Programa:
Adesivos dentinários:
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A dentina que está próxima à polpa tem maior volume de fibras colágenas e matéria
orgânica. Para complicar a adesão, pesa também a profundidade da cavidade porque o
sistema adesivo teria que alcançar essa camada para efetivar a adesão a esse nível. Além
disso, pesa também a configuração (direção) dos canalículos dentinários, fato que pode
favorecer ou desfavorecer a adesão;
Quanto aos espaços odontoblásticos (prolongamentos), não se sabe como reagem ao
ataque ácido;
O tipo de cavidade também conta. Os ácidos não funcionam bem na dentina das cavidades
classe V. Por isso, mesmo que desnecessariamente tem que ser removida parte da dentina
da parede axial dessa cavidade por ser extremamente mineralizada. Só assim pode se obter
melhor ataque ácido.
Não é importante, mas há uma série de marcas comerciais que modificam a composição
dos produtos adesivos, classificando-os em categorias diferentes quanto à composição
química e quanto á localização da dentina na qual será utilizado.
Adesão em esmalte:
Microscopicamente, a imagem vista após o ataque ácido mostra que decorre da ação
desmineralizadora do ácido sobre o esmalte e dentina a formação de um espaço para a
penetração do adesivo;
O adesivo não penetra em toda a profundidade do espaço removido pelo ataque ácido,
porque possui em sua formulação íons de H que são macromoléculas;
Mesmo que se faça um ataque ácido mais prolongado o adesivo não penetra em todo a
profundidade. Ao microscópio é vista a área onde houve penetração do selante e abaixo
desta, a área livre de adesivo;
Pode-se dizer que há três zonas distintas no desenho microscópico do sistema de adesivo:
- são zonas claramente visíveis correspondentes a esmalte/dentina selados pelo adesivo
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(superficial), dentina atacada pelo ácido mas não preenchida pelo selante (intermediária),
e a mais profunda contendo imagens de pedras de dentina desorganizada;
Com aumento maior observa-se que, quando do uso de adesivo com carga, estas penetram
mais profundamente (macrotegs e microtegs);
A penetração do adesivo no espaço em que foi removida a hidroxiapatita não ocorre
através de reações químicas, apenas mecanicamente. Pode ser afirmado que não existe
adesão química como se pensa.
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• O acompanhamento do caso facilita a compreensão do processo físico químico que ocorre
durante a restauração em resina. É possível entender que em cada fase pode haver uma
série de complicadores que podem causar desde sensibilidade a insucesso da restauração;
Esta camada de depósitos superficial (smear layer), quando vista ao microscópio em corte
longitudinal apresenta dois aspectos: no topo da superfície a camada de smear layer e mais
profundamente a smear plug;
Ao microscópio, em um corte longitudinal é possível ver túbulos dentinários tamponados
e outros abertos com maior ou menor penetração de selante;
Ao microscópio o lúmem dos túbulos fica maior e a smear layer desaparece na superfície,
assim como a smear plug;
O formato dos túbulos é cônico ao microscópio;
Na verdade pouco importa se a resina penetra ou não profundamente nos canalículos
porque o importante é alcançar 4 micrômetros onde há anastomoses entre os canalículos;
• A zona híbrida é formada também nos canais colaterais atingidos pelo ácido;
• No topo da zona híbrida, ao microscópio eletrônico, vê-se claramente fibras colágenas
encapsuladas por resina;
• No final da zona híbrida não são detectados tantos espaços porque não se consegue
penetração na proporção que o ácido alcança;
• Por isso que a adesão na dentina não é tão confiável quanto no esmalte. Mesmo no
esmalte o adesivo não consegue uma penetração completa, mas o fator favorável é que
não há presença de água.
Há a formação de uma zona híbrida abaixo da camada onde se misturam o adesivo com as
fibras colágenas. Na zona híbrida ocorre a deposição de cristais de hidróxido de cálcio;
A reação do adesivo trata-se do encapsulamento micromecânico de fibras colágenas e de
cristais de hidróxido de cálcio;
Se observarmos a zona híbrida vemos que a mesma permanece intacta. Se pensarmos na
cárie como um ataque ácido proveniente de microorganismos, podemos inferir que a zona
híbrida funciona como proteção ao contínuo ataque.
• encapsulamento das fibras colágenas e o fato das anastomoses entre os túbulos serem
preenchidos por resina é que formam a adesão.
