− Nenhum cidadão carioca ou gaúcho poderá dizer "Tu vai" em espaços públicos do
território nacional;
- Nenhum cidadão paulista poderá dizer "Eu lhe amo" e retirar ou acrescentar o plural
em sentenças como "Me vê um chopps e dois pastel";
2. Brasil
O Zé Pereira chegou de caravela
E preguntou pro guarani da mata virgem
- Sois cristão?
- Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da Morte
Teterê tetê Quizá Quizá Quecê!
Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!
O negro zonzo saído da fornalha
Tomou a palavra e respondeu
- Sim pela graça de Deus
− Canhem Babá Canhem Babá Cum Cum!
E fizeram o Carnaval
(Oswald de Andrade)
Este texto apresenta uma versão humorística da formação do Brasil, mostrando-a como
uma junção de elementos diferentes. Considerando-se esse aspecto, é correto afirmar
que a visão apresentada pelo texto é
a) ambígua, pois tanto aponta o caráter desconjuntado da formação nacional, quanto
parece sugerir que esse processo, apesar de tudo, acaba bem.
b) preconceituosa, pois critica tanto índios quanto negros, representando de modo
positivo apenas o elemento europeu, vindo com as caravelas.
c) moralizante, na medida em que aponta a precariedade da formação cristã do Brasil
como causa da predominância de elementos primitivos e pagãos.
d) negativa, pois retrata a formação do Brasil como incoerente e defeituosa, resultando
em anarquia e falta de seriedade.
e) inovadora, pois mostra que as três raças formadoras - portugueses, negros e índios -
pouco contribuíram para a formação da identidade brasileira.
3- Dos recursos lingüísticos presentes nos quadrinhos, o que contribui de modo mais
decisivo para o efeito de humor é a:
a) pergunta que está subentendida no primeiro quadrinho.
b) primeira fala do primeiro quadrinho.
c) falta de sentido do diálogo entre candidato e cabo eleitoral.
d) utilização de “Fulano”, “Beltrano” e “Sicrano” como nomes próprios.
e) ambigüidade que ocorre no uso da expressão “pelas costas”.
4) Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das
avenidas de São Paulo. Ele era tão fraquinho, que mal podia carregar a cesta em que
estavam os pacotinhos de amendoim. Um dia, na esquina em que ficava, um motorista,
que vinha em alta velocidade, perdeu a direção. O carro capotou e ficou de rodas para o
ar. O menino não pensou duas vezes. Correu para o carro e tirou de lá o motorista, que
era um homem corpulento. Carregou-o até a calçada, parou um carro e levou o homem
para o hospital. Assim salvou-lhe a vida.
5) No cinema, no teatro, não converse. Não mexa demais a cabeça, não fique aos
beijos. Cuidado com o barulho do papel de bala, do saco de pipocas. Não os jogue no
chão, quando acabar. Se o seu vizinho estiver fazendo tudo isso e incomodando, seja
discreto. Peça que interrompam a sessão e acendam as luzes a fim de inibir o
transgressor.
Estrutura do relatório
Conforme o tipo de relatório, este tem uma estrutura específica. Vejamos as partes
que comumente compõem diversos tipos de relatórios (forma e conteúdo):
Capa: contendo o título do relatório, o nome do autor, o nome da instituição ou da
empresa pela qual se executou a atividade, objeto do relatório, o local onde foi escrito e a data
(geralmente mês e ano ou só ano).
Modelo:
ETEc Fernando Prestes - Ensino Técnico Profissionalizante
Relatório Semestral das Atividades do Grêmio Estudantil
Responsável: Hipócrita Medeiro
Cargo: Presidente
Araçatuba 2000
Obs. A apresentação geral (tamanho e tipo das letras, margens, espaços) é variável.
Folha de rosto – incluindo os dados bibliográficos essenciais do relatório: título (e
subtítulo, se houver), autor(es), editor (se houver), local e data da edição (se for o caso).
Obs. A folha de rosto é dispensável, se o relatório não se destina à publicação.
Sumário – índice dos tópicos tratados, com a indicação das páginas.
