PRESSUPOSTOS DA ATIVIDADE
FINANCEIRA
- O Estado Brasileiro é formado por três esferas de Poder e por três esferas
de Governo:
3. Conteúdo Monetário:
DESPESAS PÚBLICAS
Despesas Públicas: Aplicação ou dispêndio de certa quantia por parte da
autoridade ou agente publico competente, dentro de uma autorização
legislativa para exercício de fim a cargo do governo e para os órgãos
públicos.
Grupos de Despesas:
- Desvalorização Monetária
- Aumento da População
- Crescimento do PNB
- Desvalorização Monetária
- Sistema de Contabilidade Publica
- Acréscimo de território
- Transferência de atividade privadas para o setor publico.
Ahumada/Luiz Emygdio
- Variação Monetária
- Escrituração de toada e qualquer despesa
- Anexação de território
- Aumento populacional
- Aumento da atividade por parte do Estado.
I – Quanto a Forma:
- Despesas em espécie
- Despesas em Natureza: Vide arts. 100, 182 § 4º, III e art. 184
Constituição Federal
IV – Quanto a Duração:
- Despesas Ordinárias: despesas corriqueiras, pois, visam atender às
necessidades públicas estáveis
- Despesas Extraordinárias: Objetiva a satisfazer às necessidades
publicas acidentais não constantes do orçamento.
- Despesas Especiais: tem por finalidade atender às necessidades
públicas novas que surgem no decorrer do exercício
V – Quanto a Importância:
- Despesas Necessárias: Intransferível em virtude da necessidade
publica premente provocada pela comunidade.
- Despesas Úteis: embora não reclamada pela coletividade, e ainda
visando a atender às necessidades publicas urgentes é feita pelo Poder
Publico competente para produzir utilidade à comunidade.
IX – Quanto ao Fim:
- Despesas de Governo: é a própria despesa publica uma vez que esta
despesa destina a manutenção dos serviços públicos estando representado
pelos / gastos com pagamento de seus servidores seja eles civis, militares,
emprego de materiais de serviços ou realização de obras publicas.
- Despesas de Exercício: aquela destinada a obtenção e utilização da
receita é a despesa contraída no sentido de sustentar a administração do
domínio / fiscal principalmente para administração financeira.
Dividem em:
Exemplo Prático:
DESPESAS CORRENTES:
DESPESAS DE CUSTEIO:
- Pessoal Civil
- Pessoal Militar
- Material de consumo
- Serviços de Terceiros
Dividem em:
EXEMPLO PRÁTICO:
DESPESAS DE CAPITAL
INVESTIMENTOS.
- Obras Públicas.
- Equipamentos
- Material Permanente
INVERSÕES FINANCEIRAS
- Aquisições de Imóveis
- Participação em constituição ou aumento de capital de empresas
ou Entidade civil comercial ou financeira.
- Concessão de empréstimos.
TRANSFERENCIAS DE CAPITAL
- Amortização da divida publica
- Auxílios para obras públicas
- Auxílios para equipamentos e instalações.
a) – Empréstimos ao Tesouro;
b) – Restituição de Empréstimo do Tesouro;
c) – Cauções, fianças, depósitos e indenizações de Direito Civil.
RECEITAS CORRENTES:
- Receitas Tributárias;
- Receitas de Contribuições;
- Receitas Patrimoniais;
- Receitas Agropecuárias;
- Receitas Industriais;
- Receitas de Serviços;
- Outras Receitas Correntes;
- Transferências Correntes.
RECEITAS DE CAPITAL:
- Operações de Credito;
- Alienação de Bens;
- Amortização de Empréstimos.
- Transferências de Capital
- Outras Receitas de Capital
- Superávit do Orçamento Corrente.
ORÇAMENTO PÚBLICO
ORIGEM: João Sem Terra
Ano 1215 – Carta Magna - Condicionavam a cobrança dos
Tributos
“Scutages” ao consentimento do Conselho do Reino.