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Classificação de acordo com a aplicação clínica
• Adesivo total:
• Na técnica do adesivo total utiliza-se em seqüência o ácido, o primer e o
adesivo;
• Usa-se o ácido antes da aplicação do adesivo;
• É apresentado no comércio em combinação 2 e 3 passos;
• Quando a apresentação é em 2 passos tem-se o ácido + o primer e o
adesivo combinados;
• Exemplos de adesivo de 3 (três) passos: Al bond II, Scott bond multi
uso;
• Exemplos de adesivo de 2 (dois) passos: Single bond, Opt bond, Opt
bond II.
• Os melhores resultados alcançados são com adesivos de 3 (três) passos. Têm se mostrado
melhores que os de dois passos e self line;
• Os adesivos de dois passos têm a vantagem de reduzir as etapas, serem mais sensitivos e
reduzir também as chances de erro;
• O adesivo de dois passos tem menor número de frascos e gera menor confusão;
• O solvente tem que ser totalmente evaporado, o que ocorre nos adesivos de dois passos
mais facilmente que nos adesivos de três passos;
• Os adesivos de ácido total têm chances das fibras colágenas entrarem em colapso;
• A espessura do filme do adesivo de três passos é maior e melhor que no de dois passos.
• No self line não importa permanecer 15, 20 ou 30 segundos a mais na aplicação do ácido,
pois não haverá diferença na área desmineralizada;
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• Nesse também não é preciso preocupar com a água, pois não é aplicado o ácido
isoladamente, então não precisa retirá-lo com água e consequentemente não necessitamos
calcular o volume de água a secar e/ou a deixar.
• Self Eteching:
• Nesse sistema como o ataque ácido é feito junto com o primer, ele
incorpora na smear layer;
• O papel da smear layer na adesão ainda não é conhecido. Somente as
pesquisas científicas nos próximos anos poderá descobrir;
• Marcas comerciais: Prompt, L - Pop, Clean fill.
Ácidos:
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• Se dobrarmos o tempo de contato do ácido com os tecidos deve ser dobrado o tempo da
aplicação do adesivo e dobrar o número de camadas do mesmo;
• Se o tempo de exposição aproximar a um minuto, desaparece a relação com o tempo de
aplicação do adesivo.
• Clinicamente procuramos fazer tudo que é possível para obter maior penetração do
adesivo;
• Os microbush são indicados porque você pode agitar o adesivo sobre a dentina auxiliando
sua penetração. Se deixarmos o primer infiltrar sozinho é mais difícil ele conseguir;
• Sem agitação do microbush não há penetração do primer nas ramificações dos canais, o
que pode ser comprovado na microscopia eletrônica;
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• Agitando o microbush facilita a evaporação do álcool ou acetona o que é um fator
positivo. Se o álcool ou a acetona penetram até a zona híbrida irão perturbar a
acomodação da resina e causar hipersensibilidade;
• A sensibilidade está associada a duas situações mais comuns:
• Não evaporar o solvente;
• Deixar o ataque ácido por longo tempo.
• O mesmo não ocorre no esmalte. Essa área não deve ser massageada quando da aplicação
do primer;
• Aplicam-se várias camadas do solvente;
• O jato de ar deve ser bem cuidadoso para não remover o primer;
• Clinicamente constatamos que o solvente do primer está evaporando quando o primer já
está bem brilhante;
Conclusões do debate:
• Na utilização do sistema adesivo deve-se dispensar no pote uma boa gota do primer.
Molha-se a microbush e o leva sobre a área condicionada pelo ácido;
• A teoria do ataque ácido sem proteção pulpar é controvertida. Alguns estudos demonstram
que se estivermos a 1mm da polpa, o ácido pode causar necrose pulpar. Mesmo o preparo
cavitário pode causar a necrose, mas parte dos estudiosos acha que causa injúria e outra
parte afirma que é inócuo à polpa;
• Sobre esse assunto os estudos realizados não têm protocolos muito definidos. As vezes
ocorre que a pesquisa em dentes de animais não considera que os dentes possam já estar
contaminado. Assim, os microorganismos são os causadores das injúrias e não o ácido;
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• Para fixação de próteses unitárias usualmente tem sido usado adesivo com componente
dual, cimento com componente dual ou cimento adesivo fotopolimerizável. Porém a
experiência tem demonstrado que apenas o cimento dual tem garantido a reação;
• Sempre que removemos a restauração, removemos junto a adesão antiga, de maneira que
todo o processo de ataque ácido e uso do sistema de adesão deve ser refeito para que o
profissional possa ter segurança no trabalho.
