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Índ ic e 6 .6 . C o ns tru ç ã o d a Va la e m R o c ha 37
1. Intro d u çã o 3 6 .7 . In a dve r tida E s c ava ç ã o E xc e ss iva 38
6 .8 . In sta la çã o de Tub o s e m R am p as 38
1 .1 . P refá c io 3 6 .9 . C a rga S ís m ic a 38
1 .2 . Infor m aç õ e s Inic iais 3
1 .3 . S e r viço d e A ss istê nc ia T é c nica 3 7. B loc o s d e E m p u xo, E nc la us u ra m e nto
1 .4 . S e g ura nç a c o ntra fo go 3 d e C o n cre to, C o n ex õe s R íg ida 39
1 .5 . E x p o siçã o a o S ol 4
7 .1 . R e s trito re s d e E m p u x o 39
2. Tra ns p or te, M an u s eio e 7 .2 . A nc o ra ge m em C o nc reto 40
A rm a zen am en to 4 7 .3 . C o nexõ es R ígida s 40
7 4. R eve s tim en to s p a ra Tú ne is 43
2 .1 In sp ec io na n d o o Tub o 4
2 .2 R e pa ra nd o o Tu b o 4 8. A jus te s e m C am p o 44
2 .3 D e sca rreg a n do e M an u se a nd o o
Tu bo 4 8 .1 . A jus te s d e C o m prim en to 44
2 .4 A rm a zen ag em d o Tu b o 6 8 .2 . R eve s tim en to Fina l de Tu b o d e
2 .5 A rm a zen an do L u brific a ntes 7 E s g o to 44
2 .6 Tra n sp o r ta n do o Tu b o 7 8 .3 . C o r ta d o em C a m p o 44
2 .7 M a nu se a n do Tu b os Em bu tid o s 8 8 .4 . Fec h am e n to e m C am po c o m
C o n ex õ es G -Te c 44
3. U n in d o Tu b o s 8 8 .5 . Fec h am e n to e m C am po c o m
C o n ex õ es N ã o G -Te c 44
3 .1 . C o n ex õ es de Sin o D u plo G -Te c 9
3 .2 . Ju n ta s F la ng ea da s 13 9. P ós -In s ta la çã o 44
3 .3 . O utro s M é tod os d e Ju n ç ão 14
3 .4 . Ju n ta s S o b rep o s ta s 15 9 .1 . Ve rific an do o Tu b o In s tala d o 44
9 .2 . C o rrig in d o Tu b o co m
4. Ins ta laç ã o Pad rã o 15 S o b re -D e flex ã o 45
9 .3 . Te s te H id ro stá tic o em C a m p o 46
4 .1 . Ins ta laç ã o Bá sic a 16 9 .4 . Te s te d e Jun ta e m C a m p o 46
4 .2 . L a rg u ra Pa d rã o d a Va la 17 9 .5 . Te s te d e A r e m C am po 47
4 .3 . M a teria is de R e a te rro 17 9 .6 . L im pe za d o Tu bo d e E s go to
4 .4 . M ó d u lo d o S o lo de R e ate rro (E 'b ) 18 G -Te c 48
4 .5 . C rité rio d e Im po r taç ã o do R ea te rro
4 .6 . L im ita çõ e s p a ra o R e c ob rim e n to 19 A pê n d ic e 49
M á x im o 20
4 .7 . V á c u o -P re ss ã o N e g a tiva 23 A. Pe so s A p roxim ad os e D im en sõ e s
4 .8 . L im ita çõ e s p a ra o R e c ob rim e n to - p a ra Tu b o s e C on ex õe s 49
M ín im o 27 B. R e qu is itos de Lu b rific a n te p a ra
4 .9 . A s s en ta m e nto d o Tu bo 29 Ju nta s 51
4 .1 0 . R e a te rro 29 C. C la s sific aç ã o e P ro prie d a de s d e
S o lo s N a tivo s 51
5. Ins ta laç õ es Alte rn a tiva s 32 D. C la s sific aç ã o e P ro prie d a de s d e
S o lo s p ara R ea te rro 52
5 .1 . Va la L arga 32 E. Te ste e m C a m po p a ra Au xiliar a
5 .2 . E s ta c as Pe rm a ne n te s 34 C la s s ifica ç ã o de So lo s N a tivo s 53
5 .3 . R e a te rro E s ta b iliz a d o ( C im e nto) 34 F. C o m pa c taç ã o do R ea te rro 53
5 .4 In stala çã o e m Va la R a s a 34 G. D e finiç õ es e Te rm ino log ia 56

6. O utro s P ro c ed im e nto s e
C o ns id era çõ es d e In stala çã o 35

6 .1 . Tub o s M ú ltip lo s n a M e sm a Va la 35
6 .2 . C ru z am e nto s 36
6 .3 . F u n d o da Va la In s tável 36
6 .4 . Va la Inu nd ad a 37
6 .5 . U s o d e E s c ora m e n to Tem po rá rio da
Va la 37

2
1. Introdução
1.1 Prefácio

Este guia tem como objetivo proporcionar ao instalador o bom entendimento dos requisitos e
procedimentos para o correto manuseio e instalação enterrada dos tubos G-TEC. Ele também
pode ser uma fonte útil de dados para engenheiros de projeto, embora ele não seja um manual
de engenharia de projeto ou sistemas.
Tentamos abranger as circunstâncias incomuns, bem como as comuns, que podem ser
encontradas em campo; entretanto, é certo que situações únicas, requerendo consideração
especial, ocorrerão. Quando isso ocorrer, solicite auxílio ao fornecedor.
Além das instalações enterradas, existem outros tipos de instalação (tais como subaquáticas
ou aéreas), que não são discutidas neste manual. Consulte o fornecedor para procedimentos e
limitações sugeridos nesses casos.
Importante ressaltar que este guia não pretende substituir o bom senso, bom julgamento de
engenharia, regulamentos de segurança ou leis locais, nem as especificações e instruções do
projetista que é a autoridade final em todos os trabalhos. Caso conflitos em qualquer dessas
informações originem dúvidas sobre como proceder adequadamente, consulte o fornecedor e o
projetista para obter assistência.

1.2 Informações Iniciais

A excelente resistência à corrosão e as muitas outras vantagens que os tubos G-TEC


proporciona, é necessário realizar uma instalação adequada. Os tubos G-TEC são projetados
considerando o assentamento e o suporte do reaterro do tubo, que resultam desses
procedimentos de instalação recomendados. Em conjunto, o tubo e o material de
assentamento formam um “sistema tubo/solo” de alto desempenho.
Estas instruções são fáceis de seguir e monitorar.
Os tubos G-TEC são fornecidos em barras de 6m, podendo ser Ponta/Ponta , Ponta/Flange ou
Ponta/Bolsa.
Uma boa indicação da qualidade da instalação atingida é imediatamente verificável medindo-se
a deflexão vertical do diâmetro do tubo enterrado e inspecionando o formato do tubo. As
deflexões iniciais do tubo completamente apoiado pelo reaterro não devem exceder os valores
na Tabela 4.1. Abaulamentos, achatamentos ou outras mudanças abruptas na curvatura não
são admitidos.
O critério de aceitação da instalação mediante a medição da deflexão inicial somente será
válido quando os procedimentos de instalação especificados tiverem sido seguidos, permitindo
que os efeitos em longo prazo sejam previstos com confiabilidade.
Os procedimentos de instalação delineados neste documento e as sugestões do nosso serviço
de assitência técnica, quando cuidadosamente seguidos, ajudarão a garantir uma instalação
apropriada, de longa duração. Consulte o fornecedor sobre qualquer questão ou quando
variações nestas instruções forem consideradas.

1.3 Serviço de Assistência Técnica

Disponibilizamos aos nossos clientes um serviço de assistência técnica.


Através deste serviço o instalador pode obter toda a assessoria necessária para executar uma
correta instalação dos tubos. O serviço de assitência técnica estará disponível no início da
instalação e poderá continuar periodicamente durante todo o projeto. O serviço variará entre
contínuo (essencialmente tempo total) e intermitente dependendo da programação do trabalho,
complexidade e resultados da instalação.

1.4 Segurança contra Fogo

Os tubos centrifugados de poliéster reforçado com fibra de vidro (CPRFV), assim como
praticamente todos os tubos fabricados com materiais petroquímicos, podem arder, porém não
propagam o fogo. No entanto, não é recomendado para uso em aplicações que estejam

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expostas a calor intenso ou chamas. Durante a instalação, deve-se tomar cuidado em evitar
exposição do tubo a fagulhas de solda, chama de maçarico ou outras fontes de
calor/chama/eletricidade que possam causar ignição do material do tubo.
Esta precaução é particularmente importante quando trabalhar com produtos químicos voláteis
na preparação de juntas sobrepostas, reparos ou modificações do tubo em campo.

1.5 Exposição ao Sol


Os tubos G-TEC, por sua composição e características de resistência aos raios ultra-violeta,
podem ficar expostos ao sol por períodos prolongados desde que sejam prezervadas as
corretas condições de armazenamento.

2. Transporte, Manuseio e Armazenamento.


2.1 Inspecionando o Tubo
Todos os tubos devem ser inspecionados quando do recebimento no local da obra para
assegurar que nenhum dano tenha ocorrido durante o transporte. Dependendo da duração do
armazenamento, da manipulação que tenha sido submetido e outros fatores que possam
influenciar o estado do tubo, recomenda-se voltar a inspecionar o material antes de iniciar a
instalação.
Instruções para o recebimento dos tubos:
Faça uma inspeção geral da carga. Se estiver intacta, uma inspeção comum durante o
descarregamento será normalmente suficiente para assegurar que o tubo chegou sem danos.
Se a carga tiver alterações ou indicar mau tratamento, cuidadosamente inspecione cada seção
de tubo quanto a danos. Geralmente, uma inspeção exterior será suficiente para detectar
qualquer dano. Quando a dimensão do tubo permitir, uma inspeção interna da superfície do
tubo no local de um atrito externo pode ser útil para determinar se o tubo está danificado.
Verifique a quantidade de cada item contra o conhecimento de embarque (romaneio).
Registre no conhecimento de embarque qualquer dano ou perda em trânsito e faça o
representante do transportador assinar sua cópia do recibo. Efetue uma reclamação imediata
ao transportador conforme suas instruções.
Não descarte qualquer item danificado. O transportador lhe notificará o procedimento de
descarte apropriado.
Se qualquer imperfeição ou dano for encontrado, separe imediatamente os tubos afetados e
contate o fornecedor.
Não use tubos que aparentem estar danificados ou defeituosos.
Se o serviço de assitência técnica em campo estiver presente no momento de sua inspeção,
ele ficará satisfeito em auxiliá-lo.

2.2 Reparando Tubo

Normalmente, tubos com danos menores podem ser reparados facilmente no local da obra por
uma pessoa qualificada.
Se estiver em dúvida sobre o estado de um tubo, não use esse tubo na instalação.
O serviço de assitência técnica pode ajudá-lo a determinar se um tubo necessita de reparo e se
ele é possível e praticável. Se o cliente desejar, a assistência pode obter a especificação
apropriada para o reparo, coordenar a entrega dos materiais requeridos e um técnico de
reparos especializado.
O tipo de reparo depende da espessura do tubo, composição da parede, aplicação, e tipo e
extensão do dano. Portanto, não tente reparar um tubo danificado sem primeiro consultar o
fornecedor. Tubos incorretamente reparados podem não apresentar o desempenho como
desejado.

2.3 Descarregando e Manuseando o Tubo


O descarregamento do tubo é responsabilidade do cliente. Assegure-se de controlar a
manipulação do tubo durante a descarga.
O uso de cordas-guia fixadas aos tubos ou às embalagens dos mesmos permitirá fácil controle
manual quando içar e manusear. Barras separadoras podem ser usadas quando pontos de

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suporte múltiplos forem necessários. Não deixe cair, bater ou impactar o tubo, particularmente
nas extremidades do tubo.
Recomendações para descarga de Tubos e conexões G – TEC:
Os tubos não devem ser jogados, arrastados sofrer batidas ou escoriações.
Os tubos devem ser içados com cintas ou cordas flexíveis, utilizando máquinas ou caminhões
MUNCK.
Tomar cuidado especial com a ponta e a luva do tubo.
Nunca utilizar cabo de aço.
Guiar o tubo, evitando movimentos bruscos ou choques.
Para manusear o material com empilhadeira deve-se envolver as lanças com uma proteção
macia, ex. borracha.

Cargas Unificadas/ Pacotes


Os tubos G-TEC são embalados como uma unidade (pacotes) e as juntas elásticas já vêm
acopladas em uma extermidade do tubo. Pacotes podem ser manuseados usando um par de
laços como mostrado na Figura 2.1. Consulte o fornecedor se estiver em dúvida sobre o tipo de
embalagem que recebeu. Não levante uma pilha não unificada de tubos como um feixe único.
Tubos não unificados devem ser descarregados e manuseados separadamente (um por vez).

Figura 2.1 Içando feixe unificado

Tubos Individuais.
Quando manusear tubos individuais, use tiras, laços ou cordas flexíveis para içar. Não use
cabo de aço ou correntes para içar ou transportar o tubo. Seções de tubo podem ser içadas
com apenas um ponto de suporte (Figura 2.2) embora dois pontos de suporte localizados como
na Figura 2.3 tornam mais fácil o controle do tubo. Não levante tubos passando uma corda
pelo interior dos mesmos de extremidade à extremidade.

Para consultar os pesos aproximados de tubos e conexões padrão veja o Apêndice A.

Não use cabo de aço ou correntes para içar ou transportar o tubo. Seções de tubo podem ser
içadas com apenas um ponto de suporte.

Figura 2.2
Içando tubo em um ponto de suporte

5
Figura 2.3
Içando tubo em dois pontos de suporte

Se a qualquer momento durante o manuseio ou instalação do tubo, qualquer dano como,


rachadura ou fratura ocorrer, o tubo deve ser reparado antes da instalação. Contate o
fornecedor para inspeção do dano e sobre as recomendações quanto ao método de reparo ou
descarte. Veja a seção anterior sobre Reparando o Tubo.

2.4 Armazenamento do Tubo


É geralmente vantajoso armazenar o tubo em madeira plana para facilitar a colocação e
remoção de laços de içamento ao redor do tubo.
Quando armazenar o tubo diretamente no solo, assegure-se que a área que receberá os tubos
deve ser plana, nivelada e sem pedras ou objetos que possam danificar os tubos. Todos os
tubos devem ser calçados para evitar rolagem sob ventos fortes. Se for necessário empilhar os
tubos, é melhor empilhar em suportes de madeira plana (largura mínima de 75 mm) com
espaçamento máximo de 6 metros (3 metros para pequenos diâmetros) com calços. (Veja
Figura 2.4.) Aconselhamos usar os calços de transporte originais.

É importante assegurar a estabilidade da pilha em condições como ventos fortes, superfície de


armazenamento desnivelada ou quando submetida a outras cargas horizontais. As pilhas
devem ser amarradas para evitar danos provocados pelo vento. A altura máxima de
empilhamento é aproximadamente 3 metros. Empilhamento de tubos maiores que 1400mm de
diâmetro, não é recomendado.

A área de armazenamento deve ser de fácil acesso para caminhões.Não armazenar os tubos
em áreas de manobras ou circulação de veículos.
.
As luvas e pontas não devem tocar o solo.Os tubos devem ser armazenados cruzados ou
alinhados, sempre alternando Ponta e Luva.As camadas devem ser separadas por caibros com
largura suficiente para evitar atritos entre eles.

OBS: Caso a opção de armazenamento seja de deixar os tubos no pacote confeccionado pela
G-TEC não ultrapassar o tempo de 6 meses, pois a madeira não suporta exposição prolongada
ao tempo.

Figura 2.4
Armazenando o tubo

AO ARMAZENAR OS TUBOS DEVE-SE RECORDAR QUE A DEFLEXÃO VERTICAL MÁXIMA


NÃO DEVE EXCEDER OS VALORES NA TABELA 2.1. ALÉM DO QUE, DEFORMAÇÕES EM
FORMA DE MEIA-CANA, ÁREAS PLANAS OU OUTRAS ALTERAÇÕES ABRUPTAS DE

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CURVATURA NÃO SÃO PERMITIDAS. O ARMAZENAMENTO FORA DESSAS LIMITAÇÕES
PODE RESULTAR EM DANOS AOS TUBOS.

