169/B/2002-DSB/AMCM
(Data: 21/11/2002)
1. APRESENTAÇÃO
A AMCM fará, com base nestas directivas, a monitorização estreita bem como a
avaliação da qualidade e eficácia dos sistemas de controle interno dos bancos.
1
destinam-se a assegurar que os bancos alcancem as suas metas bem como os seus
objectivos de rendibilidade a longo prazo de um modo seguro, prudente e controlável.
Mais concretamente, um sistema eficaz de controle interno podem assegurar que os
bancos alcancem os objectivos a seguir descritos:
O banco, ao criar o seu sistema de controle interno, deverá ter em atenção os princípios
abaixo indicados:
3.1 Eficaz e Eficiente. O controle interno deve ser aplicado consistentemente e bem
compreendido pelos trabalhadores do banco a fim de permitir que as políticas do
conselho de administração e da direcção sejam implementadas de maneira eficaz e
eficiente. Entretanto, o controle interno não deverá tolerar quaisquer actos de má gestão
tanto da administração como dos principais directores.
3.4 Oportuno. O sistema de controle interno deve ser aplicado desde o primeiro dia
de actividade do banco com a eficácia necessária para despoletar sinais de alerta
permitindo que os corpos gerentes tomem acções correctivas para reduzir e evitar riscos
potenciais.
2
• Um ambiente de controle;
• Reconhecimento e avaliação do risco;
• Actividades de controle;
• Sistemas de contabilidade, informação e de comunicação, e
• Monitorização e correcção.
Os gerentes principais devem manter uma estrutura organizacional que imputam, com
toda a clareza, as relações de responsabilidade, de autoridade e de comunicabilidade. A
3
distribuição de funções e de responsabilidades deve assegurar de que não existem hiatos
nas linhas de comunicação e de que o nível de controle de gestão seja extensível a todas
as camadas do banco e às suas actividades diversas. A delegação é uma parte essencial da
gestão. Ë importante que os principais gerentes supervisionem aqueles a quem eles
delegaram essas responsabilidades com o propósito de asseguram o seu exercício efectivo
e próprio.
Ao realçarem os valores éticos, os bancos deverão evitar políticas e práticas que possam
inadvertidamente fornecer incentivos ou tentações para a prática de actividades
inapropriadas. As metas a atingir bem como outros resultados operacionais não deverão
ser alcançados em detrimento dos riscos de longo prazo.
4
nomeadamente os de execução, de informação e de conformidade. Essa avaliação deve
abranger todos os riscos que o banco enfrenta (tais como, risco do crédito, risco do país e
transferências, risco do mercado, risco da taxa de juro, risco da liquidez, risco
operacional, risco legal e risco reputacional).
4.2.2 A avaliação do risco deve ser efectuada a todos os níveis dos negócios
individuais e sobre um leque largo de actividades. Uma avaliação efectiva do risco é feita
tanto sobre os aspectos mensuráveis como os não-mensuráveis e pondera os custos de
controle contra os benefícios daí provenientes.
4.2.4 Os controles internos poderão ter se ser revistos a fim de poder enfrentar
quaisquer riscos novos ou previamente não controlados. Por exemplo, à medida que vai
havendo inovações financeiras, o banco terá a necessidade de avaliar os novos
instrumentos financeiros e as transacções no mercado e ponderar sobre os riscos
associados com essas actividades.
5
controle operacional. Ao executar essas revisões, o banco faz a comparação de
vários conjuntos de dados entre si. O banco utiliza essas comparações para
analisar as execuções reais com as projectadas ou necessárias com o propósito de
identificar as razões dos desvios significantes e para ponderar se se deve ajustar
qualquer actividade específica.
6
• Segregação de funções. Os bancos estabelecem a segregação de funções ao
nomear trabalhadores diferentes para as responsabilidades de autorização de
transações, registo de transações e manutenção da custódia dos activos. Tal
segregação destina-se a tornar impossível que qualquer trabalhador esteja na
situação de, ao mesmo tempo, perpretar e esconder erros ou irregularidades no
decorrer do exercício normal das suas funções. As áreas de conflito potenciais
devem ser identificadas, minimizadas e sujeitas a uma monitorização cuidada e
independente.
7
A direcção deve ser responsável pelo estabelecimento de uma linha de comunicação que
assegure que toda a informação relevante chegue aos trabalhadores correctos, e pela
criação de uma estrutura organizacional que facilite fluxos de informação adequados,
tanto para cima, para baixo, ou horizontalmente pela organização.
8
5. CRIAÇÃO DE ALGUMAS COMISSÕES ESPECIALIZADAS