Introdução – declarando-se o propósito do relatório, ou seja, dizendo-se porquê
e/ou para que ele foi redigido. Dependendo do tipo de relatório, contém: a indicação de quem; o
que determinou a tarefa, a pesquisa ou a investigação; o método adotado; o equipamento usado;
as pessoas envolvidas ou colaboradores.
Desenvolvimento – relatando-se pormenorizadamente os procedimentos realizados
e os fatos ocorridos ou apurados, com a indicação de data(s), local(is), método(s) adotado(s),
pessoas/equipamentos envolvidos, julgamento dos fatos ou considerações sobre os fenômenos
observados. Em geral, é dividido em tópicos e subtópicos específicos que devem ser intitulados.
Conclusão – contendo as considerações finais a respeito da tarefa, da pesquisa ou
da investigação, tais como: retomada das conclusões parciais (de cada tópico), interpretação e
crítica dos fatos apurados, recomendação de providências cabíveis, sugestões.
Fecho – incluindo o local, a data e a assinatura do autor.
Anexos – contendo tabelas, dados estatísticos, gráficos, ilustrações, documentos
comprobatórios, etc. que não se incluem diretamente no desenvolvimento.
2. Tipos de relatórios
Odacir Beltrão, em seu livro Correspondências (16ª edição, são Paulo, Atlas, 1981)
enumera, entre outros, os seguintes tipos de relatórios:
Relatório de gestão anual – elaborado em período regulares (em geral, um ano
civil, fiscal, financeiro); nas empresas, é exigido por lei o estatuto, sendo destinado aos sócios
acionistas ou à população (empresas estatais).
Relatório de inquérito (policial, administrativo, etc.) – elaborado, eventualmente,
para fins de investigação, de estudo de normas de procedimento, de relato de visita.
Relatório parcial – elaboração para abranger uma fração de exercício ou de gestão
(mensal, trimestral, semestral).
Relatório de rotina – elaborado em função da rotina de trabalho de gerência, chefia
e equivalentes.
Relatório de pesquisa – elaborado por profissional técnico ou científico, ao final da
pesquisa (laboratório, campo, gabinete).
Relatório científico – elaborado por pesquisadores científicos, em função de
atividades acadêmicas ou para divulgação em revistas cientí-ficas.
Modalidades de redação no relatório
Normalmente, num relatório, são usadas as três modalidades de redação: a descrição
(de objetos, de procedimentos, de fenômenos), a narração (de fatos ou ocorrências) e a
dissertação (explanação didática, argumentação).
É evidente que a redação deve ser clara, coerente e pautar-se pelo uso da norma
culta escrita.
A linguagem usada normalmente é formal, mas há exemplos de relatórios em que a
criatividade estilística rompe a rotina e o estereótipo, como o que foi escrito por Graciliano
Ramos, quando era prefeito de Palmeira dos Índios (1928) e do qual transcrevemos um
fragmento:
Exmo. Sr. Governador:
Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados pela Prefeitura de Palmeiras
dos Índios em 1928.
Não foram muitos, que os nossos recursos são exíguos. Assim minguados,
entretanto, quase insensíveis ao observador afastado, que desconheça as condições em que o
Município se achava, muito me custaram.
COMEÇOS
O PRINCIPAL, o que sem demora iniciei, o de que dependiam todos os outros,
segundo creio, foi estabelecer alguma ordem na administração.
Havia em Palmeira inúmeros prefeitos: os cobradores de impostos, o comandante do
destacamento, os soldados, outros que desejassem administrar. Cada pedaço do Município tinha
a sua administração particular, com prefeitos, coronéis e prefeitos inspetores de quarteirões. Os
fiscais, esses, resolviam questões de polícia e advogavam.
Para que semelhante anomalia desaparecesse lutei com tenacidade e encontrei
obstáculos dentro da Prefeitura e fora dela - dentro, uma resistência mole, suave, de algodão em
rama; fora, uma campanha sorna, oblíqua, carregada de bílis. Pensavam uns que tudo ia bem nas
mãos de Nosso Senhor, que administra melhor do que todos nós; outros me davam três meses
para levar um tiro.