Tabela 2.1 Deflexão Máxima no Armazenamento


Classe de Deflexão Máxima
Rigidez SN (% do Diâmetro)
2500 2,5
5000 2,0
10000 1,5

Tabela 2.2 Máximo Número de Camadas no Armazenamento.

Diâmetro Nominal Número Máximo de Camadas

DN (mm) SN 2500 SN 5000 e SN 10000


400 4 5
500 – 700 3 4
700 – 900 2 3
1000 - 1200 2 2
> 1400 1 1
É conselhável o empilhamento em "pirâmide" para SN 2.500
2
N/m

2.5 Armazanemanto de Lubrificantes


Para acoplamento dos tubos G-TEC é fornecido lubrificante que deve ser cuidadosamente
armazenado para prevenir danos à embalagem. Se abrir uma embalagem para uso e sobrar
material que possa ser utilizado posteriormente, os baldes ou bisnagas usadas devem ser
vedados novamente para evitar contaminação do lubrificante.
Se as temperaturas durante instalação forem abaixo de 5°C, o lubrificante deve estar protegido
até que seja usado.

2.6 Transportando o Tubo


Se for necessário transportar tubos no local da obra, é melhor usar os calços de transporte
originais quando carregar o caminhão. Se esse material não estiver mais disponível, apoie
todas as seções de tubo em madeiras planas espaçadas em um máximo de 4 metros
centralizados (3 metros para pequeno diâmetro) com uma folga máxima de 2 metros. Calce os
tubos para manter estabilidade e separação. Assegure que nenhum tubo contate outros, para
que vibrações durante o transporte não causem abrasão (Figura 2.5).
A altura máxima de empilhamento é de aproximadamente 2 ½ metros.
Amarre o tubo ao veículo sobre os pontos de apoio usando tiras ou cordas flexíveis – nunca
use cabos de aço ou correntes sem almofadas adequadas para proteger o tubo de abrasão.
Além disso, a deflexão diametral máxima não deve exceder os valores na Tabela 2.1. Meia-
cana, áreas planas ou outras alterações abruptas na curvatura não são permitidas.
Transporte de tubos fora dessas limitações pode resultar em danos aos tubos.

Figura 2.5
Transportando tubo

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2.7 Manuseando Tubos Embutidos
Tubos que forem ser transportados a longas distâncias, podem ser embutidos (tubos de
diâmetro menor dentro de tamanhos maiores) para reduzir o custo de transporte. Esses tubos
geralmente têm embalagem especial e podem requerer procedimentos especiais para
descarga, manuseio, armazenamento e transporte. Práticas especiais, se requeridas, serão
fornecidas pelo fornecedor do tubo antes do embarque. De qualquer modo, os seguintes
procedimentos gerais devem ser sempre seguidos:
1. Sempre ice o feixe embutido usando pelo menos duas tiras flexíveis (Figura 2.6). As
limitações, caso existam, quanto a espaçamento entre as tiras e localizações de içamento
serão especificadas para cada projeto. Assegure-se de que as tiras de içamento têm
capacidade suficiente para o peso do feixe. Isso pode ser calculado com os pesos aproximados
de tubo dados no Apêndice A.

Corda de Controle
Figura 2.6
Ponto de Suporte Duplo

2. Tubos embutidos são melhor armazenados na embalagem de transporte. Não é


aconselhável empilhar essas embalagens.
3. Os feixes de tubos embutidos só podem ser transportados com segurança na embalagem
original de transporte. Requisitos especiais, se necessários, para suporte, configuração e/ou
amarração ao veículo serão especificados para cada projeto.
4. A remoção da embalagem e desaninhagem do(s) tubo(s) interno(s) é melhor efetuada em
uma estação de trabalho que consiste em três ou quatro berços fixos para adaptação ao
diâmetro externo do tubo maior do feixe.
Tubos internos, iniciando com o tamanho menor, podem ser removidos levantando-se
levemente com um pau de carga almofadado inserido no interior para suspender a seção e
cuidadosamente movê-la para fora do feixe sem tocar nos outros tubos (Figura 2.7). Quando o
peso, comprimento e/ou limitações do equipamento prejudiquem o uso desse método,
procedimentos para deslizar o(s) tubo(s) internos para fora do feixe serão recomendados para
cada projeto.

Figura 2.7
Desaninhando com pau de carga almofadado em empilhadeira

3. Acoplando Tubos
Seções de tubo G-TEC são unidas usando acoplamento tipo junta elástica com anel integral.

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O sistema utiliza dois conceitos de vedação: vedação labial e vedação por compressão,
resultando na estanqueidade perfeita tanto em situações de pressão positivas, como pressões
negativas (vácuo).
Os tubos são fornecidos com uma junta elástica instalada em uma das extremidades (tubo
ponta/bolsa). Também podem ser fornecidos separadamente (tubo ponta/ponta), se o cliente
desejar.

Junta Elástica Integrada:

Vantagens
O anel de vedação já vem instalado na luva, e se mantém firmemente posicionado em seu
alojamento no interior da luva.
Fácil montagem e dispensa a etapa de colocação do anel durante a montagem.
Impede que o anel se desloque acidentalmente de seu alojamento durante o processo de
montagem.
Fácil aquisição,estoque e manuseio, pois luva e anel são uma só peça.
Permite a montagem com outros materiais.

Configuração da Junta Elástica:

1. Ponta do tubo;
2. Luva de acoplamento em PRFV;
1
3. Anel de vedaçào labial em borracha EPDM ;
4. Stop (batente);
5. Compartimento para possibilitar deslocamentos
angulares.

Nota1: Outros tipos de borracha podem ser utilizadas a fim de atender às necessidades de cadas projeto.
Consulte o fornecedor para melhor especificação.

Deflexão Angular
O sistema de acoplamento tipo junta elástica dos tubos G-TEC, proporcionam deflexões para
ajustes do alinhamento e traçado durante a montagem, possibilitando:
- Formação de curvas de grande raio sem a utilização de conexões.
- Flexibilidade na montagem.
- Absorção das possíveis movimentações do solo sem comprometimento da estanqueidade.

Outros sistemas de união como flanges, juntas mecânicas e solda de topo (laminação) podem
também ser usados para unir tubos G-TEC.

3.1 Junta Elástica Integrada

Limpeza e Acoplamento.

As etapas seguintes (1 e 2 ) aplicam-se a todos os procedimentos para o acoplamento de junta


elástica integrada G-Tec.

Etapa 1 : Limpe e lubrifique a Conexão


Limpe completamente a junta elástica integrada que já esta fixada em uma extremidade do
tubo (bolsa) para assegurar que nenhuma sujeira ou óleo esteja presente (Figura 3.1). Usando
um pano limpo, aplique um fino filme de lubrificante da extremidade do final do tubo para a tira
de alinhamento azul*. Após lubrificar, cuidado para manter a conexão limpa.

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Figura 3.1
Limpeza da conexão

Etapa 2: Limpe e Lubrifique a extremidade do Tubo


Limpe completamente a extremidade do outro tubo que será acoplado (ponta) para remover
qualquer sujeira, resíduos, graxa, etc. Usando um pano limpo, aplique um fino filme de
lubrificante da extremidade do final do tubo para a tira de alinhamento azul/preta*. Após
lubrificar, cuidado para manter a extremidade e a conexão limpa (Figura 3.4).
Cuidado: É muito importante usar apenas o lubrificante correto. O fornecedor supre lubrificante
suficiente com cada entrega das conexões. Se por qualquer razão você ficar sem lubrificante,
contate o fornecedor para fornecimento adicional de ou assessoria em lubrificantes alternativos.
Nunca use um lubrificante a base de derivado de petróleo.
* Os tubos, na extremidade ponta, vêm com uma marcação, tira de alinhamento azul/preta,
localizada a 110mm da extremidade que serve para guiar o acoplamento.

Figura 3.4
Limpando a extremidade do tubo

Unindo Tubo e Junta Elástica Integrada


As seguintes etapas (3 a 5) aplicam-se a juntar tubo (ponta) e tubo com a junta elástica
integrada (bolsa).

Etapa 3 : Montajem das Abraçadeiras


Deve ser utilizado qualquer tipo de dispositivo que transmita o esforço adequado para o
acoplamento dos tubos (extremidade com a junta elástica e extremidade ponta) sem que
prejudique a integridade do mesmo. Descrevemos acoplamento com dispositivo tipo “Tifor”:
Fixe o grampo A em qualquer lugar no tubo já instalado. Fixe o Grampo B no tubo a ser
conectado. (Figura 3.5).
Nota: O grampo de instalação mecânico deve agir tanto como batente para posicionar a
conexão quanto como dispositivo de fixação para o equipamento de tração (macacos). Deve-se
proteger o contato do grampo com o tubo para evitar danos. Se grampos não estiverem
disponíveis, fitas ou cordas de nylon podem ser usadas conforme a Figura 3.6, mas cuidado
deve ser tomado no alinhamento da conexão. Um grampo de tubo tem a vantagem de atuar
como batente evitando a inserção excessiva. Se o grampo não for utilizado, insira as ponteiras
até que a linha base (faixa de alinhamento) alinhe com a borda da conexão.

Etapa 4: Posicionamento do Tubo


O tubo a ser conectado é colocado no fundo da vala com distância suficiente do tubo
anteriormente conectado para permitir abaixar a conexão em posição.

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Figura 3.5
Junção de Tubo sem grampos

O macaco de tração pode precisar de prancha protetora sob o mesmo para que não toque no
tubo (Figura 3.5).
Nota: Força de junção aproximada 1kg por mm de diâmetro.
Nota: Para diâmetros menores (350mm-500mm) pode ser possível juntar o tubo e a conexão sem o uso de tifor.
O uso de alavancas é comum para juntar estes diâmetros.

Etapa 5: Juntar os Tubos


Macacos de tração são instalados para conectar os grampos do tubo (ponta) e o grampos do
tubo com a junta elástica acoplada.
Verifique o correto posicionamento da borda da conexão com a tira de alinhamento (Figura
3.6).
O tubo é inserido até que ambas toquem no registro do batente central (stop). Use a marcação
azul como guia de conferência ao perfeito acoplamento.
Confirme que os vedadores estão na posição apropriada após a montagem da junta. Uma
técnica útil é inserir uma fita muito fina de metal macio (comumente chamada de “calibre de
lâminas)” entre a conexão e a ponteira e depois deslizar ao redor da circunferência do
conjunto. Isso ajudará a detectar qualquer vedador indevidamente posicionado.
Nota: Quando a Etapa 5 estiver completada, o Grampo B é deixado em posição enquanto o Grampo A é movido
para o próximo tubo a ser juntado.

Figura 3.6
Unir o Tubo

Nota: É recomendado que a vala seja reaterrada assim que possível após a montagem para evitar movimento
por alteração da temperatura. Se aumento substancial de temperatura (i.e., 20°C) for esperado para uma vala
aberta, então uma compensação para possível movimento pode ser atingida deixando uma folga de até 20mm
entre os finais das ponteiras.

Deflexão Angular de Conexões – Junta Elástica Integrada G-TEC.


Deflexão angular máxima permitida em cada acoplamento não deve exceder as quantidades
dadas nas Tabelas 3.1 e 3.2. Os tubos devem ser unidos em alinhamento reto e depois
defletidos angularmente conforme requerido. (Veja Figura 3.7 para definição de termos)

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Tabela 3.1 Deflexão Angular na Junta de Conexão Dupla
Diâmetro Nominal Pressão (PN) em bars
do Tubo
(mm) até 16 20
Angulo de Deflexão Nom. (graus)
DN ≤ 500 3.0 2.5
500< DN ≤ 900 2.0 1.5
900< DN ≤ 1800 0.8 0.5
1800> DN 0.5 NA

Tabela 3.2 Desvio/descentralização e Raio de Curvatura


Raio Curvatura Nominal
Desvio Nominal (mm)
(m)
Ângulo
Comprimento do tubo Comprimento do tubo
Deflexão
(graus) 3m 6m 12m 3m 6m 12m
3.0 157 314 628 57 115 229
2.5 136 261 523 69 137 275
2.0 105 209 419 86 172 344
1.5 78 157 313 114 228 456
1.3 65 120 240 132 265 529
1.0 52 105 209 172 344 688
0.8 39 78 156 215 430 860
0.5 26 52 104 344 688 1376

Nota: Os dados acima são para fins de informação. O comprimento mínimo permissível é uma função da
pressão nominal, tipo e compactação do aterro de apoio. Consulte o fornecedor do tubo para informação
específica.

Juntas de conexão com deflexão angular são estabilizadas pela rigidez do solo que envolve o
tubo e a conexão.
Em tubos para aplicações a pressão (PN>1) as juntas com desvio angular necessitam reaterro
com um nível de compactação relativa mínima de 90% Proctor.
Para pressões de PN16 e maiores, Juntas Elásticas colocadas com desvio angular vertical
devem ter reaterro com profundidade de cobertura de 1,2 metros.

Desalinhamento de Tubo
O desalinhamento máximo das extremidades adjacentes do tubo é 5 mm (Veja Figura 3.8). É
recomendado que o desalinhamento seja monitorado próximo dos blocos de ancoragem, das
câmaras de válvulas e estruturas semelhantes, e nos locais de fechamento ou reparo.

Figura 3.7
Conexão de sino duplo, deflexão angular da junta

12
Figura 3.8
Desalinhamento

Desacoplado
A distância máxima de desacoplamento ou separação entre a extremidade do tubo e o batente
central do anel de vedação (stop) é de 20mm.

st op

máx. desacoplament o 20mm

Figura 3.9
Desalcoplamento

3.2 Juntas Flangeadas

A G-Tec fornece tubos e acessórios flangeados para acoplamento com válvulas, por exemplo.
Contate a assistência técnica G-Tec para averiguar a espessura da flange, antes de compra os
parafusos que devem ser mais compridos que os utilizados em flanges de aço.

As flagens de PRFV podem ser unidas com outras flanges de PRFV ou com outras flanges
industriais padronizadas. As dimensões das flanges G-Tec estão no Manual de Acessórios G-
Tec.

Juntas de PRFV devem ser unidas conforme o seguinte procedimento válido para flanges Face
Plana ou com Anel O’ring: (Figura 3.10.)

1. Limpe completamente a face do flange e a ranhura do ‘O’ ring, se necessário.


2. Certifique-se que o vedador ‘O’ ring está limpo e não danificado.
1. Não use vedadores defeituosos.
2. Posicione o ‘O’ ring na ranhura e prenda em posição com pequenas tiras de fita
adesiva.
3. Alinhe os flanges a unir.
4. Insira parafusos, arruelas e porcas. Toda a ferragem deve estar limpa e lubrificada para
evitar aperto incorreto.
5. Arruelas devem ser usadas em todos os flanges de PRFV.
6. Usando um torquímetro, aperte todos os parafusos até 35 Nm (25 lb.pé) de torque,
seguindo as seqüências padrão para aperto de parafusos de flange.
7. Repita esse procedimento, elevando o torque do parafuso para 70 Nm (50 lb.pé) ou até
que os flanges se toquem nas suas bordas interiores. Não exceda esse torque. Se fizer
isso, poderá causar dano permanente para flanges de PRFV.
8. Verifique os torques dos parafusos uma hora depois e ajuste se necessário para 70
Nm.

Nota: Quando conectar dois flanges de PRFV, apenas um flange deve ter uma ranhura de vedador na face para
colocação de anel o’ring.

13
Figura 3.10
União de Flange

3.3 Outros Métodos de União

Conexões de Aço Flexível


(Straub, Tee Kay, Arpol, etc. – Veja Figura 3.11.)

Usa-se conexões flexíveis de aço tanto para unir tubos G-Tec como para unir os tubos G-Tec
com os tubos de outros materiais e diferentes diâmetros.
Essas conexões consistem de uma camisa de aço com uma luva de vedação interior de
borracha. Elas também podem ser usadas para unir seções de tubo G-TEC, por exemplo, em
um reparo ou para fechamento.

