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JORNAL DO MANDATO DO DEPUTADO FEDERAL DR . ROSINHA (PT-PR) • MAIO/JUNHO 2011
DR.ROSINHA, PRÉ-CANDIDATO A PREFEITO
Unir o PT e vencer em Curitiba
H
á pouco mais de uma
década, em 2000, o PT
esteve muito perto de
vencer sua primeira eleição muni-
cipal em Curitiba. No segundo
turno daquela eleição, conquista-
mos mais de 436,2 mil votos, o equi-
valente a 48,5% dos válidos.
Por uma diferença de apenas
26.541 votos, Cassio Taniguchi,
hoje auxiliar de Richa, foi reeleito.
É justamente com o objetivo de
construir uma candidatura compe-
titiva e de esquerda, recuperando
aquela vitalidade e força caracterís-
ticas do PT, que o Dr. Rosinha se
põe à disposição para ser candidato
a prefeito de Curitiba em 2012.
Vamos derrotar os cartéis. E tra-
zer para o cenário da cidade a parti-
cipação das pessoas. Com nitidez
política, propomos uma campanha
ideológica, programática, vibrante.
Chega das mesmas famílias se
alternando e colocando seus
descendentes no poder. Chega dos
cartéis e das máfias dos radares,
dos táxis, do lixo, dos ônibus, dos
carros alugados. Curitiba não é
uma capitania hereditária.
Os curitibanos, que já chegaram
perto, precisam e querem, sim,
experimentar uma gestão do PT.
Discutida em plenária do
mandato, no final de 2010, com
militantes do partido e represen-
tantes de movimentos sociais, a
pré-candidatura de Dr. Rosinha é
uma iniciativa para disputar e
vencer as eleições.
Para além do processo eleitoral,
q u e re m o s d i s c u t i r q u a n t a s
Curitibas diferentes existem.
Como se dá o acesso aos serviços
Leandro Taques
Fotos Carlos Ruggi
públicos, aos bens culturais, aos
bens de consumo, ao esporte, ao
lazer, em cada região da cidade?
Que “capital ecológica” é essa
com todos os seus rios mortos?
Uma “cidade da gente” com
estatísticas de violência piores que
Rio e São Paulo? “Capital social”
com maior proporção de
moradores de rua?
Desmistificar os slogans vazios, Leandro Taques
a “cidade modelo” alimentada pela
propaganda, é algo urgente e
necessário.
Não é possível pensar Curitiba
sem pensar a Região Metropolita-
na, nem tampouco seguir adminis-
trando a cidade sem de fato ouvir e
envolver os seus cidadãos em
todos os processos de decisão.
Assaltados diariamente por
uma tarifa de ônibus de R$ 2,50,
com seus filhos sem vagas em
creches, sem equipamentos
culturais nos bairros, sem calçadas
nem ciclovias, os curitibanos estão
há tempos abandonados pelo poder
público municipal.
O futuro da cidade não deve
mais ser planejado e construído
entre quatro paredes, por equipes
de pretensos iluminados, mas de
forma compartilhada e coletiva.
Sem mitos, por muitas mãos. Com
pluralidade de vozes a participação
efetiva dos trabalhadores, que são
de fato os que constroem a cidade.
É para fazer este debate, apon-
tar soluções e transformar a cidade
que o Dr. Rosinha é pré-candidato a
prefeito de Curitiba.
Íntegra de artigo sobre Curitiba:
drrosinha.com.br/curitiba318