Dos funcionários que encontrei em janeiro do ano passado restam poucos: saíram os
que faziam política e os que não faziam coisa nenhuma. Os atuais não se metem onde não são
necessários, cumprem as suas obrigações e, sobretudo, não se enganam em contas. Devo muito
a eles.
Não sei se a administração do Município é boa ou ruim. Talvez pudesse ser pior.
ILUMINAÇÃO
A iluminação da cidade custou 8:921$800. Se é muito, a culpa não é minha: é de
quem fez o contrato com a empresa fornecedora de luz.
OBRAS PÚBLICAS
Gastei com obras públicas 2:908$350, que serviram para construir um muro no
edifício da Prefeitura, aumentar e pintar o açougue público, arranjar outro açougue para gado
miúdo, reparar as ruas esburacadas, desviar as águas que, em épocas de trovoadas, inundavam a
cidade, melhorar o curral do matadouro e comprar ferramentas. Adquiri picaretas, pás, enxadas,
martelos, marrões, marretas, carros para aterro, aço para brocas, alavancas etc. Montei uma
pequena oficina para consertar os utensílios estragados.
EVENTUAIS
Houve 1:069$700 de despesas eventuais: feitio e conserto de medidas, materiais
para aferição, placas. 724$000 foram-se para uniformizar as medidas pertencentes ao
Município. Os litros aqui tinham mil e quatrocentos gramas. Em algumas aldeias subiam, em
outras desciam. Os negociantes de cal usavam caixões de querosene e caixões de sabão, a que
arrancavam tábuas, para enganar o comprador. Fui descaradamente roubado em compras de cal
para os trabalhos públicos.
CEMITÉRIO
No cemitério enterrei 189$000 – pagamento ao coveiro e conservação. (in Viventes
de Alagoas, Graciliano Ramos)
Reprodução do material de Redação do Curso Universitário
Universitário
A carta comercial
(Modelo moderno )
Uma empresa não é moderna se continuar com sua "comunicação dirigida escrita"
(CDE) nos moldes antigos. As grandes empresas já possuem o "Manual de Redação", para que
haja uniformidade na comunicação escrita.
Para Enéas Barros, "não se pode insistir na velha tecla, segundo a qual a carta
comercial é mero veículo de informação, simples atividade-meio, sem qualquer outra
implicação no mundo dos negócios (...) Ela faz parte integrante de todo um sistema de
comunicação, com o seu emissor, com sua mensagem e com seu receptor. Está,
conseqüentemente, sujeita a toda a engrenagem, a todos os dispositivos, a todos os requisitos
indispensáveis à comunicação para propagar, agrupar, propor negócios e criar imagem". A carta
comercial pode ser remetida pelo correio ou telefax.
Chappel e Read elencam alguns fatores de influência da carta comercial:
1. resposta imediata indica que a firma é eficiente;
2. se a carta for bom definida, o destinatário se disporá a pensar que está lidando
com uma organização metódica;
3. se o leitor compreender o que está escrito, ele será grato, fazendo seu pedido à
companhia do autor da carta
A carta comercial corre dois riscos:
1. como todo texto escrito, ele é irrecorrível, não dá para harmonizar ou explicar
como na comunicação oral, pelo telefone, por exemplo;
2. o volume de correspondência recebida nas empresas é grande, a carta pode ser
mal lida, mal interpretada e motiva nova carta como resposta, ampliando a burocracia
empresarial. Por isso, para os grandes negócios, clientes especiais, prefere-se a conversa por
telefone.
Se você estiver com vontade de se aprofundar no assunto ou ter uma visão mais
moderna da comunicação escrita em sua empresa, recomendo a leitura do livro lançado em 1995
"Comunicação Dirigida e Escrita na Empresa", de Cleuza G. Gimenes Cesca, pela Summus
Editorial,
Reproduzo aqui um modelo tradicional de carta comercial com comentários para
cada item. Alguns deles constam do livro "Comunicação Dirigida e Escrita na Empresa", de
Cleuza G. Gimenes Cesca, Summus Editorial:
MODELO ANTIGO
TIMBRE
Rua X - Porto Alegre - caixa postal, 47 - ..........
A (1)
Fernando de Barros & Cia. Ltda.
