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Manual de Uso Correto

de Seguro de Produtos
Fitossanitários

Cultivando Inovação,
Criando Valor

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1. Apresentação
Este manual busca apresentar informações básicas do que há de mais
atual sobre o uso correto e seguro de produtos fitossanitários, desde a
aquisição até sua destinação final.

Foram inseridas informações da NR-31 (04.03.2005) do Ministério de


Estado do Trabalho e Emprego.

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ficha catalográfica

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Índice

2. Saúde no campo & uso


de produtos fitossanitários ....................................... 04

3. Aquisição............................................................... 04

4. Informações do produto ....................................... 06

5. Trabalhador(a) ....................................................... 07

6. Transporte .............................................................. 13

7. Armazenamento .................................................... 17

8. Aplicação do produto ............................................ 19

9. Período de carência
ou intervalo de segurança ............................ 26

11. Destino final das embalagens ............................. 26

12. Primeiros socorros


em caso de acidentes............................................... 27

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2. Saúde no campo & uso de produtos fitossanitários
“Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não
apenas a ausência de doença ou enfermidade” (OMS – Organização
Mundial da Saúde).

Existem diversas situações de risco à saúde do homem, como a


exposição a gases tóxicos, ruído excessivo e a raios ultra-violeta (câncer),
predisposição a artrite, doenças respiratórias, zoonoses (brucelose,
leptospirose, tétano, tuberculose, raiva, encefalite, micoses, malária etc.),
acidentes com veículos motorizados, animais peçonhentos, instalações
elétricas, incêndios e exposição a substâncias químicas.

Produtos fitossanitários
• Foram desenvolvidos com o objetivo de reduzir as perdas causadas
pelo ataque de pragas, doenças e plantas daninhas nas lavouras;

• Ajudam a produzir economicamente alimentos saudáveis;

• Contribuem para o aumento da produtividade


e para evitar desmatamentos.

3. Aquisição
Antes de comprar um produto fitossanitário, é fundamental consultar um
Engenheiro Agrônomo para fazer uma avaliação correta dos problemas da
lavoura, como o ataque de pragas, doenças e plantas daninhas.

3.1. Procedimentos na hora da compra


• Só compre o produto com a receita agronômica e guarde uma via;

• Exija e guarde a nota fiscal, pois é a sua garantia diante do código de


defesa do consumidor;

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• Aproveite para comprar os equipamentos de proteção individual (EPI);

• Certifique-se de que a quantidade do produto comprado será suficiente


para tratar a área desejada, evitando comprar produto em excesso;

• Examine o prazo de validade dos produtos adquiridos e não aceite


produtos vencidos;

• Não aceite embalagens danificadas;

• Verifique se as informações de rótulo e bula estão legíveis;

• Certifique-se de que o revendedor informou o local onde as embalagens


vazias devem ser devolvidas.

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4. Informações do produto
4.1. Rótulo
O rótulo fornece informações gerais sobre o produto,
como é ilustrado abaixo.

Cuidados: Dados do fabricante Cuidados:


Meio ambiente Precauções de uso
Armazenamento Primeiros socorros
Transporte Tratamento

Pictogramas Faixa de classificação Pictogramas


para o preparo da calda toxicológica para a aplicação

4.2. Bula
A bula fornece as informações essenciais do produto para fazer seu uso
correto e seguro, como:

• Instruções de uso: é fornecido para a(s) cultura(s) a dose do produto


comercial e do ingrediente ativo;

• Modo de aplicação: instruções sobre a preparação da calda e aplicação.

• Época de aplicação e intervalo de segurança/carência;

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• Precauções para proteger a saúde: apresentação da(s) situação(ões)
onde o trabalhador(a) deve fazer uso do EPI (Equipamento de Proteção
Individual) e sua descrição;

Precauções gerais: na preparação da calda (manuseio do produto),


durante e após o uso (aplicação);

• Primeiros socorros: em caso de ingestão, contato com os olhos,


pele e inalação;

• Instruções de armazenamento, transporte e em caso de acidente.

5. Trabalhador(a)
Trabalhadores considerados neste manual:

• Trabalhadores em exposição direta

Os que manipulam os defensivos agrícolas em qualquer uma das


etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação, descarte e
descontaminação de equipamentos e vestimentas.