Três tipos são comumente disponíveis:

A Camisa de aço revestida de Epoxy ou PVC


B Camisa de aço inoxidável
C Camisa de aço galvanizado por banho quente

Figura 3.11
Conexão de Aço flexível

Independentemente da proteção contra corrosão aplicada à camisa de aço, o restante da


conexão também deve ser protegido contra corrosão. Isso envolve a aplicação de uma luva de
polietileno termo-retrátil sobre a conexão instalada.
Controle do torque nos parafusos de conexões de aço flexível é de maior importância. Não
exceda o torque, já que isso pode sobrecarregar os parafusos ou o tubo. Siga as instruções de
montagem recomendadas pelo fabricante da conexão, mas com limites de torque de parafusos
recomendados pelo fornecedor do tubo.

Figura 3.12
Conexão de aço mecânico

14
Conexões de Aço Mecânico
(Viking Johnson, Helden, Klamflex, etc. Veja Figura 3.12)

Conexões mecânicas têm sido usadas para unir tubos de diferentes materiais e diâmetros, e
para adaptação à saída de flanges. A tecnologia G-TEC encontrou uma grande variação na
fabricação dessas conexões, incluindo tamanho de parafusos, número de parafusos e desenho
do vedador, o que torna impossível a padronização das recomendações.
Consequentemente, nós não podemos recomendar o uso geral de conexões mecânicas com
tubos G-Tec. Se o instalador pretender usar um projeto específico (marca e modelo) de
conexão mecânica, ele deve consultar nosso departamento de assistência técnica antes de sua
compra. O fornecedor do tubo pode então recomendar sob quais condições específicas, se
houverem, esse projeto pode ser apropriado ao uso com tubos G-TEC.

3.4 Juntas de Topo (Laminação)

Esta junta é feita de reforços de fibra de vidro e resina de poliéster. Ela é usada em situações
onde é preciso suportar forças axiais da pressão interna (que requer tubo especificamente
projetado para aceitar forças de empuxo de pressão axial) ou como método de reparo. O
comprimento e espessura da sobreposição depende do diâmetro e pressão (Figura 3.14).
Esse tipo de junta requer condições limpas e controladas e pessoal habilitado, treinado.
Instruções especiais para a execução deste tipo de junta são fornecidas no Manual de
Laminação G-Tec.

Figura- 3.14
Junta de Topo (laminação)

4. Instalação Padrão
O tipo de instalação apropriado para tubo G-TEC varia com a rigidez do tubo, profundidade de
cobertura, características do solo nativo e materiais de reaterro disponíveis. O material nativo
deve confinar adequadamente o reaterro de forma que proporcione a tubulação o suporte que
necessita (veja Figura 4.1). Os procedimentos de instalação apresentados a seguir destinam-se
a auxiliar o instalador a atingir uma instalação em perfeitas condições de funcionamento.
Independentemente das condições do solo e método de instalação, a deflexão inicial e a de
longo prazo não devem exceder os valores dados na Tabela 4.1. Tubos instalados fora desses
limites podem não desempenhar como desejado.

Figura 4.1
Nomenclatura do aterro do Tubo

15
Na Tabela 4.2 estão breves descrições dos grupos de solo nativos. O Apêndice C fornece
definições detalhadas para os grupos de solo nativo. A análise do solo nativo deve ser feita
sempre, principalmente onde há suspeita de alterações.
As propriedades do solo no leito (solo nativo) e na zona de reaterro são extremamente
importantes. As contagens de golpes (ensaio SPT) ou resistência do solo devem representar as
mais severas (mais fracas) condições que se esperam existir para qualquer período
significativo de tempo (normalmente isso ocorre quando o lençol freático está em seu nível
mais alto).
Os Apêndices C até F fornecem informação detalhada tanto sobre solo nativo como de aterro.

Apêndice C – Classificação e Propriedades de Solos Nativos


Apêndice D – Classificação e Propriedades de Solos de Reaterro
Apêndice E – Ensaios de classificação dos Solos Nativos.
Apêndice F – Compactação do Reaterro.
Apêndice G – Definições e Terminologia

Tabela 4.1 Deflexão Vertical admissível


Deflexão % do Diâmetro
Inicial positiva +3,0
Inicial negativa -1,5
A longo prazo 5,0

Tabela 4.2 Classificação de Grupo de Solo Nativo


Grupo de Solo 1 2 3 4 5 6
muito,muito
muito firme firme médio macio muito macio
Coesivo macio
levemente muito,muito
compacto solto muito solto muito solto
Granular compacto solto

4.1 Instalação Básica

É preciso realizar manuseio e instalação adequada dos tubos G-Tec para se beneficiar das
suas excelentes qualidades. É importante que o cliente, engenheiro e contratante entendam
que tubo de poliéster reforçado com vidro (PRFV) é projetado levando-se em conta as zonas
de leito (solo nativo) e reaterro que se obtêm seguindo os procedimentos de instalação
recomendados. Juntos, o tubo e o material de assentamento formam um “sistema tubo-solo”
que fornece suporte para a instalação. Engenheiros encontraram, através de considerável
experiência, que materiais granulares devidamente compactados são ideais para aterro de
tubos, incluindo tubos de PRFV. Entretanto, em um esforço para reduzir o custo de instalação
de tubos, muito freqüentemente o solo da vala escavada é usado como aterro da zona do tubo.
Reconhecendo essa necessidade, os engenheiros da G-TEC desenvolveram limitações para
enterrar o tubo G-TEC baseadas no uso de seis diferentes grupos de solo, variando de pó de
pedra a solos de grãos finos de alta plasticidade.

Procedimentos simplificados de Instalação


Para linhas curtas ou aquelas requerendo engenharia mínima, use as seguintes diretrizes:

Para qualquer rigidez de tubo


Material de Aterro: pó de pedra, a 70% de compactação relativa ou areia a 90% de
compactação (densidade Proctor).

16
___________________________________________
Uso de cada material atingirá os
seguintes parâmetros:
Profundidade de Instalação ≤1m e ≤9m
Carga de tráfego até AASHO H20
Pressão ≤ 16 bar
Pressão negativa (vácuo) ≤ 25 bar
Grupo de solo nativo 1, 2 ou 3
Vala Tipo 1, largura padrão
_________________________________________
Para tubulações longas, ou com necessidades de instalação complexas, siga o processo
detalhado nesta seção.

4.2 Largura Padrão da Vala


A dimensão “A” (veja Figura 4.2) deve ser sempre larga o bastante para permitir o reaterro na
região do “haunch” (arco/ rins dos tubos) e permitir o uso de equipamentos de compactação. A
dimensão “A” deve ser , no mínimo, de 0.75 DN / 2. As tabelas deste manual que apresentam
limite de profundidade são calculadas levando-se em conta vala com largura de 1.75 DN. Para
tubos de grande diâmetro, um valor menor para “A” pode ser adotado dependendo do solo
nativo, material de aterro e técnica de compactação. Por exemplo, para grupos de solo nativo
1, 2 e 3 e materiais de aterro A e B que requerem esforço de compactação limitado, uma vala
mais estreita pode ser considerada. Consulte a Assistência Técnica G-Tec para instruções
específicas e modificações.

Figura 4.2
Vala

Nota: Quando forem encontrados no fundo da vala rocha, solos endurecidos, solo macio, solto, instável ou
altamente expansivo, pode ser necessário aumentar a profundidade da camada de berço para obter suporte
longitudinal uniforme.

4.3 Materiais de Retaerro

A tabela 4.3 agrupa materiais de reaterro em categorias. Os solos de reaterro do grupo “A” são
os mais fáceis de usar e requerem o menor esforço de compactação enquanto que os solos do
grupo “F” requerem o maior esforço de compactação para atingir um dado nível de
compactação relativa. Independente do grupo do reaterro e se o solo do reaterro é importado
ou é o solo “nativo” escavado da vala do tubo, as seguintes restrições gerais se aplicam:

1. O tamanho máximo da partícula (areia ou pó de pedra) deve respeitar os limites dados na


Tabela 4.4.
2. Não se pode utilizar nenhum material congelado.
3. Não se permite material orgânico.
4. Não é admitida a incorporação de resíduos (pneus, garrafas, metais, etc.).

17
Tabela 4.3 -Grupo de Solo de Aterro
Grupo de Descrição de Material de Reaterro
Material de
Reaterro
A Pó de pedra, < 12% de finos
B Areia, < 12% de finos
C Areia Siltosa, 12-35% de finos, LL
<40%
D Areia Siltosa e Argilosa, 35-50%
de finos, LL<40%
E Silte arenoso e argiloso, 50-70%
de finos, LL<40%
F Solo de Grão fino de baixa
plasticidade, LL<40%

Tabela 4.4 Tamanho Máximo de Partícula


O tamanho máximo de partícula na zona do tubo (até 300 mm acima da geratriz superior do tubo) é:
DN Tamanho Máx
(mm)
Até 450 13
500 a 600 19
700 a 900 25
1000 a 1200 32

Importante: pedras maiores que 200 mm de diâmetro não devem ser deixadas cair na camada
de 300 mm que cobre a geratriz superior do tubo, de uma altura maior que 2 metros.

4.4 Módulo do Solo de Reaterro (E’b)


O nível de apoio/suporte do solo de reaterro (resistência), é expresso pelo o módulo de solo
E’b, em MPa.
Para qualquer grupo de solo de reaterro dado, quanto maior a compactação, maior o módulo
do solo e maior o suporte. Tabelas 4.5 e 4.6 dão os valores E’b para os grupos de solo de
reaterro como função da compactação relativa – % máximo de densidade de compactação
Proctor Normal para solos não-saturados e saturados, respectivamente.
A escolha do grupo de solo de aterro e nível de compactação relativa requerida para uma
instalação será baseada nas condições do projeto incluindo fatores como:
• Pressão Nominal (PN).
• Rigidez Nominal (SN).
• Diâmetro Nominal (DN).
• Profundidade de instalação requerida.
• Compatibilidade com solo nativo in situ.
• Nível do Lençol Freático.
Comparando as necessidades do projeto com os materiais de reaterro disponíveis e nível de
compactação requerido, a instalação ideal (custo mais baixo) pode ser conseguida.
Grupos de aterro D, E e F não devem ser usados como materiais de berço ou reaterro da zona
do tubo se houver água parada na vala. Aterros tipos A, B ou C devem ser usados em áreas
onde existir água parada na vala. Esses materiais devem ser usados até um nível de pelo
menos 150 mm acima do nível observado de água parada.

Nota: Veja a seção seguinte sobre critérios de migração do material de reaterro.

18
Tabela 4.5 Módulo de Resistência Passiva do material de reaterro (Não-Saturado)
1
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa
Tipo 80% 85% 90% 95%
A 16 18 20 22
B 7 11 16 19
C 6 9 14 17
2
D 3 6 9 10
2
E 3 6 9 10
2
F 3 6 9 10

1. A compactação relativa a 100% é a máxima densidade de compactação Proctor Normal com teor ótimo de
umidade.
2. Valores difíceis de atingir, incluídos como referência.

Tabela 4.6 Módulo de Resistência Passiva do material de reaterro (Saturado)


1
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa
Tipo 80% 85% 90% 95%
A 12 13 15 15
B 5 7 10 12
C 2 3 4 4
2
D 1,7 2,4 2,8 3,1
3 2
E NA 1,7 2,1 2,4
2 2
F NA
3
1 1,7 2,1

1. A compactação relativa à 100% é a máxima densidade de compactação Proctor Normal com teor ótimo de
umidade.
2. Valores tipicamente difíceis de atingir, incluídos como referência.
3. Não Recomendado para uso

4.5 Critério de Importação de Reaterro


Quando selecionar o material do reaterro, é necessário verificar sua compatibilidade com o solo
nativo. É muito importante que o material do reaterro da zona do tubo não escorra ou migre
para dentro do solo nativo. Do mesmo modo, migração potencial do solo nativo para o aterro da
zona do tubo deve ser evitada. Caso isso ocorra, o tubo pode perder seu apoio lateral, defletir
excessivamente e não desempenhar como desejado. Tipicamente, migração pode apenas
ocorrer se houver movimento de água na zona do tubo e existir o seguinte relacionamento
entre dois solos adjacentes:

D85 mais fino ≤0,2D15 mais grosso,


Onde:
D85 mais fino = malha da peneira passando 85% do material mais fino
D15 mais grosso = malha da peneira passando 15% do material mais grosso (Figura 4.3)

Quando não se pode evitar o uso de materiais incompatíveis, eles devem ser separados por
tecido filtrante (geotextil) projetado para vida útil equivalente a do tubo a fim de prevenir
lavagem e migração de materiais.
O tecido filtrante deve envolver completamente o material de berço e de reaterro da zona do
tubo e deve ser dobrado sobre a área da zona do tubo para evitar contaminação do material de
reaterro selecionado.

19
Figura 4.3
Critério de Migração do reaterro

4.6 Limitações para o Recobrimento - Máxima.


Como os tubos G-TEC são condutores flexíveis, eles devem ser suportados pelo solo ao redor
para suportarem as cargas excessivas. As profundidades máximas de cobertura permissível
são relacionadas ao tipo de material de reaterro da zona do tubo e sua compactação
(densidade), características do solo nativo, construção da vala e rigidez do tubo.
Dois tipos padrão de instalação são disponíveis (Figura 4.4).
A escolha depende das características do solo nativo, os materiais de reaterro, profundidade
de instalação do tubo requerida e as condições operacionais do tubo. A instalação Tipo 2,
“bipartida,” é geralmente mais utilizada para aplicações de menor pressão, carga de tráfego
leve e requisitos de pressão negativa (vácuo) limitados.
As Tabelas 4.7 dão as profundidades máxima de reaterro para:
Tabela 4.7A – Instalação Tipo 1, sem carga de tráfego
Tabela 4.7B – Instalação Tipo 1, com carga de tráfego
Tabela 4.7C – Instalação Tipo 2, sem carga de tráfego

Figura 4.4
Instalações
Instalação Tipo 1
- Construa o berço do tubo segundo as diretrizes da seção 4.9.
- Aterre a zona do tubo
(até 300 mm) acima da coroa do
tubo com o material de reaterro
especificado, compactado até o
nível de compactação requerido.

Nota: Para aplicações de não pressão (PN ≤1 bar) o requisito para compactar os 300 mm acima da coroa do
tubo pode ser desconsiderado.

Instalação Tipo 2
- Construa o berço do tubo segundo as diretrizes da seção 4.9.
- Aterre até um nível de 60% do
diâmetro do tubo com o material de
aterro especificado compactado
ao nível de compactação relativa
requerido.

- Aterre a partir de 60% do diâmetro até 300 mm acima da coroa do tubo com uma
compactação relativa necessária para atingir pelo menos um módulo de solo de 1.4MPa.

Nota: Instalação Tipo 2 não é apropriada para situações de cargas de tráfego pesadas.
Nota: Tabelas 4.7, 4.8 e 4.9 são baseadas em uma largura assumida de vala de 1.75DN. Valas mais estreitas
podem afetar os limites de profundidade.

20
Tabela 4.7A
Instalação Padrão em Vala Tipo 1 –
sem Carga de Tráfego
Profundidade Máxima de Reaterro (metros)

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 2.500
20,7 23,0 18,0 11,0 7,0 2,8 N.A.
13,8 18,0 15,0 10,0 6,0 2,6 N.A.
10,3 15,0 13,0 9,0 5,5 2,6 N.A.
6,9 11,0 10,6 7,5 5,0 2,4 N.A.
4,8 8,5 7,5 6,0 4,0 2,0 N.A.
3,4 6,0 5,0 5,5 3,8 1,8 N.A.
2,1 4,0 3,5 3,5 2,8 1,6 N.A.
1,4 2,6 2,6 2,6 2,2 1,4 N.A.

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 5.000
20,7 23,0 18,0 12,0 7,0 3,0 1,2
13,8 18,0 15,0 10,0 6,5 3,0 1,2
10,3 15,0 13,0 9,0 6,0 2,8 1,2
6,9 11,0 10,0 8,0 5,0 2,6 1,2
4,8 9,0 7,5 6,5 4,5 2,2 N.A.
3,4 6,0 6,0 5,0 4,0 2,0 N.A.
2,1 4,0 4,0 3,5 3,0 1,8 N.A.
1,4 3,0 3,0 3,0 2,6 1,6 N.A.