Ampliar as mudanças de Lula, sem retroceder
O
governo Lula não foi uma
continuidade de FHC, ao
contrário do que ainda
hoje tenta insinuar a velha mídia.
Nem o governo Dilma seria uma
ruptura em relação a Lula.
Dilma mantém as políticas soci-
ais como eixo central, a ênfase ao
PAC e o combate à miséria como
prioridade.
O Ipea segue com seu excelente
trabalho. O Ministério das Comuni-
cações, antes na mão de um aliado
da Rede Globo, passa, enfim, a assu-
mir tarefas essenciais à democrati-
zação das comunicações.
“Dilma herda não apenas um
país muito melhor daquele que
Lula herdou há 8 anos atrás, mas
uma direita enfraquecida, derrota-
da e desmoralizada, tanto no seu
vetor político-partidário, como no
NOTAS RÁPIDAS
Agrotóxico mata
No último dia 7 de abril foi lançada a
campanha permanente contra o uso de
agrotóxicos e pela vida. O objetivo é
conscientizar sobre a necessidade de
outro modelo de produção agrícola,
sem venenos. Cada brasileiro consome
em média 5,2 litros de agrotóxicos por
ano. O país é o maior consumidor
desse tipo de produto no mundo. Saiba
mais em drrosinha.com.br/agrotoxicos.
Economia solidária
O que é economia solidária? É um jeito
diferente de produzir, vender, comprar e
trocar o que é preciso para viver. Sem
explorar os outros, sem querer levar
vantagem, sem destruir o ambiente.
Cooperando, fortalecendo o grupo, cada
um pensando no bem de todos e no
próprio bem. Entre os princípios da
economia solidária estão a autogestão,
cooperação, democracia, preservação
ambiental e cultural. Para conhecer
melhor este assunto, acesse:
http://www.fbes.org.br
http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/eco
solidaria_default.asp
GOVERNO DILMA
Rodrigo Juste Duarte
midiático”, observa Emir Sader.
O mesmo Sader também apon-
ta, por outro lado, que as transfor-
mações econômicas e sociais inici-
PARANÁ
Beto Richa: Gestão ‘traz parente’
e privilégios a setores privados
O
s quatro primeiros meses da gestão
de Beto Richa (PSDB) revelam um iní-
cio de gestão marcado pelo nepotismo
–direto e cruzado–, terceirizações e favore-
cimento a interesses privados.
Beto emprega a mulher Fernanda Richa
(secretária de Ação Social) , o irmão José
Richa Filho (secretário de Infraestrutura), o
primo Marcos Traad (diretor do Detran), o
filho e a nora de Nelson Justus, o filho de Beli-
natti, o genro da famosa sogra fantasma...
O mesmo Beto Richa que inventa uma
moratória que afeta obras importantes,
aluga um helicóptero e um avião a jato, sem
licitação, a um custo de R$ 2 milhões por qua-
tro meses. E gasta meio milhão para montar
uma nova cozinha no palácio.
Desde janeiro, os paranaenses não
viram nenhum projeto de relevância por
parte do governo estadual. Os dois anúncios
que mais chamaram a atenção foram, na rea-
adas na gestão Lula não tiveram um
desdobramento no plano da ideolo-
gia, dos valores, no plano cultural e
educativo. Este é ainda um impor-
tante desafio a ser superado.
Os movimentos sociais preci-
sam se mobilizar para aprofundar
as mudanças e evitar retrocessos
em áreas específicas, como em rela-
ção à Lei de Direitos Autorais ou
mesmo à política externa, entre
outras. É inaceitável, por exemplo,
que a ONU investigue os direitos
humanos no Irã e ignore as viola-
ções contra os presos na base dos
EUA em Guantánamo.
Como disse João Pedro Stédile
em 2003, logo após a posse de Lula:
“Os movimentos sociais não
podem cobrar do governo o que os
próprios movimentos não têm capa-
cidade de conquistar.”
lidade, projetos do governo Dilma que bene-
ficiaram o Paraná.
O primeiro deles, o repasse de 230 veí-
culos do Ministério do Desenvolvimento Agrá-
rio para a Emater, que beneficiou 193 cida-
des do Estado.
O segundo, um programa habitacional
que prevê a construção de 27 mil moradias
populares. Nada menos que R$ 600 milhões
dos R$ 700 milhões de investimentos do pro-
grama são do governo federal.
Beto Richa ainda reajustou a água em
16% e interrompeu o programa “Leite do
Paraná”, que comprava e distribuía 600 mil
litros de leite por dia para a merenda das
escolas estaduais. Além de melhorar a
saúde dos estudantes, o programa garantia
a manutenção da cadeia produtiva do leite.
E tucano ainda finge não ter feito a pro-
messa eleitoral de reajustar em 26% os salá-
rios dos professores da rede estadual.
 REFORMA POLÍTICA

