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1 MÁQUINAS PARA SEMEADURA, PLANTIO E TRANSPLANTE

Em relação as máquinas destinadas à semeadura, plantio e transplante, serão abordadas da seguinte forma:
• Semeadoras em linhas;
• Semeadoras a lanço;
• Plantadoras
• Transplantadoras
1.1 SEMEADORAS EM LINHAS
São máquinas que tem a função de distribuir e depositar as sementes em linhas no solo, propiciando as sementes
condições adequadas para a germinação e emergência.
De acordo com o mecanismo dosador de sementes das semeadoras em linha, elas são classificadas em:
• semeadoras de precisão: distribuem as sementes individualmente ou em grupo, obedecendo uma certa distância entre
sementes. A regulagem é feita principalmente por número de sementes distribuídas por metro. Também são chamadas de
semeadoras para sementes graúdas.
• Semeadoras de fluxo contínuo: as sementes são distribuídas sem precisão na colocação das sementes, podendo ocorrer
variação no número e posição das sementes. São também chamadas de semeadoras para sementes miúdas.
• Semeadoras múltiplas: apresentam ambos os mecanismos distribuidores de sementes.

Com relação aos mecanismos que realizam a deposição das sementes no solo, estes são compostos por discos ou
hastes (facão) combinados de diferentes maneiras para a abertura do sulco, e mecanismos que fecham o sulco e aplicam pressão
sobre o sulco para melhorar o contato solo semente, que é indispensável à germinação das sementes.
Além dos mecanismos para distribuição e deposição de sementes, a grande maioria das semeadoras existentes nas
propriedades e disponíveis comercialmente possuem mecanismos para dosagem e deposição de fertilizantes.
Quanto a fonte de potência, as semeadoras podem ser: de tração humana; de tração animal; e de tração mecânica.
Estas últimas, podem ser montadas ou de arrasto.

Devido a principal diferença entre as semeadoras ser em função dos mecanismos dosadores de sementes e fertilizantes,
mecanismos para abertura de sulco e recobrimento das sementes, estes serão discutidos, abrangendo os principais tipos de
mecanismos e suas particularidades.

