Taquigráfia Sessão Extraordinária 23 06 2010 PL Executivo Educação

SECRETARIA GERAL PARLAMENTAR
Secretaria de Registro Parlamentar e Revisão
NOTAS TAQUIGRÁFICAS SEM REVISÃO – PARCIAL

NOTAS TAQUIGRÁFICAS SEM REVISÃO – INTEGRAL
ATA PROVISÓRIA COM REDAÇÃO FINAL

ATA COM REDAÇÃO FINAL
108ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

15ª LEGISLATURA
DATA: 23 DE JUNHO DE 2010
LOCAL: PLENÁRIO 1º DE MAIO

CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO PAULO SESSÃO: 108SE
SECRETARIA DE REGISTRO PARLAMENTAR E REVISÃO - SGP.4 DATA: 23/06/2010
ATA COM REDAÇÃO F I N A L FL: 2 DE 60
((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

PR)((CL)) - Há número legal. Está aberta a sessão. Sob a proteção de
Deus, iniciamos os nossos trabalhos.
Esta é a 108ª Sessão Extraordinária, da 15ª Legislatura,
convocada para hoje, dia 23 de junho de 2010.
Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Milton Leite.
((NG))O SR. MILTON LEITE (DEM)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, Srs. Vereadores, se esta Câmara não tivesse aprovado mais
nenhum projeto, só a aprovação deste já teria valido a pena.
Há poucos instantes, no Palácio dos Bandeirantes, o Governo do
Estado assinou a concessão onerosa para a Sabesp estimada em 18
bilhões de reais, segundo o Governador Goldman.
Isso significa que o povo da cidade de São Paulo, graças a esta
Casa, por votação unânime dos Srs. Vereadores, terá investimentos nos
próximos 30 anos, renováveis por mais 30, da ordem de 500 milhões de
reais. É o maior projeto de concessão deste País, segundo o Governador
Alberto Goldman. Logramos êxito. A Câmara Municipal de São Paulo
deve-se orgulhar disso.
O projeto original que chegou a esta Casa era um abuso,
estavam saqueando a cidade de São Paulo. Graças ao esforço dos
Parlamentares desta Casa, do Líder do Governo, do Presidente da
Sabesp, do nobre Vereador Donato, que participou de diversas reuniões
da Comissão, trouxemos à cidade de São Paulo esses recursos
significativos. As ações da Sabesp dispararam em Nova York e vão
disparar pelo mundo todo.
Como era previsto por esta Casa, a Sabesp também ganhou, pois
ela sequer conseguia dinheiro emprestado por não ter segurança jurídica.
Assim, tratou de assinar essa concessão.
A Sabesp nunca havia investido um real na Cidade.

Independentemente da função que ela tem, é uma sociedade anônima que
tem ações na Bolsa de Valores. Por isso, a exigência deste Parlamentar,
que - e faço questão de tornar público - foi contra o projeto original naquele
momento. As notas taquigráficas não mentem. Foi a maior vitória deste
Parlamentar.
Todos os nobres Pares desta Casa entenderam, acompanharam
e reconheceram as minhas palavras. Pelas palavras do Governador
Goldman e do Sr. Prefeito Kassab, em discurso hoje no Palácio dos
Bandeirantes, S.Exas. reconheceram o esforço da Câmara Municipal de
São Paulo. Disseram que foi muito importante o trabalho da Câmara dos
Vereadores para a sociedade, para o povo desta cidade, pois defendeu os
seus contribuintes.
Sr. Presidente, quero parabenizar os nobres Vereadores por essa
grande vitória, pois esse foi o maior contrato de concessão assinado neste
País. Foi o resultado de ampla negociação, e até meia hora antes da
assinatura - segundo o nobre Governador Goldman - detalhes ainda eram
discutidos. O projeto de lei inicial contava com três páginas, e tornou-se,
com o anexo, em aproximadamente 600 páginas.
Publicamente, então, cumprimento os nobres Pares e a Câmara
Municipal de São Paulo. Este é o maior projeto de lei já votado nesta
Casa, com resultado específico para o povo São Paulo. Repito: parabéns,
Câmara Municipal de São Paulo!
Muito obrigado.

PR)((CL)) - Parabéns, nobre Vereador Milton Leite.
Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Aurélio Miguel.
((NG))O SR. AURÉLIO MIGUEL (PR)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, regimentalmente, requeiro a suspensão da sessão por cinco
minutos, para procedermos a entendimentos.

PR)((CL)) - É regimental o pedido de V.Exa. A votos a suspensão. Os Srs.
Vereadores favoráveis permaneçam como estão; os contrários, ou aqueles
que desejarem verificação nominal de votação, manifestem-se agora.
(Pausa) Está aprovada.
Está suspensa a sessão.
- Suspensos, os trabalhos são reabertos sob a presidência do Sr.

Antonio Carlos Rodrigues.

PR)((CL)) - Passemos à Ordem do Dia.
((NG))ORDEM DO DIA((CL))

PR)((CL)) - Passemos ao primeiro item da pauta.
- “PL 248/2010, DO EXECUTIVO. Dispõe sobre o reajustamento

das Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro dos Profissionais de
Educação, mantém a concessão do Abono Complementar que especifica e
introduz alterações na Lei nº 14.244, de 29 de novembro de 2006. FASE
DA DISCUSSÃO: 2ª. APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DA
MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DA CÂMARA.”

PR)((CL)) - Em discussão. Os nobres Vereadores Aurélio Miguel e Claudio
Fonseca, inscritos para discutir, desistem. Não há mais oradores inscritos,
está encerrada a discussão.
Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador José Américo.
((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, retiro o substitutivo, assinado por mim e protocolizado ontem,
porque contém problemas formais. Também peço a retirada da Emenda nº
01, apresentada hoje. A outra emenda, assinada por todos os líderes, está
mantida.

PR)((CL)) - Deferido.
Há sobre a mesa um substitutivo, de autoria do nobre Vereador
Police Neto, que será lido.
- É lido o seguinte:
“Substitutivo ao Projeto de Lei nº 248/10

Dispõe sobre o reajustamento das Escalas de Padrões de
Vencimentos do Quadro dos Profissionais de Educação, mantém a
concessão do Abono Complementar que especifica e introduz alterações
na Lei nº 14.244, de 29 de novembro de 2006; reconfigura a carreira de
Agente Escolar, do Quadro de Apoio à Educação, do Quadro dos
Profissionais de Educação, prevista na Lei nº 14.660, de 26 de dezembro
de 2007, e legislação subseqüente.
A Câmara Municipal de São Paulo D E C R E T A:
Art. 1º. As Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro dos

Profissionais de Educação - QPE ficam reajustadas em 28,41% (vinte e
oito inteiros e quarenta e um centésimos por cento), na seguinte
conformidade:
I - 8,69% (oito inteiros e sessenta e nove centésimos por cento), a
partir de 1º de maio de 2011;
II - 8,69% (oito inteiros e sessenta e nove centésimos por cento)
sobre as Escalas de Padrões de Vencimentos devidamente reajustadas
nos termos do inciso I do “caput” deste artigo, a partir de 1º de maio de
2012;
III - 8,69% (oito inteiros e sessenta e nove centésimos por cento)
nos termos do inciso II do “caput” deste artigo, a partir de 1º de maio de
2013.
§ 1º. Os percentuais fixados neste artigo incidirão sobre os
valores das Escalas de Padrões de Vencimentos reajustados em
cumprimento ao disposto no artigo 1º da Lei nº 13.303, de 18 de janeiro de
2002.
§ 2º. Ficam reajustados, nos mesmos percentuais estabelecidos
neste artigo, os proventos dos aposentados, as pensões e os legados, aos
quais se aplica a garantia constitucional da paridade.
§ 3º. O Executivo divulgará, mediante decreto específico, os
novos valores das Escalas de Padrões de Vencimentos decorrentes dos
reajustes previstos neste artigo.
Art. 2º. Fica mantida a concessão do Abono Complementar
instituído pelo artigo 11 da Lei nº 14.244, de 29 de novembro de 2006,
modificado pela Lei nº 14.709, de 3 de abril de 2008, nos novos valores
constantes das Tabelas “A” a “C” do Anexo Único desta lei, observado o
disposto nos artigos 12 e 15 do mesmo diploma legal.
Parágrafo único. O Abono Complementar de que trata este artigo

será devido a partir de 1º de maio de 2010 e seu pagamento cessará em
30 de abril de 2013, ocasião em que será extinto.
Art. 3º. O inciso III do artigo 12 da Lei nº 14.244, de 2006, passa a
vigorar com a seguinte redação:
“Art. 12. ..............................................................................
III - aposentados em cargos das Classes I e II da carreira do
Magistério Municipal e pensionistas, aos quais se aplica a garantia
constitucional da paridade;
..................................................................................(NR)”
Art. 4º. A carreira de Agente Escolar, do Quadro de Apoio à
Educação, do Quadro dos Profissionais de Educação - QPE, prevista na
Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, e legislação subseqüente, fica
reconfigurada na conformidade do disposto no Anexo I desta lei, acrescida
de 4 (quatro) Categorias.
Art. 5º. Os atuais integrantes da carreira de Agente Escolar
permanecerão na situação em que se encontrarem na data da publicação
desta lei.
Art. 6º. Os enquadramentos por evolução funcional dos
integrantes da carreira de Agente Escolar, ora reconfigurada, serão
efetuados em conformidade com o Anexo II desta lei, observado o
interstício de, no mínimo, 1 (um) ano na referência para novo
enquadramento.
Art. 7º. A primeira evolução funcional dos integrantes da carreira
de Agente Escolar enquadrados na Categoria 4, na data da publicação
desta lei, será realizada considerando-se exclusivamente os critérios
mínimos constantes do Anexo II a que se refere o artigo 6º.
Parágrafo único. O enquadramento de que trata este artigo será
processado na forma a ser regulamentada mediante decreto.
Art. 8º. As despesas com a execução desta lei ocorrerão por

conta das dotações orçamentárias próprias, suplementadas se necessário.
Art. 9º. Esta lei entrará em vigor a partir da data de sua
publicação.
Carlos Alberto Bezerra Jr. (PSDB)
José Police Neto (PSDB)
Juscelino Gadelha (PSDB)"
Anexo Único a que se refere o artigo 2º da Lei nº
Tabela “A” - Profissionais de Educação docentes submetidos à
Jornada Básica do Professor
Categoria Limite Fixado - LF (R$)
1 910,56
2 1.032,72
3 1.099,92
Tabela “B” - Profissionais de Educação docentes submetidos à