• Trabalhadores em exposição indireta

Os que não manipulam diretamente os defensivos agrícolas, mas circulam


e desempenham suas atividade de trabalho em áreas vizinhas aos locais
onde se faz a manipulação dos defensivos agrícolas em qualquer uma
das etapas de armazenamento, transporte, preparo, aplicação e descarte
e descontaminação de equipamentos e vestimentas, e ou ainda os que
desempenham atividades de trabalho em áreas recém-tratadas.

• É vedada a manipulação de defensivos agrícolas para trabalhadores


menores de dezoito anos, maiores de sessenta anos e por gestantes.

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5.1. Capacitação
O empregador rural ou equiparado, deve proporcionar capacitação
sobre prevenção de acidentes com defensivos agrícolas a todos os
trabalhadores expostos diretamente.

Características da capacitação:
• Público: trabalhadores em exposição direta.

• Programa: carga horária mínima de vinte horas, distribuídas em no


máximo oito horas diárias, durante o expediente normal de trabalho.

5.2. Medidas de Proteção Pessoal


Equipamento de Proteção Individual – EPI
São ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde do trabalhador
rural, que utiliza os Produtos Fitossanitários, reduzindo os riscos de
intoxicações decorrentes da exposição.

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5.3. Deveres do empregador rural ou equiparado
• Fornecer Equipamento de Proteção Individual (EPI) e vestimentas
adequadas aos riscos, que não propiciem desconforto térmico prejudicial
ao trabalhador;

• Fornecer os EPI e vestimentas de trabalho em perfeitas condições


de uso e devidamente higienizados, responsabilizando-se pela
descontaminação dos mesmos ao final de cada jornada de trabalho, e
substituindo-os sempre que necessário;

• Orientar quanto ao uso correto dos dispositivos de proteção.

• Exigir que os trabalhadores utilizem EPI.

5.4. Dever do trabalhador


Usar os EPI.

5.5. Componentes do EPI


Abaixo estão listados os principais itens de EPI disponíveis no mercado,
além de informações e descrições importantes para assegurar a sua
identificação e o uso.

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Luvas
De modo geral, recomenda-se a aquisição das luvas de “borracha
NITRILICA ou NEOPRENE”, materiais que podem ser utilizados com
qualquer tipo de formulação.

Respiradores
Existem basicamente dois tipos de respiradores:

• Sem manutenção (chamados de descartáveis): possuem uma vida útil


relativamente curta e recebem a sigla PFF (Peça Facial Filtrante);

• Baixa manutenção: possuem filtros especiais para reposição,


normalmente mais duráveis;

Os respiradores mais utilizados nas aplicações de produtos fitossanitários


são os que possuem filtros P2 ou P3.

Viseira facial
A viseira deve:

• Ter maior transparência possível e não distorcer as imagens;

• Ser revestida com viés para evitar corte;

• Permitir, através do suporte, o contato com o rosto


do trabalhador e embace;

• Proporcionar conforto ao usuário;

• Permitir o uso simultâneo do respirador, quando for necessário.

Jaleco e calça hidro-repelentes


São confeccionados em tecido de algodão tratado para se tornarem hidro-
repelentes, ficando apropriados para proteger o corpo dos respingos
do produto formulado e não para conter exposições extremamente
acentuadas ou jatos dirigidos.

Ele pode receber reforço adicional nas partes que exista alta exposição do
aplicador à calda do produto, como por exemplo nas pernas.

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Boné árabe
Confeccionado em tecido de algodão tratado para tornar-se
hidro-repelente.

Protege o couro cabeludo e o pescoço de respingos e do sol.

Avental
Produzido com material resistente a solventes orgânicos (PVC, bagum,
tecido emborrachado aluminizado, nylon resinado ou nãotecidos).

Aumenta a proteção do aplicador contra respingos de produtos


concentrados durante a preparação da calda ou de eventuais vazamentos
de equipamentos de aplicação costal.

Botas
Devem ser impermeáveis, preferencialmente de cano alto e resistentes aos
solventes orgânicos, por exemplo, PVC.