1.1.1 Mecanismos dosadores de sementes de fluxo contínuo


1.1.1.1 Orifício variável
São mecanismos normalmente utilizados para sementes miúdas, como as de hortaliças, onde a vazão desejada é obtida
pela variação do tamanho de um orifício, através de chapas deslizantes ou da substituição do orifício.
1.1.1.2 Disco dosador horizontal
Algumas semeadoras são equipadas com disco dosador horizontal, largamente utilizando para semeadura de sementes
graúdas (precisão), para fazer a dosagem de sementes miúdas. Para tanto, os discos horizontais apresentam configurações
especiais, como a presença dos alvéolos na extremidade do disco, sendo a regulagem da quantidade de sementes realizada pela
variação do disco das flanges da extremidade do disco) ou pela variação da relação de transmissão.
1.1.1.3 Cilindro acanalado
São os mecanismos mais empregados nas semeadoras de fluxo contínuo utilizadas para a semeadura de culturas como
o trigo, aveia, arroz, cevada, pastagens, etc. O mecanismo dosador é acionado por um eixo que atravessa toda a largura da
máquina em semeadoras de até 13 linhas, ou por dois eixos em semeadoras com mais de 15 linhas. Os mecanismos dosadores
de cilindro acanalado podem ser retos ou helicoidais. A regulagem da quantidade de sementes neste mecanismo é realizada pela
variação da seção do rotor que fica exposta a massa de sementes no interior do reservatório. De acordo com PORTELLA (1997),
cilindro acanalado helicoidal apresenta maior uniformidade de distribuição, devido a distribuição se processar de maneira
gradativa e não em punhados como no cilindro reto.
1.1.1.4 Cilindro de ressaltos desencontrados
Não tem regulagem por movimentação horizontal do cilindro, sendo esta feita pelo aumento da velocidade de giro do
cilindro (relação de transmissão).
1.1.1.5 Centrífugo
Compõem-se de um cone dosador, posicionado de forma invertida e localizado abaixo das sementes, que possui aletas
no seu interior e giro sobre seu próprio eixo a rotações que variam de 450 a 1200 min-1. As sementes passam do depósito até a
parte inferior do cone distribuidor, onde através do movimento giratório (força centrífuga) são levadas até a borda superior, onde
tem-se os orifícios conectados a tubos que levam as sementes para as diferentes linhas da semeadora. Este mecanismo causa
menos na semente e a existência de um dosador único. Estas máquinas são muito utilizadas em campos experimentais na
instalação de parcelas, onde tem-se uma pequena quantidade de sementes, e a utilização de semeadoras com outros tipos de
mecanismos dosadores seria inviável.
1.1.1.6 Rotor com estrias internas (copo dosador)
Neste mecanismo, as sementes passam do reservatório para o mecanismo dosador por gravidade, o qual realiza a
dosagem por um rotor com estrias internas através do movimento de giro e posterior liberação no tubo condutor de sementes. A
regulagem é realizada pela variação da rotação do rotor (relação de transmissão – engrenagens).
1.1.2 Mecanismos dosadores de sementes de precisão
1.1.2.1 Disco dosador horizontal
A maioria das semeadoras de precisão existentes nas propriedades brasileiras e disponíveis comercialmente possuem
este tipo de mecanismo dosador, devido ao menor custo das semeadoras equipadas com este mecanismo, a facilidade de
manutenção e facilidade de substituição do disco para os diferentes tipos e tamanhos de sementes.
Este mecanismo dosador é formado por um disco de ferro ou de náilon (mais usado) com 1, 2 e até linhas de orifícios
próximos a sua periferia ou recortes na periferia, que localiza-se horizontalmente abaixo do reservatório de sementes. Estes
discos podem apresentar orifícios de formato, tamanho e número variados, dependendo do tipo e densidade da semente a ser
utilizada. Este disco é encaixado sobre um outro disco, chamado de disco liso, com apenas um orifício que coincide com o tubo de
descarga de sementes. Este disco liso pode ter um friso circular que coincide com a linha de orifícios do disco, para fazer a
dosagem de sementes que são mais altas do que a espessura do disco (sementes redondas de milho). Através do movimento de
rotação, o disco horizontal preenche seus orifícios quando em contato com as sementes, sendo o excesso eliminado pelo
raspador e a semente lançada no tubo condutor através do orifício do disco liso com o auxílio de um ejetor (rolete). Para evitar o
excesso de peso das sementes sobre o disco dosador, este mecanismo possui um defletor logo acima do disco dosador. A
regulagem da quantidade de sementes pode ser realizada através da variação da velocidade do disco dosador (relação de
transmissão) ou pela variação do número de orifícios do mesmo.
Este tipo de mecanismo apresenta um boa precisão de distribuição das sementes na linha de semeadura, desde que a
escolha do disco seja realizada criteriosamente, procurando obter um boa combinação disco/semente; as sementes devem ser o
mais uniformes possível e a velocidade de trabalho não deve ser muito elevada, pois em altas velocidades ocorre um aumento da
velocidade tangencial do disco, o que provoca um distribuição irregular e até falhas (falta de sementes).
O rolete ejetor de sementes também deve ser observado, pois o mesmo deve se encaixar perfeitamente nos orifícios do
disco. Em algumas situações, o número de dentes do rolete não se encaixa perfeitamente aos orifícios do disco devido ao
tamanho destes, onde deve-se verificar qual o número de dentes é recomendada.
1.1.2.2 Disco dosador vertical
Este tipo de mecanismo, apresenta um disco com alvéolos na sua periferia, que localiza-se verticalmente na parte inferior
do reservatório de sementes. Ao girar, os alvéolos do disco são preenchidos no interior do reservatório e conduzem as sementes
até o tubo condutor de sementes. Este mecanismo também possui raspador e ejetor, como visto no disco horizontal. A regulagem
é realizada pela variação da velocidade do disco (relação de transmissão) e pela variação do número de orifícios do disco.
1.1.2.3 Disco dosador inclinado
O disco dosador é posicionada de forma inclinada, ficando em contato com as sementes apenas na parte inferior. O
movimento giratório do disco preenche os orifícios na parte inferior e libera as sementes no tubo condutor localizado na parte
superior deste disco. Os demais componentes e forma de regulagens são as mesmas do disco horizontal.
1.1.2.4 Correia perfurada
A dosagem de sementes é realizada por uma correia perfurada que movimenta-se pela parte inferior do reservatório de
sementes. As sementes preenchem o orifício da correia e são levadas até o tubo condutor de sementes. A regulagem é realizada
pela variação da velocidade da correia ou pela distância entre os orifícios da mesma. Apresentam pouca danificação nas
sementes (indicado para amendoim), mas não são muito precisos e a variação da tamanho das sementes requer mudança da
correia, para ajustar tamanho de orifícios com o tamanho das sementes.
1.1.2.5 Dedos prensores
Os dedos prensores, que são pequenas chapas curvas que se fecham sobre as sementes por ação de molas, estão
dispostas em um disco vertical. Com o movimento giratório do disco, os dedos passam no interior de reservatório e prendem
apenas uma semente cada, sendo esta liberada quando o giro do disco atinge o tubo condutor de sementes. A regulagem deste
mecanismo é realizada pela variação da velocidade do rotação (relação de transmissão).
Este mecanismo apresenta boa precisão quando é realizada a manutenção adequada do mecanismo (principalmente a
tensão das molas), tem menor tendência de danificar as sementes e é menos exigente com relação a uniformidade de tamanho
das sementes. Atualmente é pouco utilizado no Brasil, pois muitos produtores acabaram substituindo este sistema pelo
mecanismo tipo disco dosador horizontal, devido problemas de distribuição.
1.1.2.6 Pneumático
Os mecanismos pneumáticos são constituídos, basicamente, por disco na posição vertical, que possui pequenos orifícios
que através do vácuo ou pressão prendem as sementes aos orifícios (sem passar por eles). Este disco vertical, tem sua parte
inferior de um lado em contato com o reservatório de sementes e no outro lado é produzido vácuo por um turbina. Durante o
movimento giratório as sementes são fixadas até chegar ao tubo condutor, onde o efeito do vácuo é anulada, e as sementes são
liberadas. Conforme a variação do tamanho das sementes, também é necessário substituir o disco vertical. A regulagem da
quantidade de sementes é realizada pela variação do número de orifícios do disco ou pela variação da velocidade de giro (relação
de transmissão).
Este mecanismo apresenta um excelente precisão de distribuição de sementes, baixa probabilidade de danificação das
sementes, quando o vácuo ou a pressão estão ajustadas adequadamente. Apresenta como principal desvantagem o alto custo,
que ainda não viabiliza a aquisição de semeadoras com este tipo de mecanismo dosador de sementes, exceto para algumas
situações específicas.

