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Recursos Hídricos - Um
Compêndio Das Políticas De
Gestão Das Águas
Março/2004
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Sumário
Unidade I - Bases da Análise Econômica do Meio
Ambiente.
Unidade II - Experiências Jurídicas Brasileiras
Pregressas às Atuais.
Unidade III - Princípios de Gestão dos Recursos
Hídricos.
Unidade IV - Instrumentos de Gestão dos
Recursos Hídricos.
Unidade V - Criação de Mercados para o Uso da
Água.
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Sumário
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Unidade I - Bases da Análise
Econômica do Meio Ambiente
1.1 Desenvolvimento Sustentável.
1.2 Contribuição da Análise Econômica.
1.3 Gestão Ambiental.
1.4 Processos de Negociação Social e o
Gerenciamento Ambiental.
1.5 Instrumentos de Negociação Social para a
Solução de Conflitos.
1.6 Bases do Processo de Planejamento Ambiental.
1.7 Instrumentos para o Gerenciamento Ambiental.
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1.1 Desenvolvimento Sustentável
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1.3 Gestão Ambiental
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1.3 Gestão Ambiental
14
1.3 Gestão Ambiental
15
1.3 Gestão Ambiental
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1.3 Gestão Ambiental
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1.3 Gestão Ambiental
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1.4 Processos de Negociação
Social e o Gerenciamento
Ambiental
Figura 1 - PLANOS DE NEGOCIAÇÃO SOCIAL
NEGOCIAÇÃO JURÍDICA
Valores: ética e costumes
NEGOCIAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Valor: interesse social (?)
NEGOCIAÇÃO POLÍTICA DIRETA
Valor: interesse social local ou regional
NEGOCIAÇÃO ECONÔMICA
Valor: preço
Instrumento: dinheiro
Local: mercados
Instrumento: decisões do coletivo
Local: colegiados ou audiências públicas
Instrumento: decretos, portarias, resoluções e demais determinações
administrativas
Local: esfera dos executivos-federal, estaduais e municipais
Instrumentos: legislação e jurisprudência
Local: Congresso Nacional, Assembléias Legislativas Estaduais, Câmara de
Vereadores Municipais
20
1.4 Processos de Negociação Social e
o Gerenciamento Ambiental
Um programa de despoluição hídrica de uma bacia
hidrográfica é um exemplo típico. Parte substancial
das negociações devem ser realizadas nos planos
econômicos, relacionados as questões de mercado
que afetam às partes individuais e corporações, no
político direto, relacionadas às decisões de interesses
mais gerais do Estado ou Nação. Este processo
desaguará na negociação jurídica, donde será
originada lei que estabelecerá o Plano Estadual ou
Nacional por Bacia Hidrográfica ou similar (contrato
social).
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1.5 Instrumentos de Negociação
Social para Solução de Conflitos
Instrumentos para a solução de conflitos
adaptado de Williams, 1985.
26
1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
27
1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
Figura 2 - Fluxo de Materialização de Ações
Valores
Cenários
Objetivos
Padrões/Indicadores
Políticas
Planos
Programas
Projetos
Intervenção e Monitoramento
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1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
Valores - O processo de materialização é iniciado na
identificação de valores sociais. Estes são os
desejos e motivações básicas que governam o
comportamento humano. Podem ser identificados
três classes de valores que podem ser atribuídos ao
meio ambiente. Valor de Uso : é o valor derivado
do uso do ambiente como recurso para promover o
bem-estar da sociedade. Valor Opção de Uso : é
valor derivado do uso potencial do ambiente para
promover o bem-estar da sociedade. Valor de
Existência : é o valor estabelecido pela sociedade
pela simples existência de um bem ambiental. 29
1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
30
1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
Padrões e Indicadores - Os padrões (ou
indicadores) são a quantificação de objetivos de tal
forma que se possa identificar a sua concretização.
Por exemplo as classes de uso preponderante com
que se deseja enquadrar os corpos de água, segundo
a resolução n.º 20 de 18 de junho de 1986 do
CONAMA.
Políticas - são fundamentadas nos padrões, e
estabelecem cursos de ação para serem usados no
atendimento dos objetivos. Uma política ambiental
poderia estabelecer as formas de se levar os cursos
de água às classes em que foram enquadrados.