Pulp Capping:
Adesivos para capeamento pulpar:
Amálgamas adesivos:
Na Universidade de Ayo todos os amálgamas são feitos sobre adesivo por:
Propósito de selar dentina. Prime Bond somente sela a dentina, não adere ao amálgama;
Adesão ao amálgama – adesivos especiais devem ser usados (Increase retention). Podem
reduzir a sensibilidade térmica por isolamento;
Não há evidencias dessa redução da sensibilidade.
Sumário:
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Com isso não se confere um tempo propício para experimentar o produto e Ter confiança
e segurança das respostas orgânicas, pois até que se tenha algum resultado aquele produto
já saiu do mercado;
A maior parte dos adesivos tem a mesma química, o importante é controlar a técnica, ou
seja, pode ser eleito um adesivo comum e a partir daí usá-lo até adquirir domínio em sua
técnica;
Na verdade há muito marketing em torno dos adesivos;
Um dos referenciais utilizados para detectar a evaporação do solvente é observar a camada
superficial que para de se movimentar.
Passos essenciais:
Qual é o futuro?
Marketing – um problema é que o cirurgião dentista não sabe se o material está sendo
retirado do mercado porque está sendo melhorado ou porque estava trazendo problemas;
Introdução ultra rápida de variedade de materiais;
Teremos cada vez menos passos – a tendência é a indústria oferecer mais comodidade
para o uso dos sistemas adesivos;
Os novos produtos conferirão maior rapidez na técnica;
Um dos problemas é a contração da dentina que desloca o solvente. Para o futuro as
indústrias estarão fabricando novas modalidades de produtos, minorando esta
inconveniência;
Material restaurador auto adesivo.
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Hipersensibilidade dentinária:
Dessensibilizantes dentinários:
O modo de ação desses produtos é bloquear os canalículos para não passar o estímulo;
O outro modo é evitar que o estímulo chegue à polpa.
Super Seal;
Gluma;
Help Gluma + água.
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No caso do Super Seal o produto não sela apenas superficialmente os túbulos como ocorre
com os demais. Há uma penetração no túbulo dentinário que reduz o fluxo dos líquidos
responsáveis pela transmissão da dor aos odontoblastos;
Na verdade ocorre a penetração de cristais da substância na luz do túbulo;
O Gluma está no mercado há muito tempo, mas não alcança penetração tão profunda
como o Super Seal;
O Seal Protector é a base de resina. Para que sua penetração funcionasse bem haveria
necessidade do ataque ácido e formação de microporos. No entanto, na técnica da
dessensibilização dentinária não é indicado o condicionamento ácido;
Os componentes químicos do Descence 2 tornam-se parecidos com uma couve flor, sendo
que essa morfologia os impede de penetrar nos canalículos;
Há alguns vernizes com alta concentração de flúor que são eficazes para dessensibilizar
dentina;
Outras alternativas de tratamento seriam a utilização de pastas dentais apropriadas como a
Sensodyne e a aplicação tópica de flúor com maior concentração (33%);
Há relato de utilização de moldeira com hidrato de potássio durante o dia, associada ao
uso de sensodyne ou flúor tópico.
Clareamento dental:
Indicações:
Manchas de alimentos;
Fluorose marrom;
Traumatismos.
Observações:
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Manchas de tetraciclina são removidas ou reduzidas;
O O2 é que causa o clareamento. Há formação de uréia;
Existem dentes resistentes ao clareamento. A chave é o diagnóstico. Quanto mais velho o
paciente mais difícil de se obter o clareamento. Nos pacientes jovens ocorre maior índice
de sucesso;
As manchas marrons são mais fáceis de serem clareadas que as cinzas (como as de
tetraciclina);
O manchamento por tetraciclina exige tratamento clareador que se estende por 3 (três) a
(cinco) meses;
Os dentes com tratamento endodôntico apresentam uma resposta diferente ao
clareamento. A área cervical desses dentes clareia em uma proporção imprevisível e
variável nas pessoas. Estas regiões são mais difíceis de serem clareadas;
A opção pelo clareamento pode ser limitada aos dentes que o paciente indica e queixa, ou
pode ser de pré a pré molar.