1.1.3 Mecanismos dosadores de fertilizantes


1.1.3.1 Eixo com paletas (rotor vertical impulsor)
É um dosador constituído por secções impulsoras de chapa, ferro fundido ou náilon, que fixadas a um eixo de
acionamento adquirem dupla função: agitação e impulsão do adubo contra a janela de saída. A quantidade de adubo neste
sistema é ajustada por uma chapa deslizante no orifício de saída do adubo.
1.1.3.2 Rotor dentado
Este mecanismo dosador é montado na parte interna do depósito de fertilizantes das semeadoras, consistindo de um
rotor dentado horizontal, que através do seu giro carrega o fertilizante até o orifício de saída. A regulagem da quantidade de adubo
é realizada por uma chapa (lingüeta) sobre o rotor próximo ao orifício de saída do adubo, onde quanto mais esta chapa for
levantada, maior será a espessura de adubo conduzida até o orifício de saída. Outra forma de regulagem é através da variação do
número e do comprimento dos dentes.
1.1.3.3 Rotor helicoidal (rosca sem-fim)
Consta de um eixo colocado sob o reservatório de fertilizantes, que pode ser no formato helicoidal ou ser um eixo sob o
qual tem-se um mola helicoidal, que conduz o fertilizante até o tubo condutor. A regulagem da quantidade de fertilizante é
realizada pela variação da velocidade de rotação do mecanismo ou pela substituição da mola ou do eixo, variando-se nesse caso
o passo do helicóide(distância entre as espirais). Quanto maior for o passo do helicóide, maior será a quantidade de adubo
distribuída na mesma rotação do mecanismo.

1.1.4 Mecanismos para abertura de sulco


1.1.4.1 Discos
Simples
Inclinado
Ondulado
1.1.4.2 discos duplos
Mesmo diâmetro
Desencontrado
Defasado

1.1.4.3 Facão (cinzel)


1.1.4.4 Guilhotina (Disco com facão conjugado)
1.1.4.5 Pula pedra
1.1.5 Órgãos de recobrimento
1.1.5.1 Discos inclinados
1.1.5.2 Correntes
1.1.5.3 Hastes
1.1.5.4 Rodas metálicas
1.1.5.5 Rodas de borracha
1.1.6 Regulagem das semeadoras
1.1.6.1 Regulagem da quantidade de adubo
1.1.6.2 Regulagem da quantidade de sementes
1.2 SEMEADORAS A LANÇO
As semeadoras a lanço, apenas distribuem as sementes sobre a superfície do solo, que posteriormente são incorporadas
ao solo por grades ou outros equipamentos. Elas podem ser:
• Semeadoras a lanço aéreas;
• Semeadoras a lanço terrestres.
1.2.1 Semeadoras a lanço aéreas
Este tipo de semeadoras é muito utilizado em grandes áreas de pastagens para a semeadura de sementes de
gramíneas. Também pode ser utilizada para o repovoamento de florestas, etc.
A semeadura a lanço aérea é realizada por aviões agrícolas equipados com sistemas, nos quais a corrente de ar
provocada pelo deslocamento do avião passa através de um difusor com formato de leque, e distribui a sementes em faixas.
Apresentam alto rendimento em grandes áreas.