Av. Rio Branco, 123 - conj. 7
Rio de Janeiro - RJ (2)
Atenciosamente
_______________________________ (13)
Tiago Almeida
Diretor
MODELO NOVO
TIMBRE
Rua X - Porto Alegre - caixa postal, 47 ......
À solicitação feita pelo escritório de V.Sas., representado, em nossa cidade, pelo Sr.
Marcelo Silveira, informamos que seguiram, via aérea, dez caixas dos medicamentos pedidos.
Comunicamos que a duplicata no. 086013 foi encaminhada ao Departamento de
Cobrança.(D)
Atenciosamente(E)
Propostas de redação
Elabore duas cartas comerciais, usando os seguintes dados:
1. Ferreira & Cia. Ltda. solicita a Irmãos Pires Ltda. o envio, com a máxima
urgência, de mercadorias, conforme relação anexa. Agradece atendimento.
2. Silveira & Cia. comunica a Francisco Camargo a inauguração de uma nova
agência. Convida-o para a inauguração e coquetel. Agradece a presença.
CONCORDÂNCIA NOMINAL
INCLUSO:
A FOTOGRAFIA SEGUE INCLUSA.
OS DOCUMENTOS SEGUEM INCLUSOS.
OBRIGADO:
ELE RESPONDEU: MUITO OBRIGADO.
ELA DISSE: MUITO OBRIGADA.
MESMO:
ELE MESMO CONSTRUIU A CASA.
ELAS MESMAS RESOLVERAM O PROBLEMA.
PRÓPRIO:
ELA PRÓPRIA ENTREGOU O DOCUMENTO.
ELES PRÓPRIOS RECEBERAM O PRÊMIO.
MEIO:
TOMOU MEIA GARRAFA DE VINHO DEPOIS DE BEBER MEIO LITRO DE
LEITE.
BASTANTE:
BASTANTES ALUNOS PARTICIPARAM DA REUNIÃO.
POUCO / MUITO:
POUCAS PESSOAS TINHAM MUITOS MOTIVOS.
BARATO:
ERAM MERCADORIAS BARATAS.
LONGE:
ANDAVAM POR LONGES TERRAS.
CHUVA É NECESSÁRIO.
A ÁGUA É BOA.
A CHUVA É NECESSÁRIA.
CONCORDÂNCIA IDEOLÓGICA:
a. Era uma arvore cujas folhas e frutos bem diziam de sua utilidade.
b. Vinha com bolsos e mãos cheios de dinheiro.
c. Ela sempre anda meia assustada.
d. Envio-lhe anexa a declaração de bens.
e. Elas próprias assim o queriam.
“ Com o dinheiro que ganhou na loteria, ela comprou uma fazenda e um carro
caros.”
CONCORDÂNCIA VERBAL
I sujeito simples:
A) regra geral:
Divulgaram-se os planos.
Os planos foram divulgados.
C) a maior parte de, grande número de, uma porção de, + nome no plural:
A maioria dos pássaros fugiu/fugiram do viveiro.
E) pronomes de tratamento
Vossa excelência enganou seus eleitores.
Vossa excelência enganastes seus eleitores.
a) Verbo haver:
b) Verbo fazer:
Já faz muitos anos eu não se fabrica essa peça.
Amanhã fará dez anos que me casei.
16. "A Polícia Federal investiga os suspeitos de terem ajudado na fuga para o Paraguai e
a Argentina. A polícia desses países não puderam prendê-los porque o governo brasileiro não
fez o pedido formal de captura."
(Adaptado de "O Estado de São Paulo", 22/08/93)
(I) E à cabeceira da mesa grande a aniversariante que fazia hoje oitenta e nove
anos.
(II) Fazia um ano que o filho de Olaria não aparecia nas festas familiares.
Embora o verbo FAZER tenha sido flexionado na 3ª pessoa do singular nos dois
períodos acima, a concordância se deu em cada um dos casos por razões distintas.
Identifique-as.
c)Faça uma hipótese para explicar, em cada frase, o que poderia ter levado o
redator a cometer o erro.