Definição:
Composição do Orçamento:
- Plano de Custeio dos Serviços Públicos
- Plano de Investimentos e inversões Financeiras
- Plano de transferências Correntes e de Capital.
- Previsão de arrecadação de receitas correntes e de capital.
Aspectos diversos do Orçamento:
- Alguns dizem que a natureza jurídica do orçamento não existe uma vez
que trará de um simples ato administrativo.
- Outros aceitam como Lei, pois é concebido como planejamento de
receitas e despesas onde ganha vida perante o direito ao ser jurisdicizado
por meio de Lei Orçamentária – Lei 4.320/64 – Lei Material.
- Entretanto – não resta duvida que o orçamento é lei em sentido formal
porque que esta previsto na Lei maior de nosso ordenamento, onde atende
aos requisitos do processo legislativo conforme artigo 59 CF.
- Logo é Lei Ordinária temporária – haja vista ser elaborada para vigorar
em um determinado exercício financeiro, que tem a duração de 01 (um)
ano.
- Enfim, sabemos que é uma Lei Especial, mas seu conteúdo é de mero ato
administrativo, pois a finalidade do orçamento esta no fato de prever
receitas e despender gastos, não podendo versar sobre outra matéria que
não seja estritamente atinente a uma Lei Orçamentária.
Da elaboração/Autorização Orçamentária:
Ciclo Orçamentário:
31/Ago.
LEGISLATIVO ←← EXECUTIVO
→→
15/Dez.
SET: → Proposta chega ao Congresso
→ Audiências Publicas Regionais
OUT:→ Parecer preliminar
→ Emendas ao Orçamento
NOV:→ Relatórios Setoriais
→ Relatórios Gerais na Comissão Mista
DEZ: → Relatório Geral no Congresso.
RESUMO DO CAPÍTULO VII
PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS:
- São regras que coordenam o ordenamento jurídico e que dirigem a
sociedade em determinado momento, e sendo assim o Direito Financeiro
que tem como estudo principal o orçamento, este não poderia ficar a parte
desse ordenamento.
PRINCÍPIO DA UNIDADE:
- Segundo esse principio o orçamento deve ser uno, isto é deve existir
apenas um orçamento e não mais que um para cada exercício financeiro.
- Está consignado na Lei 4.320/64 no seu artigo 2º e o artigo 165 § 5º da
Constituição Federal, pois classicamente, esse princípio reflete a
necessidade da administração ter apenas um único orçamento.
PRINCIPIO DA ANUALIDADE:
PRINCÍPIO DA UNIVERSALIDADE:
Consagra que no orçamento deve conter todas as receitas e todas as
despesas da administração. Portanto refere aos Poderes, seus Fundos, seus
Órgãos e Entidades de administração direta e indireta. No artigo 165 § 5º
da CF observamos quando o Legislador estatuiu a abrangência da Lei
orçamentária o orçamento fiscal de todos os poderes órgãos ou fundos, o
orçamento de investimentos das empresas estatais e o orçamento da
Seguridade Social também abrangente a todos os Poderes, Órgãos ou
Fundos.
PRINCÍPIO DA EXCLUSIVIDADE:
- Este Principio determinado no artigo 165 § 8º da CF/88 determina que o
Orçamento em hipótese alguma deva conter dispositivo estranho a previsão
de receita e a fixação da despesa. Nesse caso o principio expressa que o
orçamento deve versar somente sobre receitas e despesas, ou seja, na lei
orçamentária é proibido inserir qualquer instituto diferente dessa matéria.
PRINCÍPIO DA ESPECIFICAÇÃO,
ESPECIALIZAÇÃO OU DISCRIMINAÇÃO:
- Este princípio previsto no artigo 5º da Lei 4.320/64 determina que o
orçamento não estabeleça dotações globais para atender as despesas, ou
seja, deve ser classificado com nível de detalhamento e de desagregação de
modo que venha facilitar a analise por parte das pessoas. Pois no artigo 15
da Lei 4.320/64 estabelece que a discriminação das despesas far-se-á no
mínimo por elementos, entendendo-se que elementos são os
desdobramentos das despesas sejam com pessoal, material, serviços, obras
etc...