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 10.000
20,7 24,0 19,0 12,0 8,0 3,6 1,8
13,8 19,0 16,0 11,0 7,0 3,6 1,8
10,3 15,0 13,0 10,0 6,5 3,4 1,6
6,9 12,0 10,0 8,5 5,5 3,2 1,6
4,8 9,0 8,5 7,0 5,0 2,8 1,6
3,4 7,0 6,5 5,5 4,5 2,6 1,6
2,1 4,5 4,5 4,0 3,5 2,4 1,6
1,4 3,5 3,5 3,4 3,0 2,2 1,6

21
Tabela 4.7B
Instalação Padrão em Vala Tipo 1 –
com Carga de Tráfego (AASHTO H20)
Profundidade Máxima de Reaterro (metros)

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 2.500
20,7 23,0 18,0 11,0 7,0 N.A. N.A.
13,8 18,0 15,0 10,0 6,0 N.A. N.A.
10,3 15,0 13,0 9,0 5,5 N.A. N.A.
6,9 11,0 10,0 7,5 5,0 N.A. N.A.
4,8 8,5 7,5 6,0 4,0 N.A. N.A.
3,4 6,0 5,5 5,0 3,5 N.A. N.A.
2,1 3,5 3,5 3,0 N.A. N.A. N.A.
1,4 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 5.000
20,7 23,0 18,0 12,0 7,0 3,0 N.A.
13,8 18,0 15,0 10,0 6,5 2,4 N.A.
10,3 15,0 13,0 9,0 6,0 2,4 N.A.
6,9 11,0 10,0 8,0 5,0 N.A. N.A.
4,8 8,5 7,5 6,5 4,5 N.A. N.A.
3,4 6,0 6,0 5,0 4,0 N.A. N.A.
2,1 4,0 4,0 3,5 3,5 N.A. N.A.
1,4 2,4 2,4 2,2 2,2 N.A. N.A.

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 10.000
20,7 24,0 19,0 12,0 8,0 3,5 N.A.
13,8 19,0 16,0 11,0 7,0 3,5 N.A.
10,3 15,0 13,0 10,0 6,5 3,0 N.A.
6,9 12,0 10,0 8,5 5,5 3,0 N.A.
4,8 9,5 8,5 7,0 5,0 2,5 N.A.
3,4 7,0 6,5 5,5 4,5 N.A. N.A.
2,1 4,5 4,5 4,0 3,5 N.A. N.A.
1,4 3,0 3,0 3,0 2,8 N.A. N.A.

22
Tabela 4.7C
Instalação Padrão em Vala Tipo 2 -
sem Carga de Tráfego
Profundidade Máxima de Reaterrro (metros)
E'b Grupo de Solo Nativo
Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 2.500
20,7 16,0 13,0 9,0 5,5 2,6 N.A.
13,8 12,0 10,0 8,0 5,0 2,4 N.A.
10,3 10,0 8,5 7,0 4,5 2,2 N.A.
6,9 7,5 6,5 5,5 4,5 3,5 N.A.
4,8 5,5 5,5 4,5 3,5 1,8 N.A.
3,4 4,5 4,5 3,5 3,0 1,6 N.A.
2,1 3,0 3,0 2,8 2,6 1,4 N.A.
1,4 2,6 2,6 2,6 2,2 1,4 N.A.

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 5.000
20,7 16,0 13,0 9,5 6,0 3,0 1,2
13,8 12,0 11,0 8,5 5,5 2,6 1,2
10,3 10,0 9,0 7,5 5,0 2,4 1,2
6,9 7,5 7,0 6,0 4,0 2,2 N.A.
4,8 6,0 5,5 5,0 3,5 2,0 N.A.
3,4 4,5 4,5 4,0 3,0 1,8 N.A.
2,1 3,5 3,5 3,5 2,8 1,6 N.A.
1,4 3,0 3,0 3,0 2,6 1,4 N.A.

E'b Grupo de Solo Nativo


Mpa 1 2 3 4 5 6
Rigidez 10.000
20,7 17,0 14,0 10,0 6,5 3,4 1,6
13,8 13,0 11,0 9,0 6,0 3,0 1,6
10,3 11,0 9,5 8,0 5,5 2,8 1,6
6,9 8,0 7,5 6,5 5,0 2,4 1,6
4,8 6,5 6,0 5,5 4,5 2,4 1,6
3,4 5,0 5,0 4,5 4,0 2,2 1,6
2,1 4,0 4,0 4,0 3,5 2,0 1,6
1,4 3,5 3,5 3,5 3,0 1,8 1,8

4.7 Vácuo - Pressão Negativa


É recomendada a profundidade de reaterro mínima de 1.0 metro para situações de pressão
negativa (vácuo) a fim de proporcionar adequado suporte de estabilização do solo.

Instalação Tipo 1

A máxima pressão negativa (vácuo) permissível no tubo é função tanto da rigidez do solo
nativo como do solo de aterro. Tabelas 4.8A até 4.8D dão as profundidades máximas de
reaterro para as pressões negativas permissíveis de 1.0, 0.75, 0.50 e 0.25 bars.
Tabela 4.8A – SN2500
Tabela 4.8B – SN5000
Tabela 4.8C – SN10000

23
Instalação Tipo 2

A Tabela 4.9 dá a profundidade máxima de reaterro para as pressões negativas permissíveis


para as três classes de rigidez para instalações do Tipo 2.

Tabela 4.8A
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 1.

24
Tabela 4.8B
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 1.

25
Tabela 4.8C
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 1.

Tabela 4.9
Profundidade Máxima de reaterro (metros) para Pressão Negativa admissível (bars) em vala padrão com
instalação do Tipo 2.
Pressão Grupo de Solo Nativo
Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6
Rigidez 2.500
(-) 1,00 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
(-) 0,75 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
(-) 0,50 1,0 1,0 1,0 N.A. N.A. N.A.
(-) 0,25 2,6 2,6 2,4 2,2 1,2 N.A.

Pressão Grupo de Solo Nativo


Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6
Rigidez 5.000
(-) 1,00 N.A. N.A. N.A. N.A. N.A. N.A.
(-) 0,75 1,6 1,4 1,4 N.A. N.A. N.A.
(-) 0,50 3,0 3,0 3,0 2,4 N.A. N.A.
(-) 0,25 3,0 3,0 3,0 2,6 1,6 N.A.

26
Pressão Grupo de Solo Nativo
Negativa (bar) 1 2 3 4 5 6
Rigidez 10.000
(-) 1,00 3,5 3,5 3,5 2,5 N.A. N.A.
(-) 0,75 3,5 3,5 3,5 3 1,4 N.A.
(-) 0,50 3,5 3,5 3,5 3,0 2,0 N.A.
(-) 0,25 3,5 3,5 3,5 3,0 2,0 1,6

Seções de Tubulações não enterradas

Algumas seções de uma tubulação enterrada tais como poços de visita ou câmaras de
válvulas, não estão suportadas pelo solo. Como o suporte estabilizador do solo não está
presente, a capacidade de pressão negativa será limitada. A Tabela 4.10 fornece a pressão
negativa permissível máxima para comprimentos entre 3, 6 e 12 metros.

Tabela 4.10
Pressão Negativa Máxima Permissível (bars)
Para Seções Não Enterradas
Comprimento entre ancorajem 3m/6m/12m

NA = Produto Não Disponível

4.8 Limitações para o Recobrimento – Mínimo.

Carga de Tráfego

Em situações onde tubos devem ser enterrados sob uma rodovia ou se prevê cargas devido ao
tráfego, o material de reaterro deve ser até o nível do solo. Consulte as instruções e normas
locais de construção de estradas.
As restrições mínimas de cobertura podem ser reduzidas com instalações especiais tais como
enclausuramento de concreto, lajes de cobertura de concreto, cobertas, etc.
As tabelas de profundidade de reaterro são baseadas numa carga assumida AASHTO H20.
Geralmente uma profundidade mínima de reaterro de 1.0 metro é recomendada para carga de
tráfego, considerando um módulo de solo de reaterro na zona do tubo (E’b) de 6.9MPa ou
maior. A Tabela 4.11 mostra a profundidade mínima de instalação para outras cargas de
tráfego.
Para módulo (E’b) de solo de reaterro mais baixo, é recomendado que a cobertura mínima para
carga de tráfego seja aumentada para compensar a rigidez menor do solo como mostrado na
Tabela 4.12.

Tabela 4.11 Cargas de Tráfego

27
Carga de tráfego Profundidade
mínima
Tipo de carga Roda eixo de instalação
KN Ton. m
AASHTO H2O (C ) 72 14,7 1,0
BS 153 HA (C ) 90 18,4 1,5
ATV LKW 12 (C ) 40 8,2 1,0
ATV SLW 30 (C ) 50 10,2 1,0
ATV SLW 60 (C ) 100 20,4 1,5
Cooper E80 via de trem 3,0

Tabela 4.12 Profundidade Mínima de Instalação para Carga de Tráfego com Módulo de Solo de Aterro Mais
Baixo (E’b)

Carga de Equipamentos de Construção

Em alguns casos, grandes e pesados equipamentos de movimentação de terra ou guindastes


de construção podem estar presentes na ou perto da área de instalação do tubo. Esse tipo de
equipamento pode resultar em cargas superficiais localizadas muito altas. Os efeitos de tais
cargas devem ser avaliados caso a caso para estabelecer procedimentos e limites apropriados.

Alta Pressão
Pressões mais elevadas requerem consideração das possíveis forças de levantamento que
podem afetar as juntas elásticas tanto durante a operação quanto durante as provas hidráulicas
realizadas após a montagem da linha.
1. Para pressões iguais ou superiores a 16 bar a profundidade mínima de instalação deve
ser de 1,2 metros para tubos de diâmetro igual ou superior a DN300 mm.
2. Durante a realização de teste hidrostático in situ com pressões abaixo de 16 bars, as
conexões devem ser aterradas pelo menos até a geratriz superior e os tubos devem ser
aterrados até a profundidade mínima de cobertura.
3. Durante teste hidrostático em campo em pressões de 16 bar e maiores:
• Para tubos em alinhamento reto, aterre até a geratriz superior da conexão ou mais
alto antes de efetuar o teste hidrostático. Os tubos devem ser aterrados até a
cobertura mínima.
• Para tubos instalados com deflexão angular tanto o tubo como a conexão devem
estar cobertos até o nível do solo antes do teste de pressão em campo.

Nível de Lençol Freático Alto


Para evitar que uma tubulação submergida vazia flutue, é necessário cobrí-la a uma altura
equivalente a 0,75 do diâmetro de do tubo (densidade do solo seco mínima de 1900kg/m3).
Alternativamente, pode-se ancorar os tubos. Se a ancoragem for proposta, deve-se usar
abraçadeiras de fixação de material plano, com no mínimo 25 mm de largura, colocadas no
máximo a intervalos de 4.0 metros.
Consulte o fabricante para detalhes da ancoragem e profundidade mínima de cobertura com
ancoragem.

Linha de Congelamento
A profundidade de instalação mínima para o tubo deve ser tal que o tubo seja enterrado
ABAIXO do nível de congelamento previsto. Consulte as normas e práticas locais de
construção para obter mais informações sobre estes níveis de penetração de congelamento.

28
4.9 Leito da Tubulação (Berço)
O berço deve ser construído após o fundo da vala ter sido compactado de modo a fornecer
suporte apropriado. Compactação mínima do berço deve ser 90% de compactação relativa.
O berço terminado deve ser plano, ter uma profundidade mínima igual a DN/4 (máximo
150mm) e deve proporcionar suporte uniforme e contínuo ao tubo. O berço deve ser rebaixado
em cada localização de junta elástica, para assegurar que o tubo tenha um suporte contínuo e
não se apoie nas conexões. Entretanto, essa área deve ser adequadamente nivelada e
aterrada após a montagem da junta ser completada. Veja Figuras 4.5 e 4.6 para suporte
apropriado e inapropriado do acamamento.
Após o berço ter sido preparado e nivelado, os 150 mm centrais do berço podem ser
afrouxados (por exemplo, com um rastelo) para uma profundidade não excedendo 50 mm para
fornecer uma área de contato macia bem definida para o fundo do tubo.

4.10 Aterrando o Tubo


O aterro imediato após a montagem da tubulação é recomendado já que isso evitará dois
riscos: flutuação do tubo e movimentos térmicos. Flutuação do tubo pode danificar o tubo e
causar custos desnecessários de reinstalação. Movimentação térmica causada por exposição
da tubulação ao ambiente, pode causar a perda da vedação devido ao movimento de vários
segmentos acumulado em uma junta.
Se os segmentos são colocados na vala e o aterro é retardado, cada segmento deve ter a
seção central aterrada até a geratriz superior para ajudar a minimizar desalinhamento e
movimentação.
Escolha, colocação e compactação do reaterro apropriados são importantes para controlar a
deflexão vertical e assegurar o bom desempenho da tubulação. Deve-se ter atenção para que
o material do reaterro não esteja contaminado por resíduos ou outro material estranho que
possa danificar o tubo ou causar perda do suporte/apoio lateral. A colocação e a compactação
do aterro sob o tubo (a área dos rins/ haunch) deve atingir a compactação relativa requerida
assim como ocorre com o enchimento lateral.

Figura 4.5
Apoio apropriado do leito

4
Figura 4.6
Apoio não apropriado do leito

29
Figura 4.7
Assegurando suporte firme do haunch (“rins” do tubo)

Figura 4.8
Suporte não apropriado do haunch

A profundidade da camada sendo compactada deve ser controlada bem como a energia
aplicada pelo método de compactação. Uma ferramenta tipo socador com ponta arredondada
pode ser usada para empurrar e compactar o aterro sob o tubo, sem levantar o tubo. (Veja
Figuras 4.7 e 4.8.)
O aterramento apropriado deve ser efetuado em camadas de 75 mm a 300 mm dependendo do
material de aterro e do método de compactação. Quando pó de pedra for usado como material
de aterro, camadas de 300 mm serão adequadas, já que pó de pedra é relativamente fácil de
compactar. Solos de grão mais fino precisam de maior esforço de compactação e a altura da
camada deve ser limitada. Observe que é importante atingir a compactação apropriada em
cada camada para assegurar que o tubo terá suporte adequado.
Aterros Tipos A e B são relativamente fáceis de usar e muito confiáveis como material de aterro
para tubo. Esses solos possuem baixa sensibilidade à umidade. O aterro pode ser facilmente
compactado usando um vibrador de placa em camadas de 200 ou 300 mm. Ocasionalmente,
um tecido filtrante (geotêxtil) deve ser usado em combinação com solos de cascalho para evitar
migração de partículas e subsequente perda de apoio do tubo.
Solos de aterro Tipo C são aceitáveis e prontamente disponíveis como materiais de aterro para
instalações de tubos. Muitos solos locais nos quais o tubo é instalado são solos do Tipo C e
portanto o solo tirado da vala pode ser diretamente reutilizado como aterro da zona do tubo.
Precaução deve ser tomada com esses solos já que podem ser sensíveis à umidade.
Características do solo Tipo C são freqüentemente ditadas por características das partículas.
Controle de umidade pode ser requerido quando compactar o solo para atingir a densidade
desejada com energia de compactação razoável e equipamento de compactação de uso fácil.
A compactação pode ser atingida com o uso de compactador de placa vibratória ou
compactador de impacto em camadas de 150 a 200 mm.
Aterros Tipos D e E são materiais de aterro aceitáveis em muitas condições, entretanto, sua
relativamente baixa rigidez impede seu uso em instalações mais profundas, e sua sensibilidade
à umidade limita seu uso onde água parada interfere com sua compactação. Para atingir a
compactação relativa desejada, controle de umidade será muito provavelmente requerido
durante a compactação. Quando compactando use camadas de 75 ou 150 mm com um
compactador de impacto tal como Whacker ou martelete pneumático (pula pula).
Testes de compactação devem ser efetuados periodicamente para assegurar que a adequada
compactação relativa foi atingida.

30
Material do Tipo F só podem ser usados como reaterro se forem tomadas as seguintes as
seguintes precauções:
• O conteúdo de umidade deve ser controlado durante a colocação e a compactação.
• Não use em instalações com fundações instáveis ou com água parada na vala.
• Dado que as técnicas de compactação podem requerer considerável energia, considerar
as limitações práticas para se chegar a uma compactação relativa (densidade proctór
normal) e conseguir a rigidez do solo necessária.
• Controle da umidade é requerido para atingir a compactação relativa requerida.
• Quando compactar, use camadas de 75 a 150 mm com um compactador de impacto tal
como Whacker ou martelete pneumático (pula-pula).
• Testes de compactação devem ser efetuados periodicamente para assegurar que a
adequada compactação relativa foi atingida.

