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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS


GL302B – EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO EM GESTÃO

DESAFIOS DA PRODUÇÃO
DE BIOETANOL DE CANA-DE-AÇÚCAR
“Potencial do BioEtanol para a substituição de produtos petroquímicos (Biorefinarias). Desafios
da mudança da trajetória petroquímica para a de biomassa.”

PROFESSORA RESPONSÁVEL: Prof. Maria Ester Dal Poz

Allan Massari – 090281


Henrique Campos Pedroso – 095764

Limeira - Abril 2011


Introdução

A crescente necessidade de ampliar de modo sustentável o uso de fontes renováveis de


energia, para proporcionar maior segurança ao suprimento energético e reduzir os impactos
ambientais associados aos combustíveis fósseis, encontra no bioetanol de cana-de-açúcar uma
alternativa viável economicamente e com significativo potencial de expansão. A produção e o uso
de bioetanol como combustível veicular são
praticados regularmente no Brasil desde 1931, com notável evolução durante as últimas décadas,
alcançando maturidade e consistência, segundo um modelo produtivo que pode ser adaptado e
implementado em contextos similares. Por meio do bioetanol e da bioeletricidade, a cana-de-açúcar
representa atualmente a segunda mais importante fonte primária e a principal forma de energia
renovável na matriz energética brasileira.

Os desafios para a produção do bioetanol proveniente da cana esbarra em diversos fatores


como a pressão dos países exportadores de petróleo, a escassez de áreas para o plantio de cana de
açúcar e a substituição das áreas antes destinadas à produção de alimentos agora voltadas à
produção da matéria prima do combustível, também se deve observar o fato de monoculturas
prejudicarem em diversos aspectos o solo, outro ponto mais recente é a manutenção de um preço
justo em concorrência aos combustíveis derivados do petróleo

Identificação da instituição e dos autores

O grupo São Carlos é um dos maiores conjuntos sucroenergéticos do Brasil com três usinas em
operação: São Carlos, localizada no município paulista de São Carlos. Iracema, situada na cidade de
Iracemápolis e Boa Vista em São João Da Boa Vista. Além das três usinas, o Grupo possui uma
unidade para produção de ácido ribonucléico, a Amtok.

As usinas São Carlos e Iracema produzem açúcar e etanol enquanto a Usina Boa Vista é dedicada
exclusivamente à produção de etanol. Todas elas geram energia elétrica a partir da queima do
bagaço da cana, garantindo auto-suficiência e venda do excedente. Já a Amtok é fabricante de
derivados de levedura por meio de avançados processos biotecnológicos que atendem,
principalmente, os mercados de alimentação humana e animal.
Foram processados na safra 2010/2011 um total de 13,1 milhões de toneladas de cana, que
resultaram em cerca de 873,4 mil toneladas de açúcar e 565,4 mil m³ de etanol.

Equipe Administrativa Experiente e Profissional: A administração da Companhia possui mais de 10


anos de experiência em processos produtivos e de operação, além de um sólido conhecimento do
setor sucroalcooleiro. Os acionistas controladores da São Carlos, por sua vez, têm mais de 40 anos
de experiência nesta indústria. A São Carlos utiliza ferramentas de gestão de recursos humanos que
reforçam a alta qualificação de suas equipes, enfocam a integração, além de motivação dos
colaboradores de modo a maximizar sua eficácia. O grupo conta com vários profissionais da área da
gestão de agro negócios, empresas, comercio exterior e de políticas publicas, juntamente com outros
tipos de profissionais, os quais também são essenciais para o grupo, tais como os engenheiros,
contadores, químicos, agrônomos, ate os cortadores de cana, que também são essências para o
funcionamento da empresa.

Como todos sabem o petróleo, que é a matéria prima mais usada no mundo todo, tem seus dias
contados, ela não é uma fonte não renovável, e cada vez esta ficando mais cara, e uma saída para
isso é procurar por uma fonte barata e renovável de energia.