Jornada Básica do Docente
Categoria Limite Fixado - LF (R$)
1 1.365,84
2 1.549,08
3 1.649,88
Tabela “C” - Profissionais de Educação docentes submetidos à

Jornada Especial Integral de Formação e titulares de cargos de Professor
de Educação Infantil
Categoria Limite Fixado - LF
(R$)
1 1.821,12
2 2.065,60
3 2.200,00

PR)((CL)) - O Substitutivo nº 2 foi retirado. Não há mais substitutivos para

leitura.
Esta presidência vai suspender a presente sessão para a
realização da reunião conjunta das Comissões.
Peço ao Sr. Secretário que faça a leitura da pauta da reunião
conjunta das Comissões.
((NG))O SR. SECRETÁRIO (Quito Formiga- PR)((CL)) - Sr.

Presidente, passo à leitura da pauta. PL 248/10: Comissões de
Constituição, Justiça e Legislação Participativa; Administração Pública;
Educação, Cultura e Esportes; Finanças e Orçamento.
PL 422/09: Comissões de Administração Pública; Saúde,
Promoção Social, Trabalho e Mulher; Finanças e Orçamento.
PDL 33/10: Comissões de Educação, Cultura e Esportes;
Finanças e Orçamento.
PL 268/10: Comissões de Administração Pública; Saúde,
Promoção Social, Trabalho e Mulher; Finanças e Orçamento.

PR)((CL)) - Estão suspensos os trabalhos para a realização da reunião
conjunta das Comissões.


PR)((CL)) - Solicito ao Sr. Secretário que proceda à leitura do parecer.
“PARECER CONJUNTO Nº DAS COMISSÕES REUNIDAS DE

CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA; DE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O SUBSTITUTIVO Nº 01
APRESENTADO EM PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 0248/10.
Trata-se de substitutivo apresentado em Plenário ao projeto de lei
nº 248/10, que visa dispor sobre o reajustamento das Escalas de Padrões
de Vencimentos do Quadro de Profissionais da Educação, mantém a
concessão do Abono Complementar que especifica e introduz alterações
na Lei nº 14.224, de 29 de novembro de 2006.
A alteração proposta tem por objetivo aprimorar o projeto original
na medida em que acresce artigo 4º reconfigurando a carreira de Agente
Escolar, do Quadro de Apoio à Educação, do Quadro dos Profissionais de
Educação - QPE, prevista na Lei nº 14.660, de 26 de dezembro de 2007, e
legislação subseqüente.
Sob o aspecto jurídico, nada obsta a aprovação do presente
Substitutivo que visa aprimorar a proposta original, razão pela qual somos,
PELA LEGALIDADE
Quanto ao mérito, a Comissão pertinente opina no sentido de
aprovação do Substitutivo apresentado, por ser aquele que melhor se
coaduna com o interesse público, razão pela qual manifesta-se
FAVORAVELMENTE.
Quanto aos aspectos financeiros a Comissão de Finanças e

Orçamento nada tem a opor na medida em que as despesas com a
execução do projeto correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias.
FAVORÁVEL, portanto, o parecer.
Sala das Comissões Reunidas,
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO
PARTICIPATIVA
Ítalo Cardoso (PT)
Floriano Pesaro (PSDB)
Agnaldo Timóteo (PR)
João Antônio (PT)
Ushitaro Kamia (DEM)
COMISSÃO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Penna (PV)
Eliseu Gabriel (PSB)
Ricardo Teixeira (PSDB)
COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
José Olímpio (PP)
Jooji Hato (PMDB)
Marco Aurélio Cunha (DEM)
Alfredinho (PT)
Claudinho de Souza (PSDB)
COMISSÃO DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
Souza Santos (PSDB)
Adilson Amadeu (PTB)
Atilio Francisco (PRB)
Aurélio Miguel (PR)
Donato (PT)”

PR)((CL)) - Tem a palavra, para encaminhar a votação, o nobre Vereador
José Police Neto, líder do Governo nesta Casa.
((NG))O SR. JOSÉ POLICE NETO (PSDB)((CL)) - Sr.

Presidente, Srs. Vereadores, venho a esta tribuna, primeiramente, para
agradecer o esforço de todos os líderes. Conseguimos chegar a este
momento depois de intenso diálogo. Um diálogo importante para as
nossas relações democráticas no Parlamento. Este projeto chegou a esta
Casa há pouco mais de 20 dias, e realizamos um debate intenso porque
foi mudada a prática de como se relacionar com os professores e a rede
de ensino.
Agora, ao início de cada período, os professores e funcionários
da Educação já sabem, para o período posterior, qual será o índice de
correção da sua remuneração. Foi assim no período passado e assim será
no período futuro.
Mais importante do que isso foi o debate absolutamente
qualificado que o Executivo realizou com todas as categorias, reunindo-as
em um acordo em que os cinco sindicatos que representam todos os
servidores daquela Secretaria assinaram a concordância com o debate e
com a proposta.
Ao chegar ao Parlamento, os parlamentares se dedicaram com
intensidade a produzir um novo índice. Iniciava-se a discussão de
ampliação em 1%, realizado o estudo pela Comissão de Finanças e
Orçamento. Em um segundo momento, índices que variavam de 1,5 até
3%. Em nenhum desses momentos o Prefeito Gilberto Kassab se afastou
da importância que este debate tem.
Ontem, quando suspendemos os nossos trabalhos na busca do

entendimento, em um esforço gigantesco, foi ofertado um índice, uma
possibilidade de o Município assimilar o impacto financeiro e orçamentário
e que representaria um avanço.
Infelizmente, não foi possível, na nossa prática de plenário,
chegar à votação. Mas o esforço continuou e, ao final, todos os
parlamentares assinam emenda que apresenta o índice de 10,19% a partir
de 01/05/2011; 10,19% a partir de 01/05/2012 e 10,19% a partir de
01/05/2013.
Qual a questão fundamental que alicerçou esse processo
negocial? O Município vem cumprindo, ao longo dos últimos cinco anos,
mais de 32,5% de investimentos na Educação, mas os cálculos nos
levavam a questionar se o Município conseguiria cumprir 31% apresentado
pela Lei Orgânica.
A responsabilidade fiscal nesse processo é preservada por uma
questão objetiva. O Município vem buscando, nos investimentos da Saúde
e Educação, resgatar o sinônimo do desenvolvimento social que a social-
democracia tanto busca: qualidade no atendimento à saúde e ao ensino
público.
Muito obrigado.

PR)((CL)) - Para encaminhar, tem a palavra o nobre Vereador Claudio
Fonseca.
((NG))O SR. CLAUDIO FONSECA (PPS)((CL)) - Sr. Presidente,

Sras. e Srs. Vereadores, primeiramente é importante que façamos uma
referência positiva acerca do processo negocial instalado entre o Executivo
e as entidades de servidores públicos da área de Educação. Também faço
referência ao conjunto dos servidores que, ao final do processo de