Veja Apêndice F para maiores informações.

A compactação de aterro de pó-de-pedra é mais facilmente efetuada quando o material está no


ou próximo de seu conteúdo de umidade ideal. Quando o aterramento atingir a linha mediana
do tubo, toda a compactação deve ser feita primeiramente junto das laterais da vala e
prosseguir em direção ao tubo.
É recomendado que a colocação e a compactação do aterro na zona do tubo seja feito de tal
modo que cause uma leve ovalização do tubo na direção vertical.
A ovalização vertical inicial, entretanto, não deve exceder 1.5% do diâmetro do tubo, medida
quando o aterro atinge a geratriz superior do tubo. A ovalização inicial obtida será relacionada
com a energia requerida para atingir a compactação relativa requerida. Os altos níveis de
energia que podem ser necessários com aterros Tipos D, E e F podem fazer com que o limite
seja excedido. Se isso ocorrer, considere um tubo de maior rigidez ou outros materiais de
aterro ou ambos.
Tabela 4.13 mostra a altura mínima de cobertura sobre o tubo necessária antes que sejam
determinados equipamentos de compactação que podem ser usados diretamente acima do
tubo. Cuidado deve ser tomado para evitar esforço de compactação excessivo acima da
geratriz superior do tubo o que pode causar abaulamentos ou áreas planas. Entretanto, o
material nessa área não deve ser deixado solto e a densidade específica desejada deve ser
atingida.

Tabela 4.13 Cobertura Mínima para Compactação Acima do Tubo

Peso do Recobrimento Mínimo * (mm)


Equipamento (kg) Batido Vibrado
Menor que 100 250 150
100 a 200 300 200
200 a 500 450 300
500 a 1000 700 450
1000 a 2000 900 600
2000 a 4000 1200 800
40000 a 8000 1500 1000
8000 a 12000 1800 1200
12000 a 18000 2200 1500
*Pode ser necessário iniciar com cobertura mais alta de modo que, ao atingir a compactação, a cobertura não será
menor que o mínimo.

31
5. Instalações Alternativas
Se de selecionar a rigidez do tubo, o tipo de instalação e solo nativo selecionados excederem
os limites dados nas Tabelas 4.7, procedimentos alternativos de instalação devem ser
considerados.
Três métodos alternativos de instalação são disponíveis:
• Vala mais larga
• Estacas Permanentes
• Aterro Estabilizado (Cimento)

5.1 Vala Larga


Consiste em aumentar a largura da vala para isolar os solos nativos pobre do tubo, permitindo
uma instalação mais profunda e com pressões negativas (vácuo) admissíveis mais altas.
As tabelas 5.1A, 5.1B e 5.1C fornecem as profundidades máximas de instalação para vala
larga. A Tabela 5.1D fornece as profundidades máximas de instalação permissíveis para
condições de pressão negativa.

Tabela 5.1A – Tubo de Grande Diâmetro vala de 3 vezes o diâmetro do tubo - Sem carga de
tráfego

Tabela 5.1B – Tubo de Grande Diâmetro vala de 3 vezes o diâmetro do tubo - Com tráfego
AASHTO H20

Tabela 5.1C – Profundidade Máxima Permitida para Pressões Negativas Admitidas

Tabela 5.1A
Profundidade máxima de instalação (m) em instalação do Tipo 1, vala 3 vezes do diâmetro do tubo, sem carga
de tráfego

32
Tabela 5.1B
Profundidade máxima de instalação (m) em instalação do Tipo 1, vala 3 vezes do diâmetro do tubo, com carga
de tráfego (AASTHO H20)

Tabela 5.1C
Profundidade máxima de instalação (m) para pressões negativas permitidas (- bar) em instalações do Tipo 1,
vala 3 vezes do diâmetro do tubo.
-1.0 -0.75 -0.50 -0.25

33
5.2 Estacas Permanentes
As estacas permanentes devem ter altura suficiente (pelo menos 30 mm acima da geratriz
superior do tubo) para distribuir apropriadamente as cargas laterais da tubulação e ser
suficiente qualidade para durar a vida de projeto do tubo (Veja Figura 5.1).
Note que o procedimento de reaterro e profundidades máximas de cobertura são os mesmos
que para instalações padrão.
Estacas permanentes podem ser consideradas como sendo um “solo nativo grupo 1.”

5.3 Aterro Estabilizado (Cimento).


Quando se reaterra uma vala com solo estabilizado com cimento, geralmente basta adicionar
40-50kg de cimento por tonelada de areia (4-5% cimento). A areia deve ser um máximo de 15%
passando a peneira 200. A resistência de sete dias do material estabilizado deve ser 690-
1380kPa.
O aterro estabilizado deve ser compactado a 90 % Próctor Normal, em camadas de 150 a 200
mm. O material estabilizado deve “assentar” por 24 horas na cobertura inicial máxima antes
que a vala seja aterrada até o nível do solo. Os níveis de cobertura inicial máxima, são:
1.0 metro para SN2500
1.5 metro para SN5000 e SN10000
O tubo deve ser envolvido em aterro estabilizado como mostrado na Figura 5.2, e o
comprimento máximo do tubo é 6 metros.
Qualquer sobre-escavação deve ser preenchida com material compactado estabilizado, e
conforme as caixas da vala ou estacas temporárias são retiradas, o aterro estabilizado deve ser
compactado contra o solo nativo. A profundidade máxima total da cobertura é 5 metros.

Figura 5.1
Vala com revestimento permanente

Figura 5.2
Aterro estabilizado

5.4 Instalação em Vala Rasa

Instalação de tubos em uma condição de profundidade limitada (vala rasa) requer


considerações diferentes das condições normais.

34
Material de Aterro
Não é aceitável o uso de material com muito granular (seixo rolado, por exemplo). Material
arrendondado se movimenta com facilidade e pode não ficar bem confinado. Pedra britada ou
materiais arenosos são aceitáveis para este tipo de aplicação.

Largura da Vala
A largura da vala deve estar combinada com uma perfeita inclinação de talude a fim de que
permita o adequado envolvimento do tubo e que o aterro tenha o suporte necessário. A largura
da vala também é função da profundidade de recobrimento.
A mínima profundidade de recobrimento (H) acima da geratriz superior do tubo pode ser 1metro
ou 0,5 DN, o que for maior. Quando houver tráfego, o recobrimento mínimo é de 1,2 m. As
cargas de tráfego devem ser evitadas em valas rasas.

Berço e Enchimento da Vala


• A superfície onde o tudo vai ser depositado deve ser plana e nivelada;
• Preparar um berço de 150mm com material tipo areia.
• Inicie o aterro pelos “hauches” ( regiões abaixo dos tubos, rins) , compactando o melhor
possível esta região, sem ferir o tubo.
• Coloque camadas de 150 a 300mm e compacte cada uma delas.
• Repita o passo anterior até atingir o nível da superfície.

Solo Nativos com baixa densidade (soft).


No caso do solo nativo for solto, com baixa capacidade de suporte, trate-os como valas
instáveis e siga a instalação típica para esta condição importando material para aterro.

Erosão
Uma particularidade das instalações de vala rasa é a tendência a erosão do recobrimento do
tubo. Deve-se fazer manutenção do recobrimento a fim de garantir sua perfomance a longo
prazo. A erosão pode ocorrer devido às chuvas constantes, tempestades, ventos.
O material granular de reaterro deve ser protegido em todos os casos. Métodos com uso de
geotextil, argilas, manta asfáltica podem ser adotados. Freqüentemente a combinação destes
médotos é usada. As práticas locais podem variar, mas a proteção contra erosão deve ser feita
em todos os casos.

6. Outros Procedimentos e Considerações de


Instalação
6.1 Tubos Múltiplos na Mesma Vala
Quando dois ou mais tubos são instalados paralelos na mesma vala, o vão de espaçamento
entre os tubos deve ser conforme a Figura 6.1. O espaço entre o tubo e a parede da vala deve
ser conforme Figura 4.2.
É aconselhável quando assentar tubos de diferentes diâmetros na mesma vala fazê-los no
mesmo nível. Quando isso não é possível, deve-se utilizar um material de aterro adequado
para preencher todo espaço desde o fundo da vala e a parte mais baixa da tubulação mais
elevada. O material deve ter compactação apropriada para assegurar o suporte da tubulação.

35
Figura 6.1
Espaçamento entre tubos na mesma vala

6.2 Cruzamentos
Quando dois tubos cruzarem, de modo que um passe acima do outro, o espaçamento vertical
entre os tubos e a instalação do tubo do fundo deve ser conforme a Figura 6.2.
Em alguns casos, é necessário assentar um tubo sob uma linha existente. Cuidado extra deve
ser tomado para não danificar o tubo existente. Ele deve ser protegido prendendo-o a uma viga
de aço cruzando the vala. É aconselhável também, forrar o tubo para protegê-lo de danos por
impacto. Quando o novo tubo estiver assentado, o material de reaterro selecionado deve ser
colocado de volta dentro da vala e compactado a mão para envolver completamente ambos os
tubos e também atingir a requerida densidade.

Figura 6.2
Cruzamento

6.3 Fundo de Vala Instável


Onde o fundo da vala tem solo macio, frouxo ou altamente expansivo, é considerado como
instável. Um fundo de vala instável deve ser estabilizado antes de assentar tubo ou uma
fundação deve ser construída para minimizar as diferenças de assentamento do fundo da vala.
Pó de pedra e cascalho são recomendados para uso nas camadas da fundação.
A profundidade do material de pó de pedra ou cascalho usado para fundação depende da
severidade das condições do solo do fundo da vala, mas não deve ser menos do que 150 mm.
O berço normal deve ser colocado sobre de tais fundações. O uso de tecido filtrante (geotêxtil)
para envolver completamente o material de fundação prevenirá que os materiais de fundação
e berço migrem um para dentro do outro, o que poderia causar perda de apoio do fundo do
tubo. Adicionalmente, o comprimento máximo de tubo entre juntas flexíveis deve ser 6 metros.

36
6.4 Vala Inundada
Quando o nível do lençol freático está acima do fundo da vala, o nível da água deve ser
abaixado para, pelo menos, o nível do fundo da vala (preferivelmente cerca de 200 mm abaixo)
antes da preparação do leito. Diferentes técnicas podem ser usadas dependendo da natureza
do material nativo.
Para solos arenosos ou sedimentados é recomendado o uso de um sistema de pontos de poço
até um tubo guia e a bomba. O espaçamento entre pontos de poço individuais e a profundidade
na qual eles serão acionados depende do nível do lençol freático.
É importante usar um filtro ao redor do ponto de sucção (areia grossa ou cascalho) para
prevenir entupimento dos pontos de poço por material nativo de granulometria fina.
Quando o material nativo consiste de argila ou rocha, os pontos de poço não funcionarão. A
retirada da água é mais difícil de atingir nesse caso, se o nível do lençol freático for alto. O uso
de coletores e bombas é recomendado.
Se a água não puder ser mantida abaixo do topo do leito, subdrenos devem ser instalados. Os
subdrenos devem ser feitos usando-se agregado de tamanho único (20-25 mm) totalmente
incorporado em tecido filtrante (geotextil). A profundidade do subdreno sob a cama deve
depender da quantia de água na vala. Se a água do solo não puder ainda ser mantida abaixo
do leito, geotextil deve ser usado para envolver o leito (e se necessário a área de reaterro
também) para prevenir que ela seja contaminada pelo material nativo. Cascalho ou pedra
britada devem ser usados para leito e aterro. As seguintes precauções devem ser observadas
quando retirar a água:

• Evite bombeamento em longas distâncias através dos materiais de aterro ou solos nativos,
o que poderia causar perda de suporte aos tubos previamente instalados devido à remoção
de materiais ou migração de solos.
• Não desligue o sistema de remoção de água até que profundidade de cobertura suficiente
tenha sido atingida para prevenir flutuação do tubo.

6.5 Uso de EscoramentoTemporário de Vala


Se possível, o uso de escoramento temporário de vala ou revestimento ao nível do tubo devem
ser evitados. Isso ocorre porque é importante que o leito e o reaterro do tubo sejam
compactados rigidamente contra a parede da própria vala. Se o escoramento ou revestimento
forem puxados para fora após o aterramento, o material da zona de reaterro tenderá a se
mover dentro da folga deixada pelo revestimento, reduzindo o apoio ao tubo, e em muitos
casos, resultando em deflexões excessivas nos tubos.
Nos casos em que escoramento temporário e revestimento são necessários e não podem ser
evitados, os seguintes requisitos atendidos:
• Instale o escoramento em uma profundidade de 300 mm acima do topo do tubo, deixando
as laterais da vala totalmente expostas ao nível do tubo, ou
• Use um tipo de escoramento que possa ser removido em estágios, seja puxando folhas
individuais ou puxando o painel do fundo de um sistema de vala independente dos painéis
superiores. Esse levantamento das folhas ou painéis deve ser feito progressivamente de
modo que o acamamento e o material da zona do tubo possam ser compactados
firmemente contra a lateral nativa da vala até 300 mm acima da geratriz superior do tubo
para a Instalação Tipo 1, e para 60% do diâmetro do tubo para Instalação Tipo 2, ou
• Use caixas de vala. É bastante fácil puxá-las em estágios usando um guindaste ou
escavadeira.
Nota: Se água e/ou solo nativo forem vistos escapando entre as folhas, então é certeza haver falhas. Essas
devem ser preenchidas com aterro compactado.

6.6 Construção de Vala em Rocha


Dimensões mínimas para instalação de tubo em uma vala em rocha devem ser conforme a
Figura 4.2. Onde a rocha terminar e o tubo passar em uma área de vala de solo (ou o inverso),
juntas flexíveis devem ser localizadas conforme mostrado na Figura 6.3.
A construção de vala deve ser conforme o método aplicável para condição de solo nativo.

37
Figura 6.3
Método de construção de vala e colocação do tubo em vala de transição rocha-solo

6.7 Inadvertida Escavação Excessiva


Qualquer sobre escavação inadvertida das paredes da vala ou do fundo da vala nas áreas de
fundação, leito ou zona de reaterro, deve ser preenchida com material de aterro compactado
até pelo menos 90% de compactação relativa (Próctor Normal).

6.8 Instalação de Tubos em Rampas


Geral
• O ângulo no qual rampas podem ficar instáveis depende da qualidade do solo. O risco de
condições instáveis aumenta dramaticamente com o ângulo da rampa.
• Em geral, tubos não devem ser instalados em rampas maiores que 15 graus, ou em áreas
onde a instabilidade da rampa for suspeita, a não ser que condições de suporte do solo
tenham sido verificadas por uma investigação geotécnica apropriada.

Instalação Aérea
• O método preferido para instalar tubos em rampas íngremes é em instalações aéreas, já
que estruturas acima do solo é mais fácil de definir suportes e a qualidade da instalação é
mais fácil de monitorar e o assentamento mais fácil de detectar.
• Veja o Manual de Instalações Aéreas G-Tec.para informação sobre instalação acima do
solo.

Instalações Enterradas
Tubos podem ser instalados em rampas acima de 15 graus em circunstâncias especiais desde
que:
• Estabilidade a longo prazo da instalação possa ser assegurada com um projeto geotécnico
apropriado.
• Os tubos sejam aterrados usando Instalação Tipo 1 com aterro granular (menor que 12%
passando por peneira 200) com alta resistência ao cisalhamento ou a resistência ao
cisalhamento do aterro seja assegurada por outros meios. O aterro deve ser compactado
até pelo menos 90% Próctor Normal.
• Os tubos sejam instalados em alinhamento reto (mais ou menos 0.2 graus) com uma folga
mínima entre as ponteiras do tubo.
• Movimento absoluto a longo prazo do aterro no sentido axial do tubo deve ser menor que 20
mm.
• A instalação seja adequadamente drenada para evitar desmoronamento de materiais e
assegurar resistência adequada do solo ao cisalhamento.
• Estabilidade de tubos individuais seja monitorada durante toda a fase da construção e as
primeiras fases da operação. Isso pode ser feito controlando-se a folga entre as ponteiras
de tubo.
• Um projeto especial de tubo pode ser requerido, consulte o fornecedor do tubo.