20. Nas frases a seguir, a concordância verbal está de acordo com a norma
culta. Leia-as, observando o verbo em destaque.
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de Confirmação de leitura. Caso não
seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de recebimento.
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico
tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceito como documento original, é necessário
existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.
(do Manual de Redação da Presidência da República, edição 2002)
Atividades de Intertextualidade
Jorge Vercilo Jota Quest Banda Fatale
“Fênix”
“O Vento” “Lembranças”
Composição: Flávio
Venturini / Jorge Vercilo
Voe por todo mar, e No silêncio das cinco
Eu! Prisioneiro meu,
volte aqui... ele acorda e tudo parece já tão
Descobri no brêu
Voe por todo mar, e volte aqui... distante,
Uma constelação...
Pro meu peito. A tristeza de ter que deixar tudo
Céus! Conheci os céus pelos
Se você foi, vou te esperar aquilo que viveu pra trás,
olhos seus
Com pensamento que só fica em Lembranças...
Véu de contemplação...
você Com o sonho na estrada, o corpo
Deus! Condenado eu fui a forjar
Aquele dia, um algo mais cansado o tempo parece parar,
o amor no aço do rancor E a
Algo que eu não poderia prever. E uma névoa seguindo seus
transpor as leis mesquinhas dos
Você passou perto de mim passos, faz parecer sempre o
mortais...
Sem que eu pudesse entender mesmo lugar,
Vou! Entre a redenção e o
Levou os meus sentidos todos Vai meu irmão! Não deixe o
esplendor de por você viver...
pra você destino pra trás!
Sim! quis sair de mim e esquecer
Mudou a minha vida e mais Não vá... Dizer que seu sonho
quem sou e respirar por ti e
Pedi ao vento pra trazer você termine aqui,
assim transpor as leis
aqui O tempo vai te mostrar, um novo
mesquinhas dos mortais...
Morando nos meus sonhos e na caminho pra te guiar.
Agoniza virgem Fênix o minha memória Seja lá quem escreva os
amor entre cinzas, arco- íris, Pedi ao vento pra trazer você pra caminhos, deixa o final pra que
esplendor por viver às juras de mim você o faça.
satisfazer o ego mortal... Vento traz você de novo Não se prenda ao presente viva o
Vento faz do meu mundo novo futuro e não olhe pra trás.
Coisa pequenina
E voe por todo o mar e volte Lembranças...
Centelha divina Renasceu das
aqui... Não vá... Dizer que seu sonho
cinzas Onde foi ruína Pássaro
E voe por todo mar, e volte termine aqui,
ferido Hoje é paraíso...
aqui... O tempo vai te mostrar, um novo
Luz da minha vida Pedra de
Pro meu peito..... caminho pra te guiar.
alquimia Tudo o que eu queria
Vai! Buscar um pouco mais!
Renascer das cinzas...
Do que a vida trás!
E eu! Quando o frio
Esperar é a fraqueza de todos
vem Nos aquecer o coração
mortais!
Quando a noite faz nascer A luz
Que deixam de viver por não
da escuridão E a dor revela a
acreditar....!
mais Esplêndida emoção... O
Uooou...Dai!! Ao sol um novo
amor!
lar!
Ao céu um novo mar! À vida a
alegria de não se entregar!
Que um dia você vai, sem medo
acordar...
Em um mundo onde a estrela é
você!
Chico Buarque Victor e Léo Novo Tom
Solar Encantado
No terraço de 128m2 , a família torna sol, recebe amigos para festas e curte a vista dos Jardins,
em São Paulo. Os espaços generosos deste apartamento dos anos 50 recebem luz e brisa constantes graças
às grandes janelas.
Os aromas desse apartamento de 445m2 denunciam que ele vive os primeiros dias: o ar recende
a pintura fresca. Basta apurar o olfato para também descobrir a predileção do dono da casa por charutos,
lírios e velas, espalhados pelos ambientes sociais. Sobre o fundo branco do piso e dos sofás, surgem os
toques de cores vivas nas paredes e nos objetos. “Percebi que a personalidade do meu cliente é forte. Não
tinha nada a ver usar tons suaves”, diz Nessa César, a profissional escolhida para fazer a decoração.