5.6. Ordem de vestir e retirar o EPI

Vestir Retirar
1. Calça e Jaleco 1. Boné árabe

2. Botas 2. Viseira facial

3. Avental impermeável 3. Avental impermeável

4. Respirador 4. Jaleco

5. Viseira facial 5. Botas

6. Boné árabe 6. Calça

7. Luvas 7. Luvas

8. Respirador

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5.7. Higiene
Contaminações podem ser evitadas com hábitos simples
de higiene, como:

• Lavar bem as mãos e o rosto antes de comer, beber ou fumar;

• Tomar banho com bastante água e sabonete, lavando bem o couro


cabeludo, axilas, unhas e regiões genitais;

• Usar sempre roupas limpas;

• Manter sempre a barba bem feita, unhas e cabelos bem cortados.

Procedimentos para lavar as vestimentas


de proteção:
• Os EPI devem ser lavados separadamente da roupa comum;

• As vestimentas de proteção devem ser enxaguadas com bastante água


corrente para diluir e remover os resíduos da calda de pulverização;

• A pessoa, durante a lavagem das vestimentas, deve utilizar luvas;

• A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa com sabão neutro. As


vestimentas não devem ficar de molho. Em seguida, as peças devem ser
bem enxaguadas para remover todo sabão;

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• Importante: nunca use alvejantes, pois poderá danificar a resistência
das vestimentas;

• As botas, as luvas e a viseira devem ser enxaguadas com água


abundante após cada uso;

• Guarde os EPI separados da roupa comum para evitar contaminação;

• Faça revisão periódica e substitua os EPI estragados.

O empregador rural ou equiparado, deve:


• Disponibilizar um local adequado para a guarda da roupa de uso
pessoal;

• Fornecer água, sabão e toalhas para higiene pessoal;

• Garantir que nenhum dispositivo de proteção ou vestimenta contaminada


seja levado para fora do ambiente de trabalho;

• Garantir que nenhum dispositivo ou vestimenta de proteção seja


reutilizado antes da devida descontaminação;

• Vedar o uso de roupas pessoais quando da aplicação


de defensivos agrícolas.

6. Transporte
O transporte de defensivos agrícolas exige medidas de prevenção para
diminuir os riscos de acidentes e cumprir a legislação de transporte de
produtos perigosos.

É vedado o transporte de produtos fitossanitários dentro das cabines de


veículos automotores ou dentro de carrocerias quando esta transportar
animais, alimentos, rações etc;

É vedado transportar simultaneamente trabalhadores e produtos


fitossanitários, em veículos que não possuam compartimentos estanques
projetados para tal fim.

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6.1. Na compra do produto
Verificar com o comerciante (revenda ou cooperativa),
as seguintes informações:

• Se é necessário algum cuidado especial para transportar


os produtos adquiridos;

• Se a nota fiscal está corretamente preenchida com as disposições


exigidas no regulamento de transporte de produtos perigosos (RTPP);

• Se a Ficha de Emergência e o envelope para transporte acompanham


a nota fiscal;

• Se os produtos estão ou não dentro do limite de isenção.

6.2. Documentos obrigatórios


A documentação que acompanha a carga é de importância vital, pois é
nela que estão todas as informações dos produtos.

6.3. Nota Fiscal


Deve conter:

• O Nome Apropriado Para Embarque;

• A classe ou a subclasse do produto;

• O número ONU;

• Grupo de Embalagem;

• Declaração do expedidor;

• A quantidade total por produto perigoso.

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6.4. Ficha de emergência
Contém os dados do transportador e telefone disponível 24 horas por
dia, para atendimento emergencial, identificação do produto, seus riscos,
procedimentos de emergência e, no verso, telefones da corporação de
bombeiros, polícia rodoviária, órgão de meio ambiente e Defesa Civil.

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6.5. Envelope para transporte
O envelope contém telefone de emergência, nome, endereço
e telefone da “Transportadora”.

Esta documentação deverá ser emitida pelo expedidor e deverá estar


disposta dentro do envelope de emergência desde o início até a entrega
do produto ao seu destinatário.