31
1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
32
1.6 Bases do Processo de
Planejamento Ambiental
35
1.7 Instrumentos para o
Gerenciamento Ambiental
1) Abordagem econômica tradicional: análise
custo-benefício - domínio dos instrumentos
econômicos; correção das falhas de mercado e das
intervenções via preços de eficiência; soberania do
consumidor; substituição infinita entre classes de
capital.
36
1.7 Instrumentos para o
Gerenciamento Ambiental
2) Abordagem econômica alternativa: análise
custo-efetividade - dominância dos instrumentos
jurídicos sobre os econômicos; introdução de padrões
de qualidade ambiental; princípios de precaução;
regra do capital natural constante; preferências
coletivas; versão escrita dos Padrões Mínimos de
Segurança (PMS).
Instrumentos - Padrões ambientais, áreas de
conservação ou de proteção ambiental, padrões de
emissão baseados na oferta tecnológica;
licenciamento ambiental, imposto verde (PPP; PUP e
PBP). 37
1.7 Instrumentos para o
Gerenciamento Ambiental
3) Análise Custo - Benefício - Efetividade -
equilíbrio entre instrumentos jurídicos e econômicos;
aplicação mais ampla dos métodos de avaliação
econômica buscando quantificar externalidades e
bens públicos: disposição agregada de pagamento
corrigida; critérios de compensação entre parte,
projetos sombra; abordagem sistêmica; versão mais
atenuada dos PMS.
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Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
POLÍTICA NACIONAL DE MEIO AMBIENTE
Lei 6.938/81, dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de
formulação e aplicação, e dá outras providências.
Lei 10.165/00, altera a Lei 6.938/81 e institui e Taxa
de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA.
Decreto 99.274/90, regulamenta a Lei 6.902, de 27
de Abril de 1981, e a Lei 6.938, de 31 de Agosto de
1981, que dispõem, respectivamente, sobre a
criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção
Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio 40
Ambiente, e dá outras providências.
Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
POLÍTICA NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS
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Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
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Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
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Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
Decreto 2.612/98 (alterado pelos Decretos 3.978/01
e 4.174/02), regulamenta o Conselho Nacional de
Recursos Hídricos.
Lei 9.966/00, dispõe sobre a prevenção, o controle e
a fiscalização da poluição causada por lançamento
de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas
em águas sob jurisdição nacional e dá outras
providências.
Resolução CONAMA 274/00, dispõe sobre a
balneabilidade das águas doces, salinas e salobras.
45
Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
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Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
Lei Federal n.º 9.433, em relação ao arranjo
institucional, os organismos criados pelo novo
sistema são:
Conselho Nacional de Recursos Hídricos- CNRH.
As Agência de Água.
48
Figura 4 - Sistema Estadual de Recursos
Hídricos
49
Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
Sistema Nacional de Recursos Hídricos -
sistematização dos órgão referente aos RH.
Conselhos - subsidiar a formulação da Política de
Recursos Hídricos e dirimir conflitos.
MMA/SRH - formular a Política Nacional de
Recursos Hídricos e subsidiar a formulação do
Orçamento da União.
ANA - implementar o Sistema Nacional de Recursos
Hídricos, outorgar e fiscalizar o uso de recursos
hídricos de domínio da União.
50
Unidade II - Experiências Jurídicas
Brasileiras Pregressas às Atuais
Órgão Estadual - outorgar e fiscalizar o uso de
recursos hídricos de domínio do Estado.
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Unidade III - Princípios de Gestão
dos Recursos Hídricos
52
3.1 Bacia Hidrográfica como Unidade
Físico Territorial de Planejamento
55
3.3 Água como um Bem
Econômico
56
3.3 Água como um Bem
Econômico
O conjunto de normas, regulamentos, leis, decretos
e portarias são úteis para indicar o que vem a ser
social e economicamente correto. Estes instrumentos
tem sido utilizados mas não se têm mostrado
eficiente. Neste ponto que deve entrar a cobrança
pelo uso da água.
Cobrar pelo uso da água bruta é apenas uma
extensão do conceito do valor econômico já
reconhecido em relação a outros bens, como os
recursos minerais, o alimento, o solo entre outros.