negociação, chegaram a um entendimento em mesa de negociação de se
aplicar o reajuste de 28,41% em três parcelas.
Servidores de uma forma geral são muito mal remunerados aqui
e no restante do País. Portanto, é natural que, quando a economia cresce,
haja a possibilidade de se investir em recursos humanos, de melhorar a
remuneração dos servidores. E é bom que isso aconteça no Município.
Foi com esse processo de negociação que conseguimos trazer
para a Câmara Municipal um projeto de lei do Executivo, mas que foi
debatido com as entidades dos servidores, constando reajustamento de
salários e elevação do piso salarial dos profissionais de Educação.
Hoje um professor com nível superior, em jornada de 40 horas,
tem um piso de R$1.709,00, no padrão de vencimentos, e ganhava um
bônus de R$250,00 para garantir um piso fixado por essa Casa em 2007.
Com base nesse piso, nenhum professor em jornada de 40 horas ganharia
menos de R$1.950,00. Então, esse profissional recebia um complemento.
Entretanto, esse complemento venceu no dia 1 de maio e, se não
votássemos em junho, esses profissionais receberiam um padrão de
vencimento menor. Portanto, esses 28,41% elevam o piso do professor
para R$2.200,00 e serão incorporados até 2013.
A Casa reconheceu que o processo de incorporação do piso dar-
se-á em três parcelas. Como estamos em uma Casa de discussão e
debate, e tivemos a contribuição de todas as bancadas dos Vereadores,
houve a iniciativa de ampliar o percentual e buscar o consenso em torno
disso.
Sou sindicalista, e o ideal é que tivéssemos profissionais de
Educação, da Saúde e de outras Secretarias bem remunerados. Se
pudéssemos dar 80%, tenho certeza de que os nobres Vereadores fariam
isso. Mas houve um esforço para ampliar o percentual que chegou a esta
Casa.
Creio que o Prefeito, apesar de ter sido aprovado na Câmara um
reajuste um pouco maior, não vetará esse projeto, porque é razoável um
professor de nível superior ganhar R$2.200,00 para uma jornada de 40
horas, sendo que esse valor no padrão será alcançado só em maio de
2013.
São três parcelas. Mas, qual é a diferença? É que se está
antecipando, garantindo-se - e é bom que se diga que nenhum trabalhador
do Brasil possui essa garantia - que pelo menos no ano que vem o
professor terá um percentual aplicado nos seus padrões de vencimento,
reduzindo e incorporando o abono e incidindo as vantagens.
Em 2012 está garantido outro percentual, em 2013 outro. Não
vamos criar um oásis em São Paulo, mas com certeza é diferente da
situação geral do País, porque o piso nacional docente, fixado pelo MEC,
para 40 horas, é de R$1.054,00.
Novamente, São Paulo, por meio do esforço do Executivo, e
também do Legislativo, dos 55 Srs. Vereadores, está criando uma
referência para o Brasil, dizendo: é necessário apostar no educador, no
diretor, no coordenador, no supervisor, no professor de educação infantil,
da creche, no agente escolar, no secretário de escola, no auxiliar de
secretaria.
Tenho a convicção, todos aqui sabem, de que ainda é pouco o
esforço que uma cidade como São Paulo faz em nome de uma educação
de qualidade. Entretanto, cumprimento todos os Vereadores nesse esforço
de melhorar a remuneração dos profissionais da Educação. VAmos
apresentar a emenda,e esperamos que o Sr. Prefeito não vete esse
projeto, porque S.Exa. tem sensibilidade e diz que a sua prioridade é a
Educação.
Muito obrigado, Sr. Presidente.

PR)((CL)) - Tem a palavra, para encaminhar votação, o nobre Vereador
José Américo, Líder do PT e autor da emenda.
((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - Sr. Presidente, Srs.

Vereadores, informo ao Plenário e aos telespectadores da TV Câmara São
Paulo que, nesta tarde, conseguimos um avanço muito importante, por
meio de uma emenda, apresentada por nós, ao projeto do Executivo que
se propunha a elevar em 28%, ao longo de três anos, o salário do
professorado. Isso significava ter, ao longo de três anos, reajustes
aproximados de 8,3%, ao ano.
Após vários cálculos, estimativas e conversações, apresentamos
uma proposta elevando esse aumento para 33,79%, significando um
aumento anual de 10,19% em 2011, 2012 e 2013, ou seja, a partir do ano
que vem e ao longo dos dois anos seguintes. Corresponde a um aumento
médio de 1,5% ao ano. A diferença é modesta, mas é muito mais do que o
Governo e sua bancada trouxeram para esta Casa aprovar.
Nossa emenda foi apresentada, inicialmente, pelo PT, PR, PP,
PSC, PC do B, PTB e PMDB, tendo obtido a maioria nesta Casa. Repito:
depois de a emenda ter sido protocolada e obtido a maioria nesta Casa -
mais do que 28 votos -, vários outros partidos aderiram, inclusive a
bancada governista. É importante que a história seja contada. A Bancada
do PSDB e o nobre Vereador Claudio Fonseca aderiram depois de a
emenda ter sido protocolada, assim como outros vereadores.
Depois que a emenda obteve maioria, houve adesão. Isso é
muito bom, é uma atitude louvável de todos os Vereadores ter concordado
com a emenda, inclusive do nobre Vereador Claudio Fonseca, que é
sindicalista, líder da categoria dos professores; considerei muito bom que o
fizesse. Mas é importante que a verdade dos fatos seja contada.

Houve uma história, não foi espontâneo. Se não tivéssemos
apresentado nossa emenda, os professores não ganhariam os 1,5% a
mais. Essa proposta foi elaborada por nós.
- Manifestação fora do microfone.
((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - O nobre Vereador

Carlos Alberto Bezerra Jr. assinou depois, aceitou posteriormente, e se
posicionou contra. Depois, V.Exa. aceitou.
- Manifestação antirregimental.
((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - Não é mentira. V.Exa.

é que está mentindo. V.Exa. assinou depois, quando a emenda foi
protocolada. A porcentagem de 1,5% ao ano é a mais do que os 28%
apresentados anteriormente. Essa porcentagem foi apresentada pela
emenda.
((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - Poderemos realizar

uma perícia, porém nossa emenda acrescenta 1,5% aos 28%, conforme
proposta apresentada pelo Governo. Nós acrescentamos esses 1,5%. Não
foi V.Exa, nobre Vereador Claudio Fonseca, quem fez essa proposta.
V.Exa. assinou depois.
((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - V.Exa. assumiu. Os

telespectadores estão vendo que V.Exa. assumiu o que realmente fez.
Mas quero dizer o seguinte: é fundamental, neste momento, a
valorização da categoria dos professores. São Paulo já teve uma
educação que causava orgulho a esta Cidade e, hoje, nos exames
nacionais, estamos em 7º, 8º ou 10º lugar em muitas avaliações, porque
São Paulo está perdendo sua vantagem comparativa na qualidade
educacional. Uma forma de melhorá-la é aumentar o salário do professor,
valorizá-lo.
Por essa razão, essa emenda agregou aproximadamente 5% a
mais em três anos para esse aumento. Saiu de 28,7% para 33,79%. Como
o nobre Vereador Claudio Fonseca assinou a emenda com rapidez, talvez
não entenda exatamente sua dimensão.
Muito obrigado.

PR)((CL)) - Tem a palavra, para encaminhamento de votação, o nobre
Vereador Jooji Hato.
((NG))O SR. JOOJI HATO (PMDB)((CL)) - Sr. Presidente, Srs.

Vereadores, em nome do PMDB e do nobre Vereador Goulart encaminho
para que haja o maior aumento possível.
Havendo um substitutivo com uma porcentagem maior,
votaremos a favor para que ajude a trazer um pouco de justiça salarial ao
setor da educação. Lecionei na zona Leste, no Colégio Estadual Prof.
Milton Cruzeiro, em Cidade A. E. Carvalho, e conheço o sofrimento dos
professores.
Por esse motivo, a classe dos professores receberá o apoio do
PMDB.
Muito obrigado.

PR)((CL)) - A votos o substitutivo da Liderança do Governo. Os Srs.
(Pausa) Está aprovado.
Há sobre a mesa duas Emendas, nº 2 e nº 3. Informo que a
Emenda nº 1 foi retirada.
Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador José Police Neto.
((NG))O SR. JOSÉ POLICE NETO (PSDB)((CL)) - (Pela ordem) -

Sr. Presidente, para que possamos consagrar a votação no painel, solicito
votação nominal para a Emenda nº 2.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Aurélio Miguel.

Presidente, quem é o autor da Emenda nº 2?

PR)((CL)) - A Emenda nº 2 foi protocolada com 20 assinaturas;
posteriormente alguns nobres Vereadores a assinaram, como é uso e
costume desta Casa. A autoria original é dos 20 Srs. Vereadores que
protocolaram. Há uma cópia em suas mãos. Não posso impedir que alguns
nobres Vereadores assinem a emenda, após, por apoiamento. Alguns Srs.
Vereadores subscreveram a emenda até na frente do proponente, mas a
numeração válida é até o número 20.

Presidente, tenho a cópia do documento, da Liderança do PT, juntamente
com outras lideranças do bloco do Centrão. Assim, o bloco é favorável a
essa emenda. Vale lembrarmos que o PC do B também assinou com a
Liderança.

PR)((CL)) - Solicito ao Sr. Secretário que faça a leitura da emenda nº 2 ao
PL 248/10.
“EMENDA Nº 02 AO PROJETO DE LEI Nº 248/2010

Redija-se, conforme segue, o caput e respectivos incisos do art.
1º:
“Art. 1º. As Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro dos
Profissionais de Educação - QPE ficam reajustadas em 33,79% (trinta e
três inteiros e setenta e nove centésimos por cento), na seguinte
conformidade:
I - 10,19% (dez inteiros e dezenove centésimos por cento), a
partir de 1º de maio de 2011;
II - 10,19% (dez inteiros e dezenove centésimos por cento) sobre
as Escalas de Padrões de Vencimentos devidamente reajustadas nos
termos do inciso I do “caput” deste artigo, a partir de 1º de maio de 2012;
III - 10,19% (dez inteiros e dezenove centésimos por cento) sobre
as Escalas de Padrões de Vencimentos devidamente reajustadas nos
termos do inciso II do “caput” deste artigo, a partir de 1º de maio de 2013.”
Sala das Sessões,
Roberto Tripoli (PV)

Juliana Cardoso (PT)
Jooji Hato (PMDB)
Toninho Paiva (PR)
José Ferreira dos Santos - Zelão (PT)
Antonio Carlos Rodrigues (PR)
Ítalo Cardoso (PT)
Celso Jatene (PTB)
Quito Formiga (PR)
Chico Macena (PT)
Alfredinho (PT)
Goulart (PMDB)
Arselino Tatto (PT)
João Antônio (PT)
Marcelo Aguiar - líder (PSC)
Wadih Mutran - líder (PP)
Aurélio Miguel - líder (PR)
José Américo - líder (PT)
Donato (PT)”

