1. RESUMO
O presente trabalho tem como objeto o capítulo 13 da Teoria Geral do Emprego, do Juro e
da Moeda de Keynes: “A teoria Geral da Taxa de Juros” sendo que, o objetivo é analisar
outros trabalhos relacionados com a obra e ensaiar uma opinião, desenvolvida através
destas leituras complementares e das aulas ministradas pelo Prof. Dr. Joaquim Miguel
Couto em: “Tópicos Avançados em Macroeconomia: Keynes”; sobre a natureza
revolucionária das concepções e proposições teóricas do autor, buscando compreender suas
influências sobre o capitalismo e sobre a economia moderna.
2. PALAVRAS-CHAVE
1
Paper apresentado para análise e correção na disciplina: “Tópicos Avançados em Macroeconomia: Keynes”
ministrada pelo Prof. Dr. Joaquim Miguel Couto na Universidade Estadual de Maringá – UEM.
2
Economista pós-graduado em Gestão Estratégica de Vendas Nacionais e Internacionais. E-mail:
Leandro_economista@hotmail.com
1. A TEORIA GERAL DA TAXA DE JUROS:
“[...] Deveria ser óbvio que a taxa de juros não pode ser um rendimento da
poupança ou da espera como tal [...] A taxa de juros não é o “preço” que
equilibra a demanda de recursos para investir e a propensão de abster-se
do consumo imediato. É o “preço” mediante o qual o desejo de manter a
riqueza em forma líquida se concilia com a quantidade de moeda
disponível [...] O hábito de não se dar a devida atenção à relação da taxa
de juros com o entesouramento pode explicar, em parte, a razão pela qual
o juro tem sido usualmente considerado como uma recompensa por não
gastar, quando, na realidade, ele é uma recompensa por não entesourar.”
(KEYNES, 1985, p. 122-126)
Já no primeiro parágrafo Keynes fundamenta sua crítica na frase: “[...] Todavia esta
teoria vem abaixo tão logo se percebe ser impossível deduzir a taxa de juros a partir do
conhecimento destes dois fatores.” (Keynes, 1985, p. 121) e vai além ao que tange ao
comportamento das variáveis relacionadas à taxa de juros. Na Teoria Geral vemos que a
taxa de juros tem uma relação inversa com quantidade de moeda na economia (oferta) que,
como se observa não é neutra, e uma relação direta com a preferência pela liquidez. Em
outras palavras, mantendo-se constante a preferência pela liquidez, se aumenta a quantidade
de moeda na economia à taxa de juros cai, elevando o investimento e ampliando a demanda
agregada, por sinal, também o produto e o emprego. Sendo que a preferência pela liquidez
poderia variar por incertezas na ausência de um mercado organizado, neste caso em
particular, principalmente pelo motivo precaução, se aumenta a preferência pela liquidez,
eleva-se a taxa de juros, se ela cai, também cairá a taxa de juros mantendo-se constante a
quantidade ofertada de moeda na economia. Como coloca Keynes:
2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
KEYNES, John M. Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda. São Paulo: Nova
Cultural, 1985, 2a edição.