6.6. Transporte para a propriedade rural


Seguem algumas indicações para transporte no varejo:

• O transporte de produtos fitossanitários acima da quantidade limitada


exige que o motorista tenha curso para transporte de produtos perigosos;

• Para pequenas quantidades de produtos fitossanitários, o veículo


recomendado é do tipo caminhonete, onde os produtos devem estar,
preferencialmente, cobertos por lona impermeável e presos
à carroceria do veículo;

• Acondicionar os produtos fitossanitários de forma a não ultrapassarem


o limite máximo da altura da carroceria;

• Uma caixa especial (cofre de


segurança), pode ser usada para
separar pequenas quantidades
de produtos fitossanitários,
quando transportados
junto com outro tipo de
carga;

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• Ao transportar qualquer quantidade de produtos fitossanitários, levar
sempre consigo a ficha de emergência e envelope para transporte que
contém as instruções para casos de acidentes;

• Em caso de acidentes, devem ser tomadas medidas para evitar que


possíveis vazamentos alcancem mananciais de águas ou que possam
atingir culturas, pessoas, animais, depósitos, instalações etc.

6.7. Higiene do veículo


Os veículos utilizados para transporte de defensivos agrícolas, devem ser
higienizados e descontaminados, sempre que forem destinados
para outros fins.

É vedada a lavagem de veículos transportadores de defensivos agrícolas


em coleções de água.

7. Armazenamento
Segue algumas regras básicas que devem ser observadas para garantir
um correto armazenamento para estocagem de pequenas quantidades de
produtos fitossanitários em propriedades rurais.

7.1. Edificação
• Deve ter paredes e cobertura
resistentes, com iluminação natural.
Se os produtos forem guardados
num galpão de máquinas, a área
deve ser isolada com tela de
proteção ou parede e
com acesso restrito;

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• Deve possuir ventilação e dotada de proteção que não permita o acesso
de animais;

• O piso deve ser cimentado e o telhado sem goteiras, para permitir que o
depósito fique sempre seco;

• O acesso deve ser restrito. Apenas trabalhadores devidamente


capacitados podem manusear os referidos produtos;

• As instalações elétricas devem estar em bom estado de conservação


para evitar curto-circuito e incêndios;

• O depósito deve ficar num local livre de inundações, situado a mais


de trinta metros das habitações e locais onde são conservados ou
consumidos alimentos, medicamentos ou outros materiais e de
fontes de água;

• Possibilitar limpeza e descontaminação;

• Possuir proteção contra descargas elétricas atmosféricas.

7.2. Cuidados
• Não armazenar produtos fitossanitários junto com alimentos, rações,
sementes ou medicamentos;

• Não fazer estoque de produtos além das quantidades para uso a curto
prazo, como uma safra agrícola;

• Os produtos devem ser mantidos em suas embalagens originais, com


seus rótulos e bulas, devidamente fechados;

• Nunca armazenar restos de produtos em embalagens sem tampa ou


com vazamentos;

• As embalagens devem ser colocadas sobre estrados, evitando contato


com o piso, com as pilhas estáveis e afastadas das paredes e do teto;

• No caso de rompimento das embalagens, estas devem receber uma


sobrecapa, preferencialmente de plástico transparente, com o objetivo

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de evitar o vazamento de produto. É importante que o rótulo permanecer
sempre visível ao usuário.

8. Aplicação do produto
8.1. Produto
Deve estar registrado e autorizado pelos órgãos governamentais
competentes e de acordo com a receita e as indicações do rótulo e bula.

8.2. Informações aos trabalhadores


É dever do empregador rural ou equiparado, disponibilizar a todos os
trabalhadores informações sobre o uso de defensivos agrícolas no
estabelecimento, abordando os seguintes aspectos:

• Área tratada: descrição das características gerais da área da localização


e do tipo de aplicação a ser feita, incluindo o equipamento a ser utilizado;

• Nome comercial do produto utilizado;

• Classificação toxicológica;

• Data e hora da aplicação;

• Intervalo de reentrada;

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• Intervalo de segurança/período de carência;

• Medidas de proteção necessárias aos trabalhadores em exposição


direta e indireta;

• Medidas a serem adotadas em caso de intoxicação.

Os manuais das máquinas, equipamentos e implementos devem ser


mantidos no estabelecimento, devendo o empregador dar conhecimento
aos operadores do seu conteúdo e disponibilizá-los sempre
que necessário.