Fim da doação privada, voto em lista

e mais meios de participação popular
A
s resoluções dos últimos
dois congressos nacionais
do PT, realizados em 2007
e em 2010, mostram alguns pontos
prioritários para o partido em
relação à reforma política.
Entre esses pontos estão o
financiamento público exclusivo
das campanhas eleitorais e o voto
em lista partidária pré-ordenada.
O fim das doações privadas é
importante porque elimina o
domínio do poder econômico sobre
o processo eleitoral. E o voto em
listas —desde que escolhidas
democraticamente pelas bases
partidárias— significa o fortaleci-
mento dos partidos políticos.
O PT também defende o fim das
coligações proporcionais, o que
inibe os partidos de aluguel, e o
aumento da participação popular,
através de projetos de iniciativa
popular, plebiscitos e referendos.
Defendemos ainda a proibição
dos cabos eleitorais pagos —nas
ruas, só militância voluntária— e a
revisão do papel do Senado, o que
inclui o tempo de mandato e a
eleição de suplentes.
A limitação de mandatos
consecutivos para o mesmo cargo
seria uma boa forma de ampliar a
renovação e valorizar os candidatos
mais jovens.
E somos contra o sistema de
voto distrital, medida que enfra-
quece o debate ideológico e gera
uma série de distorções.

EDUCAÇÃO

Conheça as 2 novas PECs Plano Nacional 2011-2020

Tramita desde dezembro do ano
propostas pelo mandato passado o projeto de lei do Plano
Nacional de Educação (PNE). Proposto

D
esde o começo do ano o
mandato vem coletando
assinaturas para protocolar
duas importantes propostas de emenda
à Constituição (PECs). A primeira delas
torna inafiançável o crime de tráfico de
pessoas.
“Apontado como uma das atividades
criminosas mais lucrativas do mundo, o
tráfico de pessoas produz 2,5 milhões de
vítimas por ano”, diz a justificativa do
projeto, que cita dados da ONU.
A segunda PEC acrescenta ao texto
constitucional um artigo que prevê que
um abaixo-assinado com a adesão de ao
menos dez mil eleitores seja capaz de
requerer urgência na tramitação de
qualquer projeto no Congresso Nacional.
“O povo deve ter, efetivamente, uma
maior participação no processo
legislativo, apoiando iniciativas que
julgue mais oportunas e próximas das
necessidades da sociedade”, diz a
justificativa da matéria.
pelo governo federal, o projeto
estabelece 20 metas educacionais
que os governos municipais,
estaduais e federal deverão cumprir
até o final desta década.
Dr. Rosinha é membro suplente da
comissão especial que analisa o tema
na Câmara dos Deputados.
O mandato atuará para aprovar as
emendas dos movimentos sociais que
deixem o texto final do PNE mais
próximo das deliberações da Conae
(Conferência Nacional de Educação).

