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Depois de cortados, os cortes foram acondicionados em tubos de ensaio contendo

formol a 10% e pH 7,4 (BEÇAK & PAULETE, 1976, p 23) (figura 7).

3.3 PROCESSAMENTO DAS PEÇAS E INCLUSÃO

Para que o material seja observado ao microscópio ótico, ele precisa ser cortado em

fatias finas, para permitir a passagem de luz por ele, possibilitando assim a sua visualização

(JUNQUEIRA & JUNQUEIRA, 1983, p 21).

Denomina-se inclusão o processo que tem como objetivo impregnar os tecidos com

uma substância de consistência firme, que possibilite que as peças sejam cortadas em fatias

finas. A parafina é a substância mais usada no processo de inclusão, que consta de três

etapas: desidratação, clarificação e impregnação. Estes processos são descritos nos itens a

seguir (JUNQUEIRA & JUNQUEIRA, 1983, p 21).

3.3.1 Desidratação

As peças passaram pelo processo de desidratação, que tem como finalidade retirar a

água dos tecidos e substituí-la por álcool (JUNQUEIRA & JUNQUEIRA, 1983, p 21).

Este processo consiste na passagem do material por concentrações crescentes de álcool

etílico, que vai do álcool a 70% até o álcool absoluto, com graduações de 10%. As peças

permaneceram por 30 minutos em cada concentração de álcool (BEÇAK & PAULETE, 1976,

p 26, 230).

3.3.2 Clarificação
Depois de desidratadas, as peças passaram pelo processo de clarificação para a retirada

do álcool, já que ele não dissolve bem a parafina. Para isso, foi utilizado o xilol, que tem a

propriedade de dissolver a parafina e retirar o álcool das peças. As peças passaram por três

banhos de xilol, com duração de 20 minutos cada um (BEÇAK & PAULETE, 1976, p 27,

230).

3.3.3 Impregnação

Nesta etapa, as peças passaram por dois banhos de parafina numa estufa à 60ºC, para

que o xilol fosse retirado e substituído pela parafina. Cada banho teve duração de quinze

minutos (BEÇAK & PAULETE, 1976, p 27, 230).

3.3.4 Inclusão

Depois da etapa de impregnação, as peças foram colocadas em formas com parafina

líquida, aguardando o seu endurecimento para que formassem os blocos (BEÇAK &

PAULETE, 1976, p 27) (figura 8).

3.4 MICROTOMIA

A microtomia consiste no processo que tem por objetivo obter cortes sucessivos de

blocos de parafina contendo os fragmentos das peças incluídas (JUNQUEIRA &

JUNQUEIRA, 1983, p 27).


Após o endurecimento da parafina na etapa de inclusão, os blocos formados foram

aparados com uma faca aquecida, de modo a ficarem do tamanho adequado para serem presos

ao suporte do micrótomo.

Após esta etapa, foram feitos cortes com 6µm de espessura no micrótomo American

Optical 820 Rotary, e em seguida, distendidos em banho-maria histológico Lupe à 45ºC, a fim

de serem colocados em lâminas (figura 9).

3.5 COLORAÇÃO

Após a microtomia, os cortes foram corados para posterior visualização ao

microscópio. Foram utilizados dois métodos de coloração: o método Hematoxilina-Eosina

(HE) e o método Tricrômico de Gomori (figura 10).

3.5.1 Método Hematoxilina-Eosina

Os cortes foram desparafinizados em três banhos de xilol, com duração de três

minutos cada um. Em seguida foram reidratados em concentrações decrescentes de álcool

etílico (do álcool absoluto ao álcool à 70%, com graduações de 10%). Os cortes foram então

lavados com água destilada e submetidos à coloração pela hematoxilina durante quinze

segundos. Logo após foram lavados em água corrente durante cinco minutos, para

posteriormente serem corados pela eosina durante seis minutos. Após este processo, os cortes

foram desidratados em álcool etílico em concentrações crescentes de 80% ao álcool absoluto,

com graduações de 10%, durante três minutos em cada um. Depois foram diafanizados em
dois banhos de xilol durante três minutos cada um (JUNQUEIRA & JUNQUEIRA, 1983, p

49).

Após o processo de coloração, as lâminas foram montadas com entelan e lamínula e

observadas no microscópio Motic B2 Series.

3.5.2 Método Tricrômico de Gomori

Os cortes foram desparafinizados em três banhos de xilol, com duração de três

minutos cada um. Em seguida foram reidratados em concentrações decrescentes de álcool

etílico (do álcool absoluto ao álcool à 70%, com graduações de 10%). Os cortes foram então

lavados com água destilada e submetidos à coloração pela hematoxilina durante quinze

segundos. Logo após foram lavados em água corrente durante cinco minutos e submetidos à

coloração pelo Tricrômico de Gomori, onde permaneceram por quinze minutos. Após a

coloração foram diferenciados rapidamente em ácido acético à 1%, para serem então

desidratados com álcool etílico com concentrações de 80% ao álcool absoluto (com

graduações de 10%), onde ficaram por três minutos em cada um, para finalmente serem

diafanizados com dois banhos de xilol com duração de três minutos cada um (MICHALANY,

1980 apud OLIVEIRA, 2000, p 12 – 13).

As lâminas foram montadas com entelan e lamínula e observadas no microscópio

Motic B2 Series.

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