8.3. Cuidados
O empregador rural ou equiparado deve sinalizar as áreas tratadas,
informando o período de reentrada.

8.4. Restrições
Trabalho em áreas recém-tratadas, antes do término do intervalo de
reentrada estabelecido nos rótulos dos produtos, salvo com o uso de
equipamento de proteção recomendado.

Entrada e permanência de qualquer pessoa na área a ser tratada durante a


pulverização aérea.

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8.5. Equipamentos
Devem ser:

• Mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento;

• Inspecionados antes de cada aplicação;

• Utilizados para a finalidade indicada;

• Operados dentro dos limites, especificações.

8.6. Preparo da calda


O preparo da calda é a atividade de maior risco, pois o usuário
irá manipular o produto puro, altamente concentrado. Alguns
procedimentos a ser adotado:

• Seguir as instruções do rótulo do produto;

• Escolher um local adequado para realizar a operação;

• Possuir um material exclusivo para o preparo da calda;

• Colocar o conjunto completo do EPI: calça, jaleco, avental


(colocado na frente), bota impermeável, respirador (máscara), viseira,
touca árabe e luvas.

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• Fazer a lavagem dos utensílios utilizados, pelo menos três vezes,
colocando a calda dentro do pulverizador.

A calda deve ser preparada numa quantidade suficiente para aplicar na


área. Caso sobre calda após a aplicação, diluir dez vezes e aplicar em
carreadores e bordaduras.

8.7. Tecnologia de aplicação


Diferença entre pulverização e aplicação
Pulverização: processo físico-mecânico de transformação de uma
substância líquida em partículas ou gotas.

Aplicação: deposição de gotas sobre um alvo desejado, com tamanho e


densidade adequadas ao objetivo proposto.

Diferença entre regular e calibrar o equipamento


Regular: ajustar os componentes da máquina às características da cultura
e produtos a serem utilizados. Ex.: Ajuste da velocidade, tipos de pontas,
espaçamento entre bicos, altura da barra etc.

Calibrar: verificar a vazão das pontas, determinar o volume de aplicação e


a quantidade de produto a ser colocada no tanque.

É muito comum os aplicadores ignorarem a regulagem e realizarem


apenas a calibração, o que pode provocar perdas significativas de tempo
e de produto.

Volume de pulverização a ser utilizado


O volume de pulverização a ser utilizado será sempre conseqüência da
aplicação eficaz e nunca uma condição pré-estabelecida, pois depende de
fatores tais como: o alvo desejado, o tipo de ponta utilizado, as condições
climáticas, a arquitetura da planta e o tipo de produto a ser aplicado.

Portanto, não existe um valor pré-definido para volume de calda apenas


em função do produto. O importante é colocar o produto de forma correta
no alvo com o mínimo de desperdício e contaminação do ambiente. Por
razões de economia, deve-se aumentar a capacidade operacional dos
pulverizadores, procurando trabalhar com o menor consumo de líquido
por hectare.

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Tamanho das gotas
Uma ponta de pulverização não produz um único tamanho de gota. Dessa
forma, o tamanho utilizado na classificação da pulverização (fina, média ou
grossa), será o diâmetro da gota que divide o volume pulverizado em duas
partes iguais, denominado de Diâmetro Mediano Volumétrico (DMV).

Pontas de pulverização
Os principais modelos de pontas de pulverização para
bicos hidráulicos são:

Pontas de jato plano:

Podem ser do tipo ‘leque’ ou ‘de impacto’, produzem jato em um só plano


e o seu uso é mais indicado para alvos planos, como solo, parede ou
mesmo culturas como soja etc.

Pontas de jato cônico:

As pontas do tipo cone podem ser de basicamente dois tipos: “cone


vazio” e “cone cheio”.

As pontas de jato cônico são utilizadas na pulverização de alvos


irregulares, como por exemplo as folhas de uma cultura, pois como as
gotas se aproximam do alvo de diferentes ângulos, proporcionam uma
melhor cobertura das superfícies.

Influência das condições climáticas


A temperatura e, principalmente, a umidade relativa do ar contribuem para
a evaporação rápida das gotas.

As condições limites para uma pulverização são:

• Umidade relativa do ar: mínima de 55%;

• Velocidade do vento: 3 a 10 km/h;

• Temperatura: abaixo de 30º C.