6.9 Carga Sísmica


Análise de efeitos sísmicos é um assunto complexo e o resultado é função da pressão nominal
(PN), diâmetro nominal (DN), rigidez nominal (SN), comprimento do tubo, profundidade de
enterramento e propriedades do solo de aterro. A análise é também dependente da aceleração
sísmica de projeto e das normas locais. Consulte o fornecedor do tubo para considerações
específicas de projeto e análise.

38
7.Blocos de Empuxo, Enclausuramento de
Concreto, Conexões Rígidas
7.1 Restritores de Empuxo
Quando a tubulação é pressurizada, forças de empuxo desbalanceadas ocorrem nas curvas,
nas reduções, nas derivações Tês, nas derivações em Y e outros acessórios que implicam na
mudança de direção da linha. Essas forças devem ser restringidas de algum modo para evitar a
separação da junta.
Quando o solo ao redor não puder proporcionar essa restrição, blocos de ancoragem devem
ser usados. A determinação da necessidade e projeto desses restritores é responsabilidade do
engenheiro do proprietário, sujeito às seguintes limitações:

Blocos de Ancoragem
Blocos de ancoragem devem limitar o deslocamento da conexão a 0,5% do diâmetro ou 6 mm,
o que for menor. O bloco deve envolver completamente a conexão em todo o comprimento e
circunferência (Figura 7.1) e deve ser colocado ou contra terra não trabalhada ou aterrado com
materiais da zona do tubo conforme apropriado para as características do solo nativo. Veja as
seções em Conexões Rígidas e Enclausuramento de Concreto para detalhes da instalação do
tubo e disposição do sistema.
Esses blocos são requeridos para as seguintes conexões quando a pressão da linha exceder 1
bar (100kPa):
1. Todas as curvas, redutores, anteparas e flanges cegos.
2. Tees1, quando a derivação é excêntrica ao eixo da tubulação principal.
1
As bocas de visita concêntricas (Tês cego) não requerem enclausuramento.

Figura 7.1
Blocos de Empuxo

Nota: Os formatos de bloco de ancoragem mostrados são típicos para ilustração. O formato exato será
dependente do requisito de projeto.

Válvulas
Válvulas devem ser suficientemente ancoradas para absorver o empuxo da pressão.

Derivação
Derivações são ramais tê que cumprem os seguintes critérios:
1. Diâmetro a derivação ≤300mm.
2. Diâmetro do Principal ≥3 vezes o diâmetro da derivação.
3. Se a derivação não é concêntrico e/ou não é perpendicular ao eixo do tubo principal, o
diâmetro do bocal deve ser considerado como diâmetro da derivação o tamanho do eixo mais
distante formado sobre a tubulação principal na interseção derivação/tubo.
Nota: Não é necessário ancorar conexões de derivação em concreto.

39
7.2 Ancoragem em Concreto
Quando os tubos têm que ser revestidos de concreto, tal como em blocos de ancoragem,
blocos de tensão, ou para suportar cargas incomuns, aditivos específicos aos procedimentos
de instalação devem ser observados.

Ancoragem do Tubo
Durante a concretagemo, o tubo vazio sofrerá grandes cargas para cima (flutuação). O tubo
deve ser restringido contra movimento que possa ser causado por tais cargas. Isso é
normalmente feito por amarração do tubo à uma laje base ou outra ancoragem. As amarrações
devem ser de material plano com no mínimo 25 mm de largura, forte bastante para suportar
forças de flutuação para cima, espaçados não mais que 4 metros, com um mínimo de uma tira
por comprimento de seção. As tiras devem ser apertadas para evitar a flutuação do tubo, mas
não tão apertadas que causem deflexão adicional do tubo (Figura 7.2).

Figura 7.2
Ancoragem do Tubo

Suporte do Tubo
O tubo deve ser suportado de modo que o concreto possa fluir fácil e completamente ao redor
e sob o tubo. Também, os suportes devem resultar em um formato aceitável do tubo (menos
que 3% deflexão e sem achatamento ou áreas planas). Suportes são normalmente colocados
nos locais de amarração (não excedendo espaçamento de 4 metros) (Figura 7.3).

Deposição de Concreto (concretagem)


O concreto deve ser colocado em estágios permitindo tempo suficiente entre as camadas para
que o cimento assente (não mais exerça forças de flutuação). A altura máxima das camadas
varia com a rigidez nominal do tubo:
SN2500 – maior que 300 mm ou ¼ diâm. do tubo
SN5000 – maior que 450 mm ou 1/3 diâm. do tubo
SN10000– maior que 600 mm ou ½ diâm. do tubo diâmetro

Figura 7.3
Suporte do Tubo

7.3 Conexões Rígidas


Quando um tubo atravessa uma parede, é enclausurado em concreto, encontra uma junção
com um alçapão, ou é flangeado à uma bomba, válvula ou outra estrutura, cargas de empeno
excessivas podem se desenvolver no tubo se ocorrer movimentação diferencial entre a
tubulação e a conexão rígida. Para todas as conexões rígidas, devem ser tomadas ações pelo
instalador para minimizar o desenvolvimento de tensões de alta descontinuidade no tubo.
Duas opções são disponíveis. A padrão (preferível) usa uma junta elástica de acoplamento
engastada na interface concreto-tubo. A alternativa envolve o tubo em borracha para facilitar a
transição.

40
Padrão
Onde possível, engaste uma junta elástica integrada no concreto na interface (Figura 7.4) de
modo que o primeiro tubo fora do concreto tenha liberdade completa de movimentos (dentro
dos limites da junta).
Cuidado:
1. Quando engastar um acoplamento no concreto certifique-se de manter sua forma redonda
para que a montagem posterior da junta possa ser efetuada facilmente. Alternativamente,
construa a junta antes de despejar o concreto.
2. Já que o acoplamento engastado em concreto é rígido, é muito importante minimizar a
deflexão vertical e deformação do tubo adjacente.

Alternativa
Onde o método padrão não for possível, envolva (Figura 7.5 ) uma manta (ou mantas) de
borracha (Tabela 7.1 e Figuras 7.6 e 7.7) ao redor do tubo antes da colocação de qualquer
concreto de modo que a borracha se projete levemente (25 mm) do concreto. Instale a
tubulação para que a primeira junta de acoplamento completamente exposta seja localizada
como mostrado na Figura 7.5.

Figura 7.4
Padrão

Figura 7.5
Alternativa

Diretrizes de Construção
1. Quando for considerado o uso de estrutura de concreto, deve ser observado que qualquer
assentamento excesivo da estrutura relativo ao tubo pode causar de ruptura do tubo.
2. A disposição da tubulação deve ser tal que a primeira seção de tubo próxima da conexão
rígida seja um tubo curto (oscilante) como segue: (Veja Figuras 7.4 e 7.5.)
Mínimo: maior que 1 metro ou 1x o diâmetro.
Máximo: menor que 2 metros ou 2x diâmetros.
Essa seção de tubo curto é usada para absorver alguns movimentos/recalques diferenciais que
podem ocorrer. O tubo curto deve ter alinhamento reto com a estrutura de concreto quando da
instalação para proporcionar flexibilidade máxima para movimentos subsequentes.
Múltiplas seções curtas ou tubos curtos não devem ser usados, já que o pequeno espaçamento
entre conexões pode resultar em condições instáveis. Problemas de desalinhamento devem
ser remediados reinstalando as seções completas de tubo que levam ao tubo curto.
3. Cuidado e cautela extras devem ser tomados na substituição e compactar adequadamente o
aterro adjacente à estrutura de concreto. Construção da estrutura de concreto freqüentemente
exigirá sobre-escavação para trabalhos de formatação, etc. Esse material escavado adicional

41
deve ser restaurado a um nível de densidade compatível com os arredores, ou deformação
excessiva, ou rotação da junta adjacente à estrutura poderá ocorrer. Recomenda-se que um
módulo (E’b) do solo de aterro de ao menos 6.9MPa seja atingido nessa região para evitar
movimento excessivo. Uso de aterro estabilizado (cimento) adjacente à grandes estruturas de
concreto também tem sido considerado muito eficiente na prevenção de deformação excessiva
da junta em diâmetros muito grandes (DN > 1600 mm).

Tabela 7.1 Quantidade e configuração de invólucro de borracha

10

Figura 7.6
Dimensões de Manta Simples (seção transversal)

Figura 7.7
Configurações de Manta

42
Colocação de Manta de Borracha
1. Posicione como mostrado nas Figuras 7.6 e 7.7.
2. Vede todas as junções e bordas com fita para assegurar que nenhum cimento possa
penetrar entre a borracha e o tubo ou entre as bordas das mantas de borracha.

7.4 Revestimentos para Túneis


Quando o tubo é instalado em um enclausuramento, as seguintes precauções devem ser
observadas.
1. Os tubos podem ser colocados no interior do revestimento puxando ou empurrando-os.
2. Os tubos devem ser protegidos contra danos durante o deslizamento através do uso de
sapatas de madeira fixadas ao tubo por tiras, conforme mostrado na Figura 7.8. As sapatas
devem fornecer altura suficiente para permitir folga entre as juntas de conexão e a parede do
túnel. (Veja também a Figura 7.9.)
3. Instalação no interior do túnel é facilitada pelo uso de lubrificante entre as sapatas e a
parede do enclausuramento. Não use lubrificante a base de petróleo já que ele pode causar
danos a alguns tipos de vedadores.

Figura 7.8
Arranjo típico da sapata

Figura 7.9
Unidade espaçadora plástica

4. O espaço anular entre o túnel e o tubo pode ser preenchido com areia, cascalho ou cimento.
Tome cuidado para não sobretensionar ou ferir o tubo durante essa etapa, especialmente
quando cimentar. A pressão máxima de aplicação do cimento é dada na Tabela 7.2.

Não aplique cunhas ou braçadeiras no tubo de modo a causar cargas concentradas ou


localizadas. Consulte o fornecedor antes desta etapa para aconselhamento na aplicabilidade
do método escolhido.
Nota: Se o tubo será submetido à pressões negativas, a combinação rigidez do tubo –
instalação deve ser suficiente para suportar a carga. Consulte o fornecedor para mais
informações.

Tabela 7.2 Pressão Máxima de Aplicação de Cimento

Pressão Máxima de Aplicação


SN (kPa)

43
8. Ajustes em Campo
8.1 Ajuste de Comprimento
1. Determine o comprimento requerido e marque a linha de corte perpendicular ao eixo do tubo.
2. Corte o tubo na localização apropriada usando uma serra circular com disco adiamantado.
Use proteção adequada para olhos, ouvidos e poeira. Consulte o fornecedor do tubo quanto às
recomendações de EPI.
3. Limpe a superfície na área de junção, lixe suavemente qualquer ponto áspero e bizele a
extremidade do tubo para facilitar a montagem. Nenhum esmerilhamento adicional é
necessário.

8.2 Recobrimento das extremidades da tubulação de saneamento cortadas durante a


instalação.
Se o tubo de esgoto estiver destinado a ser limpo com jato de água à alta pressão, um
acabamento protetor especial deve ser aplicado na fabricação. Recomenda-se aos clientes
solicitar esta proteção adicional na ocasião da formulação de seu pedido. Será necessário para
o contratante instalador que corte do mesmo modo as extremidades de todos os tubos cortados
em campo. Kits contendo o revestimento especial são disponibilizados pelo fabricante.
Siga instruções de mistura e aplicação fornecidas com cada kit. Alternativamente,
comprimentos curtos especiais de 1, 2 e 3 metros podem ser pedidos ao fabricante do tubo,
evitando assim a necessidade de efetuar cortes em campo. Esses comprimentos especiais
devem ser pedidos no momento de colocação do pedido original.
Aplicável a tubos de esgoto por gravidade sujeitos à limpeza por jato d’água à alta pressão
(acima de 80 bar, abaixo de 120 bar). Não aplicável a tubos conduzindo água ou linhas
principais de esgoto bombeado, ou tubos não limpos por jato de água à alta pressão.

9.Pós-Instalação
9.1 Verificando o Tubo Instalado
Requisito: A deflexão diametral máxima instalada não deve exceder os valores daTabela 9.1
inicialmente ou a longo prazo. Não são permitidos achatamentos, áreas planas ou outras
alterações abruptas na curvatura da parede do tubo. Tubos instalados fora dessas limitações
podem não desempenhar conforme desejado.
A verificação para assegurar que os requisitos iniciais foram atingidos é fácil de fazer e deve
ser feita para cada tubo imediatamente após completar a instalação (tipicamente dentro de 24
horas após atingir a cobertura máxima).
A deflexão inicial do tubo esperada é cerca de 2% para a maioria das instalações na cobertura
máxima dada nas Tabelas 4.7 e proporcionalmente menor em profundidades mais rasas.
Portanto, embora as deflexões iniciais na Tabela 9.1 sejam aceitáveis para o desempenho do
tubo, um valor acima do esperado indica que a instalação desejada não foi atingida e deve ser
aperfeiçoada para futuros tubos (aumentar a compactação do aterro na zona do tubo, materiais
de aterro da zona do tubo de grana mais alta ou vala mais larga, etc.).
Verificações de deflexão devem ser feitas quando os primeiros tubos instalados são aterrados
até o grau e devem continuar periodicamente durante todo o projeto. Nunca deixe o tubo ser
assentado muito além, antes de verificar a qualidade da instalação. Isso permitirá detecção e
correção precoces dos métodos de instalação inadequados.
Tubos instalados com deflexão inicial acima dos valores na Tabela 9.1 devem ser reinstalados
para que a deflexão inicial seja inferior a esses.
Veja a Seção 9.2, Corrigindo Tubo Sobre-Defletido, para limitações aplicáveis ao trabalho.
Procedimento para verificar a deflexão diametral inicial para tubos instalados:
1. Complete o aterramento até o nível do solo.
2. Remova o revestimento temporário (se usado).
3. Desligue o sistema de drenagem (se usado).
4. Meça e registre o diâmetro vertical do tubo.

44
Nota: para tubos de pequeno diâmetro, um dispositivo de verificação da deflexão pode ser
puxado através dos tubos para medir o diâmetro vertical.
5. Calcule a deflexão vertical:
% de = D.I. Real – D.I. Vertical Instalado x 100
Deflexão D.I. Real

A Deflexão Inicial Real (D.I. real) pode ser verificada ou determinada medindo os diâmetros de
um tubo não instalado e solto (sem tubos empilhados) em uma superfície razoavelmente plana.
Calcule como segue:
D.I. = D.I.Vertical + D.I. Horizontal
Real 2

(Veja Figura 9.1.)

Tabela 9.1 Deflexão Vertical Admissível

Deflexão
(% do
Diâmetro)
Inicial Positiva + 3,0
Inicial Negativa -1,5
A Longo Prazo 5,0

Figura 9.1
Determinação do Diametro Interior Real do tubo ainda não instalado

9.2 Corrigindo Tubo com Sobre-Deflexão


Tubos instalados com deflexões diametrais iniciais acima dos valores na Tabela 9.1 devem ser
corrigidos para assegurar o desempenho a longo prazo do tubo.
Procedimento:
Para tubo defletido até 8% do diâmetro:
1. Escave até um nível igual a aproximadamente 85% do diâmetro do tubo. Escavação logo
acima e aos lados do tubo deve ser feita utilizando ferramentas manuais para evitar impactos
ao tubo com equipamento pesado (Figura 9.2).
2. Inspecione o tubo quanto a danos. Tubos danificados devem ser reparados ou substituídos.
3. Recompacte o aterro da vala, assegurando que ele não esteja contaminado com material de
aterro não aceitável.
4. Reaterre a zona do tubo em camadas com o material apropriado, compactando cada
camada até a densidade de compactação relativa requerida.
5. Aterro até o nível do solo e verifique a deflexão do tubo para certificar que não excederam os
valores da Tabela 9.1.

45
Figura 9.2
Escavando tubo sobre-defletido

Para tubo defletido acima de 8% do diâmetro do tubo:


1. Tubos com acima de 8% deflexão devem ser substituídos completamente.
Cuidado: Não tente usar macacos ou cunhas para trazer o tubo instalado para uma condição
aceitável de circunferência. Isso pode causar danos ao tubo.
Se escavar múltiplos tubos, tome cuidado para não acumular cobertura de um tubo sobre o
adjacente.
A cobertura extra e a redução do suporte lateral podem amplificar uma condição de sobre-
deflexão.

