimental and
Figura 4. Comparação entre os resultados analytical study of thermal stratification in an
experimentais e os valores calculados enclosed water region due to thermal energy
correspondentes a dois testes da serpentina discharge, Energy Conversion, 22, 63-70, 1982.
cilíndrica (as curvas correspondem aos valores 3. Hahne, E. et al; Convection effects on
simulados) stratification during charging of a hot water
store, Energy Storage Systems, NATO ASI
CONCLUSÕES Series, pp. 449-464, 1988.
4. Incropera, F. e DeWitt, D.; Fundamentals of
Neste trabalho foi analisada experimentalmente heat transfer, John Wiley & Sons, 1981.
a interacção entre um depósito de água 5. Kakaç, S. et al, Storage of solar thermal
funcionando como elemento armazenador de energy, Energy Storage Systems, NATO ASI
calor sensível e dois tipos diferentes de Series, pp. 129-161, 1988.
permutador de calor, correspondendo um tal 6. Krane, R.; Second law optimization of thermal
sistema a um dispositivo utilizado em muitas energy storage systems: fundamentals and
instalações (em particular em instalações solares sensible heat systems, Energy Storage Systems,
de aquecimento de água sanitária). NATO ASI Series, pp. 37-67, 1988.
Foi possível caracterizar o comportamento 7. McAdams, W.; Heat transmission, McGraw-
global da instalação mediante a escolha de um Hill, New York, 3rd Edn, 1963.
conjunto de parâmetros adimensionais, dos quais 8. Morgan, V.; The overall convective heat
os mais influentes, no comportamento do sistema, transfer from smooth circular cylinders,
são o chamado comprimento característico Advances in Heat Transfer, 16, Academic, New
adimensional e o número de unidades de York, pp. 199-264, 1975.
transferência. A eficiência do sistema aumenta 9. Mote, R. et al, Comparison of designs and
com este último ou seja por utilização de áreas performances of heat exchangers for use in a hot
mais importantes do permutador ou valores mais water store, Applied Energy, 32, pp. 155-169,
baixos do caudal de água circulante nas 1989.

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ABSTRACT
The thermal response of a hot water store and
the thermal discharge characteristics from heat
exchanger coils placed inside have been
experimentally investigated. The analysis of the
experimental results shown that it is possible to
describe the thermal behavior of these systems by
the use of a convenient set of dimensionless
parameters. Two different geometric
configurations of the heat exchanger coils were
investigated, namely the classic cylindrical coil
and the flat spiral coil, this last one presenting a
greater heat transfer efficiency. The hypothesis of
a lumped heat capacity for the thermal evolution
of the water store enables the construction of a
simplified theoretical model which solution,
obtained by a numerical method, predicts with
reasonable accuracy the time evolutions of both
the average temperature of the water tank and of
the inlet-outlet temperature difference of the
circulating water.

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