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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

FACULDADE DE ECONOMIA E GESTÃO

ÉTICA PROFISSIONAL

3ºANO

TEMA:
INSTINTO ÉTICO

Nome do Estudante:
Anibal Correia Teles de Lemos

Docente:

Beira 25 de Abril de 2011


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INDICE
1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................4
2. Instinto...........................................................................................................................5
3. Possibilidades dos instintos...........................................................................................5
3.1. Alimentar:...................................................................................................................6
3.2. Sono...........................................................................................................................6
3.3. Instinto sexual.............................................................................................................6
3.4. Instinto de auto preservação.......................................................................................6
4. Ética ..............................................................................................................................7
4.1. Eis a questão da vida..................................................................................................7
4.2. Ter uma atitude ética:.................................................................................................7
4.3. Ser uma pessoa ética:..................................................................................................8
4.4. Uma sexualidade re-educada:.....................................................................................8
4.5. Ética e amor:...............................................................................................................8
4.6. Desafios éticos- Frei Betto.........................................................................................9
5. CONCLUSÃO.............................................................................................................11
6. BIBLIOGRAFIA.........................................................................................................12

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1. INTRODUÇÃO

O ser humano, assim como outros animais de modo geral, nascem com istinto ético e
algumas necessidades básicas, as quais constantemente busca satisfazer entre estes
temos a alimentação ( fome e sede ), necessidade de repouso (sono), que
espontaneamente são feitas sem antes tomar valor de juizo que depois de avaliar a
quanto a seu impacto pode se verificar que este é positivo ou negativo.

Portanto, neste pequeno trabalho vou fazer menção sobre o instinto ético que é referida
a toda acção que espontaneamente feita mas culmina em efeito eticamente aceite ( o
bom ). Neste contexto, numa primeira fase será expresso o conceito de instinto no seu
todo e mesmo se fará a ética e por ultimo a conclusão do objecto do trabalho ( instinto
ético ).

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2. Instinto

Proveniente do latim Instinctus, o instinto resume-se em um guia natural e não


adquirido da conduta animal e humana. Tão pouco é escolhido e assume uma natureza
pouco modificável.

Entende-se por instinto o impulso interior que faz com que os animais
inconscientemente executam actos supostamente adequados às suas necessidades de
sobrevivência própria, de sua prole ou de sua espécie. Trata-se de um padrão inato de
comportamento ( não aprendido, antes herdado), comum aos membros de uma espécia
animal.

Este tipo de reacção herdada, que parece cumprir uma finalidade, pouco varia de um
indivíduo para outro (dentro de uma espécie) ou no tempo. Tal inpulso interior é
independente da razão, bem como de considerações de ordem moral.

O instinto distingue-se da tendência pelo caráter biológico, enquanto se destina a


conservação do indivíduo e de sua espécie, vínculando-se a uma estrutura orgânica
determinada. Por sua vez, distingue-se do impulso por caráter estavél.

Existem duas concepções fundamentais de instinto, saber:

• Metafisica: instinto é a força que assegura a concordância entre a conduta animal


e a ordem do mundo;

• Científica: instinto é um tipo de disposição biológica.

3. Possibilidades dos instintos

Dentre as possibilidades dos instintos destaca se as seguintes:

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3.1. Alimentar:
Nessa parte encontra se os diversos elementos que lhe são composto:

• Apetite normal- permite a manutenção de peso adequado e estável


• Hiperfagia- aumento da fome e da ingestão alimentar comum na ansiedade apois
da maconha.
• Hiporxia- diminuição de apetite
• Anorexia- ausência de fome e do aparecer várias doenças, desde o simples
resfriado até o cancer.

3.2. Sono

. sono normal- quantidade sonoque permite descanço, em sonolência no dia seguinte


. Hipesonia- aumento de quantidade de sono, pode ser uma doença isolada, sintoma de
outra doença.
. Narcolepsia- sonolência profunda inicio súbito, geralmente incontrolável.
. Insónia- diminuição da quantidade de sono, com sonolência no dia seguinte
. Sonombulismo- realização de actos relativamente complexo sem estado de sono.

3.3. Instinto sexual

. Sexualidade normal- adaptada a cultura do meio, ser capaz de proporcionar prazer as


outras pessoas e a seu parceiro.
. Hipererotismo- desejo sexual exagerado na mulher chamado ninfomania e no homem
atirias.
. Hipoerotismo- diminuição de desejo sexual comuns transtornos de ansiedade na
depressão.