PR)((CL)) - Solicito ao Sr. Secretário que faça a leitura da emenda nº 3 ao
PL 248/10.
“EMENDA Nº 03 AO PROJETO DE LEI Nº 248/2010

Redija-se, conforme segue, o caput e respectivos incisos do art.
1º:
“Art. 1º. As Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro dos

Profissionais de Educação - QPE ficam reajustadas em 31,98% (trinta e
um inteiros e noventa e oito centésimos por cento), na seguinte
conformidade:
I - 9,69% (nove inteiros e sessenta e nove centésimos por cento),
a partir de 1º de maio de 2011;
II - 9,69% (nove inteiros e sessenta e nove centésimos por cento)
nos termos do inciso I do “caput” deste artigo, a partir de 1º de maio de
2012;
III - 9,69% (nove inteiros e sessenta e nove centésimos por cento)
nos termos do inciso II do “caput” deste artigo, a partir de 1º de maio de
2013.”
Sala das Sessões,
Juscelino Gadelha (PSDB)
Claudio Fonseca (PPS)
Milton Ferreira (PPS)
Adolfo Quintas (PSDB)
Natalini (PSDB)
Paulo Frange (PTB)
Marta Costa (DEM)
Jooji Hato (PMDB)

Dalton Silvano (PSDB)
Mara Gabrilli (PSDB)
Sandra Tadeu (DEM)
Eliseu Gabriel (PSB)”

PR)((CL)) - Estão suspensos os trabalhos.


PR)((CL)) - Informo que as emendas são incompatíveis e que a aprovação
de uma implica prejuízo da outra.
A votos a Emenda nº 2. Os Srs. Vereadores favoráveis votarão
“sim”; os contrários, “não”.
- Inicia-se a votação.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Jamil Murad.
((NG))O SR. JAMIL MURAD (PC DO B) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, como Líder da bancada do PC do B, informo que nossa
bancada vota "sim", pelo maior aumento possível do abono aos
professores.
Meu companheiro Netinho de Paula, após audiência em Brasília,
teve dificuldade de retornar a São Paulo. A essas alturas, S.Exa. deve
estar no aeroporto, vindo para esta Casa, mas ainda não chegou e o
estamos aguardando. Mas nossa bancada é favorável ao abono.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Aurélio Miguel,
Líder do PR.

Presidente, em nome dos signatários que fizeram a proposta dessa
Emenda, que tem o PT como proponente, recomendamos à bancada do
PR e a todos os partidos que integram o bloco do Centrão votação "sim".

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Wadih Mutran.
Há quanto tempo nesta Casa, nobre Vereador?
((NG))O SR. WADIH MUTRAN (PP)((CL)) - (Pela ordem) - Há 27

anos, cinco meses e 23 dias, Sr. Presidente. Com todo esse tempo que
tenho na Casa, a bancada do PP também votará favorável a esse projeto.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador José Américo.

Presidente, gostaria de informar que a bancada do PT, por coerência, por
haver assinado a Emenda nº 2, vota a favor dela. Construímos essa
Emenda com vários partidos da Casa. Ela concede, ao longo de três anos,
33,79% de aumento para o professorado.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Claudio
Fonseca.
((NG))O SR. CLAUDIO FONSECA (PPS)((CL)) - (Pela ordem) -

Sr. Presidente, em nome da bancada do PPS, que participou do processo
que trouxe para a Casa os 28,47%, que, acrescentado agora pela emenda
dos Srs. Vereadores chega a 33,47%, votamos favoravelmente ao
aumento da remuneração dos profissionais de Educação. Favoravelmente,
portanto, os votos da bancada do PPS, composta por mim e pelo nobre
Vereador Milton Ferreira.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Tripoli.
((NG))O SR. ROBERTO TRIPOLI (PV)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, ontem a Casa estava muito tensa. A base do Governo estava
prestes a votar o projeto da Educação. Nós do Partido Verde, com outros
Srs. Vereadores que já se manifestaram, conseguimos, na discussão, 1%
a mais. Hoje, com o Centrão, conseguimos trazer essa discussão
novamente. Quer dizer, o debate de ontem foi rico, e hoje conseguimos
avançar, aumentando ainda mais o salário dos professores, contando com
o apoio e o trabalho da bancada do Partido Verde.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Carlos Alberto
Bezerra.
((NG))O SR. CARLOS ALBERTO BEZERRA JR. (PSDB)((CL)) -

(Pela ordem) - Sr. Presidente, apenas para orientar a bancada do PSDB,

recomendo que vote favoravelmente.

PR)((CL)) - (Fazendo soar a campainha) - Nobre Vereador Carlos Alberto,
informo ao Plenário que está encerrada a votação.
V.Exa. continua com a palavra pela ordem.

(Pela ordem) - Portanto, Sr. Presidente, que a bancada vote
favoravelmente à emenda, da qual foi signatária.
Cumprimentamos especialmente todos os Srs. Líderes desta
Casa e todos os que participaram dessa conquista, uma conquista
histórica para a cidade de São Paulo, para os educadores da cidade de
São Paulo e para os profissionais da Educação da nossa Cidade.
Quero também parabenizar e reconhecer a flexibilidade e
sensibilidade do Sr. Prefeito Gilberto Kassab. S.Exa. foi sensível à ação
desta Casa, reconhecendo-a, valorizando-a e, ao final das contas, com
responsabilidade fiscal, valorizou também, como nunca, os profissionais da
Educação.
Parabenizo também o Sr. Líder do Governo, que teve um grande
papel nessa construção ampla da qual todos participaram. A maioria
esmagadora dos Srs. Vereadores desta Casa foi signatária dessa emenda.
Sem dúvida nenhuma, como afirmei e reafirmo, finalizando minha fala,
esta é a maior conquista que a Educação na cidade de São Paulo teve nos
últimos anos.
Vivi, nesta Casa, o momento em que se diminuíram os
percentuais para a Educação à época da Sra. Prefeita Marta Suplicy, em
que vários Srs. Vereadores questionaram e deixaram isso acontecer,
inclusive, o PT e a base do Governo. Agora tenho a alegria de participar

desse momento. Temos um Prefeito sensível, um Líder do Governo hábil,
enfim, lideranças que engrandecem o Parlamento e a Cidade de São
Paulo.
Nesse sentido, parabéns à Câmara Municipal de São Paulo.
- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. Antonio Carlos

Rodrigues, verifica-se que votaram “sim” os Srs. Antonio Carlos Rodrigues,
Abou Anni, Adilson Amadeu, Adolfo Quintas, Agnaldo Timóteo, Alfredinho,
Arselino Tatto, Aurélio Miguel, Carlos Alberto Bezerra Jr., Celso Jatene,
Chico Macena, Claudinho de Souza, Claudio Fonseca, Claudio Prado,
Dalton Silvano, Domingos Dissei, Donato, Eliseu Gabriel, Goulart, Ítalo
Cardoso, Jamil Murad, João Antônio, Jooji Hato, José Américo, José
Ferreira dos Santos - Zelão, José Olímpio, José Police Neto, Juliana
Cardoso, Juscelino Gadelha, Mara Gabrilli, Marcelo Aguiar, Marco Aurélio
Cunha, Marta Costa, Milton Ferreira, Natalini, Noemi Nonato, Paulo
Frange, Penna, Quito Formiga, Ricardo Teixeira, Roberto Tripoli, Sandra
Tadeu, Senival Moura, Souza Santos, Toninho Paiva, Ushitaro Kamia e
Wadih Mutran.

PR)((CL)) - Votaram “sim” 47 Srs. Vereadores. Está aprovada a Emenda
nº 2. Com isso, está prejudicada a Emenda nº 3. Vai à redação final da
Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa.
Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Eliseu Gabriel.
((NG))O SR. ELISEU GABRIEL (PSB)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, só para anunciar que o PSB votou favoravelmente à Emenda
nº 2. Acreditamos que foi uma vitória importante e lembramos que não dá

para resolver tudo somente neste Governo.
O problema do financiamento da Educação é muito sério no
nosso país. É necessário muito mais recursos para que a Educação
pública atinja o nível de qualidade que se espera de um País como o
Brasil.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Ítalo Cardoso,
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação
Participativa.
Os professores estão nas mãos de V.Exa. Quando o nobre
Vereador convocará extraordinária?
((NG))O SR. ÍTALO CARDOSO (PT)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, na condição de presidente da Comissão de Constituição,
Justiça e Legislação Participativa, convoco, em caráter extraordinário,
reunião, amanhã, às 13h, para tratar da redação final do Projeto 248/10,
que trata do reajuste em escalas-padrões da categoria da educação.

PR)((CL)) - Que força possui o nobre Senador Aloizio Mercadante!
Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Goulart.
((NG))O SR. GOULART (PMDB)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, o nobre Senador Quércia, com certeza, ocupará essa vaga
com muita galhardia para que o Senado não perca e não sinta tanta a falta
do nobre Senador Aloizio Mercadante.
O PMDB também foi signatário dessa Emenda nº 2, aprovada.