9.3 Teste Hidrostático em Campo


Algumas especificações de trabalho requerem que a instalação de tubos completada seja
testada hidrostáticamente antes da aceitação e colocação em serviço. Essa é uma boa prática
já que pode permitir detecção e correção precoces de falhas de instalação, produtos
danificados, etc. Se um teste hidrostático de campo for especificado, ele deve ser feito
regularmente conforme a instalação prossegue.
Não instalar mais de 1 km sem testar. Além dos cuidados rotineiros, precauções normais e
procedimentos típicos usados nesse trabalho, as seguintes sugestões devem ser observadas:
1. Preparação Antes do Teste – Inspecione a instalação completada para assegurar que todo o
trabalho foi terminado adequadamente. É de extrema importância:
• A deflexão do tubo se limite aos valores na Tabela 9.1.
• As juntas devem ser montadas corretamente.
• Os restritores do sistema (blocos de ancoragem e outras ancoragens) devem estar
colocados no lugar e devidamente curados.
• Os parafusos de flange devem ser torqueados conforme instruções.
• O reaterro deve ter sido finalizado. VEJA SEÇÃO 4.7 SOBRE PROFUNDIDADE MÍNIMA
DE ENTERRAMENTO E LIMITAÇÕES DE TESTE E ALTA PRESSÃO.
• As válvulas e bombas ancoradas e montadas.
• O aterro e compactação próximos às estruturas e peças de fechamento devem ter sido
adequadamente efetuados.
Veja 7.3 e 8.3.
2. Enchendo a Linha com Água – Abra válvulas e ventosas para que todo o ar seja expelido da
linha durante o abastecimento, e evite flutuações de pressão.
3. Pressurize a linha vagarosamente. Energia considerável é armazenada em uma tubulação
sob pressão, e esse poder deve ser respeitado.
4. Certifique que a localização do manômetro lerá a pressão mais alta da linha, ou ajuste de
acordo. Localizações mais baixas na linha terão pressão mais alta devido à carga adicional.
5. Certifique que a pressão máxima de teste não seja excedida. (Veja Tabela 9.2.) Isso pode
ser perigoso e resultar em danos ao sistema do tubo.
6. Se após um breve período de estabilização a linha não mantiver pressão constante,
assegure que o efeito térmico (uma mudança de temperatura), expansão do tubo tubo1 ou ar
preso não são a causa. Se for detectato que a tubulação tem uma fuga que não é facilmente
localizada, os seguintes métodos podem ajudar a descobrir a fonte do problema:
• Verifique as áreas de flange e válvulas.
• Verifique localizações de drenos da linha.
• Use equipamento de detecção sônica.
• Teste a linha em segmentos menores para isolar o vazamento.

46
Tabela 9.2 Pressões Máximas para Teste em Campo
Classe de Pressão Máxima
Pressão para Teste em Campo

Nota: Muitos projetos especificarão uma perda máxima de pressão ou volume de perda de água. Isso pode
variar com o projeto. Consulte o fornecedor para instruções ou recomendações mais específicas.

G-TEC, sendo um tubo de poliéster reforçado com vidro, expandirá sob pressão. Sendo assim,
água adicional será requerida para arcar com essa expansão.

9.5 Teste com Ar em Campo


Um teste de vazamento alternativo para sistemas de tubos de gravidade (PN ≤1 bar) pode ser
efetuado com ar em lugar de água. Além do cuidado rotineiro, precauções normais e
procedimentos típicos usados nesse trabalho, as seguintes sugestões e critérios devem ser
observados:
1. Assim como no teste hidrostático, a linha deve ser testada em pequenos segmentos,
usualmente no tubo contido entre poços de inspeção adjacentes.
2. Assegure que a tubulação e todos os materiais, aberturas, acessos, quedas, etc. estão
adequadamente tampados ou plugados e com cintas contra pressão interna.
3. Pressurize vagarosamente o sistema até 24kPa. A pressão deve ser regulada para evitar
pressurização excessiva (máximo 35kPa).
4. Deixe a temperatura do ar estabilizar por vários minutos enquanto mantém a pressão em
24kPa.
5. Durante esse período de estabilização, é aconselhável verificar todas as saídas tampadas
ou plugadas com uma solução de sabão para detectar vazamento. Se vazamento for
encontrado em qualquer conexão, libere a pressão do sistema, vede a tampa ou plug com
vazamento e reinicie o processo a partir da Etapa 3.
6. Após o período de estabilização, ajuste a pressão do ar para 24kPa e corte ou desconecte o
suprimento de ar.
7. O sistema do tubo passa neste teste se a queda de pressão for 3.5kPa ou menos durante os
períodos de tempo dados na Tabela 9.3.
8. Caso a seção da linha sendo testada falhe nos requisitos de aceitação do teste de ar, os
plugs pneumáticos podem ser acoplados relativamente juntos e movidos para cima ou para
baixo da linha, repetindo o teste em cada localização, até que o vazamento seja encontrado.
Esse método de localização de vazamento é muito preciso, determinando a localização do
vazamento dentro de um ou dois metros. Consequentemente, a área que deve ser escavada
para efetuar reparos é minimizada, resultando em custos de reparo mais baixos e considerável
economia de tempo.
Cuidado: Considerável energia potencial é armazenada em uma tubulação sob pressão. Isso é
particularmente verdade quando ar (mesmo a baixa pressão) é o meio de teste. Tome muito
cuidado para assegurar que a tubulação está adequadamente presa contra mudanças na
direção da linha e siga as precauções de segurança do fabricante para dispositivos tais como
plugs pneumáticos.

47
Tabela 9.3 Tempo de Teste – Teste de Ar em Campo
Dia. Tempo Dia. Tempo

Nota:
1. Este teste determinará a taxa na qual ar sob pressão escapa de uma seção isolada da tubulação. Ele é
destinado a determinar a presença ou ausência de danos ao tubo e/ou juntas montadas incorretamente.
2. Este teste não é destinado a indicar limites de vazamento de água. Se a tubulação falhar neste teste de ar,
ela não deve ser rejeitada até que um teste hidrostático seja conduzido.

9.6 Limpeza de Tubo de Esgoto G-TEC


Existem vários métodos utilizados para limpar linhas de esgoto por gravidade, dependendo do
diâmetro e do grau e natureza do entupimento. Todos esses métodos usam ou força mecânica
ou hidropneumática para limpar o interior de um tubo.
Quando meios mecânicos são empregados, recomendamos o uso de raspadores plásticos
para evitar danos à superfície interna do tubo.
O uso de água em alta pressão, emitida através de bocais, é uma prática seguida em alguns
países para limpeza de tubos de esgoto. Entretanto, água enviada sob alta pressão através de
um bocal pode causar danos à maioria dos materiais se não controlada adequadamente. Com
base na experiência obtida com limpeza de tubos de esgoto de PRFV por jato de água, as
seguintes diretrizes devem ser obedecidas no intuito de evitar danos aos tubos instalados:
1. A pressão máxima de entrada no bocal de jato deve ser limitada a 120 bar (1750 psi). Devido
à superfície interna lisa do tubo de PRFV, limpeza adequada e remoção de entupimentos pode
normalmente ser obtida abaixo dessa pressão.
2. Carros de jato de água/ esfregões com vários braços devem ser usados para elevar o bocal
de jato para fora da inversão do tubo (Figure 9.4).
3. O ângulo de descarga da água no bocal de saída deve ser entre 6° e 15° relativo ao eixo do
tubo.
4. O número de bicos de jato na cabeça do bocal deve ser 8 ou mais, e o diâmetro interno deve
ser maior que 2.0 mm (0.08 polegada).
Consulte o fabricante do tubo quanto a nomes de fabricantes de bicos injetores e carros de
água cujo equipamento atende os critérios acima se em dúvida. O uso de equipamento ou
pressões que não atendem os critérios acima pode causar danos ao tubo instalado.

Figura 9.4
Carro de jato de água

48
Apêndice
Apêndice A
Pesos Aproximados e Dimensões para Tubos e Conexões.

PN 1 ( GRAVIDADE)
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
Mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 8,6 21,3 9,4 10,1 25,5 7,8 12,2 31,0 6,4
500 532 10,3 32,2 9,8 12,2 38,7 8,0 14,8 47,1 6,6
600 635 12,0 45,2 10,1 14,3 54,4 8,3 17,4 66,5 6,7
700 738 13,6 60,3 10,3 16,3 72,7 8,4 19,9 89,0 6,7
800 842 15,4 78,5 10,5 18,5 94,9 8,5 22,6 116,3 6,8
900 945 17,1 97,7 10,7 20,5 118,2 8,6 25,1 144,9 6,8
1000 1048 18,8 120,4 10,8 22,7 145,8 8,6 27,8 178,9 6,9
1100 1255 20,5 144,3 10,9 24,7 174,9 8,7 30,3 214,7 6,9
1200 1331 22,2 170,3 11,0 26,8 206,7 8,7 32,9 253,9 6,9

PN 6
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,6 18,0 9,4 8,9 21,6 7,8 10,7 26,4 6,4
500 532 9,0 27,0 9,8 10,7 32,6 8,0 12,9 40,0 6,6
600 635 10,5 37,8 10,1 12,5 45,8 8,3 15,2 56,3 6,7
700 738 11,9 50,3 10,3 14,3 61,1 8,4 17,3 75,2 6,7
800 842 13,5 65,5 10,5 16,1 79,6 8,5 19,7 98,2 6,8
900 945 14,9 81,3 10,7 17,9 99,1 8,6 21,8 122,3 6,8
1000 1048 16,4 100,1 10,8 19,7 122,2 8,6 24,1 150,9 6,9
1100 1255 17,8 119,9 10,9 21,5 146,4 8,7 26,3 180,8 6,9
1200 1331 19,3 141,5 11,0 23,3 172,9 8,7 28,5 213,9 6,9

PN 10
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,4 17,3 14,7 8,7 20,7 12,1 10,7 26,0 10,0
500 532 8,8 26,0 15,7 10,5 31,1 12,7 12,6 38,3 10,3
600 635 10,3 35,4 16,1 12,2 43,7 13,1 14,8 53,9 10,5
700 738 11,7 47,7 16,5 13,9 58,3 13,3 16,9 72,0 10,6
800 842 13,1 62,1 16,8 15,8 75,9 13,5 19,2 94,0 10,7
900 945 14,5 77,1 17,1 17,4 94,4 13,6 21,3 117,0 10,8
1000 1048 16,0 94,9 17,3 19,3 116,4 13,7 23,5 144,4 10,9
1100 1255 17,.4 113,6 17,4 21,0 139,4 13,8 25,7 173,1 10,9
1200 1331 18,8 134,0 17,5 22,7 164,6 13,9 27,8 204,6 11,0

49
PN 12
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,4 16,8 17,4 8,7 20,4 15,1 10,5 25,0 12,1
500 532 8,8 25,2 18,4 10,5 30,7 15,5 12,6 37,9 12,5
600 635 10,3 35,3 19,8 12,2 43,1 15,9 14,8 53,3 12,7
700 738 11,7 46,9 20,5 13,9 57,5 16,1 16,9 71,2 12,9
800 842 13,1 61,0 20,5 15,8 74,9 16,4 19,2 92,9 13,0
900 945 14,5 75,7 20,8 17,4 93,1 16,6 21,3 115,7 13,1
1000 1048 16,0 93,2 21,1 19,3 114,7 16,7 23,5 142,8 13,2
1100 1255 17,4 111,6 21,2 21,0 137,4 16,8 25,7 171,2 13,3
1200 1331 18,8 131,7 21,4 22,7 162,3 18,9 27,8 202,3 13,3

PN 16
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 7,4 16,4 20,4 8,7 20,0 18,6 10,5 24,6 15,6
500 532 8,8 49,1 22,4 10,5 30,0 20,1 12,6 37,2 16,1
600 635 10,3 34,3 23,7 12,2 252,9/6 20,7 14,8 52,4 16,4
700 738 11,7 45,6 24,5 13,9 56,2 20,9 16,9 70,0 16,6
800 842 13,1 59,3 25,3 15,8 73,1 21,2 19,2 91,2 16,8
900 945 14,5 73,6 25,9 17,4 91,0 21,4 21,3 113,6 16,9
1000 1048 16,0 90,6 26,4 19,3 112,1 21,6 23,5 140,1 17,1
1100 1255 17,.4 108,4 27,7 21,0 134,2 21,8 25,7 168,0 17,2
1200 1331 18,8 127,9 27,9 22,7 158,5 21,9 27,8 198,6 17,2

PN 20
SN 2500 SN 5000 SN 10000
DN D EXT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT Espes. Peso EHT
mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa) mm Kg/m (Gpa)
400 429 - - 8,5 18,9 10,2 23,4
500 532 - - 10,2 28,4 12,3 35,4
600 635 - - 11,9 39,8 14,4 49,8
700 738 11,4 42,8 13,6 53,1 16,5 66,5
800 842 12,8 55,5 15,4 69,0 18,7 86,7
900 945 14,2 68,9 17,0 85,8 20,7 107,9
1000 1048 15,6 84,8 18,8 105,7 22,9 133,0
1100 1255 17,0 101,4 20,4 126,6 25,0 159,5
1200 1331 18,3 119,6 22,1 149,4 27,1 188,4

50
Apêndice B
Requisitos de Lubrificantes por Juntas

Diâmetro Quantidade
Nominal do Nominal de
Tubo (mm) Lubrificante (kg)
por junta
300 a 500 0,075
600 a 800 0,100
900 a 1000 0,150
1100 a 1200 0,200
1300 a 1400 0,250
1500 a 1600 0,300
1800 0,350
2000 0,400
2200 0,450
2400 0,500

Apêndice C

Classificação e Propriedades de Solos Nativos


Para análise do comportamento do tubo, solos nativos são classificados em seis grupos e
relacionados à densidade ou à rigidez do solo determinada através de contagens de golpe,
conforme definido por um teste de penetração padrão usando uma amostra de corpo bipartido,
ASTM D1586. Esses solos nativos, que formam as paredes da vala, variam de solos granulares
densos muito estáveis, e solos coesivos muito duros até solos de granulometria fina,
relativamente fracos. Esses solos nativos podem ser considerados para uso como reaterro.
A Tabela C1 apresenta a classificação de solos nativos seguindo as recomendações da AWWA
M45. A contagem do número de golpes deve mostrar a condição mais adversa que se possa
encontrar durante o período de tempo prolongado representativo. Normalmente, a condição
mais fraca do solo ocorre quando o solo for submetido à condições úmidas por um longo
período.

Tabela C1: Classificação em Grupo de Solo Nativo

Grupo de Contagem valor de E'n 3 4 Descrição Ângulo de Fricção Descrição Reist. (Kpa)
Solo Nativo de golpe 1 (Mpa) (Graus) Unc.Comp.
1 > 15 2 34,5 compacto 33 muito firme 192-384
2 8 - 15 20,7 ligeiramente compacto 30 firme 96-192
3 4-8 10,3 solto 29 médio 48-96
4 2-4 4,8 muito solt 28 fraco 24-28
5 1-2 1,4 muito solt 27 muito fraco 12- 24
6 0-1 0,34 muito,muito solt 26 muito,muito fraco 0-12

1. Golpes do teste de penetração padrão, ASTM D1586.


2. Para contagens mais elevadas, os valores E’ n aumentam para 34,5 MPa para rocha.
3. O uso de geot6extil na zona deoreaterro irá também elevar os valores de E’n acima dos listados.
4. Se cobertura permanente for usada na zona do tubo, considere nativo E’n = E’b, Sc = 1.

