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O QUE É O FGTS?

O FGTS foi instituído pela Lei nº 5.107, de 13/09/66.


Esta lei foi regulamentada pelo Decreto nº 59.820,
de 20/12/66. Formado por depósitos mensais,
efetuados pelas empresas em nome de seus
empregados, no valor equivalente ao percentual de
8% das remunerações que lhes são pagas ou
devidas; em se tratando de contrato temporário de
trabalho com prazo determinado, o percentual é de
2%, conforme dispõe o inciso II do art. 2º da Lei nº
9.601, de 21/01/98.
Atualmente, a Lei que dispõe sobre o FGTS é a de
nº 8.036, de 11/05/90, republicada em 14/05/90, já
tendo sofrido várias alterações.
O Fundo constitui-se em um pecúlio disponibilizado
quando da aposentadoria ou morte do trabalhador, e
representa uma garantia para a indenização do
tempo de serviço, nos casos de demissão imotivada.
A diferença básica em relação ao modelo anterior é
que esses depósitos integram um Fundo unificado
de reservas, com contas individualizadas em nome
dos trabalhadores.
Além de ampliar o direito indenizatório do
trabalhador, que pode, ao final do tempo útil de
atividade, contar com o valor acumulado dos
depósitos feitos em seu nome, o sistema também o
favorece de forma indireta, ao proporcionar as
condições necessárias à formação de um Fundo de
aplicações, voltado para o financiamento de
habitações, assim como para investimentos em
saneamento básico e infra-estrutura urbana.
Como conseqüência, este mecanismo também
proporciona a geração de empregos na construção
civil, bem como possibilita aos trabalhadores ganhos
indiretos decorrentes da ampliação da oferta de
moradias.
Com o novo sistema, o encargo adicional gerado
para as empresas, por ocasião da implantação do
sistema, foi de apenas 2,8%, já que a contribuição
de 8% para o FGTS foi compensada com a extinção
de outras contribuições até então existentes. Deve-
se ressaltar, ainda, o fato de que a contribuição para
o FGTS guarda proporcionalidade com a
indenização prevista na CLT, permitindo, assim, que
a empresa efetive a cobertura parcelada da
indenização a que teria direito o trabalhador, quando
de seu desligamento. Esse aspecto pode ser
considerado, também, como um benefício para o
empregador.

• Quem tem direito ao FGTS?


Todos os trabalhadores regidos pela CLT que firmaram contrato de trabalho a partir de
05/10/1988. Antes dessa data, a opção pelo FGTS era facultativa. Também têm direito ao
FGTS os trabalhadores rurais, os temporários, os avulsos, os safreiros (operários rurais, que
trabalham apenas no período de colheita) e os atletas profissionais (jogadores de futebol,
vôlei, etc.). O diretor não-empregado poderá ser equiparado aos demais trabalhadores
sujeitos ao regime do FGTS. É facultado ao empregador doméstico recolher ou não o FGTS
referente ao seu empregado. A opção pelo recolhimento estabelece a sua obrigatoriedade
enquanto durar o vínculo empregatício. O FGTS não é descontado do salário, é obrigação do
empregador.

Quem deposita:
O empregador ou o tomador de serviços faz o depósito na conta vinculada ao FGTS do
trabalhador. O depósito pode ser feito até o dia 7 de cada mês.

Valor de depósito:
O depósito equivale a 8% do valor do salário pago ou devido ao trabalhador, cujo contrato é
regido pela CLT. No caso de contrato de trabalho firmado nos termos da Lei n.º.180/05, que
trata dos contratos de aprendizagem, destinados à contratação de menores aprendizes, o
percentual é reduzido para 2%.

Conferência e acompanhamento dos depósitos:


A cada dois meses, o trabalhador recebe em sua casa o extrato do FGTS, podendo verificar
se os depósitos estão sendo efetuados regularmente. Caso o trabalhador não esteja
recebendo o extrato, é necessário atualizar o endereço em qualquer agência da CAIXA, no
sítio da CAIXA ou, ainda, por meio do telefone 0800 726 01 01. É muito importante que o
endereço esteja completo.
Caso perceba que o depósito não está sendo efetuado, o trabalhador deve procurar a
Delegacia Regional do Trabalho - DRT, já que o responsável pela fiscalização das empresas é
o Ministério do Trabalho e Emprego.