Técnicas:
Em geral pode-se usar um clareador mais fluido, mas caso o paciente tenha bruxismo a
melhor opção é um material mais espesso;
Uma das referências que se utiliza para avaliar a necessidade de clarear é comparando a
cor dos dentes com o branco dos olhos;
Feita a moldeira, sua borda deve ser alisada com disco de feltro para reduzir o trauma nos
tecidos moles. Um dos fatores mais importantes é a confecção da moldeira e seu preparo e
acabamento para evitar irritação gengival;
A espessura da moldeira utilizada nos EUA (1,0 a 1,5mm) é maior que no Brasil, para que
a mesma possa ser utilizada mais de uma vez. Além disso a moldeira fina sofre distorções
mais facilmente se o paciente a lava em água morna;
Quando o clareamento é realizado em um só dente, a moldeira deve ser confeccionada e
nela a parede dos dois dentes vizinhos deve ser recortada;
Devem ser feitos os reservatórios na vestibular dos dentes na moldeira, para acomodar a
solução clareadora;
Antes de iniciar o clareamento deve-se registrar a cor do dente para confronto posterior
com o resultado;
Sugere-se que seja feita uma arcada de cada vez. Essa técnica proporciona uma prazo
maior de tratamento durante o qual o clareamento vai se estabelecendo, porque o
clareamento ocorre a longo prazo;
Pacientes que optaram por clarear as duas arcadas de uma só vez mostraram-se
insatisfeitos com a cor alcançada. Porém o que ocorre é que em curtos prazos não dá
tempo para ser alcançado o clareamento;
É esperado que ao término do clareamento o paciente seja acompanhado constantemente
para fazer os retoques. Por isso aconselha-o a acondicionar o kit na geladeira para que de
dois em dois meses ele mesmo utilize a moldeira com o clareador por duas noites
consecutivas e volte com o material para a geladeira;
Instruções ao paciente:
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Nunca garantir o resultado;
Avisar ao paciente que o clareamento pode gerar dois tons diferentes;
Nunca beber ou comer enquanto está com a moldeira;
Nunca clarear dois arcos ao mesmo tempo;
Compare com o arco oposto.
Efeitos colaterais:
Hipersensibilidade;
Inflamação gengival;
Mulheres que pintam o cabelo;
Há casos de irritação de garganta.
Efeitos inócuos:
Contra indicação:
Fumantes porque associadas ao tabaco substâncias químicas do clareador tornam-se
carcinogênicas.
Microabrasão:
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É uma técnica utilizada para remoção de pequenas manchas;
Inicialmente faz-se a mistura de pedra pomes com ácido clorídrico a 10%, não havendo
necessidade de comprar o kit para microabrasão;
A mistura deve ser aplicada duas a três vezes sobre a mancha com a taça de borracha;
Deve ser feito sob isolamento absoluto;
Deve ser feito polimento e muito lavado antes de retirar o isolamento evitando contatos do
ácido com outras estruturas bucais, porque o ácido é muito forte.
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Quanto ao tipo de partículas:
Resinas de micropartículas:
Resinas híbridas:
Quanto à viscosidade:
Resinas Flow;
Resinas convencionais;
Resinas condensáveis (packable).
Resinas Flow:
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Classe V pequenas;
Forrador na Classe II para remover retenção;
Indicadas por alguns estudiosos para Classe I de pequenas proporções, porém sabe-se que
há desgastes do material durante a oclusão.
Resinas Packable:
Marcas comerciais:
Alertic;
Piramic.
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Há diferentes texturas na superfície vestibular de dentes anteriores que devem ser imitadas
na restauração;
Há muitas diferenças entre o dente do jovem, do adulto e do idoso nos aspectos estéticos;
Devemos procurar saber o comportamento físico – químico dos materiais para eleger o
mais indicado;
Já existem no comércio resinas para restaurações estéticas de dentes submetidos a
clareamento;
A escala é como um livro. Os materiais têm sua própria escala, mas se comparamos, por
exemplo, três escalas de cores a resina A1 terá tonalidade diferente nelas;
As resinas Herculite e Sterec são ideais para utilizar nos dentes anteriores;
Experiências mostram grandes diferenças entre a fluorescência na Herculite e XRVD.
Esthetic X (Caulk):
Point. 4 (Kerr):
Vitalescence (Ultradent):
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Apresenta cores incisais, amarelas e mais escuras.