3.4. Instinto de auto preservação

. Instinto normal- um equilibrio entre a busa de segurança e o colocar se em situação


de risco

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. Comportamento excessivamente cauteloso- medo de expor-se a situações normais de
risco; medo de perder ( coisas materiais ou não ) de referir-se, de morrer, levando a
inibição comportamental.

4. Ética

4.1. Eis a questão da vida.


A ética resulta de uma decisão consciente e assumida de maneira livre pela própria
pessoa. É um desejo de realizar a vida, mantendo com as outras pessoas relações justas
e sadias. Este saber viver de forma harmoniosa e transparente é o que constitui aquilo
que chamamos de “ética”. A ética se fundamenta no conceito do bem, vertude está
almejada como valor supremo de honestidade e coerência de vida. A ética está ligada á
moral, que pauta e orienta os actos e atitudes de cada indivíduo e se fundamenta na
conduta humana perante os seus semelhantes. É antes de tudo uma concepção de vida,
um estilo próprio de existir e viver. Ética é um horizonte que esprime o sentido e a
direcção de dados que damos ao nosso modo de agir. É uma luz que aponta para frente,
indicando o caminho na construição e realização do ser humano.

4.2. Ter uma atitude ética:


É comum e muito frequente dizer que aquilo que é ético para uns, nem sempre é moral
para outros. Porém, não nos esquecemos que, o que é moral é sempre ético. O ser
humano está em constante crescimento e desenvolvimento de seu potencial, que vai
além de uma sociabilidade sadia, pois, requer observação de suas atitudes, de seus
gestos, de seus pensamentos e emoções, com o propósito de conhecer em profundidade
quem realmente ele é. Este é o passo inicial para entrar num longo processo que se
estende por toda a vida.
Nós lidamos com seres humanos e por isso, devemos deixar que a ética grita forte
dentro de nós. Ter ética é ser humano, é ser divino. É a vertude máxima. Por isso, a
ética está sempre ligado ao amor e a coerência da vida.

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4.3. Ser uma pessoa ética:
A ética como morada humana não é algo pronto e construido de uma só vez, ela é
edificada a cada dia, na tentativa de tornar melhor e mais saudável o ambiente que a
pessoa construi para si. É uma moradia saudável, materialmente sustentável,
psicologicamente integrada e espiritualmente fecunda. A ética não se esgota como teoria
e nem como norma geral, mas é preciso que cada um incorpore tais princípios como
atitude prática diante da vida cotediana, visando formar o carácter humano. Ninguém
nasce ético somente para si mesmo, é preciso ser ético também os outros.

4.4. Uma sexualidade re-educada:


A ética está ligada a sexualidade humana. A sexualidade é um instrumento privilegiado
do amor. Porém, não se pode confundir sexualidade com genitalidade. A sexualidade é
uma dimensão da existência que abrange o ser em todas as suas dimensões. A
genitalidade se refere muito mais ao instinto biológico, ligado aos órgãos genitais.

A sexualidade é uma das realidades que revela o que o ser humano tem de mais sublime
e ao mesmo tempo, de mais miserável. Para muitas pessoas , a sexualidade precisa ser
re-educada e re-integrada de maneira positiva. A pessoa humana não pode se comparar
aos animais que procuram satisfazer seus instintos imediatos, porém não estabelecem
relações afetivas. O desejo de satisfação imediata do prazer pode levar á destruição da
sua vida e da vida dos outros. Há um conflito entre “instinto” e a “ética”, a qual procura
ordenar a vida sexual em função de um bem maior. Assim como todas as tendências
humanas, também a sexualidade deve estar a serviço da totalidade da pessoa.

4.5. Ética e amor:


Não função da ética reprimir de forma violenta a sexualidade, mas esta também não
deve considerar-se autônoma, sem levar em conta a dimensão social, espiritual e
religioso da pessoa. A ética sempre defende o amor e a não escravidão da pessoa. O ser
humano é muito mais do que seus própios instintos. É preciso assumir a vida com
personalidade. Ela é algo interior e só depois transparece nas atitudes externas. Ter
personalidade é não imitar nimguém. É não seguir a onda do mundo, onde o sexo passa
a ser referência primeira.

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Quando a pessoa se deixa levar pela onda do mundo é quando menos demonstra ter
liberdade e personalidade. Não é livre e nem feliz. Este, talvez, é o erro mais comum
entre os que rechaçam o instinto como predominante no homem: pensam que as
diferenças genéticas que temos entre nós determinaria as diferênças de comportamento.
Mas o que importa no estudo do instinto, em sua relação intima com a moral e a ética, é,
pelo contrário, a uniformidade de comportamento.