Sabemos que os profissionais da Educação merecem ainda mais. Sou
membro ativo do Centrão desde a sua fundação. Embora essa Emenda
tenha sido construída com o Partido dos Trabalhadores, digo que também
sou membro da base de apoio do Sr. Prefeito Gilberto Kassab. Com
certeza, S.Exa. sancionará o projeto, pois liberou a bancada para caminhar
juntos a fim de conseguir um aumento maior ao professorado.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Paulo Frange, Líder do
PTB.
((NG))O SR. PAULO FRANGE (PTB)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

Presidente, em nome dos nobres Vereadores Celso Jatene, Adilson
Amadeu e no meu, cumprimento o trabalho realizado nesta Casa. V.Exa.
tem conduzido esta Casa com muita tranquilidade, permitindo a todos suas
manifestações e até mesmo discussões desse nível.
A Câmara Municipal de São Paulo demonstra maturidade, faz
uma avaliação extremamente importante do quanto representa o impacto
do aumento de hoje concedido ao professorado.
Mas é preciso dizer aos paulistanos o seguinte: o que estamos
aprovando hoje representa, em cinco anos, 676 milhões de reais
acrescidos a uma folha de pagamento de mais de três bilhões gastos com
os professores. Sempre insistiremos que é pouco. Contudo, foi um dos
maiores e mais importantes aumentos que conquistamos nos últimos anos.
É um mérito do trabalho desenvolvido pelos Srs. Vereadores,
pelo Líder do Governo, que acompanhou esse trabalho, e pelo Sr. Prefeito.
Estamos absolutamente convencidos de que os valores
acrescidos na folha de pagamento do professorado não foram obtidos de

forma irresponsável. Foi estudado o impacto sobre o Orçamento.
O município de São Paulo possui uma arrecadação crescente no
ISS e IPTU. Tem um PIB exatamente igual ao do quinto maior Estado do
Brasil. É como se a cidade de São Paulo representasse, hoje, um Estado.
O nobre Vereador Claudinho estava presente na reunião em que
ouvimos essa avaliação. A cidade de São Paulo possui um PIB
exatamente igual ao do quinto lugar dos Estados. É como se fosse um
Estado.
Portanto, temos recursos, a linha de arrecadação do município
está aumentando sem aumentar tributos; a atividade econômica está
aquecida, e temos que fazer esse tipo de trabalho no sentido de
contemplar o professorado.
Parabéns à Câmara Municipal de São Paulo, inclusive pela
maturidade com que desenvolveu esse processo.

PR)((CL)) - Há sobre a mesa um requerimento de inversão de pauta que
será lido.
“REQUERIMENTO DE INVERSÃO
Senhor Presidente,
Requeiro, na forma regimental, seja invertida a pauta da ORDEM
DO DIA da presente Sessão, considerando-se como item nº 02 (dois) o
atual item nº 05 (cinco).
Sala das Sessões,
José Police Neto”

PR)((CL)) - A votos o requerimento de inversão de pauta. Os Srs.

Presidente, requeiro, regimentalmente, uma verificação nominal de
votação.

PR)((CL)) - O pedido de V.Exa. é regimental. A votos o requerimento. Os
Srs. Vereadores favoráveis responderão “sim”; os contrários, “não”.
- Inicia-se a votação.

(Pela ordem) - Sr. Presidente, quero orientar a bancada do PSDB para o
voto “sim”.
- Concluída a votação, sob a presidência do Sr. Antonio Carlos

Rodrigues, verificou-se que votaram “sim” os Srs. Abou Anni, Adolfo
Quintas, Agnaldo Timóteo, Alfredinho, Arselino Tatto, Atílio Francisco,
Carlos Alberto Bezerra Jr., Chico Macena, Claudinho Souza, Claudio
Fonseca, Claudio Prado, Dalton Silvano, Domingos Dissei, Donato, Eliseu
Gabriel, Floriano Pesaro, Goulart, Jamil Murad, João Antonio, José
Américo, José Ferreira dos Santos - Zelão, José Olimpio, José Police
Neto, Juliana Cardoso, Juscelino Gadelha, Mara Gabrilli, Marcelo Aguiar,
Marta Costa, Milton Ferreira, Natalini, Noemi Nonato, Quito Formiga,

Ricardo Teixeira, Senival Moura, Souza Santos, Toninho Paiva e Ushitaro
Kamia; “não” os Antonio Carlos Rodrigues, Aurélio Miguel e Paulo Frange.

PR)((CL)) - Votaram “sim” 37 Srs. Vereadores; “não”, 3 Srs. Vereadores.
Está aprovada a inversão.

Presidente, requeiro, regimentalmente, uma verificação de presença.

PR)((CL)) - É regimental o pedido de V.Exa. Srs. Vereadores, registrem
presença no painel eletrônico.
- Inicia-se a verificação.

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador José Américo.

Presidente, proponho, não sei cabe neste momento, que seja feita uma
consulta entre os Líderes. Portanto, proponho a suspensão da sessão por
cinco minutos.

PR)((CL)) - Nobre Vereador José Américo, vamos concluir a verificação de
presença e, se houver número, suspendo a presente sessão.
- Concluída a verificação de presença, sob a presidência do Sr.

Antonio Carlos Rodrigues, constata-se a presença dos Srs. Adolfo Quintas,
Agnaldo Timóteo, Alfredinho, Arselino Tatto, Atílio Francisco, Celso Jatene,
Chico Macena, Claudio Fonseca, Claudio Prado, Claudinho Souza, Dalton
Silvano, Domingos Dissei, Eliseu Gabriel, Floriano Pesaro, Natalini, Ítalo
Cardoso, José Olimpio, José Police Neto, Juliana Cardoso, Juscelino
Gadelha, Marco Aurélio Cunha, Marta Costa, Milton Ferreira, Noemi
Nonato, Ricardo Teixeira, Souza Santos e Ushitaro Kamia.

PR)((CL)) - Há quórum para o prosseguimento dos trabalhos: 27 Srs.
Vereadores registraram presença no painel; com este Vereador na
presidência e mais o nobre Vereador Aurélio Miguel, que solicitou a
verificação de presença, totalizamos 28 Srs. Vereadores presentes.
Esta Presidência, de ofício, suspende a sessão.


PR)((CL)) - Passemos ao item seguinte.
- "PL 458/2009, do Vereador JOSÉ POLICE NETO (NETINHO)

(PSDB). Regulamenta os instrumentos para o cumprimento da Função
Social da Propriedade Urbana no Município de São Paulo, e dá outras
providências. FASE DA DISCUSSÃO: 2ª DO SUBSTITUTIVO DA
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEG. PARTICIPATIVA.
APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DE 2/3 DOS MEMBROS
DA CÂMARA. "

PR)((CL)) - Em discussão. Não há mais oradores inscritos; está encerrada
a discussão.
Há sobre a mesa um substitutivo do autor, que será lido.
“SUBSTITUTIVO AO PROJETO DE LEI Nº 0458/09

Institui, nos termos do art. 182, § 4º da Constituição Federal, os
instrumentos para o cumprimento da Função Social da Propriedade
Urbana no Município de São Paulo e dá outras providências.
A Câmara Municipal de São Paulo DECRETA:
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 1º. Ficam instituídos no Município de São Paulo, os
instrumentos para que o proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado promova o seu adequado aproveitamento nos
termos estabelecidos no § 4º do artigo 182 da Constituição Federal, nos
artigos 5º a 8º da Lei Federal nº. 10.257, de 10 de julho de 2001 (Estatuto
da Cidade), nos artigos 199 a 203 da Lei Municipal nº 13.430, de 13 de
setembro de 2002 (Plano Diretor Estatégico - PDE) e na Lei nº. 13.885, de
25 de agosto de 2004 (Plano Regionais Estratégicos - PRE).
CAPÍTULO II
Da Notificação para Parcelamento, Edificação ou Utilização
Compulsórios
Art. 2º. Os proprietários dos imóveis tratados nesta lei serão
notificados pela Prefeitura do Município de São Paulo para promover o
adequado aproveitamento dos imóveis.

§ 1º. A notificação far-se-á:
I - por funcionário do órgão competente, ao proprietário do imóvel
ou, no caso de este ser pessoa jurídica, a quem tenha poderes de
gerência geral ou administração e será realizada:
a) pessoalmente para os proprietários que residam no Município
de São Paulo;
b) por carta registrada com aviso de recebimento quando o
proprietário for residente fora do território do Município de São Paulo.
II - por edital, quando frustrada, por 3 (três) vezes, a tentativa de
notificação na forma prevista pelo inciso I deste artigo.
§ 2º. A notificação referida no caput deste artigo deverá ser
averbada na matrícula do imóvel no Cartório de Registro de
Imóveis, pela Prefeitura do Município de São Paulo.
§ 3º. Uma vez promovido, pelo proprietário, o adequado
aproveitamento do imóvel na conformidade do que dispõe esta lei, caberá
à Prefeitura do Município de São Paulo efetuar o cancelamento da
averbação tratada no § 2º deste artigo.
Art. 3º. Os proprietários notificados deverão, no prazo máximo de
um ano a partir do recebimento da notificação, comunicar à Prefeitura do
Município de São Paulo uma das seguintes providências:
I - início da utilização do imóvel;
II - protocolamento de um dos seguintes pedidos:
a) alvará de aprovação de projeto de parcelamento do solo;
b) alvará de aprovação e execução de edificação.
Art. 4º. As obras de parcelamento ou edificação referidas no
artigo 3º desta lei deverão iniciar-se no prazo máximo de 2 (dois) anos a
partir da expedição do alvará de aprovação do projeto de parcelamento do
solo ou alvará de aprovação e execução de edificação.
Art. 5º. O proprietário terá o prazo de até 5 (cinco) anos, a partir