Durafill VS (Kulzer):
Materiais de acabamento:
Os pacientes têm pedido a troca de materiais de restaurações antigas por resina, mas a
escolha do material depende da oclusão do paciente e também da necessidade de substituir
cúspides, principalmente as de trabalho;
Para a eleição de uma resina o paciente não pode ter bruxismo;
Para a escolha do material deve ser considerado que os dentes posteriores (molares)
sofrem mais desgaste que os mais anteriores, em seqüência : 2º molares mais que 1º
molares, mais que 2º pré molares ...;
A resina flow nunca pode ser levada ao ângulo cavo superficial e em área de contato;
Para fazer resina é imprescindível o uso de isolamento absoluto;
Grampos Dentsply, 3M, ou Palodent podem ser utilizados porque são bem recomendados;
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O grampo compositise 3M possui as pontas do anel bem presas e, com isso, mantém boa
estabilidade durante o trabalho;
Cuidado com os grampos porque muitos deles à medida que vão sendo utilizados vão
perdendo a flexibilidade e deteriorando sua função;
Há inúmeros tipos de matriz no mercado;
A matriz seccionada da Paliodent é mais espessa e deforma menos que as demais;
Não pode haver separação entre a matriz e o dente;
O uso da cunha não pode ser dispensado;
No mercado odontológico há boas cunhas como a Primer;
O anel deve ficar posicionado entre a cunha e a matriz para empurrar a cunha e ajustar a
matriz ao dente;
O ataque ácido não deve ultrapassar os 15 segundos (para o esmalte um pouco mais);
O adesivo deve ser levado à cavidade com o auxílio de uma microbush em movimento de
agitação para facilitar a penetração nos túbulos;
Cada incremento de resina deve ser polimerizado por 20 segundos;
No primeiro incremento usa-se a resina Flow;
Para dente anterior o último incremento vai ser uma resina incisal;
Após a restauração remove-se o anel, matriz e cunha;
Inicia-se o polimento da restauração com o disco Soflex vermelho para contornar a crista
marginal e remover excessos nas superfícies Vestibular e Lingual. Em seqüência as
granulações devem ir reduzindo, até chegar no Flex buf;
Para dentes posteriores não deve ser usado o Flex buf para não deixar com alto brilho;
A lâmina 12 de bisturi é utilizada para retirar excesso de material no ângulo cavo
superficial;
Comentários do debate:
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Método do modo continuado – polimerização constante por 20
segundos;
Método rampante – inicialmente 10 a 15 segundos com intensidade
baixa de luz, a partir daí vai a 800mwatts;
Método exponencial – inicia com 50mwattz e termina com 800 mwattz;
Pulso retardado - É chamado de pulso retardado o tipo de polimerização
da resina composta na qual a incidência da luz é mais lenta. Decorrerá uma
menor velocidade de contração e menor chance de ruptura. São 3 segundos
com alta intensidade, depois faz-se o polimento normal da resina e retorna
para completar a polimerização.
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Antes de iniciar a restauração deve ser feito um polimento para remover manchas;
Faz-se a seleção de cor olhando-se a porção média do dente e utilizando uma escala Vita;
Utilizar o máximo de luz natural durante a escolha da cor;
Escolhe o tom e usa uma ou duas tonalidades mais escuras;
Se for difícil escolher a cor na escala Vita, pode também ser feito o teste com a própria
resina. Polimeriza uma pequena porção no meio do dente. Escolhe primeiro a tonalidade
cervical e depois as dos lados direito e esquerdo;
Ao fazer o bisel não devemos esquecer de biselar a margem gengival do preparo;
Utilizar instrumentos específicos (placing instruments) – pincel nº 1 para as margens, nº 2
para as superfícies vestibular e lingual, e outros instrumentos específicos;
Pode ser utilizada uma matriz de silicone;
Nesse caso específico as resinas escolhidas foram:
1º incremento – Herculite R2 incisal;
2º incremento – Universal A1;
3º incremento – Universal A2 porque a escala indica a seqüência;
É muito impotante como o profissional mescla esses materiais;
Para criar efeito mamelão não devemos fazer linha reta na borda incisal da restauração.
Deve ficar ondulado para dar o aspecto mais natural;
Para fazer o halo incisal nesse caso foi colocado pigmento branco como último
incremento na borda incisal.
Comentários do debate:
O polimento final pode ser dado na mesma sessão, sem necessidade de esperar sete ou
quinze dias como sugerem outros autores. O cuidado é para não gerar calor. Sem calor a
contração de polimerização não forma os gaps;
Outro cuidado a ser tomado é para não incluir bolhas ao dobrarmos as camadas de resina
sobre elas mesmas.
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MARIA APARECIDA DE OLIVEIRA
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