- Nesse principio a exceção feita à Reserva de Contingência, pois no artigo
91 Dec. Lei 200/67 com redação dada pelo Dec. Lei 900/69 que diz o
seguinte: Sob denominação de Reserva de Contingência o orçamento anual
poderá conter dotação global não especificamente destinada a determinado
programa ou unidade orçamentária cujos recursos são utilizados para
abertura de créditos suplementares quando se evidenciarem insuficientes
durante o exercício, as dotações orçamentárias constantes do orçamento
anual.
PRINCÍPIO DO EQUILIBRIO:
PRINCIPIO DA PUBLICIDADE:
- Ao contrario daquilo que os cidadãos pensam, são eles os verdadeiros
titulares dos recursos orçamentários, por isso devem tomar conhecimento
de todas as etapas que antecedem ou sucedem a aplicação desses recursos.
- A transparência deve ser constante nesse principio pois, este é o fato que
leva as leis orçamentárias serem publicadas e divulgadas de forma clara
(Principio da Clareza) e precisa (Principio da Exatidão) possibilitando
assim o denominado controle social da Administração Publica.
PRINCIPIO DA LEGALIDADE:
CRÉDITOS SUPLEMENTARES:
Espécie: Suplementares:
CRÉDITOS ESPECIAIS:
Espécie: Especiais
CRÉDITOS EXTRAORDINÁRIOS:
Espécie: Extraordinários
RECURSOS DISPONÍVEIS:
UNIVERSALIDADE:
a) – sumula 66 STF, é legitima a cobrança do tributo se houver sido
criado após o orçamento, não antes do respectivo exercício
financeiro.
b) – Receitas despesas operacionais (correntes) das empresas publicas e
sociedades de economia mista considerada estatais independentes.
c) – as receitas extra-orçamentária não possuem natureza orçamentária
– Observar o artigo 3º - Parágrafo único da Lei. 4.320/64.
RESUMO DO CAPÍTULO - VIII
DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Cumprido o ciclo procedimental do diploma
orçamentário começa a execução das despesas previstas no orçamento para
o exercício:
DO CONTROLE DA EXECUÇÃO DO
ORÇAMENTO.
TIPOS DE CONTROLES:
a) – Contabilidade separada.
b) – controle feito por um Partido Único – Exemplo Ex- União
Soviética.
CONTROLE INTERNO:
CONTROLE EXTERNO:
CONTROLE PRIVADO:
- Existem leis que admitem que as contas antes do julgamento final pelo
Poder Legislativo fiquem durante 30 (trinta) dias a disposição da sociedade
para sua apreciação e o posterior parecer.
RESUMO DO CAPITULO X
LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
COMENTARIOS.
HISTÓRICO:
DÍVIDA PÚBLICA:
METAS FISCAIS:
LDO – Anexos de Metas Ficais dentro do processo
Orçamentário.
- GERAÇÃO DE DESPESAS:
INSTITUCIONAL:
1. – Suspensão das transferências voluntárias para aquele governo que
não instituir prever e arrecadar impostos de sua competência.
2. – No caso de limites com despesas de pessoal, se as regras não forem
cumpridas e enquanto no for feito o ajuste, ou se houver excesso do
primeiro quadrimestre do ultimo ano de mandato ficam suspensas:
- Transferências voluntárias.
- Obtenção de garantias.
- Contratação de operações de credito exceto para refinanciamento da
divida
e redução de despesas de pessoal.
SANÇÕES PESSOAIS:
- Prevista pela Lei Ordinária denominada de Lei de Crimes de
Responsabilidade Fiscal Lei 10.028 de 19/10/2000, que prevê que os
governantes poderão ser responsabilizados pessoalmente e punidos com a
perda do cargo, inabilitação para o exercício do emprego publico, prisão e
multa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
SIGLAS:
RCL – Receita Corrente Liquida: - Artigo 2, §§1º, 2º e 3º, IV, a, b, c da
LRF.
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