INTRODUÇÃO
Diversos países europeus buscavam acumular metais, bem como acumular produtos
em busca de obter uma balança comercial favorável. Ocorreu que a política
mercantilista de um país entrava diretamente em choque com a de outro país igualmente
mercantilista. Em outras palavras, os objetivos mercantilistas de um eram anulados
pelos esforços do outro.
Toda administração colonial tinha como centro a própria metrópole, sendo sua
finalidade básica garantir a produção, a preços baixos, dos artigos não produzidos por
ela (matérias-primas e gêneros tropicais) e servir como mercado consumidor dos
manufaturados metropolitanos a preços mais altos.
O papel dessas colônias era servir como instrumentos geradores de riquezas para as
metrópoles. Não se permitia às colônias ter objetivos internos ou projetos de
desenvolvimento próprios. Eram os interesses econômicos da metrópole que
condicionavam os rumos da vida colonial, sendo autorizadas na colônia apenas
atividades que permitissem a exploração de suas riquezas
Sociedade Colonial
O açúcar é de origem indiana. Na época das Cruzadas ele foi introduzido na Europa
e chegou a ser produzido, embora em escala modesta, na Sicília (sul da Itália). Trazido
da Índia, o açúcar es distribuído por Veneza. Devido á sua raridade e ao seu elevado
preço, o açúcar era comprado e consumido em pequenas quantidades.
O engenho não era apenas o local de fabrico do açúcar. Por esse termo entendia-se a
grande lavoura, que era uma unidade produtora típica da colônia, em que se produzia
não apenas o açúcar, mas tudo mais de que se necessitava.
De acordo com Antonil – jesuíta do inicio do século XVIII –, havia dois tipos de
engenho: os engenhos reais, movidos á água, e os trapiches, que utilizavam tração
animal (cavalos e bois).
Referência Bibliográfica