Quando o dia está bonito, sair para a varanda é expor-se a um banho de sol, pois o piso claro
reflete a luz. O espaço resgata um pedaço do Mediterrâneo, com móveis brancos e paredes azuis. “Parece
a Grécia”, diz a filha do proprietário. Ele, um publicitário carioca que adora sol e festa, acredita que a
alma do apartamento está ali.
MEDEIROS, Edson G. & PATRÍCIO, Patrícia. A alma do
apartamento mora na varanda. In: Casa Cláudia, São Paulo, Editora
Abril, n 4, ano 23. abril/99, p.69-70.
Saudosa Maloca
22. Os três textos apresentados focalizam o tema casa ou habitação, mas o fazem
sob diferentes perspectivas econômicas, sociais, temporais e afetivas. Releia-os com atenção e a
seguir,
a) Indique a palavra que, em cada texto, melhor caracteriza o tipo de habitação
focalizada;
b) Tomando por base a resposta anterior e os elementos contextuais, relacione o tipo de
habitação à classe social a que pertencem ou pertenciam os respectivos moradores.
23. A letra de Saudosa Maloca pode ser considerada como realização de uma
“linguagem artística” do poeta, estabelecida com base na sobreposição e elementos do uso
popular ao uso culto. Uma destas sobreposições é o emprego do pronome oblíquo de terceira
pessoa “se” em lugar de “nos”, diferentemente do que prescreve a norma culta (o poeta
emprega se conformemos em vez de nos conformamos; se alembrá em vez de nos lembrar).
Considerando este comentário,
a) descreva e exemplifique o que ocorre, na linguagem artística do compositor, com o
_r final e com o -lh medial das palavras, em relação ao uso oral culto;
Massa!
“Pô, Erundina, massa! Agora que o maneiro Cazuza virou nome num pedaço aqui na
Sampa, quem sabe tu te anima e acha aí um point pra botá o nome de Magdalena Tagliaferro,
Cláudio Santoro, Jaques Klein, Edoardo de Guarnieri, Guiomar Novaes, João de Souza Lima,
Armando Belardi e Radamés Gnatalli. Esses caras não foi cruner de banda a la 'Trogloditas do
Sucesso', mas se a tua moçada não manjar quem eles foi, dá um look aí na enciclopédia
Britânica ou no Groves Internacional e tu vai sacá que o astral do século 20 musical deve muito
a eles.”
a) Que grupo social pode ser identificado por este estilo? Transcreva as marcas
lingüísticas características desse grupo presentes no texto.
LITERALMENTE
Desde a divulgação da pesquisa Data-Folha mostrando que 79% não sabem que
Fernando Henrique é o novo ministro da Fazenda, seus adversários no Congresso
criaram um novo apelido para ele: "Ilustre desconhecido."
("Folha de S. Paulo", 31.05.93 )
28- Na fala da mulher, substituindo "é mais barato" por "é preferível" e
adequando a frase à norma culta, obtém-se:
a) É preferível comprar sapato toda semana a abastecer o carro.
b) É preferível comprar sapato toda semana do que abastecer o carro.
c) É preferível comprar sapato toda semana que abastecer o carro.
d) É preferível comprar sapato toda semana de que abastecer o carro.
e) É preferível comprar sapato toda semana ante a abastecer o carro.
AUTO-ESTIMA "Fiz a cirurgia com 16 anos. Não fiz pelas outras pessoas, fiz
para me olhar no espelho e me sentir bem (...) Eu sinto como se o meu corpo tivesse
absorvido o silicone, como se o peito fosse meu mesmo. E é: meu pai pagou e ele é
meu." C. S., 17, sobre cirurgia plástica que fez nos seios, ontem na Folha.
("Folha de S. Paulo", 03.08.2004.)
31- Refletindo sobre o emprego dos pronomes possessivos em português,
responda:
a) Como, no texto, pode ser definido o sentido de posse presente na expressão
"como se o peito fosse meu mesmo"?
b) E como pode ser definido o sentido de posse na expressão "E é: meu pai
pagou e ele é meu"?