51
Apêndice D

Classificação e Propriedades de Solos de Reaterro


Para ser usado como aterro para tubos, o solo deve fornecer rigidez para o sistema tubo /solo e
manter a rigidez requerida com o tempo. A variedade de solos potenciais que podem ser
usados como aterro da zona do tubo é ilimitada. O reaterro pode ser selecionado do solo
removido da vala ou requerer solos importados para o local da obra, se o solo da vala não for
adequado a servir como aterro. A seleção prática de um solo para reaterro depende da
facilidade de compactação para atingir a rigidez necessária e disponibilidade. Diretrizes gerais
para classificar solos que sejam apropriados para uso como reaterro são dados na Tabela D1.
A classificação desses solos é por tipo de solo, densidade e potencial de saturação.
Quando combinados, esses critérios determinam o módulo (rigidez) do solo e sua habilidade
em proporcionar suporte ao tubo como um componente do sistema. O tipo de solo é
determinado em função de uma análise do tamanho da partícula, ASTM C136: uma
classificação baseada na porcentagem de partículas finas (partículas de solo que passam por
uma peneira #200, menos que 75 micra) porque o comportamento do solo e a facilidade de
compactação são tipicamente controlados pela porção de partículas finas do solo.
O Limite de Liquidez é utilizado para restringir o material de reaterro a solos que mantenham a
densidade com o tempo e que podem ser confiavelmente compactados.

Tabela D1: Classificação do Tipo de Solo de Aterro

Solo de Descrição Denominação segundo


Reaterro Classificação dos Solos ,
Tipo ASTM D2487
A Cascalho e Pó de Pedra, < 12% de finos GW,GP,GW-GM,GP-GM
B Cascalho com areia, areia < 12% de finos GW-GC,GP-GC,SW,SP,SW-
SM,SP-SM,SW-SC,SP-SC
C Silte com cascalho ou areia, 12-35% finos, GM,GC,GM-GC,SM,SC,SM-
LL<40% SC
D Areia siltosa, argilosa, 35-50% finos, LL<40-% GM,GC,GM-GC,SM,SC,SM-
SC
E Silte arenoso, argiloso, 50-70% finos, LL<40% CL,ML,CL-ML
F Solo de granulometria fina com baixa CL,ML,CL-ML
plasticidade, LL<40%

As Tabelas D2 e D3 servem para determinar os valores aproximados módulo de resistência


passiva do material de reaterro. Essas tabelas usam propriedades sugeridas na AWWA M45
como fatores básicos de referência para estabelecer a relação básica entre o módulo, o tipo de
solo e a compactação relativa. O módulo de resistência passiva pode ser aproximado pelo
módulo de solo forçado uni-dimensional 1,2,3 como medido pela ASTM D2435.
Densidades relativas são baseadas numa densidade seca máxima definida pela ASTM D698,
conhecida como ensaio de Proctor Normal. Comparando as Tabelas D2 e D3, note que o efeito
da umidade aumenta conforme a porcentagem de finos do solo aumenta.

Tabela D2 Módulo de Resistência Passiva do Aterro (Não-Saturado).


Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa1
Tipo 80% 85% 90% 95%
A 16 18 20 22
B 7 11 16 19
C 6 9 14 17
D 3 6 9 10 2
E 3 6 9 10 2
F 3 6 9 10 2

1. 100% Compactação Relativa é a máxima Densidade Proctor Normal com o teor ótimo de umidade.
2. Valores tipicamente difíceis de atingir, incluidos como referência.

52
Tabela D3 Módulo de Resistência Passiva do Aterro
(Saturado)
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa1
Aterro Valores E’b (MPa) à Compactação Relativa1
Tipo 80% 85% 90% 95%
A 12 13 15 15
B 5 7 10 12
C 2 3 4 4
D 1,7 2,4 2,8 3,1 2
E NA 1,7 2,1 2,4 2
F NA 1 1,7 2 2,1 2

1. 100% Compactação Relativa é a máxima Densidade Proctor Normal com o teor ótimo de umidade.
2. Valores tipicamente difíceis de atingir, incluidos como referência.
3. Não recomendado para uso.

Referências:
1. Greenwood, Mark, “Buried FRP Pipe – Performance Through Proper Instalação,” Managing Corrosion Problems with
Plastics, National Association of Corrosion Engineers, Houston, 1975.
2. Greenwood, Mark E. and Lang, Dennis C., “Vertical Deflection of Buried Flexible Pipes,” Buried Plastic Pipe
Technology, ASTM STP 1093, George S. Buczala and Michael J. Cassady, EDS., American Society of Testing and
Materials, Philadelphia, 1990.
3. McGrath, Timothy J., “Pipe-Soil Interactions During Backfill Placement,” Ph.D. Thesis from University of
Massachusetts, Amherst, 1998.

Apêndice E

Teste em Campo para Ajudar a Classificação de Solos Nativos


1
Tabela E1 Teste de Campo Simples para Determinar Grupo de Solo
Grupo de Características Mensuráveis
Solo Nativo
1 Pode ser pouco penetrado com polegar
2 Pode ser penetrado com o polegar até 4 mm
3 Pode ser penetrado com o polegar até 10 mm
4 Pode ser penetrado com o polegar até 25 mm
5 Pode ser penetrado com o polegar até 50 mm
6 Pode ser penetrado com punho até 25 mm

1. Baseado em Peck, Hanson e Thornburn, “Foundation Engineering,” 2nd Ed., John Wiley e Sons, Inc., 1974 e ASTM
D2488.

Apêndice F
1,2
Compactação do Aterro
Este apêndice fornece informações úteis para compactar os vários tipos de aterro. As
profundidades de instalação máxima e mínima permitidas serão efetuadas pela seleção e
compactação relativa do aterro da zona do tubo.
Quanto mais duro o solo, mas profundamente o tubo pode ser instalado para atender uma
deflexão limitante ou solicitações de vácuo.
Este guia oferece um embasamento geral sobre comportamento do solo para proporcionar um
melhor entendimento de nosso critério de instalação. Inclui considerações sobre variações
sazonais quando acessar o potencial para conteúdo de umidade tanto de solos no local como
solos de aterro. O valor de compactação relativo recomendado para proporcionar um valor de
módulo de solo deve ser considerado como o valor mínimo e densidades obtidas em campo
devem ser iguais ou maiores que este requisito.
Como forma de mesnurar um método de instalação com dado tipo de aterro, recomendamos
que atenção específica seja dada às técnicas de compactação e resultados da compactação

53
relativa durante a instalação das seções de tubo iniciais, usadas em um dado canteiro de
instalação. Correlacionando a resultante compactação relativa como função do tipo de solo,
método de colocação do solo nas zonas de vala e áreas de enchimento lateral, métodos de
compactação para a vala e áreas de enchimento lateral, camadas de enchimento utilizadas,
conteúdo de umidade e numero de passes, uma boa “sensibilidade” para os esforços
necessários para a instalação pode ser determinada. Quando esses tubos iniciais são
instalados, testes devem ser conduzidos frequentemente para assegurar que critérios de
compactação relativa e deflexão do tubo estão sendo atingidos. Com essa correlação, uma
técnica para compactar dado tipo de solo pode ser “calibrada” e a frequencia de testes pode
ser reduzida. Com essa correlação, os operários ganham um bom entendimento dos requisitos
para instalação apropriada quando um tipo específico de aterro for usado para um conjunto
específico de requisitos. (ASTM D5080 oferece um método razoável para medir rapidamente a
densidade do campo e conteúdo de umidade de solos.) Existem muitos métodos disponíveis
para medir a densidade de campo do aterro compactado. Uma medição no aumento do
diâmetro vertical do tubo é medida razoável do esforço de compactação usado durante a
instalação e outra boa medida de “calibração”. Se o aterro foi adequadamente colocado e
compactado na área da vala do tubo, um bom método para julgar a compactação é a medida
do diâmetro vertical quando a colocação do aterro atingir o topo do tubo (ou a qualquer estágio
se consistentemente monitorado). Entretanto, fique alerta que quando usar altos níveis de
esforço de compactação, aumento vertical excessivo no diâmetro pode resultar. Se essa
condição ocorrer, contate o fornecedor do tubo para assistência, e não continue com a
instalação usando o método que cria o aumento excessivo no diâmetro vertical. Materiais de
aterro da zona do tubo devem ser colocados e compactados em camadas uniformes em ambos
os lados do tubo. Para colocação e compactação de aterro nas áreas de vala, inicie a
compactação sob o tubo e trabalhe afastando do tubo. Para enchimento lateral, compactação
usualmente progride melhor quando o aterro é compactado na parede da vala primeiro e a
compactação progride em direção ao tubo. Usualmente, o número de “passes” ou repetidas
aplicações do equipamento de compactação (numa razão de movimentação constante)
aumentará a compactação relativa. Um bom modo para determinar um método de
compactação suficiente é medir a compactação relativa e outras medições de resposta como
uma função do número de passes de um dado dispositivo de compactação. Use o número de
passes e outros critérios tais como conteúdo de umidade e deflexão vertical como meio de
controlar o procedimento de instalação. Se o equipamento de compactação for mudado, o
número de passes para atingir a compactação relativa especificada pode ser afetado.
Vibradores de placa mais pesados e mais largos tipicamente compactam mais fundo e em um
grau mais alto que os mais leves e mais estreitos. Do mesmo modo, os compactadores de
impacto menores e mais leves possuem uma menor profundidade efetiva que os maiores, mais
pesados. Compactação sobre o topo do tubo deve garantir que exista material suficiente para
não impactar o tubo. Pelo menos 150 mm de cobertura devem ser suficiente quando usar um
compactador de placa vibratória operado manualmente. Entretanto, 300 mm são
recomendados quando usar um compactador de impacto operado manualmente. Uma
compactação relativa de não mais que 85% SPD pode ser realisticamente atingida quando
compactar os primeiros 300 mm de camada sobre o tubo. Solos de aterro que são granulares
em essência fornecem rigidez relativamente alta com mínimo esforço de compactação. Solos
granulares compactos tem pequena tendência a deslocar ou consolidar com o tempo. Solos
granulares são menos sensíveis à umidade, tanto na época da colocação e durante o uso a
longo prazo. Quando solos de grana mais fina são usados como aterro, o suporte para o tubo é
tipicamente reduzido. Solos granulares com mais de 12% por peso de partículas finas (solos
com tamanho parcial menor que 75 micra) são significantemente afetados pelas características
dos materiais mais finos. Se as partículas forem primordialmente sedimentos (37 a 7 micra), os
solos típicos são sensíveis à umidade, tem tendência a ser transportados pelo fluxo de água e
requerem algum esforço adicional para compactar. Se as partículas forem na maioria argila
(menos de 37 micra e coesivas), os solos são mais sensíveis à umidade o que reduz a rigidez,
e o solo se deslocará com o tempo. Tipicamente, maior esforço de compactação é necessário
para atingir a densidade requerida. Limitando solos a um limite líquido de 40%, os solos
altamente sensíveis à umidade e plásticos foram eliminados do uso. Aterros Tipos A e B são
relativamente fáceis de usar e muito confiáveis como material de aterro para tubos. Esses solos
possuem sensibilidade baixa à umidade. O aterro pode ser fácilmente compactado usando
compactador de placa vibratória em camadas de 200 a 300 mm. As áreas da vala podem ser
compactadas usando as pontas de tábuas ou compactadores de impacto “pula-pula”.

54
Ocasionalmente, um tecido filtrante deve ser usado em combinação com solos de cascalho
para evitar migração de partículas e subsequente perda de suporte do tubo. Solos de aterro
Tipo C são aceitáveis e prontamente disponíveis como material de aterro para instalações de
tubos. Muitos solos locais nos quais o tubo é instalado são solos do Tipo C, e portanto, o solo
da vala pode ser diretamente reutilizado como aterro da zona do tubo. Precaução deve ser
tomada com esses solos já que eles podem ser sensíveis à umidade. As características de um
solo Tipo C são frequentemente ditadas pelas características das partículas. Controle de
umidade pode ser requerido quando compactar o solo para atingir a densidade desejada com
razoável energia de compactação. Usualmente, a compactação relativa requerida pode ser
atingida usando um compactador de impacto em camadas de 125 a 200 mm, mas compactador
de placa vibratória pode funcionar. Compactadores de impacto “Pula-pula” podem ser usados
para compactar o enchimento da vala; pás ajudam a colocar o aterro na vala. Assegure-se de
“calibrar” a instalação. Aterro Tipos D e E são materiais de aterro aceitáveis na maioria das
condições, entretanto, sua relativamente baixa rigidez prejudica seu uso em instalações mais
profundas que podem tornar-se saturadas, e não podem ser adequadamente compactados
onde água parada está presente. Cuidado extra deve ser tomado na colocação e compactação
do aterro sob o tubo. Para atingir a compactação relativa desejada, controle de umidade será
muito provávelmente requerido durante a compactação. Quando compactar, use camadas de
75 a 150 mm com um compactador de impacto tal como Whacker ou martelete pneumático
(pula-pula). O enchimento da vala deve ser colocado com pás e compactado com um
compactador de impacto “pula-pula”. Testes de compactação devem ser efetuados
periódicamente para assegurar que compactação relativa apropriada foi alcançada. Assegure-
se de “calibrar” o método de instalação.
Aterro Tipo F pode ser usado como aterro da zona do tubo com as seguintes precauções:
• O conteúdo de umidade deve ser controlado durante a colocação e compactação.
• Não use em instalação com fundações instáveis ou com água parada na vala.
• Esforço extra é necessário para colocar e compactar o aterro sob o tubo.
• Técnicas de compactação podem requerer considerável energia e limitações práticas da
compactação relativa e resultante rigidez do solo devem ser consideradas.
• Quando compactar, use camadas de 75 a 150 mm com um compactador de impacto tal como
Whacker ou martelete pneumático (pula-pula).
• Coloque o enchimento da vala em pequenos incrementos e compacte com um compactador
de impacto “pula-pula”.
• Testes de compactação devem ser efetuados periódicamente para assegurar que
compactação relativa apropriada foi alcançada.
• Cuidado em causar excessivo aumento no diâmetro vertical do tubo com o uso de esforço
excessivo de compactação.
1. Howard, Amster, “Pipeline Instalação,” Relativity Publishing, 1996.
2. “Fiberglass Pipe Design,” American Works Association, AWWA M45,
1996.

55
Apêndice G
Definições e Terminologia

Termo Descrição

Diâmetro Nominal, DN A classificação do diâmetro de um tubo,


expressa em milímetros.
Pressão Nominal, PN A classe de pressão de um tubo,expressa em
bars.
Rigidez Nominal, SN A rigidez específica inicial mínima, EI/D3, de
um tubo medida em função da carga
necessária para defletir um anel de tubo.
Geratriz Superior do Tubo O topo do tubo

Altura de Reaterro A profundidade da cobertura sobre o topo de


um tubo.
Deflexão A mudança no diâmetro vertical, expressa
como uma porcentagem do diâmetro nominal
do tubo .
Altura Média do Tubo A altura das posições de 90° e 270° de um
tubo em relação a parte superior central do
tubo.
Módulo de resistência passiva: E’, E’n, E’b. Esses são termos de rigidez de solo, criados
por Spangler e Watkins, para descrever uma
propriedade empírica de rigidez de um solo
quando a altura média do tubo se deflete até
o solo.
Módulo de Solo Um módulo secante de solo medido por um
teste de compressão dimensional.
Módulo Restringido de Solo , Ms Uma medição laboratorial que dá um
aaproximação de E’.
Densidade Proctor A densidade seca máxima obtida em
condições de umidade ótima quando se
aplica o ensaio da norma ASTM D698, usada
para definir 100% de compactação relativa.
Compactação Percentual Relativa A densidade seca atingida/máxima densidade
Densidade Relativa seca expressa em %.
Um termo usado para descrever a densidade
de solos granulares como uma parte da faixa
entre densidade mínima e máxima usando
ASTM D4253 e D4254. A densidade a 0% de
densidade relativa é tipicamente de 65 a 95%
de densidade máxima. Evitamos usar esse
termo para minimizar confusão
Contagem de Golpes O número de impactos de um martelo de 140
libras (64kg) caindo 30 polegadas (76cm)
para penetrar uma amostra bipartida 12
polegadas (30cm) pela ASTM D1586
Limite de Liquidez, LL Um dos termos identificados por teste de
limites Atterberg. O limite líquido é o conteúdo
de umidade no qual o solo começa a se
comportar como fluído viscoso, ASTM D423.
Nesse nível de umidade o solo é “igual a
lama” e com leve impacto fluirá levemente
Saturado A condição de um solo quando os vazios são
cheios com água
Não-saturado A condição de um solo quando os vazios não
são cheios com água

56

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