do início de obras previsto no artigo 4º desta lei, para comunicar a
conclusão do parcelamento do solo, ou da edificação do imóvel ou da
primeira etapa de conclusão de obras no caso de empreendimentos de
grande porte.
Art. 6º. A transmissão do imóvel, por ato inter vivos ou causa
mortis, posterior à data da notificação prevista no artigo 2º, transfere as
obrigações de parcelamento, edificação ou utilização sem interrupção de
quaisquer prazos.
CAPÍTULO III
Do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
Progressivo no Tempo - IPTU Progressivo
Art. 7º. Em caso de descumprimento das condições e dos prazos
estabelecidos para parcelamento, edificação ou utilização compulsórios,
será aplicado sobre os imóveis notificados o Imposto Sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo - IPTU Progressivo,
mediante a majoração anual e consecutiva da alíquota pelo prazo de 5
(cinco) anos, até o limite máximo de 15% (quinze por cento).
§ 1º. O valor da alíquota a ser aplicado a cada ano será igual ao
dobro do valor da alíquota do ano anterior.
§ 2º. Será adotado o valor da alíquota de 15% (quinze por cento)
a partir do ano em que o valor calculado venha a ultrapassar o limite
estabelecido no caput deste artigo.
§ 3º. Será mantida a cobrança do Imposto pela alíquota majorada
até que se cumpra a obrigação de parcelar, edificar, utilizar o imóvel ou
que ocorra a sua desapropriação.
§ 4º. É vedada a concessão de isenções, anistias, incentivos ou
benefícios fiscais relativos ao IPTU Progressivo de que trata esta lei.
§ 5º. Os instrumentos de promoção do adequado aproveitamento

de imóveis, nos termos desta lei, aplicam-se, inclusive àqueles que
possuem isenção da incidência do IPTU.
§ 6º. Observadas as alíquotas previstas neste artigo, aplica-se ao
IPTU Progressivo a legislação tributária vigente no Município de São
Paulo.
§ 7º. Comprovado o cumprimento da obrigação de parcelar,
edificar ou utilizar o imóvel, ocorrerá o lançamento do IPTU sem a
aplicação das alíquotas previstas nesta lei no exercício seguinte.
CAPÍTULO IV
Da Desapropriação com Pagamento em Títulos
Art. 8º. Decorridos 5 (cinco) anos da cobrança do IPTU
Progressivo, sem que o proprietário tenha cumprido a obrigação de
parcelamento, edificação ou utilização compulsórios, o Município de São
Paulo poderá proceder à desapropriação do imóvel, com pagamento em
títulos da dívida pública.
Art. 9º. Os títulos da dívida pública, referidos no artigo 8º desta
lei, terão prévia aprovação pelo Senado Federal e serão resgatados no
prazo de até dez anos, em prestações anuais, iguais e sucessivas,
assegurados o valor real da indenização e os juros legais, nos termos do
artigo 8º da Lei Federal nº 10.257, de 2001.
Art. 10. Após a desapropriação referida no artigo 8º desta lei, a
Prefeitura do Município de São Paulo deverá, no prazo máximo de 5
(cinco) anos, contado a partir da incorporação ao patrimônio público,
proceder ao adequado aproveitamento do imóvel.
§ 1º. O aproveitamento do imóvel poderá ser efetivado
diretamente pela Prefeitura do Município de São Paulo, por meio de
alienação ou concessão a terceiros, observando-se as formalidades da
legislação vigente.
§ 2º. Ficam mantidas para o adquirente ou para o concessionário

de imóvel, nos termos do § 1º deste artigo, as mesmas obrigações de
parcelamento, edificação ou utilização previstas nesta lei.
CAPÍTULO V
Das Áreas de Aplicação de Parcelamento, Edificação ou
Utilização Compulsórios.
Art. 11. Ficam estabelecidos inicialmente, para aplicação das
regras estabelecidas por esta lei, os seguintes perímetros:
I- ZEIS-2 e ZEIS-3 delimitados nos mapas 04 descritos nos
correspondentes quadros 4, constantes dos 31 Livros dos Planos
Regionais Estratégicos das Subprefeituras, anexos da Parte II da Lei
13.885, de 25 de agosto de 2004;
II- Operação Urbana Centro constante da Lei n. 12.349, de 6 de
junho de 1997, excluído o perímetro de que trata a Lei n. 14.918, de 7 de
maio de 2009.
§ 1º. A aplicação das regras desta lei, em relação às demais
áreas de que trata o artigo 1º deverá ser antecedida de convênios a serem
firmados pelo Executivo com as concessionárias de serviços públicos para
a identificação dos imóveis não utilizados e da necessidade de aplicação
dos instrumentos regulados por esta lei.
§ 2º. A aplicação das regras desta lei em relação às áreas de
mananciais fica condicionada a autorização legislativa específica vinculada
ao cumprimento da função social ambiental que aquele solo urbano deve
cumprir.
CAPÍTULO VI
Das Disposições Finais
Art. 12. O Executivo regulamentará esta lei no prazo máximo de
60 (sessenta) dias, a partir da data de sua publicação.
Art. 13. As despesas decorrentes da execução desta lei serão

suportadas por dotações orçamentárias próprias.
Art. 14. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação,
revogadas as disposições em contrário.”

PR)((CL)) - Peço ao Sr. Secretário que proceda à leitura da pauta da
reunião conjunta das Comissões.
((NG))O SR. SECRETÁRIO (Celso Jatene - PTB)((CL)) - Sr.

Presidente, passo à leitura da pauta. PL 458/09: Comissões de
Constituição, Justiça e Legislação Participativa; Política Urbana,
Metropolitana e Meio Ambiente; Administração Pública; Finanças e
Orçamento.

PR)((CL)) - Estão supensos os trabalhos.



CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA; DE
POLÍTICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO AMBIENTE; DE
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO SOBRE O

SUBSTITUTIVO N° AO PROJETO DE LEI N° 0458/09.
Trata-se de Substitutivo apresentado ao Plenário ao projeto de lei
n° 458/09, de autoria do nobre vereador José Police neto, que visa instituir,
nos termos do art. 182, § 4° da Constituição Federa l, os instrumentos para
o cumprimento da função social da propriedade urbana no Município de
São Paulo.
A alteração proposta tem por objetivo aprimorar o projeto original
na medida que insere § 2° ao art. 11 do projeto ori ginal com a finalidade de
determinar que a aplicação das regras desta lei em relação às áreas de
mananciais fica condicionada à autorização legislativa específica vinculada
ao cumprimento da função ambiental que aquele solo urbano deve
cumprir, razão pela qual, no que concerne ao Substitutivo ora sob análise
somos
PELA LEGALIDADE
Quanto ao mérito, a Comissão pertinente opina no sentido de
aprovação do Substitutivo apresentado, por ser aquele que melhor se
coaduna com o interesse público, razão pela qual manifesta-se
FAVORAVELMENTE.
Quanto aos aspectos financeiros a Comissão de Finanças e
Orçamento nada tem a opor na medida em que as despesas com a
execução do projeto correrão por conta das dotações orçamentárias
próprias.
FAVORÁVEL, portanto, o parecer.
Sala das Comissões Reunidas,
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E LEGISLAÇÃO
PARTICIPATIVA
Ítalo Cardoso (PT)

COMISSÃO DE POLITICA URBANA, METROPOLITANA E MEIO
AMBIENTE
Toninho Paiva (PR)
Chico Macena (PT)
Paulo Frange (PTB)
Domingos Dissei (DEM)
José Américo (PT)
Penna (PV)
Adolfo Quintas (PSDB)
Donato (PT)
Souza Santos (PSDB)
Atilio Francisco (PRB)”

PR)((CL)) - Tem a palavra, pela ordem, o nobre Vereador Police Neto.
((NG))O SR. JOSÉ POLICE NETO - (PSDB)((CL)) - (Pela ordem)

- Sr. Presidente, no período em que suspendemos a sessão, construímos
um entendimento entre as lideranças da Casa para deliberarmos a
presente matéria em outra ocasião, na terça-feira ou quarta-feira da
semana que vem, dependendo dos ajustes quanto ao funcionamento

oficial da Casa. Por esse motivo, regimentalmente, peço o adiamento da
votação da matéria.

PR)((CL)) - É regimental o pedido de V.Exa. A votos o adiamento. Os Srs.
(Pausa) Está aprovado.
Esta Presidência, de ofício, adia os itens 2 e 3 por falta de
parecer.
Passemos ao item seguinte.
- "PDL 33/2010, do Vereador ELISEU GABRIEL (PSB). Dispõe

sobre a outorga de Salva de Prata ao Coral Luther King. DISCUSSÃO E
VOTAÇÃO ÚNICAS. APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DE
2/3 DOS MEMBROS DA CÂMARA”.