Nosso grupo desde sua existência trabalhou com a cana para a obtenção de açúcar e etanol.Apesar
do aumento de 77% nos últimos anos na produção global de etanol, de aproximadamente 28
milhões de m³ em 2000, para aproximadamente 49 milhões de m³ em 2007, este mercado ainda é
considerado em estágio inicial de desenvolvimento mundialmente. Aproximadamente 75,0% de
todo o etanol consumido no mundo é utilizado como combustível. O etanol é um combustível
menos poluente que a gasolina, derivada do petróleo, por ser limpo e renovável e apresentar
contribuições relevantes para a redução dos gases que causam o efeito estufa. O alto teor de
oxigênio do etanol reduz os níveis das emissões de monóxido de carbono em relação aos níveis
emitidos com a queima da gasolina, de acordo com a Agência de Proteção Ambiental dos Estados
Unidos. Misturas de etanol também reduzem as emissões de hidrocarbonetos, um dos maiores
contribuidores para o desgaste da camada de ozônio. Como um incrementador da octanagem, o
etanol também pode reduzir emissões cancerígenas de benzeno e butano. Preocupações e iniciativas
ambientais vêm aumentando a consciência da necessidade de reduzir o consumo mundial de
combustíveis fósseis e adotar combustíveis menos poluentes, como o etanol. Um exemplo é o
Protocolo de Quioto, que estabelece que os países considerados industrializados comprometem-se a
reduzir suas emissões de dióxido de carbono e outros cinco gases que causam efeito estufa entre
2008 e 2012. Um total de 165 países ratificou o acordo. Espera-se que iniciativas globais como o
Protocolo de Quioto aumentem a demanda por etanol nos próximos anos. Atualmente, os Estados
Unidos e o Brasil são os principais produtores e consumidores de etanol no mundo, sendo que a
maior parte do álcool produzido nos Estados Unidos deriva do milho, enquanto no Brasil é deriva
da cana-de-açúcar.

Detalhamento do problema

O primeiro desafio da mudança da trajetória petroquímica para a de biomassa se passa com


os países produtores e exportadores de petróleo, muitos desses países tem toda sua economia
baseada no petróleo e seus derivados, assim uma substituição causaria um colapso em vários desses
países como: Arábia Saudita, Irã, Venezuela e Emirados Árabes Unidos. Esses países tem uma
dependência econômica enorme dos derivados do petróleo e assim tentam frear qualquer tentativa
de mudança do combustível principal do mundo, os países citados acima fazem parte da OPEP que
é a organização dos países exportadores de petróleo, que é uma agência que defende e luta pelos
interesses de tais países.
Outro ponto desafiador e de certa forma mais grave é a questão da produção de alimentos,
especialistas alegam que o plantio da cana de açúcar pode retirar áreas que antes eram destinadas ao
plantio de alimentos, o que causaria escassez e posterior inflação dos alimentos agora deixados de
lado pelo plantio de cana, porém o que se nota e que a oferta nacional de alimentos é bem maior que
a demanda e que a substituição de algumas áreas não causaria maiores efeitos.
Mais um ponto discutido é a monocultura, como um risco para o meio ambiente, a ampliação das
áreas de plantio da cana de açúcar culmina fatalmente no aumento das áreas de monocultura.
Monoculturas geram uma significativa perda de fertilidade do solo, da biodiversidade ambiental e
favorecem o surgimento de pragas e doenças nas plantas. Isso, mesmo sendo a cana-de-açúcar uma
planta robusta e relativamente auto-suficiente. Em tais condições aplica-se grandes quantidades de
pesticidas e adubos químicos, o que eleva os custos de produção e leva à diminuição da
biodiversidade. Mediante o uso de pesticidas e adubos aumenta a sobrecarga de contaminação
ambiental de modo geral e sobretudo das fontes de água. Há que se temer também uma
intensificação do processo de erosão do solo. Ou seja, a despeito de boa perspectiva energética, há
que se contar com efeitos ambientais negativos.
Plano de Gestão