Todo os bens são insumos básicos para as atividades
humanas e estão sujeitos a escassez. 57
3.4 Gestão Descentralizada e
Participativa
58
3.4 Gestão Descentralizada e
Participativa
A participação dos integrantes é dado no debate e
nas resoluções referentes aos programas a serem
executados na bacia, aos usuários, aos requisitos da
preservação do meio ambiente, enfim no
planejamento do uso e ao uso dos recursos hídricos,
na unidade hidrográfica.
Vantagem da gestão descentralizada e
participativa - é que ela reduz vigorosamente a
quantidade de decisões que precisa ser levada à
consideração superior, tornando-as melhores
planejadas, sobre temas mais relevantes, permitindo-
lhes o tempo necessário à reflexão. 59
Unidade IV - Instrumentos de
Gestão dos Recursos Hídricos
60
4.1 Planos de Recursos Hídricos
65
4.2 Outorga de Direito de Uso
dos Recursos Hídricos
Ato administrativo de autorização, mediante o qual
o poder outorgante faculta ao autorgado o direito
de uso de RH, por prazo determinado, nos termos e
nas condições expressas no respectivo ato.
Visa assegurar o controle quantitativo e qualitativo
dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de
acesso à água.
Estão sujeitos a outorga os seguintes usos:
captação, lançamento e outros usos que alterem o
regime, a qualidade ou a quantidade do corpo
hídrico.
66
4.2 Outorga de Direito de Uso
dos Recursos Hídricos
Usos que independem de outorga: - pequenos
núcleos populacionais; usos e acumulações
considerados insignificantes; usos não consultivos da
água, tais como recreação, pesca, navegação,
recreação, lazer e o turismo (Hora, 2001).
68
4.3 Cobrança pelo Uso dos
Recursos Hídricos
69
4.3 Cobrança pelo Uso dos
Recursos Hídricos
70
4.3 Cobrança pelo Uso dos
Recursos Hídricos
71
4.3 Cobrança pelo Uso dos
Recursos Hídricos
É um dos instrumentos mais importantes na Gestão
dos RH.
Concorre para o equilíbrio entre a (Lei da) oferta e
demanda desses recursos na bacia ou região
hidrográfica.
Finalidade de racionalizar o uso, como mecanismo
eficiente de redistribuir os custos sociais de forma
mais eqüitativa: para disciplinar a localização dos
usuários; promover o desenvolvimento regional
integrado nas suas dimensões social e ambiental; e
incentivar a melhoria nos níveis de qualidade dos
efluentes lançados nos mananciais (Carrera- 72
4.4 Sistemas de Informações em
Recursos Hídricos
É um mecanismo pelo qual os dados, índices e
informações de interesse para o planejamento e a
gestão do uso da água são coletados, tratados,
armazenados e recuperados, servindo como
instrumento para a tomada de decisão em planos,
projetos, ações e intervenções do setor.
77
4.6 Compensação aos Municípios
78
Unidade V - Criação de Mercados
para o Uso da Água.
O intercâmbio entre mercados constitui uma forma
de alocação de água. Em muitas situações este
método possui um maior número de atributos
desejáveis do que mecanismos alocativos
alternativos: flexibilidade , segurança , previsibilidade
e justiça. Os mercados possuem falhas que pode ser
minimizado através de mudança na estrutura
administrativa.
80
Unidade V - Criação de Mercados
para o Uso da Água.
2º Segurança do direito de posse para usuários
estabelecidos. Somente se o usuário de água tiver a
garantia de que o uso terá continuidade, o usuário
investirá e manterá o sistema de uso d´água;
82
Unidade V - Criação de Mercados
para o Uso da Água.
84
Unidade V - Criação de Mercados
para o Uso da Água.
Característica dos Mecanismos de Alocação de
Recursos e suas Implicações para o Mercados
de Água:
85
Unidade V - Criação de Mercados
para o Uso da Água.
2º Um segundo problema dos mercados de água é
a dificuldade de comunicação entre os compradores e
vendedores em potencial, resultado de grande
separação geográfica.