NOTAS RÁPIDAS

Apoio aos idosos Vice-líder Lemos na Assembleia Uma vitória no STF

Foi instalada em março a
Frente Parlamentar em Apoio
ao Idoso. Secretário-geral da
frente, Dr. Rosinha defende
uma atualização do Estatuto
do Idoso, criado há dez anos.
Hoje, o Brasil tem mais de 21
milhões de pessoas com mais
de 60 anos de idade. Esse
total, segundo projeção do
IBGE, deve chegar a 32
milhões de pessoas até 2025.
Membro das comissões de
Seguridade Social e Família e
de Relações Exteriores e
Defesa Nacinal, Dr. Rosinha foi
escolhido como um dos vice-
líderes da bancada do PT na
Câmara dos Deputados. Os
vice-líderes integram a
coordenação da bancada e
podem responder pelo líder
tanto nas comissões quanto no
plenário.
O deputado estadual Professor
Lemos (PT) é o presidente da
Comissão do Mercosul e
Assuntos Internacionais da
Assembleia Legislativa do
Paraná. No dia 11 de abril, Dr.
Rosinha participou da primeira
reunião da comissão.
Representantes APP-Sindicato,
da Pastoral do Imigrante e da
Casa Latino Americana
também estiveram presentes.
No dia 27 de abril, o Supremo
julgou constitucional a lei do
piso nacional dos professores,
inclusive a hora-atividade de,
no mínimo, um terço da
jornada de trabalho. O desafio,
agora, é fazer Estados e
municípios cumprirem a lei.
Movida por governos
estaduais, a ação (Adin) foi
declarada improcedente após
um empate por 5 votos a 5.
 SAÚDE
Uma frente
parlamentar
pró-SUS
N
osso mandato começou no início
deste ano a coletar assinaturas
de deputados e senadores pela
criação da Frente Parlamentar em Defe-
sa do SUS. A iniciativa tem o apoio de
uma série de entidades, entre elas o
Conselho Nacional de Saúde, a Central
Única dos Trabalhadores (CUT), o Sindi-
cato Nacional dos Docentes das Institu-
ições de Ensino Superior (Andes) e o
Movimento de Combate à Corrupção Ele-
itoral (MCCE), que subscrevem um
manifesto de apoio à criação da frente.
"Passados mais de vinte anos da cri-
ação do Sistema Único de Saúde (SUS),
é necessário reafirmar os valores da
Reforma Sanitária, sobretudo os ideais
de ampliação da esfera pública e de
transformação social que motivaram
essa importante conquista da socieda-
de brasileira", diz o parágrafo inicial do
manifesto.
O texto observa que a construção do
SUS enfrenta "dificuldades" no Legisla-
tivo, que abriga "interesses antagônicos
e excludentes entre si". "Os princípios
do SUS permanecem sendo atacados
pelos segmentos que se opõem à ideia
de um Estado solidário e democrático e
à construção de políticas sociais redu-
toras das desigualdades, universalistas
e com controle social", diz o documento.
Saiba mais
http://drrosinha.com.br/frente_sus
http://twitter.com/FrenteSUS
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MERCOSUL
Em 2014, brasileiros terão
voto direto para o Parlasul
A
Comissão de Relações didatos com domicílio eleitoral em
Exteriores e Defesa Naci- distintas regiões (Norte, Nordeste,
onal da Câmara dos Depu- Centro-Oeste, Sudeste e Sul).
tados aprovou no último dia 13 de
abril o substitutivo elaborado pelo
Entre esses nomes não pode haver
menos de duas candidaturas de
deputado Dr. Rosinha a respeito
das eleições diretas ao Parlamento
cada sexo, o que tende a ampliar a
participação das mulheres.
do Mercosul (Parlasul). Rádios e TVs destinarão dois
Aprovado por unanimidade, o blocos diários de 5 minutos cada,
texto determina que as primeiras além de inserções de 30 segundos,
eleições brasileiras ao Parlasul para a propaganda eleitoral dos can-
aconteçam em outubro didatos a parlamentar do
de 2014, em conjunto Mercosul. Seis meses
com a próxima disputa antes da eleição, o TSE
presidencial. fará a divulgação das nor-
O parecer de Dr. Rosi- mas da disputa.
nha estabelece o finan- O financiamento das
ciamento exclusiva- eleições dos parlamen-
mente público e o voto tares do Mercosul será
em listas partidárias pre- garantido por 5% do
ordenadas nacionais. Os fundo partidário, incluí-
brasileiros elegerão 75 parlamen- dos em rubrica própria pela lei orça-
tares do Mercosul. mentária de 2014. O candidato que
Cada partido deve aprovar a sua receber dinheiro ou publicidade de
lista de candidatos em convenção qualquer espécie terá seu registro
nacional e registrá-la no TSE um de candidatura ou diploma cassado.
ano antes do pleito. A proposta ainda aguarda análi-
Os cinco primeiros lugares da se das comissões de Finanças e de
lista deverão ser ocupados por can- Constituição e Justiça.
Em defesa do Código Florestal
Em julho de 2010, Dr. Rosinha foi o único à beira de rios, nem dispensar a reserva
deputado do Paraná que votou contra as alte- legal para áreas de até quatro módulos fis-
rações no Código Florestal. cais.
Aprovado por 13 votos a cinco, o relató- Grandes fazendeiros já estão inclusive
rio de Aldo Rebelo está agora no plenário da procurando cartórios para dividir seus imó-
Câmara dos Deputados. veis em áreas de até quatro módulos, e
O nosso mandato é contra qualquer tipo assim escapar da reserva legal.
de anistia a desmatadores. Não aceitamos Saiba mais em
reduzir as áreas de preservação permanente drrosinha.com.br/codigoflorestal
EXPEDIENTE Textos e diagramação: Fernando César Oliveira (reg. prof. 5651/PR)
Tiragem: 30 mil exemplares