COMPONENTE COMPONENTE TECNOLÓGICA COMPONENTE LEGAL


ECOLÓGICA
- Uso Racional da Água: a - Normas relativas à qualidade: ISO - Leis trabalhistas que
companhia investe em projetos que 14001, A norma é desenvolvida com regulem o trabalho rural
visam diminuir a quantidade de água objetivo de criar o equilíbrio entre a realizado no processo
captada no meio ambiente para a manutenção da rentabilidade e a produtivo e a qualificação de
produção de etanol. redução do impacto ambiental; com o trabalhadores no setor
- Leis de incentivo ao comprometimento de toda a agrícola.
Investimento em Projeto & organização. - Legislação comercial afim
Desenvolvimento para conseguir ISO 9001, é uma dentre as normas da de se evitar combinações nos
equipamentos menos poluentes e série de sistemas de gestão da preços, a chamada prática de
mais qualidade. Ela pode ajudar a alavancar cartel.
eficientes para a queima do bagaço, o melhor de sua organização ao lhe - Legislação de consumo, as
além de insumos e defensivos permitir entender seus processos de leis de consumo são
agrícolas menos tóxicos para entrega de seus produtos/serviços a fundamentadas na economia
tratamento do solo. seus clientes. de mercado, o mercado é
- Fertirrigação com vinhaça: : trata- - Investimento em P&D, quem tem o controle, rege
se de um resíduo líquido da por parte do governo, para gerar todas as atividades e as
destilação que ocorre durante o produção da cana com valor agregado regula.
processo de produção do etanol. É e desenvolver tecnologias ligadas ao
rico em potássio, um nutriente processo. Com desenvolvimento
necessário à adubação da cana-de- tecnológico também há
açúcar. Por meio de ações mais possibilidades de
rigorosamente controladas, a vinhaça diminuir os efeitos da
é aplicada para fertirrigação, técnica sazonalidade, através de
de adubação que utiliza a água de melhorias no processo
irrigação para levar nutrientes ao
solo cultivado.
Os três pilares principais do nosso plano de gestão são as componentes ecológica,
tecnológica e legal. Para se mostrar que o bioetanol é uma alternativa viável para a substituição do
diesel e também da gasolina, os três pontos citados acima são de fundamental importância.
Notoriamente o álcool é menos poluentes do que os combustíveis derivados do petróleo,
em uma comparação simples, quanto à emissão de CO2 (dióxido de carbono), fica claro que ambos
combustíveis o produzem, mas há diferença. Na combustão da gasolina o CO2 é um subproduto
formado na reação química. O álcool utiliza o CO2 presente na atmosfera, ou seja, a quantidade de
carbono se mantém.
Só a questão ambiental não basta para termos um parâmetro exato da real situação, mas
analisando o aspecto tecnológico temos uma infinidade de possíveis inovações para o bioetanol,
coisa que não ocorre com a gasolina onde já encontramos uma tecnologia pronta com pouquíssimo
espaço para se inovar. A inovação passa desde os processos até um produto final de melhor
qualidade, o investimento em P&D se faz muito importante e necessário, para que se ganhe
mercado produzindo um produto diferente que atraia o consumidor pelo seu diferencial em relação
aos seus concorrentes. Além do cumprimento de normas de qualidade como a ISO 9001 e a ISO
14001.
A componente legal fecha o trio de pilares desse plano gestor, o embasamento e o respeito
às leis ambientais, trabalhistas e comerciais permeiam uma atuação transparente e de excelente
relacionamento com os clientes e com a sociedade em geral.
O plano de gestão visa trazer uma nova mentalidade para o mercado de combustíveis, a
idéia do biocombustível, em particular do bioetanol, como não só alternativa mas sim o combustível
principal usado em nosso país. Para que isso ocorra não basta apenas uma mudança de mentalidade,
deve haver uma regulação de preços, uma confiança do consumidor no atendimento de sua
demanda, entre outros fatores que se corrigidos devem conquistar a confiança dos consumidores e
assim fazerem parte de suas vidas sendo o combustível principal de seus veículos automotores.
Bibliografia

Bioetanol de cana-de-açúcar : energia para o desenvolvimento sustentável / organização


BNDES e CGEE. – Rio de Janeiro : BNDES, 2008.

VIEIRA, Gilberto; SIMON, Elias José. Possíveis impactos da mecanização no


corte da cana-de-açúcar, em conseqüência da eliminação gradativa da queima da
palha.

AVERBUG, Marcello. Controvérsias em torno do etanol. Publicado na CONJUNTURA


ECONÔMICA, da FGV. Vol. 61 - N0 10. Outubro 2007.

Norma ISO 14001.


http://www.bsibrasil.com.br/certificacao/sistemas_gestao/normas/iso14001/

Norma ISO 9001.


http://www.bsibrasil.com.br/certificacao/sistemas_gestao/normas/iso9001/

Brasil explora o álcool como substituto do petróleo.


http://www.wharton.universia.net/index.cfm?fa=viewfeature&id=1109&language=portuguese

Redução de emissões de gases de efeito estufa na substituição de MTBE e gasolina com


etanol – Estudo de caso etanol do Brasil como aditivo à gasolina no Canadá.
http://www.seeds.usp.br/pir/arquivos/congressos/CBPE2004/Artigos/REDU%C7%C3O%20DE
%20EMISS%D5ES%20DE%20GASES%20DE%20EFEITO%20ESTUFA%20NA
%20SUBSTITUI%C7.pdf

Plano do governo prevê substituição de gasolina por álcool.


http://ethanolbrasil.blogspot.com/2008/10/plano-do-governo-prev-substituio-de.html

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