Conheça o Manual de Orientações - Emissão de Extrato e Informações de Contas


Vinculadas, clicando aqui.

• Quando sacar o FGTS?


O FGTS pode ser sacado nas seguintes ocorrências:
- Na demissão sem justa causa;
- No término do contrato por prazo determinado;
- Na rescisão do contrato por extinção total da empresa; supressão de parte de suas
atividades; fechamento de quaisquer de seus estabelecimentos, filiais ou agências;
falecimento do empregador individual ou decretação de nulidade do contrato de trabalho -
inciso II do art. 37 da Constituição Federal, quando mantido o direito ao salário;
- Na rescisão do contrato por culpa recíproca ou força maior;
- Na aposentadoria;
- No caso de necessidade pessoal, urgente e grave, decorrente de desastre natural causado
por chuvas ou inundações que tenham atingido a área de residência do trabalhador, quando
a situação de emergência ou o estado de calamidade pública for assim reconhecido, por
meio de portaria do Governo Federal;
- Na suspensão do Trabalho Avulso;
- No falecimento do trabalhador;
- Quando o titular da conta vinculada tiver idade igual ou superior a 70 anos;
- Quando o trabalhador ou seu dependente for portador do vírus HIV;
- Quando o trabalhador ou seu dependente estiver acometido de neoplasia maligna - câncer;
- Quando o trabalhador ou seu dependente estiver em estágio terminal, em razão de doença
grave;
- Quando a conta permanecer sem depósito por 3 anos ininterruptos cujo afastamento tenha
ocorrido até 13/07/90, inclusive;
- Quando o trabalhador permanecer por 03 (três) anos ininterruptos fora do regime do FGTS,
cujo afastamento tenha ocorrido a partir de 14/07/90, inclusive, podendo o saque, neste
caso, ser efetuado a partir do mês de aniversário do titular da conta;
- Na amortização, liquidação de saldo devedor e pagamento de parte das prestações
adquiridas em sistemas imobiliários de consórcio;
- Para aquisição de moradia própria, liquidação ou amortização de dívida ou pagamento de
parte das prestações de financiamento habitacional.

• Onde recolher o FGTS?


O recolhimento do FGTS deve ser realizado em agências da CAIXA ou nos bancos
conveniados. Poderão ser utilizados canais alternativos como unidades lotéricas, canais de
auto-atendimento e internet, desde que tais serviços tenham sido disponibilizados pelos
bancos.

Recolhimento mensal:
Para o recolhimento mensal do FGTS devido pelos empregadores, inclusive empregadores
domésticos, é utilizada a GRF - Guia de Recolhimento do FGTS, gerada pelo SEFIP - Sistema
Empresa de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social. O recolhimento de
empregado doméstico é facultativo e pode ser efetuado, alternativamente, pela GFIP - Guia
de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social pré-impressa ou pela GFIP
avulsa. Uma vez recolhido o FGTS para o empregado doméstico, os demais recolhimentos
passam a ser obrigatórios.

A GRF contempla a Contribuição Social vigente para as competências 01/2002 a 12/2006.

Clique aqui para download da Guia para recolhimento do FGTS pelo empregador doméstico
Clique aqui para download da Guia para recolhimento do FGTS pelos demais empregadores
Como obter o SEFIP:
O aplicativo SEFIP encontra-se disponibilizado na área de download deste sítio e também no
sítio da Caixa Econômica Federal, na opção FGTS, SEFIP/GRF.

As orientações para prestação das informações no SEFIP, estão dispostas no Manual da


GFIP/SEFIP para usuários do SEFIP e no Manual Operacional e no Leiaute de Folha de
Pagamento, que podem ser obtidos no caminho acima indicado.