32. Observe o pronome de tratamento usado por Mafalda para dirigir-se a Manolito.
Imagine o diálogo que antecedeu àquele registrado nos quadrinhos e analise os possíveis
enunciados da professora se empregasse, de acordo com a norma culta, o mesmo pronome
de tratamento que Mafalda usa para falar com Manolito.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas I e II.
e) apenas II e III.
33. Tendo em vista a charge de Fausto, considere as seguintes afirmativas:
O ofício está para a empresa pública como a carta comercial e o memorando estão
para a empresa privada. É, portanto, um instrumento de Relações Públicas, como a carta
comercial.
Beltrão afirma que as entidades civis, comerciais e religiosas não expedem ofício.
Parece-nos que ele está considerando a possibilidade dessas instituições terem que se dirigir ao
serviço público; pois, se isso ocorrer, necessariamente terão que elaborar uma correspondência
chamada ofício.
Para Enéas de Barros, “embora ofício, em geral, seja quase sempre exclusivo da
correspondência emitida pelos órgãos públicos estatais (ministérios, departamentos, serviços,
autarquias, prefeituras), muitas empresas privadas se têm valido desse documento,
principalmente em suas relações com alqueles órgãos, subordinando-se, também, à forma
estabelecida oficialmente para tal espécie de correspondência.”
- Senhor Senador.
- Senhor Juiz.
- Senhor Ministro.
- Senhor Governador.
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Ministro da Justiça
70.064 - Brasília/DF
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Senador Federal
70.160 - Brasília/DF
- Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10ª Vara Civil
Rua X, nº 14
Outra alteração que eliminou parte do formalismo do ofício foi a exclusão do uso do
tratamento DD. ( digníssimo) e M.D. (mui digníssimo) às autoridades, curiosamente sob a
alegação de que a dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público, sendo
desnecessária sua repetida evocação.
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Brasília/DF
Excelentíssimo Senhor
Fulano de Tal
Brasília/DF
Ao Senhor
Fulano de Tal
Cargo
Guararapes/SP
Em vez de:
Ilmo. Sr.
Fulano de Tal
Cargo
São Paulo/SP
São públicos dessa comunicação dirigida escrita o interno, externo e misto para a
empresa pública. Para a empresa privada, somente o público externo é atingido com este tipo de
comunicação.
Modelo
Of. nº 15/96
Senhor Prefeito
Atenciosamente
Diretoria Geral
(assinatura)
Excelentíssimo Senhor
Proposta de redação
Redija ofício dirigido ao Prefeito de sua cidade, convidando-o para inaguração das
novas dependências de sua empresa
Requerimento
Antigamente ele era feito em papel almaço (com ou sem pauta), sua redação era
uma iniciativa do requerente, por isso o cidadão semiletrado pagava uma taxa a um escritório
para redigi-lo. Hoje, com o programa de desburocratização, as repartições fornecem modelos e
até formulários a serem preenchidos.
Modelo 1:
(10 espaços)
Indústria ABC, localizada na rua Acácia nº 500, Bairro São João, nesta cidade,
inscrita no C.G.C. 48.784.943/0001-08 e Inscrição Estadual nº 244.152.262, vem requerer a
V.Exa. a cessão do Centro Esportivo do Jardim Santo Antônio para a realização do 1º
Campeonato Esportivo Interno de seus funcionários, nos dias 16 e 17 de março próximo, das 8
às 18 horas, em virtude de não possuir espaço físico adequado.
(3 espaços)
Nestes termos,
pede deferimento.*
(3 espaços)
(3 espaços)
Assinatura
Modelo 2
(10 espaços)
Nós, abaixo-assinados, moradores do Conjunto Habitacional Hilda Mandarino,
vimos requerer de V.Exa. o asfaltamento das ruas do conjunto habitacional com urgência, pois
em dias secos a poeira invade as casas, prejudicando a saúde das pessoas, e em dias chuvosos,
suas vias públicas ficam intransitáveis, até para os ônibus da TUA.
(2 espaços)
Nestes termos,
pedimos deferimento.*
(2 espaços)
Assinatura:
Endereço:
Assinatura:
Endereço:
(sucessivamente)
Proposta de redação