1.2.2 Semeadoras a lanço terrestres


1.2.2.1 Disco único
1.2.2.2 Dois discos
1.2.2.3 Tubo oscilante

1.2.3 Regulagens
1.3 PLANTADORAS
São as máquinas utilizadas para colocar partes vegetativas no solo, como tubérculos, colmos, bulbos e outros.
1.3.1 Plantadora de batata
É uma máquina que realiza o plantio dos tubérculos em camalhões. Constitui-se de um reservatório de batatas-semente,
reservatório de fertilizante, mecanismos dosadores e distribuidores, sulcadores, rodas de transporte e acionamento dos
mecanismos, cobridores de sulco e chassi. Normalmente, as plantadoras de batatas são montadas.
O reservatório de batata semente é construído de forma a convergir para o local de alimentação do mecanismo dosador.
Este é composto por uma corrente com canecas a espaços regulares que coletam os tubérculos do reservatório levando-os até o
sulco aberto por um sulcador de haste (facão). Após o sulcador, a plantadora tem como mecanismo cobridor dois disco inclinados
e convergentes.
1.3.2 Plantadora de mandioca
É uma máquina utilizada para realizar o plantio das manivas de mandioca. É constituída por um reservatório de manivas
e de adubo, sulcadores, mecanismos dosadores, cobridores de sulco e compactadores. Esta máquina pode ser para duas ou três
linhas de mandioca, podendo ser montada ou de arrasto. O mecanismo dosador é constituído por um rotor com tubos verticais em
sua parte periférica, que são alimentados manualmente. Ao girar, quando os tubos do rotor coincidem com o tubo condutor, a
maniva é liberada e conduzida até o sulco. Em alguns modelos, é necessário que as manivas estejam fragmentas em tamanhos
de 10 a 15 cm para realizar o plantio. Já, outros modelos disponíveis, possuem sistemas que cortam as manivas durante o plantio,
não sendo necessário realizar esta procedimento anteriormente. Este corte pode ser realizado por serras circulares ou facas. Após
a deposição das manivas no sulco, tem-se órgãos recobridores formados discos e uma roda compactadora. Alguns modelos
possuem a roda compactadora antes dos discos de recobrimento com a finalidade de fixar a maniva dentro do sulco, melhorando
o contato solo-maniva. A regulagem da distância entre manivas na linha é realizada através da variação da velocidade do rotor
dosador (relação de transmissão).
1.3.3 Plantadora de cana.
Tem a função de abertura de sulco para plantio, picamento da cana, adubação, deposição e cobertura do tolete. São
máquinas montadas, que apresentam na sua parte posterior um engate para o acoplamento de uma carreta para transporte dos
colmos da cana. O picador é constituído por dois rotores providos de facas, acionados por roda de terra, que cortam os colmos, os
quais caem em um sulco aberto por um sulcador de asas. O cobrimento do sulco é realizado por dois discos dispostos em ângulo
e um rolo faz a compactação do solo sobre os toletes.

1.4 TRANSPLANTADORAS
São máquinas utilizadas para a implantação de plântulas e mudas. Estas máquinas podem ser utilizadas para fazer o
transplante em nos sistema com preparo do solo (convencional) ou em sistema de transplante direto (sem preparo do solo).
Apresentam reservatório ou estrutura para armazenamento das mudas, distribuidor de mudas, mecanismo sulcador,
recobridor e compactador de mudas, reservatório e sulcador para fertilizante e também um sistema distribuidor de água próximo a
muda. Possuem mecanismo dosador de mudas composto por células abastecidas manualmente por um operador, que liberam as
mudas em uma esteira que mantém a muda na vertical até esta ser depositada no sulco. O mecanismo sulcador pode ser do tipo
facão ou discos duplos, tendo-se após estes discos que aproximam solo das mudas e rodas compactadoras laterais as mudas. A
regulagem da distância entre mudas é realizada pela mudança da relação de transmissão.

Mudas produzidas pelo sistema “float” ???

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