“PARECER Nº DA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E

LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA SOBRE O PROJETO DE DECRETO
LEGISLATIVO Nº 0033/10
Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo, de iniciativa do Nobre
Vereador Eliseu Gabriel, que visa conceder a honraria “Salva de Prata” ao
Coral Luther King.
A propositura está subscrita pelo número regimental de

Vereadores e encontra-se instruída com sua anuência por escrito e sua
biografia circunstanciada, conforme exigência do art. 348 da Resolução nº
2, de 26 de abril de 1991 (Regimento Interno da Câmara Municipal de São
Paulo).
A matéria está embasada no artigo 14, inciso XIX, da Lei
Orgânica do Município, assim como no artigo 236, parágrafo único, inciso
II, e 347 a 351, todos do Regimento Interno.
Para sua aprovação dependerá do voto favorável de 2/3 (dois
terços) dos membros da Câmara, consoante disposto no art. 40, § 5º, IV,
da Lei Orgânica do Município.
Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do artigo 349 do
Regimento Interno, somos
PELA LEGALIDADE
Sala da Comissão de Constituição, Justiça e Legislação
Participativa, em 23/06/10
Ítalo Cardoso (PT)
Abou Anni (PV)
João Antônio (PT)
Jamil Murad (PC do B)
PARECER CONJUNTO Nº DAS COMISSÕES REUNIDAS DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
SOBRE O PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 033/2010.
Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo de autoria do Nobre

Vereador Eliseu Gabriel que dispõe sobre a outorga de Salva Prata ao
Coral Luther King, e dá outras providências.
A Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa
procedeu à análise das condições de admissibilidade da homenagem e
proferiu manifestação pela legalidade.
No mérito, entende esta Comissão que a matéria deva receber a
aprovação desta Casa Legislativa, uma vez que a propositura está
embasada nos critérios formalmente estipulados e, ao mesmo tempo,
rende justa homenagem a importante grupo coralístico desta cidade, com
grande participação no cenário de execuções de composições
contemporâneas na área de canto, assim como na divulgação desta forma
de expressão artística e cultural.
Favorável, portanto é o nosso parecer.
Quanto ao aspecto financeiro nada temos a opor, tendo em vista
que a matéria não ofende os dispositivos da lei orçamentária, bem como
atende aos referendos legais de conduta fiscal.
Em face do exposto, favorável é o nosso parecer.
Claudinho de Souza (PSDB) - Presidente
José Olímpio (PP)
Jooji Hato (PMDB)
Alfredinho (PT)
Roberto Tripoli (PV) - Presidente
Souza Santos (PSDB)
Donato (PT)


PR)((CL)) - Em discussão. Não há oradores inscritos; está encerrada a
discussão. A votos o PDL 33/10. Os Srs. Vereadores favoráveis
permaneçam como estão; os contrários, ou aqueles que desejarem
verificação nominal de votação, manifestem-se agora. (Pausa) Está
aprovado. Vai à promulgação.
- "PL 422/2009, dos Vereadores AURÉLIO MIGUEL (PR). Dispõe

sobre diretrizes para o tratamento de usuários de drogas, e dá outras
providências. FASE DA DISCUSSÃO: 1ª APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO
FAVORÁVEL DA MAIORIA ABSOLUTA DOS MEMBROS DA CÂMARA”.

PR)((CL)) - Há sobre a mesa parecer, que será lido.

LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 0422/09.
Trata-se de Projeto de Lei, de iniciativa do nobre Vereador Aurélio
Miguel, dispondo sobre diretrizes para o tratamento de usuários de drogas
e outras providências.
O projeto pode prosperar, eis que de acordo com a Constituição
Federal, podem legislar concorrentemente sobre a proteção e a defesa da
saúde a União, os Estados, Distrito Federal e também o Município, para

suplementar a legislação federal e estadual, dentro dos limites do
predominante interesse local (arts. 24, XII c/c art. 30, I e II, da Constituição
Federal).
Vale citar, como o intuito de ilustrar este entendimento, as
palavras do doutrinador Petrônio Braz:
A competência dita supletiva é a que se estabelece por
ampliação, permitindo a solução de possíveis conflitos, atribuindo-se ao
Município capacidade para a elaboração de leis, em atendimento ao
interesse local, versando sobre matéria não definida em sua competência
privativa.
A Constituição Federal facultou ao Município os mais amplos
poderes para suplementar, nos assuntos de interesse local, as legislações
federal e estadual.
Essa legislação suplementar torna-se necessária especialmente
nos assuntos relacionados na Constituição Federal...
Também o art. 23, II, da Carta Magna, determina que é
competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, cuidar da saúde e assistência pública.
Por fim, na órbita municipal, o art. 213, da Lei Orgânica, prevê a
atribuição do Município de garantir o direito à saúde mediante políticas que
visem ao bem estar físico, mental e social do indivíduo e da coletividade, a
busca da eliminação do risco de doenças e outros agravos, abrangendo o
ambiente natural, os locais públicos e de trabalho.
O projeto encontra-se em consonância, ainda, com a noção de
Estado Social.
De fato, como ensina Clémerson Merlin Cléve, “o Brasil, com a
Constituição de 1934, pretendeu assumir a fisionomia de Estado Social. A
Constituição de 1988 manteve a opção (...) Hoje, ‘governar significa prover
de maneira direta ou indireta quase todas as necessidades materiais e

culturais, acumuladas por distintos grupos, com distintos interesses, num
grau que sem dúvida faria dantes estalar todo o ordenamento liberal,
caracterizado por ausências e omissões’ (...) O Estado Social ‘é um Estado
que garante a subsistência e, portanto, é Estado de prestações, de
redistribuição de riqueza’. É um Estado de serviços, então” (in “Atividade
Legislativa do Poder Executivo no Estado Contemporâneo e na
Constituição de 1988”, Ed. RT, 1993, págs. 38/39).
Dessa forma, amparada está a iniciativa do Poder Legislativo
tendente a prover o cidadão de prestações materiais, ainda mais se
consideramos que o bem jurídico protegido, qual seja a saúde, é
reconhecido e amparado constitucionalmente como direito de todos (art.
196, CF), suja manutenção é necessária para a salvaguarda de outro
direito básico do ser humano que é a vida (art. 5º, “caput”, CF). Aliás, a
essencialidade de tais garantias para o homem faz com que sejam
priorizadas mesmo quando em conflito com outros princípios insertos na
Carta Magna.
No que se refere à matéria, nada obsta o regular prosseguimento
do projeto que encontra fundamento nos artigos 23, II; 24, XII; 30, I e II e
196 da Constituição Federal; artigos 13, I e II; e 213 da Lei Orgânica do
Município.
Pelo exposto, somos
PELA LEGALIDADE.
Participativa
João Antonio (PT)

Abou Anni (PV)
Ítalo Cardoso (PT)”
“PARECER CONJUNTO Nº DAS COMISSÕES DE

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA; DE SAÚDE, PROMOÇÃO SOCIAL,
TRABALHO, IDOSO E MULHER; E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO,
SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 422/2009
O presente projeto de lei, de autoria do nobre Vereador Aurélio
Miguel, “Dispõe sobre diretrizes para o tratamento de usuários de drogas,
e dá outras providências”, Nesse sentido, dispõe a iniciativa que o sistema
público municipal de saúde, na execução de sua política de tratamento de
usuários de drogas, pautar-se-á pela atuação integrada com entidades
públicas, voltadas a esse atendimento, com o objetivo de ampliar a
disponibilização de atendimentos, especialmente internações.
Conforme justificativa, a propositura estabelece diretriz de
parceria entre o Poder Público e entidades públicas e privadas, com o
objetivo de ampliar a disponibilização de atendimentos, especialmente
internações.
manifestou-se pela legalidade da propositura.
A Comissão de Administração Pública, tendo em vista o elevado
interesse público de que se reveste a iniciativa, consigna voto favorável ao
projeto.
A Comissão de Saúde, Promoção Social, Trabalho, Idoso e
Mulher, considerando a importância do estabelecimento de diretrizes que
favoreçam a integração das ações e iniciativas públicas e privadas, vota
pela aprovação do projeto.
A Comissão de Finanças e Orçamento, quanto ao aspecto

financeiro, nada tem a opor à propositura, visto que as despesas com a
sua execução serão cobertas por dotações orçamentárias próprias,
suplementadas se necessário.
Sala das Comissões Reunidas, em
José Américo (PT)
Penna (PV)
Ricardo Teixeira (PSDB)”

PR)((CL)) - Em discussão. Não há oradores inscritos; está encerrada a
discussão. A votos o PL 422/09. Os Srs. Vereadores favoráveis
verificação nominal de votação, manifestem-se agora. (Pausa) Está
aprovado. Vai à promulgação.
- “PDL 42/2010, do Vereador GABRIEL CHALITA (PSB) E

CELSO JATENE (PTB). Concede Título de Cidadão Paulistano ao Dom
Farès Maakaroun. DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICAS. APROVAÇÃO
MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DE 2/3 DOS MEMBROS DA CÂMARA.”