Sistemas de Direitos Prioritários e
Proporcionais
- Direito de Prioritários/Apropriação - o
primeiro a usar é o primeiro a ter o direito ao uso dos
recursos hídricos;
- Direito Proporcionais – compartilha água
disponível entre vários proprietários de acordo com
um percentual determinado pelo número de direitos
adquiridos. 86
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
87
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
88
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
89
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
Vários países tem adotado a cobrança da água por
diferentes propósitos, os mais adotados entre os
países são:
Recuperação de custo visando a viabilização
financeira dos sistemas hídricos;
Aumento de receitas a serem destinadas a
investimentos que, não necessariamente, beneficiam
os pagadores da cobrança;
Incentivos à racionalização econômica do uso da
água através do estímulo a economias via cobrança
pelo seu uso; 90
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
Substituição de tributos: parte de programas
denominados Reforma Tributária Verde (Green Tax
Reform) que visam desonerar o trabalho e a renda
de tributos, orientado-os a atividades que façam uso
de recursos naturais e poluam o ambiente (Serôa da
Mota, 1998).
As experiências selecionadas são aquelas cuja
natureza e resultados nos pareceram relevantes para
o caso brasileiro. Os países selecionados para o
sistema de cobrança são França, Alemanha,
México, Espanha e Portugal e para a criação de
mercado, os Estados Unidos e Chile. 91
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
FRANÇA
A preocupação com os Recursos Hídricos surgiu com
a Lei de 1964 que revolucionou por completo o
sistema de planejamento e gerenciamento dos
recursos do país:
Alguns pontos a serem destacados:
(i) Reforço do poder de política, até então limitados;
(ii) Adoção da bacia hidrográfica como unidade de
planejamento e gestão, com criação de seis regiões
hidrográficas;
92
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
FRANÇA
(iii) Criação de um fundo de investimento formado da
contribuição dos usuários, base do atual sistema de
cobrança, através das redevances.
95
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
MÉXICO
A legislação mexicana sobre a água permite que a
Comissão Nacional da Água (CNA) aplique o
princípio do poluidor pagador aos despejos
efetuados por municipalidades ou indústrias que
excedam determinados padrões de matéria orgânica
ou de partículas sólidas em suspensão. As receitas
são depositadas no Tesouro, embora a CNA tenha
uma dotação orçamentária para gastos na gestão de
RH e financiar investimentos de oferta e controle da
qualidade da água para os usuários urbanos e
industriais. 96
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
MÉXICO
Resumindo, o caso mexicano é um bom exemplo da
importância da capacidade institucional na
implementação de um sistema de cobrança. Essa
experiência também revela as dificuldades de um
sistema nacional centralizado. Uma nova revisão
desse sistema de cobrança está em curso para
remover essas barreiras políticas, enfatizando a
participação, a informação e a capacidade
institucional (Carrera-Fernandez, 2002).
97
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
ESPANHA
O território está dividido em onze agências de bacias,
instaladas em 1926, com o objetivo de desenvolver e
gestionar as águas. As agências são responsáveis por
desenvolver, planejar a disponibilidade hídrica para
as minucipalidades, indústrias e associações de
irrigantes. As unidades locais são responsáveis pela
distribuição, coleta e tratamento de efluentes.
98
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
ESPANHA
(i) regulação - aplicada aos beneficiários do
sistema de abastecimento de água, aplicada com o
intuito de recuperar os investimentos e custos de
operação e manutenção do sistema;
102
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
ESTADOS UNIDOS
De acordo com Knazawa (1994), a política de
precificação e de comercialização de direitos da
água nos Estados Unidos é incipiente e ainda tem de
desenvolver mecanismos para engendrar os ganhos
de eficiência esperados.
Necessita-se da criação de condições de credibilidade
para os direitos transacionados, isto é, quem vende
hoje poderá comprar amanhã. Para tal, surge a
necessidade de criação de mercados futuros
também.