As diferenças do comportamento são o reflexo do mesmo instinto em ambientes,


diferentes, mas isso descarta o papel do instinto, apenas torna-o bem mais especifico, e
quem sabe, mais útil e mais acessivel. Em outras palavras, “ o que você faria no lugar
dele?” quase todos nós faríamos o mesmo, dadas as circunstâncias. A relação entre as
circunstâncias e as acções é que são definidas pelo instinto.

4.6. Desafios éticos- Frei Betto


Os animais não têm ética nem moral, ao menos vistos por olhos humanos. Agem por
instinto, sem liberdade de escolha ou discernimento consciente de seus actos. Mesmo
quando um cão deixa de avançar numa pessoa, é o instinto que o previne de um possivel
castigo, caso avance. Assim, o animal pode ser domesticado, adestrado, mas nunca
dotado de ética.

Na natureza, só o homem e a mulher assumem comportamento ético. É a partir dos 3


anos de idade que a pessoa começa a se dar conta de que não pode fazer o que quer nem
agir instintivamente. Ela começa a perceber as relações sociais: a mãe que reclama
porque a criança fez xixi no chão; o pai que ensina comer de tudo; a babá que lhe dá
banho todo dia. Esse condicionamento ético passa, aos poucos, para a esfera da razão. O
mesmo apegado á mãe e com ciúmes do pai ( complexo de Édipo ) vai se convencendo
de que deve deixar de lado suas fantasias de matar o pai.

A vida social exige autolimitação de nossos impulsos, controle de nosso instinto,


seleção de nossos valores e opções que sempre implicam renúncias. Não se pode
escolher isto renunciar áquilo. Em suma, aos poucos se forja em nós o comportamento
ético.

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Toda atitude ética está intimamente ligado aos valores morais que predominam em
nosso grupo social. São esses valores que inspiram nossas acções e servem de referência
para avaliar se elas são ou não eticamente aceitáveis. Na moral de certos países árabes,
o homem tem mais valor que a mulher e , portanto, esta deve estar sujeita a ele. Assim,
é eticamente aceitável que o pai decida com quem a filha deve se casar e impeça que ela
mostre o rosto na rua. Na moral dos nossos avós, uma moça não deveria mostrar as
pernasna rua nem o rapaz usar brincos ou cabelos compridos. Hoje, isso é aceitável, e
passapor moralista quem recrimina tais comportamentos.

Esses exemplos mostram que a moral não é a mesma em todos tempos, para todos
povos. Ela resulta do processo cultural de cada povo. Em outras palavras, do ponto de
vista da razão, não há valores morais absolutos, objetivamente inquestionáveis para toda
a humanidade. No Egipto faraós ou no Brasil anterior a 1888, não era considerado
imoral escravizar seres humanos. Ainda hoje, não é considerado imoral pela cultura
dominante explorar trabalho alheio. Em muitas sociedades, ao longo da história,
aceitou-se que há seres humanos superiores (reis, nobres, brancos sacerdotes) e
inferiores (súbitos, camponeses, negros, leigos).

Aos poucos, homens e mulheres tomam consciência de seus direitos. Quanto maior a
consciência dos direitos humanos, mais ética e moral se torna a vida social. No entanto,
se olhamos em volta percebemos que há muita falta de ética e de moral em nossa
sociedade

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5. CONCLUSÃO

A ética não é algo institivo, ela passa pela formação que a pessoa teve pela estrutura
familiar, pela educação e a partir dai a pessoa introgeta a esses valores que tornam-se
instinto ético. Portanto, ética é algo mais construido por um sentimento mais
humanizador, que não se espera que todos seres humanos tenham.

Contudo, o instinto ético refere-se só e somente ao actos que espontaneamente são


feitos pelos homens no seu quotidiano e em contrapartida apesar de serem feitos
espontaneamente são classificados de actos humanos (actos com maior beneficio
humano)

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6. BIBLIOGRAFIA

Keiling, Michael. Fundamentos da Ética Cristã. São Paulo:Ed. Aste, 2002.

LOHIFINK, gerhard. Como Jesus queria as comunidades?: a dimensão social da fé


cristã. São Paulo. Paulinas, 1986.

Revista Diálogo e Acção. Escola Biblica Dominical, ano LXXV, nº 303. O Sermão que
abalou o mundo. Rio de janeiro: ed juerp, 2007.

SÁ, Antonio Lopes de . Ética profissional. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2000.

SCHRAGE, wolfagang. Ética do novo testamento. 5ª ed. São Leopoldo-SP: Editora


Sinodal, 1994

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