Clique aqui para download dos arquivos


Recolhimento rescisório:
Quando da rescisão do contrato entre empregador e trabalhador é obrigatório o recolhimento
rescisório relativo ao mês da rescisão, ao aviso prévio indenizado, quando for o caso, e ao
mês imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das
cominações legais.

O recolhimento rescisório contempla, ainda, a multa rescisória cuja base de cálculo


corresponde ao montante de todos os depósitos devidos referentes ao FGTS durante a
vigência do contrato de trabalho, acrescida das remunerações aplicáveis às contas
vinculadas, em caso de demissão sem justa causa, demissão por culpa recíproca ou força
maior reconhecida pela Justiça do Trabalho. Para o recolhimento rescisório do FGTS é
obrigatória a utilização da GRRF - Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS, inclusive para o
empregador doméstico, desde 01/08/2007, conforme Circular CAIXA nº. 413, de 30/10/2007,
disponível na área de download.

Como gerar a GRRF:


A Guia de Recolhimento Rescisório do FGTS é gerada por meio de um aplicativo cliente
disponibilizado gratuitamente aos empregadores neste sítio e no sítio da CAIXA ou, ainda,
através do Portal Empregador.

Clique aqui para download do arquivo


Recolhimento rescisório por Empregadores Domésticos:
Uma vez recolhido o FGTS para o empregado doméstico, todos os recolhimentos passam a
ser obrigatórios, incluindo o recolhimento rescisório, por meio da GRRF.

Financiamentos
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Os financiamentos com recursos do FGTS destinam-se, preponderantemente, às famílias com
renda bruta mensal de até R$ 3.900,00.

O valor dessa renda poderá ser de até R$ 4.900,00, para imóveis situados em municípios
integrantes de regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios-sede de capitais
estaduais, ou municípios com população igual ou superior a 250.000 habitantes.

Somente imóveis residenciais podem ser financiados com recursos do FGTS. Esse imóvel
poderá estar situado na área urbana ou rural. O Imóvel a ser financiado deve apresentar, na
data da avaliação, plenas condições de habitabilidade e ausência de vícios de construção e
estar devidamente matriculado no Cartório de Registro de Imóveis de sua circunscrição.

Para possibilitar a concessão de financiamentos na área de habitação, o Conselho Curador do


FGTS aloca recursos nos seguintes programas:

CARTA DE CRÉDITO INDIVIDUAL - Os recursos alocados no Programa Carta de Crédito


Individual destinam-se à concessão de financiamentos diretamente a pessoas físicas, para
aquisição, construção, reforma, ampliação ou melhoria em unidade habitacional, ou, ainda,
para aquisição de material de construção para construir ou reformar um imóvel habitacional.
CARTA DE CRÉDITO ASSOCIATIVO - Os recursos alocados neste programa destinam-se à
concessão de financiamentos a pessoas físicas, de forma individual, porém agrupadas em
condomínio ou por sindicatos, cooperativas, associações, Companhias de Habitação ou
entidades privadas voltadas para a produção de imóvel habitacional, denominadas entidades
organizadoras.

PRÓ-COTISTA - os recursos alocados neste programa destinam-se à concessão de


financiamento de imóvel residencial urbano, exclusivamente ao trabalhador titular de conta
vinculada do FGTS, observadas as condições do Sistema Financeiro da Habitação - SFH. Para
obter financiamento nesta modalidade, o trabalhador deve contar com, no mínimo, 03 anos
de trabalho sob o regime do FGTS, na mesma empresa ou empresas diferentes, consecutivos
ou não, e apresentar contrato de trabalho ativo ou saldo em conta vinculada do FGTS na data
de concessão do financiamento, correspondente a, no mínimo, 10% do valor da avaliação do
imóvel.

PRÓ-MORADIA - os recursos alocados neste programa destinam-se à concessão de


financiamento aos Estados, Municípios, Distrito Federal ou órgãos das respectivas
administrações direta ou indireta e visam oferecer moradia adequada à população em
situação de vulnerabilidade social e com rendimento familiar mensal de até R$ 1.050,00.

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