103
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
ESTADOS UNIDOS
Resumindo, a experiência americana com criação de
mercados, embora nem sempre bem sucedida, tem
oferecido lições e recomendações para que sistemas
similares possam atingir os benefícios esperados. As
mais importantes são as garantias de direitos e
competitividade. De qualquer forma, essas
experiências também revelam que enquanto os
objetivos econômicos não foram totalmente
alcançados, o uso de direitos, devido a sua natureza
quantitativa, foram eficazes na consecução de
objetivos ambientais (Serôa da Mota, 1998). 104
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
CHILE
A experiência chilena com direitos comercializáveis
de uso da água data dos anos 20. Uma base legal
geral foi, entretanto, estabelecida no Código da Água
de 1951, que permite ao Estado outorgar
concessões a particulares conforme prioridades de
uso da água. As transferências de água eram
permitidas, contanto que o uso permanecesse o
mesmo. Em 1969, durante a reforma agrária, a água
tornou-se propriedade do Estado, proibindo-se a
comercialização das concessões.
105
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
CHILE
106
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
CHILE
107
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
CHILE
Resumindo, a garantia e a aceitação de direitos são
especialmente importantes para comercializar (ou
mesmo tributar) os direitos sobre a água. Legalizar
os títulos de propriedade existentes e definir os
critérios para novas concessões, são primordiais. Os
direitos de água já vigentes em muitos países podem
fornecer os subsídios iniciais. Além disso, as taxas
de concessão podem ser consideradas uma fonte
recorrente de financiamento para as atividades de
gestão e monitoramento.
108
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
BRASIL
O Brasil vem encaminhando a solução para a política
dos recursos hídricos, a partir da abordagem
regional, com avanço dos estados na estruturação de
seus sistemas de gestão.
109
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
BRASIL
111
Unidade VI - Gestão dos Recursos
Hídricos no Mundo e no Brasil
BRASIL
113
Unidade VII - Avaliação da Lei
Federal n.º 9.433/97
115
Unidade VII - Avaliação da Lei
Federal n.º 9.433/97
Para atingir os objetivos/as metas estabelecidas com
elevado grau de certeza, deve-se fazer com que o
monitoramento das fontes de degradação,
lançamento de efluentes e resíduos sólidos nos
recursos hídricos, sejam efetivos e respeitados pelas
unidades poluidoras.
120
Unidade VII - Avaliação da Lei
Federal n.º 9.433/97
Eqüidade – Quando tratado da eqüidade em
legislação ambiental, deve-se ter muita cautela,
procurando conhecer quem são os poluidores e se
estão fazendo e como estão fazendo para melhorar o
seu controle de emissão de resíduos (líquidos, sólidos
e/ou gasosos). O Art. 50 incisivo II da legislação n.º
9.433/97, traz os valores monetários com escala de
R$ 100,00 (cem reais) à R$10.000,00 (dez mil reais),
sendo proporcional a gravidade da infração,
considera-se uma escala alternativa sem parâmetros
definidos, a necessidade de ser aplicado de forma
correta ou seja equânime é grande e preocupante, 121
Unidade VII - Avaliação da Lei
Federal n.º 9.433/97
os órgãos gestores tem que estar muito bem
fundamentado e preparado para cada caso, para que
não ocorram injustiças.
123
Unidade VII - Avaliação da Lei
Federal n.º 9.433/97
124
Unidade VIII - Interface dos Instrumentos
da Lei 6.938/81 (PNMA) e a Lei 9.433/97
(PNRH).
127
Unidade IX - Conclusões
128
Unidade IX - Conclusões
129
Unidade IX - Conclusões
130
Unidade IX - Conclusões
131
Unidade IX - Conclusões
133
Unidade X - Discussões
134
Unidade X - Discussões
135
Unidade X - Discussões
136
Unidade X - Discussões
138
Unidade X - Discussões
140
Unidade X - Discussões
141
Unidade X - Discussões
144
Unidade XI -Referências
146
Unidade XI -Referências
147
Unidade XI -Referências
148
Unidade XI -Referências
149
Unidade XI -Referências
151
Unidade XI -Referências
152
Unidade XI -Referências
154
Unidade XI -Referências
NOGUEIRA, J. M. e PEREIRA, R. R. (1998) Critérios e
Análise Econômicos na Escolha de Políticas
Ambientais. Brasília, Eco/UnB. (Ensaio).
156
Unidade XI -Referências
157
Unidade XI -Referências
Homepage - wwf.org.br acessado em 09/09/2003.
Homepage - ana.gov.br acessado em 09/09/2003.
158