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Avaliação das pulverizações
O produto fitossanitário deve exercer a sua ação sobre um determinado
organismo que se deseja controlar. Portanto, o alvo biológico a ser atingido
é esse organismo, seja ele planta daninha, inseto, fungo ou bactéria.

Qualquer que seja o alvo selecionado, o sistema de pulverização deverá


ser capaz de produzir a cobertura adequada do mesmo. A cobertura nada
mais é do que o número de gotas por unidade de área (ou a porcentagem
de área coberta), obtida na pulverização e representa, na realidade,
o objetivo final da pulverização.

A cobertura ideal deve variar com o agente a ser controlado e do modo de


ação do produto aplicado.

Quando se faz observações da cobertura, a primeira providência é coletar


uma amostra da mesma. Para tanto deve-se ter uma superfície suscetível
de ser marcada pelas gotas, seja através de formação de manchas,
crateras ou outro fenômeno visível. Uma vez identificado o alvo a ser
avaliado, várias formas de amostragem da cobertura proporcionada pela
pulverização podem ser utilizadas, como por exemplo:

• Corantes;

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• Papel hidrossensível;

• Traçadores fluorescents.

Parâmetros de densidade de gotas aconselháveis para


agrotóxicos não sistêmicos ou de baixa translocação.

Produto Cobertura (gotas/cm2) Pulverização


Herbicida 20 – 30 Média – Grossa

Inseticida 50 – 70 Média – Fina

Fungicida 70 – 100 Fina

8.8. Lavagem das embalagens vazias


Tríplice Lavagem

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Tríplice Lavagem

9. Período de carência ou intervalo de segurança


É o número de dias que deve ser respeitado entre a última aplicação e a
colheita. O período de carência vem escrito na bula do produto. Este prazo
é importante para garantir que o alimento colhido não possua resíduos
acima do limite máximo permitido.

11. Destino final das embalagens


É vedada a reutilização de defensivos agrícolas, cuja destinação final deve
atender à legislação vigente.

O agricultor deve devolver todas as embalagens vazias dos produtos na


unidade de recebimento de embalagens indicada pelo revendedor. Antes
de devolver, o agricultor deverá preparar as embalagens, ou seja, separar
as embalagens lavadas das embalagens contaminadas.

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O agricultor que não devolver as embalagens ou não prepará-las
adequadamente poderá ser multado, além de ser enquadrado na Lei de
Crimes Ambientais.

12. Primeiros socorros em caso de acidentes


A regra fundamental de segurança é LER O RÓTULO e seguir
rigorosamente as instruções da bula, pois ali estão colocados os
conhecimentos do fabricante a respeito do produto, informando sobre
manuseio, precauções, primeiros socorros, descarte de embalagens,
equipamentos de proteção etc.

O trabalhador que apresentar sintomas de intoxicação deve ser


imediatamente afastado das atividades e transportado para atendimento
médico, juntamente com as informações contidas nos rótulos e bulas dos
defensivos agrícolas aos quais tenha sido exposto.

A exposição a níveis tóxicos de pesticidas resulta numa variedade de


sintomas e sinais que dependem do produto usado, da dose absorvida e
das condições de saúde do indivíduo. De maneira geral, as reações mais
comuns são:

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Reações mais comuns
• Contaminação por contato (dérmica)

• Irritação (pele seca e rachada);

• Mudança de coloração da pele (áreas amareladas


ou avermelhadas);

• Descamação (pele escamosa ou com


aspecto de sarna).

• Contaminação por inalação (respiratória)

• Ardor na garganta e pulmões;

• Tosse;

• Rouquidão;

• Congestionamento das vias respiratórias.

• Contaminação por ingestão (oral)

• Irritação da boca e garganta;

• Dor no peito;

• Náuseas;

• Diarréia;

• Transpiração anormal;

• Dor de cabeça;

• Fraqueza e cãimbra.

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Cultivando Inovação,
Criando Valor

Estr. Samuel Aizemberg, 1707


Bloco C Térreo - P&P - 09851-550
S. B. do Campo - SP
atualidades.agricolas@basf-sa.com.br
www.agro.basf.com.br

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