Trata-se de projeto de decreto legislativo de autoria dos nobres
Vereadores Gabriel Chalita e Celso Jatene, visando conceder título de
Cidadão Paulistano ao Dom Farés Maakaroun.
A propositura ampara-se nos artigos 13, I e 14, XIX, ambos da Lei
Orgânica do Município de São Paulo, que atribuem à Câmara competência
para legislar sobre assuntos de interesse local e concedem ao Legislativo
Municipal a competência para outorgar honraria ou homenagem à pessoa
que reconhecidamente tenha prestado serviço ao Município.
Ampara-se, também, no artigo 347, da Resolução nº 02/91
(Regimento Interno da Câmara Municipal de São Paulo), que estabelece
ser o Decreto Legislativo a proposição destinada a regular essa matéria.
Ademais, a propositura foi encaminhada após a verificação da
subscrição do número regimental de Vereadores, da biografia
circunstanciada do homenageado, da anuência escrita, e do limite
individual de concessão de honraria, figurando o primeiro signatário como
proponente, conforme disposto nos artigos 348 e 249, parágrafo único, da
Resolução nº 2, de 26 de abril de 1991 (Regimento Interno da Câmara
Municipal de São Paulo).
Vale ressaltar que, nos termos do art. 14, inciso XIX, da LOM,
somente o Plenário, mediante decreto legislativo aprovado pelo voto da
maioria qualificada de 2/3 (dois terços) de seus membros pode conceder
qualquer homenagem ou honraria em nome da Câmara Municipal de São
Paulo.
Ainda nestes termos prescreve o art. 40, § 5º, IV, da Lei Orgânica
do Município, “in verbis”;
“Art. 40 - ..
§ 5º - Dependerão do voto favorável de 2/3 (dois terços) dos

membros da Câmara a aprovação e alteração das seguintes matérias:
...
IV - concessão de título de cidadão honorário ou qualquer outra
honraria ou homenagem.
Portanto, sem prejuízo do disposto no parágrafo único do artigo
349 da Resolução nº 02/91 (Regimento Interno da Câmara Municipal de
São Paulo), somos PELA LEGALIDADE.
Abou Anni (PV)
Ítalo Cardoso (PT)
Jamil Murad (PCdoB)”

Trata-se de Projeto de Decreto Legislativo de autoria dos Nobres
Vereadores Gabriel Chalita e Celso Jatene que dispõe sobre a concessão
de Título de Cidadão Paulistano ao Dom Farès Maakaroun, e dá outras
providências.
No mérito, entende esta Comissão que matéria deva receber a

rende justa homenagem ao religioso em tela o qual vem desenvolvendo
importante trabalho de evangelização e serviços prestados em nossa
comunidade.
Alfredinho (PT)
Jooji Hato (PMDB)
José Olimpio (PP)
Roberto Tripoli (PV)
Donato (PT)
Souza Santos (PSDB)
Atílio Francisco (PRB)”

PR)((CL)) - Em discussão. Não oradores inscritos; está encerrada a

verificação nominal de votação, manifestem-se agora. (Pausa). Aprovado.
Vai à promulgação.
- “PDL 43/2010, do Vereador ÍTALO CARDOSO (PT). Dispõe

sobre a concessão de Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade
de São Paulo a Joaquim Câmara Ferreira, "in memoriam". DISCUSSÃO E
VOTAÇÃO ÚNICAS. APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DE
2/3 DOS MEMBROS DA CÂMARA.”


Vereador Ítalo Cardoso, que visa conceder, “in memorian”, a honraria
“Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo” a
Joaquim Câmara Ferreira.
Vereadores e encontra-se instruída com a sua biografia circunstanciada e
com a anuência por escrito lavrada por sua familiar Daniela Câmara
Ferreira, conforme exigência do art. 348 da Resolução nº 2, de 26 de abril
de 1991 (Regimento Interno da Câmara Municipal de São Paulo).

Orgânica do Município, assim como no artigo 236, parágrafo único, inciso
II, e 347 a 351, todos do Regimento Interno.
terços) dos membros da Câmara, consoante disposto no art. 40, § 5º, IV,
PELA LEGALIDADE
Ítalo Cardoso (PT)
Abou Anni (PV)
Gabriel Chalita (PSB)
João Antônio (PT)
PARECER CONJUNTO Nº DAS COMISSÕES REUNIDAS DE
Vereador Ítalo Cardoso que dispõe sobre a concessão de Medalha
Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo a Joaquim
Câmara Ferreira, “in memoriam”.

rende justa homenagem a cidadão que dedicou sua vida a causa da
libertação do povo brasileiro naquilo que diz respeito à liberdade política e
contra ditaduras. Militou em nossa Cidade nas lutas populares, colocou
sua vida a serviço da Cidade de São Paulo e do nosso país.
Claudinho de Souza (PSDB) - Presidente
José Olímpio (PP)
Jooji Hato (PMDB)
Alfredinho (PT)
Roberto Tripoli (PV) - Presidente
Souza Santos (PSDB)
Donato (PT)

- “PDL 44/2010, do Vereador FLORIANO PESARO (PSDB).

Dispõe sobre a concessão de Medalha Anchieta e Diploma de Gratidão da
Cidade de São Paulo, ao Ilustríssimo Senhor Marcelo Carvalho da Cunha,
e dá outras providências. DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICAS.
APROVAÇÃO MEDIANTE VOTO FAVORÁVEL DE 2/3 DOS MEMBROS
DA CÂMARA.”


Vereador Floriano Pesaro, que visa conceder a Medalha Anchieta e
Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo ao Senhor Marcelo Carvalho
da Cunha.
Vereadores e encontra-se instruída com sua anuência por escrito e sua

biografia circunstanciada, conforme exigência do art. 348 da Resolução nº
2, de 26 de abril de 1991 (Regimento Interno da Câmara Municipal de São
Paulo).
Orgânica do Município, assim como no art. 236, parágrafo único, inciso II,
e 347 a 351, todos do Regimento Interno.
terços) dos membros da Câmara, consoante dispondo no art. 40, § 5º, IV,
PELA LEGALIDADE
Ítalo Cardoso (PT)
João Antonio (PT)
Abou Anni (PV)
Floriano Pesaro (PSDB)”

EDUCAÇÃO CULTURA E ESPORTES E DE FINANÇAS E ORÇAMENTO
Vereador Floriano Pesaro que dispõe sobre a concessão de Medalha
Anchieta e Diploma de Gratidão da Cidade de São Paulo, ao Ilustríssimo

Senhor Marcelo Carvalho da Cunha, e dá outras providências.
rende justa homenagem a cidadão que tanto contribui nesta cidade no que
diz respeito a saúde, principalmente na área de oftalmologia. Com grande
aprimoramento técnico desenvolve atividades assistenciais e solidárias no
âmbito da Fundação Oftalmológica Dr. Rubem Cunha, oferecendo
atendimento oftalmológico àqueles que necessitam e que por condições
financeiras não podem arcar com um plano de assistência médica.
atende aos referentes legais de conduta fiscal.
Alfredinho (PT)
Jooji Hato (PMDB)
José Olímpio (PP)
Donato (PT)
Souza Santos (PSDB)


A Presidência desconvoca as demais sessões extraordinárias
previstas para hoje.
Relembro a convocação da próxima sessão ordinária e convoco
os Srs. Vereadores para três sessões extraordinárias, que terão início logo
após a ordinária, com Ordem do Dia a ser publicada.
Estão encerrados os nossos trabalhos.

Taquigráfia Sessão Extraordinária 23 06 2010 PL Executivo Educação

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SECRETARIA GERAL PARLAMENTAR

Secretaria de Registro Parlamentar e Revisão

NOTAS TAQUIGRÁFICAS SEM REVISÃO – PARCIAL

ATA PROVISÓRIA COM REDAÇÃO FINAL

108ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

DATA: 23 DE JUNHO DE 2010

LOCAL: PLENÁRIO 1º DE MAIO

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. MILTON LEITE (DEM)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

A Sabesp nunca havia investido um real na Cidade.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. AURÉLIO MIGUEL (PR)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

- Suspensos, os trabalhos são reabertos sob a presidência do Sr.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

- “PL 248/2010, DO EXECUTIVO. Dispõe sobre o reajustamento

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

“Substitutivo ao Projeto de Lei nº 248/10

Art. 1º. As Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro dos

Parágrafo único. O Abono Complementar de que trata este artigo

Art. 8º. As despesas com a execução desta lei ocorrerão por

Tabela “B” - Profissionais de Educação docentes submetidos à

Tabela “C” - Profissionais de Educação docentes submetidos à

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

PR)((CL)) - O Substitutivo nº 2 foi retirado. Não há mais substitutivos para

((NG))O SR. SECRETÁRIO (Quito Formiga- PR)((CL)) - Sr.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

- Suspensos, os trabalhos são reabertos sob a presidência do Sr.

Antonio Carlos Rodrigues.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

“PARECER CONJUNTO Nº DAS COMISSÕES REUNIDAS DE

Quanto aos aspectos financeiros a Comissão de Finanças e

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. JOSÉ POLICE NETO (PSDB)((CL)) - Sr.

Ontem, quando suspendemos os nossos trabalhos na busca do

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. CLAUDIO FONSECA (PPS)((CL)) - Sr. Presidente,

referência ao conjunto dos servidores que, ao final do processo de

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - Sr. Presidente, Srs.

fizesse. Mas é importante que a verdade dos fatos seja contada.

- Manifestação fora do microfone.

((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - O nobre Vereador

((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - Não é mentira. V.Exa.

((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - Poderemos realizar

((NG))O SR. JOSÉ AMÉRICO (PT)((CL)) - V.Exa. assumiu. Os

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. JOOJI HATO (PMDB)((CL)) - Sr. Presidente, Srs.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. JOSÉ POLICE NETO (PSDB)((CL)) - (Pela ordem) -

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. AURÉLIO MIGUEL (PR)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

((NG))O SR. AURÉLIO MIGUEL (PR)((CL)) - (Pela ordem) - Sr.

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

“EMENDA Nº 02 AO PROJETO DE LEI Nº 248/2010

Roberto Tripoli (PV)

((NG))O SR. PRESIDENTE (Antonio Carlos Rodrigues -

“EMENDA Nº 03 AO PROJETO DE LEI Nº 248/2010

“Art. 1º. As Escalas de Padrões de Vencimentos do Quadro dos

Marco Aurélio Cunha (DEM)